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T∴V∴P∴M∴
Ir∴ 1º VIG∴
Ir∴ 2º VIG∴
Nobres IIr∴
TITULO
NUNCA PROFANE O SAGRADO
AUTOR
M∴M∴ Roberto Nayde
A∴R∴L∴S∴ Cavaleiros do Alvorecer, 21
Pensei em descrever com muito amor e respeito a tudo o que vi, e ouvi. No
entanto, nada me chamou mais atenção do que um pequeno detalhe, um
nome, muito pequeno até, com apenas três letras, mas que me tem feito
refletir desde então em nosso contexto maçônico. Em toda Instrução
apresentada no Grau Quatro o que me chamou atenção e gostaria de
refletir com os nobres irmãos é: NUNCA PROFANE O SAGRADO. Essa foi
atitude infeliz e fatal de UZÁ
Uzá, um filho de Abinadabe, em cuja casa os homens de Quiriate-Jearim
colocaram a arca quando foi trazida de volta da terra dos filisteus (1 Samuel
7:1). Eles com seu irmão Aio conduziram a carroça em que a arca foi
colocada quando Davi procurou levá-la a Jerusalém. Quando os bois
tropeçaram, Uzá, em violação direta da lei divina (Números 4:15), estendeu
a mão para estabilizar a arca e foi imediatamente morto. O lugar onde isto
ocorreu foi a partir de então chamado Perez-Uzá (1 Crônicas 13:11). Davi
teve medo de avançar com isso, e colocou a arca na casa de Obede-Edom,
o geteu (2 Samuel 6:2-11; 1 Crônicas 13:6-13).
O significado do nome na língua original em
Hebraico ‘Uzzah ()עזה, Uzá provavelmente significa “FORÇA”. Em algumas
versões da Bíblia o nome é traduzido para Oza.
Quando houvesse a necessidade de transportar o santuário terrestre, a
ordem divina, era bem explicita e clara. “Quando Arão e os seus filhos
terminarem de cobrir os utensílios sagrados e todos os artigos sagrados, e
o acampamento estiver pronto para partir, os coatitas virão carregá-los. Mas
não tocarão nas coisas sagradas; se o fizerem, morrerão” (Números 4:15)
mas o Senhor não podia aceitar o serviço, porque não era efetuado
de acordo com as Suas orientações. Os filisteus, que não tinham
conhecimento da lei de Deus, haviam colocado a arca em um carro
quando a devolveram a Israel, e o Senhor aceitou o esforço que
fizeram. Mas os israelitas tinham em suas mãos uma declaração
compreensível da vontade de Deus em todas estas questões, e sua
negligência a tais instruções desonrava a Deus. Em Uzá recaía a
maior culpa de arrogância. A transgressão à lei de Deus diminuíra
a intuição que ele tinha da santidade da mesma, e, tendo sobre si
pecados não confessados, atrevera-se em face da proibição divina a
tocar no símbolo da presença de Deus. Deus não pode aceitar uma
obediência parcial, uma maneira frouxa de tratar os Seus
mandamentos. Pelo juízo sobre Uzá, Era Seu intuito impressionar
todo o Israel quanto à importância de dar estrita atenção aos Seus
requisitos. Assim a morte daquele homem, levando o povo ao
arrependimento, poderia impedir a necessidade de infligir juízos sobre
milhares” (Patriarcas e Profetas, 521)
Um amigo de teologia, Pr. Ricardo Guimarães, fez uma descrição muito feliz
sobre o assunto onde apresenta FAMILIARIDADE X HONRA.
A arca ficou muito tempo na casa de Abinadabe, pai de Uzá. Se quando
Davi foi retirar a arca, os filhos de Abinadabe eram jovens, isso significa
que quando a arca chegou na casa deles eles ainda eram crianças.
Isso nos faz crer que eles cresceram vendo a arca. Eles estavam
acostumados demais de ver a arca de perto. Era tudo muito comum, que
ele não viu problema algum em tocar a arca, apesar de haver uma ordem
expressa de Deus que somente o sacerdote a tocasse.
Quando na iniciação do Grau Quatro, observei a Arca da Aliança em nosso
Templo, veio em minha mente o quão sagrado é esse simbolismo, não
apenas uma réplica, mas o significado profundo do que foi para o povo
hebreu e que deve ser para nós maçons. Vem em minha mente os Sinais
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UNIVERSIS TERRARUM ORBIS ARCHITECTONIS AD GLORIAM INGENTIS
Supremo Conselho do Grau 33 do REAA para a República
Federativa do Brasil
sagrado é pior que do que ser profano, aquele que não conhece o sagrado
e desrespeita por ignorância.
Uzá morreu não porque não fosse levita, Ele era filho de Abinadabe, mas
porque lidou de maneira errada com as coisas sagradas. Se nós, M∴M∴ nos
familiarizarmos apenas, com as coisas Sagradas do G∴A∴D∴U∴ em nosso
Templo, chegará um momento que tudo se tornará um tédio. Esse foi o
problema de Uzá. Esse é o risco que corremos.
Para Abinadabe, pai de Uzá, cuidar da arca foi apenas um cargo. E talvez
isso ficou marcado na vida de Uzá. CARGO é algo que se trona um peso,
que e que fazemos por obrigação, por responsabilidade, por satisfação. Mas
ENCARGO é algo que se fazemos com alegria. Encargo é algo que faz os
nossos olhos brilharem. Isso se reflete quando ouvimos as palavras firmes
e de liderança de um T∴V∴P∴M∴, na condução de uma sessão em Loja.
Quem tem CARGO faz o mínimo, quem tem encargo está disposto a verter
sangue, suor e lágrimas. CARGOS são posições que geram status;
ENCARGOS são sonhos do coração. São duas palavras bem parecidas, mas
com significados tão diferentes! Uma fala de STATUS outra fala de
CONSAGRAÇÃO.
Significado de Consagração Por Dicionário inFormal (SP) em 21-02-2011
1. Do verbo 'consagrar', tornar sagrado, separado, santo; do hebr.
'kadoshi', que quer dizer 'santo', ou seja, separado por Deus para
um fim específico;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
2. https://www.apologeta.com.br/uza/
3. https://bemvin.org/casa-de-abinadabe-x-casa-de-obede-edom.htmll
4. https://m.egwwritings.org/pt/book/1815.3051?hl=uz%C3%A1&ss=
eyJ0b3RhbCI6MzAsInBhcmFtcyI6eyJxdWVyeSI6InV6w6EiLCJ0eXBlIj
oiYmFzaWMiLCJsYW5nIjoicHQiLCJsaW1pdCI6MjB9LCJpbmRleCI6N3
0%3D#30677
5. https://www.bibliaonline.com.br