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Ministério de Discipulado EBD

EDB – Escola Bíblica Dominical


Classe de Adultos | Facilitador: Oséas 19

BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO
3Sevocês seguirem os meus decretos, obedecerem aos meus mandamentos e os
puserem em prática, 4Eu mandarei a vocês chuva na estação certa, e a terra dará a
sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto. 6Estabelecerei paz na
terra(...) 12Andarei entre vocês e serei o seu Deus, e vo­cês serão o meu povo.”.
Levítico 26:3,4,6,12
Objetivos:
 Saber: Ter consciência da nossa responsabilidade de escolhas.
 Fazer: Escolher obedecer para alcançar as bençãos de Deus.

Levítico 26: Contexto histórico


No capítulo 25, de Levítico, fora reforçada a determinação quanto à guarda do sábado (o dia do
Senhor), bem como quanto ao ano sabático, o qual seria o sétimo ano que nenhum trabalho servil
deveria ser realizado e, a terra, deveria descansar, não havendo semeadura, tampouco colheita.
Em seguida, é reforçada a determinação quanto ao ano do jubileu, sendo que, no quinquagésimo ano,
este deveria ser santificado ao Senhor e, nele, além de não haver trabalho e colheita, deveria ser
proclamada a liberdade e restituição de possessões. Por fim, é tratado sobre o sistema de resgate.
Destaques:
(Levítico 26:1-2) A guarda do shabat
(Levítico 26:3-4) Bênçãos
(Levítico 26:8) Vitórias
(Levítico 26:11) Comunhão
(Levítico 26:13) Quanto ao jugo
(Levítico 26:14-17) Maldições
(Levítico 26:18-20) A intensidade do castigo
(Levítico 26:22) Deus da criação
(Levítico 26:29) O cumprimento das maldições
(Levítico 26:31) A rejeição divina
(Levítico 26:33) Como palhas
(Levítico 26:34-35) O fracasso israelita
(Levítico 26:40-41) Quanto ao arrependimento
(Levítico 26:44) A purificação

Deus ordena que não fossem realizadas imagens de escultura, ídolos feitos por mãos
humanas, para nada deveriam se inclinar, em adoração, visto que Ele era o Senhor.
Reiterou que deveriam guardar o sábado (veja os detalhes na lição anterior, Levítico 25).
Em seguida, Deus prediz as bênçãos que os acompanhariam se obedecessem aos
Seus estatutos, prometendo chuva, prosperidade, proteção, vingança, fecundidade e
Sua presença no meio deles.
Por fim, expõe as consequências da desobediência, as quais consistiriam em
escravidão, morte, perda de sua terra, desonra, fome e destruição.
O Senhor termina orientando que, mesmo após a desobediência, se houvesse
arrependimento, Ele se lembraria de Sua aliança, para não os exterminar.
Obediência não é legalismo. Deus pede e reclama nossa obediência, não desobediência. Assim
como um pai não quer nenhum filho rebelde, revoltado e indiferente, Deus também não quer.
Obediência e santidade se equiparam na vida religiosa orientada por Deus na Bíblia. Analfabetos
biblicamente são ignorantes desta verdade.
Deus revela que…
1. A obediência resulta em maravilhosas bênçãos:
 Chuvas e colheitas fartas (vs. 1-5);
 Paz (vs. 6-10);
 Presença de Deus (vs. 11-13).

2. A desobediência resulta em desastrosas maldições:


 Doenças, escassez e fracassos (vs. 14-17);
 Seca e colheitas magras (vs. 18-20);
 Presença de predadores (vs. 21-22);
 Sufoco pela pilhagem de pessoas cruéis (vs. 23-26);
 Despejo ou deportação (vs. 27-39).
Deus permite que o mal causado pelo pecado aflija às pessoas para que se lembrem dos benefícios
de Sua presença e se arrependam das atitudes que resultam em morte e separação eterna dEle (vs.
40-46). Assim como um pai amoroso educa para corrigir, Deus corrige para salvar permitindo o
castigo da dor do pecado. Reconhecendo nossa situação desesperadora, Deus deu Jesus para
executar uma obra redentora. Jesus não morreu na cruz para deixar-nos na lama da desobediência.
Sua morte foi necessária para libertar-nos das correntes da desobediência. O resultado é a
obediência.

Deus requer nossa obediência. Não obediência parcial aos Dez Mandamentos, mas a tudo o que
a Lei Cerimonial requeria; a primeira condena o transgressor, a segunda, o caminho da absolvição.

