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Fui recebido como uma preleção onde foi apresentado as primeiras informações
desta grande caminhada reiniciada, pois estou neste caminho desde o dia em que fui
iniciado em nossa sublime Ordem, hoje como Mestre Secreto venho nesta peça de
arquitetura discorrer um pouco sobre minhas impressões iniciais sobre este grau visto
que durante os primeiros três Graus somos conduzidos ao conhecimento e daqui para
frente somos buscadores de conhecimentos.
O Grau 4 tem inicio quando o M.’.DE CCER afirma que somos MM.’.MM.’. e
já vimos o tumulo de Hiram no meu ponto de vista isso significa que já conseguimos
enxergar nosso interior o que através do simbolismo vamos desenvolver e reconstruir
nosso psiquismo destruído pelo nossas sombras, onde simbolicamente o Mestre Maçom
concluiu os trabalhos na primeira câmara que é a da Maçonaria Azul, dedicada aos
“pequenos Mistérios”, e passaremos a Maçonaria Vermelha onde trabalharemos o nosso
aperfeiçoamento esotérico, buscando a total compreensão de nosso lugar neste grande
universo, assim podendo cumprir nosso dever de tornar a humanidade feliz.
Símbolos do Grau não vou falar sobre todos mais daqueles que julguei mais
importantes. A Arca da Aliança está no canto à direita do Oriente, iluminada por um
candelabro (menorah) de sete braços, significa a aliança entre o homem e Deus, e a
chave de marfim que ali aparece significa “segredo” ou “sigilo”. Ela é também símbolo
de “abertura”, “ iniciação”, “ingresso” numa ordem superior de conhecimento, ou seja,
o início de uma nova vida num plano superior de consciência. Por isso é que na sua
extremidade está inscrita a letra “Z”, que é a palavra de passe do grau, ou seja, a senha
para a entrada nos “Grandes Mistérios”.
(1) A chave de marfim não era um mero adorno utilizado pelas antigas
sociedades. Ela simbolizava, na verdade, o poder sobre a própria vida.
Esse símbolo sempre aparece nas mãos dos deuses egípcios e dos faraós.
De acordo com Wallis Budge, os egípcios acreditavam que somente os
deuses tinham poder sobre a vida, razão pela qual esse símbolo
geralmente acompanhava suas representações. No caso, sendo o faraó
um deus, pois que era representante deles na terra, ele também detinha
esse poder, razão pela qual ele também era sempre representado com
esse símbolo nas mãos. Na simbologia do grau quatro, a chave de marfim
é uma reminiscência á famosa Ankh, símbolo egípcio que representa a
união entre as divindades Ísis e Osíris. Essa união simbolizava o
renascimento da nação egípcia através das cheias do Nilo. Por isso, uma
das principais funções dos chamados Mistérios era a de homenagear a
natureza através desses rituais para que ela proporcionasse a cheia
periódica do rio, fundamental para a sobrevivência daquela civilização.
(1). Ernest Wallis Budge- Os Deuses Egípcios, New Iork-1969
Conclusão
Bibliografia