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UNIVERSI TERRARUM ORBIS ARCHITECTONIS AD GLORIAM INGENTIS ORDO AB HAO

Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a


República Federativa do Brasil
Primeira Região Litúrgica do Paraná
C∴ C∴ KADOSH DR. ÁLVARO DE FIGUEIREDO II
82540-020, Vale de Curitiba, Rua Leopoldo Manzon Vaz, 107, Bairro Boa Vista
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MEU COMPROMISSO COMO MESTRE AD VITAM

GRAU 20
do R∴E∴A∴A∴

“Se não fosse as poeiras que ele ilumina, o raio de luz não seria visível”
André Vide.

José Alcemar Santos


Grau 20
UNIVERSI TERRARUM ORBIS ARCHITECTONIS AD GLORIAM INGENTIS ORDO AB HAO
Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a
República Federativa do Brasil
Primeira Região Litúrgica do Paraná
C∴ C∴ KADOSH DR. ÁLVARO DE FIGUEIREDO II
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MEU COMPROMISSO COMO MESTRE AD VITAM

Esperar que alguém faça algo por nós! Quantas vezes ficamos a esperar por aquilo que
podemos e devemos fazer em prol de nosso próprio crescimento e da coletividade onde
estamos inseridos. Muitas vezes cobramos atitudes de outros, atitudes que deveriam partir de
nós mesmos. Ficamos omissos! Por princípios fundamentados em um Juramento Solene e
Sagrado, o homem maçom, mais do que qualquer outro, tem que se envolver em diversas
questões de impacto na sociedade. Devemos estar conscientes de nossos deveres e
compromissados com o Progresso e a Evolução da Humanidade, buscando a reforma interior
e a responsabilidade solidária de nosso livre arbítrio, tão bem fortalecidos pela vivência plena
no Seio da Maçonaria.

Ao tornarmo-nos Maçons, juramos incondicional defesa de tudo aquilo que diz respeito à
vida, em todos os seus aspectos e sentidos. E, em face deste compromisso solene e sagrado
há muito o que fazer, sob vários pontos de vista, sejam eles social, político, cultural,
ambiental e, sobretudo, como já dissemos, sob o ponto de vista educacional. Por tudo isso, é
que cada maçom precisa estar atento às questões que afetam o bem-estar de sua coletividade,
agindo pró-ativamente ao lado daqueles que o cercam, na busca e consolidando as ações
necessárias à conquista do bem almejado e, a Sublime Ordem que um dia o acolheu como
Obreiro da Paz e Filho da Luz, nos chama a fazer.

Contudo, nobres irmãos iniciados na Arte Real, é necessário que tenhamos vontade,
posicionamentos, envolvimento, fé e, mais do que tudo, disposição, liderança e capacidade em
planejar, buscando a construção e a implementação de projetos voltados para o
desenvolvimento humano, em todas as suas relações, inclusive no que diz respeito à
participação no cenário político deste imenso e rico Brasil, tão marcado pela corrupção e
pelos desvios de ordem ética e moral.

Se na Maçonaria encontramos o ensinamento necessário para seguir nosso caminho para o


bem e se na Maçonaria encontramos a mais pura e propícia formação de nosso caráter, tanto
do ponto de vista social como individual e espiritual, já não é hora de perguntarmos se não é
chegada a hora de praticarmos uma educação baseada em nossos princípios maçônicos?
Imaginemos uma certa turma do ensino fundamental recitando que está a construir Templos à
Virtude? Magnífico!

Por que não adotarmos um comportamento condizente com aquilo que a Maçonaria ensina
nas lojas e espera de um Homem Iniciado? Ou seja, que tenhamos a iniciativa de mudarmos
para melhor o nosso ensino e consequentemente a sociedade a qual pertencemos. Oxalá que
cada um de nós, Maçons Livres e Aceitos, passamos a levar novas ideias e projetos para
dentro de nossas lojas e de lá, após melhor discutidas, levar às potências e em nome delas,
apresentar propostas fundamentadas em nossos ensinamentos ao seio da sociedade.

Quantos Maçons não são professores e quantas de nossas cunhadas não labutam no
Magistério? Para que serve os nossos aprendizados se não os propagamos? Temos em nossos
graus o seguinte texto: APRENDEI E ESINAI! Lindo! Quantos de nós praticamos? Irmãos, a
escolha é nossa, como nossa é a responsabilidade por aquilo que plantarmos e colhermos.
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No final do século XIX, a nossa realidade educacional é era gravíssima, igual ou pior que a
atual situação que vivemos atualmente. O Império deixou por completo abandono o ensino,
quer seja o primário, secundário ou profissional, uma situação lastimável. Nesta época, o
ensino obrigatório aos jovens era uma bandeira da Maçonaria e surgiu propostas para que
professores fossem Iniciados em Lojas Maçônicas coma finalidade deles influenciarem na
formação de seus alunos e principalmente àqueles que atuavam na instrução pública. Há
notícias que a Maçonaria, por volta de 1870, além de iniciar professores, chegou a criar
escolas próprias no intuito de que fosse os estudos tivessem a identificação pelo pensamento
Liberal e Cientifistas. O lema era “EDUCAR PARA LIBERTAR”.

Rui Barbosa Não foi destaque somente no mundo jurídico e político, mas também na área
EDUCACIONAL! Rui Barbosa foi iniciado na Maçonaria com apenas 20 anos de idade e
apresentou propostas elaboradas por ele que defendia a divisão do ensino tais como é hoje,
inclusive com os Liceus de Ofício. Sim, a Maçonaria nos finais dos Séculos XIX e Século XX
lutou por melhoria no ensino, pois se acreditava que o país, esse mesmo, o nosso Brasil, só se
tornaria grande através da Educação.

Posso estar sendo repetitivo. O homem maçom precisa perseverar sempre e, com sinceridade,
ética e disciplina, mostrar que seus sonhos podem e devem ser transformados em realidade.
Afinal, para que viemos? O desejo do Grande Arquiteto do Universo é que deixemos aqui as
nossas marcas e minha marca, Meu compromisso como Mestre Ad Vitam é apresentar uma
Maçonaria, não apenas praticante de filantropia, mas conhecida como desenvolvedora do
Ensino, da Educação brasileira, como “Escola do Conhecimento”.

Um Tríplice e Fraternal Abraço

REFERÊNCIAS
ACHIAMÉ, Fernando. Esquadro e Compasso em Vitória: álbum da Loja Maçônica União e
Progresso. Vitória: IHGES, 2010.
ASLAN, N. História Geral da Maçonaria: fastos da Maçonaria Brasileira. Londrina: A Trolha,
1997.
BAÇAN, L. P. O livro secreto da maçonaria. São Paulo: Universo dos Livros, 2008.
BARATA, Alexandre Mansur. Luzes e Sombras: a Ação da Maçonaria Brasileira (1870-
1910). Campinas: Ed. Unicamp, 1999.
CASTELLANI, J. A ação secreta da maçonaria na política mundial. São Paulo: Landmark,
2007
Ritual do Grau 20, Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da
Maçonaria

Autorização:

Autorizo a publicação e distribuição deste trabalho.


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Identificação:
Vale de Curitiba, quinta-feira, 27 de junho de 2019 do Anno Domini e 5778 Anno
Mundi.

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Jose Alcemar Santos
81486

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