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A HUMANIDADE DE CRISTO

SUMÁRIO

1 - Importância de se estudar o tema “A HUMANIDADE DE


CRISTO” ............................................................................................5

2 - Como era a natureza de Adão antes do pecado ................................7

3 - Consequências do pecado de Adão ..................................................10

4 - Como se tornou a natureza humana depois do pecado ....................19

5 - Como era a natureza humana que Cristo assumiu para nos


salvar ...................................................................................................23

6 - Como Jesus mesmo tendo assumido nossa natureza caída,


enfraquecida, físico, mental e moral não foi corrompido .....................30

7 - Natureza Humana de Cristo Caída Mas Não Corrompida ...............41

8 - Jesus foi tentado em todas as coisas .................................................51

9 - Não há desculpa para pecar .............................................................57

10 - Propósitos de Cristo ao ter vindo ao nosso mundo e assumido


nossa natureza caída ............................................................................62

11 - O Novo Nascimento......................................................................69

12 - Cristo assumiu a natureza humana para nos salvar e também


para ser um exemplo de obediência para todos ....................................76

13 - A Carta de Baker ..........................................................................83


1 - Importância de se estudar o tema
“A HUMANIDADE DE CRISTO”

“O estudo da encarnação de Cristo é um campo frutífero, o qual


recompensará o pesquisador que escavar bem fundo, em busca da
verdade escondida’ (SDABC, vol.7, pág.443).” Pág. 14.
Vemos aqui a serva do Senhor nos encorajando a estudar sobre a
encarnação de Cristo, não de uma forma superficial mas sim “escavar
bem fundo, em busca da verdade escondida”
Vejamos algumas afirmações de W. W. Whidden autor do livro
Ellen White e a Humanidade de Cristo, publicado pela Casa
Publicadora Brasileira – CPB, sobre a importância deste tema para
nossa salvação.
“O assunto é por demais importante para ser ignorado.” Pág. 17.
“Obviamente, não é possível lidar adequadamente com a
questão da perfeição no pensamento de Ellen White sem discutir os
assuntos amplamente relacionados do pecado e da humanidade de
Cristo”. Pág.7.
“O desenvolvimento da compreensão de Ellen White acerca da
natureza de Cristo estava intimamente ligado com sua visão acerca da
salvação. Com efeito, para compreender seus ensinos sobre salvação,
é absolutamente necessário que sua cristologia seja levada em conta.
Isto é especialmente crucial no que diz respeito à maneira pela qual
entendia a relação entre a natureza humana de Cristo e a perfeição
cristã”. Pág.13
“Nenhuma outra pessoa que estivesse promovendo a santificação
e uma vida de vitória sobre o pecado se apropriou tanto do assunto
da humanidade de Cristo como o fez Ellen White”. Pág. 75.
São declarações importantíssimas, vimos que Ellen White não
via este tema como algo que deveria ser evitado ou como algo
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proibido mas sim como algo muito importante para ser estudado
com humildade e reverência.
Para compreendermos corretamente sobre perfeição de caráter,
vitória sobre o pecado é extremamente necessário um correto
entendimento sobre a humanidade de Cristo. Esse era o pensamento
de Ellen White.
“A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente
de ouro que liga nossa alma a Cristo, e por meio de Cristo a Deus.
Isto deve constituir nosso estudo. Cristo foi um homem real; deu
prova de Sua humildade, tornando-Se homem. Entretanto, era Deus
na carne. Quando abordamos este assunto, bem faremos em levar a
sério as palavras dirigidas por Cristo a Moisés, junto à sarça ardente:
‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.’
Êxo. 3:5. Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de
um discípulo, de coração contrito. E o estudo da encarnação de
Cristo é campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cave
fundo em busca de verdades ocultas.[ ...]” Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 186
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as
de um verdadeiro ser humano. Em nossas conclusões, cometemos
muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da natureza
humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza
humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus
conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade.
Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam
pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que
é requerida do homem.”ME, vol. 3 pág. 139 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 163)

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2 - Como era a natureza de Adão antes do pecado

“O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência


exterior como no caráter. Cristo somente é a "expressa imagem" do
Pai (Heb. 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua
natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era
capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os
apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e
feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à
Sua vontade” P. P. pág. 45
“Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem
nenhum pendor para o mal. Dotou-o de altas capacidades
intelectuais, e apresentou-lhe os mais fortes incentivos possíveis para
que fosse fiel a seu dever. A obediência, perfeita e perpétua, era a
condição para a felicidade eterna. Sob esta condição teria ele acesso à
árvore da vida.” P.P. pág.49
“Adão deveria ter em grande estima o fato de que ele fora criado
à imagem de Deus, a fim de ser semelhante a Ele em justiça e
santidade. Sua mente possuía a capacidade de cultivo contínuo,
expansão, refinamento e nobreza pois Deus era seu professor, e os
anjos seus companheiros.” Deserto da Tentação pág. 14
“O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e
de um espírito bem equilibrado. Era um ser perfeito, e estava em
harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, santos os seus
intentos.” C. C. pág. 17
“No princípio Deus fez o homem reto. Ele foi criado com
perfeito equilíbrio mental, sendo plena e harmoniosamente
desenvolvidos o tamanho e a força de todos os seus órgãos.”
Conselhos sobre Regime Alimentar pág. 147

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“O Senhor, no princípio, fez o homem reto. Foi criado com a
mente perfeitamente equilibrada, sendo o tamanho e a força de
todos os órgãos perfeitamente desenvolvidos. Adão era um tipo
perfeito de homem. Cada uma das qualidades da mente achava-se
bem proporcionada, cada qual tendo um encargo distinto, e no
entanto todos dependentes uns dos outros para o pleno e apropriado
uso de qualquer deles.”Testimonies, vol. 3, pág. 72( M. C. P. vol. 2
pág.415)
“Em que consistia a força do assalto que resultou na queda de
Adão? Não foi o pecado residente; pois Deus fez o homem conforme
o Seu próprio caráter, puro e correto. Não havia nenhum princípio
corrupto no primeiro Adão, nenhuma propensão corrupta ou
tendência para o mal. Adão era tão perfeito como os anjos diante do
trono de Deus. Essas coisas são inexplicáveis.” SDABC, vol. 1, pág.
1083 (carta 191, 1899); ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
138 )
“No princípio, o homem foi criado à imagem de Deus. Estava
em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus; os
princípios da justiça lhe estavam escritos no coração.”G. C. pág. 467
“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição
do dote físico, mental e espiritual.” Deserto da Tentação pág. 13
“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo
pela obediência à lei de Deus.” C. C. pág. 62
“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto,
não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na
pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e
do corpo. Achava-se circundado das glórias do Éden, e em
comunicação diária com seres celestiais.”D. T. N. pág.117
Com todos estes textos nos dando estas preciosas informações
sobre como era a natureza do homem antes de ter pecado
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compreendemos o porquê do Pr A. Bullón ter feito esta afirmação.
“[...] Adão e Eva, recém- saídos das mãos do Criador. Eles eram seres
perfeitos, tinham sido criados assim, sem propensão para o pecado,
com capacidade de obedecer. Eles se deleitavam na obediência.
Obedecer era para eles tão fácil como para você é respirar. Não
precisavam se esforçar para isso. Tinham uma natureza perfeita.”
Conhecer Jesus é Tudo, pág. 40
Adão e Eva não tinham inclinação para o mal, foram criados
perfeitos, realmente obedecer para eles era tão natural quanto para
nós é respirar, não tinham que se esforçar para obedecer, pois sua
natureza estava em harmonia com a lei de Deus, com a vontade de
Deus.

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3 - Consequências do pecado de Adão

“É justo? Para a mentalidade ocidental, parece injusto que todos


os seres humanos tenham sido condenados à morte por causa do
pecado de um só homem. Alguns têm ensinado que todo ser
humano participa da culpa do pecado de Adão, como se cada um de
nós houvesse cometido esse pecado. Os adventistas rejeitam esse
ensino que está em desacordo com as Escrituras. Só se pode dizer que
nossa culpa provém de Adão no sentido de que incorremos em culpa
quando cedemos à natureza decaída que herdamos de Adão. Á parte
do calvário essas naturezas teriam ficado permanentemente separadas
de Deus. [...] Quando pecou, Adão vendeu-se a Satanás, e perdeu o
domínio sobre a raça humana. Rompeu a ligação com Deus que fora
estabelecida na criação. Agora era pecador por natureza. Não poderia
transmitir aos filhos a natureza pura de alguém em harmonia com
Deus, pois ele mesmo não possuía mais essa natureza. ‘Pela
desobediência, as faculdades se lhe perverteram e o egoísmo
substituiu o amor. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido
para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial. ’”
Caminho a Cristo pág. 17 “O resultado de comer da árvore da
ciência do bem e do mal, é manifesto na experiência de todo homem.
Há em sua natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem
auxílio, não poderá ele resistir.” Educação, pág. 29 ( Lição da Escola
Sabatina 2° Trim. 1990 pág. 68 )
“No decorrer da Era Cristã, Romanos 5:12 foi interpretado de
várias maneiras diferentes. Comentaristas que seguiram o teólogo do
quinto século, Agostinho, deduziram que quando Adão pecou,
‘todos os homens’ pecaram. O pecado de Adão sujeitou toda a
humanidade ao pecado e à morte porque ele pecou por toda a raça

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humana. Por conseguinte, todos nascem culpados do pecado de
Adão.
Os que seguiram o oponente de Agostinho, Pelágio, deduziram
que todos nascem tão livres do pecado como Adão; todos morrem
porque, como Adão, todos resolvem cometer pecado.
Cremos que a verdade está entre esses dois extremos. Por seu
pecado, Adão e Eva passaram a ter a natureza decaída e ficaram
condenados à morte eterna. Seus filhos nasceram com natureza
decaída. As pessoas com natureza decaída pecam e não conseguem
abster-se de pecar, a menos que experimentem a transformação do
novo nascimento. Foi por isso que Jesus disse: ”Importa-vos nascer de
novo.” S. João 3:7
Ninguém nasceu culpado do pecado de Adão. Agostinho estava
errado nesse ponto. Uma criança só se torna culpada quando escolhe
o pecado. Mas toda criança nasce com natureza decaída e com
necessidade de um salvador. Naturezas decaídas só podem ter
existência contínua na presença de Deus se forem transformadas. O
calvário tornou possível o perdão de nossos pecados e a
transformação de nossa natureza.
Pelágio estava errado ao dizer que todo ser humano nasce tão
livre de pecaminosidade como era Adão. Por “pecaminosidade”
designamos a condição decaída em que todos nascem. Pelágio negava
que Adão transmitiu sua condição decaída aos filhos. Mas foi isso
que Paulo ensinou.
“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo
pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu
pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos
justos.” Caminho a Cristo pág. 62
“Não podereis criar vossos filhos como desejaríeis sem o auxílio
divino; pois a natureza caída de Adão sempre luta pela
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predominância. O coração deve ser preparado para os princípios da
verdade, a fim de que enraízem na alma e encontrem nutrimento na
vida.” “Review and Herald, 25 de outubro de 1892. Educação pág.
205
Como podemos defender a justiça de condenar toda
humanidade devido o pecado de Adão (Rom. 5:18)?
Em Romanos 5:12-18 Paulo salienta dois pontos:1) O pecado de
Adão trouxe condenação à morte eterna para toda a humanidade; 2)
O sacrifício de Cristo trás a dádiva da salvação eterna a toda a
humanidade Como foi enfatizado na lição, só os que aceitam a
dádiva realmente desfrutam a salvação: “Muito mais ao que recebem
a abundância da graça e o dom da justiça, reinarão em vida por meio
de um só, a saber, Jesus Cristo.” Rom. 5:17.
A questão tem que ver com a justiça de condenar todos à morte
como resultado do pecado de Adão. Talvez alguém pergunte: “Se
todos são condenados devido à queda de Adão (Rom. 5:18), como
podemos evitar a conclusão de que todos nascem culpados?”
A criança que herda AIDS dos seus pais não é culpada pelos
pecados cometidos por eles. Mas está condenada a morrer da doença.
Nascemos com uma doença, à natureza decaída de Adão. M as não
nascemos culpados. Como Deus não pode conceder a vida eterna a
pessoas cuja natureza não foi transformada, Ele não teve outra
alternativa senão condenar o mundo inteiro à morte. Ao mesmo
tempo, porém, o Senhor proveu o infinito sacrifício de Cristo, para
que nossos pecados pudessem ser perdoados e transformada a nossa
natureza. Em nenhum período da história alguém foi condenado à
morte eterna sem o oferecimento da vida eterna por meio de Cristo.
Deus proveu o maravilhoso meio de escape logo que a humanidade
caiu. Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990 pág. 69 e 70

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O pecado original acarretou a culpa e a tristeza sobre o mundo
resultando na depravação da natureza humana pelo pecado. O
homem passou a ter sua força diminuída para resistir ao mal e menos
poder para manter sua integridade.
“O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza
sobre o mundo, e se não fora a bondade e misericórdia de Deus, teria
mergulhado a raça humana em irremediável desespero [...] Declarou-
se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado;
haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho
para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham
cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam
menos poder para manter sua integridade.”PP, pág. 61
Mas os filhos ou descendentes não são castigados pelos pecados
dos pais, o que acontece é que com esta natureza enfraquecida o
homem tem cometido os mesmos pecados de seus pais. É neste
sentido que a serva do Senhor afirma que os homens recebem a
culpa e a sentença de morte, por herdarem uma natureza com uma
“completa incapacidade de por si mesmo prestar obediência a lei de
Deus.”
“Visto que o pecado de Adão “conduziu à condenação de todos
os homens” (Rom. 5:18, RSV), como podemos ensinar que as
criancinhas não são culpadas por ocasião do nascimento? O princípio
bíblico é que nenhum ser humano é castigado pela culpa dos pais.
(Ver Deut. 24:16; Jer. 31:30; Ezeq. 18:20)” Lição da Escola Sabatina
4° trim. 1990 A Carta Aos Romanos pág.63
“É inevitável que os filhos sofram as consequências das mas
ações dos pais, mas não são castigados pela culpa deles, a não ser que
participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em geral o caso de os
filhos andarem nas pegadas de seus pais.’ PP, pág. 306

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“O pecado é a herança dos filhos. O pecado os separou de Deus.
Jesus deu Sua vida para poder unir com Deus os elos perdidos. Com
relação ao primeiro Adão, os homens nada receberam dele senão a
culpa e a sentença de morte.”( Carta 68, 1889) ; (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 136)
“Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma
concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva
pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa
incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e
de sua necessidade de um Salvador. ”PP. pág. 371

É possível deixar de ser pecador?


Se o sentido da pergunta for: É possível deixar para o homem
deixar de ter uma natureza susceptível ao pecado?
A resposta é não, não é possível.
Herdamos de Adão uma natureza, decaída enfraquecida,
degenerada que é susceptível ao pecado, com esta natureza o homem
tem vivido como escravo do pecado. Somos pecadores porque tendo
esta natureza decaída não conseguimos por nós mesmos nos
livrarmos do pecado.
Somente os salvos em Cristo Jesus não terão mais uma natureza
susceptível ao pecado e isto após a grorificação.
Voltemos à pergunta: É possível deixar de ser pecador? Agora se
o sentido da pergunta for: É possível para o homem deixar de pecar?
A resposta é sim, sim é possível.
Como vimos no comentário da Escola Sabatina fomos afetados
pelo pecado de Adão, mas não no sentido de termos parte no seu
pecado, mas sim por termos herdado uma natureza decaída como
consequência do seu pecado. Temos uma natureza caída,

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enfraquecida, com esta natureza o homem não consegue realmente
viver sem pecar.
Mas o fantástico é que Cristo conseguiu assumir nossa natureza,
com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais, com o mesmo
nível de enfraquecimento e mesmo assim não pecar, não ter
propensões para o pecado. Sendo vitorioso Cristo preparou o
caminho para a vitória do homem sobre o pecado. Cristo tornou
possível para o homem nascer de novo, tendo assim sua natureza
transformada.
Após seu renascimento e transformação de sua natureza o
homem continua sendo susceptível ao pecado, mas não escravo. As
inclinações ou propensões para pecar são subjugadas na sua vida
enquanto ele estiver de uma forma real unido a Deus.

