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CAPÍTULOS 1-2
imagem do Filho de Deus, mas, assim como cada qual será cheio
do Espírito Santo para o serviço, também, segundo os desígnios de
Deus, aqueles a quem isso for concedido pelo Pai, assentar-se-ão
um à direita e o outro à esquerda; estabelecidos sobre dez cidades
ou sobre cinco, mas todos entram igualmente no gozo do seu
Senhor. Nós somos todos irmãos, não havendo senão um Mestre.
Mas o Mestre reparte as Suas graças a cada um como Lhe apraz,
segundo os desígnios de Deus o Pai. Aquele que nega a unidade
fraternal, nega a autoridade única do Mestre. Aquele que nega a
diversidade dos serviços, nega de igual modo a autoridade do
Mestre, que dispõe dos Seus servos como entende, e escolhe-os
segundo a Sua sabedoria e os Seus direitos divinos.
Após a Arca vem a mesa dos pães da proposição. Era uma figura
de Cristo na perfeição divina de Justiça de Santidade, segundo o
poder do Espírito Eterno, em relação com a perfeição da
administração humana, que se revela no número doze e nos pães
de que as doze tribos e os doze apóstolos eram a expressão. Aqui,
o pano azul, a cobertura celeste, era
Pelo que nos diz respeito, temos dentro de nós o que é celestial,
mas é preciso que o guardemos cuidadosamente com uma
vigilância bem decidida, proporcional ao mal que atravessamos e de
que importa proteger-nos. Também Cristo, em relação com o
governo do mundo em Israel, no século futuro, revestirá, em
princípio, o que é representado aqui pelas peles dos texugos, que,
no caso da Arca, estavam no interior. Haverá n’Ele o caráter divino,
depois o celeste, depois a perfeição do governo humano, recoberto
do brilho da glória.
Quando passava através do deserto, tudo isso estava guardado por
um poder que, na sabedoria de Deus, excluía todo o mal. Quando o
Reino for manifestado, o mal será excluído pelo exercício judiciário
do poder. Mas aqui falamos da marcha através do deserto. O
princípio, num e noutro caso, é o mesmo: a exclusão do mal, de
todo o dano feito ao que é Santo e que Deus confia para ser
guardado. Somente, no primeiro caso, trata-se de poder moral e
espiritual; no segundo caso, trata-se de poder judiciário (ver Salmo
101)(4).
interiormente: “Os Seus Nazireus eram mais puros que a neve”, diz
Jeremias. A dedicação é interior. Consideremos aqui ao que nos
expomos quando faltamos a essa separação.
Tal é a vida de Deus neste mundo. O que Ele criou não poderia ser
mau. Que Ele nos defenda de o pensarmos! Uma tal asserção é,
infalivelmente, um sinal dos últimos tempos.
(8) Não, escusado será dizer, que não ouve nenhuma má natureza
n’Ele a renegar, como é o nosso caso; mas Ele renegava-Se a Si
mesmo na Sua vontade e na Sua natureza, nas quais não havia
nenhum mal, como, por exemplo, quando diz: “Mulher, que tenho eu
contigo?”. Sobre a Cruz, quando tudo estava acabado, Ele
reconheceu muito particularmente a Sua mãe. O mel, assim como o
fermento, não podiam entrar no sacrifício.
CAPÍTULOS 7-8
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos
céus” (Mateus 5:16). É porque a profissão de fé do Cristão era clara
e sem equívoco que os homens, vendo as suas boas obras, sabiam
a quem as atribuir.
Temos em seguida a purificação dos Levitas e a sua consagração
ao serviço do Eterno Deus. Essa consagração prefigura a
consagração da Igreja a Deus, para O servir. Os Levitas eram
lavados e depois rapados com navalha de barba, como os leprosos.
Depois, todo o povo impunha as mãos sobre eles, e eles impunham-
nas sobre os sacrifícios. Nas ofertas que acompanhavam a sua
consagração, não havia sacrifício de prosperidade, porque se
tratava de serviço, e não de comunhão; havia, sim, sacrifícios que
representavam a eficácia da expiação e a dedicação até à morte do
Senhor Jesus.
(9) A introdução deste tipo neste lugar faz ver quanto a ordem dos
tipos e a sua introdução em tal ou tal lugar se referem às coisas
tipificadas e à sua ordem moral.
CAPÍTULOS 9-10
A Páscoa, memorial da redenção, e, em consequência, símbolo da
unidade (10) do povo de Deus, como Assembleia resgatada por Ele,
e obrigatório durante a marcha no deserto (11).
