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OBJETOS LITÚRGICOS

ÁGUA

• Água - É água natural. Serve para purificar


as mão do sacerdote durante a cerimônia do
lavabo e ser misturada no vinho, na
preparação das oferendas, para simbolizar a
humanidade que se une à divindade de Cristo
(vinho). Também é usada na purificação do
cálice e das âmbulas após a comunhão. A
água simboliza a vida (remete-nos,
sobretudo, ao nosso batismo, no qual
renascemos para uma vida nova). Contudo,
também pode simbolizar a morte (enquanto
por ela morremos para o pecado).
ÁLFAIAS SAGRADA

• Alfaias: É a expressão utilizada para


referenciar todos os aparatos utilizados nas
ações litúrgicas. Normalmente se utiliza a
expressão “paramentos litúrgicos”.
• As formas e materiais destas peças estão
suficientemente definidas pelo direito litúrgico
e compete aos bispos velar por que sejam
respeitadas, quer na sua execução quer na
sua conservação e lim­peza.
• A Encíclica Sacrosanctum Concilium assim
descreve a importância da dignidade dos
objetos utilizados na liturgia: “A Igreja
preocupou-se com muita solicitude em que as
Alfaias Sagradas contribuíssem para a
dignidade e beleza do culto”. Dessa forma
não cumpre o papel a que se propõem,
objetos que não exaltem essa dignidade, tais
como: cálices comuns ou patenas
improvisadas.
ALTAR

• Altar: É a mesa do banquete eucarístico; é a


peça mais importante do edifício cristão. Deve ser
de material sólido e fixo. Ele representa o próprio
Jesus na Liturgia. O altar é o próprio cordeiro
crucificado. A toalha do altar deve reduzir-se ao
tamanho da mesa (parte superior) ou cair dos
lados para não decepar o altar e, assim
ignorarmos o símbolo mais importante do edifício
cristão.
• Em princípio, nas igrejas novas deve haver um só
altar, fixo e afastado da parede. O altar voltado
para o povo torna mais comunitária a celebração
e facilita a participação da assembléia. Nas
antigas igrejas, com altar encostado à parede,
pode adotar-se a solução de um segundo altar,
desde que não desdiga da arquitetura do lugar de
culto. Esta solução pode implicar a colocação do
sacrário fora do altar numa capela lateral, o que
poderá favorecer a intimidade da visita ao SS.
Sacramento.
AMBÃO

• Ambão: Também conhecida como mesa da Palavra,


é o local de onde é proclamada a Palavra de Deus.
Simboliza o sepulcro vazio de Cristo, de onde parte
a Boa nova da Ressurreição .
A dignidade da palavra de Deus requer que haja na
igreja um lugar adequado para a sua proclamação e
para o qual, durante a liturgia da palavra, convirja
espontaneamente a atenção dos fiéis.
Do ambão são proferidas unicamente as leituras, o
salmo responsorial e o precônio pascal. Podem
também fazer-se do ambão a homilia e proporem-se
as intenções da oração universal ou oração dos fiéis.
A dignidade do ambão exige que só o ministro da
palavra suba até ele.
Convém que um novo ambão, antes de ser
destinado ao uso litúrgico, seja benzido segundo o
rito que vem no Ritual Romano[116].
ÂMBULA, PÍXIDE OU CIBÓRIO

Âmbula: Vasos usados para


guardar os Santos Óleos
(Catecúmenos, enfermos e o
Santo Crisma)

Píxide ou Cibório: Vaso sagrado


semelhante ao cálice. Possui copa
mais larga e tampa. Porta o
santíssimo corpo de Nosso Senhor
para a comunhão dos fiéis. Quando
tampada, exceto se conter apenas
partículas que ainda não foram
consagradas, leva sobre si o véu o
cibório.
ASPERSÓRIO OU HISSOPO

• Aspersório (Latim: aspergillum;


aspergere – aspergir) é um pequeno
objeto onde se coloca água benta
para o sacerdote aspergir o povo,
lugares e objetos a serem
abençoados.
• Alguns ainda podem ser usados
com uma caldeirinha onde se
deposita a água.
BANDEJA DE COMUNHÃO

