Evangelhos e Atos
Primeira aproximação
1. Escritos por pessoas diferentes para
leitores diferentes
2. Transmitem a mensagem do
Evangelho de Jesus
3. Não resumem a simples história da
vida de Jesus:
a. São interpretações teológicas a
respeito da sua vida e ministério
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Partidos Religiosos
1. Saduceus: Nobreza essencialmente
sacerdotal
2. Lei de Moisés: ponto principal da vida
religiosa e do sacerdócio
3. Não atribuíam nenhuma autoridade
aos ensinamentos que não provinham
diretamente da Lei
4. Tinham restrições em relação aos
Profetas e menosprezavam os
Escritos.
5. Não consideravam as tradições orais. 5
Partidos Religiosos
1. Fariseus: Geralmente tem sua origem
relacionada com os hassidim (separação)
“os fiéis” que se uniram a Matatias na
revolta dos Macabeus.
2. Seu zelo pela Lei, a integridade de sua vida
e o ideal religioso que mantinham garantia-
lhes crédito com a população.
3. Além de admitir a Lei de Moisés, também
consideravam os Profetas e os Escritos.
4. Sobretudo, também atribuíam autoridade ao
conjunto de tradições orais da Lei (segunda
Lei)
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Partidos Religiosos
1. Exagerada preocupação com prescrições
de pureza: ocorria provavelmente de sua
exegese de Ex 19.6 entendendo que todo o
povo de Israel deveria ser povo sacerdotal
e por isso deveriam observar as regras de
pureza e santidade.
2. Jesus e seus discípulos negligenciaram
muitos destes aspectos rituais pode ser um
fator de conflitos entre eles.
3. Após o ano 70 d.C., como grupo sobrevivente
a retaliação romana reconstruirão o judaísmo
em torno da lei e sua interpretação
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Partidos Religiosos
1. Zelotes: extremistas religiosos de tradição
farisaica; remontam ao tempo dos Macabeus
2. Essênios: sociedade religiosa com sede em
Qumran (judaísmo enóquico?)
3. João Batista e seus discípulos: movimento
batista; profeta apocalíptico que
confrontava a teologia do Templo com o lugar
de purificação e perdão de pecados
4. Samaritanos: originados dos grupos de
estrangeiros assentados pelos Assírios
depois da destruição dos Reino do Norte em
722 a.C.
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Contexto político
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Contexto político
1. 323 – 175 a.C. Domínio da Palestina por
reis gregos rivais
2. Egito: Ptolomeus – Tradução LXX
3. Síria: Selêucidas
4. Palestina: Família de Tobias
5. 175 – 163 a.C.
a. Antíoco IV Epífanes
b. Revolta macabaica
c. Sumo sacerdotes asmoneus
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Contexto político
1. Aristóbulo – filho de João Hircano assume o
título de rei
2. Combinação de sumo sacerdócio com realeza
mantida por seus sucessores por 40 anos
3. 63-64 a.C. Domínio romano
4. Pompeu marcha sobre Jerusalém e invade o
Templo
5. Herodes o Grande – filho de Antípater ascende
ao trono em 37 a.C. / aprovação de Otaviano
31/30 a.C.
6. 27 a.C. Otaviano recebe o título de Augusto
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Contexto político
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Contexto político
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Contexto político
1. Primeira terça parte do século I d.C.
a. Augusto divide o reino de Herodes entre
os filhos do rei morto
b. Arquelau: Judéia, Samaria e Iduméia
c. Herodes Antipas: Galileia e parte da
Transjordânia
d. Quirino realiza um censo que provoca a
rebelião de Judas, o Galileu –
mencionado em Atos 5.37.
a. Esta rebelião ocorre quando Jesus
tinha cerca de 12 anos 14
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Contexto político
1. Segunda terça parte do século I d.C.
a. Herodes Agripa I sucede seus tios
Filipe e Herodes Antipas.
a. É feito rei da Palestina.
b. Mandou matar Tiago, filho de Zebedeu
e prender Pedro.
b. 1os. textos do Novo Testamento:
Algumas cartas paulinas.
16
Contexto político
1. Última terça parte do século I d.C.
a. Nero comete suicídio em Roma – 68
d.C.
b. Reina a família flaviana de
imperadores de 69 até 96 d.C.
c. 70 d.C. Tito invade Jerusalém e
destrói o templo
d. 130 d.C. Simeão Bar-Kókeba lidera a
revolta judaica, mas é executado.
17
Contexto político
1. Política romana:
a. Províncias Senatoriais
b. Províncias Imperiais
a. Aristocracia
b. Pobres
c. Escravos
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Contexto político
1. Greco-romanos:
a. Aristocracia
b. Classe média
c. Pobres
d. Escravos
e. Criminosos
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Contexto político
1. Aspectos sociais:
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Evangelhos e Atos
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Teoria do Texto
1.A consciência da distância e do
tempo entre autor e leitor influi
no modo de escrever e ler os
textos
22
Teoria do Texto
1. Ao dar forma ao que escreve, o autor
é influenciado por diversos fatores:
a. Pelo acervo de sinais que possui
(categorias mentais, linguagem)
b. Pelas fontes escritas de que dispõe
c. Pela ideia que faz do leitor
d. Pelo efeito que espera produzir
23
Teoria do Texto
1.Ao escrever o texto, o autor é
“filho de seu tempo”
2.A ideia que o autor faz do
leitor influi de maneira
essencial na estruturação do
texto
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Teoria do Texto
1.O autor pretende suscitar no
leitor ao qual se dirige um
determinado pensamento,
sentimento, ação, reforçar ou
modificar determinadas
categorias ou comportamentos.
25
Teoria do Texto
1.Sendo o autor e o leitor
condicionados por sua
situação, o leitor moderno de
textos antigos não dispõe do
acervo de sinais necessários
para compreendê-los
26
Teoria do Texto
1.A compreensão do texto exige, por
isso, a reconstrução do evento
comunicativo no qual está inserido
2.O código é imprescindível: o
acervo de sinais em comum entre
autor e leitor
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Teoria do Texto
1.Os textos neotestamentários
são o resultado de um processo
de reelaboração e transmissão
oral e escrita que se prolongou
no tempo
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Teoria do Texto
1. A formação do texto é desencadeada
pelas palavras e obras de Jesus de
Nazaré.
2. Mais precisamente:
1. As palavras pronunciadas por Jesus (ditos,
lógia)
2. Os textos referentes à atuação de Jesus
criados pelas testemunhas (relatos)
29
Teoria do Texto
1. Deve-se considerar atuante já
no grupo pré-pascal dos discípulos
e início da tradição, e eles devem
ter sido muito mais fiéis ao
transmitir a tradição do que
admite a clássica teoria da história
das formas
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Teoria do Texto
1.Reelaboração de textos:
a. Seleção;
b.Reformulação;
c. Recunhação;
d.Reinterpretação.