Cristo nos salva do pecado e não no pecado.


“Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que
havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer
Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. "Se Me
amardes", diz, "guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Ele
salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam
manifestarão seu amor pela obediência.” DTN pág. 668

Ser redimido significa parar de pecar.


“Quanto mais humilde for a nossa visão a cerca de nós mesmos,
mais claramente veremos o caráter imaculado de Jesus. [...] Não
enxergar o contraste marcante entre Cristo e nós é não conhecer a
nós mesmos. Aquele que não aborrece a si mesmo não pode
entender o significado da redenção. Ser redimido significa parar de
pecar.”- RH, 25/09/1900 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 193)
15
“Quem não possui suficiente fé em Cristo para crer que Ele
pode guardá-lo de pecar, não tem a fé necessária para entrar no
reino de Deus.” Ellen G. White, Review and Herald, 10 de março de
1904 (Lição da Escola Sabatina 3° Trim. 1995 lição 7 pág.5)

Cristo com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais.


“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre
Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo
em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as
mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em
tudo Ele foi tentado, mas sem pecar, e Ele sabe como socorrer
aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve
Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim Se sentia Jesus.
Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a Majestade do
Céu.”-RH, 10/02 /1885 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 152) “

Cristo com o mesmo nível de enfraquecimento.


“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus
desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa
ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim,
tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa. Cobrindo Sua
divindade com a humanidade para que pudesse associar-Se com a
humanidade caída, Ele procurou recuperar aquilo que, pela
desobediência, Adão perdera para si mesmo e para o mundo.” RH,
15/12/1896 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 179)
“Jesus também lhes disse [...] Que Ele tomaria a natureza decaída
do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles”SG, vol.1
pág. 25 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 139)

16
“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre
Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. [...] Ele
estava rodeado de fraquezas. [...] Exatamente aquilo que você deve
ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele
não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne
pecaminosa.” Carta 106, 1896 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 174)

Cristo preparou o caminho da vitória do homem sobre o


pecado.
“Em nossa própria força, é-nos impossível escapar a os clamores
de nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á tentações por esse lado.
Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se
aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações,
enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo
terreno que devemos atravessar nosso Senhor nos preparou o
caminho para a vitória.” DTN, pág. 71

Os salvos em Cristo serão aqueles que pelo poder de Deus se


libertarão dos velhos gostos, inclinações ou propensões para o
pecado.
“Ser perdoado da maneira que Cristo perdoa, é não somente ser
perdoado, mas renovado no espírito do nosso entendimento. O
Senhor diz: ‘Dar-vos-ei coração novo.’ A imagem de Cristo deve ser
gravada na própria mente, coração e alma. O apóstolo declara: ‘Nós
temos a mente de Cristo.’ Sem o, processo transformador que só
pode ocorrer pelo poder divino, as propensões originais para pecar
permanecem no coração em toda a sua intensidade, para forjar novas
algemas, para impor uma escravidão que nunca poderá ser rompida
pelo poder humano. Mas os homens não poderão entrar no Céu
17
com seus velhos gostos, inclinações, ídolos, ideias e teorias.” Ellen
G. White, Review and Herald, 19/08/1890 (Lição da Escola
Sabatina 2° Trim.1990 pág.43)
“Precisamos compreender que pele fé em Cristo é nosso
privilégio ser participante da natureza divina e livrar-nos da
corrupção das paixões que há no mundo. Então somos purificados
de todo pecado, de todos os defeitos de caráter. Não precisamos reter
nenhuma propensão pecaminosa.” Comentários de Ellen G. White,
SDABC, vol. 7, pág. 943 ( Lição da Escola Sabatina 2° Trim. 1990
pág. 50)

18
4 - Como se tornou a natureza humana depois do pecado

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,


vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.” D. T. N. pág. 117
“Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido
enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho
de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da
hereditariedade. O que estes resultados foram, manifesta-se na
história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa hereditariedade
para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-nos o exemplo de
uma vida impecável.” D. T. N. pág. 49
“O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e
alarmante era a submissão dos homens a este cativeiro satânico.”
DTN, pág. 671
“Assim,a natureza humana foi corrompida no seu próprio
âmago. Desde então, o pecado tem continuado com a sua odiosa
obra, alcançando todas as mentes.Cada pecado cometido desperta
ecos do pecado original.”-RH, 16/04 1901 ( Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 137 )
“A natureza humana é vil, e o caráter do homem deve ser
transformado antes que possa harmonizar-se com o puro e santo no
reino imortal de Deus. “ST, 15/11/1883 ( Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 133 )
“O pecado de nossos primeiros pais acarretou a culpa e a tristeza
sobre o mundo, e se não fora a bondade e misericórdia de Deus, teria
mergulhado a raça humana em irremediável desespero [...] Declarou-
se-lhes, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado;
haviam diminuído sua força para resistir ao mal, e aberto o caminho
19
para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência tinham
cedido à tentação; e agora, em estado de culpa consciente, teriam
menos poder para manter sua integridade.”PP, pág. 61
“É inevitável que os filhos sofram as consequências das mas
ações dos pais, mas não são castigados pela culpa deles, a não ser que
participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em geral o caso de os
filhos andarem nas pegadas de seus pais.’ PP, pág. 306
“Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma
concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva
pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa
incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e
de sua necessidade de um Salvador. .”PP, pág. 371
“O egoísmo está entretecido em nosso próprio ser. Recebemo-lo
como uma herança, e tem sido acariciado por muitos como um
precioso tesouro.Nenhum trabalho especial para Deus pode ser
cumprido até que o eu e o egoísmo sejam subjugados. Para muitos,
todas as coisas ligadas a si são de grande importância. O eu é o centro
em torno do qual tudo mais parece girar.” HS, pág. 138 e 139 ( Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 134 e 135 )
Herdamos de Adão uma natureza enfraquecida com a qual
nenhum homem conseguiu se livrar da escravidão do pecado.
“Um dos efeitos deploráveis da apostasia original foi a perda de
poder do homem para governar seu próprio coração. Quando há
separação da Fonte de sua força, quando vos engrandeceis pelo
orgulho, não podeis senão transgredir a lei de sua constituição
moral.” Carta 10 1888 (cf, MR, vol. 8, pág. 208) ( Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 136 )
“O pecado é a herança dos filhos. O pecado os separou de Deus.
Jesus deu Sua vida para poder unir com Deus os elos perdidos. Com
relação ao primeiro Adão, os homens nada receberam dele senão a
20
culpa e a sentença de morte.”( Carta 68, 1889) ; (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 136)
“Adão pecou e seus filhos partilham sua culpa e suas
conseqüências, mas Jesus carregou a culpa de Adão e todos os filhos
de Adão que aceitarem a Cristo, o segundo Adão, poderão escapar da
penalidade da transgressão.” ST, 19/05/1890 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 137)
“Mas Jesus carregou a culpa de Adão”
Veremos na sequência deste estudo que Jesus assumiu as
consequências da transgressão de Adão e venceu em favor da
humanidade mesmo tendo assumido nossa natureza caída,
enfraquecida. Ele viveu sem Se contaminar com o pecado ou seja,
sem ser corrompido, provando assim ser possível para o homem
mesmo em sua natureza caída, enfraquecida ser liberto da escravidão
do pecado desde que busque para sua vida os mesmos recursos que
Jesus utilizou para ter uma vida completamente vitoriosa, de plena
comunhão com Deus”
“Cristo é a fonte de nossa força. Estudemos Seus ensinos.
Dando Seu Filho unigênito para viver em nosso mundo e estar
exposto à tentação para que pudesse ensinar-nos como vencer, o Pai
fez ampla provisão para que não fôssemos levados cativos pelo
inimigo. Enfrentando o adversário caído, Cristo venceu para o bem
da humanidade. Ele foi tentado em todos os pontos como nós o
somos, mas resistiu na força da divindade, a fim de que pudesse
socorrer-nos quando somos tentados. Tornando-nos participantes de
Sua natureza divina, devemos aprender a discernir as tentações de
Satanás, e, na força de Sua graça, vencer as corrupções que pela
concupiscência há no mundo. Aquele que era outrora um ser
humano pecaminoso pode ser refinado e purificado pelos méritos
conferidos por Cristo e colocar-se diante de seus semelhantes como
21
cooperador de Deus. Ao que busca a Deus com diligência,
certamente será comunicada a natureza divina, e outorgada a
compaixão de Cristo. ...”Este Dia Com Deus, pág. 149
“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como
nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta
completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo.
Todo o nosso ser, nossa alma, o corpo, o espírito, devem ser
purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua
imagem e imitemos o Seu exemplo.” RH, 28/01/1882( Ellen White
e a Humanidade de Cristo pág. 150 )

22
5 - Como era a natureza humana que Cristo
assumiu para nos salvar.

“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus,


revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em
seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade
quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de
pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da
operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados
foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio
com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e
dar-nos o exemplo de uma vida impecável.”DTN, pág.49
“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,
vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.DTN, pág.117
“Que cena esta, para ser contemplada pelo Céu! Cristo, que não
conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomar nossa
natureza em seu estado deteriorado.”ME, vol.1 pág.253
“Como a imagem feita à semelhança das serpentes destruidoras
era erguida para cura deles, assim Alguém nascido "em semelhança
da carne do pecado" (Rom. 8:3), havia de lhes ser Redentor.”DTN,
pág.174
“Ele não levou sobre Si sequer a natureza dos anjos, mas a
humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza com
exceção de Ele não ter a mancha do pecado. [...] Manuscrito 57 de
1890 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 53)
“Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da
carne pecaminosa.”-Carta 106, 1896 ( Ellen White e a Humanidade
de Cristo pág. 173 )
23
“Foi por ordem de Deus que Cristo levou sobre Si a forma e a
natureza do homem caído” SG, vol. 4ª pág.115 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág.139)
“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre
Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo
em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as
mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em tudo
Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer aqueles que
são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve Jesus.Sentis
a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da maneira
como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do céu.”-RH,
10/02/1885. ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 152 )
“Cristo tomou sobre Si os pecados e as fraquezas da raça
humana tais quais existiam quando desceu à Terra para ajudar o
homem. Em favor do gênero humano, tendo sobre Si as fraquezas do
homem caído, deveria resistir às tentações de Satanás em todos os
pontos em que o homem seria assediado.[...] Assumiu a natureza
humana, e suportou as fraquezas e degeneração da raça.Aquele que
não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Humilhou-se às
maiores profundezas da miséria humana, a fim de estar qualificado
para alcançar o homem, e levá-lo da degradação na qual o pecado o
havia mergulhado.”Review and Herald, 28 de Julho de 1874 (
Questões Sobre Doutrina pág. 462 e 463 )
“Adão foi tentado pelo inimigo e caiu. Não foi um pecado
enraizado que o fez ceder, pois Deus o fez puro e reto e à sua própria
imagem. Ele era tão irrepreensível quanto os anjos perante o trono.
Não havia nele princípios corruptos nem tendências para o mal. Mas
quando Cristo veio para conhecer as tentações de Satanás, Ele
carregou a semelhança de carne pecaminosa”- ST, 17/10/1900 (
Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 193 )
24
“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de
ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui,foi muito
maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza
caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às
palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria
corrompido”Manuscrito 57, 1890 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 158 )
“A grande obra da redenção poderia ser levada a efeito pelo
Redentor somente se Ele tomasse o lugar do homem caído.[...] Ao ser
Adão assaltado pelo tentador, nenhum dos efeitos do pecado estava
sobre ele, mas ele estava cercado pelas glórias do Éden. Não foi assim
com Jesus; pois, carregando as fraquezas da humanidade degenerada,
Ele adentrou o deserto para lidar com o poderoso adversário, para
que pudesse erguer o homem das profundidade da sua
degradação.BE, 15/11/1892 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 164 )
Adão e Eva antes de pecar possuía uma natureza extremamente
fortalecida nos aspectos físico, mental e espiritual.
“Adão e Eva saíram das mãos do Criador na completa perfeição
do dote físico, mental e espiritual.” Deserto da Tentação pág. 13
“Quando este (Adão) fora vencido pelo tentador, entretanto,
não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na
pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e
do corpo. .”D. T. N. pág.117
“Ele tomou sobre Si mesmo a natureza caída e sofredora,
degradada e maculada pelo pecado. [...] Ele resistiu a todas as
tentações que assolam o homem.”YI, 20/12/1900 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 1940

25
Mas vemos que a serva do Senhor de uma forma muito clara
afirma que Jesus assumiu nossa natureza caída, enfraquecida, físico,
mental e moral. Suportou as fraquezas e degeneração da raça caída.
“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,
vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.DTN, pág.117
“Cristo foi submetido à mais rigorosa prova, que requereu a
força de todas as Suas faculdades para resistir à inclinação de,
quando em dificuldade, usar o Seu poder para livrar-Se do perigo e
triunfar sobre o poder do príncipe das trevas. Satanás mostrou seu
conhecimento dos pontos fracos do coração humano, colocando seu
máximo poder para obter vantagem sobre a debilidade da
humanidade que Cristo assumira para poder vencer Suas tentações
no lugar do homem. ...Porque o Filho de Deus vinculou-Se á
fraqueza da humanidade para que fosse tentado em todos os aspectos
que o homem é tentado, Satanás tripudiou sobre Ele e O
insultou.”RH, 01/04/ 1875 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 147)
Mas o fantástico é que Jesus mesmo assim não pecou de forma
alguma, Sua natureza era caída, enfraquecida, mas não corrompida.
“Ellen White é as vezes bastante explícita sobre a diferença entre
Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que
Cristo”” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade,
perfeitamente idêntica á nossa, mas sem mácula do pecado. ... Sua
natureza finita era pura e imaculada. ...Não devemos tornar-nos
comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas
não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações
de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas
propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. ... Cristo
26
assumiu nossa natureza caída mas não corrompida.” Ms, 57, 1890 (
Em Busca de Identidade pág. 124 )
Mesmo em uma natureza caída, enfraquecida Cristo teve sempre
mediante o poder do Pai uma vida sem inclinação ou propensão para
pecar. Natureza caída mas não corrompida.
“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de
ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui, foi muito
maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza
caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às
palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria
corrompido.”Manuscrito 57, 1890 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 158 )
“[...] e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em
lugar das palavras de Deus, não seria corrompido.”
Este texto é muito importante porque nele vemos como Cristo
poderia ser corrompido.
Cristo seria corrompido não por assumir nossa natureza
enfraquecida, caída, mas sim se Ele desse ouvido as palavras de
Satanás. Mas de uma forma maravilhosa Jesus venceu todas as
tentações de Satanás, provando que o homem mesmo em sua
natureza caída também pode vencer pelo poder de Deus.
“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda
pessoa pode vencer como Cristo venceu. [...] Remiu o ignominioso
fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso, demonstrando assim a
todos os mundos não caídos, e à humanidade decaída que o homem
podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder divino que lhe é
concedido pelo céu. Jesus... suportou a tentação por nós, venceu em
nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos. [...]”
Manuscrito 1, 1892 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
162 )
27
Assim Jesus conseguiu ser um exemplo perfeito daquilo que o
homem pode se tornar.
“O grande Mestre veio a nosso mundo, não somente para fazer
expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por
preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar
a lei na humanidade, de modo que ele não tivesse nenhuma desculpa
para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de
Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua
vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de
Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente
diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente.
Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer
às leis de Deus. ”ME, vol. 3 pág.135
“[...] Mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a
Deus, sob- rigorosas provas, tornou-Se um padrão perfeito e um
exemplo para ser imitado.”ST, 24/11/1887 ( Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 155 )
“Foram tomadas amplas providências para que o homem finito e
decaído possa estar tão ligado com Deus que, por meio da mesma
Fonte pela qual Cristo venceu em Sua natureza humana ele consiga
resistir firmemente a todas as tentações, como Cristo o fez.”
Manuscrito 94, 1893 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
166 )
Jesus também conseguiu ser um salvador perfeito por nunca ter
pecado.
“Passo a passo, Ele percorreu os caminhos trilhados pelo
homem, e em todas as coisas foi tentado, à nossa semelhança, mas
sem pecado. Onde o homem tropeçou e caiu, Jesus saiu-Se mais que
vencedor. Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei,
todos estaríamos perdidos; Ele não teria sido uma oferta perfeita,
28
nem tão pouco satisfaria as demandas da lei, mas Ele venceu onde
Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas, tornou-
Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado.”ST,
24/11/1887 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 155 )
Vejamos que obra maravilhosa o Senhor deseja fazer em nós.
“É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele
torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu
Espírito como um poder divino para vencer toda tendência
hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em
Sua igreja. Disse Jesus a respeito do Espírito: "Ele Me glorificará." O
Salvador veio glorificar o Pai pela demonstração de Seu amor; assim
o Espírito havia de glorificar a Cristo, revelando ao mundo a Sua
graça. A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na
humanidade. A honra de Deus, a honra de Cristo, acha-se envolvida
no aperfeiçoamento do caráter de Seu povo.” DTN, pág. 671
“Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia
também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se
identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso
coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que,
obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios
impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais
elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus
como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de
contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por
meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará
aborrecível.”DTN, pág.668

29
6 - Como Jesus mesmo tendo assumido nossa natureza caída,
enfraquecida, físico, mental e moral não foi corrompido.

