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Autor:
Pastor Stephen Bohr
Tradução de:
Carlos Frederico O. Costa
Revisão de:
02/01/2021
Escola de Teologia ANCHOR
“As Grandes Profecias de Daniel e Apocalipse”
Pelo Pastor Stephen “Esteban” Bohr
Índice
Notas sobre Apocalipse 13.................................................................................................................. 5
A Igreja e o Estado em Apocalipse 13: O Pano de Fundo de Daniel 2 ................................................ 7
Lições da Prostituta Judáica nos Dias de Cristo ................................................................................ 11
Notas sobre Apocalipse 12................................................................................................................ 27
Comentários sobre Apocalipse 13:1-10 ............................................................................................ 55
A Besta da Terra do Apocalipse ........................................................................................................ 81
A Imagem da Besta e para a Besta.................................................................................................. 118
O Número da Besta: 666 ................................................................................................................. 177
A Besta, Sua Imagem e Seu Número: O Pano de Fundo do Antigo Testamento ............................ 196
A Marca da Besta ............................................................................................................................ 206
O Selo do Deus Vivo ........................................................................................................................ 215
Mudando a Ordenança ................................................................................................................... 230
Um Dia para Lembrar: O Sábado do Éden para o Éden .................................................................. 239
Reflexões sobre Daniel 11............................................................................................................... 260
Desvendando os Mistérios de Apocalipse 17 ................................................................................. 273
O Último Elo na Cadeia Profética .................................................................................................... 294
Cristo e o Anticristo......................................................................................................................... 315
Católicos, Protestantes e Mundanos .............................................................................................. 335
Reflexões sobre a Agenda do Papa ................................................................................................. 350
Informações para Contato .............................................................................................................. 377
Futuro (Apocalipse 13:3b, 4): A ferida está curada e o mundo inteiro adora a besta.
Passado (Apocalipse 13:5-7): Ações da besta amplificadas (João ouve as ações da besta).
Futuro (Apocalipse 13:8): O mundo inteiro adorará a besta quando a ferida for curada.
Futuro (Apocalipse 13:11-18): O mundo inteiro irá adorar (Apocalipse 13:15 - a adoração
é o problema) a primeira besta por ordem da segunda besta.
O ferro das pernas continua nos pés da imagem, mas em um estado amalgamado. Isso
significa que o poder civil do Império Romano continua no estágio dos pés.
Um novo elemento é adicionado ao ferro no estágio dos pés e, como resultado, há uma
amalgamação ilegítima e incomum.
Ferro e barro, quando estão sozinhos, são úteis e têm uma função legítima. É apenas
quando eles estão misturados que ambos são enfraquecidos.
Assim, a igreja e o estado têm seu lugar e função legítimos, mas quando eles estão
mesclados, a igreja torna-se apóstata e o estado é corrompido. Isso é o que a Bíblia chama
de "fornicação" em Apocalipse 17:1-2. A igreja deve ser casada apenas com Cristo, mas
quando ele se ‘casa’ com o estado, ela se torna uma prostituta.
O barro (ou argila) é fraco e o ferro é forte. Qual é o significado de 'ferro forte'?
De acordo com Daniel 7:7, é o poder de Roma Imperial que é extremamente forte.
Portanto, é o aspecto do estado que é forte.
Cada detalhe em Daniel 2 é de natureza simbólica. O ouro, prata, bronze, ferro, pedra e
montanha são todos simbólicos e, portanto, o barro (ou argila) do oleiro também deve ter
um valor simbólico.
Jeremias 18:1-6 explica que o barro representa o povo de Deus no Antigo Testamento,
Israel (lembre-se de que Deus tem apenas uma igreja verdadeira que abrange ambos os
Testamentos; Apocalipse 12:1-6):
(Isaías 64:8) “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o
nosso oleiro; somos todos obras das tuas mãos”.
Dez dias antes do Pentecostes, os membros do corpo de Cristo reuniram-se como um:
Deus, então, soprou-lhes o Espírito Santo no corpo deles (ver também, João 22:22-23).
(Atos 2:2-4) “De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam assentados. 3 E viram línguas repartidas, como
que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 Todos foram cheios do
Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo
lhes concedia que falassem”.
A nação de Israel é comparada a um vale de ossos secos. Após o Cativeiro Babilônico, Deus
prometeu reunir os membros do corpo e colocar seu Espírito dentro de si:
(Ezequiel 37:10-11) “Profetizei como ele me ordenara, então o espírito entrou neles
e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. 11 Então ele me
disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eles dizem: Os nossos
ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados [porcausa
do cativeiro Babilônico]”.
(Apocalipse 17:1-2) “Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e me disse:
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas. 2 Com ela se prostituíram os reis da terra, e os que habitam na terra
se embebedaram com o vinho da sua prostituição”.
No Apocalipse 18, nós temos o mesmo cenário, onde a igreja prostituta fornica com os
reis da terra:
(Apocalipse 18:1-3) “Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha
grande autoridade, e a terra foi iluminada com o seu esplendor. 2 Ele clamou com
poderosa voz: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e
guarida de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável. 3
Pois todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra
se prostituíram com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a
abundância da sua luxúria”.
“Quando quer que a Igreja tenha obtido o poder secular, empregou-o ela para
punir a discordância às suas doutrinas. As igrejas protestantes que seguiram os
passos de Roma, formando aliança com os poderes do mundo, têm manifestado
desejo semelhante de restringir a liberdade de consciência. Dá-se um exemplo disto
na prolongada perseguição aos dissidentes, feita pela Igreja Anglicana. Durante os
séculos XVI e XVII, milhares de ministros não conformistas foram obrigados a deixar
as igrejas, e muitos, tanto pastores como do povo em geral, foram submetidos à
multa, prisão, tortura e martírio. Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a
procurar o auxílio do governo civil, e isto preparou o caminho para o
desenvolvimento do papado— a besta.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito,
Capítulo: A Imutável Lei de Deus, p. 386-387).
(Deuteronômio 4:13) “Ele vos anunciou a sua aliança, que vos prescreveu, os dez
mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
(Levíticos 19:18) “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo,
mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”.
O Primeiro Mandamento:
(Marcos 2:7) “Por que profere este, assim, blasfêmias? Quem pode perdoar
pecados, senão Deus”?
O Terceiro Mandamento:
(João 8:58-59) “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que
Abraão nascesse, EU SOU! 59 Então pegaram em pedras para atirar nele, mas Jesus
se ocultou, e retirou-se do templo”.
O Quarto Mandamento:
(João 9:16) “Alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não
guarda o sábado. Mas outros perguntavam: Como pode um homem pecador fazer
tais sinais miraculosos? De modo que havia dissensão entre eles”.
(João 5:16-18) “Assim, porque Jesus fazia estas coisas no sábado, os judeus o
perseguiram. 17 Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho
também. 18 Por este motivo os judeus ainda mais procuravam matá-lo; não só
quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-
se igual a Deus”.
Jesus manteve-se afastado do poder civil. Ele não veio para estabelecer um reino
temporal, mas sim para implantar os princípios do reino de Deus no coração.
(João 6:15) “Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, tornou a
retirar-se, sozinho, para o monte”.
De acordo com Jesus, o Reino de Deus deve ser implantado interiormente antes que seus
princípios possam ser vistos exteriormente. Nesse sentido, o reino funciona como o
fermento de dentro para fora. Jesus representou o reino de Deus, não o reino dos
homens.
O Reino no Coração
(Lucas 17:20-21) “Interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de
Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência visível [exibição
exterior de poder]. 21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque o reino de Deus
está dentro de vós”.
“O reino de Deus não vem com aparência exterior. O evangelho da graça de Deus,
com seu espírito de abnegação, não se pode nunca harmonizar com o do mundo.
Os dois princípios são antagônicos. “O homem natural não compreende as coisas
do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque
elas se discernem espiritualmente” (I Coríntios 2:14)”.
“Mas hoje, no mundo religioso, existem multidões que, segundo crêem, trabalham
pelo estabelecimento do reino de Cristo como um domínio terrestre e temporal.
Eles desejam tornar nosso Senhor o governador dos reinos deste mundo, o
governador em seus tribunais e acampamentos, em suas câmaras legislativas, seus
palácios e centros de negócios. Esperam que Ele governe por meio de decretos,
reforçados por autoridade humana. Uma vez que Cristo não Se encontra aqui
pessoalmente, eles próprios empreenderão agir em Seu lugar, para executar as leis
de Seu reino. O estabelecimento de tal reino era o que desejavam os judeus ao
tempo de Cristo. Teriam recebido Jesus, houvesse Ele estado disposto a
estabelecer um domínio temporal, impor o que consideravam como sendo leis de
Deus, e fazê-los os expositores de Sua vontade e os instrumentos de Sua
autoridade. Mas Ele disse: ‘O Meu reino não é deste mundo’ (João 18:36). Não quis
aceitar o trono terrestre”.
“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os
abusos — extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador
não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem
condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a
administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo,
conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às
misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente
“Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembléias legislativas,
nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo,
mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do
Espírito Santo. “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus; aos que crêem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade do varão, mas de Deus” (João 1:12-13). Aí está o único poder capaz de
erguer a humanidade. E o instrumento humano, para a realização dessa obra, é o
ensino e a observância da Palavra de Deus”. (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado
de Todas as Nações, Capítulo: Não com Aparência Exterior, p. 443-444)”
Pouco depois de Jesus ressuscitar Lázaro, a liderança judaica convocou uma reunião
especial do Sinédrio (composto pelos grandes eruditos religiosos, sacerdotes e nobreza do
Judaísmo) para lidar com a crescente ameaça de Jesus:
No versículo 53, é-nos dito que a decisão do Sinédrio foi que Jesus deveria morrer para
salvar a nação.
Pedro no Jardim
Quando o guarda do templo veio prender Jesus, Pedro sacou a espada literal para
defender seu Mestre. É significativo que Pedro, o porta-voz dos discípulos de Cristo,
acreditasse que era necessário defender o reino de Jesus com a espada. Jesus repreendeu
Pedro firmemente com palavras que lembram muito Apocalipse 13:10:
(Mateus 26:50-52) “Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste! Então,
aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam. 51 Um dos que
estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do
sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. 52 Então Jesus lhe disse: Embainha a tua
espada, pois todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”.
A Inquisição Religiosa
Do Jardim do Getsemani, Jesus foi levado para a casa de Caifás para uma inquisição
religiosa.
É digno de nota que Jesus foi levado a um tribunal religioso para um julgamento religioso.
Neste ponto, o estado romano ainda não entrou em jogo. É um fato preocupante que a
igreja apóstata daquela época (não o poder civil), uma igreja que afirmava ser a
verdadeira igreja de Deus, sentenciou Jesus à morte. Pouco tempo depois, o poder civil
de Roma simplesmente tornou-se a espada nas mãos da igreja apóstata.
O Ecumenismo Denominacional
Na época de Cristo, o Judaísmo era composto de várias seitas. Todas essas seitas eram
judias, mas tinham doutrinas conflitantes e não gostavam umas das outras. Por exemplo,
os Fariseus acreditavam na vida após a morte e na ressurreição. Os Saduceus, por outro
lado, não acreditavam em nenhum dos dois. Embora todos representassem
denominações diferentes com crenças variantes, todos se uniram em um ponto: destruir
o inimigo público número um que, em sua mente, era uma ameaça à segurança da nação.
Eles sentiram que deveriam se unir para salvar sua nação da ruína, mas ao invés disso, ao
crucificarem a Cristo, eles eram culpados de apostasia nacional que levou à ruína nacional.
É importante lembrar que Jesus foi considerado digno de morte por um tribunal religioso.
Aqueles que afirmavam ser o povo de Deus condenaram um homem inocente à morte.
Quando os líderes religiosos trouxeram Jesus a Pilatos, ele fez uma pergunta muito
penetrante:
(João 18:29) “Então Pilatos saiu, e lhes disse: Que acusação trazeis contra este
homem”?
Os líderes perceberam pelo tom de voz de Pilatos que ele não estava acreditando que
Jesus era um criminoso, então disseram:
(João 18:31) "Disse-lhes Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei.
Responderam os judeus: Não nos é permitido executar a ninguém".
Os líderes explicaram, então, que, como igreja, eles não estavam autorizados a executar a
pena de morte sem a aprovação do poder civil de Roma. Eles estavam solicitando o
imprimatur de Roma para executar a pena de morte e, portanto, usaram o poder civil ou
a espada de Roma para matar Jesus.
Os líderes reconheceram que não poderiam persuadir Pilatos a condenar Jesus por suas
convicções religiosas, a menos que encontrassem algum crime que Jesus havia cometido
contra Roma. Para cumprir esse propósito, recorreram à prevaricação aberta e ousada.
Eles levantaram três acusações contra Jesus:
(Lucas 23:2) "E começaram a acusá-lo, dizendo. Encontramos este homem [1]
pervertendo a nossa nação, [2] proibindo dar tributo a César, e dizendo que [3] ele
mesmo é Cristo, o rei".
Pilatos sabia que Jesus não estava pervertendo a nação e talvez soubesse que Jesus não
era sonegador de impostos. Mas quando Pilatos ouviu que Jesus afirmava ser um rei, ele
chamou Jesus para seus aposentos particulares para questioná-lo sobre essa acusação. Se
Jesus afirmasse ser um rei, seria culpado do crime de sedição contra o Império Romano.
(João 18:36) "Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino
fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos
judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui".
Quando Pilatos entrevistou Jesus, suas preocupações foram deixadas de lado. Ele
percebeu que Jesus era algum outro tipo de rei e que Jesus não representava nenhum
perigo para Roma. Se Pilatos tivesse pensado que Jesus aspirava ao trono político, ele teria
instantaneamente condenado Jesus por sedição contra o governo romano:
(João 18:37) "Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que
eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho
da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz".
(João 18:38) "Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isso, voltou até os
judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum".
(João 19:4) "Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora,
para que saibais que não acho nele crime algum".
Na mente dos líderes religiosos, Jesus havia violado a primeira tábua da Lei, mas Pilatos
não queria saber dessa tábua. Mesmo os líderes judaicos admitiram eles tinham as suas
leis e que Pilatos tinha a dele:
(João 19:7) "Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa
lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus".
“Os que viverem durante os últimos dias da história terrestre saberão o que
significa ser perseguidos por causa da verdade. Nos tribunais prevalecerá a
injustiça. Os juízes recusarão ouvir as razões dos que são leais aos mandamentos
de Deus porque sabem que os argumentos em favor do quarto mandamento são
Jesus reconheceu que Pilatos ocupava um lugar legítimo como governante civil de Roma,
mas também deixou claro que essa posição havia sido dada a ele de cima:
(João 19:11) “Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te
não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem”.
Expediente Político
Percebemos que Pilatos anunciou publicamente três vezes que não encontrava nenhuma
falta em Jesus. Por que, então, ele condenou um homem inocente à morte? Por dois
motivos:
Primeiro, havia um tumulto se formando e Pilatos não queria ter um motim em suas
mãos:
(Mateus 27:24) “Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto
crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente
do sangue deste justo; considerai isso”.
(João 19:12) “Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam,
dizendo: Se soltas este, não és amigo de César! Qualquer que se faz rei é contra
César”!
No fim do tempo, os líderes políticos também condenarão o fiel povo de Deus para
assegurar seu favor público:
(João 19:13-15) “Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora e assentou-
se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá. 14 E
era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o
vosso rei. 15 Mas eles bradaram: Tira! Tira! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de
crucificar o vosso rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei,
senão César”.
Assim, quando Israel reivindicou César como seu rei, eles rejeitaram Jesus, o Rei dos reis!
Por fornicar com o estado romano, eles rejeitaram o marido e se fizeram de meretriz.
Está claro nos Evangelhos que Jesus queria ser o único marido de Israel. Todos os tipos de
metáforas de casamento são usados nos Evangelhos para descrever o relacionamento
que Jesus queria ter com Seu povo.
• João Batista, que veio preparar o caminho para o casamento de Jesus com Seu
povo, é chamado de amigo do noivo (João 3:29).
• Jesus perguntou como os filhos podiam jejuar enquanto o noivo estava entre eles
(Marcos 2:19-20).
• Jesus contou a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-10) que, em sua primeira
instância, aplicava-se aos judeus.
• E Jesus narrou a parábola da festa de casamento em que os judeus desprezaram o
convite para o casamento (Mateus 22:1-14).
Algo semelhante ocorrerá quando os reis da terra, que fornicaram com o papado Católico
Romano, a odiarão e se levantarão para destruí-la (Apocalipse 17:16):
(Lucas 19:41-44) “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, 42
dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz
pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. 43 Porque dias virão sobre
ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão
de todas as bandas, 44 e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti
estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o
tempo da tua visitação".
A maneira pela qual a igreja usa essa espada é pregando a Palavra de Deus. Jesus não deu
outra espada para a igreja:
(Atos 1:8) "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e
ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e
até os confins da terra".
Notavelmente, Jesus não deu aos Seus discípulos permissão para usar a espada punitiva
do estado para punir aqueles que rejeitaram sua mensagem. Na verdade, Jesus instruiu
que a espada punitiva não seria usada pelos discípulos, mas sim contra eles:
(Mateus 10:34-39) "Não penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz,
mas espada. 35 Pois eu vim trazer divisão entre o homem e seu pai, entre a filha e
sua mãe, entre a nora e sua sogra. 36 Assim, os inimigos do homem serão os seus
próprios familiares. 37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de
mim; quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. 38 E
quem não toma a sua cruz, e não vem após mim não é digno de mim. 39 Quem
achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder sua vida por minha causa, acha-la-á”.
(Atos 12:1-3) "Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes lançou mão de alguns da
igreja, para maltratá-los. 2 Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3 E,
vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a
Pedro. E eram os dias dos pães asmos".
Pilatos não era inocente do sangue desse homem. Deus deu a ele uma mensagem e ele a
rejeitou. O mesmo apelo é dirigido aos governantes políticos do mundo hoje. Eles cederão
à pressão da igreja e condenarão o povo fiel de Deus à morte ou darão ouvidos ao
conselho da esposa de Pilatos? A decisão estará nas mãos deles.
Tanto a Escritura quanto o Espírito de Profecia afirmam claramente que a história de Jesus
será repetida novamente com Seu corpo, a igreja:
(João 16:1-3) "Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis. 2
Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar
cuidará fazer um serviço a Deus. 3 E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai
nem a mim".
“As forças dos poderes das trevas se unirão com os agentes humanos que se
entregaram ao controle de Satanás, e as mesmas cenas que foram exibidas no
julgamento, rejeição e crucificação de Cristo serão reavivadas. Ao ceder às
influências satânicas, os homens serão fundidos em demônios, e aqueles que foram
criados à imagem de Deus, que foram formados para honrar e glorificar o seu
Criador, tornar-se-ão morada de demônios, e Satanás verá na raça apóstata sua
obra-prima do mal - homens que refletem sua própria imagem (Manuscrito S39,
1894).” (WHITE, Ellen G., Comentário Bíblico Adventista – volume #5, p. 1136).
“Ele [Satanás] operará de maneira sutil à medida que nos aproximarmos do fim da
história terrestre. Todo o seu poder enganador será exercido sobre os súditos
humanos, para completar a obra de iludir a família humana. Tão enganosa será a
sua obra, que os homens farão como o fizeram nos dias de Cristo; e quando
perguntado: A quem devo libertar para vós, Cristo ou Barrabás? O grito quase
universal será: Barrabás, Barrabás! E quando for feita a pergunta: "O que quereis,
então, que eu faça àquele a quem chamais Rei dos Judeus"? O grito novamente
será: Crucifica-o! Cristo será representado na pessoa daqueles que aceitam a
verdade e que identificam seus interesses com os de seu Senhor. O mundo ficará
furioso com eles da mesma forma que eles se enfureceram com Cristo, e os
discípulos de Cristo saberão que não devem ser tratados melhor do que o seu
Senhor. Mas Cristo certamente identificará seu interesse com o daqueles que o
aceitam como seu Salvador pessoal. Todo insulto, toda reprovação, toda acusação
falsa feita contra eles por aqueles que desviaram seus ouvidos da verdade e se
voltaram às fábulas, serão imputados aos culpados como feito a Cristo na pessoa
de seus santos.” (WHITE, Ellen G. (2013). Review and Herald Articles – Book II, 14
de abril de 1896).
Em Daniel 7 e Apocalipse 13:1-10, o centro do foco são os poderes terrestres que Satanás
usou para perseguir o povo de Deus. Mas neste capítulo, vemos que o verdadeiro inimigo
do povo de Deus é Satanás.
Existem três contextos do Antigo Testamento que formam o pano de fundo deste
capítulo:
• Inimizade • Serpente
• Mulher • Duas sementes
Profecia: o povo de Deus clamava em dores de parto por causa da amarga escravidão a
feitores cruéis (Êxodo 1:13-14; 2:7, 12-14). Israel ansiava pelo nascimento de um
libertador (Êxodo 2:23-25). O povo de Deus estava em cativeiro em uma terra estranha.
Se não fosse libertado, a promessa da Semente não poderia ser cumprida.
Cumprimento: Quando Jesus estava para nascer neste mundo, toda a humanidade estava
escravizada ao pecado (João 8:32-34; Hebreus 2:14-15). Apocalipse 12:2 descreve a
mulher em trabalho de parto, ansiando por um libertador.
Profecia: Israel foi escravizado pelo Faraó, o grande dragão (Ezequiel 29:3).
Cumprimento: O povo de Deus estava escravizado pelo acusador dos irmãos, o grande
dragão, a antiga serpente, o diabo e Satanás (Apocalipse 12:3-4, 9).
Profecia: Um libertador nasceu de uma mulher cujo nome era Moisés (Êxodo 2:1-2).
Cumprimento: Um filho homem nasceu da mulher (Apocalipse 12:5; Mateus 2). A mulher
neste estágio representa a Igreja Judaica. Jesus era a semente de Abraão e de Davi. Isso
significa que Jesus nasceu da Igreja do Antigo Testamento. Por esta razão, Jesus disse à
mulher samaritana que a salvação vem dos judeus (João 4:22, 25; ver também Romanos
9:4-5).
Profecia: Faraó teme perder seu trono para o libertador (Êxodo 1:22).
Profecia: Faraó mata as crianças para se livrar do libertador, mas Moisés está protegido
no Egito (Êxodo 1:22).
Profecia: Deus chamou Moisés e Israel para fora do Egito (Oséias 11:1).
Cumprimento: Jesus foi protegido no Egito de onde foi chamado (Mateus 2:15).
Cumprimento: Jesus é apresentado por João como o Cordeiro de Deus antes de seu
batismo e Paulo nos diz que Jesus é nossa Páscoa (João 1:29; I Coríntios 5:7-8).
Cumprimento: Jesus vai para o deserto e jejua por quarenta dias e é levado para um alto
monte (Mateus 4:2).
Profecia: Deus deu a Israel uma lei numa montanha por meio de Moisés (Êxodo 34:32).
Cumprimento: Jesus explica a lei do reino de Seu Pai no Sermão da Montanha (Mateus
5:1, 17, 21-22, 28).
Profecia: A face de Moisés brilhou na montanha enquanto ele falava com Deus (Êxodo
34:29-34).
Profecia: Moisés intercede por seu povo oferecendo sua própria vida (Êxodo 32:30-32).
Cumprimento: Jesus é o grande intercessor em favor de seu povo pecador (I Timóteo 2:5;
I João 2:1).
Profecia: Moisés traz água de uma rocha (Êxodo 17:1-6), traz maná do céu (Êxodo 16) e
levanta uma serpente que salva Israel da morte (Números 21:9).
Cumprimento: Jesus é a rocha de quem nascem às águas (João 4:13-14; 7:37-39; Mateus
21:42-44). Ele também é o maná do céu (João 6:41), e a serpente ressuscitada no deserto
(João 3:14).
Cumprimento: Jesus escolheu 12 e enviou 70 para realizar Sua obra (Apocalipse 12:1;
Mateus 10:1; Lucas 10:1, 17).
Profecia: Moisés morreu, foi sepultado por Deus, foi ressuscitado por Cristo e ascendeu
ao céu (Deuteronômio 34:5-6; Judas 9; Mateus 17:3).
Resumo: Moisés traz libertação (literal) ao Israel (literal) da escravidão (literal) no Egito
(literal), ao oferecer um cordeiro (literal), os levou através de um deserto (literal). Traz
água (literal) da rocha (literal) e maná (literal) do céu e levanta uma serpente (literal) para
prevenir a morte (literal), e leva o Israel (literal) às fronteiras de Canaã (literal). É claro que
a história de Moisés foi cumprida em uma escala maior em Jesus. É óbvio que o que era
literal e local com o Israel do Antigo Testamento deve ser entendido em um sentido
espiritual e mundial hoje.
Quatro Elementos
Elemento # 1: A Mulher
(Apocalipse 12:1) “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol,
tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”.
Qual o estágio da Igreja que estamos falando aqui? É a Igreja do Antigo Testamento ou a
Igreja do Novo Testamento? Deve ser a Igreja do Antigo Testamento porque quando João
viu a mulher, a criança ainda não havia nascido e a criança é Jesus.
Seria bom lembrar que no Antigo Testamento temos muitas mulheres e muitas sementes
"preliminares" que prefiguram A mulher e A Semente de Gênesis 3:15.
O que é representado pelo sol que reveste a mulher e a lua em que ela está? A resposta é
determinada pelo significado da luz maior e da luz menor.
Apenas uma mulher: Há apenas uma mulher antes de Jesus nascer, quando Jesus nasceu,
quando a Igreja foi perseguida por 1260 anos e quando o remanescente final é
perseguido. Deus tem apenas uma Igreja verdadeira em todas as épocas. Os
dispensacionalistas estão totalmente errados quando dizem que Deus tem dois povos
Existe apenas uma cidade com as doze tribos e os doze apóstolos: Apocalipse 21:12;
Apocalipse 21:14.
(Apocalipse 12:2) “E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de
dar a luz”.
Elemento # 3: O dragão
Apocalipse (12:3) “E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão
vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas”.
Apocalipse (12:4) "E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e
lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz,
para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.
Apocalipse 11:19: Dois eventos mencionados como acontecendo sem qualquer intervalo
de tempo. Não devemos nos surpreender que João salte do evento original para a cruz,
dando-nos um amplo alcance.
Apocalipse 12:4 apresenta toda a extensão da controvérsia entre Cristo e Satanás, desde
a origem do pecado no céu até Jesus morrer na cruz. O versículo quatro primeiro dá um
vislumbre do que aconteceu no céu e, em seguida, descreve o nascimento de Jesus. No
versículo sete, mais uma vez ele dá um vislumbre do céu e então lida com os eventos
após a ascensão de Jesus. Portanto, os versículos 7-10 nos levam um pouco mais adiante
do que os versículos 3 e 5.
• Vislumbre: Antes da criação no céu, o dragão com suas mentiras (cauda) levou
consigo um terço dos anjos de Cristo.
• Evento Histórico: Satanás estava diante da mulher quando Jesus estava para
nascer.
• Vislumbre: Satanás foi originalmente expulso do céu com seus anjos (que eram
originalmente os anjos de Miguel). Os tempos dos versos 7 a 9 indicam claramente
que este é um evento passado que está sendo olhado da perspectiva do presente.
(Apocalipse 12:7-9) “E houve [aoristo – palavra que vem do grego e significa que o
tempo do verbo é indefinido, indeterminado a sua duração] batalha no céu: Miguel
e os seus anjos batalhavam [aoristo] contra o dragão; e batalhavam [aoristo] o
dragão e os seus anjos, 8 mas não prevaleceram [aoristo]; nem mais o seu lugar se
achou nos céus. 9 E foi precipitado [aoristo] o grande dragão, a antiga serpente,
chamada o diabo e Satanás, que engana [verbo no presente] o mundo inteiro; ele
foi precipitado [aoristo] na terra, e seus anjos foram lançados [aoristo] com ele”.
Reação no céu:
(Apocalipse 12:10-11) “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada
está a salvação, e a força, e o reino de nosso Deus, e o poder de Seu Cristo; porque
já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os
acusava [aoristo] de dia e de noite. 11 E eles o venceram [aoristo] pelo sangue do
Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram [aoristo] a sua vida até
a morte”.
“Cristo não entregou Sua vida antes que realizasse a obra que viera fazer, e ao
exalar o espírito, exclamou: 'Está consumado' (João 19:30). Ganhara a batalha. Sua
destra e Seu santo braço Lhe alcançaram a vitória. Como Vencedor, firmou Sua
bandeira nas alturas eternas. Que alegria entre os anjos! Todo o Céu triunfou na
vitória do Salvador. Satanás foi derrotado, e sabia que seu reino estava perdido.
Para os anjos e os mundos não caídos, o brado: 'Está consumado' teve profunda
significação. Fora em seu benefício, bem como no nosso, que se operara a grande
obra da redenção. Juntamente conosco, compartilham eles os frutos da vitória de
Cristo.” (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de Todas as Nações, Capítulo: Está
Consumado, p. 667).
(Apocalipse 12:12) “Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que nele habitais. Ai dos que
habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo
que já tem pouco tempo."
Três contextos do Antigo Testamento formam o pano de fundo de Apocalipse 12:6, 13-
15:
(Apocalipse 12:13-15) “E, quando o dragão viu que fora lançado na terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o varão. 14 E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por
um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 E a
serpente lançou de sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela
corrente a fizesse arrebatar”.
Apocalipse 12:6 apresenta vários elementos que são repetidos e ampliados nos versículos
13-15:
• 'Mulher'
• 'Serpente'
• Deserto'
• 'Lugar'
• ‘Sustentada (ou alimentada)’
• ‘Tempo, tempos e metade de um tempo’.
Comentário: Apocalipse 12:6 meramente introduz a próxima etapa do drama, mas não
nos diz por que o dragão está furioso com a mulher. Para saber o motivo, devemos ir para
a ampliação nos versos 13-15.
“Os quarenta e dois meses são o mesmo que 'tempo, tempos, e metade de um tempo',
três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal
deveria oprimir o povo de Deus. Este período, conforme se declara nos capítulos
precedentes, começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e
Apocalipse 12:13-15:
Versículo 13: Agora descobrimos a razão pela qual o dragão está furioso com a mulher e
foi fazer guerra contra ela. O dragão estava com raiva porque ele havia sido lançado por
terra na cruz.
“Satanás de novo aconselhou-se com seus anjos, e com ódio violento ao governo
de Deus disse-lhes que, enquanto ele retivesse seu poder e autoridade na Terra,
seus esforços deveriam ser dez vezes mais fortes contra os seguidores de Jesus. Em
nada haviam prevalecido contra Cristo, mas deveriam derrotar Seus seguidores
sendo possível. Em todas as gerações deveriam procurar pôr ciladas àqueles que
cressem em Jesus. Referiu-lhes que Jesus dera aos Seus discípulos poder para
repreendê-los e expulsá-los, e para curar aqueles a quem eles afligissem. Então os
anjos de Satanás saíram como leões a rugir, procurando destruir os seguidores de
Jesus.” (WHITE, Ellen G. (2007). Primeiros Escritos, Capítulo: A ascensão de Cristo,
p. 199).
Versículo 14: As asas de águias trazem à mente o êxodo de Israel do Egito. Em Êxodo
32:10-14, encontramos a imagem da águia resgatando Israel no deserto. A águia é uma
ave rápida e poderosa que voa alto e protege seus filhotes como a menina de seus olhos.
É assim que Jesus se sente em relação ao Seu povo perseguido. Ele os alimenta, os coloca
sobre Suas asas e os protege do inimigo. Em Êxodo 19:4 (ver também Isaías 40:31). Deus
diz que levou Israel sobre as asas de águia quando os libertou da escravidão do Faraó, o
grande dragão.
Versículo 15: Embora o dragão / serpente tivesse sete cabeças, apenas uma delas está
lançando água de sua boca. Isso indica claramente que apenas uma das sete cabeças
governa em um determinado momento. No momento, não sabemos qual cabeça está
lançando água, mas o assunto será explicado em Apocalipse 17:15.
O significado das águas: Isaías 8:7-8; Salmos 69:1-2, 14-15; Daniel 9:26; Isaías 57:20;
Salmos 68:21-22; Salmos 89:9-10; Jeremias 51:36 (rio = mar), Habacuque 3:8 e 15.
As águas não são quaisquer antigas águas – elas representam o rio Eufrates em fase de
inundação.
Em Josué 24:2-3 e 14-15, o rio Eufrates é descrito sob o eufemismo de “o rio”. Gênesis
15:18 descreve o Eufrates como “as águas do Eufrates, o grande Rio, dilúvio ou
inundação” (ver também Isaías 8:7-8; 17:12-13; 59:19). Assim, em Apocalipse 12, devemos
entender o Rio (com o artigo definido no grego) ou inundação que o dragão lançou de sua
boca como o rio Eufrates.
(Apocalipse 12:15-16) “A serpente despejou água como um rio de sua boca atrás
da mulher, para varrê-la com uma inundação. 16 Mas a terra veio em auxílio da
mulher, e a terra abriu sua boca e engoliu o rio que o dragão havia derramado de
sua boca.”
Futuristas notáveis como Hal Lindsey e Dave Hunt concordam que as sete igrejas
representam períodos consecutivos da história da Igreja Cristã. Eles também concordam
que a quarta igreja representa o período de supremacia papal. Jezabel na igreja de Tiatira,
portanto, não deve ser literal, mas sim simbólica, porque durante este período Jezabel
literal já estava morta e porque Jezabel não viveu 1260 anos.
A História de Elias
Na história do Velho Testamento, Jezabel, a sacerdotisa pagã introduziu a apostasia em
Israel. No Apocalipse, Tiatira é um período da história em que a igreja cristã mesclou o
Paganismo e o Cristianismo e agiu como Jezabel:
(I Reis 16:30-31) “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mal aos olhos do Senhor,
mais do que todos os que foram antes dele. 31 E sucedeu que (como se fora coisa
leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate), ainda tomou por mulher a
Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante
dele”.
(Apocalipse 2:20) “Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz
profetisa. Com o seu ensino ela engana os meus servos, seduzindo-os a se
prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos”.
Jezabel foi uma mãe adúltera, que tinha uma relação ilícita [fornicação] com o rei, e estava
envolvida com o ocultismo:
(I Reis 16:30-31) “Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais
do que todos os que foram antes dele. 31 Como se fosse pouco andar nos pecados
de Jeroboão, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei
dos sidônios, e foi, e serviu a Baal, e o adorou”.
(II Reis 9:22) “Vendo Jorão a Jeú, perguntou: Há paz, Jeú? Respondeu ele: Que paz,
enquanto as prostituições da tua mãe Jezabel e as suas feitiçarias são tantas”?
(Apocalipse 17:1-2 e 5) “Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e me
disse: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada
(Apocalipse 18:23, segunda parte) “Os teus mercadores eram os grandes da terra.
Todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias”.
Adoração:
(I Reis 16:30-31) “Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais
do que todos os que foram antes dele. 31 Como se fosse pouco andar nos pecados
de Jeroboão, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei
dos sidônios, e foi, e serviu a Baal, e o adorou”.
(Apocalipse 13:4) “... e adoraram o dragão que deu à besta a sua autoridade, e
adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar
contra ela”? (Ver também Apocalipse 14:9-12).
(I Reis 18:30-31, 36-37) “Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo
o povo se chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado. 31 E
Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual
veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. 36 Sucedeu, pois, que,
oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó Senhor,
Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel,
e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas. 37
Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu, Senhor, és
Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás”.
(I Reis 17:1) “Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o
Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem
chuva haverá, senão segundo a minha palavra”.
(Apocalipse 11:6) “Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias
da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para
ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem”.
(II Crônicas 7:13-14) “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos
gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 14 e se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
(Amós 8:11-12) “Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre
a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.
12
E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até ao Oriente; correrão por
toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão”.
(Tiago 5:17) “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu
que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra”.
A Jezabel da Idade Média teve tempo para se arrepender de sua fornicação. Quanto
tempo foi dado a ela? “Tempo, tempos e metade de um tempo”, um período que vai de
538 a 1798 de nossa era:
Em Apocalipse 11:3, os 1260 dias são anos (se os 1260 dias são realmente anos, então
Elias não pode ser uma pessoa literal, mas um grupo de pessoas que vivem como Elias e
proclamam a mensagem de Elias).
(I Reis 19:18) “Também eu fiz ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que se não
dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”.
(I Reis 18:10, 17) “Vive o Senhor, teu Deus, que não houve nação nem reino aonde
o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então,
ajuramentava os reinos e as nações, se eles te não tinham achado. 17 E sucedeu
que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe Acabe: És tu o perturbador de Israel”?
Elias fugiu da ira de Jezabel para o deserto onde Deus tinha um lugar preparado para ele:
(I Reis 17:3) “Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de
Querite, que está diante do Jordão”.
(Apocalipse 12:6, 14) “E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar
preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta
dias. 14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o
deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um
tempo, fora da vista da serpente”.
(I Reis 17:4, 6) “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos
que ali te sustentem. 6 E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como
também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro”.
(Apocalipse 12:6, 14) “E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar
preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta
dias. 14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o
deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um
tempo, fora da vista da serpente”.