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Teoria do Texto
1. Os principais fatores que influem
na reelaboração:
a. O influxo de cristologia explícita;
b. O influxo do Antigo Testamento;
c. Modificações de importância maior
ou menor e reduplicações de textos;
d. Influência do estilo narrativo
popular;
32
Teoria do Texto
e.Contaminação de perícopes isoladas
em função da história da paixão;
f. Abertura das comunidades aos
pagãos;
g.Crescente conflito com o judaísmo,
em particular o de matriz farisaica;
h.O texto conserva em si os vestígios de
sua origem.
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Teoria do Texto
É fácil perceber paralelos entre Mateus,
Marcos e Lucas
Mateus Marcos
Lucas
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Proposta Agostiniana
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Mateus
Marcos
Lucas
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Q
Marcos
Mateus
Lucas
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Q
Marcos
L M
Lucas Mateus
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39
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As testemunhas históricas
1. Papias (+/- 110-120 d.C.) [Citado por
Eusébio] “Mateus dispôs ta logia na língua
hebraica.”
2. Papias também disse que Marcos “foi o
intérprete de Pedro…” i.e., ele recordou a
pregação e a mensagem de Pedro no seu
evangelho. Justino (+/- 150) concorda,
(Dialogo contra Trifon).
41
As testemunhas históricas
1. Irineu (+\- 170): estudou com Policarpo
(um aluno de João) disse explicitamente
que Marcos escreveu depois de Mateus:
“…Mateus publicou um livro do
evangelho entre os Hebreus, na língua
deles, enquanto Paulo e Pedro estava
pregando em Roma…” (Contra Heresias,
3.1.2).
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As testemunhas históricas
1. Clemente de Alexandria (+\-
200) repetiu uma tradição dos
antigos presbíteros que os
evangelhos com genealogias
(Mateus e Lucas) foram escritos
primeiro.
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44
Novo Testamento I
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Marcos
46
Marcos
b. Orientais: Justino Mártir (100-165 d.C.);
Clemente de Alexandria (150-217 d.C.);
Irineu (120-192 d.C.); Orígenes (185-254
d.C.);
c. Latinos: Tertuliano (150-220 d.C.);
Jerônimo (340-420 d.C.)
47
Marcos
1. O autor tinha dois nomes (At 12:25; 15:37);
um hebreu outro romano. Marcos (Grande
Martelo); filho de Maria (At 12:12)
2. Na casa de sua mãe havia uma igreja
3. Acompanhou Paulo e Barnabé na primeira
viagem missionária
4. Estava com Paulo em Roma por ocasião de
sua prisão (Cl 4:10; Fm 24)
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16
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Marcos
1. 2 Tm 4:11 reconhece o valor da cooperação
de Marcos no ministério de Paulo
2. 1 Pe 5:13 chama Marcos de filho na fé
3. A tradição diz que Marcos era “intérprete”
de Pedro
49
Local e data
1. Roma: fonte principal – Pedro:
a. Explica várias frases que o não judeu não
entenderia;
b. Traduz várias frases aramaicas (3:17; 5:41;
7:34; 14:36 e 15:34);
c. Usa vários termos latinos;
d. Não há citações diretas do Antigo Testamento
2. Data: entre 55 e 70 d.C.
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Destinatários
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Estrutura
1. Serviço de Jesus 1:1-9:1
a. Apresentação 1.1-13
b. Popularidade e Composição 1.14-3.6
c. Ministério crescente 3.7-6.32
d. Alcançando o seu clímax 6.33-8.26
e. Ponto de Virada 8.27-9.1
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Estrutura
2. Sacrifício de Jesus 9:2-15:47
a. Jesus como Redentor 9.2-10.52
b. Jesus como Senhor 11.1-13.37
c. Jesus como Sacrifício 14.1-15.47
3. Triunfo de Jesus 16.1-20
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Segredo Messiânico
1. O “segredo messiânico”: Jesus não quer o
testemunho de demônios. A razão disto,
também, diz respeito ao entendimento
equivocado sobre quem é Jesus:
2. 1.23, 34 – demônios
3. 1.43 – leproso – está na Galileia entre judeus
4. 3.11, 12 – demônios
5. 5.19-20 – o geraseno – Jesus o permite falar.
Não pede segredo (estava entre os gentios)
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Segredo Messiânico
1. 5.43 – A família de Jairo, cuja filha foi curada.
2. 7.36 – O surdo mudo
3. 8.26 – O cego de Betsaida
4. 8.30 – Os discípulos (Pedro)
5. 9.3 Pe, Tg e Jo – Monte da transfiguração
6. 10.46, 47 – O cego Bartimeu
55
Temas Principais
1. O servo preparado: Marcos 1.1-13
a. Por João Batista.
b. Pelo Batismo.
c. Pelo Espírito Santo.
d. Pelo “chamado”.
e. Pela provação e tentação.
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Temas Principais
1. O servo trabalhador: Marcos 1.14-8.30
a. Jesus veio trabalhar para o reino de Deus.
b. Jesus tinha autoridade para convocar
trabalhadores.
c. Jesus escolheu trabalhadores para
trabalhar.
d. Os discípulos trabalharam com Jesus na
prática.
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Temas Principais
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Temas Principais
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Teologia
1. Propósitos:
a. Dar testemunho de Jesus Cristo como
proclamador e personificador do Reino
de Deus;
b. Desafiar os leitores a segui-lo em
antecipação à sua vinda final, como
Filho do Homem.
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Teologia
1. Propósitos:
a. A melhor maneira de dar testemunho da
vinda do Reino de Deus e desafiar os
leitores ao discipulado fiel é contar a
história de Jesus.
b. Encorajar os seus leitores que viviam
uma situação de perseguição.
c. Mostra um Cristo que padece, que
sofre, mesmo sendo Filho de Deus.
61
Questões Teológicas
1. Cristologia:
a. Jesus é o Messias, não como Rei, nem
como Filho de Davi (12:35-37), mas
como Filho de Deus (1:1, 11; 8:29; 9:7;
14:61-62; 15:39; 3:11; 5:7); Filho do
Homem (2:10, 28; 8:38)
b. Jesus é o Servo Sofredor (10:45) a
história da paixão ocupa 1/3 do
evangelho
62
Questões Teológicas
1. Cristologia:
a. Jesus é muito humano (3:5; 6:6)
b. Ordena silêncio sobre sua identidade e
obras (1:25)
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21
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Teologia e mensagem
1. Do pondo de vista da Identidade de Jesus:
(1:1) o apresenta como Filho de Deus; este tema
se desenvolve por todo o evangelho
2. Do ponto de vista do propósito da vinda de
Jesus: versículo chave (10:45) – servir e dar a
vida
3. Do ponto de vista da mensagem: (1:14) “O
Reino de Deus”
a. Ministério principal: a proclamação (1:37-39)
b. Mensagem central: o Reino de Deus (4:26, 30)
64
Teologia e mensagem
1. A autoridade de Jesus: sobre os
demônios, doenças, morte, ensino, perdoar
pecados, sobre as forças da natureza
2. Serviço e Sacrifício: propósitos de sua
vida (10:45)
3. O Segredo Messiânico: Jesus ordena
silêncio sobre sua pessoa e obra no início
de seu ministério
65
Características
1. As boas novas de libertação: Marcos
ancora seu livro com firmeza em uma
passagem específica da Bíblia.
a. Ele dá a este evento do Reino de
Deus o título “evangelho”.
b. A relação desta expressão com o
Livro da Consolação de Isaías (a partir
do cap 40) será mostrada em 1.14,15.