• Bandeja de Comunhão: Pequeno


prato, geralmente munido de aste,
usado durante a comunhão sob o
queixo daquele que comunga para
evitar que se perca alguma partícula
das sagradas
espécies.
BOLSA DO CORPORAL OU BURÇA

• Bolsa do Corporal / Burça:


Formada por duas partes rígidas
encapadas e unida por tecido, é
utilizada para guardar o corporal e
colocada sobre o véu do cálice. Sua
cor acompanha o tempo litúrgico.
CÁLICE

• Cálice: O cálice com a patena são os vasos


sagrados mais importantes pois nos remetem
ao mandatum novum (nova aliança) do
Senhor. Tem suas raízes na páscoa judaica.
Esses objetos são consagrados pelo bispo
com o santo óleo do Crisma, como o altar, e
devem ser tocados com respeito. O cálice já
foi de vidro, madeira, cerâmica, marfim, pedra
esculpida com duas ou sem alças. Já foi bem
grande e com muitos enfeites inúteis como no
período barroco. Hoje novamente pequeno e
sóbrio como os primeiros (de 0,18 a 20cm de
altura) deve ser de metal dourado (ao menos o
interior da copa e em três partes: a copa, o nó
central para segurá-lo e o pé para sustentá-
lo).
CAMPAINHA OU CARRILHÃO

• Campainha ou Carrilhão: Conjunto


de sinos, geralmente pequenos e
unidos que tocam juntos.
Geralmente é usado como
campainha durante a consagração.
CINZAS

• Cinzas: As cinzas que os cristãos


católicos recebem neste dia são um
símbolo para a reflexão sobre o
dever da conversão, da mudança de
vida, recordando a passageira,
transitória, efêmera fragilidade da
vida humana, sujeita à morte.
CÍRIO PASCAL

Círio Pascal: Uma vela grande onde se


pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo
e fim) e o ano em curso. Tem grãos de
incenso que representam as cinco chagas
de Cristo. Usado na Vigília Pascal,
durante o Tempo Pascal, e durante o ano
nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do
mundo.
• O círio porta os seguintes símbolos:
– O alfa (Α), ou a letra A (Cristo é princípio).
– O ómega (Ω), ou a letra Z (Cristo é o fim).
– O ano em curso (A Ele o tempo e a
eternidade).
– A cruz (símbolo da redenção).
– O (Chi) Χ e o (Rho) ρ (letras gregas) que
são o anagrama de Cristo (Χριστός);
CONOPEU

Conopeu: Cortina colocada na
frente do sacrário.
COROA DO ADVENTO OU GUIRLANDA

• Coroa de Advento: Desde a sua origem a Coroa de


Advento possui um sentido especificamente religioso e
cristão: anunciar a chegada do Natal, sobretudo às
crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal,
suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é
a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida
do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
• A coroa de advento é feita com ramos verdes,
geralmente envolvida por uma fita vermelha e nela 4
velas são afixadas. Ela simboliza a preparação das
pessoas para receber o Natal.
• O círculo da coroa: simboliza a nova aliança de Deus
com a humanidade. Os ramos verdes, da coroa do
advento significam a esperança, essa mesma esperança
que leva a perseverança, uma entrega total da vida a
Deus.
• A fita vermelha: está ligada à cor do fogo e do sangue.
Simboliza a cor da vida, do amor e ao mesmo tempo do
derramamento do sangue, sacrifício. As 4 velas: uma
vela para cada domingo que antecede ao dia 25 de
dezembro. As velas da coroa são acesas (a cada
domingo mais uma), para iluminar a vigília do Advento, a
preparação para vinda da Luz do Mundo, Jesus Cristo.
CORPORAL

Corporal: Pano sagrado de tamanho


retangular. O sacerdote desdobra no
centro do altar no começo do santo
sacrifício da missa para nele
descansarem o cálice com o
preciosíssimo Sangue, e a patena com o
sacratíssimo Corpo de nosso Senhor
Jesus Cristo e a âmbula para a
consagração, com a finalidade de
proteger as Sagradas espécies se por
ventura vierem a cair.
CREDÊNCIA

Credência: Mesinha de apoio ao lado do


altar, utilizada para colocar os
paramentos que serão utilizados.
CRUCIFIXO

Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele,


lembra que a Ceia do Senhor é
inseparável do seu Sacrifício Redentor.