CAPÍTULOS 11-12
CAPÍTULOS 13-14
Porque agora já não foi Moisés que os conduziu aqui, mas sim o
próprio Deus — e eles acusam-No disso! Não satisfeitos ainda,
encarniçam-se contra aqueles cujo fiel testemunho condena a sua
incredulidade.
CAPÍTULOS 16-17
(14) Não se trata aqui nem de união com Cristo (ela era ainda um
mistério), nem mesmo de filhos. Trata-se de peregrinos
atravessando o deserto. Neste caráter de Peregrinos, nós somos
considerados como estando à parte e distintos de Cristo (tal é o
caráter da Epístola aos Hebreus). Acrescento aqui que há uma certa
diferença entre o sacerdócio e a intercessão do Advogado (Hebreus
e 1 João). Na Epístola aos Hebreus, temos o sacerdócio a fim de
recebermos misericórdia e encontrarmos graça para termos socorro
no momento oportuno; enquanto que a intercessão do Advogado é
destinada a restabelecer a comunhão, quando tivermos pecado.
CAPÍTULOS 20-21
“Toma a vara” disse Deus, “falai à rocha... e ela dará a sua água”.
Não há nada mais a fazer senão mostrar o sinal da graça (do
sacerdócio intervindo da parte de Deus, segundo a graça de que
tinha revestido a Sua autoridade) e dizer a palavra, e tudo aquilo de
que o povo tem necessidade será obtido imediatamente. Não era
precisamente a graça que tinha acompanhado o povo desde o Mar
Vermelho até ao Sinai; também não era a autoridade que punia o
pecado; mas era a graça sacerdotal tomando conhecimento do
pecado e das necessidades para restaurar o povo das impurezas e
obter tudo o que era necessário.
Depois Israel avança, mas não está ainda na Terra Prometida. Deus
cuida dele e conforta-o com a Sua livre graça, sem que ele
murmure. Congrega o povo. Israel celebra de novo, muito perto da
Terra Prometida, os poços que se encontram no deserto. Eles
próprios podem dizer agora: “Sobe, poço!”. Não mais rocha a ferir,
não mais murmúrios, quando se está perto do país! A pergunta que
se põe agora já não é se viverão ao fim da sua viagem, porque se
tratava de serem salvos das mordeduras mortais das serpentes.
Estão curados, andam, bebem com alegria e cânticos de louvores.
Cavam — porque a sua atividade se manifesta quando se
encontram em presença da graça de Deus — e a água sobe no
deserto.
CAPÍTULOS 22-23
verem o que o Senhor terá mais para lhe dizer. Mas, que
necessidade teria ele de saber mais acerca do convite para
amaldiçoar um povo que Deus lhe tinha dito ser um povo
abençoado?
CAPÍTULOS 24-26
É muito importante para nós ver, por vezes, a Igreja, mas vê-la de
cima, no deserto, na beleza dos pensamentos de Deus — uma
pérola de grande preço. Em baixo, no meio do acampamento, no
deserto, que de murmurações, de lamentos, de indiferenças, de
motivos carnais teríamos visto e ouvido? De cima, para aquele que
tem a visão de Deus, que tem os olhos abertos, tudo é belo. “Estou
perplexo a vosso respeito”, diz o apóstolo, e, logo a seguir:
CAPÍTULOS 27-29
CAPITULOS 30-33
Uma outra coisa se liga aqui (capítulo 32): Se há, por culpa nossa,
guerras fora de Canaã, foi também por meio de guerras, aliás
indispensáveis, feitas àqueles que se opunham à sua marcha
através do deserto, que o povo de Deus adquiriu para si um bom
país, e, até um certo ponto, descanso, aquém do Jordão, rio da
morte que serve de fronteira ao verdadeiro território da Promessa.
Tendo possessões neste mundo às quais o coração se prende, esse
coração prende-se também às bênçãos que estão aquém do
Jordão, a um certo descanso que o povo de Deus adquiriu para si
mesmo, fora de Canaã. “Não nos faças passar o Jordão”, dizem
eles a Moisés.
Cada traço está diante dos Seus olhos e na Sua memória; e agora
põe, em princípio, a posse do país pelo povo, e a destruição total
dos habitantes, que deviam ser inteiramente expulsos e não
permanecerem no meio de Israel. Caso contrário, aqueles de entre
eles que restassem, seriam um tormento para o povo — e Deus
castigaria também Israel como tinha castigado essas nações. É uma
perigosa caridade aquela que poupa os inimigos de Deus, ou antes,
que se poupa, por incredulidade, nos seus combates com eles; em
breve se é arrastado a formar com eles alianças que atraem sobre
nós o Julgamento que esses inimigos têm merecido — e que nós,
em tal caso, merecemos também.
CAPÍTULOS 34-36