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Formação para contra mestre de cerimônias

9° Capítulo: Os livros litúrgicos e seus usos e aprofundamentos

Neste capítulo serão apresentados os livros que a Igreja possui para uso; isto
é, aqueles que estão à disposição para serem usados nas celebrações eucarísticas,
ou não. São eles que ditarão as orações e posições (com suas rubricas) que o
celebrante deverá fazer; porém, cabe ao mestre/contramestre de cerimônias saber -
concretamente - o que os principais (e são esses que serão apresentados neste
capítulo) estão a dizer, e com isso conseguirá evitar as maiores problemáticas
durante as celebrações; pois, o celebrante, mesmo que mais experiente, pode vir a
cometer algum equívoco durante o decorrer da celebração, e cabe a você corrigi-lo
de forma discreta e correta a fim de promover um andamento perfeito das
celebrações.

● Cerimonial dos Bispos: Nele contém todas as orientações que um Bispo ou


Arcebispo deve cumprir; além disso, apresenta algumas normas gerais, como
as funções e definições gerais da igreja.

(https://www.paulus.com.br/loja/cerimonial-dos-bispos-cerimonial-da-igreja_p_1716.html)

● Evangeliário: Nele contém todos os evangelhos usados nas celebrações, ele


é comumente usado nas celebrações eucarísticas solene ou de alto grau
particular; pois demonstra solenidade e beleza. Na foto à seguir, o
evangeliário é levado pelo diácono.

Lucas Lelis Spirandeli de Queiroz


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(Direitos autorais da foto pertencem à Pascom PSF)

● Lecionário: Neste livro contém as leituras que serão proclamadas durante as


celebrações litúrgicas, podem ser especiais ou comuns de domingo ou
semana:

○ Lecionário dominical: Nele aparecem as leituras que devem ser


proclamadas no domingo ou em algumas missas festivas;

○ Lecionário semanal: contém as leituras para os dias de semana de


todo o Ano litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada
dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O evangelho é o
mesmo para os dois anos;
○ Lecionário santoral: Nele aparecem as leituras proclamadas nas
celebrações dos santos em específico ou para diversas circunstâncias;

○ Lecionário da Família Salesiana: Neste livro em especial estão as


leituras próprias das festas que os Salesianos usam em suas
comemorações;

○ Lecionário Pontifical Romano: contém as leituras que acompanham o


Pontifical Romano.

● Liturgia das horas: Nele apresentam orações para diversos momentos do dia;
ou seja, preces que podem ser feitas à igreja nos momentos que leigo quiser
orar.

● Liturgia Eucarística dos domingos e solenidades, ou Livro do Altar: Nele


apresentam todos os Prefácios e e Orações Eucarísticas, muito usado em
celebrações com grande número de padres e presbíteros que participam da
consagração a fim de evitar muita movimentação em direção ao missal;

● Missal: Livro usado para a realização da celebração eucarística, nele


aparecem as partes que constituem uma missa e seus movimentos. Este livro
será aprofundado a partir do capítulo 10;

● Pontifical Romano: É um livro que agrupa diversos livros litúrgicos usados


nas celebrações presididas pelo bispo como por exemplo as Ordenações;
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(https://www.paulus.com.br/loja/pontifical-romano_p_1723.html)

● Rituais: São livros que apresentam determinados sacramentos e seus ritos,


nele também apresentam as leituras sugeridas:

○ Batismo: Apresenta a cerimônia de batismo para as crianças, nele as


frases são especialmente direcionadas aos pais e padrinhos que até a
crisma irão conduzir a criança na vida católica;

○ Confirmação: Aqui apresenta a cerimônia da Crisma, no qual o jovem


ou adulto está confirmando seu interesse em seguir na igreja católica;
isto é, quando batizado os pais e padrinhos assumem ajudar a criança
a seguir na fé, agora na confirmação é assinado o compromisso do
jovem, antes criança, a permanecer na fé e na caridade de vida cristã;

○ Iniciação cristã dos adultos: Se o Ritual do Batismo é para crianças,


esse é para o batismo em adultos que se converteram ao catolicismo;

