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I CONGRESSO

PAULISTA DO REAA
- Attila de Mello Cheirff IV -
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Em mais uma iniciativa Está foi a diretriz prin- com a chancela definitiva
de vanguarda da Excelsa cipal determinada pelo dada pelo Poderoso Irmão
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Loja de Perfeição Attila de Poderoso Irmão Rogério Rogério Campos: Irmão


Mello Cheriff IV, capitane- Campos, Presidente da Kennyo Ismail GLMDF (DF),
ada pelo seu presidente, Excelsa Loja de Perfeição Irmão Olinto Silveira GLSC
Poderoso Irmão Rogério Attila de Mello Cheriff IV. (SC) e João Guilherme da
Campos, 33º, no dia 29 de Para tanto, o primeiro Cruz Ribeiro GLMERJ (RJ),
Outubro de 2022 tivemos o movimento foi uma criterio- todos conhecedores pro-
Primeiro Congresso Paulista sa seleção de nomes técni- fundos do REAA e autores
do REAA. cos aptos a tal empreitada, de obras consagradas.
O objetivo do evento
era a profusão de conheci-
mentos técnicos, históricos
e científicos sobre o Rito
Escocês Antigo e Aceito –
REAA, distanciado do senso
comum e da ausência de
rigor acadêmico, portanto
tudo dentro da excelência
da verdade.
O segundo ato foi a Sereníssimo Grão Mestre da 33º, Soberano Comendador
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escolha do local mais ade- GLESP. Antes do início dos do Supremo Conselho –
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quado e representativo das trabalhos foi lido comuni- SC33. Antes do início dos
intenções desse Congresso. cado do Sereníssimo para- trabalhos, também foi lida
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A escolha natural recaiu benizando a iniciativa e a missiva do Soberano


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sobre o auditório do Palácio desejando a todos exce- Comendador, também


Francisco Rorato, sede da lente trabalho. parabenizando a iniciativa,
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GLESP, prédio onde se dão Por fim, tivemos tam- desejando ótimo aprovei-
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os trabalhos da Excelsa bém indispensável apoio tamento e manifestou seu


Loja de Perfeição Attila de do Supremo Conselho desejo de estar presente
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Mello Cheriff IV, e contamos do Grau 33 da República nas próximas edições, que,
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com o apoio incondicional Federativa do Brasil, na por sinal, seria uma honraria
do Poderoso Irmão Jorge figura do Poderoso Irmão inesquecível para os obrei-
Anysio Haddad, 33º, atual Jorge Luiz de Andrade Lins, ros paulistas!

Confira como foi o 1º Congresso Paulista do Rito Escocês Antigo e Aceito


Mensagem do
Soberano Grande Comendador
Meus Queridos Irmãos!

Gostaria de parabenizar Tenho certeza de que Transmita o meu sincero


os valorosos Irmãos per- será um enorme suces- e fraternal abraço a todos
tencentes ao quadro de so” Não bastasse, por os valorosos Irmãos desta
Obreiros da Excelsa Loja si só, ser uma brilhan- Excelsa Loja de Perfeição,
pela nobilíssima empreita-
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de Perfeição Attila Mello te iniciativa, soma-se


Cheriff IV, do Vale de São a isso ao alto padrão da, extensivo aos nobres
Paulo, na pessoa do seu dos palestrantes convi- palestrantes e a todos os
nossos Irmãos que se fize-
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Presidente, o Poderoso dados, além dos temas


Irmão Rogério Campos, brilhantemente escolhi- rem presentes!
33º, pela feliz inciativa de dos. Tudo isso, não nos
promover o I Congresso deixa a menor dúvida Que o Senhor dos
Paulista do Rito Escocês que será um evento Mundos abençoe e
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Antigo e Aceito. memorável e de gran- guarde a todos nós!