66
22
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Características
1. As boas novas de libertação: Marcos ancora
seu livro com firmeza em uma passagem
específica da Bíblia.
c. Logo no primeiro versículo ele coloca tudo
sob a gloriosa palavra: “boas novas”
(evangelho = boas novas).
2. No início da atividade pública de Jesus em
1.14,15, “evangelho” aparece logo duas
vezes.
67
Características
68
Características
69
23
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Características
3. Expressões que usam o verbo ser:
a. Seus parentes dizem: “Está fora de si”
(3.21), os rabinos: “Ele está possesso”
(3.22,30). Pedro confessa: “Tu és o
[Messias] Cristo” (8.29).
b. Caifás pergunta oficialmente: “És tu o
Cristo?”, e Pilatos: “És tu o rei dos
judeus?” (14.61 e 15.2), e recebem a
resposta: “Eu o sou”
70
Características
3. Expressões que usam o verbo ser:
c. Até os membros do conselho superior
dizem: “Desça agora da cruz o Cristo, o
rei de Israel!” (15.32). Contudo, ele fica lá
e morre. O comandante ao pé da cruz
confessa: “Verdadeiramente, este homem
era o Filho de Deus!” (15.39). Na manhã
da Páscoa os mensageiros celestiais
dizem: “Ele ressuscitou” (16.6).
71
Características
1. Riqueza de nomes: Filho do Homem,
o Filho de Deus, o Messias ou Rei, o
Filho de Davi, o Senhor, o Santo de
Deus, o Profeta e Mestre. Servo de
Deus, o Pastor, o Noivo e o Valente.
2. Os três nomes mais significativos:
Filho de Deus, Filho do Homem e
Messias
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24
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Características
1. Um livro da paixão: Nosso evangelho pode
ser o “processo de mártir” de Jesus?
a. Ele entra em cena de repente.
i. Já no começo do cap 2 aparece a
acusação de blasfêmia, cuja pena é a
morte (2.7).
ii. No começo do cap 3 sua morte já está
decidida (3.6).
73
Características
1. Um livro da paixão: Nosso evangelho
pode ser o “processo de mártir” de
Jesus?
a. Na sequência, um grupo após outro o
condena: os parentes (3.21), os
teólogos (3.22), o povo (4.12), os
gentios (5.17), a cidade natal (6.3), o
rei (6.14ss) e os religiosos (7.5).
74
Características
1. Um livro da paixão:
a. O anúncio da própria morte de Jesus
ocupa neste livro a posição central como
nenhum outro assunto (8.31; 9.31; 10.33s).
b. O interesse primordial parece ser a morte
de Jesus:
i. Ali ficou demonstrado definitivamente –
sem contestação por toda a eternidade
– quem é Jesus e como é Deus.
75
25
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Características
1. Um livro da paixão:
a.O interesse primordial parece ser
a morte de Jesus:
i. Ali o segredo da sua pessoa foi
revelado, bem como a
condição para todos os seus
títulos.
76
Características
1. Um livro da paixão:
a. O interesse primordial parece ser a morte
de Jesus:
i. Em sentido profundo ele já era antes
da sua cruz, e continua depois da cruz,
“o crucificado” – o Filho de Deus
crucificado, o Filho do Homem
crucificado e o Messias crucificado.
77
Características
1. Um livro dos discípulos:
a. Marcos coloca a vocação dos
discípulos logo no começo da
atuação pública de Jesus (1.16-20),
como primeiro ato.
b. Quando Jesus quer ficar sozinho,
isto é registrado como algo que
chamava a atenção.
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26
24/02/2017
Características
1. Um livro dos discípulos:
a. O fato de, no cap 15, ele ter de ficar
sozinho, sem os seus discípulos, aparece
como uma catástrofe.
b. “Jesus e seus discípulos”: este é o
quadro que Marcos quer que seus
leitores guardem na lembrança. Sem os
discípulos dele, não se pode ter o
Senhor.
79
Características
1. Um livro dos discípulos:
a. Eles deviam viver de modo nunca
antes visto com Jesus, com o único
objetivo de compreender sua
identidade.
b. Jesus dedicou uma parte
considerável do seu tempo e esforço
a estas poucas pessoas.
80
Características
1. Um livro dos discípulos:
a. Jesus convocou os doze quando
ele já era candidato à morte (3.6).
b. Estar com ele tinha relação
especial, portanto, com seu
caminho de sofrimento e a semana
da paixão.
81
27
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Características
1. O que é decisivo é que este livro
sobre “Quem é Jesus?” foi escrito
para uma igreja antiga.
2. Não é evidente que Jesus continua
sendo Jesus para cristãos.
3. Como nos são familiares os Jesus
fabricados, distorcidos ou
nebulosos!
82
Características
83
Características
1. Uma igreja que negligencia a
recordação do Jesus terreno, em breve
também não terá mais o Cristo
verdadeiro de hoje, que é o mesmo
ontem e para sempre.
2. Um espírito que não recorda o Cristo
de ontem não é um Espírito Santo.
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28
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Novo Testamento I
85
Marcos
86
Marcos
87
29
24/02/2017
Quem é Jesus?
1. Jesus e os fariseus (1.14-3.6)
a. 1.14: já está começado o reinado de Deus
b. 4:10-24: vocação dos primeiros discípulos –
primeiro sinal da presença do Reino
c. 1:21-38: o Reino é presença do profeta, que
fala com autoridade, que vence Satanás e a
dor, e que vive intimamente unido a Deus
88
Quem é Jesus?
1. Jesus e os fariseus (1.14-3.6)
a. Na sinagoga ensina com autoridade e cura
um possesso: que é isso?
b. 1.40-45: cura do leproso, evoca a
ressurreição de um morto (maior sinal).
Jesus pede silêncio
c. 2.1-3.5: sinais do que significa a chegada
do Reino: salvação total, perdão dos
pecados, chamado aos pecadores,
presença do Esposo.
89
Quem é Jesus?
1. Jesus e os fariseus (1.14-3.6)
a. 3.6: religiosos mostram a Jesus uma
oposição progressiva porque despreza suas
atitudes dogmáticas, puritanas e legalistas
90
30
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Quem é Jesus?
1. Jesus e o povo (3.7-6.6a)
a. Eleição dos doze
b. 3.20-35: reação negativa dos familiares e
dos escribas jerosolimitanos
c. 4.1-34: discurso em parábolas. Predomina a
incredulidade, a razão da fé e a postura que
os discípulos hão de tomar diante desta
d. 4.35-5.43: sinais. Jesus superior a Satanás
e vencedor da dor e da morte
91
Quem é Jesus?
