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MARCOS
Tradutor
Martins do Vale
Editor
Josué da Silva Matos
2019
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EVANGELHO SEGUNDO S. MARCOS
CAPÍTULO 1
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assim como um perdão de justificação, mas o princípio é o
mesmo, e o último é a base ido primeiro.
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severo castigo, ligado com o perdão, porque ele tinha dado
ocasião aos inimigos do Eterno de blasfemarem.
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As murmurações dos doutores punham em evidência, como
doutrina, Aquele que estava ali; tal como o veredicto dos
sacerdotes, que declarava o leproso limpo, punha o selo da
Sua autoridade sobre a verdade que Jeová, o único que curava
Israel, estava ali (verso 12). O que Jesus prossegue é o Seu
serviço, o Seu testemunho; e o efeito é tornar evidente que o
Eterno está ali e que visitou o Seu povo. Era o Salmo 103 que
se cumpria quanto aos direitos e quanto à revelação da Pessoa
de Aquele que assim atuava, Jesus Sai da cidade; o povo
junta-se em volta d'Ele; e de novo Ele os ensina {verso 13). A
chamada de Levi dá lugar a uma nova fase do Seu ministério.
Ele tinha vindo para chamar os pecadores, e não os justos.
Depois diz-lhes que não podia deitar a nova energia divina,
em Si revelada, nas antigas formas do farisaísmo. E havia
uma outra razão para isso — a presença do Noivo. «Podem,
porventura, jejuar os convidados para a boda, enquanto o
Noivo está com eles?» Mas dias viriam em que lhes seria
tirado o Noivo, e seria então o tempo de eles jejuarem (versos
18-20).
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CAPÍTULO 3
Assim seria com Jesus: Ele virá outra vez para Se ocupar da
ceifa. Ele estava pessoalmente comprometido na sementeira e
na ceifa. No intervalo tudo continuaria como se as coisas
estivessem entregues a si próprias, realmente sem a
intervenção do Senhor em Pessoa.
O Senhor emprega outra semelhança para descrever o caráter
do reino (verso 30). A pequenina semente que Ele semeia
tornar-se-á num grande sistema, sumamente elevado na
Terra, capaz de proteger temporalmente aqueles que a ele se
abrigarem.
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CAPÍTULO 5
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CAPÍTULO 6
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Deviam partir confiados na proteção poderosa de Aquele que
assim os enviava, e eles não teriam falta de nada. Ele era o
Senhor soberano, que dispunha de tudo. Cristo pode não só
comunicar bênçãos como sendo Ele próprio um canal de
bênçãos, mas também conferir aos Seus discípulos o poder de
expulsar demónios. Os discípulos cumprem a sua tarefa.
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CAPÍTULO 7
E ela não pertencia a esse povo. Mas isso não destruía nem a
bondade nem o amor de Deus. Ela era apenas um cão gentio,
mas era tal a bondade de Deus que até para os cães tinha pão!
Cristo, a perfeita expressão de Deus,
Deus manifestado em carne, não podia negar a Sua bondade e
graça, não podia dizer que a fé tinha pensamentos mais
elevados de Deus do que a realidade, porque Ele mesmo era
amor. A soberania de Deus era reconhecida — nenhuma
pretensão a qualquer direito ida parte -do homem. A pobre
mulher não se apoiava senão na graça. A sua fé apreendia,
com inteligência dada por Deus, a graça que ultrapassava as
promessas feitas a Israel. Penetra no coração do Deus de
amor, revelado em Jesus, do mesmo modo como Ele penetra
no nosso, e saboreia o fruto. Porque era introduzido isto: O
próprio Deus diretamente em presença do homem e em
relação com ele, e o homem tal como era perante Deus — e
não uma regra ou um sistema pelo qual o homem se prepara
para Deus.
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No milagre seguinte (versos 31-37), vemos o Senhor
conceder o dom de ouvir e de falar a um homem que era
surdo-mudo e incapaz de exprimir os seus próprios
pensamentos.
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O milagre dos pães testemunhava a presença do Deus de
Israel, segundo as Suas promessas. Testemunhava a graça,
que ultrapassava mesmo os limites dessas promessas, vinda
da parte de Deus—do Deus que julgava o estado espiritual do
homem, mau em si, e o daqueles que, segundo a justiça,
pretendiam ter direito a elas. Esta graça resgatava e, em amor,
abençoava o homem, subtraindo-o ao poder de Satanás e
tornando-o capaz de escutar a voz de Deus e de O louvar,
bendizer e adorar.