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É motivo de grande de aprendizado.


orgulho para o Supremo Fraternalmente,
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Conselho e, em particular, Lamentavelmente,


para mim, observar ações devido a vasta agen- Jorge Luiz de Andrade Lins, 33º
altruísticas como essa, que da de compromissos Soberano Grande Comendador
visam difundir e estimular do Supremo Conselho,
o estudo de nossos ensi- estarei impossibilita-
namentos, conscientizan- do de me fazer pre-
do os Irmãos quanto à sente na primeira edi-
importância de seu apri- ção desse Congresso.
moramento moral e espi- No entanto, envidarei
ritual, através dos excelsos todos os esforços para
Arcanos do Rito mais prati- poder prestigiar as edi-
cado no Brasil. ções vindouras.
Mensagem do
Grãos-Mestre da GLESP

Apresento minhas sin- Como sabido, afirmam te, aprimorando dia-a-dia o


ceras escusas, por não ser o “Rito Escocês Antigo e nosso conhecimento acer-
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estar presente pessoal- Aceito” um dos rituais mais ca de tudo que diz respeito
mente nesse maravilhoso I praticados pelo mundo, ao Rito Escocês Antigo e
Congresso Paulista do RITO curiosamente, dentre Aceito. É dessa forma que
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ESCOCÊS E ACEITO, razão todos, o de origem mais demonstro minha gratidão


de compromissos inadiá- controversa, ainda por- e felicitações da Grande
veis adredemente assumi- que foi iniciado por irmãos Loja Maçônica do Estado
dos fora da cidade. Irlandeses e Escocês, mas de São Paulo.
É imensa honra ter a foi criado na França.
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oportunidade de transmi- O eterno embate entre Que o G.. . A.. . D.. . U.. .
a todos ilumine e guarde.
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tir-lhes esta minha singela os Modernos e os Antigos


mensagem, nesse even- também cria indagações
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to que, pela experiência de altíssimo nível. Mas isso Fraternalmente,


dos seus organizadores e não nos separa. Ao con-
dos Irmãos participantes, trário, nos une ainda mais. Jorge Anysio Haddad
me faz ser capaz de sentir A Maçonaria é como um Grão-Mestre da GLESP
daqui a egrégora fraternal coração que contendo
formada e o brilho que vários compartimentos,
dele emana, demonstran- irriga com fraternidade o
do o quão unidos estão os corpo da sociedade.
nossos corações em torno Assim caminharemos jun-
do bem maior que cha- tos, nesse e nos próximos
mamos com muito frater- eventos nos quais pretendo
nal da Maçonaria. estar presente pessoalmen-
A Gênese
do Rito Escocês
Antigo e Aceito
Buscamos Com a queda do império romano, em 493, as
obras de Grécia e Roma sobreviveram nos mosteiros
conhecer melhor cristãos, pelo trabalho dos monges copistas que pre-
o nascimento servaram as artes e ofícios do Collegia Fabrorum, ofe-
recendo refúgio e privilégios aos poucos construtores
do REAA, que e artistas remanescentes para que trabalhassem em
teve origem nas suas obras sob as ordens dos monges construtores,
que mantiveram estes conhecimentos e passaram a
associações de ensiná-los. Mais tarde, com a unificação da Europa,
construtores empreendida por Carlos Magno, a sociedade orga-
nizou-se no feudalismo e, vagando pelas aldeias e
medievais, vilas, os Companheiros construtores, homens livres,
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nossos Irmãos conhecedores dos materiais e exercitados no seu


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operativos, por uso, formaram pequenos grupos itinerantes.


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sua vez herdeiros A Maçonaria operativa nascera e, a partir do ano


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dos romanos. 1000, cobriu o mundo com “o manto branco das


catedrais”. Em 1598, William Shaw, mestre de obras
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Sim, o ofício de do rei da Escócia, redige e sanciona seus Estatutos,


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construtor está exigindo o registro em ata do trabalho das Lojas, o


que ensejou o nascimento da Maçonaria especu-
entre os primeiros lativa, pela admissão de profissionais liberais e da
e mais antigos nobreza em seus quadros. Assim, em 1717, surge a
da humanidade. Grande Loja de Londres e Westminster.