1. Jesus e o povo (3.7-6.6a)
a. Reações: dúvidas dos discípulos, divisão do
povo geraseno e aceitação de duas
personagens que crescem na fé com a
ajuda de Jesus
b. 6.1-6: divisão dos nazarenos em sua
sinagoga tipifica a divisão da maior parte do
povo judeu
92
Quem é Jesus?
1. Jesus e os discípulos (6.6a-8.30)
a. Centro: resposta dos discípulos diante da
revelação de Jesus
b. 6.7-13: missão dos doze
c. 6.14-29: tradição da morte do Batista
d. Dois ciclos da multiplicação dos pães,
apresentando a revelação messiânica de
Jesus e a reação dos discípulos
93
31
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Quem é Jesus?
1. Jesus e os discípulos (6.6a-8.30)
a. Regresso dos Doze e o Bom Pastor que
ensina e alimenta o povo;
b. 6.30-44: os Doze não compreendem
c. 6.45-52: os Doze não compreendem “seu
coração estava endurecido a respeito dos
pães” (6.52)
d. 6.53-56: como contraste – a fé do povo
e. 7.1-15: denúncia das tradições farisaicas
94
Quem é Jesus?
a. Jesus e os discípulos (6.6a-8.30)
a. Ensino sobre em que consiste da
verdadeira pureza, mas não há
compreensão e por isso são censurados
i. 7.1-15: em público diante do povo
ii. 7.17-23: em particular aos discípulos
b. 7.24-30: contraste – fé da pagã sino-fenícia
c. 7.31-37: cura progressiva do surdo
95
Quem é Jesus?
a. Jesus e os discípulos (6.6a-8.30)
a. 8.10-11: segundo ciclo dos pães; Jesus dá
de comer à multidão e os discípulos se
mostram rudes
b. 8.11-13: fariseus pedem sinais para
acreditarem
c. 8.14-21: ensino sobre o fermento e nova
incompreensão e repreensão dos discípulos
96
32
24/02/2017
Quem é Jesus?
a. Jesus e os discípulos (6.6a-8.30)
a. 8.22-26: cura progressiva de um cego
b. 8.27-30: confissão petrina. Jesus pede que
não digam nada a ninguém
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98
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112
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1. [..]
2. [..] remonta à tradição da Igreja antiga.
Ela se baseia nos seguintes argumentos:
a. [...]
b. Irineu: “Mateus também publicou um
evangelho entre os hebreus na sua
língua, enquanto Pedro e Paulo
pregavam em Roma e lá fundaram a
igreja.”
39
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• O nom e de M at eus é cit ado no t í t ulo do evangelho, que sur giu no século I I e a par t ir de lá f oi incor por ado à t r adição.
• A at r ibuição desse evangelho a M at eus r em ont a à t r adição da igr eja ant iga. Ela se baseia nos seguint es ar gum ent os:
1. Eusébio ( Hist ór ia Eclesiást ica) : “ M at eus f ez um a colet ânea dos discur sos de Jesus em hebr aico; cada um , no ent ant o, os t r aduziu o m elhor que pôde” ;
2. I r ineu: “ M at eus t am bém publicou um evangelho ent r e os hebr eus na sua lí ngua, enquant o Pedr o e Paulo pr egavam em Rom a e lá f undar am a igr eja. ”
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Quem é Mateus?
1. Está em todas as listas de apóstolos: Mt
10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13.
2. Mt 10:3 ele é denominado cobrador de
impostos.
3. Mt 9:9-13: Jesus o chamou diretamente da
coletoria para segui-lo; com essa atitude e
também com a refeição que partilhou com os
colegas de Mateus logo em seguida, Jesus
se expôs à veemente crítica dos fariseus.
Quem é Mateus?
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Destinatários
1. Cristãos-judeus familiarizados com os
costumes judaicos e com o A.T..
2. Objetivo: demonstrar aos seus patrícios
que Jesus era o Messias de Israel.
3. Eles tinham consciência de que o Reino
de Deus também era para os gentios.
4. Certamente estão na ala helenística do
cristianismo entre os judeus.
Local e data
1. Local que pudesse ser a pátria da ala
helenística do cristianismo de origem
judaica: Antioquia da Síria.
2. Igreja marcada pelo cristianismo
judaico-helenístico; levou o
evangelho aos gentios e com isso
cumpriu a missão que Jesus lhes
delegou no primeiro evangelho.
Local e data
1. Mt 22:7 pode ser uma indicação de que a
destruição de Jerusalém no ano 70 já
acontecera. Assim, pode ser sido escrito
após 70 d.C.
2. Com base nas condições eclesiásticas já
bem desenvolvidas pressupostas no
evangelho (cap. 18), e com base na
teologia, a data sugerida fica entre 80 e 100
d.C.
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Local e data
1. Pressuposição contrária: Mateus 22:7
e as orientações para a igreja no
capítulo 18 são palavras de Jesus.
2. A data precisa ser determinada com
base em outras reflexões.
3. Alguns propõe que os evangelhos
sinóticos surgiram na mesma época.
Local e data
1. O registro feito por Mateus das
palavras de Jesus deve ter acontecido
já bem cedo, talvez até durante o
ministério de Jesus na Palestina:
“quem lê, entenda” (Mt 24.15).
2. Godet sugere o ano de 66 d.C.
Contexto histórico
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Contexto histórico
Contexto histórico
Alguns argumentos:
a. Melhor estilo oral se comparado com
Marcos;
b. Formulação mais resumida e mais
exata;
c. A repetição de fórmulas e as frases
completas nelas contidas.
Contexto histórico
1. Escola teológica por trás deste evangelho:
a. Instruídos mestres e líderes das igrejas no
cristianismo primitivo.
b. O que lhes era ensinado teria resultado no
evangelho de Mateus.
c. Conhecimento e a interpretação do AT, que
pressupõe o trabalho de estudo da Palavra
com iniciados. Possivelmente, tratava-se
então de uma “escola de Mateus”.
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Contexto histórico
1. Evangelho de Mateus: guia de
catequese na instrução do cristianismo
primitivo.
2. Recém-convertidos a Jesus Cristo
precisavam desse tipo de instrução.
3. O evangelho de Mateus é muito
apropriado para isso, pois nele são
tratados os principais temas da fé cristã.