“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,


vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.DTN, pág.117
“Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da
carne pecaminosa.”-Carta 106, 1896 ( Ellen White e a Humanidade
de Cristo pág. 173 )
Creio ser inquestionável o fato de Cristo ter assumido nossa
natureza caída, enfraquecida físico, mental e moral e não a natureza
de Adão antes de pecar, mas também é inquestionável o fato de
Cristo nunca ter tido nenhuma propensão ou inclinação para pecar.
Ellen White é as vezes bastante explícita sobre a diferença entre
Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que
Cristo” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade,
perfeitamente idêntica à nossa, mas sem mácula do pecado. ... Sua
natureza finita era pura e imaculada. ...Não devemos tornar-nos
comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas
não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações
de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas
propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. ... Cristo
assumiu nossa natureza caída mas não corrompida.” Ms, 57, 1890 (
Em Busca de Identidade pág. 124 )
Vamos passar a eternidade estudando o plano da redenção, não
devemos ter portanto a pretensão de querer entender todas as coisas
com a mente limitada que temos, o Senhor nos revelará somente o
que for necessário para nossa salvação e o que foi revelado é que
Cristo venceu mesmo assumindo nossa natureza enfraquecida, para
30
nos mostrar que nossa natureza caída não é desculpa para
continuarmos como escravos do pecado, mediante o poder de Deus
também podemos vencer e alcançarmos a libertação.
Muitas coisas aceitaremos pela fé, nos lembrando sempre que o
nosso Deus é o Deus do impossível e por tudo que fez e está fazendo
por nós é digno de todo nosso louvor e adoração.
Mas vejamos uma proposta interessante que foi apresentada por
Thomas A Davis em seu livro “Foi Jesus realmente como nós?”
Thomas A. Davis:Foi Jesus Realmente Como Nós?
“O verso 12 refere-se mais uma vez aos irmãos”Davis convida
seus leitores a lerem atentamente Hebreus 2: 11-17. O verso 11
diz:”Pois tanto o que santifica como os que são santificados, todos
vem de um só. Por isso é que Ele não Se envergonha de lhes chamar”
irmãos.”; no verso 13, “os filhos que Deus Me deu; no verso 14, “os
filhos tem participação comum de carne e sangue”.O verso 16 diz
que Jesus veio para socorrer os descendentes de Abraão. Eis porque o
verso 17 especifica que Jesus “em todas as coisas Se tornasse
semelhante aos irmãos.”
O autor conclui que “aqueles que são santificados – postos à
parte como filhos de Deus são homens e mulheres que, em resumo,
nasceram de novo.”E acrescenta: “Latente no termo irmãos está,
talvez, uma das mais vitais chaves de toda a bíblia para a
compreensão da natureza humana de Jesus. O modo pelo qual o
termo é usado em Hebreus 2:11 a 17 abre um vasto campo de
exploração tanto nas escrituras como nos escritos do Espírito de
Profecia.
A partir de Hebreus 2:17, Davis concluiu que “ Jesus não Se
encarnou com a natureza comum de todos os homens. Ele não veio a
este mundo semelhante ao homem em todos os aspectos. A natureza
humana que Ele adotou não era semelhante àquela dos pecadores
31
não regenerados. Sua natureza humana era comum apenas com a
daqueles que haviam experimentados um renascimento espiritual.
Então, quando lemos que Jesus era, em todos os respeitos,
semelhante a Seus irmãos, compreendemos que Ele possuía uma
natureza semelhante a Seus irmãos, compreendemos que Ele possuía
uma natureza semelhante à das pessoas renascidas.
Essa posição já fora mantida por outros teólogos adventistas do
passado. Davis refere-se, entre outros, a W. W. Prescott, que havia
escrito em um de seus editoriais que “Jesus nasceu novamente pelo
Espírito Santo”... Quando alguém se entrega a Deus e se submete
ao novo nascimento do Espírito, entra em um novo estágio de
existência, justamente como Jesus fez. Esse conceito fora também
mencionado por Kenneth Wood em seu editorial de 29 de dezembro
de 1977.

Thomas A, Davis
“Se isso for verdade, se concordarmos que Jesus não estava
fingido quando Se tornou homem, então precisamos aceitar o
conceito de que Ele encontrou dificuldades em Sua natureza humana
decaída, justamente como o ser humano, um ser humano renascido-
teria. Insistir que a natureza de Jesus era menos do que a de uma
pessoa regenerada, que ela era como de alguém não convertido, é
algo imponderável...Por outro lado, crer que Sua natureza era
superior àquela de uma pessoa convertida,é realmente colocá-Lo
acima da própria humanidade, o que é algo igualmente inadmissível.
Isso é reivindicar para Ele vantagens que nenhum ser humano poda
ter, pois o novo nascimento é o mais alto estágio espiritual ao qual a
humanidade pode atingir em seu presente estado. “
“Para Davis, Jesus foi realmente o Deus–homem. Ele era um
homem com uma “natureza humana decaída, que foi degradada e
32
poluída pelo pecado, em uma deteriorada condição com as mesmas
susceptibilidades mentais e físicas que o homem pecaminoso tem,
estando sujeito à fraqueza da humanidade, sem todavia Ele próprio
ser pecaminoso, e portanto, sem culpa. Ele era impecável,
inculpável:Sua vontade estava constantemente em concórdia com a
de Seu Pai.” Tocado por Nossos Sentimentos pág. 196 e 107
Esta proposta é realmente muito interessante veja que Jesus foi
gerado pelo Espírito Santo.
“Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em
sonho, um anjo do Senhor, dizendo José, filho de Davi, não temas
receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do
Espírito Santo.” Mateus 1:20
“Respondeu-lhe o anjo:descerá sobre ti o Espírito Santo, e o
poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também
o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. Lucas
1:35
Veja que também os filhos de Deus,”irmãos de Jesus” são
aqueles que como Jesus:

Nasceram do Espírito Santo:


“Mas, à todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, à saber, aos que creem no seu nome; os quais
não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade
do homem, mas de Deus”João 1:12 e 13

São guiados pelo Espírito Santo:


“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus.”Romanos 8:14

33
São irrepreensíveis, sinceros, inculpáveis, filhos de Deus, que
resplandecem como luzeiros no mundo no meio de uma geração
pervertida e corrupta:
“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual
resplandeceis como luzeiros no mundo.”Filipenses 2:15

O próprio Jesus afirmou que seus irmãos sãos aqueles que


fazem a vontade de Seu Pai:
“Porque que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu
irmão, irmã e mãe.”Mateus 12:50

Vitória de Jesus sobre o pecado em Sua infância.


“Muitas das crianças são mal orientadas e mal comandadas. Mas
José, e especialmente Maria, conservava sempre presente a lembrança
da paternidade divina do seu filho. Jesus foi instruído de acordo com
o caráter sagrado da Sua missão. Sua inclinação para o bem era
constante gratificação para os Seus pais. ...
Ninguém, ao deitar o olhar sobre o aspecto infantil,
resplandecente de animação, podia dizer que Cristo era igual as
outras crianças. Ele era Deus em carne humana. Quando era instado
a fazer o que era errado pelos seus companheiros, ao raios da
divindade irrompiam através da humanidade, e decididamente Ele
recusava. ... Era essa discriminação aguda entre o certo e o errado que
frequentemente provocava a raiva dos irmãos de Cristo”- YI,
08/09/1898 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 186)
Quando criança Jesus tinha uma inclinação constante para o
bem, era uma criança realmente diferente das demais, mas temos no
próximo texto uma informação sobre a infância de Jesus que não
deve ser ignorada de forma alguma.
34
“A vida de Jesus estava em harmonia com Deus. Enquanto
criança, pensava e falava como criança; mas nenhum traço de pecado
desfigurava nEle a imagem divina. Não ficou, no entanto, isento de
tentação...Era-Lhe necessário estar sempre em guarda, a fi de
conservar Sua pureza.”DTN, pág. 71
Vemos aqui uma forte evidência de que Jesus não possuía a
natureza de Adão antes do pecado pois era necessário para Jesus”
estar sempre em guarda” para manter Sua inclinação para o bem,
para conservar Sua pureza.Lembre-se para Adão antes do pecado
obedecer era tão fácil quanto é para nós respirar, pois sua natureza
não estava enfraquecida.
Fatores que determinaram a vitória de Jesus e Sua perfeita
impecabilidade:

ORAÇÃO
“Não, meus filhos, nunca podereis ser tentados de maneira tão
determinada e cruel como foi o nosso Salvador. Satanás estava nos
Seus caminhos a todo instante.A força de Cristo estava na oração.
Ele tomou a humanidade, carregou nossas fraquezas e tornou-Se
pecado por nós”me, vol. 3, pág. 134

A ESPADA DO ESPÍRITO
“O primeiro Adão caiu; o segundo Se apegou a Deus e Sua
Palavra sob as mais difíceis circunstâncias, e Sua fé na bondade,
misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um só momento.
"Está escrito", era Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito
que todo ser humano deve usar. “SDA Bible Commentary, vol. 5,
pág. 1.129. (Questões Sobre Doutrina pág. 463 e 464)

35
RECORRIA SEMPRE AO PAI
“Mas nosso Salvador recorria a Seu Pai celestial em busca de
sabedoria e força para resistir ao tentador e vencê-lo. O Espírito de
Seu Pai celeste animava e regia Sua vida. Ele era sem pecado. A
virtude e a pureza caracterizavam Sua vida.” The Youth's Instructor,
fevereiro de 1873. ME vol. 3 pág. 133 e 134
“ Sua humanidade se constituía em tentação para Ele. Somente
confiando no Pai é que Ele poderia resistir a essas tentações.”RH,
09/03/1886
“Jesus suportou uma agonia que requereu ajuda e apoio do Seu
Pai. Cristo é nosso exemplo.”RH, 17/08/1886 9 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 153)

SE APODERAVA DA DIVINDADE DE DEUS


“Conquanto possuísse a natureza humana, Ele [Cristo] dependia
do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele
apoderava-Se da divindade de Deus; e isto todo membro da família
humana tem o privilégio de fazer. ... Se nos arrependemos de nossa
transgressão e aceitamos a Cristo como o Doador da vida, ...
tornamo-nos um com Ele, e nossa vontade é posta em harmonia com
a vontade divina. Tornamo-nos participantes da vida de Cristo, que é
eterna. Obtemos imortalidade de Deus recebendo a vida de Cristo,
pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
Esta vida é a união e cooperação mística do divino com o humano.
Signs of the Times, 17 de junho de 1897.” Maranata O Senhor Vem
pág. 300
Cristo venceu para provar que podemos vencer. Cristo não
possuía um poder especial que o homem não tem o privilégio de
também possuir.

36
“Não precisamos classificar a obediência de Cristo, por si
mesma, como alguma coisa para a qual Ele Se achava particularmente
adaptado, por Sua especial natureza divina, pois Ele Se encontrava
diante de Deus como o representante do homem e foi tentado como
substituto e fiador do homem. Se Cristo possuísse um poder especial
que o homem não tem o privilégio de possuir, Satanás ter-se-ia
aproveitado desse fato. A obra de Cristo era tirar das reivindicações
de Satanás o seu domínio sobre o homem, e só podia fazê-lo da
maneira como Ele veio - como homem, tentado como homem e
prestando a obediência de um homem. ...
Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de
um verdadeiro ser humano. Em nossas conclusões, cometemos
muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da natureza
humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza
humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus
conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade.
Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam
pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que
é requerida do homem.”ME, vol. 3 pág. 139
Veja esta maravilhosa citação da serva do Senhor que nos trás a
certeza que nós também podemos vencer e nos livrarmos da
escravidão do pecado.
“ Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso,
demonstrando assim a todos os mundos não caídos, e à humanidade
decaída, que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo
poder divino que lhe é concedido pelo Céu. Jesus, o Filho de Deus,
humilhou-Se por causa de nós, suportou a tentação por nós, venceu
em nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos.”ME
vol. 3 pág. 137

37
“A vida de Cristo foi uma clara evidência de que a obediência é
possível, pois Ele não era “particularmente adaptado”nem por “Sua
especial natureza divina”nem por uma natureza humana
extraordinariamente fortalecida para obedecer à vontade de
Deus.W.W. Whidden (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
56)
Se Cristo possuísse a natureza de Adão antes do pecado esta
afirmação não poderia de forma alguma ter sido feita.
Cristo venceu com nossa natureza caída, enfraquecida para
provar que o homem se rogar a Deus poder, então também poderá
viver como Jesus viveu.
“Muitos dizem, todavia, que Jesus não real como nós outros, que
Ele não esteve no mundo da mesma forma que nós, que Ele era
divino e que nós não podemos ser vencedores como Ele foi vencedor.
Mas Paulo escreve:”Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza
dos anjos; mas tomou a descendência de Abraão. Pelo que convinha
que em tudo fosse semelhante aos irmãos.”-RH, o1/04/1892 (Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág.161)

“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o


Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e
representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a
comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu
Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder.”YI,
16/08/1894 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 167)
“Se Cristo tivesse sido enganado pelas tentações de Satanás e
houvesse exercido Seu poder miraculoso para livrar-se de alguma
dificuldade, Ele teria rompido o contrato feito com Seu Pai de ser
alguém provado em lugar da raça.” RH, 01/04/1875 (Ellen White e
a Humanidade de Cristo pág. 146)
38
“O Salvador tomou sobre Si as enfermidades humanas, e viveu
uma vida sem pecado, a fim de os homens não terem nenhum temor
de que, devido à fraqueza da natureza humana, eles não pudessem
vencer. Cristo veio para nos tornar "participantes da natureza divina"
(II Ped. 1:4), e Sua vida declara que a humanidade, unida à
divindade, não comete pecado. O Salvador venceu para mostrar ao
homem como ele pode vencer. Todas as tentações de Satanás, Cristo
enfrentava com a Palavra de Deus. Confiando nas promessas divinas,
recebia poder para obedecer aos mandamentos de Deus, e o tentador
não podia alcançar vantagem. A toda tentação, Sua resposta era: "Está
escrito." Assim Deus nos tem dado Sua Palavra para com ela
resistirmos ao mal. Pertencem-nos grandíssimas e preciosas
promessas, a fim de que por elas fiquemos "participantes da natureza
divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há
no mundo". II Ped. 1:4.” Ciência do Bom Viver pág. 180
“Cristo não somente deu regras explícitas mostrando como,
podemos tornar-nos filhos obedientes, mas também nos mostrou em
Sua própria vida e caráter como fazer exatamente aquilo que é
correto e aceitável para Deus, de modo que não haja desculpa para
não realizarmos as coisas que são agradáveis a Sua vista.Sempre
devemos ser gratos porque Jesus provou para nós, por fatos
concretos, que o homem pode guardar os mandamentos de Deus,
contradizendo a falsidade de Satanás de que o homem não pode
guardá-los. O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à frente
da humanidade, para assim elevar e santificar a humanidade por Sua
santa obediência a todos os requisitos de Deus, mostrando que é
possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou
que é possível uma obediência que dure toda a vida. Portanto Ele dá
ao mundo homens escolhidos e representativos, como o Pai deu o

39
Filho, para exemplificarem em sua vida a vida de Jesus Cristo.” M. E.
vol.3 pág. 139
Que o nosso Senhor Jesus Cristo seja louvado pelo que fez por
nós!!!