(I Reis 19:1-3) “E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como
totalmente matara todos os profetas à espada. 2 Então, Jezabel mandou uma
mensagem a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto
amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. 3 O que vendo ele,
se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e
deixou ali o seu moço”.
Os falsos profetas de Baal eram alimentados à mesa de Jezabel e ela é chamada de mãe
porque tinha filhas:
(I Reis 18:19) “Agora, pois, envia, ajunta a mim todo o Israel no monte Carmelo,
como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos
profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel”.
(II Reis 9:22) “Vendo Jorão a Jeú, perguntou: Há paz, Jeú? Respondeu ele: Que paz,
enquanto as prostituições da tua mãe Jezabel e as suas feitiçarias são tantas”?
Jezebel teve filhos que nasceram dela no final dos 1260 anos que cumprirão suas ordens.
(Apocalipse 2:23) “E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que
eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós
segundo as vossas obras”.
O Elias da Idade Média não foi o Elias final. A conclusão da história não foi escrita. Jezabel
não foi morta, os falsos profetas não foram mortos, o grande e terrível dia do Senhor
não veio e a igreja não foi transladada.
(Malaquias 4:1-3) “Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os
soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está
para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem
raiz nem ramo. 2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e
salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do
cevadouro. 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de
vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos”.
A igreja pós-apostólica tem dois estágios de existência porque a prostituta tem dois
estágios de existência.
(Apocalipse 6:9-11) “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas
dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que
deram. 10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo
Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? 11
E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem
ainda um pouco de tempo, até que também se completassem o número de seus
conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram”.
A prostituta tem dois estágios de existência e também Elias, os filhos (os falsos profetas
da prostituta e de Acabe também devem ter dois estágios de existência).
(Apocalipse 13:3) “E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga
mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”.
Jezabel foi lançada em seu leito junto com aqueles que cometeram fornicação com ela na
grande tribulação da Revolução Francesa.
(Apocalipse 2:22) “Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela
virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras”.
O Elias atual estende-se desde Israel à Europa Ocidental e ao mundo no fim do tempo.
Depois dos três tempos e meio, Deus levantará um povo que guardará os mandamentos
de Deus, terá o dom de profecia, pregará a verdadeira adoração ao criador, restaurará o
evangelho eterno, denunciará Babilônia, conduzirá o mundo a tomar uma posição
favorável ao selo de Deus ou a marca da besta. Este será o fim do tempo de Elias com o
poder do céu que iluminará o mundo com sua glória (Apocalipse 18: 1) e sofrerá
perseguição assim como Elias sofreu.
Este é o método histórico que é o melhor! Ele nos dá um amplo panorama da história
desde a rebelião de Lúcifer no céu até a guerra final contra o povo de Deus.
Identidade do dragão
O dragão é um dos principais protagonistas antagônicos de Apocalipse 12.
Em Daniel 7, a besta indefinida produz um chifre pequeno que persegue os santos por
1260 anos. Sabemos com certeza que o chifre pequeno é romano porque ele surge da
cabeça da quarta besta entre seus dez chifres. Mas Apocalipse 12 nos leva aos bastidores
para nos mostrar que o verdadeiro poder por trás da obra do chifre pequeno durante os
1260 anos (Roma papal) era o dragão. Assim, Satanás perseguiu a mulher por intermédio
de Roma. Esta é a razão pela qual nos é dito em Apocalipse 13:2 que o dragão deu seu
trono, autoridade e poder à besta.
Mas também é-nos dito que após um período de descanso, o dragão perseguirá o
remanescente no tempo do fim (Apocalipse 12:17). É o mesmo dragão que perseguiu o
filho e a mulher e, portanto, deve representar Satanás trabalhando por meio de Roma.
Na verdade, Apocalipse 13 mostrará que a besta da terra faz de tudo para impressionar a
primeira besta, ordenando a todos que a adorem, façam uma imagem dela e para ela e
imponham sua marca. Assim, a besta da terra continua o legado de Roma porque fala
como um dragão (Apocalipse 13:11).
“A Palavra de Deus deu aviso do perigo iminente; se este for desatendido, o mundo
protestante saberá quais são realmente os propósitos de Roma, apenas quando for
demasiado tarde para escapar da cilada. Ela está silenciosamente crescendo em
poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas
igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças
estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições.
Sorrateiramente, e sem despertar suspeitas, está aumentando suas forças para
realizar seus objetivos ao chegar o tempo de dar o golpe. Tudo que deseja é a
oportunidade, e esta já lhe está sendo dada. Logo veremos e sentiremos qual é o
propósito do romanismo. Quem quer que creia na Palavra de Deus e a ela obedeça,
incorrerá, por esse motivo em censura e perseguição.” (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 506-507).
O que veio em socorro da mulher que estava sendo perseguida na Europa? A Terra. A
terra deve referir-se a um lugar diferente porque todos os animais de Daniel 7 vieram do
mar, incluindo o quarto animal. O que é representado pela terra? Ela representa o
território dos Estados Unidos. Nesse ponto, a nação ainda não havia saído da terra. O
território serviu de refúgio para a mulher a partir de 1620 e a nação posteriormente
surgiu desse território por volta de 1798.
Ellen White então volta na história e discorre sobre os peregrinos que chegaram ao
território dos Estados Unidos no início de 1600:
Foi da perseguição do dragão que a mulher escapou. Isso não significa que durante o
período colonial a liberdade religiosa sempre foi respeitada. Houve perseguição religiosa
no período colonial, mas não era o dragão que estava perseguindo. Na verdade, os
colonos suspeitavam muito do papado.
A Fúria do Dragão
No início do capítulo, notamos que o dragão ficou furioso com a mulher porque o filho foi
arrebatado ao trono de Deus. Mas no final do capítulo a raiva é devido ao fato de o
remanescente guardar os mandamentos de Deus e ter o testemunho de Jesus Cristo.
Vamos falar um pouco sobre os mandamentos de Deus.
Referência #1: Apocalipse 14:12: Em contraste com aqueles que adoram a besta e a sua
imagem e recebem a marca.
(Apocalipse 14:12) “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam
[tereoo] os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
Referência #2: Apocalipse 22:14: Vamos tratar com a disputada tradução deste versículo
mais tarde.
O texto não diz que eles crêem nos mandamentos ou têm os mandamentos, ou ensinam
os mandamentos ou os pregam, mas eles os guardam. Então eu acho que se você ensinar
que ninguém pode guardá-los, você estará fazendo de Deus um mentiroso!
O que a palavra 'guardar' significa? A palavra "guardar" significa ‘observar’. É usada junto
com Apocalipse 16:15 para descrever aqueles que guardam as suas vestes. Também é
usado em João 9:16, onde Jesus é acusado de não "guardar" o sábado. É usado
posteriormente em Tiago 2:10 e Mateus 19:17 para descrever a guarda dos Dez
Mandamentos.
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho
de Jesus Cristo”.
(I João 3:8) “Quem pratica o pecado é o diabo, porque o diabo vive pecando desde
o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do
diabo”.
Nota: Pecado é a transgressão da lei e, portanto, Satanás deve ter transgredido a Lei:
(I João 3:4) “Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o
pecado é iniquidade [ou transgressão da lei]”.
Satanás tentou vender suas mentiras no céu. Notavelmente, ainda hoje usamos termos
comerciais para nos referirmos metaforicamente à mentira. (Por exemplo, nós dizemos:
“Eu não compro”; você “não pode me vender aquilo”):
(Levítico 19:16) “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás
contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor”.
(João 8:44) “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso
pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há
verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira”.
(Apocalipse 12:3-4) “E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão
vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. 4
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a
terra”.
Satanás enganou um terço dos anjos para se rebelar contra Deus juntamente com ele.
“Deixando seu lugar na presença imediata do Pai, Lúcifer saiu a difundir o espírito
de descontentamento entre os anjos. Ele agia em misterioso segredo, e durante
algum tempo escondeu seu propósito real sob uma aparência de reverência para
com Deus. Começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os
seres celestiais, dando a entender que, conquanto as leis pudessem ser necessárias
para os habitantes dos mundos, não necessitavam de tais restrições os anjos, mais
elevados por natureza, pois que sua sabedoria era um guia suficiente.” (WHITE,
Ellen G. (2007). Patriarcas e Profetas, Capítulo: Por que foi permitido o pecado?, p.
11).
“Reiterou sua pretensão de que os anjos não necessitam ser dirigidos, mas que
eles deveriam ser deixados a seguir sua própria vontade, que sempre os conduziria
corretamente. Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade,
declarando ser de seu intento conseguir a abolição da lei; que, livres desta
restrição, as hostes do Céu poderiam entrar em condições de existência mais
elevada, mais gloriosa.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Por
que existe o sofrimento?, p. 435).
(Gênesis 3:1-5) "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo
que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda árvore do jardim? 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das
árvores do jardim comeremos, 3 mas, do fruto da árvore que está no meio do
A questão é: Quem define o bem e o mal? Cada ser humano individual fornece sua própria
definição interior ou Deus fornece uma definição objetiva exterior? A resposta é que
Deus, em Sua lei, fornece a definição absoluta do bem e do mal. Deus é o definidor
absoluto do bem e do mal.
Quais mandamentos?
Podemos ter certeza de que a expressão “guardar os mandamentos” no Apocalipse se
refere especificamente aos Dez Mandamentos?
Depois de instruir o jovem rico a guardar os Mandamentos, Jesus citou os últimos seis dos
dez:
(Mateus 19:17-22) "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom, senão
um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18
Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não
furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu
próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a
minha mocidade; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai,
vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-
me. 22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas
propriedades".
(Romanos 7:7-12) "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência,
se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei,
estava morto o pecado. 9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
(Êxodo 24:12) "Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e
dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os
ensinares”.
Deus escreveu os Dez Mandamentos, mas em Deuteronômio nos informa de que Deus
deu a eles um fogo da lei, de modo que os mandamentos e a lei são intercambiáveis:
(Deuteronômio 4:13) "Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu,
os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
(Deuteronômio 33:2) "Disse, pois: O Senhor veio de Sinai e lhes subiu de Seir;
resplandeceu desde o monte Parã e veio com dez milhares de santos; à sua direita
havia para eles o fogo da lei”.
(Romanos 7:7-12) "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu
não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência,
se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei,
estava morto o pecado. 9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o
mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10 e o mandamento que era para vida,
achei eu que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, me enganou e, por ele, me matou. 12 Assim, a lei é santa; e o
mandamento, santo, justo e bom".
(Romanos 13:8-10) "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos
ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. 9 Com efeito:
Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não
cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. 10 O amor não faz mal ao próximo; de
sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
(I João 5:3) “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos;
e os seus mandamentos não são pesados”.
(Apocalipse 12:13-17) "E, quando o dragão viu que fora lançado na terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o varão. 14 E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por
um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 E a
serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela
corrente a fizesse arrebatar. 16 E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e
tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. 17 E o dragão irou-se contra a
mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo".
(Apocalipse 14:11-12) "E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e
não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem
e aquele que receber o sinal do seu nome. 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui
estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".
O livro do Apocalipse descreve em detalhes vívidos quem estará na cidade e quem estará
fora. Dentro estão os guardadores dos mandamentos e fora estão os violadores dos
mandamentos:
A tradução deste versículo foi contestada. A tradução “King James” diz: “guardar os
mandamentos” e a maioria das versões modernas traduz: “lavar suas vestes”. Qual é a
tradução correta? O livro do Apocalipse em outro lugar usa ambas as expressões. Observe
os seguintes textos: Apocalipse 7:9, 13 e 14; Apocalipse 19:6-8 e Apocalipse 3:5 e 3:18.
(Apocalipse 21:7-8) "Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e
ele será meu filho. 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis,
e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os
mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a
segunda morte".
É tão claro quanto o sol do meio-dia que aqueles dentro da cidade venceram o pecado
enquanto os de fora levaram uma vida pecaminosa.
(Apocalipse 14:1) "E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai".
(Gênesis 27:36) "Então, disse ele [Esaú]: Não foi o seu nome justamente chamado
Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e
eis que agora me tomou a minha benção. E disse mais: Não reserevaste, pois, para
mim benção alguma”?
(I Samuel 25:25) "Meu senhor, agora não faça este homem de Belial, a saber,
Nabal, impressão no seu coração, porque tal é ele qual é o seu nome. Nabal é o
seu nome, e a loucura está com ele, e eu, tua serva, não vi os jovens de meu senhor,
que enviaste”.
(Êxodo 33:18-19) "Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. 19 Porém
ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o
nome do Senhor diante de ti; e terei misericórdia e me compadecerei de quem me
compadecer”.
(Ezequiel 36:26-28) "E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.
27
E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e
guardeis os meus juízos, e os observeis. 28 E habitareis na terra que eu dei a vossos
pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus”.
(Jeremias 31:31-34) "Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo
com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme o concerto que fiz com
seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito,
porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o
Senhor. 33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles
dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior [nas nossas mentes] e a
escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 E não
ensinará alguém amis a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conheci
ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o
Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus
pecados”.
Não adianta tê-los postados em tribunais se não estiverem gravados no coração. A justiça
vem de dentro para fora e não de fora para dentro. A força cria mártires ou hipócritas.
Grande debate sobre se esta é uma nação cristã. Com certeza não se parece com isso.
Você pode dizer: "Como podemos fazer uma distinção entre os indivíduos que estão no
sistema e o próprio sistema se os indivíduos pertencem ao sistema"?
Talvez a melhor explicação seja encontrada no caso semelhante da nação judaica nos dias
de Cristo. Naquela época, a igreja corporativa composta de ministros e teólogos havia se
corrompido. O Sinédrio, na liderança, em várias ocasiões pronunciou a sentença de morte
contra Jesus. O sacerdócio da nação também estava corrompido. Jesus disse que a nação
foi apanhada em um ritualismo rígido enquanto seu coração estava longe do Senhor. Em
meio a essa apostasia, Jesus pretendia trazer reavivamento e reforma. Inicialmente Jesus
veio às ovelhas perdidas da casa de Israel na esperança de que elas O recebessem. Ele não
tinha intenção de tirar as pessoas do Judaísmo. Mas quando Seu ministério atingiu o
clímax, a nação judaica voltou-se contra a Sua mensagem e missão com uma firmeza infiel.
Por fim, Jesus, numa repreensão mordaz, mas amorosa, a esses líderes, pronunciou ais
sobre eles (ver Mateus 23). Ele referiu-se a eles como hipócritas, assassinos, uma geração
de víboras, serpentes e perguntou como eles poderiam escapar da condenação do
inferno. Assim, a igreja judaica tornou-se irreversivelmente apóstata e Jesus disse à
liderança que o reino seria tirado deles e dado aos Gentios (Mateus 23:43).
Observemos que o sistema e aqueles que estão dentro do sistema não são a mesma
coisa. Muitas das pessoas que pertencem ao sistema são tão corruptas quanto o sistema,
mas também há muitos que estão no sistema, tanto líderes quanto leigos, que não
dobraram os joelhos a Baal. Com isso em mente, vamos começar nosso estudo de
Apocalipse 13:1-10.
(Apocalipse 13:1) "E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta
que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas [ou coroas],
e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia".
Os símbolos
• Areia do mar: As bestas de Daniel 7:1-2 também subiram do mar. O mar agitado
pelo vento representa nações em guerra - Isaías 17:12-13.
• Sete cabeças: As sete cabeças na única besta representam estágios do domínio
total da nação, começando com Babilônia e terminando com o papado
ressuscitado. Por exemplo, enquanto o leopardo com quatro cabeças em Daniel 7
representa o domínio total da Grécia sem qualquer distinções de tempo, Daniel
8:3-5 e 20 expande Daniel 7 explicando que a Grécia seria governada primeiro por
um chifre notável e, então, depois que o chifre notável fosse quebrado, por outros
quatro chifres. Um estudo cuidadoso de Apocalipse 12, 13 e 17 indica claramente
que as cabeças governaram uma de cada vez na sucessão histórica.
• Dez chifres: Os chifres não estão distribuídos entre as sete cabeças, mas sim todos
na mesma cabeça. Nosso estudo revelará que os dez chifres estão nas cabeças 5, 6,
7.
• Nome de blasfêmia: Este nome de blasfêmia tem um número misterioso cujo total
é 666.
Alguém pode ficar impressionado com o fato de que as bestas idênticas de Daniel 7 são
mencionadas, mas na ordem inversa. A razão para a inversão da ordem é que Daniel está
Há muito tempo é reconhecido por estudantes de profecia bíblica que as quatro bestas de
Daniel 7 representam quatro reinos consecutivos que surgiram no curso da história,
começando nos dias do rei Nabucodonosor (veja a profecia paralela em Daniel 2 que
prova isso sem sombra de dúvida). A história revela que o leão representa o reino da
Babilônia (605-539 AC), o urso simboliza o reino dos Medos e Persas (539-331 AC), o
leopardo denota a Grécia (331-168 AC) e a besta dragão representa Roma (168 AC - 476
DC).
O próprio livro de Daniel identifica os três primeiros reinos (Daniel 5; Daniel 8:20-21)
O texto é claro. Para que os dez chifres surjam deste reino, o reino já deve ter existido
antes de surgirem. A história prova que o Império Romano foi fragmentado e dividido
entre as tribos bárbaras que invadiram pelo norte (mais sobre isso em alguns momentos).
Estágio #3: Roma Papal durante os 1260 Anos (538 DC - 1798 DC)
(Daniel 7:24-25) " E, quanto às dez pontas [ou dez chifres], daquele mesmo reino se
levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos
primeiros e abaterá a três reis. 25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e
destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles [os
santos] serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um
tempo".
Estágio #4: Roma Papal restaurada ao poder algum tempo depois dos três
tempos e meio antes da segunda vinda de Jesus
(Daniel 7:26-27) “Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão [do chifre pequeno] o
seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. 27 E o reino, e o domínio,
e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do
Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe
obedecerão”.
Como a besta dragão de Daniel 7, a besta dragão (quarta besta) de Apocalipse 12-13 tem
quatro estágios consecutivos de domínio:
Observemos que a besta que recebeu seu poder, seu trono e grande autoridade do
dragão, está no mesmo lugar na ordem e executou as mesmas ações pelo mesmo
período de tempo que o chifre pequeno. Assim, o chifre pequeno e a besta representam o
mesmo poder:
(Apocalipse 13:5-7) “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e
blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu
a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu. 7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos
santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação”.
“A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está
ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. 'Vi
uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda
a Terra se maravilhou após a besta' (Apocalipse 13:3).” (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 504-505).
“Quando nossa nação [os Estados Unidos] renunciar aos princípios de seu governo
de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a
mão ao papado; isso não será outra coisa senão dar vida [o que significa que deve
(Apocalipse 13:3) “E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga
mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”.
• Apenas uma cabeça da besta está ferida, a cabeça que governou durante os 42
meses.
• A besta tem sete cabeças, mas elas governam consecutivamente uma de cada vez.
Quando estudamos Apocalipse 17, descobriremos que neste ponto da profecia,
cinco das cabeças já haviam sido feridas e mortas. No momento em que João viu
a besta, a cabeça havia sido ferida recentemente. Enquanto as outras cabeças
morreram para nunca mais viver, esta cabeça viverá novamente.
• Qual é o significado da expressão “como ferida de morte”? É a mesma expressão
usada para descrever Jesus como o cordeiro “como havendo sido morto”.
• Ellen White, em repetidas ocasiões, afirmou que o mundo inteiro seguiria e
adoraria a besta:
“A História se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana,
um dia comum de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido
como o foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará
que venerem esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se
estenderá a todo o mundo (The S.D.A. Bible Commentary 7:976).” (WHITE, Ellen G.
(2004). Eventos Finais, Capítulo: Leis Dominicais, p. 103).
“Quando os Estados Unidos, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a
fim de dominar as consciências e obrigar os homens a reverenciar o falso sábado,
os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o
exemplo.” (WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja – volume #6,
Capítulo: A obra para o tempo atual, p. 23-24).
“A questão do sábado será o ponto controverso no grande conflito final em que o
mundo inteiro será envolvido.” (WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja
– volume #6, Capítulo: A observância do Sábado, p. 324).
“As nações estrangeiras seguirão o seu exemplo. Embora ela seja a líder, a mesma
crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo.” (WHITE, Ellen G.
(2004). Testemunhos para a Igreja – volume #6, Capítulo: Nossa atitude para com
as autoridades civis, p. 362).
“A substituição do verdadeiro pelo falso é o último ato do drama. Quando esta
substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Quando as leis dos homens
forem exaltadas acima das leis de Deus, quando os poderes da Terra procurarem
obrigar os homens a guardar o primeiro dia da semana, sabei que chegou o tempo
Questões Cruciais
Nota: Alguém pode objetar: “O texto não diz que a besta morreu com espada e, por isso,
deve ser morta com a espada; o texto usa uma conjunção condicional: 'se alguém'”.
Mas uma comparação com Apocalipse 13:14 não deixa dúvidas de que foi a besta que
matou com a espada e foi mortalmente ferida por ela:
(Apocalipse 13:14) “E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi
permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que
fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia”.
A questão crucial, então, é esta: Qual espada o papado usou para perseguir os santos de
Deus durante seu período de supremacia? A resposta é encontrada em Romanos 13:1-4:
(Romanos 13:1-4) "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não
há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas
por Deus. 2 Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 Porque os magistrados não
são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4 Porque ela é ministro de Deus para
teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é
ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal".
É claro que a espada que feriu a besta no final dos 1260 anos não pode ser a Bíblia porque
o texto afirma explicitamente que a própria espada que a besta usou para matar os
santos durante os 1260 anos seria usada para matar, para dá-la a ferida mortal no final
deste período. Seria ridículo dizer que o papado usou a Bíblia durante os 1260 anos como
uma arma para matar dissidentes (ao contrário, proibiu a Bíblia e a manteve em uma
língua desconhecida), portanto, o símbolo da espada no contexto de Apocalipse 13 deve
representar algo diferente do que em Efésios 6:17.
Jesus anunciou que edificaria Sua igreja sobre Si mesmo quando disse a Pedro: “sobre
esta rocha edificarei a Minha igreja”. A igreja é o reino espiritual de Cristo.
Jesus e a Espada
A evidência mostra que Jesus recusou a permitir que Seus seguidores (a igreja incipiente
daquela época) usassem a espada da força para defender Seu reino.
Encorajou Jesus o comportamento de Pedro? Elogiou-o por usar a espada literal para
defender Seu reino espiritual? Repreendeu Jesus os Seus outros discípulos por não
seguirem o exemplo ‘louvável’ de Pedro? Absolutamente não! Jesus repreendeu Pedro
severamente com palavras surpreendentemente semelhantes às de Apocalipse 13:10:
(Mateus 26:52) “Então, Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada, porque
todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”.
Poucas horas depois, quando Pilatos perguntou a Jesus se Ele era um rei, Jesus
prontamente respondeu:
(João 18:36) "O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo,
lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o
meu reino não é daqui".
Assim, Jesus reconheceu a existência legítima de dois reinos, cada um com sua própria
espada, e se recusou a permitir que Seus seguidores usassem a espada temporal para
estabelecer ou defender Seu reino espiritual.
Cardeal Manning
O cardeal Henry Edward Manning descreveu a maneira pela qual o pontífice romano
ganhou originalmente o poder civil no Império Romano. Quando os bárbaros invadiram o
Império Romano e o destruíram, Manning explica:
“Agora, o abandono de Roma foi à libertação dos pontífices. Quaisquer que sejam
as reivindicações de obediência que os imperadores possam ter feito, e quaisquer
que sejam as concordâncias que o pontífice possa ter rendido, toda a relação
anterior, anômala e anulada repetidas vezes pelos vícios e ultrajes dos
imperadores, foi finalmente dissolvida por um poder superior. A providência de
Deus permitiu uma sucessão de irrupções, góticas, lombardas e húngaras, para
desolar a Itália e apagar dela todos os remanescentes do império. Os pontífices se
viram sozinhos, as únicas fontes de ordem, paz, lei e segurança. E desde a hora
desta libertação providencial, quando, por uma intervenção divina, as correntes
caíram das mãos do sucessor de São Pedro, como uma vez antes das suas, nenhum
soberano jamais reinou em Roma, exceto o Vigário de Jesus Cristo." (Henry Edward
Manning, O Poder Temporal do Vigário de Jesus Cristo, Prefácio, pp. Xxviii, xxix.
Londres: Burns and Lambert, 1862)
“Ele [o papado] esperou até o momento em que Deus quebrasse suas amarras e o
libertasse da sujeição aos poderes civis e o entronizasse na posse de uma
soberania temporal própria.” Henry Edward Manning, O Poder Temporal do
Vigário de Jesus Cristo (Londres: Burns & Lambert, segunda edição, 1862), pp. 11-
13.
O que Manning está dizendo é que quando o poder civil de Roma foi removido pelos
bárbaros, o bispo de Roma preencheu o vácuo e se tornou o árbitro nas questões civis e
também nas religiosas. Notavelmente, Manning descreve essa assunção do poder civil
pelo bispo de Roma com expressões como “quebrar amarras” e “correntes caindo”,
terminologia que lembra II Tessalonicenses 2, para a qual devemos agora nos voltar.
Quando o Império desmoronou e Constantino mudou a sede do império para
Constantinopla, o dragão deu à besta "seu poder, seu trono e grande autoridade"
(Apocalipse 13: 2).
(II Tessalonicenses 2:6-7) "E, agora, vós sabeis o que [neutro: o poder civil do
Império Romano] o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado [o
papado]. 7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um [masculino: o
imperador] que, agora, resiste até que do meio seja tirado".
Os primeiros Padres da Igreja eram praticamente unânimes na opinião de que "aquele que
o detém” [ou limitador] era uma referência ao Império Romano em geral e aos
imperadores em particular. No versículo 5, o apóstolo refere-se ao que estava detendo
(usando o artigo neutro to katechon), mas no versículo 7 ele refere-se a quem estava
detendo (usando o artigo masculino ho katechon). Por meio do uso da linguagem, Paulo
indica que a igreja de Tessalônica sabia quem era o limitador e o que o restringia. E ainda
assim Paulo escreveu em linguagem velada e enigmática. Por que Paulo simplesmente
não saiu e escreveu abertamente que o Império Romano era o limitador que seria tirado
do caminho?
A resposta é óbvia. Se Paulo tivesse dito isso abertamente, o Império Romano teria
motivos para acusá-lo de sedição. Portanto, Paulo teve que ser cauteloso sobre a maneira
como se referiu a esse assunto. Os dispensacionalistas e alguns Adventistas do Sétimo Dia
(incluindo a Bíblia de estudo da Andrews University) descrevem o limitador como o
Espírito Santo. Mas se isso fosse verdade, então por que haveria necessidade de Paulo ser
tão cauteloso? É claro que Paulo não poderia definir o "limitador" abertamente. Não foi
necessário fazer isso porque os tessalonicenses sabiam do que ele estava falando.
Os Padres Ante-Nicenos
Agora, vamos nos voltar para os escritos dos Pais da igreja primitiva para ver como eles
entendiam o "limitador". Vamos começar com Tertuliano (160-240 DC):
“'Pois o mistério da iniquidade já opera; somente aquele que agora atrapalha deve
atrapalhar, até que seja tirado do caminho. 'Que obstáculo existe senão o estado
romano, cuja queda, por ser espalhada em dez reinos, introduzirá o Anticristo
sobre (suas próprias ruínas)? ‘E então será revelado o iníquo’”. (Sobre a
"O fim de todas as coisas que ameaçam terríveis desgraças só é retardado pela
existência continuada do Império Romano." (Apology, capítulo 32, Ante-Nicene
Fathers, Vol. 3, p. 43).
“Há muito tempo, quando Roma, por negligência dos imperadores ocidentais, foi
deixada à mercê das hordas bárbaras, os romanos voltaram-se para alguém em
busca de ajuda e proteção, e pediram-lhe que os governasse; e assim, desta
maneira simples, o melhor título de todos os direitos reais, deu início à soberania
temporal dos papas. E subindo mansamente ao trono de César, o Vigário de Cristo
pegou o cetro o qual os imperadores e reis da Europa deviam se curvar em
reverência por tantos séculos.” (CONROY, James P. (1911), American Catholic
Quarterly Review, abril de 1911).
“Sob o Império Romano [Estágio # 1], os papas não tinham poderes temporais.
Mas quando o Império Romano se desintegrou e seu lugar foi tomado por uma
série de reinos rudes e bárbaros [Estágio # 2], a Igreja Católica Romana não apenas
se tornou independente dos estados em assuntos religiosos, mas também dominou
os assuntos seculares [Estágio # 3].” (ECKHARDT, Carl Conrad (1937), The Papacy
and World Affairs (Chicago: The University of Chicago Press, 1937), p. 1).
“Na Idade Média, a igreja não era um Estado, era o Estado; ou melhor, a
autoridade civil (pois uma sociedade separada não foi reconhecida), era apenas o
departamento de polícia da Igreja.” (FIGGIS, John N., From Gerson to Grotius, p.
4).
Esta ideia da igreja governar nos assuntos temporais e espirituais foi concretizada em
1302, quando o Papa Bonifácio VIII escreveu uma bula significativa (carta pessoal)
intitulada Unam Sanctam.
“É-nos dito pelos textos dos evangelhos que nesta Igreja [Católica Romana] e em
seu poder há duas espadas; a saber, a espiritual e a temporal. Ambas, portanto,
Ellen G. White tem algumas declarações interessantes sobre aquele que o detém [o
limitador] tanto na história quanto na profecia:
Com relação ao futuro, Ellen White previu que a restrição que foi colocada sobre o papado
pelos poderes seculares em 1798 será removida e o papado recuperará seu poder:
Apocalipse 13:10 afirma explicitamente que a própria espada que o papado usou para
matar o povo de Deus (Daniel 7:25; Apocalipse 13: 5) seria usada pelo estado para dar ao
papado sua ferida mortal. Isso significa que em 1798 o poder secular usaria sua espada
para ferir o papado com uma ferida mortal. Dito de outra forma, o estado removeria o
poder da espada do papado!
Um estudo cuidadoso de Apocalipse 13:10 revela que a ferida mortal não se refere
primariamente ao confisco dos territórios da Igreja Católica Romana. Nem é a eliminação
da Igreja Católica Romana como igreja, porque isso nunca aconteceu. Mesmo depois que
o papa Pio VI foi feito prisioneiro, as igrejas católicas romanas continuaram funcionando
como igrejas.
A ferida mortal foi dada ao papado quando a espada do estado que o papado havia usado
para perseguir o povo de Deus se voltou contra ela. A ferida mortal, então, foi à remoção
da espada do estado das mãos do papado. Isso levou o papado ao cativeiro porque não
podia mais usar o poder do estado para fazer cumprir suas práticas e dogmas. Foi forçada
a inatividade pelo próprio poder que o colocou em atividade.
“Não admira que metade da Europa pensasse que o veto de Napoleão seria
obedecido, e que com o Papa o papado estava morto.” (RICKABY, Joseph, Lectures
on the History of Religion, ‘The Modern Papacy’, volume 3, p. 1).
“... o Papado havia sofrido sua mais profunda humilhação... [e] parecia estar
aniquilado... A Revolução também tratou da ferida que, ao que parecia, não
queria sarar até a metade do século XX.” (WEITLAUFF, M., citado em: Frank B.
Holbrook, Symposium on Revelation, volume 2 [Hagerstown, Maryland: Review and
Herald, 1992], p. 337).
No capítulo sobre a Revolução Francesa, Ellen White citou o historiador da igreja Wylie a
respeito do significado da 'espada':
“Assim Roma conseguiu predispor a França contra a Reforma. 'Foi para manter o
trono, preservar os nobres e conservar as leis, que pela primeira vez se
desembainhou na França a espada da perseguição' (Wylie)”. (WHITE, Ellen G.
(2013). O Grande Conflito, Capítulo: A Escritura Sagrada e a Revolução Francesa, p.
241).
Lutero certamente entendeu o significado da espada. Quando ele estava prestes a partir
de Wartburg de volta a Wittenberg, ele disse as seguintes palavras ao Eleitor da Saxônia:
“Não há espada que possa favorecer esta causa. Deus somente deve fazer tudo
sem o auxílio ou cooperação do homem. Aquele que tem a maior fé é o que é mais
capaz de proteger.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: A Europa
Desperta, p. 162).
“Então ele [Saulo de Tarso] foi incumbido da espada do poder secular, ele era o
agente do Sinédrio, o inquisidor judeu, o exterminador de hereges, procurando
vítimas para prender, açoitar ou apedrejar.” (Review and Herald, Periódico: “The
Youth’s Instructor”, 18 de Abril de 1905, p. 4).
Um Evento Catastrófico
A Revolução Francesa foi um evento catastrófico para o papado. No rescaldo da
Revolução, no mundo ocidental país após país seguiu o exemplo da França e dos Estados
“Veja esta Igreja Católica, esta Igreja de Deus, débil e fraca, rejeitada até mesmo
pelas próprias nações chamadas Católicas. Há a França católica, a Alemanha
católica e a Itália católica abrindo mão dessa invenção explodida do poder
temporal do Vigário de Jesus Cristo. E assim, porque a Igreja parece fraca, e o
Vigário do Filho de Deus está renovando a Paixão de seu Mestre na terra, portanto,
estamos escandalizados, portanto, voltamos nossas faces dele.” (MANNING,
Edward, The Temporal Power os the Vicar of Jesus Christ, p. 140, 141).
“Os eventos da Revolução Francesa (incluindo o fim do papado sob Napoleão) que
impactaram a política e a liberdade religiosa são provavelmente a manifestação
mais aparente da 'ferida mortal'. Mas para todos os efeitos práticos, foi este longo
processo político, transformação social e religiosa que causou a 'ferida mortal' e
trouxe a besta do mar para o período do 'não é' (Apocalipse 17:11).” (STEFANOVIC,
Ranko, Revelação de Jesus Cristo, pp. 412, 413).
A Cura da Ferida
Mas, enquanto a Revolução desferiu um golpe mortal devastador ao papado, a profecia
prediz que ela se levantará de seu leito de morte muito mais poderosa e despótica do
que no passado.
“Ele [Napoleão] achava que, como a grande maioria dos habitantes da França não
conhecia outra forma de fé além do romanismo, ela deveria se tornar a religião
estabelecida no país. Consequentemente, descobrimos que ele [Napoleão] agora
iniciou negociações com o Papa, emitidas em uma Concordata em julho de 1801,
por meio da qual a religião católica romana foi mais uma vez estabelecida na
França. Ele também deixou Pio na posse de seu principado italiano.”
(PENNINGTON, Arthur Robert (2013), Epochs of the Papacy, p. 450, 452).
Portanto, se um novo Papa fosse eleito e tivesse permissão para manter seu principado,
foi a ferida mortal curada em 1801? Existem fortes razões para acreditar que não. Quais
são estas razões?
Primeira: Como veremos em nosso próximo estudo, a profecia indica claramente que os
Estados Unidos serão o poder que restaurará a espada ao papado, não a França.
Isso nos leva a concluir que a recuperação do domínio espiritual e do território geográfico
não significa necessariamente que a ferida mortal foi curada.
A Ferida de 1870
Outro fato pouco conhecido nos círculos Adventistas é que o papado recebeu outra ferida
em 20 de setembro de 1870, quando o rei Victor Emmanuel II confiscou os Estados
Papais e unificou a Itália. Como resultado, o papado perdeu a maior parte de seu
território (exceto por um punhado de edifícios na Cidade do Vaticano). Em protesto, o
Durante seu pontificado de 46 anos, o Papa Pio IX alienou e irritou ainda mais os governos
da Europa Ocidental e dos Estados Unidos ao proclamar o Dogma da Imaculada
Conceição [1854], publicando seu Syllabus of Errors, onde protestava contra os governos
democráticos e a liberdade civil e religiosa [1864] e convocando o Concílio Vaticano I,
onde foi proclamado o Dogma da Infalibilidade Papal [1870]. Isso nos leva ao ano de 1929.
Primeira: A concordata que foi assinada entre o papado e o governo italiano em 1929
tinha a ver com a ferida que o papado recebeu em 1870 e não com a que recebeu em
1798.
Segunda: A profecia de Apocalipse 13:11-18 deixa claro que os Estados Unidos, não a
Itália, seriam a nação que traria a cura da ferida.
De onde, então, os adventistas tiraram a idéia de que a ferida foi curada em 1929? A
resposta é encontrada em um artigo publicado no San Francisco Chronicle no mesmo dia
em que a Concordata de 1929 foi assinada.
A parte do artigo que foi mais significativa para os adventistas foi esta:
“A questão romana, esta noite, era coisa do passado e o Vaticano ficou em paz com
a Itália. A realização formal disso hoje foi à troca de assinaturas no histórico
Palácio de São João de Latrão por dois plenipotenciários notáveis, o Cardeal
Gasparri pelo Papa Pio XI e o Premier Mussolini pelo Rei Victor Emmanuel III”.
O artigo do San Francisco Chronicle deixa bem claro que a ferida curada em 1929 foi
àquela dada ao papado em 1870 e não aquela recebida em 1798.
Não me entenda mal. O que aconteceu em 1929 foi muito significativo. A recuperação da
soberania temporal pelo papado foi um acontecimento importante. Podemos ir mais
longe e dizer que as feridas do papado começaram a cicatrizar naquele ano. Mas a ferida
não foi curada naquele ano.