Contexto histórico
Conteúdo
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Conteúdo
Conteúdo
Afirmações-chave:
1. Vós sois o sal da terra … . Vós sois a luz
do mundo. 5:13a, 14a
2. ... todo aquele que me confessar diante
dos homens, também eu o confessarei
diante de meu Pai que está nos céus; mas
aquele que me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante de meu Pai
que está nos céus. 10:32-33
Conteúdo
Afirmações-chave:
1. Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação
do século. 28.18b-20
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Conteúdo
Leitores: tem certo conhecimento da
situação em que se passam os eventos
do seu evangelho; não explica
costumes, tradições e expressões
idiomáticas dos judeus:
1. Costume de lavar as mãos (15:2);
2. Filactérios que eram usados no braço
(23:5);
Conteúdo
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Conteúdo
1. Chama a atenção, além das sequências de
discursos de Jesus, as assim chamadas citações
reflexivas. Elas mencionam acontecimentos da
vida de Jesus na sua relação com o AT e as suas
promessas (Mt 1:22s / Is 7:14; Mt 2:6s / Mq 5:1,3;
Mt 2:15 / Os 11:1; Mt 2:17s / Jr 31:15; Mt 3:3; Is
40:3; Mt 4:14-16 / Is 8:22—9:1;etc.).
2. Quer demonstrar nessas citações que em Jesus
se cumpriram as promessas messiânicas do AT:
ele é o Messias de Israel.
Características particulares
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Temas importantes
1. O surgimento do Rei: 1:1 – 2:23.
a. Traça a linhagem de Jesus até Davi e Abraão, para
provar a legalidade real de Jesus, por ser judeu e da
descendência de Davi.
2. A proclamação do Reino: 3:1- 16:20.
1. Como o Rei apareceu e está entre nós, a proclamação do
seu Reino é precedida por um Arauto que vem lhe
preparando o caminho. Cumprindo-se desta forma os
rituais reais e as palavras do Profeta Isaías (40:3). Este
Arauto foi: João Batista.
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Questões Teológicas
Propósitos: Mateus não faz declarações
diretas sobre o que almeja com seu
evangelho; as opiniões dos teólogos diversificam
bastante.
É possível expor alguns propósitos
considerados amplamente:
1. Evangelístico: Jesus é o Messias prometido,
o Filho de Davi, o Filho de Deus, o Filho do
Homem, Emanuel, aquele para quem o AT
aponta;
154
Questões Teológicas
2. Didático: muitos judeus, especialmente
os líderes, pecaram quando deixaram
de reconhecer Jesus durante o seu
ministério;
3. Pastoral: o reino escatológico já
despontou, sendo que seu início foi
assinalado pela vida, morte,
ressurreição e exaltação de Jesus;
155
Questões Teológicas
4. Apologético: esse reinado continua
havendo no mundo a medida que os crentes:
a. submetem-se a autoridade de Jesus;
b. vencem tentações;
c. suportam perseguições;
d. aceitam os ensinos de Jesus;
e. e consequentemente demonstram ser o
povo de Deus que testemunha ao
mundo o “Evangelho do Reino”;
156
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Questões Teológicas
5. Teológico: o reino messiânico não é
apenas o cumprimento das esperanças
do Antigo Testamento, mas também a
amostra do reino consumado, o qual
surgirá quando Jesus, o Messias, voltar
em pessoa.
157
Teologia e mensagem
1. Fundamenta a missão e ensino de Jesus
relevante para a Igreja Universal
convocada a cumprir esta missão e
transmitir os ensinos do Senhor a todas
as nações.
2. A lei tem participação fundamental porque
ela foi não foi revogada, mas cumprida por
Jesus e por ele interpretada sob a
perspectiva do reino que chegou.
158
Teologia e mensagem
3. A Igreja somente poderia alcançar o
cumprimento de sua missão, mediante:
a. o exemplo de obediência de Jesus;
b. e não pelo exemplo dos escribas e
fariseus cujo padrão de vida é
sentenciado nas palavras de Jesus
como um dos motivos do fracasso de
Israel.
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Teologia e mensagem
4. O nascimento de origem sobrenatural de
Jesus, aliado a descendência davídica e a
declaração vinda dos céus no batismo
apontam claramente para a identidade
especial de Jesus:
a. Filho de Davi legítimo para governar o
reino
b. Filho de Deus capaz de estabelecer e
sustentar o reino.
160
Teologia e mensagem
5. A orientação de Deus foi ouvida através
dos ensinos de Jesus, sendo o Sermão
do Monte o evento emblemático
dessa orientação onde Jesus é visto
como um segundo Moisés, e é
considerado pela audiência como
alguém que ensina com autoridade
superior aos escribas.
161
Teologia e mensagem
6. A filiação divina pode ser testemunhada
pelos discípulos na vida de Jesus
através de seus atos de cura, libertação
e manifestação de poder sobrenatural,
que por sua vez também anunciavam o
objetivo do Filho de Deus que era o
estabelecimento do reino dos céus.
162
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Teologia e mensagem
7. Servo de Deus: a morte de Jesus é vista
como sacrificial e redentora, levando ao
perdão dos pecados por Deus.
8. Ressurreição: Jesus é exaltado e tem toda
autoridade e poder para reger o universo; Ele
é presente espiritualmente entre os discípulos
para que estes cumpram a missão até que
chegue a realidade do julgamento que
resultará na condenação de uns e salvação de
outros na eternidade.
163
Forma da Narrativa
1. Vê a Igreja como a nova nação escolhida, que
substitui a nação escolhida de Israel.
2. Começa com a narrativa do nascimento
virginal de Cristo, em seguida ele insere cinco
discursos de Cristo na estrutura narrativa de
Marcos.
3. Cada discurso termina com uma expressão
semelhante a: “quando Jesus acabou de proferir
estas palavras” (Mt 7:28; 11:1; 13:53; 19:1; 26:1).
164
Esboço Literário
4 Discurso
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Sermão da Montanha
Na busca do significado do
Sermão da Montanha a
Teologia se divide em pelo
menos quatro concepções
166
1. Concepção Perfeccionista:
“Obedece e viverás”.
a. É uma exigente ética perfeccionista.
b. A vontade do Pai é que deve ser
obedecida mais restritamente do que a
ética judaica.
c. Origem: Hans Windish, professor de
exegese neotestamentária de Halle,
segunda década séc. XX
167
168
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Natureza do Reino
1. Ser bem-aventurado é receber o reino de
Deus presente e futuro na sua vida.
2. Bem-aventurança é a irresistível alegria
espiritual que o homem possui ao participar na
salvação do Reino de Deus presente e futuro.
3. É a felicidade dos que se alegram na salvação
em Jesus, nos frutos que a seguem.
4. Cobrir o pecado e salvar o perdido é a
verdadeira natureza do Reino de Deus.
171
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Autoria
1. Tradições: desde Irineu do século II,
concordam plenamente que foi Lucas
2. Eusébio; Tertuliano; Clemente de
Alexandria citam Lc 3.1 posicionando-o
no mesmo nível do profeta Isaías
3. Orígenes identifica o médico Lucas de
Antioquia. Seguem-no Crisóstomo,
Efrém e Jerônimo.
173
Autoria
1.P75 (175 – 225) já traz o título
EUAGGELIONKATALOUKAN
2. Lucas não era apóstolo – isso confere
peso às declarações dos pais da igreja.
