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Palavras e Contexto
A gama de significado de qualquer palavra é definida
pela situação ou contexto em que ocorre. Existem,
basicamente, dois tipos de classificação contextual.
1) O contexto lingüístico: Indica a categoria gramatical
que classifica o funcionamento de uma palavra,
como substantivos, verbos, adjetivos, etc.
2) O contexto prático: determina o significado
atribuído à palavra e seu uso.
A única maneira de ter certeza da gama de
significados de uma palavra é colecionar exemplos
de seu uso em grande número de contextos
diferentes e, por meio dessas situações, tanto
lingüísticas quanto práticas, definir e descrever a
gama de significados da palavra. Portanto, o
significado da palavra é inevitavelmente
determinado pelo contexto.
O contexto abrange palavras, frases, parágrafos, modo
de expressão e, em última análise, a totalidade das
situações da ocasião e do lugar da ocorrência
específica da referida palavra, além de tudo o que
levou a esse ponto. Por causa disso, dois significado
nunca poderão ser exatamente os mesmo, porque
nunca há dois contextos exatamente idênticos.
C.S. Lews: “Compreendemos muito mais a palavra se
já tivermos familiaridade com ela, no ambiente
autóctone. Dentro do possível, portanto, nossos
conhecimentos devem ser verificados e
suplementados pelo dicionário, mas não derivados
dele” (Studies in Words, p.2).
Palavras e suas alterações –
Outra observação a ser feita a respeito das palavras é
sua constante mudança. Todos os idiomas
apresentam alterações nos significados das palavras.
Algumas delas podem empregar o sentido original, ou
adotar novos significados, algo bem semelhante à
árvore em que brotam novos galhos.
Os significados mais primitivos da palavra podem
persistir durante séculos, a despeito do grande
acúmulo de usos posteriores que (segundo se espera)
os substituiriam). É o poder isolante do contexto que
possibilita a persistência dos significados.
O NT não foi escrito com um vocabulário
técnico religioso porque, à parte da
influência da Septuaginta, sequer existia
esse tipo de vocabulário. Trata-se da
revelação da parte de Deus escrita na
linguagem comum dos dias do NT. O grego
empregado é chamado coiné (comum).
Muitas palavras fundamentais eram, no
passado, corriqueiras, muitas delas sem
relacionamento com a religião. No contexto
da revelação do NT, essas palavras
apresentam várias mudanças.
1. Às vezes, o significado de uma palavra
era aprofundado.
Ilustração: a`marti,a palavra comum usada
para pecado, era usada com o significado de
“insuficiência”, “falha” ou “erro”. Para os
gregos, “não atingir o alvo “significava
“deixar de viver à altura do ideal por causa
de defeitos de caráter. Na Septuaginta, a
palavra expressa a idéia de não chegar à
altura do mandamento de Deus.
No NT, duas idéias novas são acrescentadas:
a)“Ficar aquém” de forma deliberada por parte do
homem, devido mais à rebeldia contra Deus que à
fraqueza inerente;
b)“Cair aquém do alvo”, algo indesculpável à luz da
revelação de Deus em Cristo.
2. As vezes, o significado de uma palavra era
modificado para lhe atribuir novo valor.
a) ko,smoj significava primariamente “adorno”. Ex. 1
pedro 3.3..
b)Mundo físico – Ef. 1.4)
c)Sistema mudano e aos homens deste sistema em
oposição a Deus – 1 Jo5.19; Ef. 6.12
3. Às vezes, as palavras recebem significado novo.
Ex. a palavra musth,rion