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CAPÍTULO 8
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Aliás, foram essas mesmas provas que os levaram a pedir-
Lhe um sinal! Por isso o Senhor se afasta deles. Mas o estado
de cegueira espiritual e de pouca inteligência do
Remanescente também se torna bem patente (vers. 16). O
Senhor adverte os Seus de evitarem o espírito e o ensino dos
fariseus, falsos pretendentes a ura santo zelo por Deus; e dos
herodianos, servis sectários do espírito mundano que, para
agradarem ao imperador, punham Deus inteiramente de
lado!...
Empregando a palavra «fermento», o Senhor dá aos Seus
discípulos oportunidade de manifestarem a sua pouca
inteligência espiritual. Se os Judeus não aprendiam nada dos
milagres do Senhor e ainda pediam sinais, os próprios
discípulos também não realizavam o poder divino que se
manifestava neles! É este estado de espírito — e eu não
duvido absolutamente nada — que está assinalado no cego de
Betsaida (vers. 22-26). Jesus toma-o pela mão e condu-lo
para longe da aldeia e da multidão; emprega, para operar (1)
a cura, algo que era de Si próprio, algo que possuía a virtude
da Sua própria Pessoa.
De modo que tudo está agora no seu lugar, por assim dizer:
Israel não vê em Jesus o Messias. Por conseguinte Jesus já se
não dirige ao povo como tal. Os Seus discípulos reconhecem-
NO como o Messias, e Ele anuncia-lhes a Sua morte e a Sua
ressurreição.
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Cristo está na Terra. Está em relação com as grandes
testemunhas da ordem judaica (a lei e a profecia), mas
testemunhas que lhe cedem inteiramente o lugar, participando
mesmo da glória do Reino com Ele. Cristo é manifestado em
glória sobre a Terra: o homem na glória é reconhecido como
Filho de Deus, do mesmo modo que é conhecido na nuvem,
posto que revelando ali a Sua glória. Não é ainda a nossa
posição sem véu; o véu, quanto à nossa relação com Deus,
está rasgado de alto a baixo e temos plena liberdade de entrar
nos lugares santos pelo sangue de Cristo.
Mas esta posição de glória não podia ser tomada pelo Senhor,
nem estabelecer-se o reino glorioso, a não ser numa nova
ordem de coisas: Cristo devia ressuscitar primeiro de entre os
mortos, para depois a estabelecer. Esta nova ordem não se
conciliava com a apresentação de Jesus como o Messias, tal
como Ele estava então. Por isso ordena aos Seus discípulos
que não digam a ninguém o que tinham visto, senão após a
Sua ressurreição. Devia ser então uma confirmação poderosa
da doutrina do Reino em glória.
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Esta manifestação da glória confirmava a fé dos discípulos
nesse tempo (do mesmo modo que o Getisêmani lhes
patenteava a realidade dos Seus sofrimentos e dos Seus
combates com o príncipe das trevas), e depois, quando o
Cristo tivesse tomado a Sua nova posição, ela constituiria o
tema e a confirmação do testemunho deles.
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A fé destes crentes não realizava a presença do Messias, o
Poder de Jeová, o Salvador, o Médico de Israel. Para quê,
pois, continuar ainda no meio do povo e dos discípulos?
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Mas o sentimento da necessidade é assaz profundo para que a
fé encontre refúgio neste Poder — o Poder de Deus.
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Mas os discípulos, preocupados com a Sua glória e com os
Seus direitos como Messias, não compreendiam nada dos
Seus discursos. A sua própria fé, tal como ela era, cegava-os
acerca de tudo o que ultrapassava os seus pensamentos,
porque, mesmo ligando-se à Pessoa de Cristo, esta fé —ou
antes, os seus próprios corações, nos quais ela se encontrava
— ligava a Jesus e n'Ele procurava o cumprimento de tudo
aquilo que a carne desejava para seu próprio interesse. Quão
astuto é o coração humano! Vemos revelar-se claramente a
sua subtileza na disputa pela preeminência que os discípulos
mantinham entre eles. A sua fé é demasiado fraca para poder
suportar superioridades ou esclarecimentos que contrariem as
suas ideias (vers. 32).
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(1) Alguns têm dificuldade em conciliar estas palavras com a
seguinte passagem: «Aquele que não é por mim é contra
mim». Mas as duas passagens concordam entre si, quando se
tem em conta o ponto principal: Cristo era o critério divino
do estado do homem — e isso resolve a questão. O mundo
estava totalmente, absolutamente contra o Senhor. Se um
homem não estava contra Ele — e aqui não podia haver meio
termo — era por Ele; ora, se um homem não era por Ele, é
porque esse homem era do mundo, e, por conseguinte, contra
o Senhor.
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Por outro lado, o próprio Deus sendo introduzido no Seu
próprio caráter de Deus, na Sua natureza e nos Seus direitos
divinos — sendo deixadas de lado a especial glória que
pertence às dispensações e as relações que lhes são
próprias!...