○ Penitência: Rituais para confissão

○ Unção dos Enfermos: Quando algum doente está no fim de sua vida
terrena é concedido pelos ministros dos enfermos a bênção sobre ele
para que consiga descansar em paz com Deus;

○ Dedicação da igreja e do altar: Nele está presente as celebrações em


cuja oração é sobre a igreja e o altar;

○ Bênçãos: Nele aparecem todas as Bênçãos concedidas por ministros


e pelo clero a fim de abençoar os leigos em diversas circunstâncias

○ Ordenação de bispos, presbíteros e diáconos;

○ Matrimônio: Neste apresenta todo o rito para casamentos, seja ele


celebrado por diáconos ou presbíteros.

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10° Capítulo: Objetos litúrgicos e seus usos e explicações

Neste capítulo serão apresentados os objetos que fazem parte da celebração


eucarística e suas funções, além de recomendações de uso e posições. Tomarei a
liberdade de classificá-los para sabermos quais devem possuir maiores atenções;
no entanto, vale ressaltar que todos os objetos possuem importância na celebração,
pois na ausência de um deles não poderá ocorrer a missa em perfeita sintonia e
beleza.

● Aspersório e Caldeirinha:

○ Aspersório vem do latim Aspergillum que significa “aspergir”, ou seja


jogar água benta;

○ Normalmente ficam juntas, o primeiro é o objeto no qual se jogará a


água benta sobre o povo; já o segundo é onde se armazena o líquido
sagrado;

○ Em nossa paróquia de prontidão se localiza no local onde os ministros


se paramentam, caso tenha tempo pode pegar uma mais “bonita” na
sacristia. A água benta sempre está por perto para enchê-la.

● Cálice:

○ Cálice vem do grego Kylix que significa “copo” ou “vaso para beber”

○ Recipiente onde acontecerá a mudança de vinho em sangue de Cristo,


ele remete à última ceia quando Jesus diz “Tomai todos e bebei este é
o cálice do meu sangue (…)”

○ Em nossa paróquia os cálices disponíveis para uso ficam na sacristia,


nela pode ser localizado próximo às âmbulas (armário próximo à
porta).

● Galhetas:

○ São os objetos que possuem função de guardar o Vinho e a Água para


o momento da apresentação das oferendas e montagem do altar para
o sacrifício;

○ Mas por que adicionar uma gota de água?

■ Podemos interpretar que essa gota derramada sobre o vinho


simboliza os Homens no juntos ao mistério de Cristo;

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■ No missal quando o padre está colocando a água no cálice, ele
profere: “Pelo mistério desta água e deste vinho possamos
participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a
nossa humanidade”;

○ Em nossa paróquia as galhetas ficam no armário junto com as bacias,


óleos e copos de vidro. Lá podemos notar uma variação de galhetas
para as diversas missas; no entanto, não existe um padrão de uso
delas.

● Pala:

○ É o objeto que protegerá as âmbulas, cálice e possivelmente a hóstia;


a fim de que não entrem em contato com insetos que podem
contaminá-las;

○ Em nossa paróquia as palas ficam no mesmo armário das galhetas;


porém, estão localizadas nas gavetas do armário.

● Teca:

○ Objeto possui função de guardar o corpo de Cristo em transporte; isto


é, quando se leva a comunhão a alguém impossibilitado de ir à missa;

○ Em nossa paróquia ele fica no mesmo armário da caldeirinha na “sala


dos ministros”; porém, na sacristia também encontram-se algumas
reservas.

● Turíbulo e Naveta:

○ A etimologia de turíbulo é do latim "Turibulum", no qual significa local


do incenso. Já de naveta vem do grego “Naos” que significa barco
(devido seu formato).

○ Objetos utilizados para os ritos de incensação, explicados


anteriormente nos capítulos.

○ Em nossa paróquia podem ser encontrados na sacristia no armário


junto às matracas e com os carvões apropriados.

● Cátedra:

○ Cátedra é o local que o presidente da celebração se senta;

○ Normalmente as cátedras estão centralizadas na igreja; pois nela está


o Cristo na celebração.