3. Era parceiro de Paulo nos relatos “nós”
(At 16.10-17; 20.5-15; 21.1-18 e 27.1-
28.16
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Autoria
1. Era gentio (Cl 4.10-14), talvez de
Antioquia, provavelmente grego
2. Os cooperadores judeus “são da
circuncisão” - Aristarco, Marcos e Jesus
(Justo); os cooperadores não judeus -
Epafras, Lucas e Demas.
3. Cl 4.14 médico: estreita relação de
cooperação e amizade com Paulo
175
Lugar de origem
1. Tradição mais antiga: Antioquia da Síria,
onde morreu por volta dos 84 anos de idade;
2. Jerônimo e Gregório de Nazianzo: Acaia
(Grécia).
3. Alguns manuscritos da Peshitta: Alexandria
4. Durante os anos de prisão de Paulo em
Cesaréia
5. Alguns manuscritos minúsculos: Roma
176
Data
1. Opiniões bastante variadas. Os únicos fatos
são:
a. Escrito depois de Marcos
b. Escrito antes de Atos
c. Atos foi escrito com certeza depois de
62 d.C. (a história termina em 62, com a
primeira prisão de Paulo em Roma). A
narração de Lucas termina com Paulo
preso (At 28.30-31).
177
59
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Estrutura
Introdução ao evangelho 1.1-4
1. Apresentação do Filho do Homem 1.5-4.13
A expectativa e o nascimento 1.5-2.38
Memórias da infância 2.39-52
O início do ministério 3.1-4.13
2. Ministério do Filho do Homem na Galileia 4.14-9.50
Reconhecimento e rejeição 4.14-30
Os sinais de poder do Filho do Homem 4.31-5.28
Os ensinos e a autoridade do Filho do Homem
5.29-6.49
Alcance e características do ministério 7.1-9.50
179
Estrutura
180
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Características
1. Ênfase nos fatos da história: Prólogo (Lc
1.5; 2.1; 3.1-2)
2. Jesus é o Salvador num sentido
universal:
a. Os samaritanos: Lc 9.52-56, 10.30-37
(10.25-28)
b. Leprosos: Lc 17.11-19
c. Os gentios e pagãos: Lc 2.32, 3.6, 7.9,
13.29, 21.24, 24.47
181
Características
1. Jesus é o Salvador num sentido
universal:
d. Os judeus: Lc 1.33; 54, 68-79, 2.10
e. Os publicanos e pecadores: Lc 3.12-
13, 5.27-32, 7.37-50, 15.2; 7; 10
f. Os fariseus: Lc 7.36, 14.1
g. Os pobres: Lc 1.53, 2.8; 24, 4.18, 7.22,
16.22, 18.35-43
h. Os ricos: Lc 19.2, 23.50-53
182
Características
1. Versículo temático Lc 19.10
2. Ênfase: amor de Deus 15.4-10
3. Vocábulo “salvação” ocorre 13 vezes em Lucas
e Atos – não aparece em Marcos e Mateus
4. Vocábulos: “arrependimento”, “graça”,
“misericórdia”, encontram-se muito mais em
Lucas do que Mateus e Marcos (6.36, 7.47,
10.33, 15.20)
183
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Características
1. Atenção especial a mulheres: a
palavra gyne “mulher” encontra-se 43
vezes.
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Questões Teológicas
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Teologia e Mensagem
202
Teologia e Mensagem
4. Forte ênfase sobre a importância do
arrependimento por parte dos pecadores
5. O papel de Jesus como pivô na história da
salvação baseia-se em seu nascimento
mas é enfatizado retrospectivamente em
sua posição autorizada e reconhecida
como Kyrios, mesmo antes de sua
ressurreição e exaltação
203
Teologia e Mensagem
1. Missão de Jesus: primeiro a Israel, mas desde o
princípio há o prenúncio de uma missão que visa
alcançar também os gentios
a. Os discípulos são chamados para participar no
cumprimento desta missão.
2. Missão: exercer compaixão ao necessitado, e de
denunciar aqueles que são cegos com as
necessidades do próximo, e portanto, incapazes
de compaixão.
3. A morte de Jesus é vista como sacrificial e
redentora.
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Teologia e Mensagem
1. Para Lucas a prática é decisiva Lc 3.8;
3.10.12.14; 10.25; 10.37
a. Mais importante do que ter uma “opinião
certa” é ter uma prática correta,
libertadora. Ortodoxia versus Ortopraxia
b. Ação solidária
205
Teologia e Mensagem
1. Condições para seguir a Jesus:
a. Pobreza radical: 12.21-33; 14.33
b. Não temer repressões: 12.1-7.11.22-23
c. Não fazer discriminação racial ou
cultural: 10.25-37
d. Acolher preferencialmente os pobres:
14.12-14.15-24
e. Acompanhar Jesus rumo a “Jerusalém”
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f. Jesus de Nazaré:
vi. Está vivo entre nós (24.5-6), caminha
conosco (24.15) e nos envia a testemunhar
sua mesma missão (24.46-48; At 1.8)
vii.Crer em Jesus de Nazaré significa segui-lo,
de verdade, todos os dias, em todas as
situações. Fé e seguimento são inseparáveis
viii.Seguir: cerca de “20 vezes”
ix. Discípulo: cerca de “35 vezes”
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Jerusalém em Lucas
1. Único que começa e termina em Jerusalém,
precisamente:
a. No templo. (Lc 1.5-23).
b. Os onze voltam para o templo (22.22,
42).
c. Os pais o levaram duas vezes (2.22,
42).
232
Jerusalém em Lucas
1. Jerusalém é o ponto de chegada de Jesus
para realizar a obra (17.11; 19.28-38);
2. Jerusalém é o ponto de partida para a
missão (24.52);
3. Jerusalém é a cidade do “destino” final de
Jesus e de onde se irradia a libertação-
salvação para todo o gênero humano.
233
Jerusalém em Lucas
1. Jesus caminha para Jerusalém como se
buscasse alcançar uma meta (13.22)
2. Lucas valoriza Jerusalém não como “lugar
geográfico”, mas como lugar sagrado do
judaísmo
234
78
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Introdução
1. Maior prova do mistério de Jesus,
espécie de “supra-evangelho”; os
sinóticos seriam de menor vulto
2. Não querer ler outra coisa além de João,
como fazem certos grupos cristãos de
marcante identidade ou até seitas
declaradas, que buscam um “esoterismo”
de quilate razoavelmente bom
236
Introdução
1. Não cristãos ostentam forte apego ao
quarto evangelho
2. Difícil e, ao mesmo tempo, com
vocabulário limitado e deficiente
3. Jesus um tanto distante da condição
humana (fala de sua preexistência 8.58;
10.30-38; 14.9; 17.5; saudado como
Deus em 20.28; teve problemas por
fazer-se Deus 5.16-18; 19.7)
237
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Introdução
1. Em Lucas os samaritanos não
aceitaram Jesus (Jo 4.28-42)
2. Evangelho “espiritual”
238
Autoria
1. Chama a atenção para uma testemunha ocular
junto à cruz (19.35 – o discípulo de 19.26?)