40
7 - Natureza Humana de Cristo Caída Mas Não Corrompida

A natureza do homem é vil e caráter deve ser transformado e esta


transformação é o novo nascimento.
“A natureza humana é vil, e o caráter do homem deve ser
transformado antes que possa harmonizar-se com o puro e santo no
reino imortal de Deus. Essa transformação é o novo nascimento.”ST,
15/11/1883 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 133 )
Na vida do homem a transformação do coração é uma
transformação de sua natureza.
“A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se
possa tornar pura...A vida cristã não é uma modificação ou
melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza.”DTN,
pág. 172
“Foi tão difícil para Ele manter o nível da humanidade como é
difícil para o homem elevar-se acima do nível baixo da sua natureza
depravada, e ser co-participante da natureza divina.”RH, 01/04/1875
(Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 146)
O homem precisa de uma mudança de natureza. Mudança de
sua natureza depravada, corrompida para ser co-participante da
natureza divina.Natureza essa não depravada não corrompida.
“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza
divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.”II
Pedro 1:4
Essa mudança só é possível porque Cristo preparou o caminho
para a vitória.
“Em nossa própria força, é-nos impossível escapar a os clamores
de nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á tentações por esse lado.
Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se
41
aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações,
enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo
terreno que devemos atravessar nosso Senhor nos preparou o
caminho para a vitória.” DTN, pág. 71
Voltamos à estaca zero, pois se nossa natureza é “vil”,
“depravada”, Cristo não poderia ter se tornado como um de nós,
com a mesma natureza para também não ser corrompido e
depravado. Certo? Não!
Jesus: Natureza caída, enfraquecida, mas não corrompida.
Humanidade: Natureza caída, enfraquecida e corrompida.

O nível de enfraquecimento da natureza humana de Cristo é


exatamente igual ao nível de enfraquecimento da humanidade que
Ele veio salvar.
“Vi que Jesus conhecia as nossas fraquezas, e que Ele mesmo
passara por vossas experiências em tudo, exceto no pecado. Portanto,
Ele proporcionou um caminho e uma vereda para nos fortalecer e
capacitar, e como Jacó, caminhou devagar, em igualdade com as
crianças, de acordo com o que podiam suportar.” RH, 20/01/1863 (
Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 139)
“Revestido com as vestimentas da humanidade, o Filho de Deus
desceu até o nível daqueles que queria salvar. Não havia nEle culpa
ou pecaminosidade; Ele sempre foi puro e imaculado; mesmo assim,
tomou sobre Si mesmo a nossa natureza pecaminosa. Cobrindo Sua
divindade com a humanidade para que pudesse associar-Se com a
humanidade caída, Ele procurou recuperar aquilo que, pela
desobediência, Adão perdera para si mesmo e para o mundo.” RH,
15/12/1896 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 179)

42
“Jesus também lhes disse [...] Que Ele tomaria a natureza decaída
do homem, e Sua força não seria nem mesmo igual à deles” SG, vol.1
pág. 25 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 139)
“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre
Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana. [...] Ele
estava rodeado de fraquezas. [...] Exatamente aquilo que você deve
ser, Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele
não somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne
pecaminosa.” Carta 106, 1896 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 174)
“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no
céu,...e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até
o nível das debilitadas faculdades do homem.... A maior dádiva que o
céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída.”-
RH, 11/12/1888 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 156)
Fantástico, Jesus este maravilhoso milagre, de ter assumido uma
natureza tão enfraquecida quanto a nossa, não ter usado nenhum
poder que nós também não podemos usar e mesmo assim não ser
corrompido de forma alguma.
“Se Cristo possuísse um poder especial que o homem não tem o
privilégio de possuir, Satanás ter-se-ia aproveitado desse fato “[...]
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as
de um verdadeiro ser humano. [...] Quando atribuímos à Sua
natureza humana um poder que não é possível que o homem tenha
em seus conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua
humanidade.”
“O Senhor Jesus veio ao mundo, não para revelar o que Deus
podia fazer, e sim o que o homem podia realizar, mediante a fé no
poder de Deus para ajudar em toda emergência”

43
“A vida de Cristo é uma clara evidência de que a obediência é
possível, pois Ele não era “particularmente adaptado” nem por “Sua
especial natureza divina” nem por uma natureza humana
extraordinariamente fortalecida para obedecer à vontade de Deus”
ME, vol. 3 pág. 136 a 141 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 56 e 57)
“A combinação da natureza divina com a humana O fez capaz de
ceder às tentações de Satanás. A provação de Cristo aqui foi muito
maior do que a de Adão e Eva, pois Cristo tomou a nossa natureza
caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às
palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria
corrompido.”Manuscrito 57, 1890 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 158 )
“[...] Sua natureza finita era pura e imaculada....Não devemos
tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias
pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder
às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele
possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser
humano. ... Cristo assumiu nossa natureza caída mas não
corrompida.” Ms, 57, 1890 ( Em Busca de Identidade pág. 124 )
Como? Não sabemos! Por agora nos importa saber que o Senhor
fez este maravilhoso “MILAGRE”. Se crermos e aceitarmos Jesus
como salvador, teremos então a eternidade para obter o
conhecimento que no presente momento, não nos foi revelado.
A salvação em Jesus abrange dois aspectos de igual importância.
Justificação, justiça imputada e Santificação, justiça comunicada.
Se um desses aspectos for negligenciado a salvação mão se
concretizará.
Justificação, justiça imputada: Jesus conseguiu mesmo
assumindo nossa natureza enfraquecida não ter nenhuma mácula do
44
pecado podendo então ser aceito como sacrifício perfeito, morrendo
no lugar daqueles que O aceita como salvador dando-lhes o perdão.
Santificação, justiça comunicada: Também em Jesus somos
santificados, assim Cristo deseja através do Senhor Espírito Santo
moldar o nosso caráter para ser conforme o Seu caráter. Neste
aspecto Jesus é tanto um exemplo perfeito como uma fonte de poder.
“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o
Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e
representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a
comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu
Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder.”YI,
16/08/1894 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 167)
Este aspecto infelizmente tem sido negligenciado por muitos que
não entendem o que Cristo pode fazer em nós por não entenderem o
que Cristo fez por nós,
Assumiu nossa natureza caída, enfraquecida e não se
contaminou com o pecado provando para toda a humanidade que a
natureza caída, enfraquecida não é uma desculpa para se continuar
vivendo em pecado. A libertação é possível em Cristo Jesus nosso
Senhor.
Temos um estudo bíblico “A BÍBLIA FALA” em que o estudo
n° 15 nos trás alguns exemplos nos mostrando o nível de obediência
que o Senhor requer do homem.
Adão e Eva, Uzá, Saúl, a mulher de Ló. Este estudo tem o
seguinte texto como introdução: “Enquanto conversava com o
ministro de sua igreja, disse uma senhora: “Eu sei que não estou
procedendo como devia, mas Deus compreenderá.” Estou certa de
que Ele passará por alto os pequeninos pecados que faço, contanto
que eu seja sincera.” Parece ser esta a atitude de muitos professos
cristãos. Estão, com efeito, dizendo, por suas ações, que Deus não é
45
exato, que Ele fecha os olhos ao pecado, contanto que a pessoa
professe ser sincera em sua maneira de proceder. A bíblia diz que
Deus salva Seu povo dos seus pecados, mas em parte alguma diz que
os salvará nos seus pecados”
Nada mudou, o Senhor não salvará os homens em seus pecados
mas sim dos seus pecados.
“Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que
havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer
Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. "Se Me
amardes", diz, "guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Ele
salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam
manifestarão seu amor pela obediência.”DTN, pág. 668
Somos chamados para seguirmos o exemplo de Cristo em pureza
e santidade, nossa natureza caída, enfraquecida não é desculpa para
continuarmos vivendo como escravos do pecado.
“Cristo [...] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe.
Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que
pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus. Cristo
estava cercado das fraquezas da humanidade, era afligido com as mais
ferozes tentações, tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, e
mesmo assim desenvolveu um caráter reto. Nenhuma mancha de
pecado foi encontrada sobre Ele.”-ST, 16/01/1896 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 173)
“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus,
revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em
seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade
quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de
pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da
operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados
foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio
46
com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e
dar-nos o exemplo de uma vida impecável.”DTN, pág.49
Nossa natureza caída, enfraquecida, possui um nível baixo, é
depravada e vil.
Cristo conseguiu mesmo assumindo nossa natureza
enfraquecida, caída, com as mesmas susceptibilidades físicas e
mentais não ser corrompido.
“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou sobre
Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade, vencendo
em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos, com as
mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós, em
tudo Ele foi tentado, mas sem pecar, e Ele sabe como socorrer
aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve
Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim Se sentia Jesus.
Da maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a Majestade do
Céu.”-RH, 10/02 /1885 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 152) “
E por Jesus não ter sido corrompido é que Sua natureza é maior,
mais elevada, pura e santa.
“Em Sua humanidade, Cristo foi provado com muito maior
tentação, e esta com energia muito mais perseverante, do que o
homem é provado pelo maligno, pois Sua natureza era maior do que
a do homem. Esta é uma verdade profunda e misteriosa, que Cristo
está à humanidade com mui sensível empatia.”-RH, 20/12/1892
(Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 164)
“Cristo não era insensível ignomínia e à desgraça. Ele as sentiu
de maneira deveras amarga. Ele as sentiu muito mais aguda e
profundamente do que podemos sentir o sofrimento, pois Sua
natureza era mais elevada, pura e santa do que a da raça pecaminosa

47
por quem Ele sofreu.”-RH, 11/09/1888 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág.156)
E é essa natureza que devemos ter. Jesus é um exemplo daquilo
que a humanidade pode tornar-se. E para isso nosso Senhor nos
comunica Seu poder.
“Em nosso favor, Ele deixou de lado Suas vestes reais, desceu do
trono celestial e condescendeu em cobrir Sua divindade com a
humildade, tornando-Se como um de nós, a não ser pelo pecado,
para que a Sua vida e caráter pudessem ser um padrão para todos
imitarem, a fim de poderem ter o precioso dom da vida eterna.”-YI,
20/10/1886 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 154)
“Nenhum ser humano já possuiu natureza tão sensível como o
Santo de Deus, sem pecado, o qual Se manifestou como cabeça e
representante daquilo que a humanidade pode tornar-se mediante a
comunicação da natureza divina. Aos que creem em Cristo como seu
Salvador pessoal, Ele atribui Seus méritos e comunica Seu poder.”YI,
16/08/1894 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 167)
“Mesmo essas figuras, porém, deixam de apresentar o privilégio
da relação do crente para com Cristo. Jesus disse: "Assim como o Pai,
que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, assim, quem de Mim se
alimenta, também viverá por Mim." Como o Filho de Deus vivia pela
fé no Pai, assim devemos nós viver pela fé em Cristo. Tão
plenamente estava Cristo submetido à vontade de Deus, que
unicamente o Pai aparecia em Sua vida. Embora tentado em todos os
pontos como nós, manteve-Se diante do mundo imaculado do mal
que O rodeava. Assim também nós devemos vencer como Cristo
venceu.
Sois seguidor de Cristo? Então tudo quanto se acha escrito a
respeito da vida espiritual está escrito para vós, e pode ser alcançado
mediante vossa união com Cristo.” DTN, PÁG. 389
48
Temos apenas uma pálida ideia do sofrimento que Jesus
suportou para nos salvar. Imagine nosso Senhor, puro e santo, por
amor a nós suportando esta situação.
“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu,
[...] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o
nível das debilitadas faculdades do homem. ... A maior dádiva que o
céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída.”-
RH 11/12/1888 9Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 156)
“As más obras, os maus pensamentos, as más palavras de cada
filho e filha de Adão exerciam pressão sobre Sua alma divinal. Os
pecados dos homens exigiam de Si mesmo a devida retribuição; pois
Ele tornara-Se o substituto do homem, tomando sobre Si os pecados
do mundo.”-RH, 20/12/1892 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág.164)
“O Filho de Deus sofreu a ira de Deus contra o pecado. Todos
os pecados acumulados do mundo foram colocados sobre Aquele
que, sobre Si, leva os pecados. [...] Ele era um com Deus. Nenhuma
mancha de corrupção havia sobre Ele.”-ST, 09/02 /1897 (Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág.182)
Quanto amor! Que o Senhor seja louvado. Tudo isso terá sido
em vão para aquele que não aceitar a Jesus. Mas para aquele que
aceita o Senhor Espírito Santo fará uma maravilhosa obra em sua
vida. Sua vontade ficará em harmonia com a vontade de Deus e o
pecado lhe tornará aborrecível. Todas as tendências herdadas e
cultivadas para o mal serão vencidas e por Ele torna-se o crente
participante da natureza divina.
“Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que
havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer
Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. "Se Me
amardes", diz, "guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Ele
49
salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam
manifestarão seu amor pela obediência. Toda a verdadeira obediência
vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se
consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos
pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta
conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não
estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A vontade,
refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o
Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o
privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência.
Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com
Deus, o pecado se nos tornará aborrecível” -DTN, pág. 668
“É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor
do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por
Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu
Espírito como um poder divino para vencer toda tendência
hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em
Sua igreja.”-DTN, pág.671
Entreguemos nosso coração ao nosso maravilhoso Deus para que
Ele possa nos perdoar e nos purificar!!!