● Genuflexório:

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○ Genuflexório é o auxiliar para o celebrante se ajoelhar, pode ser
utilizado em outras celebrações para outras pessoas se ajoelharem;
porém no caso da missa é o clero quem usufrui dele.

○ Em nossa comunidade eles se encontram próximo à sala de


paramentação dos padres.

● Matraca:

○ A palavra vem do árabe (época no qual esse povo dominou os países


ibéricos) que dizia "mitrika", ou seja martelo de madeira;

○ Matraca é o objeto que produz um som mais “agonizante”; isto é,


substitui o sino em celebrações que fazem menções a sofrimentos e
mortes. Muito usado durante a semana santa no Ofício das trevas e na
sexta feira santa.

É importante lembrar que a Mitra e o Báculo são objetos de extrema


importância numa celebração presidida pelo bispo; portanto, recebem uma
explicação separada.

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11° Capítulo: Missal, as explicações de sua constituição (por meio do índice)

Neste capítulo apresentarei como o missal é disposto para nós; ou seja, sua
sequência em constituição, tomarei como base o índice do próprio livro (presente na
página 1082), pois será esta parte que você irá usar para sua localização.

O missal é dividido em 10 partes e em cada uma possui suas subdivisões


com especificações; ou seja, quando se trata dos tempos do calendário litúrgico
será dividido em todos eles e dentro deles estará a data que você procura.

○ Iniciado com as autorizações para o lançamento da edição do


missal;

○ Temos a ordem no qual o missal foi refeito, isso é, o papa


responsável pela reorganização do missa;

○ INSTRUÇÃO GERAL SOBRE O MISSAL ROMANO (pgs.:


25-94):

➢ Parte 1) O início do missal com suas respectivas


alterações;

➢ Parte 2) A importância da missa;

➢ Parte 3) Como se organiza uma missa; ou seja, todos


os seus elementos essenciais para seu decoro; pg.33
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➢ Parte 4) As funções daqueles que auxiliam na
celebração;

➢ Parte 5) Diversas formas de celebração; pg. 51

➢ Parte 6) As posições de todos nas celebrações,


sugestões feitas pelo Concílio;

➢ Parte 7) Todos os objetos estritamente necessários para


o acontecimento de uma celebração;

➢ Parte 8) As escolhas de uma missa; isto é, existe uma


hierarquia para seleção de missa e aqui mostra qual
deve ser priorizada;

➢ Parte 9) Algumas celebrações não pertencem ao


calendário litúrgico; porém, possuem seu espaço nas
celebrações do cotidiano.

○ NORMAS UNIVERSAIS DO ANO LITÚRGICO E


CALENDÁRIO ROMANO GERAL (pgs.: 101-125)

➢ Aqui possui todas as ordens a serem seguidas no


decorrer do ano, ou seja: cores, paramentos,
celebrações. São regras gerais que devem ser seguidas
a fim de não tornar as celebrações bagunçadas e
desordenadas.

○ PRÓPRIO DO TEMPO (pgs.: 129-385)

➢ Advento:

■ Dividido entre os domingos e dias de semana do


Tempo do advento;

■ Encerrado no dia 24/12 com a missa da manhã.

➢ Tempo do Natal
■ Aqui além das missas do natal, temos as oitavas
(com suas solenidades e festas) e após elas todas
as celebrações (dias de semana e final de
semana) do tempo do natal.

■ Vale ressaltar que esse tempo encerra-se na


Quarta-Feira de Cinzas.

➢ Tempo da Quaresma

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■ Missa de abertura do tempo: Possui liturgia
própria e pode ser notada pela página 175 no qual
se dá o ritual das cinzas;

■ Neste período consiste um momento de


reconciliação e reflexão;

➢ Por isso, nele são feitos os escrutínios.

#OBS.: O que são os ESCRUTÍNIOS? Segundo José Aldazábal, sacerdote


salesiano espanhol: “a sua finalidade é purificar as almas e os corações, proteger
contra as tentações, rectificar a intenção, conseguir um sério conhecimento de si
mesmo e promover a vontade a seguir, fielmente, a Cristo. Celebram-se três
escrutínios, para favorecer o progresso no conhecimento do pecado e no desejo
de salvação em Cristo. Têm lugar, sendo possível, nos domingos III, IV e V da
Quaresma, com as leituras do *ciclo A (samaritana, cego e Lázaro), na presença
da comunidade, que ora pelos *eleitos.”