2. O discípulo tanto testemunhou quanto
escreveu (Jo 21.20, 24)
3. A tradição o atribuiu a João, filho de Zebedeu.
4. Nada há, no próprio Evangelho, o que
contradiga esta tradição.
5. Ela vem desde Ireneu de Lião (180 d.C.), que
identifica o discípulo amado com João.
239
Autoria
[...] E depois João, o discípulo do Senhor, o que
recostara a cabeça no peito dele, também
publicou o evangelho, quando morava em
Éfeso, na Ásia
Irineu de Lião. Contra as heresias, III, 1,1.
Paulus, 1995. Col. “Patrística”.
240
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Autoria
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Autoria
1. A maioria dos comentaristas considera
este Evangelho como obra de um
discípulo de João, uma geração mais
tarde; profundo conhecedor do judaísmo e
do Antigo Testamento
2. Coleção da memória e da vivência das
comunidades joaninas
242
Autoria
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Autoria
1. Balanço:
1. Notas explicativas introduzidas nas
frases;
2. Jesus batizava ou não? (4.1,2)
3. Camadas literárias
4. História redacional complexa;
5. Resultado de uma redação que se
prolonga no tempo;
6. Todavia: forte unidade literária e teológica
244
Autoria
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Autoria
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Autoria
247
248
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250
Fontes
1. Os ensinamentos do discípulo amado e as
condições de vida da comunidade joanina,
que estava em meio a muitos conflitos e
precisava então de ensinamentos e sinais,
para “crer que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenha a vida em
seu nome” (20.31)
251
Fontes
1. João “viu e creu” (20.8) e quer confirmar a fé
dos que “não viram e creram” (20.29).
2. Este Evangelho é fruto de longa e profunda
vivência de comunidades fiéis ao espírito de
Jesus, que sempre se voltavam à sua
pessoa e mensagem
252
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Fontes
1. A declaração de 21.25 desponta
uma convicção: se a escritura
evangélica é o resultado de um
longo trabalho de releitura, jamais
terá fim enquanto houver leitores
para se apropriarem do livro
253
Circunstâncias
254
Circunstâncias
255
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Circunstâncias
256
Circunstâncias
257
Circunstâncias
1. Assemelha-se a literatura
apócrifa e intertestamentária –
Manuscritos do Mar Morto
258
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Esboço
259
Itinerário
260
Itinerário
261
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Pontos Fortes
1. O sentido do novo — Em Caná, em uma
festa de casamento, aparece o primeiro
sinal, que vai despertar a fé dos discípulos
(2.11).
2. Jesus dá um primeiro sinal da novidade da
Aliança. As talhas que serviam para os
antigos ritos de purificação, agora se
enchem com a abundância do vinho novo,
muito melhor que o primeiro.
262
Pontos Fortes
1. Em Jerusalém, Jesus propõe destruir o
velho Templo, para reconstruir em três
dias um novo Templo: passar do
sistema opressor para uma nova forma
de convivência social, da qual seu
corpo Ressuscitado será a pedra
fundamental (2.19).
263
Pontos Fortes
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Pontos Fortes
265
Os Conflitos
266
Os Conflitos
1. A partir do capítulo 5, os conflitos entre a
vida e a morte são muitos:
a. A cura do paralítico aumenta a
perseguição a Jesus (5.8-18);
b. Continua pelo Evangelho afora;
c. A promessa de Jesus se fazer pão
não é entendida, e a multidão se
afasta (6.60-66).
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Conflito de Origem
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Os Conflitos
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Discípulas
1. A presença das
mulheres também é
grande em João.
2. Maria, mãe de
Jesus, é quem lhe
pede o primeiro
milagre, que vai
suscitar a fé dos
discípulos (2.3-11).
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Características Peculiares
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Características Peculiares
1. O dualismo: [...].
b. Em João: dualismo de ordem ética, um
dualismo de decisão. Os pares dualísticos,
como luz e trevas, expressam metáforas
da revelação divina, em, e por meio, de
Jesus, que como Filho manifesta ao
mundo o Pai. Mediante conhecimento, o
ser humano é livre para escolher se
reconhece ou rejeita a revelação.
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João
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João
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Questões teológicas
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Questões teológicas
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Questões teológicas
1. Soteriologia: O amor, início da
salvação, o meio pelo qual a salvação
alcança a criação, modo pelo qual é
realizada na história, e mandamento
pelo qual a igreja experimenta essa
salvação no exemplo de Cristo (3.16,
35; 13.1; 13.34; 15.9).
284
Questões teológicas
1. Escatologia: A morte de Cristo alcançou o
auge da história do universo, e portanto a
escatologia já está realizada. Na tensão
escatológica do “já, mas ainda não” visível
em todos os evangelhos, João coloca
ênfase no “já” de forma evidente, porém
sem perder de vista o fim da história
humana que será levada a efeito na
ressurreição dos mortos (5.28; 6.39-54).
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Teologia e mensagem
1. O mundo é o império das trevas onde
há ausência de vida;
2. Jesus é o único meio através do qual
Deus criou o mundo;
3. Jesus é o doador da salvação e a
própria salvação;
286
Teologia e mensagem
1. A ausência do Mestre e a presença
do Espírito
2. Jesus é o único caminho
3. A comunidade dos discípulos é
caracterizada pelo mandamento do
amor
4. A morte de Cristo é o elemento
fundamental de sua missão
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Atos
Autoria
1. Desde o Cânon Muratoriano; e os Pais
da Igreja, Irineu do século II; Clemente
de Alexandria; Tertuliano; até Eusébio
no século IV d.C. concordam
plenamente que foi o mesmo autor do
terceiro evangelho, Lucas.
2. Era pessoa de muita cultura, escreve
em grego clássico muito bom e de
muita capacidade intelectual
289
Atos
Fontes
1. Fonte de Jerusalém (Cesaréia,
Palestina): At 1.6-2.40; 3.1-4.31; 4.36-
5.11; 5.17-42; 8.5-40; 9.32-11.18; 12.1-23.
2. Fonte (helenista) de Antioquia: At 6.1-6;
6.8-8.4; 11.19-30; 15.3-33.
3. Fonte paulina: At 9.1-30; 13.3-14.28;
15.35-28.31, inclusive as passagens “nós”.
290
Lugar Atos
de Origem
1. A tradição mais antiga indica em alguns
testemunhos que Lucas era da Antioquia
da Síria, onde inclusive terminou sua
vida por volta dos 84 anos de idade
2. Em testemunhos mais recentes indica-
se que Roma tenha sido o local de
origem, mas não há argumento que
fundamente tal hipótese
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Data
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Destinatários
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Estrutura
1. Atos contém três bases particulares que
dinamizam a proclamação do evangelho
através do mundo neotestamentário a
partir do padrão de 1.8, Jerusalém,
Judéia, Samaria e os confins da terra:
1. A proclamação em Jerusalém: 1.1-7.60
2. A proclamação na Judéia e Samaria:
8.1-9.31
3. A proclamação por todo mundo: 9.32-28.31
295
Estrutura
1. Ou ainda mediante o ministério de Pedro
e Paulo:
1. Ministério de Pedro entre os judeus:
1.1-6.7
2. Necessidade de um ministério entre os
gentios (Pedro e Paulo): 6.8-12.25
3. Ministério de Paulo entre os gentios:
13.1-28.31
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99
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Seções
1. O livro divide-se em 6 seções, cada uma das quais
termina com um resumo do crescimento da
igreja. Nas primeiras 3 seções o personagem
principal é Pedro, nas últimas 3 seções é Paulo:
1. O progresso da Igreja em Jerusalém: 1.1-
6.7: “Crescia a Palavra de Deus e em
Jerusalém se multiplicavam muito o número
dos discípulos e grande parte dos sacerdotes
obedecia a fé”.