Na Roma antiga
havia o Collegia
Fabrorum, fundado
em 500 a.C.,
que durante as
conquistas romanas
deixou um
magnífico legado
de construções por
toda Europa.
Os erros da dinastia donde em 1767 enviou Henry Franken a Albany, para
Stuart levam-na a perder divulgá-lo nos Estados Unidos. O Sistema espalhou-se
o trono e a exilar-se em rapidamente.
França, donde conspira-
va para retornar ao poder. Enfim, em 1801, em Charleston, onze maçons
Enquanto isso, colabo- fundam o primeiro Supremo Conselho do Grau
raram de forma decisiva 33, acrescentando oito graus à escala de Morin,
para a disseminação da pela provável influência do Conde de Grasse-Tilly.
Maçonaria. A publicação Este, em seguida, funda os Supremos Conselhos de
do discurso do Cavaleiro França, Itália, Espanha e Países Baixos.
Ramsay, em 1736, incen-
deia a imaginação dos
redatores de graus, que
proliferam febrilmente.

Logo depois, é fundado


em Paris o Conselho dos
Imperadores do Oriente
e do Ocidente e Etienne
Morin, selecionando os
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graus mais populares


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daquela grande floração,


faz sua síntese no Sistema
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do Real Segredo, com Olinto Silveira, 33º. Graduado em Administração, Mestre em


N

25 graus, levando-o para Administração Pública pela FGV. Mestre Instalado. Palestrante e
Kingstone, na Jamaica,
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Integrante da Comissão de Revisão de Rituais do REAA da GLESC.


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você conhece a maior


associação de
motociclistas maçons
do mundo?
acesse:
www.widowssonssp.com.br
Academia dos Altos Graus
- Educação Maçônica no REAA -
Os altos graus do Rito ritório/jurisdição, coexistin- Pike; o da Jurisdição Norte
Escocês Antigo e Aceito do e reconhecendo um ao se orgulha exatamente do
– REAA são administrados outro. O da Jurisdição Sul contrário: de seus graus
por um Supremo Conselho, é o primeiro do mundo e o terem sido preservados,
podendo haver apenas maior, abrangendo 35 esta- não tendo sofrido as modifi-
um Supremo Conselho do dos dos EUA, enquanto o cações implementadas por
REAA reconhecido inter- da Jurisdição Norte abran- Pike e aquelas consequen-
nacionalmente por país, ge os outros 15, que ficam tes dessas. E, apesar de
com exceção dos Estados ao leste do Rio Mississipi e eternamente condenado
s

Unidos, que se conven- ao norte do Rio Ohio (daí a ser menor que o “irmão
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cionou, desde as primei- sua delimitação e nomen- mais velho”, o Supremo


ras conferências mundiais clatura). Conselho do Norte também
a

de Supremos Conselhos, o Enquanto o Supremo se orgulha de ter em sua


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reconhecimento de seus Conselho da Jurisdição Sul jurisdição importantes esta-


dois Supremos Conselhos, tanto se orgulha do mais dos maçônicos, como New
g

Jurisdição Sul e Norte, já célebre membro e dirigen- York, Pensilvânia, Indiana,


que não competem em ter- te em sua história, Albert Illinois e Massachusetts.
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l t o
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Recentemente, um graus 04 ao 32 do REAA, dêmico, com não menos
novo Soberano Grande versão da Jurisdição Norte. do que 2.500 palavras,
Comendador (presiden- No primeiro nível, o con- sobre tema de sua esco-
te), o Irmão David Glattly, teúdo simbólico e filosófico lha, desde que relaciona-
assumiu a gestão do desses 29 graus é apro- do com o REAA. Os tra-
Supremo Conselho da fundado e o aluno preci- balhos aprovados serão
Jurisdição Norte e tem sa alcançar média ao res- publicados em um anuá-
implementado uma série ponder uma série de ques- rio do Supremo Conselho
s

de inovações que têm tões de múltipla escolha. (algo similar ao Heredom,


r a u

agradado seus membros. Pode-se repetir o teste até do Supremo Conselho


Desde um novo website, passar, mas as questões da Jurisdição Sul) ou na
oferecendo uma série de são randomizadas, ou seja, revista do Supremo, a
recursos e uma área de não serão as mesmas. “Nothern Light” (similar à
acesso restrito a mem- No segundo nível, com “Pumbline”, também da
g

bros, informatizando mui- orientação de membros Jurisdição Sul).