50
8 - Jesus foi tentado em todas as coisas

Vemos tanto a bíblia como o Espírito de profecia afirmar que


Cristo foi tentado em todas as coisas.
“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-
se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à
nossa semelhança, mas sem pecado.” Hebreus 4:15
“Eu vos apresento o grande Exemplo [...] Ele realmente
enfrentou e resistiu às tentações de Satanás como qualquer filho da
humanidade. Somente assim poderia Ele ser um exemplo perfeito
para o homem. Ele sujeitou-se à humanidade para Se familiarizar
com todas as tentações com as quais o homem é assediado. Ele levou
sobre Si as fraquezas e carregou as dores dos filhos de Adão.”
“Ele tornou-SE semelhante aos irmãos (Heb. 2:17). Assim como
eles, também sentiu alegria e tristeza. Seu corpo era susceptível ao
cansaço, como o teu. Sua mente, assim como a tua, podia ser
molestada e ficar perplexa. Se tivesse provações, Ele também as teve.
... Como um homem, Jesus foi exposto a duras situações, conflitos e
tentações. ...”
“Jesus passou por uma idade como a tua, agora. Tuas
circunstâncias, tuas cogitações desse período da vida, Jesus as teve.
Ele não te negligenciará neste período crítico. Ele vê os teus perigos.
Ele conhece as tuas tentações. Ele te convida a seguir o Seu
exemplo.” Carta, 17 1878
“Jesus era sem pecado, e não temia as consequências do pecado.
Com exceção disso, Sua condição era a mesma da tua.” Carta, 17,
1878 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 148 e 149)
“O homem nunca saberá o poder das tentações às quais o Filho
de Deus Se sujeitou. Cada tentação que parece tanto afligir o homem
em sua vida diária, e tão difícil de resistir e superar, foi colocada
51
sobre o Filho de Deus em um grau muito maior, visto que Sua
excelência de caráter era superior à do homem caído.”-ST,
04/08/1887 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 154)
“Ele veio como um indefeso bebê, carregando a humanidade
que nós carregamos, ... Cristo cobriu Sua divindade com a
humanidade, para que esta humanidade pudesse tocar a
humanidade; para que Ele pudesse viver com a humanidade,
passando por todas as provas e aflições do homem. Como nós, Ele
foi tentado em todas as coisas, mas sem pecar. Em Sua humanidade
Ele compreendeu todas as tentações que virão ao homem.”-
Manuscrito 21, 1895 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
170)
Todos que tem o interesse em estudar o tema Humanidade de
Cristo já encontraram ou muito provavelmente encontrarão
afirmações de alguns irmãos dizendo ser impossível Cristo ter sido
tentado em todas as coisas, estas pessoas descrevem algumas situações
em que Cristo, segundo elas, não poderia ser tentado.Falam de lógica
e afirmam de forma bem clara, ser que Cristo não poderia ter sido
tentado em todas as coisas.
Aqui está uma dessas afirmações: “Os argumentos dos que
alegam que Cristo tinha que ser exatamente igual aos seres humanos
pecaminosos para que pudesse identificar-Se com eles caem por terra
face a um implacável fato da história humana; todos pecamos, mas
Cristo nunca pecou, Pense nisso por um momento.(Obs. Para ser
exemplo perfeito Cristo teria que ter tido não os pecados mas o
mesmo nível de fraqueza do homem caído e mesmo assim não pecar
e foi isso que Cristo fez) Uma experiência prévia com o pecado
sempre fortaleça o poder da tentação. O desejo de cometer qualquer
ato específico de pecado será mais forte para quem já praticou aquele
pecado do que para quem nunca se deixou levar por ele. Será que
52
isso incapacita Cristo a nos socorrer, ou identificar-Se conosco em
nossas tentações.
Com rigor, Eric Webster expõe a lógica implacável da situação:”
Aqui mesmo, existe um imenso entre Cristo e o pecador. Na melhor
das hipóteses, Cristo pode enfrentar a tentação em sua fase inicial,
mas não pode ser rebaixado ao nível do alcoólatra que enfrenta a
tentação só para deixar-se levar pela bebida pela milésima vez ...Cristo
nunca conheceu a força do pecado habitual, não podendo ir ao
encontro do homem naquele nível”(419).Qualquer tentativa de
arrastá-Lo até o nível sucumbe na “base” de nossa história universal
de “pecado habitual”” Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
98
Eu não entendo como Cristo foi tentado em todas as coisas,
passaremos a eternidade estudando o plano da salvação e “COMO”
cristo foi tentado em todas as coisas é um dos mistérios que não nos
foi revelado.
“Estamos muito arraigados ao hábito de pensar que o Filho de
Deus era um ser tão completamente elevado acima de nós que para
Ele era impossível passar por nossas provas e tentações, e que Ele não
pode simpatizar conosco em nossas fraquezas e fragilidades. Isso é
resultado de não considerar o fato da Sua unidade com a
humanidade. “- ST, 16/05/1895 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 169)
“Ele foi tentado em todas as coisas como o homem é tentado, e
mesmo assim é chamado o ente santo. Isto é um mistério que foi
deixado sem explicação para mortais: Cristo podia ser tentado em
todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”Carta 8, 1895
(Enviada a W. L. H. Baker) Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 172

53
Agora temos que escolher entre aceitar o claro relato da bíblia e
do Espírito de profecia, de Cristo foi tentado em todas as coisas ou as
afirmações de alguns que, por não entenderem, afirmam ser isso
impossível. Devemos nos lembrar da história do garoto tentando
colocar toda a água do mar em um buraquinho na praia, é bom não
tentarmos fazer a mesma coisa.
Agora devemos pedir ao nosso Deus que aumente nossa fé para
crermos que temos um salvador que como nós em tudo foi tentado a
fim de poder saber como nos socorrer.
“Tomando a natureza humana, habilitou-Se Cristo a
compreender as provas e dores do homem, em todas as tentações
com que ele é assediado. Os anjos não familiarizados com o pecado
não se podiam compadecer do ser humano nas provações que lhe são
peculiares. Cristo condescendeu em tomar a natureza humana, e
como nós, em tudo foi tentado (Heb. 4:15), a fim de poder saber
como socorrer a todos os que fossem tentados.”T, vol. 2 pag. 201 e
202 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pag. 140)
Cristo nos preparou o caminho para a vitória, para a libertação
da escravidão do pecado.
“Em nossa própria força, é-nos impossível escapar a os clamores
de nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á tentações por esse lado.
Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se
aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações,
enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo
terreno que devemos atravessar nosso Senhor nos preparou o
caminho para a vitória.”DTN, pág. 71
“É pela vivência da verdade na vida humana que almas são
alcançadas. Como o Filho de Deus, em Sua forma humana, foi
perfeito em Sua vida, assim também Ele requer que Seus seguidores
sejam perfeitos em suas vidas. Em todas as coisas Ele foi feito a
54
semelhança dos Seus irmãos. Ele tinha fome, sede, Se cansava,
dormia, chorava, e mesmo assim era o Filho de Deus sem nenhuma
culpa, o Deus encarnado. Em todas as coisas foi tentado à nossa
semelhança, mas sem pecado, e não temos sumo sacerdote que não
possa compadecer-se das nossas fraquezas. Ele sabe como socorrer
aqueles que são tentados.”- RH, 23/10/1894 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 167 e 168)
“Somos retidos nos laços de Satanás, "em cuja vontade" (II Tim.
2:26) estamos presos. Deus deseja curar-nos, libertar-nos. Mas como
isto requer uma completa transformação, uma renovação de nossa
natureza toda, é necessário rendermo-nos inteiramente a Ele. A luta
contra o próprio eu é a maior batalha que já foi ferida. A renúncia de
nosso eu, sujeitando tudo à vontade de Deus, requer luta; mas a alma
tem de submeter-se a Deus antes que possa ser renovada em
santidade. {...}
[...] Uma submissão meramente forçada impediria todo
verdadeiro desenvolvimento do espírito ou do caráter; tornaria o
homem simples máquina. Não é este o propósito do Criador. Ele
deseja que o homem, a obra prima de Seu poder criador, atinja o
desenvolvimento mais elevado possível. Propõe-nos a altura da
bênção à qual nos deseja levar, por meio de Sua graça. Convida-nos a
entregar-nos a Ele, a fim de que possa efetuar em nós a Sua vontade.
A nós compete escolher se queremos ser libertados da escravidão do
pecado, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. [...]
[...] O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete
exercê-lo. Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós
mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher
servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o
querer e o efetuar, segundo a Sua vontade. Desse modo toda a vossa
natureza será levada sob o domínio do Espírito de Cristo; vossas
55
afeições centralizar-se-ão nEle; vossos pensamentos estarão em
harmonia com Ele.[...]
[...] O desejo de bondade e santidade é, em si mesmo louvável;
de nada, porém, valerão essas virtudes, se ficarem somente no desejo.
Muitos se perderão enquanto esperam e desejam ser cristãos. Não
chegam ao ponto de render a vontade a Deus. Não escolhem agora
ser cristãos. [...] ” Caminho a Cristo pág. 44 e 47
Que o nosso Senhor Jesus Cristo seja louvado para todo o
sempre!

56
9 - Não há desculpa para pecar

“A influência do tentador não deve ser considerada desculpa


para qualquer má ação. Satanás rejubila quando ouve os professos
seguidores de Cristo apresentarem desculpas quanto à sua
deformidade de caráter. São essas escusas que levam ao pecado. Não
há desculpas para pecar. Uma santa disposição, uma vida cristã, são
acessíveis a todo filho de Deus, arrependido e crente.” DTN,
PÁG.311
Vamos imaginar que Cristo tivesse assumido a natureza humana
caída, enfraquecida, degenerada apenas no sentido físico, mas que no
sentido mental e moral Sua natureza fosse fortalecida exatamente
como a de Adão antes do pecado.
Neste caso Jesus teria provado que Adão poderia ter obedecido
pois apesar de estar em desvantagem em relação a Adão por ter o
enfraquecimento físico e em um ambiente completamente
desfavorável, Ele venceu e não foi contaminado com o pecado.
Mas o que dizer em relação aos descendentes de Adão que além
de estarem em um ambiente desfavorável e fisicamente enfraquecidos
e degenerados, também possuem um estado mental e moral
enfraquecido.
“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,
vigor mental e moral...”DTN, 117
Em um estado de completa incapacidade de por si mesmo
prestar obediência a Deus.
“Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma
concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva
pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa
incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e
de sua necessidade de um Salvador. .”PP, pág. 371
57
Para estes, Jesus não teria provado ser possível a plena
obediência ao nosso Deus.
Jesus pedindo para estes obedecer estaria pedindo uma coisa que
Ele mesmo não teria provado ser possível.Estes teriam uma boa
desculpa para continuarem vivendo em pecado.
Mas lembre-se de que Jesus não estava com uma:”Natureza
humana extraordinariamente fortalecida para obedecer.
“A vida de Cristo foi uma clara evidência de que a obediência é
possível, pois Ele não era “particularmente adaptado”nem por “Sua
especial natureza divina”nem por uma natureza humana
extraordinariamente fortalecida para obedecer à vontade de
Deus.W.W. Whidden (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág.
56)
O que aconteceu realmente é que Jesus assumiu nossa natureza
caída, enfraquecida, degenerada, nos aspectos, físico, mental e moral
e mesmo assim não pecou e não teve propensões para o pecado ou
seja não foi corrompido pelo pecado, provando assim para
“TODOS”, Adão e descendentes a real possibilidade de uma vida
sem pecado ao lado de Deus.
“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,
vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.DTN, pág.117
“... Sua natureza finita era pura e imaculada. [...] Não devemos
tornar-nos comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias
pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder
às tentações de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele
possuía as mesmas propensões pecaminosas e corruptas do ser
humano. ... Cristo assumiu nossa natureza caída mas não
corrompida.” Ms, 57, 1890 ( Em Busca de Identidade pág. 124 )
58
Cristo conseguiu mesmo assumindo nossa natureza enfraquecida
em todos os aspectos, físico, mental e moral, uma vida
completamente pura, sem nenhuma mácula. Assim todos que
realmente aceitarem a Jesus como salvador e forem revestidos com a
justiça de Cristo terão uma vida livre da escravidão do pecado no
poder de Deus.
Sendo assim pelo que Jesus provou e providenciou não há
realmente para ninguém “desculpa para pecar”
“O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode
alcançar o pensamento humano. "Sede vós pois perfeitos, como é
perfeito o vosso Pai que está nos Céus." Mat. 5:48. Este mandamento
é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo
libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a
alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou
providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma
arrependida, para guardá-la de pecar.A influência do tentador não
deve ser considerada desculpa para qualquer má ação. Satanás
rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem
desculpas quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que
levam ao pecado. Não há desculpas para pecar. Uma santa
disposição, uma vida cristã, são acessíveis a todo filho de Deus,
arrependido e crente.O ideal do caráter cristão, é a semelhança com
Cristo. Como o Filho do homem foi perfeito em Sua vida, assim
devem Seus seguidores ser perfeitos na sua.”DTN pág.311
“A santificação da alma pela operação do Espírito Santo é a
manifestação da natureza de Cristo na humanidade. A religião do
evangelho é Cristo na vida- um princípio vivo e atuante. É a graça de
Cristo revelada no caráter e expressa em boas obras. Os princípios do
evangelho não podem estar desligados de setor algum da vida diária.

59
Todo ramo de trabalho e experiência cristãos deve ser uma
representação da vida de Cristo.” Parábolas de Jesus pág.384
“Podemos refletir Seu amor e viver sem cometer pecados. (ver
Apoc.3:21)
“Quem não possui suficiente fé em Cristo para crer que Ele
pode guardá-lo de pecar, não tem a fé necessária para entrar no
reino de Deus.” Ellen G. White, Review and Herald, 10 de março de
1904 (Lição da Escola Sabatina 3° Trim. 1995 lição 7 pág.5)

60
10 - Propósitos de Cristo ao ter vindo ao nosso mundo e
assumido nossa natureza caída