“Por mil e quinhentos anos ou mais, Roma manteve uma mão tão forte quanto possível
em cada comunidade local em todo o mundo... Em geral, e admitindo algumas exceções,
essa tinha sido a visão romana até duzentos anos de inatividade ter sido imposto ao
papado pelos principais poderes seculares do mundo.” (Citado em Christianity Today [21
de novembro de 1986], p. 26).
Ellen White concordou com Martin e previu que, quando as restrições dos poderes
seculares fossem removidas, a tirania e a perseguição do papado seriam revividas:
A razão pela qual a ferida mortal ainda não sarou é porque os governos seculares do
mundo não permitiram que o papado os cavalgasse mais uma vez. Por assim dizer, as
correntes, que caíram das mãos do papado quando o poder civil do Império Romano caiu
no terceiro e quarto século, foram novamente colocadas em suas mãos em 1798.
Em uma declaração notável, John W. Robbins, um teólogo reformado, cita Ayn Rand:
“Por que os líderes mundiais querem ir para a cama com o Vaticano? [Observe a
metáfora da fornicação] Todos os chefes de estado no mundo de hoje reconhecem
que o Papa exerce um poder que em muitos aspectos é ainda maior do que o seu.
Não são apenas os 900 milhões de súditos do catolicismo e a enorme riqueza que
fazem com que os governos mais poderosos do mundo cultivem relações amigáveis
com a Igreja Católica Romana; é porque os cidadãos da Cidade do Vaticano são
encontrados em grande número em quase todos os países. Eles constituem uma
rede internacional que alcança os círculos internos dos centros de poder do
mundo.” (HUNT, Dave (1990). Global Peace and the rise of Antichrist, p. 116).
Em seu livro As Chaves deste Sangue, Malachi Martin descreveu a competição pelo
controle global entre três sistemas: o capitalismo, o comunismo e o Catolicismo Romano:
“Há uma grande semelhança compartilhada por todos três desses concorrentes
globalistas. Cada um tem em mente um grande projeto particular para uma só
governança mundial... Sua competição geopolítica é sobre qual dos três formará,
dominará e administrará o sistema mundial que substituirá o decadente sistema
nacional”. (MARTIN, Malachi. As Chaves deste Sangue, p. 18).
Martin não tem dúvidas sobre quem vencerá essa competição com unhas e dentes - o
papado Católico Romano. E Martin descreve em palavras assustadoras o que acontecerá
quando o papado ressuscitar de sua ferida mortal:
“Não há restrições porque, uma vez que a competição foi decidida, o mundo e tudo
o que nele há - nosso modo de vida como indivíduos e como cidadãos das nações;
nossas famílias e nossos empregos; nosso negócio e comércio e dinheiro; nossos
sistemas educacionais e nossas religiões e nossas culturas; até mesmo os
emblemas de nossa identidade nacional, que a maioria de nós sempre considerou
de valor - todos terão sido poderosamente e radicalmente alterados para sempre.
Ninguém pode estar isento de seus efeitos. Nenhum setor de nossas vidas
permanecerá intocado... Ninguém que conhece os planos destes três rivais tem
dúvidas de que apenas um deles pode vencer”. (MARTIN, Malachi. As Chaves deste
Sangue, p. 16).
“Quanto ao fator tempo envolvido, nós que temos menos de setenta anos veremos
instaladas pelo menos as estruturas básicas do novo governo mundial. Aqueles de
nós com menos de quarenta anos certamente viverão sob sua autoridade e
controle legislativo, executivo e judiciário.” (MARTIN, Malachi. As Chaves deste
Sangue, pp. 15-16).
A questão crucial é esta: Como o papado recuperará o poder da espada que perdeu há
mais de duzentos anos? Qual nação em sã consciência vai afrouxar as correntes que
restringiram este sistema nos últimos dois séculos? Ainda mais claramente, que nação no
mundo seria tola o suficiente para colocar a espada mais uma vez nas mãos de um poder
tão despótico? A profecia revela que a espada do poder civil será restaurada ao papado
com a ajuda da mais improvável das nações.
Observações Exegéticas
A palavra "terra" em Apocalipse 13:11-18 tem um significado restrito. No contexto,
aplica-se principalmente ao território geográfico dos Estados Unidos conforme visto pela
sequência histórica de Apocalipse 12:13-17.
A expressão ‘subindo’ é usada em Mateus 13:7 para descrever as ervas daninha que
brotam da terra.
Como veremos mais adiante neste estudo, o dragão é um símbolo de Satanás trabalhando
por intermédio de Roma. O dragão no livro do Apocalipse é sempre identificado com as
diferentes etapas de Roma. Roma tentou matar Jesus, a Roma Papal tentou destruir os
santos durante os 1260 anos e os Estados Unidos, agindo como o agente de uma Roma
Papal ressuscitada, tentará destruir o remanescente final.
A expressão "e falou como um dragão", legitimamente, pode ser traduzida em dois modos
diferentes, mas complementares. Pode ser traduzido como 'e falava como um dragão' ou
'mas falava como um dragão'. A primeira tradução indicaria que a besta terrestre tem dois
chifres como um cordeiro enquanto, ao mesmo tempo, fala como um dragão. A segunda
tradução indica um contraste entre os dois chifres e a voz do dragão: A besta da terra
tinha dois chifres como um cordeiro, mas contradizia o que os chifres representam ao
falar como um dragão.
• Notemos que a besta da terra "exerce toda a autoridade da primeira besta em sua
presença" (versículo 12);
• A besta da terra com chifres semelhantes aos de cordeiro "faz com que a terra e
aqueles que nela habitam adorem a primeira besta" (versículo 12);
• A besta da terra realiza sinais "à vista da besta" (versículo 14);
• A besta da terra faz uma imagem da primeira besta (3 vezes no versículo 15) em
sua honra (versículo 14);
• A besta da terra força a marca da primeira besta (versos 16, 17);
• A besta da terra faz um decreto de morte contra aqueles que se recusam a adorar
a imagem da primeira besta (versículo 15).
De acordo com os melhores léxicos, a expressão "à vista da besta" significa "no
comissionamento de" a primeira besta. Assim, esta segunda besta é o agente ou fantoche
da primeira besta.
A palavra "causa" que é usada ao longo da passagem indica que esta besta da terra usará
a força para obrigar aqueles que habitam na terra a honrar a primeira besta. Ou seja, esta
besta não persuadirá as pessoas a adorá-la, mas sim as obrigará a fazê-la. Embora a
palavra poieo geralmente signifique simplesmente "fazer", neste contexto ela carrega uma
nuance de força. A palavra é usada de maneira semelhante em Apocalipse 3:9, onde nos é
dito que Deus fará (obrigará) a Sinagoga de Satanás a adorar aos pés dos santos.
Outro pano de fundo claro por trás da história da besta, da sua imagem, da sua marca e o
número 666 é encontrado na história de Daniel 3.
A Besta da Terra
Em Apocalipse 13:11, encontramos uma descrição de uma besta de dois chifres, que sobe
da terra, que obrigará o mundo inteiro a adorar a besta que foi ferida com a espada:
(Apocalipse 13:11) “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes
aos de um cordeiro; e falava como o dragão”.
(Apocalipse 13:15) "E foi-lhe concedido que desse espírito [ou fôlego] à imagem da
besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse com que fossem
mortos todos os que não adorassem a imagem da besta”.
O que é notável sobre esta besta é sua dupla personalidade. Embora tenha dois chifres
como o de um cordeiro, ela simultaneamente fala como um dragão. Notavelmente, os
dois chifres não são quebrados antes de começar a falar como um dragão. Ela fala como
um dragão, embora ainda continue a ter os dois chifres de cordeiro em sua cabeça. O
caráter desta besta é uma reminiscência da personalidade dividida manifestada pelo Dr.
Jekyll (bom) e o Sr. Hyde (mau).
O que significa os dois chifres como de cordeiro e a voz do dragão? Comecemos por
identificar o significado do simbolismo do dragão no livro do Apocalipse.
Estágio do Dragão # 1:
• Foi Satanás quem ficou ao lado da mulher para devorar seu filho assim que Ele
nasceu. Mas Satanás operou por intermédio de Herodes, um governante do
Império Romano. Satanás também usou o poder de Roma para condenar Jesus à
morte (Apocalipse 12:3 [Daniel 7:23]; Mateus 2:16).
Estágio do Dragão # 2:
• Quando o Império Romano se desintegrou, deu seu trono, seu poder e sua grande
autoridade à besta (Apocalipse 13: 2) e então a besta perseguiu a mulher por 1260
anos. Assim, o papado continuou a exercer os poderes do dragão - Satanás e
Roma.
Estágio do Dragâo # 3:
• Apocalipse 13:11 diz-nos que a besta da terra falará como um dragão. Assim, a
besta da terra não será apenas um porta-voz de Satanás, mas também Satanás
operando por meio de Roma. E assim, o dragão, a besta do mar e a besta da terra
são todos agentes de Satanás operando através de Roma.
Resumo de Apocalipse 12
Estágio #1: Foi o dragão – Satanás através de Roma Papal – que tentou matar o filho
(Apocalipse 12:1-5).
Estágio #2: Foi o dragão – Satanás através de Roma Papal – quem perseguiu a mulher por
1260 anos após o filho ascender ao céu (Apocalipse 12:5-6 e 13-15).
Estágio #3: Será o dragão – Satanás através de Roma Papal ressuscitada com a ajuda dos
Estados Unidos – quem perseguirá o remanescente da semente da mulher quando a
ferida mortal for curada (Apocalipse 12:17).
Esta é a razão pela qual Apocalipse 13:4 afirma que o mundo não só adorará a besta, mas
também adorará o dragão de quem a besta recebeu seu poder, seu trono e grande
autoridade! Ellen White fez uma observação muito interessante sobre o Papado ter um
elemento Romano:
O famoso comentarista da Bíblia, Adam Clarke, sabiamente comentou sobre esta besta
com chifres de cordeiro:
Característica #3: A besta da terra surgiu na época quando a primeira besta recebeu seu
ferimento mortal e foi levada ao cativeiro em 1798.
Daniel J. Boorstin (por muitos anos o bibliotecário do Congresso) em seu livro “Reith
Lectures” em Londres de 1975 afirmou:
“... a vacância da América do Norte [viria] a ser sua promessa peculiar ao mundo...
O vazio era a fertilidade especial da América”. (Citado em Signs of the Times,
outubro de 1976, p. 25).
Característica #5: A besta da terra ergueu-se como uma planta em silêncio e não no meio
do tumulto das nações e da guerra. A expressão ‘surgindo’ é usada na Parábola do
Semeador para descrever o brotar das plantas:
“A história dos Estados Unidos foi separada por uma Providência benéfica da
história selvagem e cruel do resto do continente e, como uma semente silenciosa,
nós transformamos em um império.” (TOWNSEND, G. A. (1976). O Novo Mundo
Comparado com o Velho, citado em “Why America Happened”, Signs of the Times,
outubro de 1976, p. 26).
Característica #6: Os quatro animais de Daniel 7 surgiram do mar (Daniel 7:2; 13:1-2). As
duas primeiras bestas eram potências asiáticas (Babilônia e Medo-Pérsia). As próximas
duas bestas eram potências europeias (Grécia e Roma). A besta da terra com chifres de
cordeiro não poderia então se erguer na Europa ou na Ásia. A besta com chifres de
cordeiro surgiu da terra e, portanto, deve ter surgido em um lugar diferente do que as
primeiras quatro bestas. O cumprimento da profecia parece mover-se do leste para o
oeste, então esta nação deve surgir mais a oeste do que as nações de Daniel 7.
Notavelmente, o continente americano está diretamente a oeste da Europa.
Característica #7: O território no qual esta nação surgiu mais tarde forneceu refúgio para
a mulher que foi perseguida pela besta do mar durante os 1260 anos (Apocalipse 12:13-
16).
Em contraste com as bestas anteriores, a besta da terra torna-se uma aliada da primeira e
a ajuda recuperar seu poder. Assim, a besta da terra tornar-se-á o executor da primeira
besta e ajudará curar sua ferida. Isso forçará as pessoas a adorar a besta, a imagem e
receber a marca.
• 1701: 260.000
• 1776: 2,8 milhões
• 1800: 5.236.000
• 1900: 76.212.000
• 1950: 151.325.000
• 2016: Mais de 340 milhões
Característica # 10: Embora a besta da terra tenha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro, ela acabará falando como um dragão. Essa característica nos envolverá para o
restante deste estudo.
Adam Clarke mostra como a consistência exige que os dois chifres da besta da terra
representem reinos:
“Assim como a besta de sete cabeças é representada como tendo dez chifres, que
significam tantos reinos unidos para apoiar a Igreja Latina, a besta que se ergue da
terra também tem dois chifres, que devem, consequentemente, representar dois
reinos; pois se os chifres de uma besta significam reinos em uma parte do
Apocalipse, os reinos devem ser entendidos, por este símbolo, sempre que for
usado de maneira semelhante em qualquer outra parte deste livro.”
O Histórico de Daniel 8
Estava Adam Clarke correto? Acredito que podemos provar que sim. O paralelo bíblico
mais próximo com a besta com chifres de cordeiro de Apocalipse 13:11 é o carneiro de
Daniel 8. Vamos observar os versículos três e vinte:
Nota-se que o carneiro representa uma nação que era composta de dois reinos - os
Medos e os Persas. A conclusão inevitável é que os dois chifres como um cordeiro em
Apocalipse 13:11 simbolizam dois reinos que existem lado a lado dentro de uma única
nação.
O texto é claro: Os dois chifres semelhantes aos de um cordeiro são a antítese da voz do
dragão. A besta da terra tem dois chifres de cordeiro, mas, em contraste, fala como
dragão. É evidente que há um contraste aqui entre os chifres do Cordeiro e a voz do
dragão.
É claro a partir de Apocalipse 13:11 que os dois chifres semelhantes aos de um cordeiro
constituem o lado positivo ou favorável da besta da terra, enquanto a voz do dragão é o
lado negativo ou desfavorável. Os dois chifres semelhantes aos do cordeiro indicam que,
embora a besta da terra professe crer nos dois reinos em que Jesus acreditava, ela
contradiz sua profissão na prática real.
Sendo que os dois chifres representam os dois reinos que Jesus [o Cordeiro] reconheceu, a
questão é: Quais foram os dois reinos que Jesus, o Cordeiro, reconheceu? Antes de
respondermos a essa pergunta, vamos resumir o que estudamos até agora sobre essa
besta.
Conclusão e Resumo
Dois Períodos
Por conveniência, a história dos Estados Unidos pode ser dividida em dois grandes
períodos:
Os Fundadores e a Inquisição
Em seus escritos, os Pais Fundadores revelam que conheciam muito bem a história da
aliança Igreja / Estado na Idade Média e a perseguição que se seguiu. Na verdade, eles
estavam vivendo nos últimos anos da profecia de 1260 anos. É preocupante perceber que
a Declaração da Independência (1776), a Constituição (1787) e a Declaração de Direitos
(1791) foram todas escritas e ratificadas imediatamente antes que a ferida mortal fosse
dada ao papado em 1798.
Os pais constitucionais estavam bem cientes de que quando a Igreja e o Estado se unem, o
resultado inevitável é a negação da liberdade civil e religiosa e a perseguição.
Eles sabiam tudo sobre o mecanismo da Inquisição e estavam bem familiarizados com o
martírio de homens santos como Jan Huss (1369-1415). Eles sabiam que Huss fora
mantido na miséria da prisão sub-humana durante meses sem o devido processo, que
fora acusado por falsas testemunhas, que não violou nenhuma lei civil, que foi julgado
pelas convicções religiosas de sua consciência, que foi julgado pelos líderes da igreja de
forma semelhante que o Sinédrio julgou Jesus, que os líderes religiosos pronunciaram a
pena de morte contra ele e que a igreja finalmente apelou ao poder civil do imperador
Sigismundo para ratificar e cumprir o decreto de morte da igreja. E eles sabiam que Huss
seria queimado na fogueira por nada além das convicções de sua própria consciência.
Jan Huss
O homem escolhido para levar Jan Huss, de Praga a Constança, chamava-se Pogius, o
papista. Quando Pogius foi a Praga para levar Huss para Constança, ele era um católico
romano forte, mas quando observou a piedade de Huss e como ele foi maltratado pelo
papado, ele se tornou um simpatizante de Huss.
Ao chegar a Constança, Huss foi jogado na prisão, onde passou vários meses sem o
devido processo. Finalmente, ele foi retirado da prisão para seu julgamento eclesiástico. É
assim que Pogius descreveu a condição de Huss quando ele saiu de sua cela:
“Depois de um tempo, Huss foi conduzido para fora de sua masmorra para uma
câmara decente, mas seus pés quase se recusaram a carregá-lo, ele balançava
enquanto andava; indiferente e desacostumado ao dia estava a luz de seus olhos,
Após a limpeza, Huss foi levado a comparecer perante os magistrados religiosos da Igreja
(da mesma forma que Jesus esteve perante o Sinédrio) para um julgamento religioso:
Quarenta e sete acusações foram lidas contra Huss e nenhuma delas era uma violação da
lei civil. Cada cobrança tinha a ver com as convicções religiosas de sua própria consciência.
De acordo com Pogius, quando Huss tentou apresentar sua defesa, os líderes religiosos
gritaram muito como a multidão que clamou pela crucificação de Jesus. (Pogius, o
Papista, Huss, o Herege, p. 40).
Quando os gritos diminuíram, Huss foi autorizado a falar e em sua declaração final ele fez
referência à espada que a igreja estava prestes a usar para executá-lo:
“Ele [Deus] deu a Pedro, seu discípulo, a chave para abrir todos os corações e o céu
da fé com ela, mas não a espada, para matar, como você mata todos aqueles que
não aceitam as suas doutrinas mundanas e que as evitam”. (Pogius, o Papista,
Huss, o Herege, p. 41).
A votação foi então encaminhada para determinar se Huss era culpado das acusações que
foram feitas contra ele. Esta foi à contagem final:
Após seu julgamento religioso, Huss foi levado perante o governante civil, o imperador
Sigismundo, porque a igreja precisava da ajuda do poder civil para executá-lo. Pogius
descreveu como o conde Chlum, um dos ardentes defensores de Huss, implorou ao
imperador:
Logo na entrada do Palácio havia um grande mural que retratava um Auto de Fé na Plaza
de Armas. Depois que nosso guia turístico explicou os vários detalhes do mural, entramos
na câmara de tortura. Fiquei surpreso ao ver como nosso jovem guia turístico descreveu
com naturalidade os métodos usados para torturar e matar hereges que discordavam dos
ensinamentos e práticas da Igreja Católica Romana.
• Os pulsos da vítima eram amarrados nas costas com uma das extremidades de
uma corda e, em seguida, a outra extremidade era jogada por sobre uma viga
elevada.
• Com as mãos amarradas atrás das costas, a vítima era, então, lentamente
levantada puxando a extremidade solta da corda e quando a vítima estava bem
acima do solo, esta extremidade era abruptamente liberada, e, então, parada um
pouco antes que a vítima atingisse o chão, deslocando os braços e ombros da
vítima.
• Às vezes, pesos de até 25 libras [aproximadamente 11 kg] eram amarrados aos
pés da vítima para tornar a queda mais abrupta e o deslocamento mais doloroso.
• Com as mãos e os pés no tronco, o prisioneiro era espancado com um chicote nas
costas nuas (no mínimo 50 e no máximo 200 chicotadas).
• Os cubículos eram pouco maiores do que a pessoa que estava fechada neles.
• Por dias, as vítimas eram fechadas nestes cubículos, pelo frio e na escuridão
absoluta, muito mal com espaço suficiente para se mexer, enquanto seus
familiares perguntavam-se onde eles estariam.
Como mencionado antes, algumas vítimas mais afortunadas eram levadas para a Plaza de
Armas, madeira era colocada ao redor de seus corpos e eles eram acorrentados a uma
estaca e depois queimados vivos.
Os Pais Constitucionais dos Estados Unidos sabiam de tudo isso, sobre esta história, e
estavam determinados a estabelecer uma nação com plena liberdade civil e religiosa onde
tais coisas nunca pudessem acontecer.
Eles sabiam muito bem sobre Roger Williams, que foi banido da Colônia da Baía de
Massachusetts em setembro de 1635 por suas opiniões a respeito da separação entre
Igreja e Estado. Eles sabiam como Williams foi forçado a fugir da colônia no final de 1635
e início de 1636 no auge do inverno, a fim de escapar da ira dos líderes religiosos. Os
fundadores sabiam que Williams havia fundado a colônia de Rhode Island com sua
capital, Providence. Williams usou um argumento persuasivo contra a ideia de que a igreja
deveria empregar o poder do estado para forçar as pessoas a abraçar e praticar a religião
estabelecida nas colônias:
“O ato de forçar uma mulher, isto é, o ato violento de impureza sobre seu corpo
contra sua vontade, contamos com estupro: na proporção que é um estupro
espiritual ou da alma, que é forçar a consciência de qualquer pessoa, a atos de
adoração". (Palavras de Roger Williams em Timothy Hall, Separating Church and
State, p. 87).
O magistrado civil possui uma “espada civil... para a defesa de pessoas, propriedades,
famílias, liberdades de uma cidade ou estado civil, e a repressão de pessoas ou ações
incivis ou injuriosas”. (Palavras de Roger Williams em Timothy Hall, Separating Church and
State, p. 79).
Em seu excelente livro, Separating Church and State, Timothy Hall explica a compreensão
de Williams sobre as duas espadas:
Em uma linguagem muito semelhante à de Apocalipse 13:11, Roger Williams disse uma
vez que quando um seguidor de Cristo defende a perseguição contra aqueles que
discordam dele, ele é culpado da "linguagem do dragão nos lábios de um cordeiro".
“Pregadores como Pat Robertson e Jerry Falwell não deveriam esquecer que, na
colônia da Virgínia, ministros batistas foram espancados e presos e expulsos da
cidade por pregar sua fé dissidente, enquanto ministros anglicanos foram pagos
com fundos de impostos do tesouro estadual.” (Citado por Samuel Rabinove,
"Liberdade Religiosa e Separação Igreja-Estado: Por que Devemos nos Importar?"
Discurso em 10 de abril de 1986, Discursos vitais do dia, 15 de junho de 1986, p.
527).
Eles também sabiam que a igreja apostólica foi perseguida quando a igreja judaica
apóstata influenciou o estado romano a fazê-lo.
Os Documentos Fundamentais
Os documentos de fundação dos Estados Unidos são claramente de origem divina. Em
1776, a Declaração de Independência afirmou que todos os homens são criados iguais e
têm certos direitos inalienáveis entre os quais estão: a vida, a liberdade e a busca da
felicidade. Em 1787 a Constituição foi ratificada e em 1791 a Declaração de Direitos (as
primeiras Dez Alterações à Constituição).
Um exame dos escritos dos pais constitucionais revela que eles acreditavam firmemente
na existência legítima de dois reinos nos Estados Unidos que permaneceriam separados
para sempre. De acordo com sua visão, a igreja recebeu uma espada espiritual para
persuadir por meio da pregação da Palavra e o estado recebeu a espada material para
preservar a ordem civil da sociedade.
Durante a Idade Média, todas as questões civis eram decididas e impostas pelo rei e todas
as questões religiosas eram decididas e aplicadas pelo Papa. Assim, todo o poder em
assuntos civis e religiosos fluiu de cima para baixo. Quando o rei ou o papa falava, as
pessoas simplesmente deveriam obedecer sem questionar.
Este foi um dos experimentos mais revolucionários da história humana. Ellen White, que
nasceu apenas 27 anos depois que a ferida mortal foi dada ao papado em 1798, descreve
o contraste entre o sistema opressor da Idade Média e o sistema que os Pais
Constitucionais idealizaram e implementaram:
Desta forma, os pais fundadores rejeitaram a visão apóstata Católica Romana de que é
legítimo para a igreja usar o poder do estado para fazer cumprir suas crenças e práticas.
Em vez disso, os Pais Fundadores estabeleceram um governo que retornou à visão de
igreja e estado que caracterizou Jesus e a igreja primitiva, que separou igreja e estado e
garantiu a liberdade de adorar a Deus de acordo com os ditames da consciência.
Vamos dar uma olhada em várias declarações dos escritos dos Fundadores da nação:
George Washington
George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos e presidente da Convenção
que ratificou a Constituição em 1787, escreveu à Delegação Batista em 1789:
Benjamin Franklin
“Quando a religião é boa, imagino que ela se sustentará; e quando ela [a religião]
não se sustenta, e Deus não cuida de sustentá-lo, de modo que seus professores
são obrigados a pedir a ajuda dos poderes civis, 'é um sinal, creio eu, de que é má
[esta religião].” (Citado em Clifford Goldstein, Day of the Dragon, p. 77).
“Só o erro precisa do apoio do governo. A verdade pode se manter por ela
mesma." (JEFFERSON, Thomas (1782), Notes on Virginia; de George Seldes, ed., The
Great Quotations, Secaucus, New Jersey: Citadel Press, 1983, p. 363).
Jefferson afirmou que as pessoas deveriam estar dispostas a morrer como mártires, se
necessárias, a fim de preservar a liberdade civil e religiosa:
“Cabe a todo homem que valoriza a liberdade de consciência para si, resistir às
invasões dela no caso dos outros; ou o caso deles pode, por mudança de
circunstâncias, tornar-se seu.” (Thomas Jefferson, carta para Benjamin Rush, 21 de
abril de 1803. De Daniel B. Baker, ed., Political Quotations, Detroit: Gale Research,
Inc., 1990, p. 189).
Jefferson alertou contra o clero que usa o poder do estado para fazer cumprir a religião:
“A história, creio eu, não fornece nenhum exemplo de um povo dominado por
padres mantendo um governo civil livre. Isso marca o grau mais baixo de
ignorância, do qual seus líderes civis e religiosos sempre se valerão para seus
próprios fins.” (Carta a von Humboldt, 1813).
“Em todos os países e em todas as épocas, o sacerdote tem sido hostil à liberdade.
Ele está sempre em aliança com o déspota, encorajando seus abusos em troca de
proteção para os seus.” (Carta para H. Spafford, 1814).
“A razão e a livre investigação são os únicos agentes eficazes contra o erro. Dê uma
folga a eles, eles apoiarão a verdadeira religião, trazendo todos os falsos ao seu
tribunal, para o teste de sua investigação. Eles são os inimigos naturais do erro, e
apenas do erro.” (Notas sobre a Virgínia, 1785).
Vários anos após a redação e ratificação dos documentos de fundação da nação, Jefferson
podia olhar para trás com orgulho e ver como o experimento foi um sucesso:
Alguns argumentaram que Jefferson acreditava que apenas o Governo Federal estava
vinculado à Primeira Emenda e não os estados individuais. Tal argumento falacioso foi
consistentemente provado errado pela Décima Quarta Emenda, onde fica claro que a
Primeira Emenda da Constituição Federal se aplica a cada Estado. Jefferson afirmou:
“Acreditar com vocês [os Batistas de Danbury] que a religião é uma questão que
cabe exclusivamente ao homem e seu Deus, que ele não deve contas a ninguém por
sua fé ou adoração, que os poderes legítimos do governo alcançam apenas ações,
e não opiniões, Eu contemplo com reverência soberana aquele ato de todo o povo
americano que declarou que sua legislatura ‘não deveria fazer nenhuma lei a
respeito do estabelecimento da religião, ou proibindo o seu livre exercício’,
construindo assim um muro de separação entre a Igreja e o Estado.”
Será notado que enquanto as duas primeiras cláusulas da Primeira Emenda garantem
liberdade religiosa, a terceira cláusula garante plenos direitos civis - liberdade de
expressão, liberdade de imprensa, liberdade de reunião e liberdade de petição ao
governo para reparação de injustiças.
O esforço de Madison não foi o único para acabar com o projeto de lei, também houve um
levante popular contra ele, com numerosas petições e mais de 10.000 assinaturas
submetidas à legislatura antes da votação. Alguns eram baseados em princípios religiosos,
enquanto outros eram explícitos em seu secularismo, chegando mesmo a rejeitar a ideia
de que a religião é absolutamente necessária para a moralidade pública.
Artigo #4: “Embora afirmemos para nós mesmos a liberdade de abraçar, professar
e observar a religião que acreditamos ser de origem divina, não se pode negar uma
liberdade igual àquelas cujas mentes ainda não se renderam às evidências que nos
convenceu. Se esta liberdade for abusada, é uma ofensa a Deus, não ao homem. À
Deus, portanto, não ao homem, deve-se prestar contas disso.”
Artigo #11: “Torrentes de sangue foram derramadas no velho mundo, por vãs
tentativas do braço secular, de extinguir a discórdia religiosa, proibindo todas as
diferenças de opinião religiosa”.
Artigo #15: “Porque finalmente, o direito igual de cada cidadão ao livre exercício de
sua religião de acordo com os ditames de sua consciência é mantido pelo mesmo
mandato com todos os nossos outros direitos. Se voltarmos à sua origem, é
igualmente um dom da natureza; se pesarmos sua importância, não pode ser
menos caro para nós; se consultarmos a Declaração dos direitos que pertencem ao
bom povo da Virgínia, como base e fundamento do governo, ela é enumerada com
igual solenidade, ou melhor, com ênfase estudada”.
James Madison, que é chamado de ‘Pai da Constituição’, expressou sua opinião sobre a
relação entre religião e governo:
“Uma aliança ou coalizão entre governo e religião não pode ser protegida com
muito cuidado... Cada novo e bem-sucedido exemplo, portanto, de uma
SEPARAÇÃO PERFEITA entre os assuntos eclesiásticos e civis é importante... A
religião e o governo existirão em maior pureza, sem (ao invés) e com a ajuda do
governo”. (James Madison em uma carta para Livingston, 1822, de Leonard W.
Levy - The Establishment Clause, Religion and the First Amendment, página 124).
“Pode não ser fácil, em todos os casos possíveis, traçar a linha de separação entre
os direitos da religião e a autoridade civil com tal nitidez a fim de evitar choques e
dúvidas em pontos não essenciais. A tendência de usurpação de um lado ou de
outro, ou de uma coalizão ou aliança corrupta entre eles, será melhor protegida
por uma total abstinência do Governo de interferir de qualquer forma, além da
necessidade de preservar a ordem pública, e protegendo cada seita contra
violações de seus direitos legais por outras pessoas”. (James Madison, em uma
carta ao Rev Jasper Adams na primavera de 1832, de James Madison sobre
Liberdade Religiosa, editado por Robert S. Alley, pp. 237-238).
“Era a opinião universal do século anterior ao último, que o governo civil não
poderia subsistir sem o apoio de um estabelecimento religioso; e que a própria
religião cristã pereceria se não fosse apoiada pela provisão legal para seu clero. A
experiência da Virgínia corrobora visivelmente a refutação de ambas as opiniões. O
Governo Civil, embora privado de tudo como uma hierarquia associada, possui a
estabilidade necessária e desempenha suas funções com sucesso total; enquanto o
número, a indústria e a moralidade do sacerdócio, e a devoção do povo foram
manifestamente aumentados pela SEPARAÇÃO TOTAL DA IGREJA DO ESTADO”.
“Nenhuma distinção parece ser mais óbvia do que entre questões espirituais e
temporais. No entanto, sempre que eles se tornaram objetos da Legislação, eles
entraram em confronto e contenderam uns com os outros, até que um ou outro
ganhou a supremacia”. (James Madison em uma carta para Thomas Jefferson,
outubro-novembro de 1787).
“A experiência dos Estados Unidos é uma feliz refutação do erro por tanto tempo
enraizado nas mentes pouco iluminadas de cristãos bem-intencionados, bem como
nos corações corruptos de usurpadores perseguidores, que sem uma incorporação
legal da política religiosa e civil, nem poderia ser apoiado. A independência mútua
é considerada mais favorável à religião prática, à harmonia social e à
prosperidade política”. (James Madison, Carta para F.L. Schaeffer, 3 de dezembro
de 1821).
Às vezes, quando estou dando uma palestra sobre esse assunto, faço a seguinte pergunta:
A quantos reinos pertencem os cristãos nos Estados Unidos?
O fato é que os cristãos são cidadãos de dois reinos em um único país. Somos cidadãos
dos Estados Unidos por nascimento e somos cidadãos do reino celestial pelo novo
nascimento. Temos um passaporte terrestre que identifica nosso país terreno de origem
e temos um passaporte celestial, o sangue do Cordeiro, que nos identifica como cidadãos
do reino celestial de Cristo, a igreja.
“Suas ações [de Madison] nem sempre coincidiram com suas opiniões professadas,
particularmente com aquelas que ele professou mais tarde na vida. Por exemplo,
foi observado que no mesmo dia Madison apresentou o Projeto de Lei de Jefferson
para Estabelecer a Liberdade Religiosa na legislatura da Virgínia [projeto de Lei
#84], ele também apresentou um projeto de lei para punição de violadores do
Madison aprovou na legislatura da Virgínia um projeto de lei que foi chamado: “Um
projeto de lei para punir os perturbadores do culto religioso e violadores do sábado”.
Esta foi claramente uma lei religiosa estabelecida pela Legislatura da Virgínia e, portanto,
uma violação dos princípios de Madison e Jefferson. Assim, no início da história dos
Estados Unidos, até mesmo os pais fundadores estavam fazendo exatamente o que a
besta da terra do Apocalipse acabaria por fazer: alegar defender dois princípios e, ao
mesmo tempo, miná-los.
Este é o mesmo James Madison que é chamado de "o Pai da Constituição". Mas Madison
não estava sozinha nisso. O que é ainda mais trágico é que Thomas Jefferson escreveu o
texto real deste projeto de lei, e isso mais ou menos na mesma época em que Jefferson
escreveu (Projeto de Lei nº 82) "O Projeto para Estabelecer a Liberdade Religiosa", no qual
afirmou que:
É importante lembrar que ambas as leis foram promulgadas em 1786, cinco anos antes da
inclusão da Primeira Emenda na Constituição. Talvez Madison e Jefferson tenham
amadurecido um pouco em suas ideias quando redigiram a Primeira Emenda da
Constituição cinco anos depois.
Os pais fundadores nem sempre foram consistentes em viver de acordo com seus
princípios. A Declaração de Independência afirma que todos os homens são criados iguais
e foram dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis, entre os quais está o
direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade, mas todos os pais fundadores tiveram
escravos aos quais esses direitos foram negados. Torna isso a afirmação da Declaração de
Independência falsa? Não, eles simplesmente não seguiram seus próprios princípios.
Essa inconsistência não prova que os fundadores não acreditavam em uma separação
estrita entre Igreja e Estado. Tudo o que prova é como seria fácil para os Estados Unidos
“Pensamos que possuímos, ou, pelo menos, nos orgulhamos de que o somos, da
liberdade de consciência sobre todos os assuntos e do direito de livre investigação e
julgamento privado em todos os casos, e ainda assim, quão longe estamos desses
privilégios exaltados de fato! Existe, creio eu, em todo o mundo cristão, uma lei que
torna blasfêmia negar ou duvidar da inspiração divina de todos os livros do Antigo
e do Novo Testamento, do Gênesis ao Apocalipse. Na maioria dos países da
Europa, ele é punido com fogo na fogueira, no rack ou na roda. Na própria
Inglaterra, furar a língua com um atiçador em brasa castiga. Na América não é
melhor; mesmo em nossa própria Massachusetts, que acredito, no geral, é tão
temperada e moderada em zelo religioso quanto à maioria dos Estados, uma lei foi
feita no final do século passado, revogando as punições cruéis das leis anteriores,
mas substituindo multa e prisão para todos aqueles blasfemadores sobre qualquer
livro do Antigo Testamento ou Novo. Agora, que investigação livre existe, quando
um escritor certamente deve enfrentar o risco de multa ou prisão por apresentar
qualquer argumento para investigar a autoridade divina desses livros? Quem
correria o risco de traduzir Dupuis? Mas não posso me estender sobre este assunto,
embora o tenha muito no coração. Acho essas leis um grande embaraço, grandes
obstáculos ao aperfeiçoamento da mente humana. Livros que não podem ser
examinados certamente não devem ser considerados inspiração divina pelas leis
penais. É verdade que poucas pessoas parecem desejosas de colocar tais leis em
execução, e também é verdade que algumas poucas pessoas são corajosas o
suficiente para se aventurar a afastar-se delas. Mas enquanto elas continuarem em
A Primeira Emenda
Tornou-se moda hoje para ativistas cristãos dizer que a separação entre igreja e estado foi
estabelecida apenas para proteger os direitos da igreja da intromissão do estado, mas é
exatamente o oposto. A história da Idade Média e do período colonial prova, sem sombra
de dúvida, que o maior perigo é a Igreja usar o Estado para cumprir sua missão.