tos processos e permitin- de um conselho consulti- Que a maçonaria bra-
do facilidade no acesso a vo, o aluno deverá esco- sileira possa se motivar
s

informações; até um novo lher 09 graus dentre o 4º e ainda mais nesse sentido,
l t o

programa educacional o 32º para se aprofundar com mais esse exemplo


maçônico: a Academia e escrever ensaios teóri- vindo de nossos irmãos
dos Altos Graus. cos sobre cada um dos do Norte (e nesse caso,
Composto por três níveis, escolhidos. da Jurisdição Norte da
a

o programa online, restrito Então, no terceiro e últi- América do Norte).


aos membros investidos no mo nível, o aluno desen-
grau 32, foca na aprendi- volve, com o apoio de um
zagem do conteúdo dos orientador, um artigo aca-

Kennyo Ismail, Professor Universitário, Graduado em


Administração pela UNB, Mestrado Acadêmico em
Administração pela FGV. Escritor de diversas obras maçônicas.
Os Pães Propiciais
Existem vários significados dos Pães Propiciais. Cada Pão da
Proposição simbolizava uma tribo de Israel isso é um ponto de visão.
O fato de os Pães da Proposição terem de ficar constantemente
perante o Senhor no Tabernáculo, provavelmente indicava a constante
dependência dos israelitas da presença vivificante de Deus.

“Enquanto comiam,
Jesus tomou o pão e,
abençoando-o, o partiu
m

e o deu aos discípulos,


i

dizendo: Tomai, comei; isto


n

é o meu corpo” (Mt, 26:26).


Embora seja a Ceia uma
p a

ordenança para manter a


união e comunhão do povo
de Deus, também nos fala
a

de alimento espiritual! É por


h

esta razão que Jesus no


Evangelho de João afirma
que a sua carne é "comida"
m

O que os Pães da Proposição podem sig- e seu sangue é "bebida".


e

nificar para nós, povo de Deus do Novo


Testamento? No Velho Testamento talvez fosse
h

um reconhecimento agradecido de que o


l e

pão cotidiano das doze tribos vinha de Deus.


Como "pão da vida", Jesus
No Novo Testamento, os Pães Propiciais nos
é o nosso suprimento diário,
lembram Jesus dizendo:
o nosso tudo! Dependemos
dele para todas as nossas
"Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida;
necessidades, sejam elas físi-
aquele que vem a mim, de modo algum terá
cas ou espirituais. É a ele que
fome, e quem crê em mim jamais terá sede
nos recorremos, é nele que
(Jó, 6:35).
nos saciamos, matamos a
nossa fome! Ele é o Pão vivo
Os Pães Propiciais eram feitos sem fermento,
que desceu do céu para nos
o que os preservavam da deterioração rápida.
dar Sua vida, vida em nós
Não é por acaso que o Senhor ao instituir a sua
(João 6:51, 53). Esta vida é
Ceia, coloca como um dos elementos, o pão,
produzida em nós, primeira-
que simboliza o Seu corpo que foi partido na
mente, pelo Espírito que dá
cruz, e que deve ser ingerido por todos aque-
vida (João 6:63) e depois
les que foram regenerados pela sua graça.
pela palavra de vida eterna.
A partilha dos Pães Propiciais nas nos-
sas sessões, não representa simplesmen-
e h e m

te o sustento recebido ali, mas também


devido à interação amorosa que ocorre Irmão Luiz Carlos
Bedami Junior,
com a família e amigos enquanto uma
4°. Obreiro da Excelsa
refeição é compartilhada. Loja de Perfeição Attila
Nossa própria experiência de compar- de Mello Cheriff IV.
tilhar uma refeição nos permite apreciar
l

melhor o simbolismo da mesa dos pães


no tabernáculo.
A Arca e a Influência Egípcia Religiosa
na Maçonaria
s a
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Parte dos graus que bíblica para a construção do primeiro Templo de


e

compõem a Loja de Jerusalém, o Templo de Salomão.