Provar que Satanás está errado quando afirma ser impossível


para o homem obedecer a lei de Deus.
“Satanás declarara que era impossível ao homem obedecer aos
mandamentos de Deus; e é verdade que por nossa própria força não
lhes podemos obedecer. Cristo, porém, veio na forma humana, e por
Sua perfeita obediência provou que a humanidade e a divindade
combinadas podem obedecer a todos os preceitos de Deus. "Mas a
todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus: aos que creem no Seu nome." João 1:12. Este poder não
está no instrumento humano. É o poder de Deus. Quando uma alma
recebe a Cristo, recebe também o poder de viver a vida de
Cristo.”Parábolas de Jesus, pág.314
“Cristo veio à Terra para mostrar que , em Sua humanidade,
poderia guardar a santa lei de Deus. “Tenho guardado os
mandamentos do Meu Pai”, Ele declarou. O Salvador propôs
restabelecer os princípios da dependência humana de Deus e a
cooperação entre e o homem.” Manuscrito 165, 1899 (Ellen White e
a Humanidade de Cristo pág. 190)
“Cristo assumiu a natureza humana para demonstrar para o
mundo caído, para Satanás e sua sinagoga, para o universo do céu e
para os mundos não caídos que a natureza humana, unida à sua
natureza divina, podia tornar-se totalmente obediente à lei de Deus e
que seus seguidores, mediante seu amor e unidade, evidenciariam
que o poder da redenção é suficiente para capacitar o homem para a
vitória. Ele regozija-Se ao pensar que Sua oração para que Seus
seguidores fossem santificados na verdade será respondida; pela
transformadora influência da Sua graça, eles serão moldados num
61
caráter à semelhança divina.” ST, 05/11/1896 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 178 e 179)
“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de
egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A
queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele
atribui ao Criador, levando os homens a olharem a Deus como autor
do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse
engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência.
Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas
provas. "Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos." Heb.
2:17. Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse
suportado, Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos
sendo insuficiente. Portanto, Jesus "como nós, em tudo foi tentado".
Heb. 4:15. Sofreu toda provação a que estamos sujeitos. E não
exerceu em Seu próprio proveito poder algum que nos não seja
abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a tentação, e
venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. Diz Ele: "Deleito Me
em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do
Meu coração." Sal. 40:8. Enquanto andava fazendo o bem e curando
a todos os aflitos do diabo, patenteava aos homens o caráter da lei de
Deus, e a natureza de Seu serviço. Sua vida testifica ser possível
obedecermos também à lei de Deus.”DTN, pág.24
“Satanás tem afirmado que os homens não podem guardar os
mandamentos de Deus. Para provar que eles podem, Cristo tornou-
Se homem e viveu em perfeita obediência, uma evidência para seres
humanos pecadores, para os mundos não caídos e para os anjos
celestiais de que o homem pode guardar a lei de Deus através do
poder divino que é derramado em abundância sobre todos os que
creem.A fim de revelar Deus ao mundo, e para demonstrar ser
verdade aquilo que Satanás tem negado, Cristo apresentou-Se como
62
voluntário para tomar a humanidade, e em Seu poder a humanidade
pode obedecer a Deus- ST, 10/05/1899 (eLLEN White e a
Humanidade de Cristo pág. 188 e 189)
Ser exemplo para o homem de obediência a lei de Deus. Mesmo
assumindo nossa natureza caída, Jesus não pecou, provando para
todos ser possível viver em harmonia com a vontade do Senhor.
“Os que querem vencer devem empenhar ao máximo todas as
faculdades de seu ser. Devem lutar, de joelhos diante de Deus,
pedindo poder divino. Cristo veio para ser nosso exemplo e nos
revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? -
Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no
mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé
sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha
ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o
homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder
para resistir ao mal - poder que nem a Terra nem a morte nem o
inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem
vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a
humanidade.”ME, vol. 1 pág. 309
“[...] Mas Ele venceu onde Adão falhou, e por Sua lealdade a
Deus, sob rigorosas provas, tornou-Se um padrão perfeito e um
exemplo para ser imitado.”ST, 24/11/1887 ( Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 155 )
“Revestido da natureza humana, sentia necessidade da força
vinda do Pai. Tinha lugares especiais de oração. Comprazia-Se de
entreter comunhão com Seu Pai....Neste exercício, Sua mente santa,
humana, era fortalecida para os deveres e provas do dia. Nosso
Salvador identifica-Se com nossas necessidades e fraquezas no fato de
haver-Se tornado um suplicante, um solicitante de todas as noites,
buscando do Pai novas provisões de força a fim de sair revigorado e
63
refrigerado, fortalecido para o dever e a provação. Ele é nosso
exemplo em tudo. É um irmão em nossas fraquezas, mas não em
possuir idênticas paixões. Sendo sem pecado, Sua natureza recuava
do mal. Jesus suportou lutas, e torturas íntimas, em um mundo de
pecado, Sua humanidade tornava a oração necessidade e privilégio.”-
T, vol. 2 pág. 201 e 202 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo
pag. 141)
“Eu vos apresento o grande exemplo. ...Ele realmente enfrentou
e resistiu as tentações de Satanás como qualquer filho da
humanidade. Somente assim poderia Ele ser um exemplo perfeito
para o homem. Ele sujeitou-Se à humanidade para Se familiarizar
com todas as tentações com as quais o homem é assediado. Ele levou
sobre Si as fraquezas e carregou as dores dos filhos de Adão. “Carta
17, 1878 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 148)
“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como
nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta
completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo.
Todo o nosso ser, nossa alma,o corpo, o espírito, devem ser
purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua
imagem e imitemos o Seu exemplo.”RH, 28/01/1882( Ellen White e
a Humanidade de Cristo pág. 150 )
Viver sem ser contaminado com o pecado para que assim
pudesse ser aceito como sacrifício perfeito para salvar a humanidade.
“Passo a passo, Ele percorreu os caminhos trilhados pelo
homem, e em todas as coisas foi tentado, à nossa semelhança, mas
sem pecado. Onde o homem tropeçou e caiu, Jesus saiu-Se mais que
vencedor. Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei,
todos estaríamos perdidos; Ele não teria sido uma oferta perfeita,
nem tão pouco satisfaria as demandas da lei, mas Ele venceu onde
Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas, tornou-
64
Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado. Ele tem
capacidade de socorrer os que são tentados. Nesta ideia há o
suficiente para encher nosso coração de alegria e gratidão todos os
dias da nossa vida. Ele levou a nossa natureza sobre Si para que
pudesse conhecer nossas provações e tristezas; e, conhecendo toda
nossa experiência, Ele se apresenta como Mediador e Intercessor
perante o Pai.”ST, 24/11/1887 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 155 )
“O homem não podia fazer expiação pelo homem. Sua condição
pecaminosa e caída constituiria uma oferta imperfeita, um sacrifício
expiatório de menos valor que Adão antes de sua queda. Deus fez o
homem perfeito e reto, e depois da sua transgressão ele não poderia
oferecer sacrifício aceitável para Deus, a menos que a oferta
apresentada fosse, em seu valor, superior em seu estado de perfeição
e inocência.... O divino Filho de Deus era o único sacrifício com
suficiente valor para satisfazer inteiramente os reclamos da perfeita lei
de Deus. ... Somente Cristo poderia abrir o caminho, fazendo uma
oferta igual às demandas da lei divina. Ele era perfeito e sem mancha
de pecado. Não havia nEle mácula ou imperfeição.”-RH,
17/12/1872 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 142)
“Não podemos explicar o grande mistério do plano da redenção.
Jesus tomou sobre Si mesmo a humanidade para que pudesse
alcançar a humanidade; mas não podemos explicar como a divindade
foi coberta com a humanidade. Um anjo não saberia como se
compadecer pelo homem caído, mas Cristo veio ao mundo e sofreu
todas as nossas tentações, e carregou todos os nossos pesares. Vocês
não se alegram por Ele ter sido tentado em todas as coisas, à nossa
semelhança, mas sem pecado?Nosso coração deve estar cheio de
gratidão a Ele.devemos ser capazes de apresentar a Deus uns oferta de
gratidão contínua pelo Seu maravilhoso amor. Jesus pode ser tocado
65
com o sentimento das nossas fraquezas. Ao enfrentarmos tristezas,
problemas e tentações, não precisamos pensar que ninguém sabe,
ninguém compreende. Oh, não! Jesus trilhou cada passo do caminho
antes de vocês mesmos, e Ele o conhece inteiramente.”-RH,
11/10/1889 (Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 157)
Jesus é nossa salvação, é um exemplo perfeito, pois Se
identificou perfeitamente com a nossa natureza caída, enfraquecida e
mesmo assim não foi contaminado com o pecado sendo, portanto,
também um salvador perfeito, como sacrifício sem mácula para o
resgate da humanidade. Vejamos este maravilhoso texto da serva do
Senhor nos mostrando Jesus como nosso grande salvador.
“Cristo foi tentado por Satanás de maneira centenas de vezes
mais severa do que Adão o fora, e sob circunstâncias, em todos os
aspectos, mais probantes. O enganador apresentava-se como um anjo
de luz, mas Cristo resistiu as suas tentações. Ele redimiu a queda
desgraçada de Adão, e salvou o mundo. Com Seu braço humano,
Cristo envolve a raça, enquanto com Seu braço divino Ele abraça o
trono do Infinito, unindo o homem finito com o Deus infinito. Ele
fez uma ponte sobre o golfo feito pelo pecado e ligou a Terra com o
Céu. Em Sua natureza humana, Ele manteve a pureza do Seu caráter
divino.”YI, 02/06/1898 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 183 e 184)
O Senhor quer nos livrar não apenas das consequências do
pedado, Ele que nos livrar também do pecado. Devemos olhar para o
exemplo de santidade de que Jesus nos deu e nos aborrecer pelo
nosso estado corrompido pelo pecado e então rogar a Deus pela
salvação do pecado, pela libertação da escravidão do pecado. Vejamos
este texto maravilhoso que nos mostra o que realmente significa ser
redimido.

66
“Quanto mais humilde for a nossa visão a cerca de nós mesmos,
mais claramente veremos o caráter imaculado de Jesus. [...] Não
enxergar o contraste marcante entre Cristo e nós é não conhecer a
nós mesmos. Aquele que não aborrece a si mesmo não pode
entender o significado da redenção. Ser redimido significa parar de
pecar.”- RH, 25/09/1900 (Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 193)
“Guardai-vos da procrastinação! Não adieis a obra de abandonar
vossos pecados e buscar, por Jesus, a pureza de coração. Nisto é que
milhares e milhares têm errado, para sua perda eterna. Não me
demorarei aqui sobre a brevidade e incerteza da vida; mas há um
terrível perigo - perigo que não é compreendido suficientemente - em
adiar atender à voz suplicante do Santo Espírito de Deus, preferindo
viver em pecado - pois isto é o que é, na verdade, esse retardamento.
Só com risco de infinita perda é que podemos condescender com o
pecado, por pequenino que seja. O que nós não vencermos, vencer-
nos-á a nós, operando a nossa destruição.” Caminho a Cristo pág.33
“Cremos sem nenhuma dúvida que Cristo está para vir em
breve. Isto não é uma fábula para nós; é uma realidade. Não temos
dúvida, nem por anos temos duvidado uma só vez, de que as
doutrinas que hoje mantemos sejam verdade presente, e de que nos
estamos aproximando do juízo. Estamos nos preparando para
encontrar-nos com Aquele que, acompanhado por uma comitiva de
santos anjos, há de aparecer nas nuvens do céu, para dar aos fiéis e
justos o toque final da imortalidade. Quando Ele vier, não nos há de
purificar de nossos pecados, remover de nós os defeitos que há em
nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição.
Se acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente
antes daquela ocasião.” Cuidado De Deus pág.365 Lição da escola
sabatina 3° trim. De 1995 lição 7 pág. 2
67
“O Espírito Santo procura habitar em cada alma. Caso seja Ele
bem-vindo como hóspede honrado, os que O receberem se tornarão
completos em Cristo. A boa obra começada será terminada; os
pensamentos santos, as celestiais afeições e os atos semelhantes aos
de Cristo tomarão o lugar dos pensamentos impuros, dos
sentimentos perversos e dos atos obstinados.” Conselhos Sobre
Saúde, pág. 561. (Eventos Finais pág. 108 edição nova)
Que o Senhor seja louvado por tudo que fez e está fazendo por
nós!

68
11 - O Novo Nascimento

Tendo Jesus assumido nossa natureza caída, enfraquecida e


mesmo assim não ter Si contaminado com o pecado nos provou que
não precisamos continuar como escravos do pecado. Um novo
começo, um novo nascimento é possível. Em Jesus encontramos a
verdade que nos liberta.
Vemos que uma característica dos filhos de Deus é não
nasceram, “nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus.” João 1:13
Vejamos este maravilhoso texto do Espírito de profecia sobre o
novo nascimento.
“Jesus continuou: "O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito". João 3:6. O coração, por natureza, é
mau, e "quem do imundo tirará o puro? Ninguém". Jó 14:4. Invenção
alguma humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora. "A
inclinação da carne é inimizade contra Deus; pois não é sujeita à lei
de Deus, nem em verdade o pode ser". Rom. 8:7. "Do coração
procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições,
furtos, falsos testemunhos e blasfêmias". Mat. 15:19. A fonte do
coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura.
Aquele que se esforça para alcançar o Céu por suas próprias obras em
observar a lei, está tentando o impossível. Não há segurança para
uma pessoa que tenha religião meramente legal, uma forma de
piedade. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da
antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu
e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar
mediante a eficaz operação do Espírito Santo.”DTN, pág.172

69
O nascimento de Cristo em uma natureza caída, enfraquecida e
mesmo assim não tendo graças ao poder de Deus nenhuma mancha
de pecado tornou possível o renascimento do homem.
Vejamos este comentário do Pr. Morris L. Venden: ”Jesus nasceu
com uma herança diferente da nossa; o Espírito Santo era Seu Pai.
Ele possuía uma herança divina, uma hereditariedade espiritual, que
nós não temos. Ele foi chamado “o Santo”- e você e eu não nascemos
santos. Mas a fantástica verdade é que a mesma experiência que Jesus
teve em seu nascimento, nós podemos ter em nosso segundo
nascimento. Podemos chegar ao ponto de decidir se seremos ou não
nascidos do Espírito. Efésios 2:1, 4-7 fala sobre sermos “vivificados”,
tornados vivos pelo infinito poder de Deus.” Seu Amigo O Espírito
Santo pág.36 e 37
O nosso segundo nascimento pode ser igual ao nascimento de
Cristo. No segundo nascimento o homem tem sua natureza
transformada de caída, enfraquecida e corrompida para, não mais
corrompida, mesmo continuando caída e enfraquecida.
Antes: Caída, enfraquecida e corrompida.
Depois: Ainda caída, enfraquecida, mas agora pelo poder de
Deus, não mais corrompida.
“A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se
possa tornar pura...A vida cristã não é uma modificação ou
melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza.”DTN,
pág. 172
“A natureza humana é vil, e o caráter do homem deve ser
transformado antes que possa harmonizar-se com o puro e santo no
reino imortal de Deus. Essa transformação é o novo nascimento.”
ST, 15/11/1883 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 133 )
Neste segundo nascimento o homem se torna co-participante da
natureza divina e enquanto estiver ligado a Cristo o pecado não terá
70
domínio sobre ele por meio do Senhor Espírito Santo vencerá toda
tendência herdada ou cultivada para o mal.
“Descrevendo aos discípulos a obra oficial do Espírito Santo,
Jesus procurou inspirar-lhes a alegria e esperança que Lhe animavam
o próprio coração. Regozijava-Se Ele pelas abundantes medidas que
providenciara para auxílio de Sua igreja. O Espírito Santo era o mais
alto dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltação de Seu
povo. Ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício
de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera
fortalecendo por séculos, e alarmante era a submissão dos homens a
esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por
meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade, a qual
viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino
poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo
Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é
purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina.
Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda
tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio
caráter em Sua igreja.”DTN, pág. 671
O homem se tornando co-participante da natureza divina ficará
livre das paixões e corrupções que há no mundo. “Pelas quais nos
têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que
por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos
da corrupção das paixões que há no mundo.”II Pedro 1:4
Cristo foi tentado em todas as coisas. “Tomando a natureza
humana, habilitou-Se Cristo a compreender as provas e dores do
homem, em todas as tentações com que ele é assediado. Os anjos não
familiarizados com o pecado não se podiam compadecer do ser
humano nas provações que lhe são peculiares. Cristo condescendeu
em tomar a natureza humana, e como nós, em tudo foi tentado
71
(Heb. 4:15), a fim de poder saber como socorrer a todos os que
fossem tentados.”T, vol. 2 pag. 201 e 202 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pag. 140)
Mas não tinha propensões para pecar. “Sua natureza finita era
pura e imaculada. [...] Não devemos tornar-nos comuns e terrenos em
nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas não devemos pensar que
a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua
humanidade e [que] Ele possuía as mesmas propensões pecaminosas
e corruptas do ser humano. [...] Cristo assumiu nossa natureza caída
mas não corrompida.” Ms, 57, 1890 ( Em Busca de Identidade pág.
124 )
Então podemos e devemos concluir que propensão e tentação
são coisas diferentes. Cristo foi tentado em todas as coisas mas não
tinha propensão ou inclinação para o mal.
Vemos como exemplo Cristo sendo tentado no deserto não
tendo propensão ou inclinação para fazer um migre em benefício
próprio, para tentar a Deus nem para colocar as riquezas deste
mundo no lugar de Deus em Seu coração. O mesmo acontecerá na
vida daqueles que realmente terão nascido de novo e que possuem
uma vida de contínua comunhão com o Pai.
“Cristo [...] não transgrediu a lei de Deus em nenhum detalhe.
Mais que isso, Ele eliminou qualquer desculpa do homem caído que
pudesse alegar alguma razão para não guardar a lei de Deus. Cristo
estava cercado das fraquezas da humanidade, era afligido com as mais
ferozes tentações, tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, e
mesmo assim desenvolveu um caráter reto. Nenhuma mancha de
pecado foi encontrada sobre Ele.”-ST, 16/01/1896 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 173)
“ O grande Mestre veio a nosso mundo, não somente para fazer
expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por
72
preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar
a lei na humanidade, de modo que ele não tivesse nenhuma desculpa
para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de
Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua
vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de
Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente
diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente.
Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer
às leis de Deus. ...” ME, vol. 3 pág.135
“"Vem o príncipe do mundo", disse Jesus; "e ele nada tem em
Mim." João 14:30. Nada havia nEle que correspondesse aos sofismas
de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um
pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A
humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado
para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E
veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele
estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós.
Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da
divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter.” O
Desejado de Todas as Nações, pág. 123.
Devemos copiar o Modelo e nos tornar co-participante da
natureza divina.
“Tenho recebido cartas afirmando que Cristo não poderia ter
possuído a mesma natureza do homem, pois, se assim fosse, Ele
poderia ter caído quando afligido por semelhantes tentações. Se não
tivesse a natureza humana, Ele não poderia ser o nosso exemplo. Se
não participasse da nossa natureza, não poderia ter sido tentado
como o ser humano. ...Sua tentação e vitória nos falam que a
humanidade deve copiar o Modelo; o homem pode tornar-se um co-