Frequentemente, ativistas cristãos também dirão que a separação entre Igreja e Estado
não aparece em parte alguma da Constituição. Tecnicamente, isso é verdade se
quisermos dizer que a expressão atual: “separação entre igreja e estado” não está na
Constituição. No entanto, embora a expressão específica não seja encontrada na
Constituição, o conceito está contido de forma clara e explícita na Primeira Emenda à
Constituição:
Claramente, a Primeira Emenda proíbe o Congresso de elaborar leis que tenham qualquer
relação com religião, ponto final. Nesse sentido, a Constituição contém claramente o
conceito de separação entre igreja e estado porque o estado está proibido de fazer leis
que estabeleçam a religião ou proíbam seu livre exercício. Assim, o estado não pode ter
nada a ver com a religião, exceto para proteger o direito de todos de praticá-la livremente
de acordo com os ditames de sua própria consciência. É claro que as pessoas não têm
A ideia não era que o governo deveria impor por meio de legislação os valores morais da
igreja para tornar a sociedade moral. Esta não é a missão da igreja. A missão da igreja é
fermentar a sociedade com a pregação da Palavra de Deus, para que a sociedade seja
transformada de dentro para fora, não de fora para dentro. Isso é o que é ensinado na
parábola do fermento (Mateus 13:33) .
Thomas Paine
Thomas Paine (a quem Ellen White condenou veementemente como um infiel, afirmando
que ele ressurgiria na segunda ressurreição no final do milênio) era um inimigo da Bíblia e
da religião, no entanto, ele tinha algumas coisas interessantes a dizer sobre o
relacionamento entre a igreja e estado:
Isaac Backus
“As questões religiosas devem ser separadas da jurisdição do estado não porque
estejam abaixo dos interesses do estado, mas, muito pelo contrário, porque são
Patrick Henry
“Essa religião, ou o dever que temos para com nosso Criador, e a maneira de
cumpri-la, só pode ser dirigida pela razão e convicção, não pela força ou violência;
e, portanto, todos os homens têm o mesmo direito ao livre exercício da religião, de
acordo com os ditames da consciência.” (Patrick Henry [1736-1799], patriota e
estadista americano, Virginia Bill of Rights, 12 de junho de 1776. De Daniel B.
Baker, ed., Political Quotations, Detroit: Gale Research, Inc., 1990, p. 189).
Samuel West
“O fato de a autoridade civil pretender estabelecer modos particulares de fé e
formas de culto, e punir todos os que se desviam dos padrões que nossos superiores
estabeleceram, acarreta as consequências mais perniciosas para a sociedade. Isso
restringe toda investigação livre e racional, enche o mundo de hipócritas e
fanáticos supersticiosos - não, de infiéis e céticos; expõe os homens de religião e
consciência à raiva e malícia de zelotes ferozes e cegos, e desfaz todos os laços
ternos da natureza humana. E eu não posso deixar de considerar uma bênção
peculiar do Céu que vivamos em uma terra onde todos podem expressar livremente
seus sentimentos sobre assuntos religiosos e ter o privilégio de adorar a Deus de
acordo com os ditames de sua própria consciência, sem qualquer molestação ou
perturbação - um privilégio que espero que possamos manter e manter
vigorosamente.” (Samuel West, Dartmouth, MA, Election Sermon, 1776, como
citado por Albert Menendez e Edd Doerr, compiladores, The Great Quotations on
Religious Liberty, Long Beach, CA: Centerline Press, 1991, p. 103).
John Leland
“É a conformidade de sentimentos em questões de religião essencial para a felicidade do
governo civil? De modo nenhum. O governo não tem mais a ver com as opiniões religiosas
dos homens do que com os princípios da matemática. Que cada homem fale livremente
sem medo - mantenha os princípios em que acredita - adore de acordo com sua própria
fé, seja um Deus, três Deuses, nenhum Deus ou vinte Deuses; e deixar o governo protegê-
lo ao fazê-lo, ou seja, cuidar para que ele não sofra abusos pessoais ou perda de
propriedade por suas opiniões religiosas. Em vez de desencorajá-lo com proscrições,
multas, confisco ou morte, deixe-o ser encorajado, como um homem livre, a apresentar
seus argumentos e defender seus pontos de vista com toda ousadia; então, se sua
doutrina for falsa, será refutada, e se for verdadeira (embora seja sempre nova), que os
outros acreditem nela. Quando todo homem tem essa liberdade, o que ele pode desejar
Outros Pensadores
Henry Clay, 1818: “Todas as religiões unidas ao governo são mais ou menos hostis
à liberdade. Todas separadas do governo são compatíveis com a liberdade”.
(Henry Clay, 1777-1852, Speech in the House of Representatives, 24 de março de
1818. De Daniel B. Baker, ed., Political Quotations, Detroit: Gale Research, Inc.,
1990, p. 190).
Millard Fillmore, 1856: “Sou tolerante com todos os credos. No entanto, se alguma
seita permitisse ser usada para objetivos políticos, eu a enfrentaria pela oposição
política. Em minha opinião, a igreja e o estado devem ser separados, não apenas
na forma, mas nos fatos. Religião e política não devem ser misturadas.” (Millard
Fillmore, 13º presidente dos EUA [1850-1853], em um discurso durante a eleição
presidencial de 1856, de acordo com Albert Menendez e Edd Doerr, compiladores,
The Great Quotations on Religious Liberty, Long Beach, CA: Centerline Press, 1991,
p. 35).
Theodore Roosevelt, 1908: “Se há uma coisa que defendemos neste país, é pela
liberdade religiosa completa, e é uma negação enfática desse direito de
interrogar um homem sobre sua religião antes de estar disposto a apoiá-lo para
cargo publico.” (Theodore Roosevelt, 26º presidente dos EUA [1901-1909], carta a
JC Martin, 09 de novembro de 1908, de acordo com Albert Menendez e Edd Doerr,
compiladores, The Great Quotations on Religious Liberty, Long Beach, CA:
Centerline Press, 1991, p. 83).
Carl N. Degler, 1970: “No século XVIII, o princípio americano de separação entre
Igreja e Estado foi de fato uma experiência audaciosa. Nunca antes um estado
nacional foi preparado para dispensar uma religião oficial como um suporte para
sua autoridade e nunca antes uma igreja foi deixada à deriva sem o apoio do
estado. Ao longo da maior parte da história americana, a doutrina proporcionou
liberdade para o desenvolvimento religioso, mantendo a política livre de religião.
E essa, aparentemente, foi à intenção dos Pais Fundadores.” (Carl N. Degler, Out of
Our Past: The Forces That Shaped Modern America [edição revisada], Nova York:
Harper & Row, 1970, p. 96).
Gerald R. Ford, 1976: “Acredito que a oração nas escolas públicas deve ser
voluntária. É difícil para mim ver como os exercícios religiosos podem ser uma
exigência nas escolas públicas, dado o nosso requisito constitucional de separação
entre Igreja e Estado. Sinto que o objetivo altamente desejável da educação
religiosa deve ser principalmente responsabilidade da igreja e do lar. Não acredito
que a educação pública deva mostrar qualquer hostilidade para com a religião, e
nem deve inibir a participação voluntária, se não interferir no processo
educacional.” (Gerald R. Ford, 38º presidente [1974-1977], em uma entrevista com
Los Angeles Herald-Examiner, 9 de outubro de 1976 [p. A-8], de acordo com Alan F.
Pater e Jason R. Pater, compiladores e editores, What They Said in 1976: The
Yearbook of Spoken Opinion, Beverly Hills, CA: Monitor Book Co., 1977, p. 522).
John F. Kennedy
Embora Católico Romano, John F. Kennedy mostrou que entendia claramente os princípios
sobre os quais os Estados Unidos foram fundados, quando garantiu a um grupo de
pastores protestantes em Houston, Texas, que seguiria a Constituição, e não o Papa, se
ele tornasse presidente. Em um discurso à Associação Ministerial da Grande Houston em
12 de setembro de 1960, ele declarou eloquentemente:
“Eu acredito em uma América onde a separação entre Igreja e Estado é absoluta;
onde nenhum prelado católico diria ao presidente - caso ele fosse católico - como
agir, e nenhum ministro protestante diria a seus paroquianos em quem votar; onde
nenhuma igreja ou escola da igreja receba fundos públicos ou preferência política,
e onde nenhum homem tenha um cargo público negado meramente porque sua
religião difere do presidente que pode nomeá-lo, ou das pessoas que podem elegê-
lo. Eu acredito em uma América que oficialmente não seja católica, protestante
nem judia; onde nenhum funcionário público solicita ou aceita instruções sobre
políticas públicas do Papa, do Conselho Nacional de Igrejas ou de qualquer outra
fonte eclesiástica; onde nenhum corpo religioso procure impor sua vontade direta
ou indiretamente sobre a população em geral ou os atos públicos de seus
funcionários, e onde a liberdade religiosa é tão indivisível que um ato contra uma
igreja é tratado como um ato contra todos.”
“Quando a terra que o Senhor proveu como asilo para Seu povo, a fim de que
possam adorá-Lo segundo os ditames de sua própria consciência; a terra sobre a
qual, por muitos anos, tem sido estendido o escudo da Onipotência; a terra que
Deus favoreceu, tornando-a depositária da religião pura de Cristo—quando essa
terra, por meio de seus legisladores [será feito pelo Congresso], renunciar aos
princípios do Protestantismo e der apoio à apostasia papal, falsificando a lei de
Deus—então é que será revelada a obra final do homem do pecado. Os
Protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado; por um
ato nacional [este é um ato do Congresso] impondo o falso sábado, eles darão vida
e vigor [os Estados Unidos ajudarão na cura da ferida mortal dando-a a espada de
volta] à corrompida fé de Roma, avivando [dando a vida dela novamente, então
ela deveria estar morta] sua tirania e opressão da consciência. Então será o tempo
para Deus atuar poderosamente em favor da vindicação de Sua verdade.” (WHITE,
Ellen G. (1976). Meditações Matinais – Maranata, o Senhor Vem (1977), Capítulo: A
lei de Deus invalidada na América do Norte, 20 de Junho, p. 364).
É realmente incrível que Ellen White tenha dito tal coisa naquela época! Ellen White
estava realmente dizendo duas coisas que na época eram inconcebíveis:
1) A ferida mortal do papado seria curada (ao contrário de Uriah Smith que disse, ao
mesmo tempo, que a carreira do papado havia terminado);
2) Os Estados Unidos exerceriam influência mundial para tornar isso possível.
Nosso próximo tópico de discussão será sobre o tempo em que a besta com chifres de
cordeiro fará uma imagem da primeira besta e falará como um dragão.
Qual é a imagem?
Para entender o que é a imagem da besta do mar, devemos primeiro averiguar o que
caracterizou a besta do mar porque a imagem é uma réplica ou reflexo dela em sua honra
(ver, por exemplo, Lucas 20:24; II Cor. 3:18). É uma imagem ou reflexo da besta e em
honra a ela. Assim, Ellen White pergunta:
“Mas o que é a 'imagem à besta' e como será ela formada? A imagem é feita pela
besta de dois chifres, e é uma imagem a [para] primeira besta. É também chamada
imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será
formada, devemos estudar os característicos da própria besta—o papado”.
(WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: A imutável Lei de Deus, p.
386).
A questão crucial, então, é esta: Qual foi a característica central do papado Católico
Romano durante seu apogeu?
Como temos visto o papado durante os 1260 anos uniu a igreja com o estado e, então,
usou a espada punitiva do estado para punir aqueles que discordassem de suas doutrinas
e práticas. O Protestantismo Apóstata nos Estados Unidos - a besta da terra - fará uma
réplica disso. Especialmente os líderes espirituais trabalharão no poder secular para
salvaguardar suas instituições e punir aqueles que discordam. Desta forma, eles farão
uma imagem da igreja mãe de quem nasceram.
Ao fazer uma imagem da primeira besta, os Estados Unidos renegarão e contradirão seus
próprios princípios fundadores e farão uma imagem ou réplica do que o papado fez
durante os 1260 anos. Como resultado, muito da história do que o papado fez a Jan Huss e
o Sinédrio fez a Jesus será repetida no tempo do fim.
Já interpretamos o significado dos dois chifres como de um cordeiro - uma única nação
composta de dois reinos separados - igreja e estado. Mas qual é o significado da voz do
dragão? Para responder a esta pergunta, devemos revisar o que o dragão representa.
A Identidade do Dragão
Vamos revisar alguns detalhes sobre a identidade do dragão. O dragão é o protagonista
central de Apocalipse 12 e 13. Como temos visto ele representa principalmente Satanás
(Apocalipse 12:7-9), mas também representa o Império Romano (Apocalipse 12:3; Daniel
7:23; Mateus 2:16). Assim, a besta que se levanta da terra e fala como um dragão deve ser
um porta-voz não apenas de Satanás, mas também de Roma.
Quando a Roma Imperial (representada pelo dragão) se desintegrou, nos é dito que ela
[Roma Imperial e o dragão] deu seu trono, seu poder e sua grande autoridade à besta do
mar (Apocalipse 13:2). Ou seja, o papado continuou a exercer os poderes do dragão -
Satanás e Roma por 1260 anos. Mas, então, ela recebeu a ferida mortal.
Depois de convalescer por um período de tempo com a ferida mortal, a ferida será curada
pela besta da terra que falará como um dragão. Isso deve significar que a besta da terra
não será apenas um porta-voz de Satanás, mas também de Roma. E assim, o dragão, a
besta do mar e a besta da terra são todos agentes de Satanás que operam através de
Roma.
• Foi o dragão - Satanás através da Roma Pagã - que tentou matar o filho varão
(Apocalipse 12:1-5).
• Foi o dragão - Satanás por meio da Roma Papal - quem perseguiu a mulher por
1260 anos depois que seu filho ascendeu ao céu (Apocalipse 12:5-6, 13-15).
• Será o dragão - Satanás por meio da ressurreição de Roma Papal com a ajuda do
Protestantismo apóstata - quem perseguirá o remanescente da semente da mulher
quando a ferida mortal for curada (Apocalipse 12:17).
• Esta é a razão pela qual Apocalipse 13:4 afirma que o mundo não só adorará a
besta, mas também adorará o dragão de quem a besta recebeu seu poder, seu
trono e grande autoridade!
A pergunta é: Como falam os Estados Unidos? A resposta é que os Estados Unidos falam
por meio dos representantes eleitos pelo povo. Os representantes devidamente eleitos
do Congresso dos Estados Unidos são a voz do povo, pelo povo e para o povo. Ellen White
explica:
"A 'fala' da nação são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Por
esses atos desmentirá os princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como
fundamento de sua política". (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo:
A imutável Lei de Deus, p. 385).
É significativo que Apocalipse 13:11 seja a única vez na profecia bíblica que nos é dito
sobre que tipo de chifres uma besta tinha em sua cabeça - chifres semelhantes aos de um
cordeiro.
Outro elemento único dessa besta da terra é que, na profecia de Daniel 7, cada besta
sucessiva guerreou, derrotou e substituiu a anterior. Mas esta besta com chifres de
cordeiro é radicalmente diferente das anteriores. Em vez de guerrear contra a besta do
mar que a precedeu imediatamente e tomar seu lugar, na verdade ajudará a besta do mar
a recuperar seu poder perdido e então a honrará construindo uma imagem dela e para
ela.
Tudo o que esta segunda besta faz está ligada a primeira besta. Obriga o mundo a adorar
a primeira besta, a fazer uma imagem dela e receber sua marca. A besta da terra exercerá
toda a autoridade da primeira besta (Apocalipse 13:14) da mesma forma que a primeira
besta exerceu toda a autoridade da besta dragão. Assim, há uma passagem do bastão do
dragão para a besta do mar e para a besta da terra. É-nos dito que tudo que esta besta da
terra faz é realizado na presença [enoopion] da primeira besta. A palavra ‘presença’ é a
mesma que é usada em Apocalipse 13:13, onde a besta da terra faz descer fogo do céu na
presença dos homens, obviamente para impressioná-los!
O texto deixa claro que a primeira e a segunda bestas coexistem na história e governam
juntas. A segunda besta é muito mais jovem do que a primeira e é subserviente a ela [a
primeira besta] e cumpre suas ordens para impressioná-la (Apocalipse 13:12 e 14).
Veremos em nosso estudo que a besta da terra ajudará a besta do mar a recuperar seu
poder, ajudando a derrubar três paredes que impedem o papado de exercerem o domínio
mundial. A primeira parede é aquela entre protestantes e católicos. A segunda parede é
aquela entre a igreja e o estado e a terceira parede é aquela entre o catolicismo e os
mundanos de mentalidade secular.
“A maior e mais favorecida nação da Terra são os Estados Unidos. Uma providência
graciosa protegeu este país e derramou sobre ela as melhores bênçãos do céu. Aqui
os perseguidos e oprimidos encontraram refúgio. Aqui a fé cristã em sua pureza foi
ensinada. Este povo tem recebido grande luz e misericórdias incomparáveis”. (Signs
of the Times, 04 de julho de 1899).
Os Dois Chifres
Como temos visto os dois chifres como um cordeiro representam os dois reinos que Jesus,
o Cordeiro, reconheceu enquanto estava na terra. Em João 18:36, Jesus garantiu a Pilatos
que Seu reino não é deste mundo. Esses dois reinos são mencionados explicitamente por
Jesus em Mateus 22:21:
(Mateus 22:21) "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus."
Muito está sendo dito hoje nos círculos evangélicos sobre a necessidade de os americanos
serem patriotas e Cristãos. Presume-se que, para ser ambos, o governo dos Estados
Unidos deve apoiar a religião por meio de coisas como inscrições em nossa moeda, a
expressão "uma nação sob Deus" no Juramento de Fidelidade, vouchers do governo para
enviar crianças a escolas religiosas, mandato do governo para oração nas escolas, fundos
federais para escolha de caridade, exibições religiosas em propriedade pública e assim
por diante.
Mas, como já vimos, separar os assuntos da igreja e do estado é Cristão porque é o que
Cristo ensinou. E também é patriótico porque está em harmonia com os documentos
fundadores da nação. Unir-se à igreja e ao estado seria, portanto, anticristão (ao contrário
do que Cristo ensinou) e antipatriótico (ao contrário do que os pais fundadores da
América ensinaram).
A Primeira Emenda
Vamos revisar a primeira emenda à Constituição dos Estados Unidos:
Vamos voltar para Daniel 3 e 6 para encontrar a resposta à nossa pergunta. Os eventos
descritos nesses dois capítulos são exemplos reais do que acontece quando as duas
primeiras cláusulas da Primeira Emenda são violadas. Quando qualquer uma delas é
violada, o resultado é que os cidadãos perdem seus direitos civis legítimos e sofrem
perseguição e, em última análise, correm o risco de perder o maior direito civil de todos -
a própria vida. Quando qualquer uma das duas primeiras cláusulas é violada, a terceira
também será deixada de lado.
Em Jeremias 27:4-8, é-nos dito que Deus ordenou a todas as nações que obedecessem ao
rei Nabucodonosor e se não o fizessem, Ele os puniria:
(Jeremias 27:4-8) “E lhes darás uma mensagem para seus senhores, dizendo: Assim
diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis a vossos senhores: 5 Eu fiz
a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande
poder e com o meu braço estendido, e os dou a quem me agrada. 6 E, agora, eu
entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu
servo, e até os animais do campo Eu lhe dei, para que o sirvam. 7 E todas as nações
servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo
de sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele. 8 E
acontecerá que, se alguma nação e reino não servirem o mesmo Nabucodonosor,
rei da Babilônia, e não puserem o pescoço debaixo do jugo do rei da Babilônia,
visitarei com espada, e com fome, e com peste essa nação, diz o Senhor, até que a
consuma pelas suas mãos”.
Embora Deus tenha avisado a todos para se sujeitarem ao rei Nabucodonosor, em Daniel
3 encontramos uma descrição de três jovens que escolheram desobedecê-lo. Mas Deus,
em vez de puni-los por não se sujeitarem ao rei, os recompensou! Por quê?
Os três jovens que se recusaram a adorar a imagem são mostrados em outras partes do
livro como respeitosos com os comandos civis legítimos do rei, mas quando o rei
ultrapassou a linha entre a lei civil e o dever religioso, os jovens traçaram um limite na
areia. Quando o poder civil ultrapassou seus limites legítimos, os três jovens escolheram
obedecer a Deus em vez do homem e, como resultado, eles foram condenados à fornalha
de fogo.
Na última instância, os três jovens não tinham tribunal de apelação humano e parecia que
o rei tinha todas as cartas. Na verdade, o rei ergueu desafiadoramente a mão para o céu e
rugiu como um dragão:
(Daniel 3:15, última parte) "E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas
mãos”?
Daniel era amado pelo rei e é visto em outras partes do livro como um sujeito leal a todas
as leis civis legítimas dos Medos e Persas. Ele praticou a desobediência civil apenas
quando o rei ultrapassou seu limite legítimo como governante civil e pronunciou uma lei
religiosa. Quando o rei ultrapassou a linha entre assuntos civis e religiosos, Daniel traçou
uma linha na areia e encomendou seu caso a Deus.
Nessa ocasião, todo o poder mais uma vez parecia estar nas mãos dos inimigos de Daniel.
A lei dos Medos e Persas não podia ser alterada ou revogada, então parecia que Daniel
E depois que Daniel foi libertado da cova dos leões, o rei Dario fez um decreto que todos
eram obrigados a tremer e temer diante do Deus de Daniel (Daniel 6:26-27). O rei ainda
não entendeu. As pessoas não podem ser forçadas a tremer e temer diante de Deus - isso
deve vir de um coração espontâneo que O ama.
Durante os 1260 anos, o papado tentou mudar o dia de adoração do Sábado para o
Domingo (Daniel 7:25) e no futuro o Protestantismo apóstata nos Estados Unidos forçará
essa mudança obrigando todos a receber a marca da besta. Uma comparação de Daniel
7:25 com Apocalipse 13:3-10 revela algumas informações muito interessantes. Daniel
7:25 contém quatro elementos que se relacionam com o chifre pequeno:
Onde está o paralelo com a mudança nos tempos e nas leis? A resposta é encontrada no
fato de que a besta da terra forçará todos a receber a marca da besta e a marca da besta
é a mudança na lei. Assim, durante os 1260 dias, o papado pensou em mudar a Lei e no
futuro irá fazer cumprir a mudança.
Quando os Protestantes nos Estados Unidos fizerem cumprir a marca da besta pela
autoridade civil, o processo terá um círculo completo. Assim como o papado destruiu a
visão apostólica da separação entre a igreja e o estado, o Protestantismo apóstata
mudará a visão da igreja e do estado que foi estabelecida e ensinada pelos pais
fundadores dos Estados Unidos.
E uma questão relacionada: Não seria uma lei do Congresso, que proíbe a observância do
sábado do sétimo dia, ser também uma violação da cláusula de livre exercício da Primeira
Emenda e, portanto, também seria inconstitucional? A resposta óbvia de qualquer pessoa
racional a essas perguntas seria sim.
Tenho certeza de que, quando chegar esse momento, a constitucionalidade dessas leis
será contestada em tribunal. Mas, de acordo com a profecia bíblica, o apelo do
remanescente cairá em ouvidos surdos - não haverá reparação de injustiças para o
remanescente fiel de Deus.
Profissão e Prática
É importante notar que não devemos esperar a erradicação da Primeira Emenda da
Constituição. A Primeira Emenda permanecerá em vigor. Mas o que provavelmente
acontecerá é que a Suprema Corte declarará, em um momento de terrível emergência
nacional, que as leis inconstitucionais são constitucionais. Afinal, é-nos dito que os dois
chifres semelhantes aos do cordeiro serão quebrados antes que a besta da terra fale
“Os chifres semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste símbolo indicam
contradição flagrante entre o que professa e pratica a nação assim representada.
A 'fala' da nação são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Por
esses atos desmentirá os princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como
fundamento de sua política. A predição de falar ‘como o dragão’, e exercer 'todo o
poder da primeira besta', claramente anuncia o desenvolvimento do espírito de
intolerância e perseguição que manifestaram as nações representadas pelo dragão
e pela besta semelhante ao leopardo. E a declaração de que a besta de dois chifres
faz com 'que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta', indica que a
autoridade desta nação deve ser exercida impondo ela alguma observância que
constituirá ato de homenagem ao papado”.
• O Executivo
• O Legislativo
• O Judiciário
Existem agora seis Católicos Romanos na Suprema Corte dos Estados Unidos: Chefe de
Justiça John Roberts e os juízes associados Antonin Scalia, Clarence Thomas, Anthony
Kennedy, Samuel Alito e Sonia Sotomayor. Não há nada que indique que a tendência de
nomear Católicos Romanos para a Corte acabará em breve. Os católicos representam 25%
da população dos Estados Unidos, mas possuem 66% da Suprema Corte!
Os Católicos Romanos fizeram tudo ao seu alcance para conquistar Barack Obama para o
seu lado e tiveram bastante sucesso. Pouco depois de ser eleito presidente, Obama foi
convidado a fazer o discurso de formatura na Universidade Notre Dame em meio a
protestos e, logo em seguida, Obama nomeou Sonia Sotomayor, uma Católica Romana,
como a sexta juíza da Suprema Corte. O presidente Obama também concorda plenamente
com o Papa Francisco sobre as mudanças climáticas e a pobreza mundial, referiu-se a ele
como 'o santo padre', discutiu questões políticas com ele na Casa Branca e se referiu ao
Papa como a maior autoridade moral na terra!
Os juízes mais liberais do Tribunal estão crescendo nos últimos anos e provavelmente
serão substituídos nos próximos anos. Podemos imaginar como será ter sete ou mais
Católicos Romanos na Suprema Corte?
“Eles [cristãos] não veem que se um governo protestante sacrifica os princípios que
os tornaram uma nação livre e independente e, por meio da legislação traz para a
Constituição, princípios que irão propagar a falsidade papal e a ilusão papal, eles
Alguns adventistas do sétimo dia dizem que este cenário retratado por Ellen White é
alarmista ou sensacionalista, que os juízes da Suprema Corte são americanos patriotas e
que nunca retornariam os Estados Unidos aos horrores da idade das trevas. Mas Ellen
White advertiu a quem os Católicos Romanos devem sua lealdade suprema:
“A Igreja Católica Romana, com todas as suas ramificações pelo mundo inteiro,
forma vasta organização, dirigida da sé papal, e destinada a servir aos interesses
desta. Seus milhões de adeptos, em todos os países do globo, são instruídos a se
manterem sob obrigação de obedecer ao papa. Qualquer que seja a sua
nacionalidade ou governo, eles devem considerar a autoridade da igreja acima de
qualquer outra autoridade. Ainda que façam juramento prometendo lealdade ao
Estado, por trás disto, todavia, jaz o voto de obediência a Roma, absolvendo-os de
toda obrigação contrária aos interesses dela.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande
Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 505-506).
“Faz parte de sua [o papado] política assumir o caráter que melhor cumpra o seu
propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno
da serpente”. (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à
consciência, p. 498).
“Quando a terra que o Senhor providenciou como refúgio para seu povo, para que
o adorasse de acordo com os ditames de suas próprias consciências, a terra sobre a
qual por longos anos o escudo da Onipotência foi espalhado, a terra que Deus
favoreceu tornando-o o depositário da religião pura de Cristo - quando essa terra,
Desta forma, a besta da terra de Apocalipse 13:11 falará como um dragão, ou seja, como
Roma.
A questão que irá galvanizar o mundo em um só corpo será a sobrevivência global (ver
Mateus 24:6-8). Sem dúvida, uma lei dominical será promulgada no contexto de um
colapso econômico global, uma série de desastres naturais sem precedentes, talvez
devido às mudanças climáticas, um aumento alarmante no crime, ataques terroristas
sem paralelo e manifestações espetaculares do mundo espiritual, instruindo e
encorajando os líderes políticos mundiais para acabar com o que eles percebem ser a
causa dos problemas enfrentados pela comunidade global. Então, a história de Elias será
repetida e o povo remanescente de Deus será chamado de 'perturbadores do povo'.
O argumento que foi usado contra Jesus há dois mil anos será invocado mais uma vez:
“Convém que um homem morra [os dissidentes morram] pelo povo, e que não
pereça toda a nação [os Estados Unidos]. (João 11:50)”. (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Aproxima-se o tempo de angústia, p. 537).
“Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma
religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais
terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela
autoridade combinada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que
só terminará em ruína nacional”. (WHITE, Ellen G. (2007). Evangelismo, Capítulo:
Pregar as verdades características, p. 188).
A questão é: Como conseguirão os Estados Unidos persuadir o mundo inteiro a seguir sua
agenda? Como mencionado antes, a sobrevivência global será usada como um argumento.
Mas também haverá outro fator envolvido. A besta da terra fará milagres poderosos e
inegáveis para apoiar sua agenda!
Milagres e A Imagem
Antes de podermos discutir como os milagres serão fundamentais para fazer com que o
mundo compre a agenda da legislação dominical, devemos dizer algumas coisas sobre os
três membros da Trindade.
Nos capítulos 4 e 5, mais uma vez encontramos o Pai que está assentado no trono
(Apocalipse 4:1-2), os sete espíritos que estão diante do trono (Apocalipse 4:5) e o
Cordeiro como se tivesse sido morto, no meio do trono (Apocalipse 5:6).
Cada uma dessas pessoas tem uma função particular no plano de salvação. Deus, o Pai, é o
Monarca do universo que se assenta no trono e é descrito como aquele que "é, foi e há de
vir". Mas o Pai delega Sua autoridade a Jesus, que realiza a obra de Seu Pai na terra
(Mateus 28:18-20).
Depois de receber a autoridade de Seu Pai, Jesus teve um ministério de três anos e meio
no final do qual Ele recebeu uma ferida mortal (Apocalipse 5:6 [palavra idêntica usada em
Apocalipse 13:3 para descrever a ferida da besta]; ver Isaías 53:5) mas a ferida foi curada
quando ele ressuscitou e o mundo inteiro foi alcançado com a mensagem do Cristo
ressuscitado.
Quando Jesus ascendeu ao céu, Ele delegou Sua autoridade ao Espírito Santo que falou
em nome de Jesus (João 14:26) e realizou suas obras maravilhosas até mesmo fazendo
descer fogo do céu no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4) . O fogo, símbolo de santo zelo, deu
poder para pregar o evangelho e trouxe convicção a milhares de pessoas em todo o
mundo que escolheram seguir Jesus (Atos 2:47; Colossenses 1:6).
O dragão falsifica o papel de Deus o Pai porque é descrito como aquele que "era, é e há
de vir" (Apocalipse 17:8). Ele é quem manda. Ele, por sua vez, delega seu trono e
autoridade à besta, assim como Deus, o Pai, delegou Sua autoridade a Jesus (Apocalipse
13:2).
Depois que a besta recebe autoridade do dragão, ela [a besta do mar], como Jesus, tem
um ministério simbólico de três anos e meio (Apocalipse 13:5). No final dos três anos e
meio simbólicos, a besta do mar recebe uma ferida mortal (Apocalipse 13:3, 9-10), mas a
ferida é curada (Apocalipse 13:3) e o mundo inteiro se maravilha após a besta
maravilhada por causa de sua ressurreição miraculosa (ver Apocalipse 17:8).
A besta da terra é chamada O falso profeta (Apocalipse 16:13). O artigo definido indica
que este é um falso profeta específico com um nome próprio. E qual é o nome dele?
Elias. Ele é um Elias falsificado. Como sabemos que isso é verdade? Por causa de suas
ações!
No Antigo Testamento, Elias tinha três inimigos: Acabe, Jezabel e os falsos profetas de
Jezabel. No Apocalipse também temos três inimigos do povo de Deus no tempo do fim - os
reis, a prostituta, o falso profeta Elias. Elias fez descer fogo do céu aos olhos dos homens
e isso provou que ele era o mensageiro de Deus. O falso profeta trará fogo do céu
enganando as multidões que ele é o mensageiro de Deus.
A prostituta assenta-se sobre muitas águas, o que significa que ela governa sobre povos,
multidões, nações e línguas (Apocalipse 17:1, 15).
A fim de compreendermos totalmente a relação que existe entre esses três poderes, no
tempo do fim, também é necessário estudarmos cuidadosamente a história de João
Nos dias de Elias, a mensagem de Elias provou-se verdadeira quando desceu fogo do céu
para consumir os sacrifícios que ele havia colocado no altar. No tempo do fim o falso
profeta falsificará este milagre.
“São os prodígios de mentira do diabo que levarão o mundo cativo, e ele fará
descer fogo do céu à vista dos homens”. (WHITE, Ellen G. (2008). Mensagens
Escolhidas – volume #2, Capítulo: Milagres não são uma prova do favor Divino, p.
54).
Você diz: “Fogo do céu literal caindo? Você está de brincadeira? Sério? Como isso pôde
acontecer”?
Como isso pode ocorrer, pode ser ilustrado por alguns comentários feitos pelo evangelista
pentecostal de renome mundial e curandeiro pela fé, Benny Hinn. Na sexta-feira à noite,
13 de novembro de 2001, eu estava em um quarto de hotel perto de Tucson, Arizona, e
por acaso sintonizei o programa “Louvado seja o Senhor” da TBN. Paul Crouch, Presidente
da TBN, estava entrevistando Benny Hinn sobre sua experiência de conversão. Hinn
explicou que antes de ser cristão, ele tinha visões e sonhos de pregar em estádios para
milhares de pessoas. Então ele disse isso, e eu cito:
“Nos últimos doze meses tenho tido alguns novos sonhos e visões... alguns sonhos
incríveis. Tenho visto fogo. Eu me vi em estádios onde literalmente fogo caía do
céu. A glória de Deus está prestes a ser revelada visivelmente”.
A questão crítica é esta: Será que a descida de fogo literal do céu nas reuniões de Hinn
seria um sinal de que o Espírito Santo está sendo derramado e que sua mensagem é
verdadeira? Claro que não! A Bíblia fornece o padrão pelo qual todos os fenômenos
sobrenaturais devem ser testados. Nossos sentidos não são confiáveis e nossos
sentimentos podem nos desviar do caminho. Isaías 8:20 afirma claramente:
(Isaías 8:20) “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra,
nunca verão a alva [não há luz neles]”.
Os ensinamentos de Benny Hinn estão de acordo com a Bíblia? Dois itens provarão que
não. Hinn afirma falar regularmente com os espíritos de Katherine Kuhlman e Amee
Ellen White descreve um grande reavivamento falsificado no mundo Cristão, pouco antes
do derramamento final do Espírito de Deus nas últimas chuvas [chuva serôdia]:
O Ecumenismo Religioso
Nos últimos anos, tem havido um crescente caso de amor ilegítimo entre Protestantes e
Católicos nos Estados Unidos. Que fatores fomentaram esse festival de amor de jugo
desigual? Vários fatores teológicos, sociológicos e históricos convergiram para fomentar
essa crescente intimidade. Vamos examinar alguns destaques.
Para que o Papado recupere seu poder, essa parede deve cair. O problema é que a parede
ficou cada vez mais alta com o passar do tempo. A América Colonial suspeitava muito do
papado e criou leis para impedir seu progresso. Mas em nenhum momento de sua história
os Estados Unidos foram mais hostis ao papado do que nas décadas de 1870 e 1880.
Durante este período, os Protestantes olhavam para os Católicos Romanos com grande
suspeita porque o Papa Pio IX fez várias coisas que irritaram os Protestantes. Primeiro, ele
Eu era apenas uma criança em Caracas, Venezuela naquela época, mas ainda me recordo,
tão claramente como hoje, que nas igrejas Adventistas do Sétimo Dia se sussurrava que se
John F. Kennedy, um Católico Romano, ganhasse a eleição de 1960, a lei nacional
Dominical seria ao virar da esquina.
Havia medo nos Estados Unidos de ter um presidente Católico, mas logo se descobriu que
os temores eram infundados. A esperada lei Dominical e o tempo de angústia não
chegaram. Além do mais, as opiniões de Kennedy sobre a relação entre a Igreja e o estado
eram idênticas às dos Protestantes, então as pessoas presumiram que o próprio
entendimento de Kennedy também era o da Igreja Católica Romana.
“Eu acredito em uma América onde a separação entre Igreja e Estado é absoluta;
onde nenhum prelado Católico diria ao presidente - caso ele fosse Católico - como
agir, e nenhum ministro Protestante diria a seus paroquianos em quem votar; onde
nenhuma igreja ou escola da igreja recebe fundos públicos ou preferência política,
e onde nenhum homem tem um cargo público negado meramente porque sua
religião difere do Presidente que pode nomeá-lo, ou das pessoas que podem elegê-
lo”.
“Eu acredito em uma América que oficialmente não é Católica, Protestante nem
Judia; onde nenhum funcionário público solicita ou aceita instruções sobre políticas
públicas do Papa, do Conselho Nacional de Igrejas ou de qualquer outra fonte
eclesiástica; onde nenhum corpo religioso procura impor sua vontade direta ou
indiretamente sobre a população em geral ou os atos públicos de seus funcionários,
e onde a liberdade religiosa é tão indivisível que um ato contra uma igreja é
tratado como um ato contra todos”.
A morte de Kennedy foi um evento traumático para o povo dos Estados Unidos. O
otimismo que Kennedy havia semeado (por meio do estabelecimento de organizações
como o Corpo da Paz) nos corações dos jovens foi abalado profundamente. Quer você o
amasse ou odiasse, a morte de Kennedy causou um profundo trauma na mente do povo
americano.