➢ SEMANA SANTA

■ Terão capítulos destinados à ela, então deixarei


para explicar sua constituição nestes capítulos;

■ Após o domingo de páscoa inicia-se o tempo da


páscoa com suas oitavas e suas missas do tempo
que se encerram na celebração do Batismo do
Senhor;

➢ Tempo comum (TC):

■ O primeiro domingo do Tempo Comum cede lugar


à festa do Batismo do Senhor;

■ Neste período consiste na transitoriedade e


mostra os passos de Jesus; pode ser feito em 33
ou 34 semanas, depende do ano litúrgico;

➢ A 34ª Semana pode ser celebrada no


domingo com a festa de Cristo Rei;

■ Após todos os ritos do TC, apresentam (na pg.


379) as solenidades que estão dentro desse
tempo.

○ O RITO DA MISSA (Páginas: 389 - 534):

➢ Nesta parte estão os escritos mais usuais durante uma


celebração. Logo, em dias comuns de missa, usar-se-ão

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essa seção do missal, pois é onde se encontra tudo
proposto pela Liturgia Diária.

➢ ORDINÁRIO DA MISSA COM O POVO (pgs.: 389 - 405,


500 - 505):

■ Aqui estão todas as introduções e falas que o


celebrante deve fazer seja para si mesmo ou para
todos. Normalmente neo sacerdotes utilizam essa
parte pois não guardaram ou não querem fazê-las
de forma espontânea;
■ Temos os Ritos Iniciais, que engloba até a Oração
do dia;
■ Após, aparece a Liturgia da Palavra, no qual
engloba todas as falas que devem ser proferidas
durante as leituras; bem como, os credos estão
inscritos;
■ A Liturgia Eucarística apresenta todas as falas
durante o Ofertório até o “Por Cristo…”;
■ Depois, utiliza-se o Rito da comunhão, no qual
inicia-se no Pai-nosso e termina na Oração depois
da comunhão;
■ Por fim os Ritos Finais são os mais simples, pois
nele está somente a bênção sobre o povo e a
despedida do celebrante aos leigos.

➢ Prefácios (pgs.: 406 - 466):

■ Teremos um capítulo somente para explicá-los.

➢ Orações eucarísticas parte 1 469-499

■ Teremos um capítulo somente para explicá-los.

➢ Rito da missa celebrada sem o povo (pgs.: 506-512)

■ São, basicamente, as falas do celebrante durante


uma missa; pois, a única diferença entre essa
parte e a dos ritos é que naquela estão falas
direcionadas ao ministro somente;

➢ Bênçãos Solenes (pgs.: 519-534)

■ Aqui estão todas as sugestões de orações sobre o


povo. Dentre elas temos as específicas de cada
tempo e para algumas celebrações específicas,
bem como orações genéricas que comungam com
as leituras da missa.

○ PRÓPRIO DOS SANTOS (pgs.: 538-726)


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➢ Nessa parte do missa constituem as celebrações de
todos os santos conforme sua determinação no Vaticano;
ou seja, apresentam: Memórias, Festas e Solenidades;

➢ Ela está separada conforme os dias do ano; isto é, o dia


de cada santo conforme o seu mês, então temos 12
subcapítulos que mostram esses dias com suas orações
específicas - alguns apresentam um prefácio próprio -
com uma breve explicação.

○ FORMULÁRIOS COMUNS (pgs.: 729-783)

➢ Aqui temos missas genéricas para algumas celebrações;

■ Por exemplo: Na celebração em menção à Nossa


Senhora, temos 3 formulários gerais mais 3 com
tempos litúrgicos e uma para outros momentos.

➢ Para fins didáticos apresentarei os subcapítulos deste


formulário:

■ Comum da dedicação de uma igreja;

➢ Quando se faz memória à algum templo,


então utiliza-se esse ritual ou os que estão
dispostos nas páginas 828-835.