Após condenar o culto à ídolos, Deus estabelece Seu sistema de adoração na redenção. “O
tabernáculo foi projetado exclusivamente para a adoração. Era o lugar onde Deus Se encontrava
com Seu povo. Usá­lo para qualquer outra coisa que não fosse adoração era considerado a mais rude
blasfêmia… A organização do acampamento sugere que a adoração era central a toda outra
atividade” (John MacArthur).

O Deus santo, que exige santidade, aguarda ansiosamente pela presença do pecador disposto a
confessar seus pecados.

Conexão com a vida:


Levitico 26 mostra as bênçãos ou maldições que recairiam sobre os filhos de Israel, a
depender das escolhas que fizessem. A partir de então, os israelitas possuíam pleno
conhecimento das verdades divinas, daquilo que não agradava a Deus.
Paulo vai dizer que, se não houvesse a Lei, não haveria como saber o que era pecado, contudo, em
havendo Lei, o pecado ganha força, vez que, por conhecê-lo, ele me tornar culpado, sendo que,
somente pela fé em Jesus, encontramos justificação (Romanos 7).
Veremos, adiante, nas escrituras, que, em razão da desobediência dos israelitas, Deus traria grande
juízo sobre a terra, conforme exposto neste capítulo. As escrituras vão relatar que, em
determinado momento, na cidade de Samaria, a qual haveria de ser sitiada por um rei chamado
Bem-Hadade, havia grande fome, ao ponto de uma mulher se queixar, ao rei, quanto ao fato de que
havia cozinhado o próprio filho para comer com determinada mulher, sendo que, no dia seguinte,
essa outra mulher, havia escondido o seu filho (2 Reis 6:24-30). Neste momento este rei rasga suas
vestes.
Samaria, naquela época, era a capital de Israel e possuía um templo dedicado a Baal, portanto,
Deus estaria cumprindo Sua palavra e trazendo juízo em decorrência da idolatria. O povo de Israel
provaria que seria necessária uma intervenção divina para que vencessem o pecado. O homem,
por si, estaria condenado.
Normalmente, os pais anseiam a obediência dos seus filhos; Deus também. Entretanto, os filhos
têm facilidade para desobedecer, inclusive os filhos de Deus. Em ambos os casos, obediência tem
recompensas e desobediência tem consequências.

 Recompensa pela obediência aos santos princípios de Deus (vs. 1-13); e,


 Consequência da desobediência aos santos princípios de Deus (vs. 14-46).

O Deus que nos fez com competência intelectual e moral pedirá contas de nossas negligências e
responsabilidades. Somos criaturas pensantes, atuantes e conscientes; consequentemente,
seremos julgados. Desobediência é um mal que todo inconsequente precisa saber que resultará
em condenação e morte no final.
O plano divino de salvação foi provido na forma de uma aliança na qual, repetidamente, Deus disse:
“Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” Contudo, isto dependia da resposta do homem. Se
alguém aceitasse fazer de Deus o seu Senhor, Deus responderia derramando as bênçãos de Sua
aliança. Se um homem não aceitasse a aliança, maldições cairiam sobre ele.
Deus, em Sua misericórdia, não planejou que as maldições fossem retributivas, uma espécie de
punição, mas foram concebidas para serem redentivas, exortando as pessoas a acordar e perceber
a sua necessidade do Senhor. Ao punir os transgressores Deus sempre usa a mão mais suave
possível, mas, quando as instruções são rejeitadas, as maldições se tornam cada vez mais pesadas.
Por fim, o povo de Israel foi enviado para o exílio em um país estrangeiro. Entretanto, quando eles
se arrependeram, Deus os restaurou e os trouxe de volta para casa.
Que Deus maravilhoso e misericordioso nós temos! Ele procura nos salvar por todos os meios
possíveis. Ele nos dá bênçãos de todos os tipos, e de bom grado nos daria mais bênçãos caso
conseguíssemos lidar com elas. Se cairmos em pecado e O rejeitarmos, mas depois nos
arrependermos, Ele graciosamente nos aceitará de volta e restaurará as Suas bênçãos.
“A observância do sábado e a frequência escrupulosa da adoração no santuário serão as melhores
maneiras de prevenir as corrupções da religião canaanita”, analisa Roland Kenneth Harrison.
Milian Lauritz Andreasen observou que, “o conhecimento da verdade quanto ao santuário, é o único
antídoto aos falsos reclamos da hierarquia romana”.
Entreguem-se ao Senhor que anseia nossa obediência! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

“Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o Meu povo”
(v.12).