A Suprema Corte escreveu uma opinião incomum, que não cita nenhum caso, ou se baseia
em qualquer jurisprudência anterior, para apoiar sua decisão. Em vez disso, a Suprema
Corte confiou na história da religião e em sua relação com o governo e alertou sobre os
perigos de uma união entre a Igreja e o Estado. A Suprema Corte apoiou sua posição
usando exemplos históricos, como a notória intolerância religiosa na Inglaterra do século
17, que contribuiu para a migração europeia para a América do Norte e a fundação das
colônias Americanas. A Suprema Corte escreveu:
"É uma questão de história que essa mesma prática de estabelecer orações
compostas pelo governo para os serviços religiosos foi uma das razões que fez com
que muitos de nossos primeiros colonos deixassem a Inglaterra e buscassem
liberdade religiosa na América".
Roe V. Wade
Talvez nenhum evento isolado nos últimos quarenta anos tenha feito mais para cimentar a
relação entre Protestantes e Católicos e para mobilizá-los em uma causa comum do que a
decisão de Roe V. Wade da Suprema Corte em 1973. Esta decisão mobilizou Protestantes
e Católicos conservadores em uma tentativa implacável de derrubá-lo. A atitude de um
político em relação à Roe V. Wade, por muito tempo, tornou-se o teste decisivo da
ortodoxia política para a direita religiosa. Por anos, organizações como a Moral Majority e
a Christian Coalition distribuíram guias eleitorais em igrejas evangélicas que serviram
como um boletim sobre a visão de um político sobre o aborto, oração escolar, vouchers,
etc.
Norma McCorvey, que usou ‘Jane Roe’ como pseudônimo, abriu esta ação coletiva
perante a Suprema Corte. O réu no caso era o promotor distrital do Condado de Dallas,
Texas, Henry B. Wade. McCorvey, representando todas as mulheres grávidas, argumentou
que a lei de aborto do Texas violava os direitos de privacidade das mulheres grávidas. O
caso foi ouvido na Suprema Corte em Washington, DC Usando a Nona Emenda (que
garante o direito à privacidade) como base para sua decisão, sete dos nove juízes votaram
em derrubar a lei de aborto do Texas (Chefe de Justiça Warren Burger, Harry Blackmun,
William J. Brennan, William O. Douglas, Thurgood Marshall, Lewis Powell e Potter
Stewart). Os dois juízes que discordaram foram William Rehnquist e Byron White. Os
argumentos dos advogados do queixoso foram baseados na ideia da Nona Emenda de que
O que tornou a decisão particularmente espinhosa foi o fato de que a lei de aborto do
Texas visava apenas àqueles que realizaram o aborto e não aqueles que o procuravam.
Assim, o promotor público assistente John Tolle argumentou que McCorvey não tinha
legitimidade para processar porque a lei não se aplicava a ela, uma vez que ela estava
procurando um aborto e não o realizava.
Tolle também solicitou uma entrevista pessoal com a chamada 'Jane Roe', mas em uma
declaração anônima apresentada por seus advogados ela recusou porque a notoriedade
do caso pode prejudicar sua capacidade de garantir um emprego no futuro e também
porque seu direito à privacidade pode ser severamente infringido.
Em 22 de janeiro de 1973, o Supremo Tribunal Federal proferiu sua decisão. Lendo de sua
opinião majoritária, o juiz Harry Blackmun revisou a história da legislação sobre o aborto
nos Estados Unidos, escrevendo:
"As leis restritivas ao aborto criminal em vigor na maioria dos estados hoje... Não
são antigas ou mesmo de origem comum".
Em vez disso, disse Blackmun, parecia que os legisladores haviam elaborado essas leis para
proteger as mulheres de um procedimento que era, no século 19, um risco para sua
saúde. Esse objetivo não era mais válido, disse Blackmun, uma vez que o aborto agora era
tão ou mais seguro do que o parto para as mulheres.
Blackmun então se voltou para uma discussão sobre o "direito à privacidade pessoal",
antes de chegar ao ponto central de sua decisão:
Percebeu-se que a deterioração moral da sociedade exigia unidade de ação. Para usar a
expressão de Chuck Colson, ‘não podemos nos dar ao luxo de ficar divididos quando os
bárbaros escalam as paredes’. Havia uma percepção, e é real, que a esquerda política e os
humanistas seculares eram hostis à religião e preferiam que a religião deixasse de existir!
A crescente turbulência econômica, agitação social, guerra, tráfico de drogas, desrespeito
à autoridade, erosão dos valores familiares, terrorismo e desastres naturais criam uma
angústia que exige ação unida para restaurar a sanidade da sociedade.
Portanto, nas últimas décadas, houve uma crescente intimidade entre as igrejas
Protestantes conservadoras na América e o papado Católico Romano. A cooperação
entusiástica em questões sociais como aborto, casamento gay, oração escolar, vouchers
de escolha de escola, exibições religiosas em propriedade pública e ativismo judicial
deram a eles uma agenda comum. A cooperação na eleição de candidatos conservadores
deu-lhes uma causa comum.
“Se não formos constrangidos de dentro pelo poder de Deus, devemos ser
constrangidos de fora pelo poder do Estado agindo como agente de Deus”.
(Harper’s Magazine, março de 1995, p. 30).
Ralph Reed, o primeiro presidente da Coalizão Cristã, foi convidado a falar na Campanha
Católica pela América e explicou a agenda sócio-política unificada de Protestantes e
Católicos conservadores:
“O voto católico é a chave para o futuro e acredito que se eles puderem se unir, se
os Católicos puderem se unir aos Cristãos Evangélicos, os Protestantes que
compartilham suas opiniões sobre a santidade da vida humana inocente e a
necessidade de liberdade religiosa, e da escolha da escola, e valores de bom senso,
eu acredito que se Católicos e Evangélicos podem unir-se, não há pessoa que
concorra a um cargo em qualquer cidade ou estado na América que não possa ser
eleita e não há nenhum projeto de lei que não possa ser aprovado em qualquer
casa do Congresso ou qualquer câmara legislativa estadual em qualquer lugar da
América. É a força emergente no eleitorado hoje. O Papa usa o termo hierarquia de
O autor e teólogo Tim LaHaye fez da reforma legislativa uma pré-condição necessária para
o renascimento:
“Embora seja verdade que Deus já deu à América três reavivamentos nacionais no
passado, precisamos desesperadamente de outro hoje. Pessoalmente, não tenho
certeza se podemos ter um sem uma reforma legislativa”. (GOLDSTEIN, Clifford,
“The Saving of America”, p. 47).
É claro que esta pergunta necessita ser feita: É o reavivamento causado pela operação
interior do Espírito Santo ou é realizado pela reforma legislativa?
Richard Hogue, em seu livro, Saints and Dirty Politics, relacionou o envolvimento Cristão
na política com o retorno da nação ao Senhor:
E Ralph Reed, que foi o primeiro presidente da Coalizão Cristã de Pat Robertson, juntou-
se ao coro de vozes que clamavam aos Cristãos para retomar o país por meio de
envolvimento político:
“O que os Cristãos precisam fazer é retomar este país, um distrito por vez, um
bairro por vez, um estado por vez. Eu honestamente acredito que em minha vida
veremos um país mais uma vez governado por Cristãos”. (GOLDSTEIN, Clifford, Day
of the Dragon, p. 72).
O ala da direita radical Randall Terry fez um discurso em Willoughby Hills, Ohio, em julho
de 1993, onde desafiou os cristãos:
“Nosso objetivo deve ser simples: Devemos ter uma nação Cristã construída sobre
a lei de Deus, sobre os Dez Mandamentos. Sem desculpas”. (Discurso de Randall
Terry em Willoughby Hills, Ohio em julho de 1993).
Pat Robertson, falando na reunião final da Segunda Conferência Anual do Caminho para
a Vitória da Coalizão Cristã em 12 de setembro de 1992:
“Dois mil e trezentos anos atrás, o mundo estava em uma crise semelhante à de
hoje, e um homem chamado Hamã ergueu uma forca para matar o homem de
“Deus me disse, em dezembro de 1991, que Ele iria abençoar a Coalizão Cristã além
de nossas expectativas. Antes do ano 2000, a Coalizão Cristã será a organização
mais poderosa dos Estados Unidos. Teremos mais de 1,7 milhão de ativistas
Cristãos em todos os condados e recintos eleitorais na América. Pessoas estarão
ligando de Washington D. C. para nos perguntar qual é a posição da Coalizão Cristã
para que saibamos como votar...”.
“Os relatos sobre o fim da Direita Cristã foram muito exagerados. Estamos vivos,
crescendo e mais bem organizados do que nunca. Mesmo que George Bush não
seja reeleito este ano, estaremos de volta em 1993 e, em 1994, estaremos de volta
em 1995 e em 1996 e 1997 e 1998 e 1999. Estaremos de volta até nós vencermos
tudo”.
Muitos anos antes, Pat Robertson já havia expressado os objetivos da direita cristã:
Robert Grant, presidente da Christian Voice, que era um ramo da Moral Majority
estabelecido por Jerry Falwell disse uma vez:
O que muitos líderes religiosos conservadores desejam hoje é exatamente o que os líderes
religiosos desejavam durante o período Colonial. Eles acreditam que o sistema político
unido aos líderes religiosos pode preservar a fibra moral da nação. Mas a história prova
que o oposto é verdadeiro. Ellen White alertou:
Ao querer lutar contra o dragão da ala esquerda, ou humanismo secular, a direita Cristã
falará como o dragão que deseja vencer. Atualmente, parece que as questões morais
estão em segundo plano, mas quando as coisas ficarem realmente ruins, Católicos e
Protestantes irão unir forças para trazer a América "de volta para Deus".
O Alabama é conhecido por ser um bastão da direita religiosa, uma fortaleza do chamado
cinturão da Bíblia. Os Protestantes do cinturão da Bíblia tradicionalmente ensinam que os
Dez Mandamentos foram pregados na cruz e que não estamos sob a lei, mas sob a graça.
Eles têm sido fortes oponentes dos Adventistas do Sétimo Dia, que procuram defender a
perpetuidade da lei moral de Deus. E por isso é bastante intrigante que eles gostariam de
postar os Dez Mandamentos nos tribunais da América quando eles acreditam que a lei foi
pregada na cruz! No entanto, a direita religiosa lutou com unhas e dentes em apoio ao
monumento aos Dez Mandamentos do juiz Moore.
“Seu propósito fundamental, senão único, ao exibir o monumento não era secular;
e o principal efeito do monumento promove a religião”.
Não surpreendentemente, uma boa parte das despesas legais do juiz Moore foi levantada
por D. James Kennedy, que antes de sua morte era um ferrenho oponente da separação
entre igreja e estado e, como ele mesmo admite, gostaria que os Estados Unidos
retornassem ao estilo teocrático de governo que existia na Genebra de Calvino ou na
América Colonial. Alguém é lembrado de que Miguel Servet foi queimado na fogueira por
heresia sob o sistema de Calvino.
O júri de ética judicial do Alabama removeu o Presidente do tribunal Roy Moore do cargo
na quinta-feira por desafiar a ordem de um juiz federal de remover um monumento dos
Dez Mandamentos do prédio da Suprema Corte estadual.
O Tribunal Judicial de nove membros emitiu sua decisão unânime após um julgamento de
um dia na quarta-feira.
O júri que inclui juízes, advogados e não advogados poderia ter repreendido Moore,
continuado sua suspensão ou inocentado.
O júri de ética disse que Moore se colocou acima da lei ‘voluntária e publicamente’
desprezando a ordem de remover o monumento de 2,6 toneladas da rotunda do prédio
judicial do estado em Agosto.
O juiz distrital dos EUA, Myron Thompson, decidiu que a escultura em granito era um
endosso inconstitucional da religião. Moore se recusou a obedecer à ordem, mas foi
rejeitado por seus oito colegas na Suprema Corte estadual. Em 03 de novembro, a
Suprema Corte dos EUA recusou-se a ouvir o apelo de Moore da decisão de Thompson.
Richard Cohen, advogado do Southern Poverty Law Center - um dos grupos que processou
Moore pelo monumento - disse que a organização tentaria a cassação de Moore.
Após a decisão, Moore disse que não ficou surpreso com a decisão e que estava sendo
destituído do cargo por ‘reconhecer a Deus’.
“Deus escolheu este tempo e este lugar para que possamos salvar nosso país e
salvar nossos tribunais para nossos filhos”.
O presidente Bush indicou Pryor para um assento no 11º Corte de Apelações do Circuito
dos EUA. Os democratas do Senado estão tentando bloquear a indicação por obstrução.
Pryor, um republicano, disse acreditar que a exibição dos Dez Mandamentos era
constitucional, mas disse que as ordens da Suprema Corte federal na quinta-feira devem
ser obedecidas. Disse Pryor:
“No final do dia, quando os tribunais resolvem essas controvérsias, respeitamos sua
decisão. Isso não significa que sempre concordamos com a decisão deles”.
O presidente da Coalizão Cristã do Alabama, John Giles, disse acreditar que haveria uma
reação contra a decisão no Alabama.
"Temo que a ordem do juiz que impõe um limite de 30 dias para a remoção do
monumento levará a uma revolta de cidadãos que protestam pela remoção desse
monumento".
Thomas Jefferson uma vez alertou que as ameaças à liberdade vêm, não quando o
governo age contra seus constituintes, mas quando ‘um governo é um mero instrumento
do maior número de constituintes’.
Protestantes e Católicos também fizeram grandes avanços para conseguir que o governo
apoiasse suas organizações de caridade. George W. Bush assinou uma ordem executiva
autorizando o governo federal a doar dinheiro para instituições de caridade privadas e
sectárias. Não é este o caso de César render a Deus o que é de César? Sentiríamos nos
confortáveis se o governo pedisse às igrejas que pagassem uma parte de seus dízimos
como impostos a fim de reduzir o déficit orçamentário federal? Não seria isso render a
César o que é de Deus?
Outra área de debate que uniu ambos Protestantes e Católicos em um campo comum é a
questão das exibições religiosas em propriedades do governo. Por exemplo, quando os
magistrados do governo se recusam a colocar presépios em propriedade pública, a direita
Cristã clama, alegando que isso é discriminatório contra o Cristianismo.
O Debate do Matrimônio
A questão do matrimônio também ajudou a fundir o relacionamento entre Protestantes e
Católicos. O papado, e com razão, tem sido um defensor ferrenho do matrimônio
convencional como a união entre um homem e uma mulher. Protestantes conservadores
concordam. A Declaração de Manhattan, que foi assinada por Protestantes e Católicos
conservadores, pressiona os líderes políticos dos Estados Unidos a defender a santidade
do matrimônio heterossexual. A legalização do casamento gay pelos tribunais, cortes e
legislaturas em vários estados e em nível federal levou os conservadores Cristãos a sentir
que o governo se tornou moralmente frouxo.
Ironicamente, a esquerda política nos Estados Unidos é a favor do casamento gay, que é
claramente contraditório com a instituição do matrimônio que foi estabelecida por Deus
na Criação. Por outro lado, Católicos e Protestantes conservadores são a favor da
santidade do domingo, que é claramente contraditória com a história da criação, onde
Deus santificou o Sábado do sétimo dia. Portanto, tanto a esquerda quanto a direita estão
tentando mudar as instituições de criação. É hipocrisia grosseira defender a santidade do
matrimônio com base na criação e não sustentar a santidade igual do sábado que foi
criado ao mesmo tempo e no mesmo lugar!
Ecumenismo Teológico
A palavra ‘ecumenismo’ significa ‘habitar na mesma casa’. Depois do Vaticano II,
estudiosos Protestantes e Católicos Romanos começaram a se reunir regularmente para
discutir questões teológicas. Nesses contatos, amizades foram formadas e um consenso
“A crise moral que a sociedade enfrenta hoje e o óbvio colapso social exige uma
cooperação mais estreita entre as pessoas de fé. Chegou a hora em que devemos
deixar de lado os pontos menores de diferenças doutrinárias e nos concentrar no
Senhor Jesus Cristo... Estou dando meu apoio porque acredito que é fundamental
que trabalhemos para unir o corpo de Cristo”. (Christian American, maio / junho de
1994).
USA Today, 30 de março de 1994, tinha o seguinte a dizer sobre Evangélicos e Católicos
Juntos:
Um dos signatários deste documento foi Keith Fournier, que escreveu um livro intitulado
House United [Casa Unida]. Este livro tem implicações ecumênicas incríveis. Observe seu
comentário na página 336:
A Declaração de Manhattan
Mais recentemente, milhares de líderes religiosos, Protestantes e Católicos Romanos,
assinaram a Declaração de Manhattan. Escrevi extensivamente sobre a importância deste
documento em um Boletim Informativo da Secrets Unsealed, uma parte da qual citarei
aqui:
“Somos cristãos que nos unimos através de linhas históricas de diferenças eclesiais
para afirmar nosso direito - e, mais importante, para abraçar nossa obrigação - de
falar e agir em defesa dessas verdades”.
A meu ver, esse espírito ecumênico é um dos aspectos mais problemáticos da Declaração
de Manhattan.
Ut Unum Sint
A estes três documentos devem ser adicionados à encíclica de João Paulo II, Ut Unum Sint
('para que todos sejam um'), onde Ele prevê o dia em que Protestantes e Católicos
poderão se reunir sob o mesmo teto para celebrar a Eucaristia ou a Missa. Esta é uma
chamada significativa porque, de acordo com a teologia Católica Romana, apenas um
sacerdote devidamente ordenado por sucessão apostólica tem o poder de
transubstanciar o pão e o vinho no corpo e sangue de Jesus. Isso deve significar que se e
quando tal missa ecumênica for celebrada, um padre Católico Romano deve oficiar,
porque somente ele pode transubstanciar o pão e o vinho.
“Mas, no fundo, aqueles que são chamados por Deus, sejam Católicos ou
Protestantes, fazem parte do mesmo Corpo. O que eles compartilham é uma
crença no básico: o nascimento virginal, a divindade de Cristo, Sua ressurreição
corporal, Seu retorno iminente e a autoridade de Sua Palavra infalível. Eles também
compartilham a mesma missão: apresentar Cristo como Salvador e Senhor a um
mundo necessitado”. (p. vi).
“Oro para que este livro [de Fournier] seja lido por Católicos e Protestantes, que
seja uma ponte entre muitas das divisões históricas na igreja que enfraqueceram
nossa posição na cultura de hoje”. (p. vi).
“A verdade é que você e eu estamos nos unindo... Estamos nos unindo porque,
quaisquer que sejam as diferenças teológicas, há muito mais coisas que nos unem
e nos juntam do que nos divide e separa... A boa notícia é que o abismo está sendo
transposto e essas paredes estão desmoronando... A verdade, meus amigos, é
esta. O Catolicismo nunca foi não é hoje e nunca será uma ameaça à democracia
americana. Foi e continua sendo o fio mais colorido e vibrante que atravessa a
tapeçaria da democracia americana”.
“Diz Reed: O cardeal Gibbons disse o seguinte: Nenhuma constituição está mais
em harmonia com os princípios católicos do que a constituição Americana e,
nenhuma religião está mais de acordo com essa constituição do que a religião
Católica”.
Aqui, Ralph Reed está obviamente sofrendo de amnésia histórica e Gibbons está
sabidamente prevaricando.
“Quero que saibam que, como evangélicos, estamos ombro a ombro com vocês
para garantir que nunca mais o preconceito seja dirigido contra os Católicos e sua
religião para tentar silenciá-los e expulsá-los da praça pública”.
“Acho que você sabe que lançamos recentemente uma divisão da Coalizão Cristã
chamada Aliança Católica, que se destina a formalizar e continuar a construir
pontes em nossa parceria com os Católicos Romanos. A Aliança Católica, como a
Campanha Católica, será um movimento leigo”.
Ellen White alertou que os conservadores Cristãos fariam exatamente o que Reed sugeriu:
Ralph Reed conforme relatado no The Amarillo Sunday News Globe, 10 de dezembro de
1995, referiu-se às divisões como um "luxo" com o qual os cristãos não podem mais viver:
A previsão de Ellen White, em 1888, parecia totalmente absurda, mas agora é bastante
crível:
“Quando a terra que o Senhor proveu como asilo para Seu povo, a fim de que
possam adorá-Lo segundo os ditames de sua própria consciência; a terra sobre a
qual, por muitos anos, tem sido estendido o escudo da Onipotência; a terra que
Deus favoreceu, tornando-a depositária da religião pura de Cristo—quando essa
terra, por meio de seus legisladores, renunciar aos princípios do Protestantismo e
der apoio à apostasia papal, falsificando a lei de Deus—então é que será revelada a
obra final do homem do pecado. Os Protestantes lançarão toda a sua influência e
poder ao lado do papado; por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão
vida e vigor à corrompida fé de Roma, avivando sua tirania e opressão da
consciência. Então será o tempo para Deus atuar poderosamente em favor da
vindicação de Sua verdade.” (WHITE, Ellen G. (1976). Meditações Matinais –
Maranata – O Senhor Vem (1977), Capítulo: A lei de Deus invalidade na América do
Norte – 20 de Junho, p. 364).
W. A. Criswell, que por muitos anos foi o pastor sênior da Primeira Igreja Batista em
Dallas, uma das maiores igrejas Batistas nos Estados Unidos, disse isto sobre a união
ecumênica de ambos Protestantes e Católicos:
Em 1981, Billy Graham saudou o papa como "o maior líder moral do mundo e o maior
evangelista do mundo". (Citado em Michael de Semlyen, All Roads Lead to Rome? p. 170).
O periódico “US News and World Report” citou Billy Graham dizendo:
Quando o Papa visitou Salt Lake City, Larry King entrevistou Billy Graham em 21 de
janeiro de 1998 em seu programa ‘Larry King Live’. Observe como o diálogo se desenrolou:
King: “Sente-se você confortável em Salt Lake City? Sente-se você confortável com o
Vaticano”?
Graham: “Oh, estou muito confortável com o Vaticano. Eu estive várias vezes com o Papa
e, de fato, no dia em que ele foi empossado, feito Papa, eu estava pregando em sua
catedral em Cracóvia. Eu era seu convidado”.
King: “Estava você pregando na igreja dele no dia em que ele foi feito Papa”?
Graham: “Claro que estava. Houve gritaria nas ruas, você sabe, no dia seguinte: Papa
polonês, Papa polonês”.
Graham: “Gosto muito dele. Ele é muito conservador... Ele e eu concordamos em quase
tudo”.
Bento XVI ficou na frente da igreja em sua túnica papal branca e batina enquanto cada
um desses quinze representantes se aproximava para apertar cordialmente sua mão;
alguns deles inclinando a cabeça para ele e todos eles proferindo palavras amáveis. Isso,
apesar do fato de que Bento XVI disse explicitamente que as igrejas Protestantes não são
verdadeiras igrejas Cristãs. Por assim dizer, Martinho Lutero deve ter rolado em seu
túmulo com tal traição à Reforma Protestante que custou tanto suor, sangue e lágrimas!
“É a glória que nos une não a doutrina. É a glória. Se você aceitar que a glória de
Deus está vivendo em mim e a presença de Deus está em você, isso é tudo de que
precisamos, porque Deus vai resolver todas as nossas doutrinas mais tarde lá em
Depois de lamentar que, até o momento, nenhuma igreja evangélica assinou o acordo,
Palmer disse:
“... isso deve ser corrigido... O protesto já terminou há 15 anos. Se não há mais
nenhum protesto, como pode haver uma igreja Protestante? Talvez agora sejamos
todos Católicos de novo”.
Palmer tinha uma amizade próxima com o Papa Francisco I e antes da convenção ele
visitou o Papa no Vaticano e gravou uma mensagem de vídeo em seu telefone celular
para entregar às centenas de líderes reunidos na convenção. O Papa implorou
apaixonadamente pela unidade visível de todos os Cristãos. O Papa disse:
“Estou desejando que esta separação chegue ao fim e nos dê a comunhão. Anseio
por esse abraço”.
“Por favor, orem por mim, preciso de suas orações. E vou orar por vocês, mas
preciso de suas orações. E vamos orar ao Senhor para que Ele nos una a todos.
Vamos, somos irmãos. Vamos dar um abraço espiritual um no outro e deixar Deus
completar o trabalho que Ele começou. E isso é um milagre; o milagre da unidade
começou. Eu peço que vocês me abençoem; Eu os abençoo. De irmão em irmão eu
te abraço”.
Quando ele subiu ao palco, Copland afirmou: “Não sabemos como rezar por ele [o Papa]
como deveríamos”, então ele proferiu uma oração em línguas.
Depois de sua oração, Copland convidou Palmer a subir ao palco com seu telefone celular
e Copland gravou uma mensagem para Palmer levar de volta ao Papa:
James Robison
Após a convenção de Copland, vários líderes Protestantes influentes foram convidados
pelo Papa para visitar o Vaticano. Um desses líderes foi James Robison. Ao encontrar o
Papa, Robison o olhou nos olhos e disse:
“Papa Francisco, deixe-me apenas dizer-lhe que vejo Jesus em você; e em Cristo
somos irmãos, somos família. Obrigado por falar a linguagem do amor para que
todos possam conhecê-lo e amá-lo e amar uns aos outros”.
Em 05 de maio de 2014 Tony Palmer foi convidado para o programa ‘Life Today’ de James
Robison e declarou:
Joel Osteen
O pastor da mega igreja Joel Osteen também foi convidado do Papa no Vaticano. Após sua
visita, Osteen exclamou: “Eu me senti muito honrado e muito humilde”. (estação de
televisão Click 2 Houston). Ele afirmou ainda:
“Foi incrível. E até mesmo voltar para aquela parte do Vaticano - há tanta história lá, o
lugar por onde eles nos levaram. Você sente aquele profundo respeito e reverência por
Deus”.
“’Depois, [o Papa] passou uma hora e meia atravessando a multidão com o celular
do Papa, cumprimentando as pessoas’, lembrou Osteen ao Houston Chronicle. Foi
muito emocionante vê-lo cuidar das pessoas... Eu amo o fato de que ele tornou a
Igreja mais inclusiva... Não estou tentando torná-lo menor, mas tentando torná-lo
maior - para acomodar todos. Então, isso ressoa em mim”.
Rick Warren
Rick Warren, autor dos best-sellers de sucesso, The Purpose Driven Church e The Purpose
Driven Life e que foi descrito como o sucessor de Billy Graham como o evangélico mais
influente do mundo, também fez várias viagens ao Vaticano. Recentemente, Warren fez
algumas declarações incríveis sobre o Papa Francisco I, referindo-se a ele como o "santo
padre" e chamando-o de "nosso Papa". Ele afirmou em novembro de 2014 que Católicos e
Protestantes ‘têm muito mais em comum do que aquilo que nos divide’. Ele prosseguiu
dizendo:
“Às vezes, os protestantes pensam que os Católicos adoram Maria como se ela
fosse outro deus, mas isso não é exatamente a doutrina Católica. As pessoas
dizem: ‘O que são os santos? Por que você está orando aos santos? E quando você
entende o que eles querem dizer com o que estão dizendo, há muito mais pontos
em comum [que temos com os Católicos Romanos]... Ainda há diferenças reais -
sem dúvida, mas o mais importante é que, se você ama Jesus, estamos no mesmo
time... Quando se trata da família, somos colaboradores no campo para a proteção
da santidade da vida, a santificação do sexo e a santidade do casamento. Portanto,
há uma grande semelhança e não há divisão em nenhum desses três”.
Ulf Eckman
Título do artigo online na Christianity Today (postado em 10 de março de 2014): “Mega-
pastor pentecostal da Suécia se converte ao catolicismo”
O subtítulo dizia:
“Ele atordoa sua mega-igreja Palavra de Vida no sermão de domingo: Ele está
cruzando o Tibete”.
Quem é Ulf Eckman? Ele fundou a mega-igreja de 3.300 membros em uma das maiores
cidades da Suécia. Ele dirigia a maior escola bíblica da Escandinávia. Educou mais de 9.500
“Eu percebi que o movimento que eu, nos últimos 30 anos, representei, apesar de
alguns sucessos e muitas coisas boas que ocorreram em vários campos
missionários, ainda é parte da fragmentação Protestante da Cristandade”.
Ele declarou que agora dedicaria seu tempo para buscar a unidade entre os movimentos e
denominações Cristãos.
Ele afirmou que, à medida que se familiarizou com os Católicos Romanos, ficou cada vez
mais perto deles. Por uma década, uma transformação estava ocorrendo. Em suas
próprias palavras:
“Vimos um grande amor por Jesus e uma teologia sólida fundada na Bíblia e no
dogma clássico [em outras palavras - tradição]. Experimentamos a riqueza da vida
sacramental. Vimos à lógica de ter uma estrutura sólida para o sacerdócio que
mantém a fé da igreja e a transmite de uma geração à outra. Encontramos uma
força e uma consistência ética e moral que ousam enfrentar a opinião geral [os
fatores sociais], e uma gentileza para com os pobres e fracos. E, por último, mas
não menos importante, nós entramos em contato com representantes de milhões
de Católicos carismáticos e vimos sua fé viva”.
Dave Hunt é um dos poucos evangélicos que previu os perigos do caso de amor entre
Protestantes e Católicos Romanos:
“Isso indica que não apenas o Catolicismo Romano e a Ortodoxia Oriental estarão
unidos, mas que os Protestantes se unirão a eles, junto com todas as religiões do
mundo, incluindo até mesmo os Muçulmanos, para formar uma nova religião
mundial”. (HUNT, David. A Woman Rides the Beast, p. 39).
“O povo dos Estados Unidos tem sido um povo privilegiado; mas quando eles
restringirem a liberdade religiosa, abandonarem o protestantismo e derem apoio
ao papado, encher-se-á a medida de sua culpa, e será registrado nos livros do Céu:
'apostasia nacional'. O resultado dessa apostasia será a ruína nacional”. (WHITE,
Ataque no Muro
Como vimos, os Pais Fundadores construíram um muro alto de separação entre a igreja e
o estado. Para que o Papado ganhe a ascendência novamente, essa parede deve cair. O
muro foi construído em 1787 quando a Constituição foi ratificada e em 1791 quando as
primeiras Dez Emendas à Constituição foram aprovadas. Como já estudamos
anteriormente, os dois chifres como de um cordeiro estão enraizados na Primeira
Emenda:
“O Congresso não fará nenhuma lei que respeite o estabelecimento de uma religião
ou proíba o seu livre exercício”.
Enquanto o governo dos Estados Unidos mantiver a Primeira Emenda, o papado não
poderá ascender ao poder novamente. O padre jesuíta, Malachi Martin, afirmou isso
quando escreveu que "duzentos anos de inatividade foram impostos ao papado pelos
principais poderes seculares do mundo". (MARTIN, Malachi. As Chaves deste Sangue, pág.
22).
Ainda assim, Ellen White deixou claro que a restrição do poder secular será removida:
Como vimos anteriormente, nove anos após a adoção da Primeira Emenda, Thomas
Jefferson escreveu uma carta para a Associação Batista de Danbury em 1802, onde
explicou seu entendimento das duas primeiras cláusulas da Primeira Emenda usando a
metáfora do muro que ele provavelmente tinha emprestado de Roger Williams:
“Acreditar com vocês [os batistas de Danbury] que a religião é uma questão que
cabe exclusivamente ao homem e seu Deus, que ele não deve contas a ninguém por
sua fé ou adoração, que os poderes legítimos do governo alcançam apenas ações,
e não opiniões, Eu contemplo com reverência soberana aquele ato de todo o povo
americano que declarou que sua legislatura ‘não deveria fazer nenhuma lei a
respeito do estabelecimento da religião, ou proibindo o seu livre exercício’,
construindo assim um muro de separação entre a Igreja e o Estado”.
“Ainda assim, existe um muro que foi erigido por engano em nosso amado país.
Seu impacto sobre a liberdade religiosa talvez tenha tido um efeito ainda mais
devastador [do que o Muro de Berlim], é o chamado muro de separação entre
Igreja e Estado”.
Jerry Falwell, pastor sênior de longa data da Igreja Batista Thomas Road em Lynchburg,
Virginia, declarou:
“A separação da Igreja e do Estado tem sido o grito de guerra dos libertários civis
que desejam purificar nossa gloriosa herança cristã da história de nossa nação.
Claro, o termo nunca aparece em nossa Constituição e é uma fabricação moderna
de discriminação”. (Citado em Church and State, junho de 2006, p. 14).
W. A. Criswell, que por anos foi o pastor sênior da Primeira Igreja Batista em Dallas e
também é o ex-presidente da Convenção Batista Nacional, uma vez afirmou com ousadia:
“Eu acredito que esta noção de separação entre igreja e estado foi fruto da
imaginação de algum infiel”. (The Saving of America p. 59).
O ex-senador do estado do Arizona, John B. Conlan, por vários anos argumentou, assim
como muitos Protestantes e Católicos que:
“A separação entre Igreja e Estado é uma questão falsa. É um slogan criado pelos
humanistas seculares que parece legal, mas na verdade é uma farsa. Não aparece
em nenhuma parte da constituição e não é um conceito em que nossos Pais
Fundadores acreditassem... ‘Separação de igreja e estado’... é simplesmente uma
linha de propaganda criada por humanistas modernos para intimidar os Cristãos e
“O muro de separação entre a igreja e o estado que foi erguido por humanistas
seculares e outros inimigos da liberdade religiosa têm que cair. Esse muro é uma
ameaça à sociedade mais do que o Muro de Berlim jamais foi. Aqueles que se
opõem aos nossos pontos de vista são os novos fascistas”.
David S. Nelson, que era o diretor da Coalizão Cristã de Pat Robertson no Colorado,
declarou:
“A separação entre igreja e estado (1) não é um ensino dos pais fundadores; (2)
não um ensino histórico; (3) não é um ensino de direito (exceto nos últimos anos);
(4) não é um ensino bíblico. Em resumo, não deve haver absolutamente nenhuma
‘separação entre igreja e estado na América”. (Folheto sem data em 1992).
Tim LaHaye é citado na revista “Time” de 02 de setembro de 1985 dizendo que 25% dos
empregos federais deveriam ir para conservadores Cristãos. Ele também disse:
Isso vai contra a décima quarta emenda da Constituição, onde nos é dito claramente que
não pode haver teste religioso para ocupar qualquer cargo de confiança nos Estados
Unidos.
Atualmente, seis dos nove juízes da Suprema Corte, incluindo o Chefe de Justiça, são
Católicos Romanos. Isso não é um bom presságio para a liberdade religiosa nos Estados
Unidos.
No início do século 19, houve uma mudança no entendimento profético protestante (para
ler a história completa, leia meu livro “Futurism’s Incredible Journey”). Os Protestantes
abandonaram o historicismo como método governante para o estudo da profecia bíblica e
abraçaram o preterismo e o futurismo diretamente do seio da contra-reforma jesuíta
católica romana:
Enquanto todos estão olhando para Israel, Turquia e o Estado Islâmico no leste para o
cumprimento da profecia, no oeste estão cumprindo-se com o papado e os Estados
Unidos e ninguém pode ver porque eles estão olhando no lugar errado. Este é o
verdadeiro motivo da turbulência no Oriente Médio!
No artigo, o escritor afirma que os Protestantes estão olhando novamente para Maria
através do prisma dos olhos Católicos Romanos.
As idéias e práticas dos místicos Católicos Romanos estão agora sendo incorporadas aos
hábitos de oração e à vida devocional de muitas igrejas Protestantes e são ensinadas
regularmente em seminários teológicos. Esses métodos incluem práticas que foram
E, infelizmente, Satanás não apenas invadiu o mundo Protestante, mas também a Igreja
Remanescente. Como é bem conhecido, um tipo refinado de Espiritualismo está tentando
penetrar na Igreja Adventista do Sétimo Dia na forma de Formação Espiritual e Oração
Contemplativa. Todos devem estar cientes, por exemplo, do “ONE PROJECT” que muitos
de nossos capelães de campus estão tentando implementar em nossos campi
universitários. Sua intenção expressa é mudar não apenas a face, mas também o próprio
coração da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sugere-se a leitura de sete livros sobre o
assunto:
A alta estima que o mundo tinha por ele pode ser vista tanto em sua morte quanto em sua
vida. No funeral de João Paulo II estiveram 80 chefes de estado, representantes políticos
de mais de 200 países e representantes de todas as principais religiões do mundo,
incluindo Muçulmanos, Judeus, Hindus e Budistas. Três presidentes dos Estados Unidos
compareceram (Bill Clinton, George Herbert Walker Bush [pai] e George W. Bush [filho];
bem como Condoleezza Rice e a Sra. Bush). Diz-se que Jimmy Carter queria comparecer,
mas foi desprezado.
Uma das impressionantes fotos gravadas no “Hall of Memory” era a de três presidentes
juntos com Laura Bush e Condoleezza Rice, ajoelhados diante do cadáver do Papa. Mais de
05 milhões de pessoas de todo o mundo foram a Roma para prestar seus respeitos à
memória do Papa e cerca de 300.000 reuniram-se na Praça de São Pedro para o funeral.
Também é bem conhecido que a Igreja Católica Romana pressiona fortemente para que
uma lei dominical seja aplicada em toda a União Europeia. Centenas de organizações,
incluindo igrejas Protestantes e sindicatos trabalhistas, pressionaram o Parlamento
Europeu por uma lei dominical da União Europeia para o bem comum da família e da
harmonia social. Recomenda-se que os alunos leiam meu artigo: “Reflections on the
Pope’s Agenda” (Reflexões sobre a Agenda do Papa) neste programa para obter mais
informações sobre como o Papa Francisco I utilizou a pobreza, a imigração, a família e as
mudanças climáticas para destacar a importância do domingo.
