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À GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA


A.´.R.´.L.´.S.´. FRATERNIDADE BAIANA Nº 168

TRABALHO DA PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM DO


RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO.

APRENDIZ: GEORGE DANNUZ REAL MOTA

PÚBLICA
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A.´.R.´.L.´.S.´. FRATERNIDADE BAIANA Nº 168

Venerável Mestre: Valdivino Vitorino

1º vigilante: Maguino

Aprendiz: George Dannuz Real Mota

TRABALHO DA PRIMEIRA INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM DO RITO ESCOCÊS ANTIGO


E ACEITO.

A iniciação é um momento único que fica marcado na vida de todo Maç.´., onde se abre um
caminho para se desbastar a P.´. B.´.. Antes da iniciação o meu sentimento foi de ansiedade pelas
tarefas ali a ser submetido, por outro lado senti segurança nas palavras do meu padrinho e M.´.M.
´. Remo, que me guiou com transmissão de segurança. Foi um momento de grande reflexão,
relembrando de tudo que vivi até ali, sentindo o presente e ao mesmo tempo pensando como ser
um homem melhor no futuro. Ao final da iniciação me senti extremamente acolhido pelos IIr.´. ali
presentes, como se ali fizesse parte dessa irmandade a bastante tempo, foi um sentimento
inexplicável.

Na segunda reunião, fui agraciado pela explicação sobre os objetos contidos no T.´., onde o
Ir.´. Esperto Moacir, detalhou com entusiasmo os objetos ali presentes, tudo é representativo e
possui um significado, nada contido no T.´. é por acaso.

No decorrer deste trabalho, serão descritos os detalhes da Primeira Instrução de Aprendiz,


que é a base o para desenvolvimento como Maç.´., através das alegorias Régua de 24 PP.´., Maço
e Cinzel, o Maç.´. deve aparar as arestas da P.´. B.´. visando a tornar um objeto perfeito, esculpido
e polido.

FRATERNIDADE BAIANA Nº 168


Rua Rio Itapicuru, nº 17, Bairro de Monte Serrat – Salvador/BA – CEP 40425-080.

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 Régua de 24 PP.´.

A palavra régua é de origem francesa (règle) e significa “lei ou regra”, que remete a ideia do traço
reto e da medida (REIS, 2008), consiste no mais fundamental e transcendental de todos os
instrumentos de trabalho do Ap.´. M.´. visto que a sua aplicação é premissa para uso de qualquer
outro instrumento. A régua era utilizada pelos Maçons operativos para medir e delinear os
trabalhos, medindo também o tempo e esforço a despender (Ritual de Aprendiz,2019), nos
tempos modernos a régua de 24 PP.´. (figura 1) pode representar as 24 horas do dia, onde se deve
planejar as atividades diárias sempre buscando o equilíbrio entre o corpo, mente e espírito.

Figura 1-Régua de 24 PP.´.

 Maço

O Maço (figura 2) é uma ferramenta na forma de um paralelepípedo, de madeira ou ferro, munido


de cabo, como martelo, para bater em escopro, goiva, formão ou ferramenta similar para
trabalhos de entalhe em madeira ou pedra, foi o primeiro instrumento imaginado pelo homem
primitivo para mover a matéria de um lugar para o outro no plano material (GOMG, 2004),
inaugurando a era das ferramentas. Como instrumento de força, representando poder e
simbolizando na maçonaria todas as forças físicas, morais, mentais e espirituais.

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Figura 2-Maço

 Cinzel

O Cinzel (figura 3) é um instrumento manual que tem em uma das extremidades uma lâmina de
metal ou madeira resistente e muito aguçada em bisel, que é utilizada para entalhar, esculpir,
cortar ou gravar materiais duros. O Cinzel significa a capacidade de enxergar aquilo que é preciso
mudar, deve ser a autocrítica do Maç.´. que, apoiada pela força de vontade, fará com que consiga
o desbaste necessário de sua ‘pedra bruta’ (DANIEL, 2008). Pelo Cinzel se aprende que a educação
e a perseverança são precisas para se chegar à perfeição, que o material grosseiro só recebe fino
polimento, depois de repetidos esforços, onde de forma repetitiva se adquire o hábito da virtude
(Ritual de Aprendiz, 2019).

Figura 3-Cinzel

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CONCLUSÃO

Apesar das diferenças das ferramentas para desbastar a P.´. B.´., os três instrumentos de
trabalho do Apr.´. M.´. devem ser utilizados de forma conjunta e integrada, a régua para mensurar
e planejar a execução do trabalho, o Maço para executar a força e energia necessária e o Cinzel
para moldar a P.´.B.´., aparando os vícios, paixões e vaidades.

Esse trabalho de aperfeiçoamento à ser realizado com o uso da régua de 24 PP.´., o Maço e
o Cinzel, deve ser contínuo e nunca ser considerado como concluído.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ritual De Aprendiz. Salvador, Imprensa Oficial da Bahia. Editoração Carlos Henrique de Jesus.
2019.

DANIEL, Jorge Otavio. Desbastando a Pedra Bruta. Disponível em <https://www.maconaria.net>.


Acesso em 22/10/2022.

GOMG – Grande Oriente de Minas Gerais. Ritual e Instruções de Aprendiz-Maçon do Rito Escocês
Antigo e Aceito. 1ª edição. Belo Horizonte: Grande Oriente de Minas Gerais, 2004.

REIS, Álvaro Botelho. A Régua de 24 Polegadas. Disponível em <https://www.maconaria.net>.


Acesso em 07/08/2008.

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