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Sessão extraordillaria em commemoração do fallecimento o
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. 1. O Sill'. D. PEDRO II
celebrada a 4 de ~arço de ~ee2
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COMPANHIA TYPOGRAPHICAo DO BRÁZIL
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HOMENAGEM
DISCURSO
Venerave1 o tumulo.
Atraz, lembranças ... reçordações.
Em frente, a posteridade para apreciação impar-
cial e calma do vulto historico que se acolhe á mo-
rada derradeira.
Em torno, as effusões do affecto ou do reconhe-
cimento, sopitadas as paixões, recolhidas em respeito
reverente as aspirações politicas.
A região do sepulchro é o refugio da dôr e da
saudade: não lhe sobra espaço para os sentimentos
impetuosos e vivazes que, lá fóra, tumultuam na so-
ciedade.
Si o vulto que se some na sombria região, em-
mudecida a voz para sempre, apagado o foco das
ideias, extinctas as palpitações do coração, foi chefe
de Estado; ás effusões do affecto e do reconheci-
mento, bem é que se ajuntem as do que n'elle
viram um esforçado promotor da publica prosperi-
dade, como edificante exemplo e nobre estimulo aos
queexercerem,sob qualquer fórma,o mando supremo.
Si esse chefe de Estado foi um cidadão na mais
ampla accepção' da palavra, honra e ornamento dos
seus, a patria. justamente orgulhosa por contal-o
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NOTICIA
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ELOGIO HISTORICO
Exm. Sr. Conselheiro Presidente, Exmas. Sras.
e Exmos. Srs.
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Prestar respeitosa homenagem aos mortos il-
lustres glorificando-lhes a memoria, fazendo a apo-
theose de suas explendidas virtudes e de seus
immorredouros feitos é sem duvida o mais sagrado e
piedoso dever d'aquelles, que á religião da Morte
sabem prestar o mais reverente e piedoso culto.
Esse sublime e sagrado dever, tributo de vene-
ração, saudade e dôr, é por demais antiquissimo, e
um distincto e illustrado escriptor «Fustel de Co-
langes,em sua interessante obra «La Cyté antique »
tratando de tão delicado assumpto assim se exprimio
«Antes de conceber e de adorar Inuus ou Zeus, o
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Ao empunhar as redeas do governo S. M.
o Imperador o Sr. D. Pedro II nomeou por
Decreto de 24 de Julho de 1840 o seu J ~ Ministerio,
sendo as pastas confiadas aos mais brilhantes talentos
do partido liberal, e querendo inaugurar com chave
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No anno de I850 e no de 1853, foi esta bella
cidade invadida pelas terriveis epidemias: «a febre de
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Um novo I ero, mais feroz e sanguinario do que
o da antiga Roma e do que os famigerados Tyrannos
de Syracusa, fazia tremer de horror e medo as for-
mosas regiões do Prata, onde havia erguido a sua
tenda.
Esse cruel e barbaro Tyranno, que só tinha por
Deos o seu capricho e por lei o orgulho de seu co-
ração,que a todo o instante atirava á face do Brazil o
cartel de desafio e cuja permanencia no poder era
um ultraje as nações cultas e civilizadas, devia pagar
bem caro a longa série de attentados, de que foi am-
phitheatro a quinta de « Palermo », e que estão no
dominio da historia.
O Governo do Brazil, não podendo ver com
olhos indifferentes as tyrannias que sobre os povos
vizinhos exercia o sanguinario verdugo, tomou a
heroica resolução de libertar de tão pezado jugo os
povos daquellas Republicas.
Em 1851 o General Conde de Caxias, foi inves-
tido do commando em chefe das tropas brazileiras e
parti o pani o Estado Oriental, e ahi com o General
D. Justo Manoel de Urquiza, Governador das Pro-
vinci as de Entre Rios e Corrientes, celebrou um
tratado de alliança offensiva e defensiva, afim de
apear do poder o Dictador D. João Manoel de Rosas,
que presidia os destinos da Provincia de Buenos
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D. Pedro II e a da AguaPreta na heroica Província
de Pernambuco, e no anno de r856, a do Joazeiro
na Provincia da Bahia.
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