“A verdade meus amigos é esta. O Catolicismo nunca foi, não é hoje, e nunca será
uma ameaça à democracia americana. Foi e continua sendo o fio mais colorido e
vibrante que atravessa a tapeçaria da democracia americana”. (Citado em G.
Edward Reid, Sunday’s Coming, p. 72).
“Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma
religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais
terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela
autoridade combinada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que
só terminará em ruína nacional.” (WHITE, Ellen G. (2007). Evangelismo, Capítulo:
Pregar as verdades características, p. 188).
“Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado; por
um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão vida e vigor à corrompida fé
de Roma, avivando [Apocalipse 13:3] sua tirania e opressão da consciência.”
(WHITE, Ellen G. (1976). Meditações Matinais – Maranata, O Senhor Vem (1977),
Capítulo: A lei de Deus invalidada na América do Norte - 20 de Junho, p. 364).
“O romanismo é hoje olhado pelos protestantes com muito maior favor do que
anos atrás. Nos países em que o catolicismo não está na ascendência, e os
romanistas adotam uma política conciliatória a fim de consegui-la, há crescente
indiferença com relação às doutrinas que separam as igrejas reformadas da
hierarquia papal; ganha terreno a opinião de que, em última análise, não diferimos
tão grandemente em pontos vitais como se supunha, e de que pequenas
concessões de nossa parte nos levarão a um melhor entendimento com Roma.”
(WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p.
491).
Ecumenismo Político
Em 1867, os Estados Unidos romperam relações com o Vaticano e proibiram quaisquer
relações diplomáticas futuras com ele. Mas uma sutil mudança de ânimo por parte do
governo dos Estados Unidos foi observada quando, em 1951, o presidente Harry Truman
sugeriu que seria uma boa ideia formalizar relações diplomáticas com o Vaticano. Truman
não estava preparado para o alvoroço e a reação do povo Americano, que ainda estava
muito ciente do antagonismo entre os princípios do protestantismo e do romanismo.
Quando Truman nomeou o general Mark W. Clark para ser nosso embaixador no
Vaticano, a oposição pública foi tão forte que o general Clark retirou seu nome e a
indicação foi morta antes de ser confirmada no Senado. Em 1970, o presidente Richard
Nixon pediu a Henry Cabot Lodge que fizesse visitas periódicas ao Vaticano com o
objetivo de trocar opiniões sobre projetos internacionais e humanitários, mas ele o fez
sem status diplomático.
Embora a nomeação de William A. Wilson não tenha despertado o furor causado pela
nomeação do general Mark W. Clark, ainda havia muita discussão no Senado antes de sua
confirmação. A discussão girou em torno da questão de como os Estados Unidos poderiam
enviar um embaixador a uma igreja sem violar a separação constitucional entre igreja e
estado. Alguns senadores tentaram evitar esse problema insistindo que o embaixador
estava sendo enviado ao Estado do Vaticano, e não à Santa Sé. Sobre este argumento
astuto, V. Norskov Olsen comenta:
O que Olsen está dizendo é simplesmente o seguinte: É impossível dizer que o embaixador
está sendo enviado ao Estado do Vaticano sem ao mesmo tempo dizer que o embaixador
está sendo enviado à Santa Sé. A razão é simples: o Estado do Vaticano dá ao Papa, como
líder religioso da Santa Sé, o direito legítimo de reivindicar o poder temporal. Você não
pode separar o poder secular do Papa de seu poder religioso mais do que você pode
separar o corpo do espírito!
Outra questão polêmica a ser resolvida era como os Estados Unidos poderiam mostrar
tratamento preferencial a uma igreja acima de todas as outras. Este problema foi
simplesmente ignorado e nunca resolvido. No entanto, apesar desses dois problemas, a
nomeação foi aprovada com poucas objeções. Os Estados Unidos prepararam o caminho
para a cura completa da ferida mortal!
A Santa Aliança
Um dos maiores perigos para a paz mundial após a Segunda Guerra Mundial foi o
crescimento global do comunismo. O espírito do comunismo, que teve suas origens na
Revolução Francesa, expandiu-se para a Rússia na Revolução Bolchevique de 1917 e
amadureceu no acordo entre Truman, Churchill e Stalin após a Segunda Guerra Mundial.
Foi ainda mais reforçado na década de 1960, quando nação após nação parecia estar
abraçando o comunismo. Para que o papado ascendesse ao poder global, o comunismo
tinha que ser superado e o foi, graças a uma aliança entre o governo dos Estados Unidos e
o Vaticano. Conforme relatado na revista “Time”:
Em 1990, Malachi Martin publicou o livro The Keys of this Blood [Título em Português: As
chaves deste sangue], onde afirmou que havia três sistemas competindo pelo controle
global e apenas um poderia vencer. O Catolicismo está a caminho de vencer essa
competição global.
"Mas esses dias acabaram. O mundo mudou. Os Estados Unidos mudaram. E até a
Igreja Católica Romana mudou, na segunda metade do nosso século, tendo se
reconciliado com o progresso, o liberalismo e a civilização moderna. Não é mais a
organização eclesiástica de anos anteriores que suprime a Bíblia, resiste à ciência,
opõe-se à liberdade, odeia os Protestantes, ignora a cultura, murmúrios latinos e
ama o obscurantismo, com a intenção de governar o mundo de Roma. O Concílio
Vaticano II transformou tudo isso”.
O autor foi Paul J. Landa, professor de história da La Sierra University. Essa citação foi
publicada na Adventist Today, julho / agosto de 1993. É possível que mesmo em nossa
própria igreja tenhamos feito concessões e abordagens em relação ao protestantismo
apóstata e a Roma?
Unidade Global
Ellen White previu um triunvirato (governo global de três entidades) composto de
Papistas, Protestantes e mundanos, no final:
"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os
que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.
(Apocalipse 12:17). Num futuro não muito distante haveremos de ver essas
palavras cumpridas, quando as igrejas protestantes se aliarem com o mundo e o
poder papal contra os que guardam os mandamentos de Deus. O mesmo espírito
que atuou nos católicos em épocas passadas há de induzir os protestantes a
adotarem as mesmas medidas contra os que se conservam leais à lei de Deus.”
(WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja – volume #5, Capítulo: A crise
vindoura, p. 430).
Em Apocalipse 12, o dragão que tentou matar o menino era Satanás, mas Satanás
trabalhou por meio de um governante, sombra do Império Romano, para cumprir seus
propósitos. Em Apocalipse 17, mais uma vez encontramos o mesmo triunvirato - a
prostituta, as filhas e os reis com quem a prostituta fornica. Em Apocalipse 19, temos a
besta, o falso profeta e os reis da terra unidos contra Jesus. Somente em Apocalipse 20
vemos o verdadeiro governante que está por trás dos reis, e esse é Satanás.
Lições de Pilatos
Fomos advertidos de que legisladores inescrupulosos e egoístas, como Pilatos, a fim de
reter sua influência política, cederão à demanda popular por uma lei dominical nacional e
condenarão à morte os filhos fiéis de Deus.
Como nos dias de Cristo, os líderes religiosos da época influenciaram o povo a clamar pela
crucificação de Jesus, assim será novamente:
Quando Pilatos se ofereceu para libertar Jesus no lugar de Barrabás, a população clamou
que Barrabás fosse libertado. E quem instigou as multidões a clamar pela libertação de
Barrabás? Observe a resposta em Marcos 15:11:
(Marcos 15:11) “Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que
fosse solto antes Barrabás.”
“Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da
ordem, como que a derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia
e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Declarar-se-á que seus
conscienciosos escrúpulos são teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão
acusados de deslealdade para com o governo. Ministros, que negam a obrigação
da lei divina, apresentarão do púlpito o dever de prestar obediência às
autoridades civis, como ordenadas de Deus. Nas assembléias legislativas e
tribunais de justiça, os observadores dos mandamentos serão caluniados e
condenados. Dar-se-á um falso colorido às suas palavras; a pior interpretação será
dada aos seus intuitos.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: O
maior perigo para o lar, p. 517).
A profecia de Apocalipse 13:11-18 indica que o Protestantismo nos Estados Unidos fará
uma imagem disso. O Protestantismo perdeu o Espírito e o poder do verdadeiro
evangelho; ele tem pregado por tanto tempo que não estamos sob a lei, mas sob a graça,
que as pessoas passaram a acreditar que os cristãos não são obrigados a guardar a lei. E o
resultado foi à desintegração moral da sociedade!
Os Protestantes de hoje passaram a acreditar que, por terem “Em Deus nós Confiamos”
em nossa moeda, ou recitando “uma nação sob Deus” no Juramento de Fidelidade, ou
ordenando oração em escolas públicas, ou publicando os Dez Mandamentos em nossos
A Perspectiva de Apocalipse 17
Apocalipse 17 apresenta um retrato vívido do tempo em que a profecia de Apocalipse
13:11-18 será cumprida. O capítulo retrata uma mulher prostituta que se assenta sobre
muitas águas, ou seja, ela governa sobre nações, multidões, línguas e pessoas (17:1 e 15).
Ela fornica com os reis da terra (17:2) e está vestida de púrpura e escarlate e adornada
com ouro, pedras preciosas e pérolas (17:4). Os reis do mundo bebem de bom grado seu
vinho fermentado de falsa doutrina (17:2). Ela tem filhas que nasceram dela em algum
momento porque ela é chamada de "mãe das prostitutas" (17:5). Junto com suas filhas ela
derramou o sangue dos santos e dos mártires de Jesus (17:6). Até mesmo os mercadores
da terra se tornam ricos pelas relações que mantêm com ela (Apocalipse 18:6-24). Assim,
a igreja, o estado, os comerciantes e o povo se unirão para perseguir aqueles que não
concordam com esta Nova Ordem Mundial.
A profecia nos diz que por um tempo os reis da terra cumprirão as ordens da mãe e de
suas filhas. Mas no momento culminante, quando o povo fiel de Deus está para serem
mortos, os reis da terra se voltarão contra ela, pois é dito que eles "odiarão a prostituta e
a deixarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.” (Apocalipse
17:16-17). Assim, a mesma espada que a prostituta usou para matar os santos do
Altíssimo será usada para lhe dar uma ferida mortal definitiva.
“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de tê-lo levado à destruição; todos,
porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os
ministros. Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a
anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu
desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano. As
multidões estão cheias de furor. 'Estamos perdidos! ' exclamam; 'e vós sois a causa
de nossa ruína'; e se voltam contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os
Mas os Estados Unidos terão o poder de destravar as algemas e dar ao papado sua
liberdade novamente. E os Estados Unidos colocarão a espada do poder civil em suas
mãos mais uma vez.
Por um tempo, o papado, aliado aos Protestantes, parecerá ter a vantagem. Mas no final
Jesus libertará Seu povo fiel como fez com os três jovens hebreus e Daniel.
Daniel 12:1-3 descreve este período de perigo para o povo de Deus e sua libertação final
por Deus:
(Daniel 12:1-3) "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se
levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á
o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem
no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e
desprezo eterno. 3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do
firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas,
sempre e eternamente.”
A história de Ester
A antiga história de Ester é uma ilustração vívida do que logo acontecerá com o
remanescente fiel e obediente de Deus em uma escala global.
Nesta história, é-nos dito que o governante civil, rei Assuero, deu um decreto para que
todos se curvassem e prestassem homenagem a Hamã (Ester 3:2). Quando Mardoqueu
[ou Mordecai, em algumas versões] se recusou a fazê-lo (Ester 3:2), Hamã ficou tão
furioso que conseguiu persuadir o rei a redigir um decreto de morte contra Mardoqueu e
(Ester 3:8) “E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos
em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de
todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixa-
lo ficar".
Tudo parecia estar indo de acordo com o planejado até que a trama foi desmascarada pela
rainha Ester. Pela providência de Deus, o triunvirato do mal foi desfeito e o rei se voltou
contra Hamã e sua esposa e a própria forca que foi erguida para matar Mardoqueu foi
usada para matar Hamã e sua esposa.
Um Padrão Recorrente
Ellen White fez este comentário incisivo sobre a relação entre a primeira besta e a
segunda besta de Apocalipse 13:
“Eu vi que a besta de dois chifres tinha boca de dragão, e que seu poder estava em sua
cabeça, e que o decreto sairia de sua boca. Então eu vi a Mãe das Prostitutas; que a mãe
não era as filhas, mas separadas e distintas delas. Ela teve seu dia, e está no passado, e
suas filhas, as seitas protestantes, foram as próximas a entrar no palco e representar a
mesma mente que a mãe tinha quando ela perseguiu os santos. Eu vi que enquanto a
mãe estava declinando em poder, as filhas estavam crescendo, e logo elas exercerão o
poder uma vez exercido pela mãe. Eu vi a igreja nominal e os adventistas nominais, como
Judas, nos trairiam aos Católicos para obter sua influência para vir contra a verdade. Os
santos, então, serão um povo obscuro, pouco conhecido pelos Católicos; mas as igrejas e
os adventistas nominais, que conhecem nossa fé e costumes (pois nos odiavam por causa
do sábado, pois eles não poderia refutá-lo), trairão os santos e delatarão nos aos católicos
como aqueles que desprezam as instituições do povo; isto é, que guardam o Sábado e
Estão nossos evangelistas corretos em sua avaliação? Este é realmente um dos títulos
oficiais tradicionalmente reivindicados por uma sucessão de papas? Estava este título
realmente na tiara papal ou na mitra no passado?
“Seis é legítimo quando leva a sete; representa o homem na primeira noite de sua
existência entrando na celebração do poder criativo de Deus. A glória da criatura é
certa se leva à glória de Deus. Seiscentos e sessenta e seis, entretanto, representa a
recusa do homem em proceder para o sete, para dar glória a Deus como Criador e
Esta definição um tanto filosófica, conjectural, se não especulativa, do número seis foi
escolhida e simplificada pelo Dr. Angel M. Rodriguez:
“... a frase grega traduzida como "é número de homem" (Apocalipse 13:18)
também poderia ser traduzida como "é o número da humanidade". Nesse caso,
não se refere a uma pessoa em particular, mas a uma característica da
humanidade separada de Deus. Visto que Deus criou o homem durante o sexto dia,
ele poderia ser um símbolo da humanidade, mas uma humanidade ainda não em
repouso com Deus e sem a alegria de um relacionamento harmonioso com Deus
durante o sétimo dia. O número revela a natureza rebelde dos inimigos de Deus e
Seu remanescente. Essa parece ser a melhor interpretação disponível.”
(RODRIGUEZ, Angel M. , Future Glory, p. 122).
Essa mudança incomodou alguns na igreja que sentem que a visão tradicional é mais do
que adequada para explicar o mistério do número 666. Muitos acham que a nova visão
tomou o que é definido e claro e o tornou indefinido e confuso. Outros chegaram ao
ponto de acreditar que a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi infiltrada por Jesuítas que
têm a agenda oculta de destruir nossas raízes proféticas distintas com o objetivo de
destruir a própria Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Esse temor posterior foi alimentado nos últimos anos por professores universitários
Adventistas que afirmaram que devemos construir pontes de entendimento com Roma,
em vez de criticá-la. As chamas da conspiração foram ainda mais atiçadas quando uma
medalha foi dada ao Papa pelo Departamento de Liberdade Religiosa da Conferência
Geral e também quando a bandeira da Santa Sé foi exibida no palco na sessão da
Conferência Geral de 2005 em St. Louis durante a Marcha das Nações.
Um Nome de Blasfêmia
Neste artigo, gostaria de examinar mais de perto o número 666 no que se refere ao nome
da besta. Ao começarmos, existem vários fatos bíblicos que nos ajudarão a entender esse
número enigmático e o sistema ao qual ele se aplica.
Primeiro, um fato muito importante que tem sido esquecido com maior frequência é que
o nome da besta é um nome de blasfêmia. Isso é declarado, explicitamente, em
Apocalipse 13:1:
Agora que sabemos que o nome (cujo número é 666) é blasfêmia, devemos descobrir a
definição bíblica de blasfêmia. Existe tal definição? A resposta é um sim enfático!
(João 10:33) "Os judeus responderam, dizendo: Não te apedrejamos por alguma
obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo".
A terminologia da acusação é significativa. Jesus foi repreendido por blasfêmia porque Ele,
na visão deles, sendo um homem, se fez Deus. Na verdade, Jesus não apenas afirmou ser
Deus, Ele também afirmou realizar as obras de Deus! (João 10:28, 37, 38)
No pensamento dos líderes Judeus, Jesus era culpado de blasfêmia quando alegou ser o
Filho de Deus (Mateus 26:64; 10:36, 37; João 19:7). Todos os judeus afirmavam serem
filhos de Deus em um sentido geral, mas está claro que Jesus não afirmava ser um Filho
de Deus em um sentido geral, mas no sentido mais estrito de ser o representante de Deus
na terra! Ele era o porta-voz de Deus na terra - Seu vigário, por favor! Esta é a razão pela
qual Jesus poderia dizer: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:9). Jesus sem dúvida
afirmou ser Vicarius Dei, e com razão.
Blasfêmia também é definida como quando um simples homem afirma ter o poder de
perdoar pecados. Isso significa que qualquer homem que alega ter o direito de exercer as
prerrogativas de Deus é culpado de blasfêmia. Quando Jesus disse ao paralítico de
Cafarnaum: “Seus pecados estão perdoados”, os líderes religiosos murmuraram dizendo:
(Marcos 2:7) “Por que diz este [homem] assim blasfêmia? Quem pode perdoar
pecados, senão Deus”?
Os líderes religiosos estavam realmente pensando: se este homem afirma ter o direito de
perdoar pecados, então ele deve reivindicar ser Deus, porque somente Deus pode perdoar
pecados.
No Templo de Deus
Em II Tessalonicenses 2:3-4 tem terminologia semelhante. É-nos dito aqui que o homem
do pecado se assenta no templo de Deus (a igreja), proclamando-se ser Deus. Mais uma
(Daniel 11:36) “E esse rei [homem] fará conforme a sua vontade, e se levantará, e
se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis
e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado
será feito”.
É de notar que a exaltação do rei do norte ao nível de Deus está ligada às grandes
palavras que Ele fala contra o Deus dos deuses. O uso da palavra “homem” nesses
versículos não exige que encontremos uma pessoa em particular como o cumprimento. Os
Adventistas entendem que a palavra “homem”, nesta passagem, refere-se não a um
indivíduo, mas sim a uma sucessão de pessoas, a saber, os papas de Roma.
Nesse contexto, é digno de nota que o chifre pequeno de Daniel 7 (que simboliza o
mesmo poder da besta de Apocalipse 13:1-10 e do homem do pecado de II
Tessalonicenses 2) tem uma boca que fala “palavras pomposas contra o Altíssimo ” (Daniel
7:25). Essas grandes palavras são identificadas como blasfêmias em Apocalipse 13:5, onde
é-nos dito que a besta recebeu uma boca que fala “grandes coisas e blasfêmias”. Este
pequeno chifre / besta não apenas afirma ser Deus, mas também afirma ter o poder de
exercer as prerrogativas de Deus até o ponto de mudar os tempos proféticos de Deus e
Sua Lei! (Daniel 7:25) Assim, em um sentido muito específico, o chifre pequeno (ou a
besta) reivindica o direito de ocupar o lugar de Deus e de exercer o poder e as
prerrogativas de Deus.
Em que sentido esse chifre / besta pequeno blasfema contra Deus? Daniel 8 fornece a
resposta indiscutível. Em Daniel 8 (em distinção a Daniel 7), não nos é dito que o chifre
pequeno blasfema contra o Altíssimo. Em vez disso, é-nos dito que o chifre pequeno
tentou suplantar ou tomar o lugar do Príncipe dos exércitos tirando dele o ministério
diário (Daniel 8:11). Assim, a blasfêmia do chifre pequeno consiste no ato de tentar
suplantar ou tomar o lugar do Príncipe dos exércitos e continuar Sua obra.
À luz dessa esmagadora evidência bíblica, parece que o nome de blasfêmia da besta deve
estar relacionado com sua tentativa de suplantar ou ocupar o lugar de Deus e de exercer
o poder e as prerrogativas de Deus.
Não pode haver dúvida de que o poder representado pelo chifre pequeno, a besta e o
homem do pecado é o Papado Católico Romano. O chifre pequeno (e a besta) não aparece
no vácuo. Há uma sequência clara de poderes que precedem a chegada do chifre em cena.
Os reinos da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e a Roma dividida devem governar
antes que o chifre pequeno entre em cena.
“... o papa pode modificar a lei divina, visto que seu poder não é do homem, mas de
Deus, e ele age no lugar de Deus na terra, com o máximo poder de ajuntar e
perder suas ovelhas”. (Lucius Ferraris, Prompta Bibliotheca, vol. 2, artigo ‘Papa’).
“É evidente que os papas não podem ser associados nem desassociados por
nenhum poder terreno, nem mesmo pelo apóstolo [Pedro], se ele voltasse a Terra;
visto que Constantino, o Grande, reconheceu que os pontífices ocupavam o lugar
de Deus na terra, a divindade não podendo ser julgada por nenhum homem vivo.
Somos, então, infalíveis, e quaisquer que sejam nossos atos, não somos
responsáveis por eles, mas perante nós mesmos”. (CORMENIN, History of the
Popes, p. 243, conforme citado em R. W. Thompson, The Papacy and the Civil
Power, p. 248. O negrito é meu).
O Papa Leão XIII em uma Carta Encíclica ("Sobre os Principais Deveres dos Cristãos como
Cidadãos") datada de 10 de janeiro de 1890 afirmou:
O Papa Leão XIII em uma carta encíclica datada de 20 de junho de 1894 afirmou ainda:
“Temos nesta terra o lugar do Deus Todo-Poderoso.” (As Grandes Cartas Encíclicas
de Leão XIII, p. 304. O negrito é meu).
As Prerrogativas de Deus
Além disso, os papas reivindicaram o direito de exercer o poder e as prerrogativas que
pertencem apenas a Deus. Eles afirmam ter o direito de perdoar pecados (conforme
Marcos 2:7), de estabelecer e remover reis (conforme Daniel 2:21), de serem curvados
diante dele (conforme Apocalipse 19:10), de serem chamados Santo Padre (conforme
Mateus 23:9), de executar a pena de morte sobre os dissidentes (conforme Daniel 7:21),
de mudar o sábado (conforme Daniel 2:21; 7:25), de mudar o calendário profético de
Deus (conforme Daniel 7:25), de serem os juízes supremos do céu, da terra e do inferno,
Até a versão Católica Romana Douay adiciona uma nota de rodapé a Apocalipse 13:18
que afirma: “As letras numéricas de seu nome formarão este número.”
O Número de um Homem
Terceiro, é-nos dito em Apocalipse 13:18 que o número 666 é o número de um homem. É
importante perceber que o substantivo “homem” não possui artigo definido. Isso significa
que qualitativamente a besta é um sistema que está centrado no homem. Vale ressaltar
que o chifre pequeno tem olhos como de um homem, o apóstata de II Tessalonicenses 2 é
chamado de homem do pecado e aqui a besta tem o número de um homem. Este é
certamente um sistema baseado no poder e na destreza do homem.
Está o texto de Apocalipse 13:18 realmente nos dizendo que o número 666 aplica-se à
humanidade em geral, e não à besta especificamente? Um estudo cuidadoso de
Apocalipse 13:1-10 (e também de Daniel 7 e II Tessalonicenses 2) revela inequivocamente
que a besta representa o papado Católico Romano como um sistema, não a humanidade
em geral. Se o número é o número da besta, e a besta é um símbolo do papado, então o
número não pode se aplicar à humanidade em geral, mas especificamente ao papado.
A linguagem do Nome
Uma questão muito importante surge neste ponto: Em que idioma nós devemos procurar
o nome ou o título? Deve o nome ser procurado em Hebraico, Grego, Latim ou talvez até
em Inglês? Angel Manuel Rodriguez aconselhou cautela neste momento. Ele afirma que
“nós enfrentamos o problema de determinar qual linguagem usar. O texto bíblico não
especifica nenhuma linguagem particular; portanto, qualquer um que selecionarmos seria
uma questão de opinião pessoal”. (Angel Manuel Rodriguez. Future Glory, p. 122).
Observe que, de acordo com Apocalipse 13:2, a besta recebeu seu “poder, seu trono e
grande autoridade” (Apocalipse 13:2) do dragão. Embora o dragão represente
principalmente Satanás (Apocalipse 12: 9), ele também representa o reino através do qual
Satanás tentou matar o filho varão e este reino era Roma (Mateus 2:16; Apocalipse 12:1-
5). Não é coincidência que a Igreja Católica é oficialmente chamada de Igreja Católica
Romana.
Agora, se a besta representa o papado Católico Romano, devemos procurar seu nome em
Latim, a língua oficial da Roma antiga e da Roma papal! E se o nome está em Latim,
devemos usar algarismos romanos para verificar o número de seu nome! Em suma, tanto
o nome como os respectivos equivalentes numéricos de suas letras devem ser procurados
na língua Latim.
• Primeiro lugar: Deve ser um nome de blasfêmia. Ou seja, deve ser um nome cujo
portador alega representar Deus e exercer o poder e as prerrogativas de Deus.
• Segundo lugar: O nome deve estar em Latim - a língua de Roma.
• Terceiro lugar: Os equivalentes numéricos das letras do nome devem ser
encontrados em algarismos romanos.
• Quarto lugar: O número deve ser de um homem. Observe que o título Vicarious
Filii Dei enquadra-se em todos esses critérios.
Mas duas questões criticamente importantes ainda precisam ser respondidas. Mas antes
de fazermos isso, deixe-me divagar por um momento.
Números Romanos
Vale ressaltar que os poetas Latinos que originalmente idealizaram o sistema de
algarismos Romanos romperam com a norma da época e, em vez de usar todas as letras
do alfabeto para representar os números, escolheram apenas seis caracteres para
representar todos os números: I, V, X, L, C e D (o M não fazia parte do sistema numérico
original. Antes do advento do M, o número 1.000 era escrito colocando dois D's lado a
lado). Quando os seis algarismos romanos são adicionados, o total é 666. Isso sugere
fortemente que o número 666 está relacionado de alguma forma com Roma.
A evidência histórica indica que a resposta à primeira pergunta é sim. Alguns (como o
apologista Católico Romano Patrick Madrid) têm alegado que o nome Vicarius Filii Dei
nunca foi usado como um título para o Papa (embora mais tarde ele tenha revisado sua
declaração para dizer que nunca foi um título oficial). “Diz Madrid: “Vicarius Filii Dei”, ou
“Vigário do Filho de Deus”, não é agora, nem nunca foi, um título do bispo de Roma”.
(Envoy Magazine, março / abril de 1998) Um exame dos registros históricos revela
claramente que esta é uma declaração incorreta.
Doação de Constantino
A Doação de Constantino, que foi usada por pelo menos dez papas para justificar suas
reivindicações de poder temporal, contém este mesmo título:
“... como o Beato Pedro é visto ter sido constituído vigário do Filho de Deus
[Vicarius Filii Dei no latim original] na terra, assim os pontífices, que são os
representantes desse mesmo chefe dos apóstolos, devereiam obter de nós e de
nosso império o poder de uma supremacia maior do que a clemência de nossa
serenidade imperial terrena parece ter concedido a ele.”
A Doação foi supostamente uma carta escrita por Constantino, o Grande, ao Papa
Silvestre I. Na carta, Constantino supostamente deu poder temporal ao Papa. Sabemos
com certeza que a Doação já existia no século IX, mas foi usada no início do século XI para
justificar as ultrajantes reivindicações temporais do papado.
Embora seja verdade que a Doação foi uma falsificação, também é indiscutível que a
Doação foi considerada autêntica e oficial por vários papas e teólogos Católicos Romanos
por centenas de anos para sustentar o poder temporal do papado. Embora uma
falsificação, foi usada como um documento oficial por esses papas para sustentar suas
reivindicações de poder temporal. Se o usassem sabendo muito bem que era uma
“Beatus Petrus in terris Vicarious Filii Dei esse uidetur constitutus.” (Aemilius
Friedberg, Corpus Iuris Canonici, coluna 342, ênfase minha).
“'Veja esta Igreja Católica, esta Igreja de Deus, débil e fraca, rejeitada até mesmo
pelas próprias nações chamadas Católicas. Há a França Católica, a Alemanha
Católica e a Itália Católica abrindo mão dessa invenção explodida do poder
temporal do Vigário de Jesus Cristo’. E assim, porque a Igreja parece fraca, e o
Vigário do Filho de Deus está renovando a Paixão de seu Mestre na terra,
portanto, estamos escandalizados, portanto, voltamos nossas faces dele”.
(MANNING, Henry Edward (1862). The Temporal Power of the Vicar of Jesus Christ,
p. 140-141, ênfase minha).
Depois de mencionar o crescente poder temporal do papado sob Gregório I, Leão III,
Gregório VII e Alexandre III, Manning eleva a ideia do poder temporal do Papa ao nível de
"um dogma", "uma lei de consciência", “um axioma da razão” e uma “certeza teológica”:
“Para que eu possa dizer que nunca houve um tempo em que o poder temporal do
Vigário do Filho de Deus, embora atacado a nosso ver, estivesse mais firmemente
enraizado em toda a unidade da Igreja Católica e nas convicções de seus
membros...”. (p. 231).
Evidência Adicional
Lucii Ferraris em sua prestigiosa enciclopédia, Prompta Bibliotheca, também aplicou o
título Vicarius Filii Dei ao Papa (edição de 1890, volume 6, p. 43, Coluna 2).
Observe que João Paulo II não apenas afirmou que o Papa é o Vigário de Jesus Cristo que
“representa o Filho de Deus”, mas também explicou o que quis dizer com a palavra
“representa” quando disse que “toma o lugar” da Segunda Pessoa do Deus onipotente da
Trindade. A expressão "toma o lugar" é o equivalente em inglês exato da palavra latina
"Vicarius".
Até mesmo o Dr. Bacchiocchi admitiu abertamente que Vicarius Filii Dei foi um título papal
oficial durante muitos séculos:
“A negação de Madrid [de que Vicarius Filii Dei foi um título papal oficial] é
absolutamente falsa. Observamos anteriormente que a reivindicação papal de ser o
Vicarius Filii Dei é encontrada nos principais documentos históricos Católicos e é
reconhecido até mesmo pelo Prof. Johannes Quasten, o principal Patrologista Católico do
mundo”. (Edições do Tempo do Fim, Boletim Online, “A Saga da Tiara Papal Adventista,”
parte 2).
Mas será que a atual ausência da inscrição na tiara prova que ela nunca esteve lá? Deveria
realmente nos surpreender que o título não esteja lá atualmente? Não seria de se esperar
O Dr. Bacchiocchi fornece todo tipo de documentação para provar que ele de fato se
formou summa cum laude, que recebeu uma medalha e que seu livro recebeu o
imprimatur. Mas como sabemos que as evidências que ele forneceu são confiáveis? Como
podemos ter certeza de que sua medalha e diplomas são genuínos e não são falsificações
bem elaboradas? Por que não devemos aceitar as declarações da Pontifícia Universidade
Gregoriana Católica Romana pelo valor de face? Em suma, por que devemos acreditar no
Dr. Bacchiocchi e não na Gregoriana?
Obviamente, estou bancando o advogado do diabo aqui para mostrar minha opinião.
Pessoalmente, acredito que o Dr. Bacchiocchi se formou summa cum laude, que recebeu
uma medalha e que pelo menos uma parte de sua dissertação foi publicada com o
imprimatur. Mas essa experiência pessoal agonizante deveria ter ensinado ao Dr.
Bacchiocchi uma lição sobre o poder de eliminação do papado Católico Romano. Seus
registros educacionais foram eliminados ou “perdidos”!
O Dr. Bacchiocchi parece querer as duas coisas. Por um lado, ele reclama: "O Papado
‘perdeu ’meus registros educacionais porque meu trabalho sobre o Sábado estava
causando grande dano”. Mas, por outro lado, ele acha improvável que o papado pudesse
ter eliminado ou “perdido” o título Vicarius Filii Dei da tiara e ou mitra papal por causa do
dano que estava causando ao papado!
Por que o Dr. Bacchiocchi aceita o testemunho de W.W. Prescott (que demonstrou menos
do que total confiança no Espírito de Profecia na Conferência Bíblica de 1913), Charles T.
Everson (que afirmou ter examinado uma tiara papal que foi usada na coroação de Leão
XIII em 1836 e que não disse que o título nunca tinha estado na tiara, mas sim que não
estava na tiara “naquele momento”) e L.E. Froom (notório por seu uso seletivo e
ecumênico de Ellen White em “Questions on Doctrine”) enquanto deixa de lado o
testemunho daqueles que afirmam ter visto o título na tiara? O que torna um grupo mais
confiável do que o outro?
O Dr. Bacchiocchi argumenta que se o papado achou necessário eliminar o título Vicarious
Filii Dei da tiara ou mitra, seria lógico que eles também desejassem eliminá-lo de todos os
documentos históricos onde ele aparece. Mas esse argumento é fraco. Isso desmente o
fato de que é muito mais incriminador ter o título na tiara para que todos vejam do que
ter algumas referências escondidas nos livros de estudiosos e intelectuais que raramente,
ou nunca, são vistas pelo leigo no banco. Mesmo o apologista Católico Romano, Patrick
Madrid, não sabia que o título era usado em várias fontes Católicas Romanas até que foi
trazido à sua atenção por um adventista! Se um apologista profissional não sabia, como
um leigo comum poderia conhecer?
“Roma se esforçava também por destruir todo registro de sua crueldade para com
os que discordavam dela. Os concílios papais decretavam que livros ou escritos
contendo relatos desta natureza deviam ser lançados às chamas. Antes da
invenção da imprensa, os livros eram pouco numerosos, e de forma desfavorável à
preservação; portanto, pouco havia a impedir que os romanistas levassem a efeito
o seu desígnio.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Um povo que
difunde luz, p. 52).
“As palavras mencionadas são: ‘Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento
calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é
seiscentos e sessenta e seis’. O Título do Papa em Roma é Vicarius Filii Dei. Isso está
inscrito em sua mitra; e se você pegar as letras de seu título que representam
algarismos Latinos e adicioná-los, eles chegam a 666.” (A ênfase é minha).
Na edição de 18 de abril de 1915 de Our Sunday Visitor esta informação foi confirmada
mais uma vez. A pergunta era: "Quais são as letras que deveriam estar na coroa do Papa, e
o que elas significam, se houver alguma coisa"?
“As letras inscritas na mitra do Papa são estas: Vicarius Filii Dei, que é o latim para
o Vigário do Filho de Deus. Os Católicos afirmam que a igreja, que é uma
sociedade visível, deve ter uma cabeça visível. Cristo, antes de Sua ascensão ao céu,
nomeou São Pedro para atuar como Seu representante. Após a morte de Pedro, o
homem que sucedeu ao cargo de Pedro como Bispo de Roma, foi reconhecido como
o chefe da Igreja. Portanto, ao Bispo de Roma, como chefe da Igreja, foi dado o
título de ‘Vigário de Cristo’”.
Eliminando as Evidências
O apologista Católico Romano Patrick Madrid afirma ter contatado Robert Lockwood, o
editor de Our Sunday Visitor sobre esta edição de 1915 e ele foi informado de que a
edição inteira foi eliminada dos arquivos (embora eu pessoalmente tenha uma cópia da
coluna). Esta é uma admissão interessante. Mesmo nos tempos modernos, a eliminação é
usada como método pelo papado para excluir informações incriminatórias!
“As palavras Vicarius Filii Dei não são o nome do Papa; eles nem mesmo constituem
seu título oficial”.
A questão é: Em qual das duas versões de Our Sunday Visitor devemos acreditar?
Podemos realmente confiar na palavra de uma organização que se formou em engano ao
longo dos séculos?
Admito que nós não podemos provar acima de qualquer dúvida, neste momento, que o
título Vicarius Filii Dei já esteve na tiara ou mitra do papa. As evidências que temos no
momento são, na melhor das hipóteses, confusas. Talvez apenas quando o julgamento se
realizar e os livros forem abertos no tribunal celestial de Deus seremos capazes de ver se o
Vários outros nomes e títulos foram sugeridos como cumprimento para o nome e número
da besta de Apocalipse 13:18. Alguns sugeriram dux cleri (o cabeça do clero), lateinos
(homem latino) ou ludovicus (chefe da corte de Roma). O problema com todas essas
sugestões é que nenhuma delas é particularmente blasfema. Mas há um nome, que foi
oficialmente assumido pelos bispos de Roma, que é clara e inequivocamente blasfemo:
Vicarius Filii Dei.
(João 14:16-18) “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre, 17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não O vê, nem O conhece; mas vós O conhecereis, porque habita
convosco e estará em vós. 18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós".
Jesus deixou bem claro que o líder visível da igreja (Jesus) estaria no céu enquanto a
Cabeça invisível da igreja (o Espírito Santo) tomaria seu lugar na terra. A teologia Católica
Romana mudou isso. Eles afirmam que a cabeça visível da igreja (o Papa) está na terra
enquanto a cabeça invisível (Jesus) está no céu. Assim, os papas não apenas usurpam o
lugar de Jesus, mas também usurpam o lugar do Espírito Santo! Este é o epítome da
blasfêmia!