Nesta última década, o mundo tem passado por grandes mudanças e uma acelerada queda no que diz
respeito aos antigos costumes. A casa da vovó não tem mais graça se não tiver Wi-Fi. Dar lugar a um
idoso no ônibus é coisa do passado. Uma criança que não fala palavrões tornou-se esquisita. Um
homem que não trai a esposa é artigo de luxo. Estudar em uma escola onde todos estejam satisfeitos
com o seu próprio sexo é praticamente impossível. Estamos presenciando os últimos dias, os dias
decisivos deste planeta, onde cada um terá de responder pelas escolhas que tenha feito em vida.
Ignorar os avisos de Deus em Sua Palavra certamente não é a melhor escolha a ser feita, mas professar
segui-la enquanto as atitudes não são coerentes com o discurso creio ser bem pior.
Israel só tinha dois caminhos a seguir: o da maldição e desobediência para a morte ou da bênção
e obediência para a vida. “Se” permanecessem fiéis ao Senhor em obedecer às Suas leis, receberiam
as mais ricas bênçãos. “Mas”, rejeitando ao “assim diz o Senhor”, seriam “consumidos pela sua
iniquidade” (v.39). Muitos têm trocado a obediência pela conveniência. Negando a luz que têm
recebido, folgam-se em assumir uma postura semelhante à maioria, tornando-se mais amantes
dos frívolos métodos do mundo do que do eficaz e simples método de Cristo. Unicamente a
obediência por fé faria de Israel uma nação diferente de todas as demais, e os habilitaria a viver
pequenos vislumbres do Éden, quando o Senhor andava com nossos primeiros pais.
Todas as punições listadas neste capítulo refletem o estado deplorável e desesperador do homem
sem Deus. Doenças, fome, guerras são consequências diretas do pecado. Isto não significa que os
justos não passam por momentos difíceis nesta Terra, mas que, mesmo sob duras provas, sua fé
os faz “andar eretos” (v.13). Nada é mais valioso para Deus do que um coração disposto a servi-Lo.
Há uma sebe especial reservada para todo aquele cujo coração é qual barro nas mãos do Oleiro.
Mas há um juízo específico reservado para todo o que não ouve e nem cumpre os mandamentos
do Senhor. Isto não se trata de uma visão legalista, e sim de uma mensagem que aponta para o
breve desfecho: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o
justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar­se” (Apocalipse 22:11).
Onde há amor não há medo. Não precisamos temer os juízos de Deus se permanecermos em Seu
amor. Também não se trata de uma barganha: eu obedeço e Ele me abençoa; e sim uma resposta
de amor ao Deus que me salvou. Eu obedeço ao Senhor porque não consigo fazer diferente frente
ao grande amor que Ele tem por mim. Se desrespeitar as leis dos homens já produz resultados
ruins, que dirá desobedecer às leis dadas pelo Rei do Universo!
Para todos os que têm andado “contrariamente para com” Deus (v.21), há um chamado de
misericórdia sendo realizado com o interesse de todo o Céu para que pecadores se arrependam e
confessem seus pecados Àquele que “é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de
toda injustiça” (1 João 1:9). O Senhor, por amor de todos nós, tem lembrado da aliança que fez com
o Seu povo e que assinou com o sangue de Seu Filho unigênito. A um povo obediente o Senhor dará
as “chuvas a seu tempo” (v.4).

Oração: “Pai querido, obrigado porque tua palavra é tão completa, e realmente é capaz de suprir
TODAS nossas necessidades. Que coisa boa é poder meditar na tua palavra; Quando estamos
perdidos, obtemos uma resposta. Sei que o Senhor se agrada quando busco a Tua palavra em meio
a situações difíceis, pois isso demonstra fé e dependência ao Senhor. Obrigado por tudo e que eu
lembre sempre de meditar na palavra e orar sem cessar. Em nome de Jesus. Amém!

Princípio para minha vida cristã da igreja e no mundo:


Escolher obedecer para alcançar as bençãos de Deus!

Desafio para Casa


" Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos." Salmos 119:105
Deus é luz e Sua palavra ilumina nossa mente, nosso coração, nossa vida. Quando meditamos na
palavra, toda escuridão, trevas, sofrimento, engano e mentira começam a ser eliminados da
nossas vidas. Passar a olhar a vida com outros olhos, e começar a encontrar caminhos melhores
e novas oportunidades a cada dia seja nossa meta diaria!

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