73
participante da natureza divina.”RH, 18/02/1890 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 159)
“Cristo não poderia fazer nada durante o Seu ministério
terrestre para salvar o homem caído de o divino não estivesse
mesclado com o humano. A capacidade limitada do homem não
pode definir este maravilhoso mistério- a união das duas naturezas, a
divina e a humana. Isto nunca poderá ser explicado. O homem deve
maravilhar-se e ficar em silêncio. Mesmo assim, ele tem o privilégio
de ser um co-participante da natureza divina, podendo, até certo
ponto, penetrar nesse mistério.”Carta 5 1889 (Ellen White e a
Humanidade de Cristo pág. 156 e 157)
Uma pessoa que realmente nasceu de novo, que foi regenerada
pelo Senhor Espírito Santo jamais dirá de uma forma arrogante que
já é perfeita, porque entre suas características está, ter uma opinião
humilde de si , tendo respeito e reverência para com a grandiosidade
de Deus.
Mas a última geração será composta por homens regenerados,
completos, perfeitos, homens que foram libertados da escravidão do
pecado. Será esta geração que proclamará a terceira mensagem
angélica e que estarão preparados para subsistirem por um tempo
sem intercessor no santuário celestial.
Esta última geração composta por homens guiados e fortalecidos
de forma contínua pelo Senhor Espírito Santo. Homens santos que
terão atingidos o nível de maturidade espiritual que Enoque atingiu.
Será esta geração que terá a alegria de ver Jesus voltando sobre as
nuvens com poder e grande glória.
“Ensinava-se aos homens que é possível obedecer à lei de Deus;
que, vivendo embora em meio dos pecadores e corruptos, eram
capazes, pela graça de Deus, de resistir à tentação, e tornar-se puros e
santos. Viram em seu exemplo a bênção de uma vida tal; e sua
74
trasladação foi uma evidência da verdade de sua profecia relativa ao
além, com sua recompensa de alegria, glória e vida eterna aos
obedientes, e condenação, miséria e morte ao transgressor.Pela fé
Enoque "foi trasladado para não ver a morte, ... visto como antes da
sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus". Heb.
11:5. Em meio de um mundo condenado à destruição por sua
iniquidade, viveu Enoque uma vida de tão íntima comunhão com
Deus que não lhe foi permitido cair sob o poder da morte. O caráter
piedoso deste profeta representa o estado de santidade que deve ser
alcançado por aqueles que hão de ser "comprados da Terra" (Apoc.
14:3), por ocasião do segundo advento de Cristo. Então, como no
mundo antes do dilúvio, a iniquidade prevalecerá. Seguindo os
impulsos de seu coração corrompido e os ensinos de uma filosofia
enganadora, os homens rebelar-se-ão contra a autoridade do Céu.
Mas, como Enoque, o povo de Deus procurará pureza de coração, e
conformidade com Sua vontade, até que reflitam a semelhança de
Cristo. Como Enoque, advertirão o mundo da segunda vinda do
Senhor, e dos juízos que cairão sobre os transgressores; e pela sua
santa conversação e exemplo condenarão os pecados dos ímpios.
Assim como Enoque foi trasladado para o Céu antes da destruição
do mundo pela água, assim os justos vivos serão trasladados da Terra
antes da destruição desta pelo fogo.”PP, pág.89

75
12 - Cristo assumiu a natureza humana para nos salvar e também
para ser um exemplo de obediência para todos.

Cristo veio a este mundo para nos salvar e de uma forma


maravilhosa mesmo assumindo nossa natureza caída, enfraquecida,
degenerada ser um exemplo de perfeita obediência. Satanás afirmou
não ser possível para o homem guardar a lei de Deus, mas provou
que o homem com o poder de Deus pode obedecer e que esta
obediência resulta em felicidade. Jesus conhece nossas lutas, nossas
provações, viveu neste mundo como nosso irmão conhecendo nossas
fraquezas. Cristo sofreu cada tentação que pode afligir o homem e
em todas saiu vencedor. Jesus nos deu um exemplo a ser seguido de
uma vida impecável.
“Era uma solene realidade esta de que Cristo veio para ferir as
batalhas como homem, em favor do homem. Sua tentação e vitória
nos dizem que a humanidade deve copiar o Modelo; deve o homem
tornar-se participante da natureza divina.” ME, vol. 1 pág. 408
“Os que querem vencer devem empenhar ao máximo todas as
faculdades de seu ser. Devem lutar, de joelhos diante de Deus,
pedindo poder divino. Cristo veio para ser nosso exemplo e nos
revelar que podemos ser participantes da natureza divina. Como? -
Tendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no
mundo. Satanás não alcançou a vitória sobre Cristo. Não pôs o pé
sobre a alma do Redentor. Não atingiu a cabeça, se bem que tenha
ferido o calcanhar. Cristo, por Seu exemplo, tornou evidente que o
homem pode permanecer íntegro. É possível aos homens ter poder
para resistir ao mal - poder que nem a Terra nem a morte nem o
inferno conseguem dominar; poder que os colocará onde alcancem
vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a
humanidade.” ME, vol. 1 pág.409
76
“Passo a passo, Ele percorreu os caminhos trilhados pelo
homem, e em todas as coisas foi tentado, à nossa semelhança, mas
sem pecado. Onde o homem tropeçou e caiu, Jesus saiu-Se mais que
vencedor. Se houvesse falhado em um ponto, com referência à lei,
todos estaríamos perdidos; Ele não teria sido uma oferta perfeita,
nem tão pouco satisfaria as demandas da lei, mas Ele venceu onde
Adão falhou, e por Sua lealdade a Deus, sob rigorosas provas, tornou-
Se um padrão perfeito e um exemplo para ser imitado. Ele tem
capacidade de socorrer os que são tentados. Nesta ideia há o
suficiente para encher nosso coração de alegria e gratidão todos os
dias da nossa vida. Ele levou a nossa natureza sobre Si para que
pudesse conhecer nossas provações e tristezas; e, conhecendo toda
nossa experiência, Ele se apresenta como Mediador e Intercessor
perante o Pai.”ST, 24/11/1887 ( Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 155 )
“Satanás tem afirmado que os homens não podem guardar os
mandamentos de Deus. Para provar que eles podem, Cristo tornou-
Se homem e viveu em perfeita obediência, uma evidência para seres
humanos pecadores, para os mundos não caídos e para os anjos
celestiais de que o homem pode guardar a lei de Deus através do
poder divino que é derramado em abundância sobre todos os que
creem.A fim de revelar Deus ao mundo, e para demonstrar ser
verdade aquilo que Satanás tem negado, Cristo apresentou-Se como
voluntário para tomar a humanidade, e em Seu poder a humanidade
pode obedecer a Deus- ST, 10/05/1899 (eLLEN White e a
Humanidade de Cristo pág. 188 e 189)
“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como
nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta
completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo.
Todo o nosso ser, nossa alma,o corpo, o espírito, devem ser
77
purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua
imagem e imitemos o Seu exemplo.”RH, 28/01/1882( Ellen White e
a Humanidade de Cristo pág. 150 )
“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus,
revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em
seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade
quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de
pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da
operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados
foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio
com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e
dar-nos o exemplo de uma vida impecável.”DTN, pág.49
É realmente maravilhoso o que o Senhor fez por nós, desceu
passo a passo até alcançar o ponto mais baixo da experiência humana
para que pudesse nos resgatar. Nosso maravilhoso Jesus deseja elevar
os seres humanos caídos “até as alturas do céus.”
“Quando Adão foi assaltado pelo tentador, estava ele sem a
mancha do pecado. Adão estava diante de Deus no vigor de sua
perfeita varonilidade, todos os órgãos e faculdade do ser
completamente desenvolvidos e harmoniosamente equilibrados. [...]
Em que contraste Se acha o segundo Adão, ao adentrar o sombrio
deserto para, sozinho, lutar com Satanás! Desde a queda, o gênero
humano estivera à decrescer em tamanho e força física, baixando
mais e mais na escala do valor moral, até ao período do advento de
Cristo à Terra. E para elevar o homem caído, Cristo precisava
alcançá-lo onde se achava. Assumiu a natureza humana e arcou com
as fraquezas e degenerescência da raça. Ele, que não conhecia pecado,
tornou-Se pecado por nós. Humilhou-Se até as mais baixas
profundezas da miséria humana, a fim de que pudesse estar
habilitado a alcançar o homem e tirá-lo da degradação na qual o
78
pecado o lançara.”SP, vol. 2 pág. 88 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 148)
“Jesus Cristo entregou-Se como um sacrifício completo em favor
de cada filho e filha de Adão. Oh, quanta humilhação Ele sofreu!
Como Ele desceu, passo após passo, cada vez mais baixo, na vereda
da humilhação, e mesmo assim, nunca degradou a Sua alma com
sequer uma mancha de pecado! Tudo isso Ele sofreu para que
pudesse vos levantar, purificar, refinar e enobrecer, fazendo-vos co-
herdeiros consigo mesmo do Seu trono.”- RH, 23/01/1894 (Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 167)
“ A humanidade de Cristo alcançou as profundezas da miséria
humana, e identificou-Se com as fraquezas e necessidades do homem
caído, enquanto Sua natureza divina alcançava o Eterno.” ME, vol. 1,
pág. 271-273
“Aquele que era um com o Pai desceu do glorioso trono no céu,
[...] e cobriu Sua divindade com humanidade, descendo, assim, até o
nível das debilitadas faculdades do homem. [...] A maior dádiva que o
céu poderia derramar foi dada em resgate pela humanidade caída.”-
RH 11/12/1888 9Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 156)

“Ele humilhou-Se com a finalidade de passar pelas experiências


do homem. [...] Conhecendo todos os passos da vereda de Sua
humilhação, Ele não Se recusou a descer os passo a passo até as
profundezas da ruína humana, para que pudesse fazer expiação pelos
pecados do mundo condenado a perecer. Que humildade!
Maravilhou os anjos. [...] Sem pecado e excelso por natureza, o Filho
de Deus consentiu em portar as vestimentas da humanidade para
tornar-Se um com a raça caída. O Verbo eterno consentiu fazer-Se
carne. Deus tornou-Se homem.”ST, 20/02/1893

79
“Jesus desceu até as profundezas da ruína e da miséria humana;
o Seu amor atrai o homem para Si. Por meio da operação do Espírito
Santo, Ele levanta a mente do seu estado de degradação e a mantém
firmada nas realidades eternas. Através dos méritos de Cristo, o
homem pode ser capaz de exercitar os poderes mais nobres do seu
ser, e de expelir o pecado de sua alma.”-RH, 25/04/1893 (Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 165)
“Aquele em quem ‘habita corporalmente toda plenitude da
divindade’ desceu ao nosso mundo, humilhou-Se ao cobrir Sua
divindade com a humanidade, para que, por meio da Sua
humanidade, pudesse alcançar a família humana. Enquanto abraça a
raça humana com Seu braço humano, com Seu braço divino Ele
abraça o trono de Deus, mostrando assim a humanidade à divindade.
A Majestade do Céu, o Rei da glória, desceu a vereda da humilhação
passo a passo, até alcançar o ponto mais baixo da experiência
humana, E porque ? Para que pudesse chegar até o mais baixo da
humanidade, afundado nas profundezas da degradação, para então
poder elevar os seres humanos até as alturas dos Céus.”RH,
09/07/1895 ( Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 169 e
170)
Deus pode elevar o homem de sua condição caída, degenerada
para uma condição em que tenha uma vida de plena obediência a
Deus e então assim estar adaptado para o Céu.
“O grande Mestre veio ao nosso mundo não somente para fazer
expiação pelo pecado, mas também para ser um mestre tanto por
preceito como pelo exemplo. Veio mostrar ao homem como guardar
a lei na humanidade, de nodo que ele não tivesse nenhuma desculpa
para seguir seu próprio critério imperfeito. Vemos a obediência de
Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua
vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de
80
Cristo não deve ser posta de lado como se fosse completamente
diferente da obediência que Ele requer de nós individualmente.
Cristo nos mostrou que é possível para toda a humanidade obedecer
as leis de Deus.”ME, vol. 3, pág. 135e 136
Cristo é a escada pela qual o homem por mais caído que esteja
possa alcançar a perfeição de caráter. O primeiro degrau desta
“Escada” está ao alcance de todos. Jesus veio nos encontrar onde nós
estamos.
“Cristo era a escada vista por Jacó. Cristo é o elo que une a Terra
ao Céu e conecta o homem finito com o Deus infinito. Esta escada
vai da mais baixa degradação da Terra e da humanidade até os mais
altos Céus. [...] [Cristo] veio ao mundo para que pudesse entender
todas as necessidades da humanidade caída.”- ST, 29/07/1889 (Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 157)
“O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode
alcançar o pensamento humano. "Sede vós pois perfeitos, como é
perfeito o vosso Pai que está nos Céus." Mat.5:48. Este mandamento
é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo
libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a
alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou
providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma
arrependida, para guardá-la de pecar. A influência do tentador não
deve ser considerada desculpa para qualquer má ação. Satanás
rejubila quando ouve os professos seguidores de Cristo apresentarem
desculpas quanto à sua deformidade de caráter. São essas escusas que
levam ao pecado. Não há desculpas para pecar. Uma santa
disposição, uma vida cristã, são acessíveis a todo filho de Deus,
arrependido e crente. O ideal do caráter cristão, é a semelhança com
Cristo. Como o Filho do homem foi perfeito em Sua vida, assim
devem Seus seguidores ser perfeitos na sua. Jesus foi em todas as
81
coisas feito semelhante a Seus irmãos. Tornou-Se carne, da mesma
maneira que nós. Tinha fome, sede e fadiga. Sustentava-Se com
alimento e refrigerava-Se pelo sono. Era Deus em carne. Ele
compartilhou da sorte do homem; não obstante, foi o imaculado
Filho de Deus. Seu caráter deve ser o nosso. Diz o Senhor dos que
nEle creem: "Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu
Deus e eles serão o Meu povo." II Cor. 6:16. Cristo é a escada que
Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu,
ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de
chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado
perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou
nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza,
nós pudéssemos vencer. Feito "em semelhança da carne do pecado"
(Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua
divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua
humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé nEle, atinjamos à
glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim
como "é perfeito vosso Pai que está nos Céus". Mat. 5:48. DTN,
pág.311