Para encerrar, gostaria de fazer algumas observações sobre o nome de Ellen G. White. O
apologista Católico Romano Patrick Madrid (e outros antes dele) afirmou que o nome
Ellen Gould White também totaliza 666 (L + L + L + D + D + I). Superficialmente, isso parece
persuasivo; no entanto, existem vários problemas intransponíveis com essa visão.
Em primeiro lugar, uma pequena trapaça deve ocorrer para que essa identificação
funcione. O "W" da palavra “White” deve ser convertido em dois V's. Desnecessário dizer
que isso nunca foi feito da maneira latina de calcular os números. Na verdade, o “W” nem
existe na língua latina!
Em segundo lugar, e mais devastador, o nome Ellen Gould White não é um nome
blasfemo.
Em terceiro lugar, não há justificativa para usar o sistema numérico latino para um nome
que está em inglês. Se o nome de Ellen White estivesse em latim, teríamos justificativa
para usar o sistema de numeração latino.
Por último e mais importante, devemos lembrar que o número 666 é o número da besta.
Ellen White não se encaixa em nenhuma das outras especificações da besta. Ela surgiu
nos Estados Unidos, não em Roma, ela não arrancou três reinos, ela não pensou em
mudar os tempos e as leis (ao contrário, ela manteve a lei incluindo o Sábado!), Ela não
perseguiu os santos, ela não falou blasfêmias contra Deus, ela não governou por 1260
anos (ela viveu uma vida longa, mas não tanto!), ela não exerceu domínio sobre todas as
nações, tribos e línguas, ela não recebeu uma ferida mortal que foi curada e o mundo
inteiro não ficou maravilhado com ela. Mesmo que o nome Ellen Gould White totalizasse
666, o que não é verdade, o número é apenas uma das especificações da besta e
nenhuma das outras características da besta se ajustam a Ellen White.
À luz das evidências bíblicas e históricas de que temos à nossa disposição, creio que não é
irracional acreditar que o título Vicarius Filii Dei é uma explicação adequada do número
666. Este é um título oficial dos papas, embora no momento não temos como provar, sem
sombra de dúvida, que o título estava na tiara ou na mitra em tempos passados. Portanto,
concordo com o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia:
“Se a inscrição Vicarius Filii Dei aparece na tiara ou na mitra não vem ao caso. O
título é admitidamente aplicado ao papa, e isso é suficiente para os fins desta
profecia”. (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, página 823-824).
Em 2007, o padre Católico Romano, Edward L. Beck foi convidado por Shawn Hannity para
discutir o significado do número 666. A entrevista é fascinante no fato de que Beck deu a
explicação idêntica do número 666 como fazem alguns dos mais hábeis estudiosos da
Igreja Adventista do Sétimo Dia! Aqui está a transcrição da entrevista onde destaquei as
partes significativas.
Além da crença: A natureza misteriosa de três números que ninguém quer repetir. Fique
ligado enquanto retornamos a "Hannity's America" aqui mesmo no canal FOX News.
SEAN HANNITY (voice-over): O 666, você viu esses números em todos os lugares, placas
de trânsito, códigos de barras, tatuagens, datas no calendário, filmes de Hollywood. Para
muitos, o número é assustador. Eles acreditam que é o número do diabo. Três dígitos que
personificam o mal indizível, prenunciando o fim dos tempos. O 666 é realmente tudo que
passamos a acreditar que é?
FR. EDWARD L. BECK, C.P., AUTOR, "SOUL PROVIDER": O 666, porque eles dizem que a
besta e a força do mal, muitas pessoas têm igualado isso ao diabo, porque
tradicionalmente Satanás tem sido a força do mal.
SEAN HANNITY: No último livro do Novo Testamento, o Livro do Apocalipse, ele fala do
juízo iminente, o fim dos tempos quando uma grande guerra entre as forças do bem e do
mal será travada. Em última análise, Deus triunfará, mas a personificação do mal virá
neste momento e na forma do Anticristo ou da Besta, levando o número 666. O capítulo
13 de Apocalipse menciona que o povo receberá a marca da besta em sua mão direita ou
testa. A Bíblia não deixa claro qual será a marca. Muitos evitam especulações, já que a
Bíblia especificamente não dá informações detalhadas sobre a natureza dessa marca.
EDWARD L. BECK: Sempre há cautela quando você especula sobre o que a Bíblia significa,
porque todo mundo vai interpretá-la de uma maneira diferente. É quase uma imagem
religiosa da poesia que tenta explicar uma verdade mais profunda sobre o bem e o mal.
SEAN HANNITY: Para os seguidores da igreja, 6 é visto como uma representação do que
carece de perfeição e uma representação do pecado. Repetido três vezes, esse número
torna-se completo. Também é argumentado que o “666” pode representar uma trindade
profana. A Bíblia está cheia de “7” para simbolizar perfeição. O número “6” pode
simbolizar o poder incompleto do mal.
EDWARD L. BECK: Na escritura, Deus está relacionado ao número perfeito “7”. No livro
do Apocalipse, diz que a besta é o homem, a besta é a espécie humana. Somos “666”. E
existe potencial para o mal em todos nós. Sempre seremos menos do que “7”.
SEAN HANNITY: Muitos usam a numerologia para tentar explicar esse número diabólico.
Por quase 2.000 anos, as pessoas têm estado a adicionar, subtrair, permear e fatiar
números para descobrir porque dos “666” e quem pode ser a besta que carrega estes
dígitos.
EDWARD L. BECK: Este mal pode ser o imperador romano, Nero. Alguns dizem que se
refere a ele. Se você colocar César, Nero e pegar a numerologia desse nome, os algarismos
romanos, é “666”. Essa é uma maneira velada de falar sobre Nero.
SEAN HANNITY: Alguns até ligaram o número a mais sagrada das instituições católicas.
SEAN HANNITY: Outra hipótese numérica argumenta que se você numerar o alfabeto
inglês, A é igual a 100, B é igual a 101, C é igual a 102 e assim por diante. Usando essa
teoria, Adolph Hitler equivale a 666. Mesmo a WEB (www - rede mundial) foi conhecida
por alguns como a besta.
EDWARD L. BECK: Em hebraico, não existem caracteres para números, são letras. A letra
W é VA, cujo número equivalente é “6”. Então, se você tem a rede mundial WEB (www), é
666. Alguns atribuem parte de nossa queda, nossa queda moderna ou decadência, se
quiserem, à Internet.
SEAN HANNITY: Não faltam teorias quando se trata do número “666” ou o que ou quem
ele possa representar. Na verdade, não existe consenso no mundo eclesiástico. O que
sabemos é que: esses três números foram alimentados por séculos de medo humano e
fascinação pelo mal. Entre os filmes de Hollywood, que capitalizam nossas exceções
demoníacas e teorias da conspiração, que manipulam a matemática e a linguagem, para
levar as pessoas a acreditarem que o apocalipse finalmente está sobre nós.
SEAN HANNITY: Então o número “666” não é nada mais do que um aviso simbólico do mal
em todos nós? Ou os números são realmente a personificação do próprio diabo ou talvez
a marca da besta seja apenas "Além da Crença".
(Daniel 3:1) “O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de
sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura,
na província de Babilônia”.
(Jeremias 51:45) “Saí do meio dela, ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por
causa do ardor da ira do SENHOR”.
Nabucodonosor, por um tempo, viveu como uma besta [animal] (Daniel 4:16).
Dimensões da Imagem
As dimensões da imagem eram 60 x 6 (Daniel 3:1).
(Daniel 3:1) “O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de
sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura,
na província de Babilônia”.
• Se o que Heródoto disse estiver correto, a imagem pesava 800 talentos de ouro, o
que equivaleria a mais de 30 toneladas (Daniel 3:1).
• Sistema sexagesimal originado na Babilônia (60 segundos, 60 minutos, 24 horas,
360 dias, 360 graus).
• Se multiplicarmos 60 x 6, o total é 360, que era um número muito sagrado na
Babilônia.
• 360 graus e 360 dias representam o ciclo completo do espaço e o círculo
completo do tempo.
• Cada um dos 36 deuses do panteão governou cada um sobre 10 graus de espaço e
10 graus de tempo.
• A soma dos números 1-36 é 666 e o número 666 era conhecido como "o grande
número do sol". Todos os deuses foram incluídos nesse único número de resumo.
Na Babilônia, o deus do sol era chamado de Marduque [Marduk ou Merodaque].
Ele era considerado o governante absoluto de todo o tempo e espaço.
• O sistema sacerdotal da Babilônia expressou esse conceito usando amuletos ou
medalhões em volta do pescoço.
• Os medalhões eram feitos de ouro puro porque o ouro é a cor do sol. Na verdade,
os antigos chamavam o ouro de "orvalho do sol". Não é por acaso que em Isaías
14:4 Babilônia é chamada de reino de ouro e que em Daniel 2 Babilônia é
representada pela cabeça de ouro. Os medalhões ou amuletos eram circulares
(como o sol) e tinham um hexágono dentro do amuleto.
• No anverso (frente) do amuleto havia um grande quadrado com 36 quadrados
menores dentro. Em cada quadrado havia um número de 1 a 36 e abaixo do
grande quadrado estava o número 666.
• A questão era: Quem você adoraria: a imagem ou o Deus verdadeiro (Daniel 3:28).
(Daniel 3:28) “Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos que
confiaram nEle, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os
seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o
seu Deus”.
• Esta palavra é usada 10 vezes no capítulo (Daniel 3:5-7, 10-12, 14, 15, 18, 28).
• A lei de Deus também está envolvida, principalmente as leis da primeira tábua que
tem a ver com a adoração ao Deus verdadeiro.
• Adoramos a Deus porque Ele é o Criador (Salmos 95:6) e o sinal de adoração ao
Criador é o Sábado (Apocalipse 14:7).
Remanescente e Tremor
Um remanescente fiel e insignificante ficou ao lado do Senhor. Se o rei pudesse erradicá-
los, seu triunfo seria completo (Daniel 3:12).
Os líderes religiosos acusaram os três jovens ao poder civil (Daniel 2:2, 4, 5, 10, 12; Daniel
3:9-12).
• Quando Nabucodonosor levou Daniel e seus três amigos cativos, ele deixou
Zedequias (II Reis 24:14-17) para governar em Jerusalém.
• No ano 594 AC (Jeremias 51:59), o Rei Zedequias fez uma viagem à Babilônia. É
inconcebível que Zedequias não estivesse lá.
Intimidação
Nabucodonosor tentou intimidar o remanescente, que guardava os mandamentos de
Deus, a adorar apenas a Ele (Daniel 3:15).
O próprio Cristo levantou-se para libertar Seu fiel remanescente em meio ao tempo de
angústia.
A palavra-chave nesta passagem é “livrar” que é usada quatro vezes (Daniel 3:15, 17, 28,
29).
O poder que governará o mundo no tempo do fim será a Babilônia (Apocalipse 17:1, 2, 5).
Babilônia apresentará um cenário falso profético desejando estabelecer uma nova ordem
mundial diferente da nova ordem mundial que Jesus trará.
“Um sábado idólatra foi estabelecido, como a imagem de ouro foi erguida nas
planícies de Dura. E como Nabucodonosor, o rei da Babilônia, emitiu um decreto
para que todos os que não se curvassem e adorassem a essa imagem fossem
mortos, assim uma proclamação será feita para todos que não reverenciarem a
instituição do Domingo e serão punidos com prisão e morte.” (Manuscript
Releases, volume 14, p. 91).
“A história se repetirá. Será exaltada a falsa religião. O primeiro dia da semana, dia
comum de trabalho, não possuindo nenhuma santidade, será levantado como o foi
a imagem em Babilônia. A todas as nações, e línguas e povos se ordenará
venerarem este sábado espúrio. É este o plano de Satanás para invalidar o dia
instituído por Deus e dado ao mundo como memorial da criação. O decreto
impondo a veneração deste dia abrangerá o mundo todo. The S.D.A. Bible
Commentary 7:976.” (WHITE, Ellen G. (1976). Meditações Matinais – Maranata – O
Senhor Vem (1977), Capítulo: O exemplo da América do Norte - 25 de Julho, p. 435).
Mais uma vez, a adoração será a questão central e será mundial (Apocalipse 13:4, 8, 12,
15; Apocalipse 14:7, 9).
Satanás sabe que tipo de música usar para entorpecer nossos sentidos espirituais e
tornar-nos mais suscetíveis às suas tentações.
“Muitos protestantes supõem que a religião católica não é atrativa, e que seu culto
é um conjunto de cerimônias, fastidioso e sem sentido. Enganam-se, porém.
Embora o romanismo se baseie no engano, não é impostura grosseira e desprovida
de arte. O culto da Igreja Romana é um cerimonial assaz impressionante. O brilho
de sua ostentação e a solenidade dos ritos fascinam os sentidos do povo, fazendo
Deus terá um remanescente fiel que se recusará a adorar a imagem da besta (Apocalipse
12:17; 14:12; 15:2-4).
Os líderes religiosos serão os primeiros a acusar o remanescente de Deus, assim como nos
dias de Elias, João Batista, Jesus e a igreja na Idade Média:
Haverá uma pergunta semelhante como foi feita por Nabucodonosor (Apocalipse 13:3-4).
• Daniel 11 tem a sequência: O Rei do Norte sai para aniquilar muitos, então, Miguel
levanta-se para defender seu povo, então eles são libertados.
“Conta com as multidões do mundo como seus súditos; mas o pequeno grupo que
guarda os mandamentos de Deus, está resistindo a sua supremacia. Se ele os pudesse
eliminar da Terra, seu triunfo seria completo.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande
Conflito, Capítulo: Aproxima-se o tempo de angústia, p. 539).
A fornalha ardente são as sete últimas pragas onde à totalidade da ira de Deus deve ser
derramada. Os ímpios serão destruídos, mas não os justos:
“Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que
não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu
culto, e que nenhuma consideração, nem mesmo o risco da própria vida, pode
induzi-los a fazer a mínima concessão a um culto falso. Para o coração leal, as leis
de homens pecaminosos e finitos se tornam insignificantes ao lado da Palavra do
eterno Deus. A verdade será obedecida, embora o resultado seja prisão, exílio ou
morte.” (WHITE, Ellen G. (1981). Profetas e Reis, Capítulo: A fornalha ardente, p.
493).
• Em Isaías 33:14-16: Devemos ter um caráter excelente. Seja fiel nas coisas
pequenas (Lucas 16:10; Jeremias 12:5).
A Marca da Besta
Introdução
Para começar, vamos imaginar jogar uma pedra em um lago causando três ondulações -
maiores, menores e mínimas. As mínimas ondulações ampliam-se para as menores
ondulações e as menores ondulações ampliam-se para as maiores. Agora eu quero que
você imagine três círculos concêntricos:
Ondulação #1: O círculo maior de todos representa o conflito final sobre a Lei de Deus.
(Apocalipse 12:17) “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto
da sua semente [descendência], os que guardam os mandamentos de Deus e têm o
testemunho de Jesus Cristo.”
Ponto #2: O povo de Deus, no final, terá um selo em sua testa [ou fronte] e é a lei que
está escrita na mente e no coração.
(Apocalipse 7:3) “Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que
hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus”.
(Hebreus 8:10) “Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a
casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu
coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo”.
Ponto #4: Aqueles que têm o selo de Deus afastam-se da iniquidade. É a Lei que define o
bem e o mal (Eclesiastes 12:13 onde a lei está ligada ao bem e ao mal).
Mateus 7:23 e Lucas 13:27 são versículos paralelos. Mas, enquanto Mateus 7:23 usa a
palavra anomias (iniquidade), Lucas 13:27 usa a palavra adikia. Mesmo em inglês, às
vezes, quando você adiciona um 'a' no início de um substantivo, isso significa o oposto do
que a palavra significa sem o 'a'. Por exemplo, a palavra “amorfo”.
(II Timóteo 2:19) “Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O
Senhor conhece os que são Seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se
da iniquidade [adikia]."
(Mateus 7:23) “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniquidade [anomias].”
(Lucas 13:27) “E ele vos responderá: Digo-vos, que não sei de onde vós sois;
apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade [adikia].”
Ponto #5: Uma comparação entre Apocalipse 14:9-11 e 14:12 revela que há um contraste
entre aqueles que adoram a besta e aqueles que guardam os mandamentos de Deus.
Ponto #2: A questão no tempo do fim tem a ver com a adoração (Daniel #3 [11 vezes]). Os
últimos seis mandamentos têm a ver com as relações horizontais entre os seres
(Apocalipse 13:4) “E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram
a besta, dizendo: quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela”?
(Apocalipse 13:8, 12, 15) “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra,
esses cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo. 12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja
ferida mortal fora curada. 15 E foi-lhe concedido que desse espírito [fôlego] à
imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que
fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta”.
(Apocalipse 14:9, 11) “E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se
alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o sinal na testa ou na mão... 11 E
a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de
dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que ereceber o
sinal do seu nome”.
Ponto #3: O capítulo 13 fala da falsa adoração à besta e a sua imagem e o recebimento
da marca. Em contraste, o capítulo 14:6-7 ordena ao povo de Deus para adorar a Deus
como Criador. Se uma pessoa não adorar ao Criador, esta pessoa estará finalmente
adorando à besta.
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
(Apocalipse 14:6-7) “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e
língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vina é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas”.
(Êxodo 20:11) “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que
neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado
e o santificou”.
Toda carne virá adorar no Sábado porque Deus criou novos céus e uma nova terra.
(Isaías 66:22-23) “Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra e desde um
sábado até ao outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Descreve o artista e como ele assina a tela no final de sua obra. Identifica quem é o
artista.
(Gênesis 2:2-3) “E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha
feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. 3 E abençoou
Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que
Deus criara e fizera”.
Abençoou e santificou Deus o sábado para si mesmo? Deus é a fonte de todas as bênçãos
e ele é a personificação de toda santidade. Na Bíblia, as palavras “sinal” e “selo” são
ambas usadas alternadamente.
Também em Êxodo 31, o Sábado é descrito como um sinal entre Deus e Israel.
(Ezequiel 20:12) “E também lhes dei is meus sábados, para que servissem de sinal
entre mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica”.
• A maior abominação era que os líderes religiosos estavam adorando o sol voltado
para o leste.
• Em contraste foram aqueles que suspiraram e choraram por causa dessas
abominações receberam o selo em sua testa [ou fronte].
• Jerusalém foi destruída porque o sábado foi profanado (tornado profano ou
comum).
(Ezequiel 9:4) “E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por
causa de todas as abominações que se cometem no meio dela”.
(Jeremias 17:27) “Mas, se não me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado
e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia
de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de
Jerusalém e não se apagará”.
O selo presidencial dos Estados Unidos contém três elementos: Nome, Ofício e Território.
Os Dez Mandamentos foram dados do mesmo modo que as antigas alianças eram dadas:
Os Dez Mandamentos eram a aliança [ou concerto] e foram escritos em tábuas de pedra.
(Deuteronômio 4:13) “Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu,
os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
O chifre pequeno pensou que poderia mudar a Lei. Já identificamos o chifre pequeno ou a
besta como o papado Católico Romano. A questão é: Afirma o papado ter mudado a
santa lei de Deus?
John Gilmary Shea (1824-1892), que foi um importante historiador Católico Romano de
sua época escreveu:
“Durante séculos, todas as nações Cristãs olharam para a Igreja Católica e, como
vimos, para os vários estados que impunham por lei suas ordenanças quanto ao
culto e à cessação do trabalho no domingo. O Protestantismo, ao descartar a
autoridade da Igreja, não tem nenhuma boa razão para sua teoria do domingo e,
logicamente, deveria guardar o sábado como o Sábado Bíblico. O Estado, ao
aprovar leis para a devida Santificação do Domingo, está inconscientemente
reconhecendo a autoridade da Igreja Católica e cumprindo mais ou menos
fielmente sua prescrição. O Domingo como um dia da semana separado para o
culto público obrigatório ao Deus Todo-Poderoso é puramente uma criação da
Igreja Católica". (SHEA, John Gilmary (1883), [que foi um importante historiador
católico romano de sua época], em The American Catholic Quarterly Review,
Janeiro de 1883, p. 139).
O Our Sunday Visitor, talvez o mais importante e influente jornal Católico Romano dos
Estados Unidos, escreveu:
Louis G. Segur (1820-1881), que foi um prelado Católico Romano francês e apologista, e
posteriormente um oficial diplomático e judicial em Roma:
"Pergunta: Que autoridade bíblica existe para mudar o sábado do sétimo para o
primeiro dia da semana? Quem deu ao Papa a autoridade para mudar uma ordem
de Deus? Resposta: Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo,
transferiu esse descanso para o domingo. Assim, a observância do Domingo pelos
Protestantes é uma homenagem que eles prestam, apesar de si mesmos, à
autoridade da Igreja [Católica]”. (SEGUR, Monsenhor Louis (1868), Plain Talk
About the Protestantism of Today, 1868, p. 213).
Padre Thomas Enright, CSSR, que foi por muitos anos o presidente do Redemptorist
College em Kansas City, Missouri, em uma palestra em Hartford, Kansas em 18 de
fevereiro de 1884:
"Prove-me apenas pela Bíblia que devo santificar o domingo. Não existe tal lei na
Bíblia. É uma lei apenas da santa Igreja Católica. A Bíblia diz: 'Lembra-te do dia de
sábado para santificá-lo'. A Igreja Católica diz: Não. Pelo meu poder divino eu
aboli o dia de sábado e ordeno que você santifique o primeiro dia da semana. E eis
que o mundo civilizado inteiro se curva em reverente obediência ao comando da
Santa Igreja Católica". (Impresso em “The Hartford Kansas Weekly Call”, 22 de
fevereiro de 1884, e no “American Sentinel”, um jornal Católico Romano de Nova
York em junho de 1893, página 173).
"É claro que a Igreja Católica afirma que a mudança foi um ato dela... E O ATO É
UMA MARCA de seu poder eclesiástico". (Do escritório do Cardeal Gibbons, através
do Chanceler H.F. Thomas, 11 de novembro de 1895).
Com o passar do tempo, Ellen White concordou com Bates e ela identificou, de forma
inequívoca e repetida, o Sábado como o Selo de Deus. Observe os seguintes exemplos:
“O Sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Ele aponta para Deus
como o Criador e é o sinal de Sua autoridade legítima sobre os seres que Ele criou.”
(Signs of the Times, 01 de Novembro de 1899).
No entanto, parece haver uma discrepância entre a Bíblia e Ellen White neste tópico. A
Bíblia afirma que o selo de Deus é o Espírito Santo. Por que, então, Ellen White afirma que
o sábado é o selo?
(Efésios 4:30) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados
para o Dia da redenção.”
(II Coríntios 1:21-22) “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos
ungiu é Deus, 22 o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos
corações.”
O Exemplo da Circuncisão
A fim de entender melhor a relação entre a obra interior do Espírito Santo e o sábado,
vamos considerar o caso análogo da circuncisão.
O ato exterior:
(Gênesis 17:14) “E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver
circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu
concerto."
Deus prometeu a Abraão um filho de seus próprios lombos quando ele tinha, por volta de,
84 anos. Abraão confiou em Deus e isso lhe foi imputado como justiça:
(Gênesis 15:6) “E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça”.
De acordo com Gênesis 17:24, cerca de quinze anos depois que Abraão foi justificado pela
fé, ele foi circuncidado. Ele tinha 99 anos nessa época.
A questão crucial é esta: Salvou ou justificou Abraão o ato exterior da circuncisão? Nos
dias do apóstolo Paulo, os judeus fizeram da circuncisão exterior o teste decisivo da
salvação e de pertencer ao povo de Deus. O sinal exterior era considerado muito
importante. Observe como Paulo sublinha a importância do ato exterior e, ao mesmo
tempo, destaca seu profundo significado espiritual:
Em Romanos 4:9-10, de acordo com Paulo, Abraão foi justificado pela fé quando tinha 84
anos!
Quando Abraão tinha 99 anos, a circuncisão era o sinal exterior e visível de justificação.
(Filipenses 3:3) “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito,
e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”.
(Colossenses 2:11-12) “No qual também estais circuncidados com a circuncisão não
feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo. 12 Sepultados
com Ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que O
ressuscitou dos mortos”.
O exemplo de batismo
Como vimos no Novo Testamento, o batismo toma o lugar da circuncisão (Colossenses
2:11-13). É o ato exterior do batismo necessário e importante ou é simplesmente o
suficiente para aceitar Jesus em seu coração?
O Novo Testamento torna o rito exterior do batismo uma condição para a salvação. Mas
quando lemos cuidadosamente os textos bíblicos sobre o batismo, vemos que a cerimônia
exterior, embora muito importante, não é suficiente sem a obra interior do Espírito Santo:
Primeiramente, uma pessoa deve crer para que o batismo seja válido:
(Marcos 16:15-17) “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. 16 Quem [1] crer e for [2] batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado”.
Ellen White concorda com o testemunho da Bíblia. Ela ensina claramente que o rito
exterior do batismo é indispensável, mas não vale nada sem a obra interior do Espírito
Santo:
“Cristo fez do batismo a entrada para Seu reino espiritual. Ele fez disso uma
condição positiva com a qual todos devem cumprir os que desejam ser
reconhecidos como estando sob a autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Aqueles que recebem a ordenança do batismo, assim, fazem uma declaração
pública de que renunciaram [antes do batismo] ao mundo e se tornaram [antes
do batismo] membros da família real, filhos do Rei celestial”. (Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia, volume #6, p. 1075).
A respeito das palavras que o Pai falou a Jesus em Seu batismo, é-nos dito:
“Os que receberam a marca de Deus pelo batismo, acatem estas palavras,
lembrando-se de que sobre eles o Senhor colocou a Sua assinatura, declarando-os
filhos e filhas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes,
recebem os que verdadeiramente entram em relação de concerto com Deus. Estão
presentes em cada batismo, para receber os candidatos que renunciaram ao
mundo e receberam a Cristo no templo da alma. Esses candidatos entraram para a
família de Deus, e os seus nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.”
(WHITE, Ellen G. (1973). Meditações Matinais – A Maravilhosa Graça de Deus
(1974), Capítulo: A função do batismo – 15 de Maio, p. 291).
“O novo nascimento é uma experiência rara nesta era do mundo. Esta é a razão
pela qual existem tantas perplexidades nas igrejas. Muitos, tantos, que assumem o
nome de Cristo não são santificados e não são santos. Eles foram batizados, mas
foram enterrados vivos. O eu não morreu e, portanto, eles não ressuscitaram para
uma nova vida em Cristo (MS 148, 1897).” (WHITE, Ellen G., Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia – volume #6, p. 1075).
O Exemplo de Comunhão
Tomemos outro exemplo, a Comunhão. O partir do pão e o suco de uva na Comunhão
somente é válido quando eles partilham da mesma fé:
Embora Deuteronômio 6:6-9 não trate especificamente do Sábado, isso nos ajudará a
entender a importância da harmonia entre o interior e o exterior:
(Deuteronômio 6:6-9) “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração
[no coração, antes que sejam colocadas na mão, na testa e nas ombreiras]; 7 e as
intimarás [ensinarás depois que estiverem no coração] a teus filhos e delas
falarás [depois que estiverem no coração] assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te, e levantando-te. 8 Também as atarás por sinal
[comportamento exterior é revelar que eles estão primeiro no coração] na tua
mão [elas devem guiar o que você faz], e te serão por testeiras [frontais] entre os
Os Judeus dos dias de Cristo eram muito rígidos em cumprir literal e exteriormente os
mandamentos nestes versos, mas eles perderam totalmente o profundo significado
espiritual:
(Êxodo 31:12-13) “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 13 Tu, pois, fala aos filhos
de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal
entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que
vos santifica”.
(Ezequiel 20:12, 20) “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de
sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
20
E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que
saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
O sábado não conferia santidade a Israel, mas antes era um sinal exterior de que eles
haviam sido santificados ou separados entre todos os povos para o Senhor. Expresso de
outra forma, a observância exterior do sábado não tornava Israel santo, mas antes
anunciava que Deus já os havia santificado, separando-os para Si mesmo. A observância
exterior do Sábado foi um anúncio ao mundo de que eles tinham um relacionamento
santo interior com seu Criador.
(II Tessalonicenses 2:13) “Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos
amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito e fé da verdade”.
(João 16:13) “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda
a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará o que há de vir”.
(Ezequiel 36:26-27) “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.
27
E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e
guardeis os meus juízos, e os observeis”.
O vento é invisível aos olhos humanos, mas seus efeitos podem ser vistos. Portanto, a
obra do Espírito Santo no coração humano é invisível, mas o efeito visível pode ser visto
na observância do santo Sábado.
“Se quereis imprimir o sinete de modo a obter uma impressão nítida sobre o lacre,
não o bateis violentamente, mas o colocais com cuidado e firmeza, apertando-o até
que o lacre receba o molde. Exatamente assim trata o Senhor o nosso coração...
Não de quando em quando, mas constantemente a nova vida é implantada pelo
Espírito Santo, segundo a semelhança de Cristo.” (WHITE, Ellen G. (1967).
Meditações Matinais – Nos Lugares Celestiais (1968), Capítulo: Perfeitos nele – 20
de Fevereiro, p. 136).
Ela tem várias declarações em que explica que o sábado é um sinal exterior de uma
experiência interior produzida pelo Espírito Santo:
“Apontando para Deus como Aquele que fez os céus e a Terra, [o Sábado] distingue
o verdadeiro Deus de todos os falsos deuses. Todos os que guardam o sétimo dia,
dão a entender por este ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o
sinal [visível] de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém
na Terra para servi-lo”. (WHITE, Ellen G. (2007). Patriarcas e Profetas, Capítulo:
Israel recebe a Lei, p. 267).
“Aqueles que desejam ter o selo de Deus na testa devem guardar o Sábado do
quarto mandamento. Isso é o que os distingue dos desleais, que aceitaram uma
instituição feita pelo homem no lugar do verdadeiro sábado. A observância do dia
“Assim que o povo de Deus é selado em suas testas - não é nenhum selo ou marca
que pode ser visto, mas um estabelecimento na verdade, tanto intelectual quanto
espiritualmente, de modo que não possam ser movidos - tão logo quando o povo
“O selo do Deus vivo será colocado somente sobre aqueles que se assemelham a
Cristo no caráter.” (Review and Herald, 21 de maio de 1895).
(Mateus 23:25-28) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o
exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. 26
Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o
exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois
semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos,
mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim,
também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniquidade.”
Todas as curas de Jesus no sábado foram casos crônicos. Jesus escolheu especialmente o
sábado para revelar que tinha o Espírito de Deus em Seu coração.
(Marcos 3:1-6) “E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha
a mão mirrada [atrofiada]. 2 E estavam observando-o se curaria no sábado, para o
acusarem. 3 E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o
meio. 4 E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a
vida ou matar? E eles calaram-se. 5 E, olhando para eles em redor com indignação,
condoendo-se da dureza do seu coração [‘guardava’ o sábado, mas tinha um
Os Fariseus guardavam o Sábado exteriormente, mas não tinham a obra do Espírito Santo
no coração. Aquele que tem o Espírito Santo no coração verdadeiramente guardará o
Sábado como Jesus fez porque Jesus foi selado com o Espírito Santo e Sua observância do
sábado o revelou.
“Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão
completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor
que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua
separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o
sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornarem-se
participantes da justiça de Cristo. Quando o mandamento foi dado a Israel:
‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse
também: ‘E ser-Me-eis homens santos’ (Êxodo 22:31). Só assim poderia o sábado
distinguir Israel como os adoradores de Deus.”
(Mateus 11:28) “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos
aliviarei”.
Mas o descanso em Jesus nos exime da necessidade de observar o sábado como uma
expressão exterior de uma experiência interior de descanso com Jesus?
Afirmariam esses mesmos inimigos do Sábado que não precisamos ser batizados porque
basta aceitar Jesus como nosso Salvador em nossos corações? Diriam eles que não é
necessário participar literalmente do pão e do vinho na Ceia do Senhor porque já
acreditamos interiormente no que esses símbolos representam? Diria alguém que é
desnecessário casar-se em uma cerimônia oficial legal simplesmente porque o amor já
está no coração?
“Foi-me mostrado que meramente observar o sábado e orar pela manhã e à noite
não são evidências positivas de que somos cristãos. Essas formas exteriores podem
ser todas estritamente observadas, e ainda assim faltar à verdadeira piedade
[interna].” (WHITE, Ellen G., Spiritual Gifts – volume #4, p. 95).
“A vida quieta, coerente e piedosa é uma epístola viva, conhecida e lida por todos
os homens. A santidade não é moldada exteriormente, ou vestida como uma peça
de roupa; ela irradia do interior. Se moram no coração a bondade, a pureza,
mansidão, humildade e integridade, elas resplandecerão no caráter; e semelhante
caráter será pleno de poder. Não ao instrumento, mas ao grande Obreiro em cuja
mão e usado o instrumento, cabe à glória. O coração repleto do amor do Salvador,
diariamente recebe graça para comunicá-la aos outros. A vida revelará o remidor
poder da verdade.” (WHITE, Ellen G. (1967). Meditações Matinais – Nos Lugares
Celestiais (1968), Capítulo: Medida do valor de um homem – 18 de Agosto, p. 490).
Temos nos concentrado tanto no que não devemos fazer no Dia do Senhor que
esquecemos o que devemos fazer. Se amarmos a Jesus, faremos o que Jesus fez no
Sábado. E o que Jesus fez no Sábado? Isaías 58 tem a resposta.
Eu não estou disposto a morrer pelo Sábado, mas estou disposto a morrer pelo Senhor do
Sábado. Não há melhor sinal de obediência no tempo do fim do que este. Os dois dias
opostos serão o símbolo, sinal, confissão ou fidelidade a um poder do outro. Mas só
estaremos dispostos a morrer porque temos um relacionamento interior com Jesus. O
Sábado é um sinal exterior de obediência interior, assim como a árvore no jardim.
“A imagem da besta formar-se-á antes que termine a graça; pois isso será a grande
prova para o povo de Deus, pela qual será decidido seu destino eterno... Esta é a
prova pela qual o povo de Deus tem de passar antes de serem selados. Todos os
que demonstrarem sua lealdade a Deus observando Sua lei e recusando aceitar um
sábado falso, colocar-se-ão sob o estandarte do Senhor Deus Jeová e receberão o
selo do Deus vivo. Os que renunciam a verdade de origem celestial e aceitam o
domingo como sábado, receberão o sinal da besta.” (WHITE, Ellen G. (1976).
Meditações Matinais – Maranata – O Senhor Vem (1977), Capítulo: É estabelecida
a imagem da Besta - 05 de Junho, p. 334-335).
Mudando a Ordenança
Introdução
Alguns estudiosos do Antigo Testamento referem-se a Isaías 24-27 como o pequeno
Apocalipse do Antigo Testamento porque tem muitos elementos em comum com o livro
do Apocalipse. Queremos dar uma olhada em alguns elementos de Isaías 24.
Um Resumo de Isaías 24
(Isaías 24:17-23) “O temor, e a cova, e o laço vêm sobre ti, ó morador da terra. 18 E
será que aquele que fugir da voz do temor cairá na cova, e o que subir da cova, o
laço o prenderá; porque as janelas do alto se abriram, e os fundamentos da terra
tremem. 19 De todo será quebrantada a terra, de todo se romperá e de todo se
moverá a terra. 20 De todo vacilará a terra como o ébrio e será movida e removida
como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá e nunca
mais se levantará. 21 E será que, naquele dia, o Senhor visitará os exércitos do alto
na altura e os reis da terra, sobre a terra. 22 E serão amontoados como presos em
uma masmorra, e serão encerrados em um cárcere, e serão visitados depois de
muitos dias. 23 E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos
Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; e, então, perante os seus anciãos
haverá glória”.
Esta cena inteira está descrevendo eventos que terão lugar na Segunda Vinda de Cristo,
durante e após os 1000 anos. Isto não se aplica aos Judeus, mas ao final do tempo.
(Isaías 24:4-5) “Por isso, a maldição consome a terra, e os que nela habitam serão
desolados; portanto, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens
restarão”.
Vamos dar uma olhada nas três razões para a contaminação da terra por seus habitantes.
A palavra hebraica "contaminada" significa "sujar, corromper, contaminar, poluir
moralmente" (Jeremias 3:9; Jeremias 23:11).
Transgrediram as Leis
Não há dúvida sobre quais leis estão sendo faladas. A mesma palavra é usada em
Neemias 9:13-14 onde Monte Sinai, a lei e o Sábado estão ligados. Veja também Êxodo
24:12 onde as tábuas de pedra contêm uma lei e mandamentos que Deus escreveu! Qual
lei Deus escreveu? Êxodo 31:18 tem a resposta.
(Neemias 9:13-15) “E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os
céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras [torah], estatutos e mandamentos
bons. 14 E o teu santo Sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, e estatutos, e lei
A palavra hebraica Torah também é usada para descrever prescrições da lei cerimonial.
Mas Isaías 24:5 não pode estar se referindo a essa lei porque ela foi abolida quando Jesus
morreu na cruz. Deus não puniria o mundo por quebrantar [violar] leis que não eram mais
obrigatórias! Portanto, essas devem ser leis perpétuas. É possível que a palavra Torah
esteja no singular porque o Siríaco, a LXX (nomon) e o Caldeu todos têm a palavra Torah
no singular.