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CAPÍTULO 10
Tudo aquilo que tinha sido um ganho era agora uma perda
para Paulo! Pretenderia ele ainda algo de uma justiça carnal,
de uma justiça de homem, ainda que pudesse cumpri-la,
quando tinha visto a Justiça que brilhava na glória de Cristo?!
Paulo tinha agora a Justiça que era de Deus pela fé. Que
valeria, pois, aquela justiça pela qual tinha trabalhado, agora
que possuía a perfeita Justiça que Deus dava pela fé?! Não só
os pecados eram apagados, mas também, por força dessa
Justiça, a justiça do homem se tornara sem valor. Os olhos de
Paulo tinham sido abertos pelo poder do Espírito Santo e pela
presença de Cristo.
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Esses atrativos eram agora para ele como imundície. Paulo
tinha feito a perda de todas as coisas a fim de ganhar Cristo.
Considerava-as como sendo absolutamente sem valor.
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CAPÍTULOS 11 E 12
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CAPÍTULO 13
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postos de lado e sob este julgamento, seja qual for o grau do
seu cumprimento.
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CAPÍTULO 14
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(1) Há algo de muito belo e de muito comovente na pergunta
dos discípulos.
Os seus corações estavam seriamente rendidos, e as palavras
de Jesus tintam neles todo o peso de um testemunho divino.
De modo nenhum pensavam em traí-Lo, exceto Judas. Mas as
Suas palavras eram seguramente verdadeiras, as suas almas
reconheciam-no, e eles sentiam desconfiança de si próprios
ao ouvirem as declarações de Cristo. Não havia neles a
orgulhosa certeza de que eles O não trairiam, mas os seus
corações inclinavam-se perante as solenes e terríveis
palavras de Jesus. Judas evita a questão, mas depois, para
não dar ares de se julgar superior aos outros, formula-a — e
é para ser designado pessoalmente pelo Senhor, o que
constituiu verdadeiro alívio para os outros discípulos
(26.25).
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A morte estava perante Ele. Era necessário sofrê-la, para que
as relações, quaisquer que elas fossem, se restabelecessem
entre Deus e o homem. O Pastor seria ferido pelo Senhor dos
Exércitos. A morte era o julgamento de Deus. Poderia o
homem sustê-lo? UM só o podia fazer!
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no Jordão, Cristo estava sozinho na morte, para que o Seu
povo resgatado pudesse atravessá-la em seco.
Pedro, que dizia querer morrer pelo seu Mestre, nem sequer é
capaz de velar com Ele! O Senhor mostra-lhe, com doçura, a
sua inconsequência, reconhecendo que, com efeito, o seu
espírito estava cheio de boa vontade, mas que a carne era sem
valor no combate com o inimigo e na provação espiritual.
Mas Jesus acrescenta o que Ele será (isto é, o caráter que Ele
ia tomar, ao ser rejeitado por esse povo, caráter esse no qual
Ele devia apresentar-Se ao povo rebelde). Seria o que está
escrito nos Salmos 8 e 110, e também no capítulo 7 de
Daniel, com os seus resultados — a saber, o Filho do homem
à direita de Deus e vindo sobre as nuvens do céu. O Salmo 8
não apresenta Cristo senão de uma maneira geral. O Salmo
110 e o capítulo 7 de Daniel falam do Messias da maneira
particular segundo a qual Cristo Se anuncia aqui. A blasfémia
que o sumo sacerdote Lhe atribuía não era senão a rejeição da
Sua Pessoa. Porque o que Jesus dizia encontrava-se bem
expresso na Palavra de Deus — nas Sagradas Escrituras.
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CAPÍTULO 15
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A Sua obra estava concluída. Que teria Ele mais que fazer
num mundo onde não vivia senão para cumprir a vontade de
Deus? Tudo estava já completo, e, necessariamente, Ele vai-
se embora. Não falo de uma necessidade física, porque Lhe
restava ainda toda a Sua força. Mas, rejeitado pelo mundo, a
Sua misericórdia para com esse mesmo mundo já não tinha
ali lugar. A vontade de Deus estava perfeitamente cumprida
por Ele próprio. Tinha bebido na Sua alma o Cálice da morte
e do julgamento do pecado. Nada mais Lhe restava senão
morrer. E expira, obedecendo até ao fim, para começar num
outro mundo (quer para a Sua alma separada do corpo, quer
na glória) uma vida onde o mal não poderá nunca entrar, e
onde o homem novo será perfeitamente feliz na presença de
Deus.