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Perfeição pertence à clas- Os textos maçônicos abordam a direção da cons-


se também denominada trução do Templo ao artífice fenício Hiran Abiff
Graus israelitas, bíblicos, (Senhor Hiran), cujo personagem, segundo a lenda,
a

judaicos, salomônicos, teria sido enviado pelo rei de Tiro (Hiran), ao rei
porque estão baseados
i

hebreu Salomão. Fenícios e hebreus eram descen-


na Bíblia. Por isso, estão dentes de “Sem”, primogênito de Noé, de cujo nome
c

recheados de passagens, vem a denominação semita (de “Sem”, semita).


p

lendas, símbolos, extraí- Segundo Jorge Adoum, “Grau de Mestre Maçom


dos do Livro Sagrado, par- e seus Mistérios”, sete anos durou a construção do
í

ticularmente da Torá ou Templo, porque o resultado da genuína e Verdadeira


g

do Pentateuco que for- Iniciação se obtém depois de sete anos, necessários


mam os cinco primeiros
E

à purificação do homem.
livros da Bíblia, Gênese,
Êxodo, Levítico, Números
e Deuteronômio.
A prática do rito, assim
como suas instruções,
alude também à sequ-
ência histórica do povo
hebreu e sua influência
egípcia, adquirida nos
longos anos de escravi-
dão, diretamente relacio-
nada a partir da citação
Diante de tanta referência bíblica e costumes reli-
giosos incrustados em nossos rituais, não caberia entra-
Cabe ainda aqui
nhar a presença do Candelabro Místico (candelabro
uma observação à de Sete Velas), da Arca da Aliança em nossas Lojas,
influência religiosa mais precisamente no Oriente.
católica em nossos
ritos, herdada da O“Sanctum Sanctorum”, que de acordo a Lenda, à
maçonaria francesa, morte de Hiran estava ainda inacabado. Nicola Aslan,
Rito de Perfeição, discorre ainda da grande analogia entre o Candelabro
onde é possível e a Arca da Aliança, sendo ele mais uma testemunha
s a

observar algumas da aliança mística existente entre a criatura e o


características criador, entre o homem o e Princípio da Vida.
comuns, típicas das
i o

Igrejas: a “sala de
reuniões da Loja,
g

denominada Templo
i

e a necessidade
l

de uma cerimônia
e

específica para
R

sagrá-lo; a planta
do Templo, cujo
a

formato parede
i

do Oriente até
c

pouco tempo era


p

arredondado; o
piso do Oriente
í

mais elevado que


g

o ocidente e uma
E

“balaustrada” para
separa-los; a luz
votiva acesa em
nossas reuniões;
e ainda, a bolsa
de coleta de
metais com fins de
solidariedade”.
Para os egípcios, o “ovo
cósmico” era o caos ini-
cial, de onde o deus Toth
havia tirado o sol, princí-
pio criador de toda maté-
s a

ria existente no universo.


Neste simbolismo, o fato
de a Loja guardar a Arca
o

da Aliança, representa
também o Tabernáculo,
i

onde e situa o altar do


g

“Santo dos Santos”.


i

Na tradição hebraica,
e l

esse era o local onde ori-


ginalmente de deposita-
Explica ainda Aldo Lavagnini (Magister): “por esta
vam as Tábuas da Lei, (o
razão, a Arca da Aliança há de ser iluminada pelo can-
R

Decálogo), aliança feita


delabro de sete luzes, que são ao mesmo tempo os sete
entre o povo de Israel
Elohim ou Criadores (manifestados nos sete raios, as sete
e Deus, já que para os
a

Forças Planetárias e nos sete Anjos que se sentam diante


hebreus, saber o conte-
do Trono de Deus), as sete virtudes, as sete Artes, e os
údo da Arca da Aliança
i

sete dons do Espírito Santo: sabedoria, inteligência, con-


significava estar de posse
c

selho, juízo, fortaleza, ciência e temor a Deus (compreen-


do segredo dos segredos.
são da Lei). Na Maçonaria a Arca da Aliança representa
p

o “ovo cósmico” ou a “matriz universal”, que encerra dos


í

germes da “nômada”.
g

A simples referência a estes termos já demonstra o


quanto nossa Ordem sobre influência das tradições egíp-
E

cias e gnóstica, já que esse simbolismo está presente


tanto na filosofia egípcia como gnóstica.

Irmão Renato da Silva Teodósio, 4°, Obreiro da Excelsa Loja


de Perfeição Attila de Mello Cheriff IV

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