O Crucifixo é a de dupla travessa,


também chamada de Cruz Episcopal ou
Patriarcal, que nesta cruz na travessa
superior mais curta, tem uma tabuleta
que foi pregado com a inscrição INRI,
que significa Iesus Nazarenus Rex
Iudaeorum (Jesus de Nazaré, Rei dos
Judeus), e referido na história do
Cristianismo.
EVANGELIÁRIO

Evangeliário, é o livro católico, usado


na santa missa, durante a liturgia da
palavra. O livro, contém os evangelhos
para os domingos e festas do Ano
Litúrgico, ou seja, contém trechos do
evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e
João. Sua entrada no começo da Missa,
é bem solene, geralmente é trazido por
um Diácono. Antes da proclamação do
Evangelho, é mantido sobre o Altar.
Também é conhecido como Livro dos
Evangelhos.
FOGO

Fogo: O fogo ora queima, ora aquece,


ora brilha, ora purifica. Está presente na
liturgia da Vigília Pascal do Sábado
Santo e nas incensações, como as
brasas nos turíbulos. O fogo pode
multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua
forte expressão simbólica. É símbolo
sobretudo da ação do Espírito Santo.
O Fogo Sagrado é descrito pelos cristãos
ortodoxos como um milagre que ocorre todos
os anos na Igreja do Santo Sepulcro em
Jerusalém, no Grande Sábado ou Sábado
Santo, o dia que antecede a Páscoa na Igreja
Ortodoxa. Este evento é considerado por
muitos escritores como o mais antigo milagre
anual atestado no mundo cristão.
GALHETAS

Galhetas: pequenos jarros onde


são colocados a água e o vinho
para serem usados na Celebração
Eucarística.
HÓSTIA MAGNA

Hóstia Magna: É utilizada pelo


celebrante. A palavra significa “vítima
que será sacrificada”. É maior apenas
por uma questão de prática. Para que
todos possam vê-la na hora da elevação,
após a consagração.
INCENSO

Incenso: Resina de aroma suave que


ao ser queimada que gera uma
fumaça que sobe aos céus
humildemente, simbolizando as
nossas preces e orações.
• É empregado em missas solenes tendo-se
em mente que é uma homenagem a
Deus , quando o padre, que representa
Cristo, e os fiéis são incensados. A idéia é
que suba a Deus um aroma agradável de
louvor. Em Jerusalém, no século IV , já se
empregava em todos os grandes Ofícios.
• O recipiente em que se queima o incenso
é chamado incensário ou turíbulo.
LAMPARINA

Lamparina : É a lâmpada do

.
Santíssimo
LAVABO

Lavabo: Conjunto de bacia e jarro


com que o sacerdote lava as mãos ao
fim do ofertório.

O acompanha uma alfaia: o


manustérgio. Usada com o jarro para
as purificações litúrgicas.
LECIONÁRIO

Lecionário: Livros que contém as


leituras da Missa. Podendo ser
Lecionário Dominical (leituras dos
Domingos e solenidades); Lecionário
Semanal (leituras da semana);
Lecionário Santoral (leitura dos dias
de santos e festas).
LUZ

Luz: A luz brilha, em oposição às trevas, e


mesmo no plano natural é necessária à
vida, como a luz do sol. Ela mostra o
caminho ao peregrino errante. A luz
produz harmonia e projeta a paz. Como o
fogo, pode multiplicar-se indefinidamente.
Uma pequenina chama pode estender-se
a um número infinito de chamas e destruir,
assim, a mais espessa nuvem de trevas. É
o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo,
como no Círio Pascal. A luz é, pois, a
expressão mais viva da ressurreição.
MANUSTÉRGIO

Manustérgio: Toalha usada junto ao


lavabo, pelo sacerdote, para enxugar
as mãos depois da purificação antes,
durante e depois do ato litúrgico.
MISSAL

Missal: Livro que contém o ritual da

missa, menos as leituras.