82
13 - A Carta de Baker

“Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da


natureza humana de Cristo. Não O apresente diante das pessoas
como um homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo
Adão. O primeiro Adão foi criado como um ser puro, sem pecado
nem mancha alguma de pecado sobre ele; era a imagem de Deus.
Poderia cair, e caiu deveras ao transgredir. Por causa do pecado, sua
posteridade nasceu com propensões inerentes para a desobediência.
Mas Jesus Cristo era o Filho unigênito de Deus. Ele tomou sobre Si a
natureza humana, e foi tentado em todas as coisas, como a natureza
humana é tentada. Ele poderia ter tentado; poderia ter caído, mas
nem por um momento sequer houve nEle uma má propensão. Ele
foi assaltado com tentações no deserto. Tal como Adão foi assaltado
com tentações no Éden.”
“Irmão Baker, evite toda e qualquer questão relacionada com a
humanidade de Cristo que possa ser mal-entendida. A verdade fica
muito próxima da trilha da presunção. Ao tratar sobre a humanidade
de Cristo, é preciso que esteja muito atento a cada afirmação para
que suas palavras não sejam entendidas de maneira diferente, e assim
perca a percepção clara da Sua humanidade combinada com a
divindade, ou que a deixe empalidecer. O Seu nascimento foi um
milagre de Deus; pois o anjo disse:”Eis que conceberás e darás a luz
um Filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e
será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, Lhe dará o trono
de Davi, Seu Pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu
reinado não terá fim. Então Maria disse a o anjo: Como será isto,
pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o
anjo:Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te

83
envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente santo que a de
nascer será chamado Filho de Deus”
“Estas palavras não são aplicadas a nenhum ser humano, exceto
o Filho de Deus Infinito. Nunca, de maneira alguma, deixe a mais
leve impressão sobre as mentes humanas de que havia uma mancha
ou inclinação para a corrupção sobre Cristo, ou que, de alguma
maneira, Ele cedeu à corrupção. Ele foi tentado em todas as coisas
como o homem é tentado, e mesmo assim é chamado o ente santo.
Isto é um mistério que foi deixado sem explicação para mortais:
Cristo podia ser tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas
sem pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre será um
mistério. O que foi revelado, assim o foi para nós e nossos filhos, mas
que todos os seres humanos se acautelem quanto a considerar Cristo
totalmente humano, como nós outros, pois isso não pode ser. Não é
necessário que saibamos o momento exato que a humanidade uniu-
se com a divindade. Devemos manter nossos pés sobre a rocha,
Cristo Jesus, o Deus revelado em humanidade.”
“Percebo que há perigo na abordagem a assuntos que tratam da
humanidade do Filho de Deus infinito. Ele realmente humilhou-Se
ao ver que estava em forma de homem, para que pudesse
compreender a força de todas as tentações que assolam o homem”
“O primeiro Adão caiu, o segundo Adão apegou-se a Deus e à
sua palavra sob as mais probantes circunstâncias, e a Sua fé na
bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um
instante sequer. ‘Está escrito’ foi a Sua arma de resistência, e é a
espada do Espírito que todos os seres humanos devem usar. ‘Já não
falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele
nada tem em mim’- nada a responder, quando em tentação.
Nenhuma chance foi dada como resposta às múltiplas tentações por
Ele sofridas. Nenhuma vez Cristo pisou no terreno de Satanás,
84
dando-lhe qualquer vantagem. Satanás nada encontrou nEle que
encorajasse seus avanços.”Carta 8 1895 (Carta de Baker em Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 171- 173)
“Fica logo aparente, tendo em vista os cinco parágrafos críticos
sobre a natureza de Cristo, que o pensamento de Baker a esse
respeito não era muito equilibrado. Ao que parece, ele estava
ensinando que Cristo possuía ‘inclinações para a corrupção’” Ellen
White e a Humanidade de Cristo pág. 79
E é exatamente esta a questão que Ellen White procura
esclarecer nesta carta. O fato de Cristo não ter propensão ou
inclinação para pecar. Agora será que podemos concluir que por
Jesus não ter propensão para pecar, Ele tinha uma natureza diferente
da nossa uma vez que nós temos propensões para pecar? Será
também que quando ela diz “se acautelem quanto a considerar Cristo
totalmente humano como a nós outros,” ela também está afirmando
que Cristo tinha uma natureza diferente da nossa?
Mas o que dizer de textos como estes?
“Ele não apenas foi feito carne, mas foi feito à semelhança da
carne pecaminosa.”-Carta 106, 1896 ( Ellen White e a Humanidade
de Cristo pág. 173 )
“Tive a liberdade e poder para apresentar Jesus, que tomou
sobre Si as fraquezas e levou a dor e as tristezas da humanidade,
vencendo em nosso favor. Ele foi feito à semelhança de Seus irmãos,
com as mesmas susceptibilidades físicas e mentais. Assim como nós,
em tudo Ele foi tentado, mas sem pecar; e Ele sabe como socorrer
aqueles que são tentados. Estais oprimidos e perplexos? Assim esteve
Jesus. Sentis a necessidade de encorajamento? Assim sentia Jesus. Da
maneira como vos tenta Satanás, assim tentava ele a majestade do
céu.”-RH, 10/02/1885. ( Ellen White e a Humanidade de Cristo
pág. 152 )
85
“Não foi uma pretensa humanidade a que Cristo tomou sobre
Si. Ele tomou a natureza humana e viveu a natureza humana.... Ele
estava rodeado de fraquezas....Exatamente aquilo que você deve ser,
Ele o era em natureza humana. Ele tomou nossas fraquezas. Ele não
somente foi feito carne, mas foi feito à semelhança da carne
pecaminosa.”Carta 106, 1896 (Ellen White e a Humanidade de
Cristo pág. 174)
“Cristo tomou sobre Si os pecados e as fraquezas da raça
humana tais quais existiam quando desceu à Terra para ajudar o
homem. Em favor do gênero humano, tendo sobre Si as fraquezas do
homem caído, deveria resistir às tentações de Satanás em todos os
pontos em que o homem seria assediado.[...] Assumiu a natureza
humana, e suportou as fraquezas e degeneração da raça.Aquele que
não conheceu pecado tornou-se pecado por nós. Humilhou-se às
maiores profundezas da miséria humana, a fim de estar qualificado
para alcançar o homem, e levá-lo da degradação na qual o pecado o
havia mergulhado.”Review and Herald, 28 de Julho de 1874 (
Questões Sobre Doutrina pág. 462 e 463 )
“Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus,
revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em
seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade
quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de
pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da
operação da grande lei da hereditariedade. O que estes resultados
foram manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com
essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações, e dar-
nos o exemplo de uma vida impecável.”DTN, pág.49
“Ele não levou sobre Si sequer a natureza dos anjos, mas a
humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, com

86
exceção de Ele não ter a mancha do pecado.” T, vol. 5 pág. 645 (
Ellen White e a Humanidade de Cristo pág. 53)
“Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas,
vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da
humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem
das profundezas de sua degradação.DTN, pág.117
São textos onde a serva do Senhor de uma forma muito clara
afirma que Cristo tomou nossa natureza, caída, enfraquecida,
degenerada veja que ela afirma que Jesus assumiu uma natureza
perfeitamente idêntica à nossa própria natureza com exceção de não
ter a mancha do pecado.
É incontestável o fato de a natureza humana de Cristo não ter
propensão para o pecado. Mas não podemos a partir desse fato
concluir que Cristo tinha uma natureza diferente da nossa, podemos
concluir sim que Cristo é maravilhoso, por ter assumido nossa
natureza caída, enfraquecida e mesmo assim não ter Se corrompido
com o pecado.
Vejamos novamente que a natureza de Cristo era caída,
enfraquecida, mas não corrompida sem propensão para pecar.
“Ellen White é as vezes bastante explícita sobre a diferença entre
Cristo e as outras pessoas. Em 1890, por exemplo, ela escreveu que
Cristo”” não assumira a natureza dos anjos, porém a humanidade,
perfeitamente idêntica á nossa, mas sem mácula do pecado. ... Sua
natureza finita era pura e imaculada. ...Não devemos tornar-nos
comuns e terrenos em nossas ideias, e em nossas ideias pervertidas
não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações
de Satanás degradou Sua humanidade e [que] Ele possuía as mesmas
propensões pecaminosas e corruptas do ser humano. ... Cristo
assumiu nossa natureza caída mas não corrompida.” Ms, 57, 1890 (
Em Busca de Identidade pág. 124 )
87
Veja que esta parte da carta “ acautelem quanto a considerar
Cristo totalmente humano como a nós outros” está em um contexto
de não ter propensão para pecar e não de uma natureza diferente.
Mas alguns insistem em afirmar que se Cristo não tinha propensão
pecar e nós temos então Sua natureza é diferente da nossa.
Não sabemos plenamente como Cristo conseguiu assumir uma
natureza perfeitamente idêntica a nossa e mesmo assim não ter
propensão para pecar. Vamos passar a eternidade estudando o plano
da redenção e o fato de não entendermos “como” Cristo fez não nos
da o direito de negar que Ele tenha feito este maravilhoso milagre
para nos salvar.
Não sabemos como, mas temos muitas declarações claras de que
Jesus fez este maravilhoso milagre, ter assumido nossa natureza
enfraquecida, caída, degenerada e mesmo assim não ter Se
contaminado de forma alguma com o pecado. Lembre-se nosso Deus
é o Deus do impossível!
Pense se nós formos negar, disser que não aconteceu todas as
realizações de Deus que não compreendemos plenamente “como”o
Senhor as fez.
Nós não sabemos como o Senhor abriu o mar Vermelho, não
sabemos como Jesus ressuscitou Lázaro, não sabemos como Ele
curava as pessoas, não sabemos como Ele transformou água em vinho
da mesma forma também não sabemos como Jesus conseguiu mesmo
tendo assumido nossa natureza caída, enfraquecida uma natureza
perfeitamente idêntica a nossa e mesmo assim não ter propensão
para pecar, não ter Se corrompido de forma alguma. Sabemos que o
Senhor é maravilhoso e que o Seu poder é ilimitado. Que o Senhor
seja louvado!
Temo em pensar que talvez alguns, sendo muito inteligentes,
tenham se esquecido da importância do exercício da fé em sua
88
experiência religiosa e que também tenham exaltado de forma
demasiada a razão e a lógica humana.
Não precisamos comprometer a importância de Jesus como
justificador para exaltar Sua importância como santificador. Jesus é
maravilhoso, Ele conseguiu ser as duas coisas, justificador e
santificador de forma plena e perfeita. Em Jesus somos justificados,
pois Ele se ofereceu por nós como sacrifício perfeito, sem mácula.
Também em Jesus encontramos exemplo, e força para uma vida em
harmonia com a vontade de Deus. Que o Senhor seja louvado!
“Natureza pecaminosa não pode ser equiparada com deficiência
moral ou pecado pessoal. Há uma grande diferença entre o que Jesus
assumiu ou tomou sobre Si e o que Ele era. Ele reteve o caráter de
Deus – a incorporação da verdade, pureza e amor – enquanto foi
sobrecarregado com a natureza ou constituição pecaminosa. Com
relação a moral e caráter, Ele permaneceu sendo aquele “ente santo”
(Lucas 1:35) o qual era por concepção e nascimento. Embora Ele
viera “em forma de servo” (Fil. 2:7), a servidão do pecado não O
conquistou como fez conosco; porém, através do Espírito que
habitava no Seu íntimo Ele venceu o mal. Nenhuma vez escolheu Ele
ir contra a vontade de Seu Pai. Através de Sua constante vitória sobre
as dificuldades – sobre o pecado – condenou o pecado na carne
(Rom. 8:3). Mas não poderia haver condenado com justiça o pecado
na minha carne se a Sua carne fosse intrinsecamente diferente da
minha.” Lição da Escola Sabatina 4° trim. 1984 pág. 70 e 71
“Cristo não só morreu como nosso sacrifício, mas viveu como
nosso exemplo. Em Sua natureza humana, Ele Se apresenta
completo, perfeito, imaculado. Ser um cristão é ser como Cristo.
Todo o nosso ser, nossa alma, o corpo, o espírito, devem ser
purificados, enobrecidos, santificados, até que reflitamos a Sua

89
imagem e imitemos o Seu exemplo.”RH, 28/01/1882( Ellen White e
a Humanidade de Cristo pág. 150 )
Amo minha igreja, sou feliz em ver minha esposa e meus três
filhos nela, sei que não há e não haverá outra igreja de Deus além da
igreja Adventista Do 7° Dia. Tive a alegria de ter sido usado por Deus
para trazer algumas pessoas para nossa igreja e este ano mesmo uma
colega de trabalho com a qual estou estudando irá se batizar. Sei que
é para nossa igreja que deve vir todos que querem encontrar a
verdade pois ela “é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da
verdade” 1Tim. 2:15 Independente de qualquer coisa rogo ao Senhor
forças para continuar buscando viver os princípios revelados na bíblia
e no Espírito de profecia.
Ei irmãos! Vamos embora, estou com saudades de Jesus, este
mundo é horrível, sei de uma mãe que está com seu filhinho de
apenas 8 anos com câncer, tomando morfina, fase terminal. Um
garotinho sofrendo para morrer e uma mãe sofrendo presenciando
esta situação. Vamos nos unir e buscar a Deus para que o Senhor
Espírito Santo nos purifique na chuva Temporã de toda mancha do
pecado para que então estejamos habilitados para recebermos a
chuva Serôdia.
Será maravilhoso contemplar Jesus vindo sobre as nuvens para
nos libertar deste mundo de sofrimento. Gostaria que a geração que
contemplará Jesus voltar fosse a nossa geração, não quero deixar
meus filhos sofrendo neste mundo, para isso temos que nos unir em
torno de um só propósito que é uma consagração real e plena a Deus.
Fazendo assim não continuaremos retardando a volta de Jesus.
Oremos uns pelos outros. Que o Senhor nos abençoe.
“Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse assim
retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse
quarenta anos no deserto. Ele prometera levá-los diretamente à terra
90
de Canaã, e ali estabelecê-los como um povo santo, sadio e feliz.
Aqueles, porém, a quem havia sido pregado primeiramente, não
entraram "por causa da sua incredulidade". Heb. 3:19. Seus corações
encheram-se de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não pôde
cumprir Seu concerto com eles.Por quarenta anos a incredulidade,
murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã.
Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na
Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram
em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e
a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado
neste mundo de pecado e dor por tantos anos.” ME, vol. 1 pág. 68-
69
“Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia de Deus. II
Ped. 3:12. Houvesse a igreja de Cristo feito a obra que lhe era
designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro haveria sido antes
advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande
glória.” DTN, pág. 634
“Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as
de um verdadeiro ser humano. Em nossas conclusões, cometemos
muitos erros devido a nossas idéias errôneas acerca da natureza
humana de nosso Senhor. Quando atribuímos a Sua natureza
humana um poder que não é possível que o homem tenha em seus
conflitos com Satanás, destruímos a inteireza de Sua humanidade.
Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam
pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que
é requerida do homem.”ME, vol. 3 pág. 139
"Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está
chegada a ceifa." Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a
manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de
Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para
91
reclamá-los como Seu. Todo cristão tem o privilégio, não só de
esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de
apressá-la. (II Ped. 3:12.) Se todos os que professam Seu nome
produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o
mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente
amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso
grão.” Parábolas de Jesus pág. 69

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