■ Comum de Nossa Senhora;

■ Comum dos Mártires;

■ Comum dos Pastores;

■ Comum dos Doutores da Igreja;

➢ Os Doutores da Igreja são aqueles que


deixaram pesquisas e ensinamentos em
nome de Deus. Um grande exemplo é
Santo Agostinho.

■ Comum das Virgens;

■ Comum de Santos e Santas;

○ MISSAS RITUAIS (pgs.: 787-835)

➢ São separadas em partes para melhor organização do


livro, aqui podemos observar celebrações fora dos ritos
comuns de domingo;
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➢ I. Na celebração dos sacramentos de iniciação cristã:

■ Para escolha ou inscrição do nome;

■ Nos Escrutínios;

■ No Batismo;

➢ Celebração com cor específica: Branco;

➢ Esta missa pode ser celebrada no dia da


confirmação, porém com paramentos
Vermelhos

■ Na Confirmação;

➢ Ou seja, missas do Crisma.

➢ II. Nas Missas das Ordenações:

■ Aqui estão algumas sugestões para uso de


orações nas ordenações, principalmente
sacerdotais;

➢ III. No Viático:

■ Viático: Eucaristia para aqueles que estão no leito


da morte.

■ Como alternativa pode celebrar as missas da SS


Eucaristia ou Missa pelos doentes.

➢ IV. Missas pelos esposos:

■ Na celebração do matrimônio;

➢ Quando o casamento é feito durante uma


celebração eucarística.

■ Em aniversário de casamento;

➢ Aqui temos alguns momentos específicos


com suas respectivas orações.

➢ V. Para a Bênção de Abade ou Abadessa:

■ Abade (fem. Abadessa) é o responsável e líder


espiritual de uma comunidade;

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■ Tal hierarquia ainda é muito usado em
comunidades de monges e frades;

➢ VI. No dia da Consagração das Virgens;

➢ VII. Na Profissão Religiosa:

■ No dia da primeira profissão religiosa;

■ Missa do dia da profissão perpétua;

■ Missa do dia da renovação dos votos;

■ Para o 25° e 50° aniversário da profissão religiosa;

➢ VIII. No Dia da Dedicação:

■ Para a dedicação de uma igreja;

■ Para dedicação de um altar;

○ MISSAS E ORAÇÕES PARA DIVERSAS NECESSIDADES


(pgs.: 842-938):

➢ Orações Eucarísticas Para Diversas Circunstâncias:

■ Aqui apresentam-se diversas alternativas para


missas, muitas delas estão presentes no Advento
e Quaresma, pois remetem à reconciliação.

➢ Missas para diversas circunstâncias:

■ I. Pela Santa Igreja.

➢ 1. Pela Igreja;

➢ 2. Pelo Papa;

➢ 3. Pelo Bispo;

➢ 4. Pela Eleição do Papa ou Bispo;

➢ 5. Por um Concílio ou Sínodo;

➢ 6. Pelos Sacerdotes;

➢ 7. Pelos Próprio Sacerdotes;

a) Para aqueles sacerdotes da igreja


em que se celebra a missa.
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➢ Pelos Ministros da Igreja;

➢ Pelas Vocações Religiosas;

➢ Pelos cristãos leigos;

➢ Pela união dos cristãos;

➢ Pela evangelização dos povos;

➢ Pelos cristãos perseguidos;

➢ Para uma reunião espiritual ou pastora;

■ II. Pelo Bem Público:

➢ Pela pátria ou pela cidade;

a) Normalmente em feriados em
comemoração ao local.

➢ Pelos governantes;

a) Após o período eleitoral.

➢ Pelo encontro de chefes de Estado;

➢ Pelo rei ou chefe de Estado;

a) Principalmente após alguma


mudança no governo.

➢ Pelo progresso dos povos;

a) Quando se enfrenta alguma crise


humanitária.

➢ Pela conservação da paz e da justiça;

a) Aqui também tem o ritual da missa


pela reconciliação.

➢ Em tempos de guerra ou calamidade.

■ III. Em Diversas Circunstâncias da Vida Pública:

➢ No início do ano civil;

➢ Pela santificação do trabalhos;


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a) Muito usado, no Brasil, no dia 01/05
feriado nacional.