CAPITULO 16
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Nos versículos 9-20 temos outro testemunho. Os discípulos
não aparecem aqui como um Remanescente eleito, mas sim
na incredulidade natural do homem. A mensagem é enviada
ao mundo inteiro. Maria de Magdala (Maria Madalena),
anteriormente possessa de sete demónios, escrava absoluta
desse poder terrível, é encarregada agora de comunicar aos
discípulos do Senhor a Sua Ressurreição! Em seguida o
próprio Senhor Jesus lhes aparece e confia-lhes a missão que
lhes tinha destinado (vers. 12-15). Diz-lhes para irem por
todo o mundo e pregarem o Evangelho a toda a criatura. Já
não se trata especificamente do Evangelho do Reino. Todo
aquele que, no mundo inteiro, crer e se unir a Cristo pelo
batismo, será salvo; aquele que não crer será condenado.
Tratava-se, portanto, ou da salvação ou da condenação. O
crente era salvo; aquele que recusava a mensagem era
condenado.
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FIM DO EVANGELHO SEGUNDO S. MARCOS
Não sabemos nada certo referente aos seus estudos nos anos
1822 a 1825, senão que se ocupava com o pensamento de
optar por uma carreira eclesiástica. O seu pai ficou tão
indignado com isso ao ponto de deserdar o filho. Um tio,
porém, lhe deixou de herança uma considerável fortuna de
sorte que ele durante toda a sua vida era independente. No
ano 1825 foi ordenado diácono ("deacon") e no ano seguinte
sacerdote da Igreja Anglicana. A sua primeira paróquia foi
Calary em County Wicklow na Irlanda. Enquanto ali, se
esforçava bastante de cuidar com devoção dos membros da
paróquia que moravam, na sua maioria, bem dispersos e eram
pobres.
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Durante esse tempo, a sua posição quanto a igreja do estado
já foi abalada, como mostra o seu primeiro panfleto que data
do ano 1827 ("Considerations addressed to the Archbishop of
Dublin etc." — "Considerações dirigidas ao Arcebispo de
Dublin etc."). Nesse panfleto, ele tomou posição contra a
exigência do Arcebispo Magee, que queria que os católicos
que naqueles dias passaram em massa para a Igreja
Anglicana, jurassem lealdade ao rei britânico. A sua
determinação e ação destemida teve por resultado uma
repreensão oficial. Mais e mais foi desconcertado com
respeito à igreja do estado.
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abençoada. De várias fontes apreendemos que ele se reuniu
com os novos amigos por diversas vezes desde o inverno
1827 / 1828 para o partir do pão.
Um desses amigos era Anthony Norris Grove. Tornaram-se
cada vez mais claros para os amigos os pensamentos de Deus
referente à Igreja (eclésia) do Deus vivo, à volta de Cristo, à
ação do Espírito Santo bem como aos dons e ofícios na
Igreja.
Nesse tempo, entre 1827 e 1832, aconteciam também as
reuniões conhecidas por conferências de "Powerscourt".
Essas ajudaram para esclarecer o ponto de vista bíblico dos
assuntos em questão, e finalmente John Nelson Darby se
desligou oficialmente da Igreja Anglicana.
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1 — a Igreja (eclésia) de Deus, o Corpo de Cristo engloba
todos os verdadeiros crentes que, desde o dia de Pentecostes
em Atos 2 estão ligados a Cristo, sua Cabeça no céu por meio
do Espírito Santo (Ef 4:4).
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São essas apenas algumas poucas das importantes verdades
das Sagradas Escrituras novamente reconhecidas e realizadas
naqueles dias.
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No início do ano 1853 ouviu de um grupo de crentes da
região Renânia na Alemanha. Em seguida houve uma troca
de cartas com Carl Brockhaus resultando em uma visita de
John Nelson Darby a Elberfeld em 1854. Durante a viagem,
John Nelson Darby ficou por alguns dias nos Países Baixos,
fazendo a primeira visita aos irmãos em Haarlem, Amsterdam
e Winterswijk. Esses irmãos também estavam se reunindo em
separação das denominações eclesiásticas existentes. Na
primavera de 1855, novamente foi a Elberfeld, para iniciar a
tradução do Novo Testamento para o alemão. Em conjunto
com Carl Brockhaus e Julius Anton von Poseck traduziu
inicialmente o Novo Testamento. Nos anos 1869 a 1870
também traduziram o Velho Testamento para o alemão.
Nessa ocasião, Hermanus Cornelius Voorhoeve (da Holanda)
ocupou o lugar de Julius Anton von Poseck.
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mais tarde, foi completado seguindo as suas instruções
deixadas para trás).
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tempo ainda pertencerá a mim não sei. Para a saída, a palavra
do amado Senhor é importante: "Não são do mundo, como eu
do mundo não sou" (Jo 17:16). — Nesse sentido a mudança é
perceptível e estou a esperando."
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“Senhor, me deixa esperar em Ti,
a minha vida seja consagrada a Ti,
desconhecido aqui na terra, servo Teu,
então herdar a felicidade do céu.”
J. N. D.
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