NAVETA

Naveta: Objeto usado para acomodar


o incenso, antes de queimá-lo no
turíbulo.
ÓLEO

Óleo: Temos na liturgia os óleos dos


Catecúmenos, do Crisma e dos
Enfermos, usados liturgicamente na
celebração dos sacramentos. Trata-
se do gesto litúrgico da unção. A
unção com o óleo atravessa toda a
história do Antigo Testamento, na
consagração de reis, profetas e
sacerdotes, e culmina no Novo
Testamento, com a unção misteriosa
de Cristo, o verdadeiro Ungido de
Deus. A palavra Cristo significa, pois,
ungido. No caso, o Ungido, por
excelência.
ÓSTENSÓRIO OU CUSTÓDIA

Ostensório ou Custódia: É uma
peça usada para expor solenemente
a Hóstia Consagrada sobre o Altar ou
para transportá-la solenemente em
procissão
PALA

Pala: Como uma tampa de linho


branco, serve para ser colocada
sobre o cálice e a patena para
protegê-los.
PARTÍCULA OU HÓSTIA

Partícula: Pão Eucarístico.
• Na etimologia significa hostiam, que significa vítima.
Jesus, a vítima de nós mesmos, seres humanos, para a
remissão dos nossos pecados. A hóstia é o termo
usado para o pão consagrado .
• O pão mais litúrgico para o rito eucarístico é o pão
ázimo. A produção do pão ázimo ainda é feito de forma
artesanal em algumas localidades, mas já existem
máquinas para facilitar o processo.
• A fabricação artesanal é realizada principalmente por
religiosos em geral em mosteiros, onde o corte pode
ser feito com tesoura, uma a uma.
• No processo industrial, realizado por empresas
privadas ou organizações religiosas, são produzidas
hóstias de dois tamanhos: 3 centímetros de diâmetro,
pesando 0,6 gramas, para os fiéis, e 7,8 centímetros,
para os sacerdotes.
• Vale lembrar que quando o pão está na condição
de não-consagrado, é denominado de partícula.
PATENA

Patena: Prato onde é colocada a


Hóstia Grande que será consagrada
e apresentada aos fiéis. Acompanha
o estilo do cálice, pois é
complemento.
SACRÁRIO OU TABERNÁCULO

Sacrário: Local onde é guardada a


Eucaristia após a celebração.
Também é conhecido como
Tabernáculo.
SANGÜÍNEO

Sanguíneo: pano retangular que


serve para a purificação dos vasos
sagrados (cálice, patena e
âmbulas).
TECA

Teca: Pequeno recipiente onde se


leva a comunhão para pessoas
impossibilitadas de ir à missa.
TURÍBULO

Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar


o incenso.
• Quanto ao uso do turíbulo devemos distinguir dois
elementos: o ducto e o icto.
• No momento da incensação segurando as
correntes pela extremidade superior entre o
polegar e o indicador com a mão esquerda sobre o
peito e com a mão direita segurando a extremidade
inferior da corrente com o polegar o indicador e o
médio. Estando o turíbulo fechado, num só
movimento, eleva-se à altura do rosto e dirige-se
horizontalmente para a pessoa ou objeto a
incensar, este é o ducto. Nesta posição imprime-se
ao turíbulo um ligeiro movimento de oscilação em
direção a mesma pessoa ou objeto, este
movimento, de menor intensidade que o primeiro, é
o icto, que pode ser realizado uma ou duas vezes
conforme o caso. Daí temos o ducto duplo (de dois
ictos).
VÉU DO CÁLICE

Véu do Cálice:  Pano utilizado para


cobrir o cálice com o sangüíneo, a
pala e a patena.
VINHO

Vinho: É vinho puro de uva.


Normalmente é conhecido como
"vinho canônico" por estar de
acordo com as normas (cânon)
da Igreja

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