➢ Para a sementeira;

a) Usada para início de plantação.

➢ Para as colheitas;

➢ Em tempos de fome ou pelos que passam


fome;

➢ Pelos refugiados e exilados;

➢ Pelos submetidos ao cativeiro;

➢ Pelos prisioneiros;

➢ Pelos doentes;

➢ Pelos agonizantes;

➢ Em tempo de terremoto;

➢ Para pedir chuva;

➢ Para pedir bom tempo;

➢ Para repelir as tempestades;

➢ Em qualquer necessidade;

a) Essa utiliza-se somente em


momentos em que alguém pede
oração por passar por períodos
difíceis.

➢ Em ação de graças;

a) Utilizada no dia de ação de graças.

■ IV. Por Algumas Necessidades Particulares:

➢ Ou seja, aqui serão celebradas missas em


particular, ou quando em consenso
autorizaram a mudanças da liturgia para
determinada missa; por isso, não é comum
serem usadas num domingo;

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➢ Pelo perdão dos pecados;

➢ Para pedir a caridade;

➢ Para promover a concórdia;

➢ Pela família;

a) Esse rito era usado em missas pela


família, nos núcleos familiares de
cada comunidade.

➢ Pelos parentes e amigos;

➢ Por aqueles que nos afligem;

➢ Para pedir uma boa morte;

a) Usado como alternativa ao ritual de


benção aos enfermos em estados
terminais.

○ MISSAS VOTIVAS (pgs.: 941-961):

➢ São celebrações de memória em diversos casos; porém


suas missas oficiais não estão localizadas nessa parte
do missal e sim no decorrer do livro, principalmente
quando é uma data móvel.

➢ Santíssima trindade:

■ Divina misericórdia;

➢ O Papa usufruiu desse rito durante o Ano


da Misericórdia e muitas catedrais que
optaram pela instalação da porta da
misericórdia usaram esse rito na
inauguração.

➢ Mistério da Santa cruz:

■ É usada na missa da Exaltação da Santa Cruz.

➢ Santíssima eucaristia:

■ Utilizada no dia de Corpus Christi.

➢ Santíssimo nome de Jesus;

➢ Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo;


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➢ Sagrado Coração de Jesus;

➢ Espírito Santo;

➢ Nossa Senhora:

■ mãe da Igreja;

■ Santíssimo nome de Maria;

➢ Santos Anjos;

➢ São José:

■ Utilizada pelo Papa na abertura do ano de São


José, como também em seu encerramento.

➢ Todos os santos apóstolos;

➢ São Pedro e São Paulo, Apóstolos;

➢ Para um Apóstolo;

➢ Todos os Santos.

○ MISSAS DOS FIÉIS DEFUNTOS (pgs.: 965-995):

➢ 1. Para as Exéquias:

■ Cerimônia de “despedida” ao falecido, comumente


é concedida à bênção sobre ele para enterrá-lo ou
cremá-lo, mas em casos especiais pode rezar a
missa.

➢ 2. Para aniversário:

■ Aniversário de falecimento.

➢ 3. Para diversas comemorações:

■ Para lembrar de algum, alguns ou todos os fiéis


defuntos.

➢ 4. Orações para os fiéis defuntos:

■ Por um papa;

■ Por um bispo;

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■ Por um presbítero;

■ Por um diácono;

■ Por um religioso;

■ Por um fiel defunto;

■ Por um jovem fiel defunto;

■ Por um apóstolo do evangelho;

■ Por que faleceu após longa efemeridade;

■ Por quem morreu repentinamente;

■ Por vários fiéis defuntos;

■ Por um casal;

■ Pelos pais;

■ Pelos irmãos, parentes e benfeitores;

➢ 5. Nas exéquias de crianças:

■ Criança batizada;

■ Crianças não batizadas;

○ APÊNDICE (pgs.: 997-1040):

➢ Aqui consiste em rituais além do comum para algumas


situações, tais quais umas variantes ou liturgias mais
regradas;

➢ Explicação de uma possível vigília para Pentecostes;

➢ Rito para aspersão de água benta, aqui apresenta


formulários para a benção da água;

➢ Orações dos fiéis, temos orações comuns para


celebrações que a equipe de liturgia na as preparou
brevemente;

➢ Delegação de um ministro extraordinário da comunhão


para um caso particular;

■ Nunca se sabe os imprevistos que existem, então


o missal apresenta uma possibilidade de um leigo
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de confiança levar a eucaristia à essa situação
adversa por um curto período até sua distribuição,
não sendo algo definitivo.