Seções
2. Difusão do evangelho na Judéia e na
Samaria: 6.8-9.31: “Assim pois as igrejas em
toda a Judéia, e Galileia e Samaria tinham paz
e eram edificados; e se multiplicavam,
andando no temor do Senhor e na consolação
do Espírito Santo”.
3. Extensão da igreja até Antioquia (Grécia):
9.32-12.24: “E a palavra de Deus crescia e se
multiplicava”.
Seções
4. Extensão à Ásia Menor (Turquia): 12.25-
16.5: “De sorte que as igrejas eram
confirmadas na fé, e cada dia cresciam em
números.”
5. Extensão à Europa (Grécia e Macedônia):
16.6-19.20: “Assim a palavra do Senhor
crescia poderosamente e prevalecia.”
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Seções
6. Extensão até Roma: 19.21-28.31: “E Paulo
ficou dois anos inteiros na sua própria
habitação que alugara, e recebia todos
quantos vinham vê-lo: Pregando o reino de
Deus, e ensinando com toda a liberdade, as
coisas pertencentes ao Senhor Jesus
Cristo, sem impedimento algum”.
Características Gerais
1. É uma continuação do Evangelho de
Lucas (At 1.1 e compare Lc 24.48-53 com
At 1.3-12).
2. É o único livro que descreve a vinda do
Espírito Santo no dia de Pentecostes
(João 20.22)
3. É o único que descreve o crescimento e
expansão da igreja de Jerusalém e Roma
e dos judeus ao gentios
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Características Gerais
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Características Gerais
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Características Gerais
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Características Peculiares
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Características Peculiares
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Características Peculiares
1. Ênfase na oração: 1.14,24; 2.42; 4.31;6:4;
9.11,40; 10.2,4,9,30; 12.5,12; 14.23;
16.13,25; 20.36; 21.5; 22.17; 28.8.
2. Ênfase apologética: os relatos de
conversões, de curas, de como a Igreja
vivia; os discursos teológicos de Pedro,
Estevão e Paulo, constituem uma base de
defesa dos cristãos frente a acusações e
perseguições
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Características Peculiares
1. As pregações:
1. A pregação primitiva foi principalmente
uma relação de fatos sobre Jesus
como o Messias prometido no Antigo
Testamento, com muitas referências ao
Antigo Testamento e muitas citações.
2. Não são discursos postos na boca de
“Pedro ou Paulo” mas são resumos
daquilo que foi pregado
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Atos
Questões Teológicas - Propósitos
311
Atos
Questões Teológicas - Propósitos
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Teologia Atos
e Mensagem
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Teologia Atos
e Mensagem
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Teologia Atos
e Mensagem
1. A continuidade da missão de Jesus é
visualizada na proclamação de sua
mensagem através da comunidade
autorizada.
2. A direção da missão da igreja está
fundamentada nos apóstolos, mas se
desenvolve a partir do testemunho de
toda a igreja em todo lugar.
317
Teologia Atos
e Mensagem
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Atos
Pontos salientes
1. At 2.37-45: O que é preciso fazer depois que o
povo acreditou na proclamação cristológica?
a. Prescrição: arrepender-se (Lc 3.3: metanoia);
b. Batismo: como ato público, é importante fazer
uma profissão visível e verificável de sua adesão
a Jesus.
c. Promessa: então recebereis o dom do Espírito
Santo. Não existem cidadãos de segunda classe,
e a mesma igualdade na recepção do dom do
Espírito será comprovada quando os primeiros
gentios forem batizados (At 10.44-48).
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Atos
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Atos
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Atos
1. Confrontos com o Sinédrio;
2. Dispersão de Jerusalém; Filipe e Pedro em
Samaria (At 8.1b-25):
a. O passo mais importante no movimento de saída de
Jerusalém para pregar a um público mais amplo não
é resultado de planejamento, mas de perseguição
b. Simão deseja ter o poder dos apóstolos; oferece
dinheiro, imortalizando, assim, seu nome na
“simonia”;
3. Filipe e o eunuco (8.26-40): a`rpa,zw - roubar,
carregar, apanhar, arrebatar, tomar, levar, (1 Ts
4.17; Mt 12.29)
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Atos
1. Saulo a caminho de Damasco (At 9.1-
30; 22.3-21; 26.2-23):
a. Ananias é informado da futura missão,
Saulo não; mas é um instrumento
escolhido;
b. Quando a narrativa (recurso narrativo)
sobrepõe a pregação de Paulo à de
Pedro quer mostrar que o evangelho era
pregado por ambos;
325
Atos
2. Desvio de foco (11.19-12.25): De
Jerusalém para Antioquia:
a. Jerusalém envia Barnabé para Antioquia
(11.22-23)
b. Jerusalém em fome – Antioquia em
desenvolvimento – graça de Deus
c. Fome e perseguição terminam com uma
nota triunfal (12.24-25)
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Atos
1. Missões paulinas (13.1-15.35):
a. Ananias é informado da futura missão,
Saulo não; mas é um instrumento
escolhido;
2. Aprovação em Jerusalém (15.35)
329
Atose temas
Problemas
1. As provas textuais ocidentais têm um texto
grego do livro um décimo mais longo do que
a tradição egípcia ou alexandrina.
2. Estabelecimento definitivo do Reino de Deus
(1.7):
a. Tais coisas acontecerão – quando e
como???
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Atose temas
Problemas
3. Discursos e sermões começam com a
história do AT antes de narrar a história de
Jesus: este padrão parece carecer de ênfase
na pregação de hoje.
4. Comparam Jesus a outros fundadores de
religiões: Todavia, ele foi “não-
organizacional”.
5. É escandaloso como as igrejas de hoje
tenham rompido a koinonia.
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Atose temas
Problemas
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Atos
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Atos
Região Localida Acontecimentos Texto Acompanhan
ou de tes
Provínci
a
Judeia Jerusalé Reunião dos apóstolos por 15.1- Barnabé e
m causa da questão da 21 outros de
circuncisão de cristãos Antioquia
gentios
Síria Antioqui Comunicação da decisão 15.22- Barnabé,
a eclesiástica 32 Judas
Barsabás,
Silas e outros
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Atos
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Atos
Atos
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Atos
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Atos
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