➢ Preparação para a missa;

■ Sempre antes da celebração, o padre deve


realizar uma oração na sala de paramentação a
fim de que Deus o conduza para a realização da
memória celebrativa.

➢ Ação de graças após a missa;

■ Orações para agradecer o decorrer da celebração.

➢ Orações eucarísticas IX, X e XI;

■ São orações para missas, especialmente, para


crianças.

○ CANTO DO ORDINÁRIO DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA


(pgs.: 1042-1056):

➢ Aqui aparecem trechos que podem ser feitos cantados


pelo celebrante; porém, não é simplesmente os trechos,
mas sim toda sua nota e tom que deve ser entoado, bem
como sua partitura para que a banda consiga
acompanhar o celebrante.

○ CONJUNTO DOS ÍNDICES (pgs.: 1058-1087):

➢ Índice analítico da Instrução Geral sobre o Missal


Romano:

■ Aqui estão mapeadas todas as explicações


presentes nessa parte do missal que já fora
explicada anteriormente.

➢ Índice alfabético das celebrações:

■ Ordem alfabética de todas as comemorações de


santos que consiste no missal.

➢ Índice dos Prefácios:

■ Mapeado quanto ao período do calendário litúrgico


estão inseridas tais orações, além daquelas que
possuem especificidades; como por exemplo as
destinadas às celebrações de santos.

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➢ Índice geral:

■ Aqui constam todos os ritos que o missal possui,


tal nomeadas neste capítulo.

Formação para contra mestre de cerimônias

12° Capítulo: Missal, o Prefácio e a Oração Eucarística

Após uma longa explicação e apresentação das partes que constituem o


missal, agora vem um dedicado somente às partes detalhadas sobre o Liturgia
Eucarística, no qual temos dois momentos especiais e com muitas variações
possíveis: Prefácio e Oração Eucarística.
Ouso dizer que são um dos momentos mais especiais de uma celebração;
pois, são neles que estará passando o grande Mistério da Fé, e a consagração do
Pão e do Vinhos. Para aprendermos mais sobre esta parte, é importante que
deve-se prestar muita atenção durante a missa para entender as palavras
proferidas; com isso, entenderemos o - de forma íntegra - o próximo capítulo.

● PREFÁCIO:

○ Derivada do latim præfatĭo quer dizer introduzir um assunto; nos livros


é comum um outro autor - mas pode ser escrito pelo autor da obra -
escrever uma síntese do livro que está inserido a fim de mostrar um
olhar além do escritor.

○ Possui diversas variedades, dentre elas temos as comuns do tempos


litúrgicos; nos quais, são usadas para essas celebrações. Temos
também variedades para missas de celebrações específicas, tais
como Crisma e Batismo. Há também, comum aos santos (inclui-se
Maria), anjos, apóstolos e Mártires. Também, nota-se prefácios
comuns; ou seja, para uma celebração que não tenha algum
específico e a Oração Eucaristica não possua prefácio próprio. E por
fim, variações para celebrações dos Fiéis defuntos.

○ Durante o Missal, em missas específicas, pode ser que ocorram


prefácios exclusivamente para o dia, como visto na missa do dia 02/02
no qual é Festa da Apresentação do Senhor.

○ Agora entendido o motivo geral, vamos nos aprofundar no Prefácio de


uma celebração eucarística:

■ Iniciado com afirmações de crença em Jesus e sua fé que Ele


está presente em nós.

“- O Senhor esteja convosco.


- Ele está no meio de nós.
- Corações ao alto.
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- O nosso coração está em Deus.
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
- É nosso dever e nossa salvação.”

■ Após, o celebrante faz uma exaltação à presença de Cristo em


nossas vidas, além de falar dos nossos sacrifícios feitos para
ser Seus seguidores, juntamente ao pedido de Graças.

“ Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e nossa


salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar Senhor,
Pai-Santos, Deus eterno e todo poderoso, por Cristo, Senhor
nosso.”

■ Depois, realiza uma breve introdução para a consagração, nela


é comum escolher prefácios que condizem com a liturgia do dia,
a fim do prefácio fazer mais sentido ao ser dito.

● Por isso, é comum que eles possuam o título, como por


exemplo: “ Prefácio dos Domingos do Tempo Comum,
III”. E embaixo dele tem uma breve síntese de qual
liturgia é a do dia, no caso do exemplificado, a rubrica é:
“ A salvação dos homens, pelos homens”.

■ Encerra-se um prefácio com o canto de exaltação a Cristo como


um santo, como feito no Domingo de Ramos; o canto de
Hosana.

■ É comum que algumas Orações Eucarísticas possuem seu


próprio Prefácio; no entanto ele é mais genérico e, às vezes,
não é o mais adequado à celebração.

● ORAÇÃO EUCARÍSTICA:
○ Muitos dizem ser o momento auge de uma celebração eucarística;
aqui consiste na hora em que se relembra a Última Ceia e o Pão vira
Corpo e o Vinho vira Sangue.
○ Durante o livro são subdivididas em três partes
■ 1ª Parte) Oração de I a V

#OBS 1.: A Oração Eucarística I (também denominada de Cânon Romano) é a


original desde os primórdios, ela era utilizada - como única opção - antes do
Concílio Vaticano II e era proferida em Latim. Agora, quando o grau celebrativo for
alto, utiliza-se ela por ser a mais completa.

#OBS 2.: Nos missais pelo mundo não existe a V por ela ser exclusivamente do
Brasil, seu nome é Oração Eucarística V do Congresso de Manaus.

■ 2ª Parte) Oração de VI-A a VIII


● Aqui temos as variações das orações eucarísticas VI,
são elas - em ordem alfabética - de A até D
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● As Orações VII e VIII são sobre a reconciliação
■ 3ª Parte) Oração de IX a XI:
● Todas são para missas com crianças; ou seja, possuem
uma linguagem mais simples e acessível para os
menores.

.latim præfatĭ

Formação para contra mestre de cerimônias

13° Capítulo: Missal, a missa passo a passo

Após tantos capítulos de preparação, chegamos ao trunfo da celebração.


Aqui será abordado todo o processo de celebração de uma missa - vale ressaltar
que pode ocorrer, na ausência de um consagrado, a celebração da palavra - e suas
determinadas ordens e movimentos. Um ponto a ressaltar é a preferência, sabe-se
que cada celebrante simpatiza com uma maneira de ser auxiliado; por isso, será
transmitido uma sequência genérica de serviço. Para isso, recomenda-se que façam
a leitura do livro de Neemias 8, 1 - 12 e 18.
A missa possui suas divisões: Liturgia da palavra e Liturgia Eucarística

● Preparação - O celebrante, teoricamente, realiza uma breve oração para se


paramentar; haja vista, sua importância de sinalizar o inserido na celebração,
por isso alguns parâmetros possuem ornamentos

○ Essas orações constam no ordinário romano, ou no próprio missal


romano

- RITOS INICIAIS:

● Canto e Procissão de entrada - Comumente realizado com músicas alegres,


haja vista irá iniciar a celebração do mistério de Jesus
○ Exceções: Missas que comemoram a morte de alguém; bem como a
celebração de sexta feira santa
○ Cantar a entrada é uma maneira de exaltar o início da missa…
relembra a entrada de Jesus
● Sinal da cruz
○ Modo de saudação e marca o início geral da celebração; porque toda
celebração ocorre sob proteção da santíssima trindade
○ Celebrante: Posicionada na cátedra
○ Mestre: Próximo ao padre
● Ato penitencial
○ Momento reservado para um exame de consciência e pedido de
perdão, mostrando um arrependimento pessoal
○ Celebrante: Posicionada na cátedra
○ Mestre: Próximo ao padre

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