(I João 3:4) “Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o
pecado é iniquidade (em algumas versões é transgressão da lei)”.
A geração final será uma geração sem lei. A palavra Grega anomias é aquela cujo agente
é um transgressor da lei. Por que Deus condenaria o mundo por ilegalidade se a lei fosse
pregada na cruz?
Aqueles que reivindicam o nome de Jesus estarão sem lei, não apenas os humanistas
seculares. Eles até realizaram sinais e maravilhas, mas eram transgressores da Lei.
(Mateus 7:23) “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniquidade”.
A geração do tempo do fim contrastará com Jesus, que odiava a iniquidade porque a lei
estava em Seu coração (Salmos 40:7-8).
(Hebreus 1:8) “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos
séculos, cetro de equidade é o cetro do teu trono. 9 Amaste a justiça e aborreceste
a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que
a teus companheiros".
• A palavra ‘mudou’ é empregada por Labão ao mudar o salário de Jacó por dez
vezes (Gênesis 31:7).
• José trocando de roupa quando foi retirado da prisão (Gênesis 41:14).
Os lexicógrafos hebreus explicam que a palavra raiz original choq significa "arranhar ou
gravar corte ou gravura em pedra".
“Os sinônimos da palavra são: mitswah -> mandamento; mishpat -> julgamento;
berit -> aliança; torah -> lei; e edut -> testemunho. Não é fácil distinguir entre esses
sinônimos, já que muitas vezes eles são encontrados em conjunto uns com os
outros”. (Vine's Expository Dictionary of Biblical Words, Copyright (c) 1985 Thomas
Nelson Publishers).
(Provérbios 8:29) “... quando punha ao mar o seu termo [choq: decreto, KJV] para
que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos
da terra”.
(Jó 38: 8-11) “Ou quem encerrou o mar com portas, quando transbordou e saiu da
madre [na criação, o mundo encheu-se de água], 9 quando eu pus as nuvens por
sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro? 10 Quando passei sobre ele o meu
decreto [choq], e lhe pus portas e ferrolhos, 11 e disse: Até aqui virás, e não mais
adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas”?
(Salmos 148:3-6) “Louvai-o, sol e lua: louvai-o, todas as estrelas luzentes. 4 Louvai-
o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. 5 Que louvem o nome do
• O decreto que faz com que as chuvas caiam na sua devida estação.
(Jó 28:25-26) “Quando deu peso ao vento e tomou a medida das águas; 26 quando
prescreveu uma lei [choq] para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões”.
(Jeremias 5:24) “E não dizem no seu coração: Temamos, agora, ao Senhor, nosso
Deus, que dá chuva, a temporã e a tardia, a seu tempo; e as semanas determinadas
[choq] da sega nos conserva”.
• Em I Crônicas 16 descreve como Deus fez uma aliança eterna com Abraão, Isaque
e Jacó, um juramento que não poderia ser mudado.
(I Crônicas 16:16-17) “... do concerto que fez com Abraão e do seu juramento a
Isaque; 17 o qual também a Jacó ratificou por estatuto [choq], e a Israel, por
concerto eterno”.
(Salmos 89:34) “Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus
lábios”.
Os Dez Mandamentos foram gravados em tábuas de pedra para indicar sua permanência
e o fato de que não podem ser alterados. Eles foram dados como decretos de Deus ao
homem.
No entanto, Daniel 7:25 descreve um chifre pequeno que pensaria que poderia mudar os
tempos e a lei de Deus. Isso é o que Isaías 24:5 está descrevendo. Que mudança foi feita
no que Deus originalmente marcou para o homem?
(~Exodo 32:16-17) “E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a
mesma escritura de Deus, esculpidas nas tábuas. 17 E, ouvindo Josué a voz do povo
que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial”.
O primeiro é o matrimônio:
“Deus apresentou apenas uma causa justa para que a mulher deixe seu marido, ou
o marido sua esposa, que é o adultério. Que este assunto seja considerado com
muita oração. Desde a criação foi o casamento constituído por Deus como uma
ordenança divina. Foi no Éden que isso aconteceu. O Sábado do quarto
mandamento também foi instituído no Éden, ao serem lançados os 'fundamentos
da Terra', 'quando as estrelas da alva, juntas', cantavam e os filhos de Deus
'rejubilavam' (Jó 38:4 e 7). Portanto, que a divina instituição do casamento esteja
diante de você em posição tão duradoura quanto o Sábado do quarto
“Todos os que conservarem firme até o fim a confiança que tiveram desde o
princípio guardarão o sábado do sétimo dia, o qual chega até nós da maneira
assinalada pelo Sol.” (WHITE, Ellen G. (2007). Mensagens Escolhidas – volume #3,
Capítulo: A Questão da Linha Internacional de Datas, p. 299).
“O Criador dos céus e da terra ordenou: 'O sétimo dia é o sábado do Senhor teu
Deus; nele não farás nenhuma obra'. Esta ordem foi executada pelo exemplo de
seu Autor, proclamada com sua própria voz e colocada no próprio seio do
Decálogo. Mas o poder papal removeu [ou mudou] esta ordenança divina
[palavra-chave] e substituiu um dia que Deus não santificou, e no qual ele não
descansou, a festa há tanto adorada pelos pagãos como o 'venerável dia do sol'.”
(Signs of the Times, 14 de Setembro de 1882).
Os Evangélicos e Católicos de hoje estão lutando com unhas e dentes para manter o
casamento como Deus ordenou na criação e isso é bom. Há um clamor contra a tentativa
dos liberais de mudar a instituição do casamento de heterossexual para homossexual.
Mas Evangélicos e Católicos precisam estar consistentes. Eles não podem restaurar uma
ordenança da criação e pisar na outra. Eles não podem dizer que o homem não pode
mudar a instituição do casamento, mas que ele pode mudar o Sábado! Esse tipo de
conversa dupla deve parar. Eu desafio os Evangélicos e Católicos a restaurar ambas as
instituições da criação como Deus as fez originalmente. Afinal, essas duas instituições são
símbolos do relacionamento entre Deus e Seu povo! Se o casamento ainda é um símbolo
desse relacionamento, por que não o sábado?
A aliança tinha dois aspectos: [1] a lei da Aliança e [2] a lei do Sacrifício da Aliança. A
violação da lei da aliança tornou o sacrifício da aliança necessário.
(Deuteronômio 4:12-13) “Então, o Senhor vos falou do meio do fogo; a voz das
palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes semelhança nenhuma. 13 Então,
vos anunciou ele o seu concerto [aliança], que vos prescreveu, os Dez
Mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
Observe como Hebreus 8:10-12 coloca as duas idéias juntas: Perdão e obediência. Paulo
explica como a tristeza pelo que o pecado fez com Jesus purifica nossas vestes em Seu
sangue.
(Hebreus 8:10-12) “Porque este é o concerto [aliança] que, depois daqueles dias,
farei com a casa de Israel, diz o Senhor: Porei as Minhas leis no seu entendimento
[em sua mente] e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me
serão por povo. 11 E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu
(Isaías 26:12) “Senhor, tu nos darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas
as nossas obras”.
(Filipenses 2:12-13) “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes,
não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim
também operai a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é o que
opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.
(Efésios 2:8-10) “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de
vós; é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 Porque
somos feitura sua, criados em Cristo Jesus [redenção] para as boas obras, as quais
Deus preparou para que andássemos nelas”.
(Hebreus 13:20-21) “Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno
tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
21
vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em
vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o
sempre. Amém”!
(Isaías 26:1-3) “Naquele dia, se entoará este cântico na terra de Judá: Uma forte
cidade nós temos, a quem Deus pôs a salvação por muros e antemuros. 2 Abri as
portas, para que entre nela a nação justa, que observa a verdade. 3 Tu conservarás
em paz aquela cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti”.
Nossa mente deve permanecer nEle. Não nos tornamos como Jesus meramente por ter
um vislumbre ou olhar para Ele de vez em quando, mas por nos demorar e permanecer
nEle.
(II Coríntios 3:18) “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um
espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma
imagem, como pelo Espírito do Senhor.”
(Gênesis 1:31-2:1) “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e
foi a tarde e manhã: o sexto dia. 2:1 Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército
foram acabados”.
Dias Literais
De acordo com a história bíblica, a criação ocorreu em seis dias literais e não teve
defeitos, sem mancha de pecado ou morte. A Bíblia indica claramente que a criação não
ocorreu ao longo de milhões de anos, mas sim em seis dias literais de 24 horas, como os
conhecemos hoje. Existem vários motivos pelos quais acreditamos nisso:
(Salmos 33:6 e 9) “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército
deles, pelo espírito [sopro] da Sua boca. 9 Porque falou, e tudo se fez; mandou, e
logo tudo apareceu”.
A expressão “e assim foi” que é usada várias vezes no Gênesis #1 indica urgência e
rapidez (Gênesis 1:7, 9, 11, 15 e 24).
É um fato que no Antigo Testamento, cada vez que a palavra “dia” aparece no singular
com um número ordinal (dia um, dia dois, etc.) significa um dia de 24 horas. Não há
exceções a esta regra.
Claramente, a Bíblia retrata um cenário de criação e não de evolução. Nas Escrituras, Deus
é retratado como uma pessoa que está fora e distinta da criação. A natureza não é Deus
(panteísmo), Deus não está na natureza (panenteísmo); a natureza pertence a Deus. Em
outras palavras, devemos cuidar da natureza, não porque a natureza é Deus, mas porque
é de Deus.
O registro de Gênesis indica que cada dia da semana da criação foi numerado em vez de
nomeado e que os dias foram marcados pela expressão tarde (pôr do sol) e manhã
(nascer do sol):
(Gênesis 1:31) “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a
tarde e a manhã: o dia sexto”.
(Gênesis 1:5) “E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a
manhã: o dia primeiro”.
(Marcos 1:32) "E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol,
trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados”.
Cerca de 30 vezes nos capítulos 1 e 2, Deus é descrito como o único agente ativo com
expressões como: 'Deus criou', 'Deus disse', 'Deus viu', 'Deus chamou', 'Deus fez', 'Deus os
estabeleceu’, e 'Deus abençoou'.
(Gênesis 2:2-3) “E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que [Ele]
tinha feito, [Ele] descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que [Ele] tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele [Ele] descansou de
toda a sua obra, que Deus criara e fizera”.
• Repetidamente, é-nos dito nesses versículos que foi Deus quem trabalhou seis
dias e Deus quem descansou no sétimo. Não há registro do homem criando
durante os primeiros seis dias ou cessando no sétimo dia. É claro que seria
impossível para o homem cessar uma atividade que não realizou!
• A palavra 'descansou' (shabbat) deve ser traduzida como 'cessou'.
• Deus criou a primeira semana de sete dias e depois a deu ao homem, portanto, a
primeira semana da história é o que chamo de ‘Semana de Deus’. Ele trabalhou
seis e [Ele] cessou no sétimo!
• O sétimo dia da semana foi abençoado e separado por Deus como santo. Todos os
dias não são sagrados ou abençoados. Três vezes no texto, é-nos dito que Deus
cessou, abençoou e santificou O SÉTIMO DIA. É óbvio que Deus não abençoou o
dia e o tornou santo para Si mesmo porque Deus é a fonte de todas as bênçãos e
santidade!
• Foi o cessar de Deus que tornou o Sábado sagrado - porque Deus cessou no
sétimo dia, o dia é santo.
• Por que Deus trabalhou nos seis dias, cessou no sétimo dia e o tornou santo
quando Ele poderia ter criado tudo instantaneamente? O Quarto Mandamento da
santa lei de Deus tem a resposta:
O Segundo Sábado
• Não havia nenhum judeu quando Deus estabeleceu o Sábado. Adão e Eva foram o
pai e a mãe de toda a raça humana, não apenas dos judeus.
• Não havia pecado quando Deus estabeleceu o Sábado, por isso é parte do plano
original de Deus para toda a raça humana. Em sua função inicial, não era uma
sombra de redenção porque não havia necessidade de redenção quando foi
estabelecido.
• De acordo com o relato de Gênesis, Deus terminou sua obra duas vezes (Gênesis
2:1-2). Você pode perguntar: Como algo pode ser concluído duas vezes? Vamos
imaginar um artista que termina uma obra de arte e, em seguida, coloca sua
assinatura nela. Durante os primeiros seis dias, Deus pintou uma obra de arte viva
e o Sábado foi à assinatura de Deus em Sua obra de criação. O sábado identificou
assim quem pintou a obra de arte e a quem ela pertencia.
• Deus deu domínio ao homem no final do sexto dia, mas o sétimo dia indica que o
homem deve prestar contas a Deus. Depois do sexto dia, Deus estava dizendo ao
homem: “Tu és o Senhor daquilo que eu criei” (Gênesis 1:26-27), mas no sétimo dia
Deus estava dizendo ao homem: “Eu sou o teu Senhor porque te criei”.
• Deus criou as coisas comuns do dia a dia nos primeiros seis dias, mas no sétimo dia
Ele fez o tempo santo. Deus não fez um santuário sagrado no espaço, mas sim no
tempo. O homem não precisou ir ao santuário para adorar, o santuário veio até
ele!
• Uma semana de sete dias parece totalmente arbitrária. Outras medidas de tempo
têm uma explicação astronômica. O dia é a quantidade de tempo que leva para a
Terra dar uma volta completa em torno de seu eixo. O mês é o período entre uma
lua nova e outra. O ano é a quantidade de tempo que leva para nossa Terra fazer
uma revolução completa ao redor do sol. Mas a semana de sete dias é arbitrária. A
semana poderia conter seis dias ou cinco ou oito ou nove. A razão para uma
semana de sete dias é que Deus criou a semana de sete dias!
Deus Deleitou-se
Deus não descansou porque Ele estava cansado. Falar de coisas certamente não causa
exaustão:
(Isaías 40:28) “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos
confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu
entendimento”.
A Bíblia fala-nos que Deus viu tudo o que Ele havia feito e era muito bom! Em Êxodo
31:17, é-nos dito que Ele foi revigorado, uma palavra que significa que Ele respirou fundo!
Ele deleitava-se nas obras de Suas mãos. O sétimo dia foi um dia em que Deus e todo o
universo celestial se deleitaram na obra de Suas mãos (Jó 38:4-7). Esta é a razão pela qual
Isaías 58 refere-se ao Sábado como um deleite.
(Salmos 24:1-2) “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que
nele habitam. 2 Porque ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios”.
Mas Deus criou o Sábado também, portanto o Sábado também deve ser dEle porque Ele o
fez. Se o mundo e tudo nele são Seus porque Ele o fez, então o Sábado também é Seu
porque Ele o fez. Esta é a razão pela qual a Bíblia sempre se refere ao sábado como o Dia
do Senhor. Pertence a Ele porque Ele o fez. Na verdade, encontraremos em Isaías 58 que
Ele o chama explicitamente de "MEU SANTO DIA".
• Israel estava no deserto em movimento, então Deus deu a eles o Maná do céu
para alimentá-los.
• Por 40 anos Deus realizou este milagre ensinando-lhes que o sétimo dia é o
Sábado.
• Deus deu o Sábado para testar Israel para ver se eles obedeceriam à Sua lei.
• Mas Deus também deu o Maná para ensinar a Israel que eles deveriam viver
espiritualmente por todas as palavras que saiam da boca de Deus (Deuteronômio
8:3).
Se o Maná fosse guardado de um dia para o outro (exceto no sábado), o Maná criava
bichos e cheirava mal. É semelhante a um corpo em decomposição que cria bichos e
cheira mal. Este não era um pão normal. Deus queria ensinar uma lição muito importante.
(Êxodo 16:19-20) "E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. 20 Eles,
porém, não deram ouvidos a Moisés; antes, alguns deles deixaram dele para o dia
seguinte; e aquele criou bichos e cheirava mal; por isso, indignou-se Moisés contra
eles".
(Êxodo 16:23-24) “E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é
repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o; e o
que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tido o que sobejar ponde em
guarda para vós até amanhã. 24 E guardaram-no até pela manhã, como Moisés
tinha ordenado; e não cheirou mal, nem nele houve algum bicho”.
(João 6:51) “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão,
viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do
mundo”.
(Atos 2:25-27, 31) “Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor,
porque está a minha direita, para que eu não seja comovido; 26 por isso, se alegrou
o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar
em esperança. 27 Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o
teu Santo veja a corrupção. 31 ... nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo,
que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção”.
Os Dez Mandamentos
(Êxodo 20:8-11) “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias
trabalharás e farás toda a tua obra. 10 mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu
Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro
das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo
que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do
sábado e o santificou”.
• Os “Dez Mandamentos” é a única coisa na Bíblia que Deus escreveu com Seu
próprio dedo. O resto da Bíblia foi dado a um profeta e então o profeta o
escreveu.
• Deus trabalhou seis dias, descansou no sétimo dia e então abençoou o dia e o
santificou.
• Depois que Deus criou a semana, ele ordenou a Adão e Eva que seguissem Seu
exemplo em trabalhar seis e descansar no sétimo para lembrar que Ele era o
Criador.
• A palavra "lembrar" no Quarto Mandamento indica que o Sábado era para ser um
memorial. Os memoriais são construídos para que as pessoas não se esqueçam de
algo muito importante que aconteceu no passado. Exemplos de memoriais são o
Memorial de Oklahoma City, que comemora o bombardeio do Edifício Federal em
19 de abril de 1995, e o Memorial do World Trade Center, que comemora um
evento ocorrido em 11 de setembro de 2001. O Memorial de Jefferson foi
construído para lembrar-nos dos princípios sobre os quais nossa nação foi
estabelecida - liberdade civil e religiosa.
• O Sábado é um memorial no tempo, assim chega até nós. Se o memorial da
criação tivesse sido estabelecido em um determinado lugar, então aqueles que
morassem perto teriam uma vantagem. Mas com um memorial no tempo,
ninguém tem um monopólio. E o memorial vai durar tanto quanto o tempo durar!
• O sábado não pode ser alterado do sétimo para outro dia, assim como você não
pode alterar a data de seu aniversário porque está ancorado no tempo.
• Faria sentido mudar a celebração do Dia da Independência de 04 de julho para 05
de julho? Não podemos mudar o dia da semana que comemora a criação porque
está enraizado na história.
• Existem três elementos que um selo deve ter para ser autêntico. Esses três
elementos estão contidos nos antigos selos descobertos na cidade canaanita de
Ugarit:
Nome da autoridade
Ofício ou função da autoridade
Território sobre o qual ele tem autoridade
• Alguém pode objetar: “O texto afirma claramente que o Sábado é um sinal entre
Deus e os filhos de Israel e, portanto, não é um sinal para nós”. Vamos refletir
sobre essa objeção. Deus deu todos os Dez Mandamentos a Israel no Monte Sinai.
Significa isso que os Dez Mandamentos foram dados apenas para Israel?
Responder a esta pergunta com um sim seria um absurdo!
(Isaías 58:13-14) "Se desviares o teu pé do Sábado, de fazer a tua vontade no Meu
santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de
honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a
tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, 14 então, te deleitarás
no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a
herança de Jacó, teu pai; porque a boca do SENHOR o disse".
(Isaías 56:6-7) "E aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao Senhor, para o
servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, todos
os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem o meu
concerto, 7 também os levarei ao meu santo monte e os festejarei na minha Casa
de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar,
porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos”.
Imediatamente antes da passagem que acabamos de ler, é-nos dito que o sábado está
relacionado com a ideia de ajudar aqueles que são menos afortunados do que nós.
(Isaías 58:6-7) “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras
da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e qe deixes livres os
quebrantados, e que despedaces todo o jugo? 7 Porventura, não é também que
repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E,
vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne”?
O Sábado foi dado como um dia para dar descanso até mesmo para os animais
domésticos e os menos afortunados da sociedade. Para Israel, a vida não deveria ser um
ciclo interminável de trabalho. Eles precisavam de um dia para se conectar com suas
(Êxodo 23:12) “Seis dias farás os teus negócios; mas, ao sétimo dia, descansarás;
para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua
escrava e o estrangeiro”.
Destruição de Jerusalém
Deus prometeu que Jerusalém permaneceria para sempre se Israel guardasse o Sábado.
Mas Ele também lhes disse que a cidade seria destruída se profanassem o Sábado:
Um Sinal ou Selo
Ezequiel indica que Israel caiu na idolatria porque deixou de guardar o Sábado. O Sábado
é um sinal de que o Senhor é nosso Deus criador e de que somos Seu povo.
(Ezequiel 20:12, 20) “E também lhes dei os meus Sábados, para que servissem de
sinais entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
20
E santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que
saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
O Chifre Pequeno
Este versículo descreve a tentativa do chifre pequeno de mudar a Lei de Deus:
Jesus e o Sábado
Jesus ensinou que o Sábado foi feito para o homem, assim como tudo o mais que Deus
fez. Se Jesus é o Senhor do Sábado, então o Sábado deve ser o Dia do Senhor. Alguns
cristãos acreditam que a expressão ‘Dia do Senhor’, em Apocalipse 1:10, refere-se ao
domingo. É verdade que o domingo era chamado de Dia do Senhor na igreja pós-
apostólica, mas a Bíblia, 23 vezes, refere-se ao sábado como o Dia do Senhor. É
importante lembrar que o sábado foi 'feito' - é parte da criação de Deus (a palavra 'feito' é
a mesma usada em João 1:3). É bastante óbvio que Jesus não poderia dar o Sábado ao
homem até que o fizesse!
(Marcos 2:27-28) “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o
homem por causa do sábado. 28 Assim, o Filho do Homem até do sábado é
senhor”.
(Lucas 4:16) “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de Sábado,
segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler”.
(Mateus 12:11-12) “E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma
ovelha, se num Sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará? 12
Jesus não violou o Sábado que Ele criou. Se Ele tivesse violado o Sábado, ele teria sido um
pecador porque a Bíblia diz que 'pecado é a transgressão da lei'. Era lícito a Jesus fazer o
bem no sábado. Jesus realizou sete milagres no sábado e, em cada caso, foi para aliviar o
sofrimento dos menos afortunados. O Sábado é o dia para ajudar os pobres, os enfermos
e os famintos:
O Descanso da Redenção
Na Sua oração intercessória a caminho do Getsemani, Jesus disse a Seu Pai que Ele tinha
terminado Sua obra:
(João 17:4) “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a
fazer”.
Às três horas da sexta-feira, o sexto dia da semana, Jesus terminou sua obra de redenção
e disse: “Está consumado”. Não é por acaso que Jesus também terminou Sua obra de
criação no sexto dia da semana.
(João 19:30) “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito”.
(Atos 2:25-26) "Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque
está à minha direita, para que eu não seja comovido; 26 por isso, se alegrou o meu
coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em
esperança".
(II Coríntios 5:17) "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".
O Ano 70 DC
Há evidências claras de que quarenta anos após a ressurreição, o Sábado ainda era o dia
de descanso. Quando os Romanos cercaram a cidade de Jerusalém pela primeira vez e
então se retiraram sem motivo aparente, os seguidores de Jesus deveriam ver isso como
um sinal de que era hora de fugir da cidade. Jesus disse aos seus discípulos:
(Mateus 24:20) “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no
Sábado”.
O Concílio de Jerusalém
No Concílio de Jerusalém em 49 DC houve um grande debate sobre se a circuncisão foi
abolida ou não, mas nenhum debate sobre a questão do Sábado. Os cristãos judeus
teriam clamado por crime de morte se houvesse qualquer discursão sobre a abolição do
Sábado como judeu.
(Atos 13:42 e 44) “E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no
Sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. 44 E, no Sábado seguinte,
ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus”.
Mulheres se reuniam para adorar perto de um rio no Sábado e Paulo pregou uma
mensagem para elas:
(Atos 16:13) “No dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde
julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres
que alí se ajuntaram”.
Paulo pregou a Cristo na sinagoga em Tessalônica por três Sábados é discutiu com eles
sobre as Escrituras:
(Atos 17:2-3) “E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três
Sábados, disputou com eles sobre as Escrituras, 3 expondo e demonstrando que
convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos
anuncio, dizia ele, é o Cristo".
Paulo ficou em Corinto por três anos e todos os Sábados ele persuadiu tanto Judeus
como Gregos:
O Tempo do Fim
A última mensagem de Deus para o mundo tem três partes. O primeiro anjo convida-nos a
adorar o Criador e o sinal é o Sábado de acordo com o Quarto Mandamento.
Por que é Deus digno de nossa adoração? Simplesmente porque Ele é nosso Criador e o
sinal de lembrança, dEle como Criador, é o Sábado do sétimo dia:
O Sinal ou Selo
As palavras 'assinalar' e 'selar' são usadas intercambiavelmente:
O sinal ou selo que mostra que adoramos o Criador é o Sábado. Um selo, para ser
autêntico, deve conter três elementos:
• O nome
• O ofício
• O território
Apocalipse 14 adverte-nos para não adorar a besta e os seus seguidores terão uma marca
de fidelidade a ele.
Se o Sábado é o sinal de que adoramos o Deus Criador, outro dia deve ser o sinal de que
adoramos a besta.
A marca do nome de Deus é o Sábado, então a marca do nome da besta deve ser um dia
rival:
(Apocalipse 7:1-3) "E, depois destas coisas, vi quatro anjos que estavam sobre os
quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 2 E vi outro
anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com
grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o
mar, 3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que
hajamos assinalados na testa os servos do nosso Deus".
(Isaías 66:22-23) "Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e
o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra, e desde um
Sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor”.
Ilustração brilhante.
(Apocalipse 21:23) “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela
resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua
lâmpada”.
(Apocalipse 22:2) “No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava
a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as
folhas da árvore são para a saúde das nações”.
• O Quarto Mandamento não diz um dia em sete ou cada sétimo dia, mas sim O
sétimo dia.
• Nenhum outro dia pode ser um memorial da criação porque Deus não estabeleceu
nenhum outro dia como o memorial. Não podemos comemorar o quatro de julho
no quinto dia. Se o seu aniversário é no dia 26 de junho, você deve celebrá-lo no
dia 26. As datas têm raízes na história.
• Deus é um Deus particular e Ele espera que obedeçamos da maneira específica
que Ele ordenou.
• No Jardim, Deus não disse: Uma das árvores. Ele apontou a árvore específica.
• Nadabe e Abiú ofereceram fogo alternativo e foram consumidos.
• Havia uma fórmula específica para o incenso do santuário. Deus esperava que os
sacerdotes seguissem a fórmula conforme Ele havia especificado.
• Não se você ama Jesus. Se amarmos o Senhor será um prazer suspender todas as
nossas atividades para dedicar o dia a fortalecer nosso relacionamento com Ele.
• Imagine um marido dizendo à esposa que ela não deveria ser tão legalista quando
se trata de ser fiel a ela!
• Não é bastante legalista dizer que eu não devo roubar ou dar falso testemunho,
adorar ídolos, matar ou cobiçar?
Não diz a Bíblia que ninguém pode me julgar se eu não guardar o sábado?
Aqui está o texto que é usado para tentar provar este ponto:
(Colossenses 2:16-17) “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou
por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, 17 que são sombras
das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.
• Hebreus 9:9-10: A comida e as bebidas não têm nada a ver com a comida que
colocamos na mesa. Esses versículos identificam claramente os alimentos e
bebidas como a oferta de manjares e a oferta de libação que faziam parte da lei
cerimonial no santuário.
• Todo o dinheiro que temos pertence a Deus, mas 10% é dele em um sentido
especial, é sagrado - é chamado de dízimo.
• É verdade que todos os dias pertencem a Deus porque Ele os fez, mas o sétimo dia
pertence a Ele de uma forma especial porque é santo.
• Deus não disse que todos os dias são iguais. Ele afirmou claramente que o Sábado
é sagrado!
• Por que iria Ele querer mudar um dia que abençoou e santificou?
• O sábado aponta para a criação e a criação está enraizada no sétimo dia.
• Não há a menor sombra de pista alguma no Novo Testamento de que Ele mudou o
dia. Foi guardado por Jesus, pelas mulheres que o seguiram, por Pedro e por Paulo.
• Sim, Jesus ressuscitou no domingo, mas não há ordem alguma para mantê-lo indo
à igreja neste dia e não há nenhuma declaração de que é santo.
• Em nenhum lugar é dito que devemos celebrar a ressurreição semanalmente.
• A Bíblia descreve os Dez Mandamentos como aliança de Deus e o Salmos 89:34
explica: "Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios”.
• É uma ofensa ao Senhor referir-se ao Sábado como o Sábado Judaico quando Ele o
chama de "Meu santo dia".
• O Sábado não pertence aos Judeus porque eles não o criaram. O Sábado pertence
ao Senhor porque Ele o fez.
• Nem mesmo uma única vez em toda a Bíblia o Sábado é chamado de Sábado
Judaico.
(João 20:1) “E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de
madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro”.
(Marcos 16:1-2) “E, tendo passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria,
mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo. 2 E, no primeiro dia da
semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol”.
(Lucas 24:1-2) “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao
sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 E acharam a pedra do
sepulcro removida”.
(João 20:19) “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas
as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou
Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco"!
Este texto nos diz claramente o motivo pelo qual eles estavam reunidos ali. Não era para
celebrar a ressurreição ou a Eucaristia, mas sim "por medo dos judeus".
Nesse momento, eles nem mesmo acreditavam que Jesus havia ressuscitado, então como
eles poderiam se reunir para celebrar a ressurreição (Lucas 24:9-11; Marcos 16:10-13)?
A Bíblia diz-nos o que Jesus comeu e não era nem pão e nem vinho da Comunhão. Ele
comeu um pouco de mel e uma porção de um peixe grelhado (Lucas 24:36-43).
A comunhão anuncia a morte de Jesus, não Sua ressurreição (Mateus 26:28; I Coríntios
11:26).
A verdade é que a maioria das pessoas, ao longo da história, esteve errada. Pense em
Noé, Elias, até mesmo Jesus. Até mesmo seus próprios discípulos O abandonaram.
Não é suficiente ser sincero em guardar o domingo só porque uma pessoa não conhece
nada melhor?
(Tiago 4:17) “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado”.
(Atos 5:32) “E nós somos testemunhas destas palavras, nós e também o Espírito
Santo, que Deus deu àqueles que Lhe obedecem”.
Não é verdade que o homem veio à existência pela evolução e, portanto, não podemos
confiar na história da Bíblia?
(I Coríntios 16:1-3) “Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós
também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana
[regular ou sistematicamente], cada um [individualmente, pessoalmente] de vós
ponha de parte o que puder ajuntar [privadamente em casa], conforme a sua
prosperidade [de acordo com as bênçãos de Deus], para que se não façam as
coletas quando eu chegar. 3 E, quando tiver chegado, mandarei os que, por cartas,
aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém [não uma oferta da igreja
local]”.
• Na verdade, foi na parte escura do primeiro dia - uma reunião no Sábado à noite.
• Não foi uma reunião regular, mas sim uma despedida do apóstolo Paulo. Porque
ele iria partir na manhã seguinte. A reunião em Quios (Atos 20:13, 14, 37, 38).
• Se domingo era o dia de adoração, por que Paulo não ficou e foi à igreja no
domingo de manhã? Por que ele viajou 35 milhas até a cidade portuária de Assôs
para embarcar em um navio?
• Ele partiu o pão (usado em uma refeição comum) e ele comeu não os membros.
“A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias.
As visões que ele viu às margens do Ulai [Daniel 8:2] e do Hidequel [Daniel 10:4 e
capítulo 11], os grandes rios de Sinear, estão agora em processo de cumprimento,
e logo ocorrerão todos os acontecimentos preditos." (WHITE, Ellen G. (2008).
Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, Capítulo: As santas Escrituras,
p. 105).
A terceira citação foi escrita em 1904 e é a única em que Ellen White realmente cita
versículos de Daniel 11:
“Não temos tempo a perder. Tempos difíceis estão diante de nós. O mundo está
agitado pelo espírito de guerra. Logo se darão as cenas de perturbação das quais
falam as profecias. A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu
cumprimento completo. Muito da história que ocorreu em cumprimento desta
profecia será repetida. No versículo trinta, fala-se de um poder do qual ‘será
entristecido, voltará, e se indignará contra o santo concerto, e fará como lhe apraz;
e ainda voltará e atenderá aos que tiverem desamparado o santo concerto’.
[Versículos 31-36, citados] Cenas semelhantes às descritas nestas palavras
acontecerão.” (WHITE, Ellen G. (1904), Manuscript Releases, volume 13, p. 394 -
Carta 103, 1904).
A citação de Manuscript Releases, volume 13, p. 394 (1904) contém algumas informações
significativas que não são encontradas nas outras duas.
Nessa declaração, Ellen White explica que muito da história que ocorreu no cumprimento
deste capítulo será repetida. A questão crítica então é esta: A qual história ela se referia?
Felizmente, não precisamos adivinhar, porque ela cita imediatamente os versículos 30-36.
Então, logo depois de citar esses versículos, ela novamente repete o pensamento de que
muito da história que ocorreu no cumprimento deste cumprimento será repetida quando
ela escreveu:
Claramente Ellen White entendeu que os versículos 30-36 (bem como os versículos 37-39
que ela não cita) já haviam se cumprido no passado quando ela escreveu. Se os versículos
30-39 já haviam sido cumpridos no passado, então as cenas futuras semelhantes devem
ser descritas nos versículos 40-45. Assim, os versículos 30-39 descrevem eventos no
passado, enquanto os versículos 40-45 descrevem eventos no futuro.
É importante perceber que Ellen White não está dizendo que esses versículos têm um
duplo cumprimento, um no passado e outro no futuro. O que ela está dizendo é que
muito da história que se cumpriu nesses versículos será repetida. Dito de outra forma,
não é a profecia dos versículos 30-39 que será cumprida mais uma vez, mas muito da
história que cumpriu a profecia no passado será repetida de maneira semelhante no
futuro.
Como é bem sabido, no final dos 1260 anos, o papado recebeu uma ferida mortal quando
o estado se voltou contra ele no final da Revolução Francesa. Mas este não foi o fim da
carreira do papado. A profecia prevê que, após um período de convalescença, a ferida
mortal será curada (Apocalipse 13:3), quando os Estados Unidos devolver a espada do
poder civil às mãos do papado. Então, o papado comportar-se-á, mais uma vez, como o
fez no passado. Assim, a história da opressão papal no passado será repetida no futuro
porque o papado subirá mais uma vez ao poder.
Em resumo: Ellen White cria que Daniel 11:30-36 teve seu cumprimento no passado (e
como veremos, também os versos 37-39 embora ela não os cite especificamente). Ela
também acreditava que grande parte da história descrita nesses versículos seria repetida
de maneira semelhante. Se os versículos 30-39 já haviam sido cumpridos no passado nos
dias de Ellen White, então a futura repetição da história desses versículos deve ser
encontrada nos versículos 40-45.
“A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está
ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. 'Vi
uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda
a Terra se maravilhou após a besta' (Apocalipse 13:3).” (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 504-505).
“Quando nossa nação [os Estados Unidos] renunciar aos princípios de seu governo
de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a
mão ao papado; isso não será outra coisa senão dar vida [cujo significado é de que
estava morto] à tirania que há muito aguarda ansiosa sua oportunidade de saltar
de novo [o que significa que o despotismo ativo que existia antes, morreu apenas
para viver novamente] para o despotismo ativo [o que significa que, por um
período, a tirania estava inativa].” (WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a
Igreja – volume #5, Capítulo: O conflito futuro, p. 677).
“Quando a terra que o Senhor providenciou como refúgio para seu povo, para que
o adorasse de acordo com os ditames de suas próprias consciências, a terra sobre a
qual por longos anos o escudo da Onipotência foi espalhado, a terra que Deus
favoreceu tornando-o o depositário da religião pura de Cristo - quando essa terra,
por meio de seus legisladores, abjurar os princípios do protestantismo e dar apoio à
apostasia romanista em adulterar a lei de Deus - é então que a obra final do
homem do pecado será revelada. Os Protestantes colocarão toda a sua influência e
força ao lado do Papado; por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão
vida e vigor [o que significa que a fé corrupta de Roma deve ter morrido por um
período] à fé corrupta de Roma, revivendo [o que significa que sua tirania e
À luz da análise anterior, podemos concluir com segurança que a repetição das cenas da
carreira passada do papado que são descritas nos versos 30-39 serão repetidas mais uma
vez de maneira semelhante nos versos 40-45.
Trabalhando Dedutivamente
Porque Ellen White não citou ou mesmo fez alusão à terminologia dos versículos 40-45 no
livro “O Grande Conflito”, não podemos trabalhar a partir do versículo 40 porque não
sabemos onde seus comentários sobre o versículo 40 são encontrados. O que devemos
fazer, então, é trabalhar dedutivamente de Daniel 12:1-2 para trás. Vejamos:
(Daniel 12:1-2) "E, naquele tempo, se [1] levantará Miguel, o grande príncipe, que
se levanta pelos filhos de teu povo; e haverá um [2] tempo de angústia, qual nunca
houve desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, [3] livrar-se-
á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem
no pó da terra [4] ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e
desprezo eterno”.
O tipo em negrito indica que existem quatro eventos sequenciais em Daniel 12:1-2:
• O levantar-se de Miguel.
• O tempo de angústia.
• A libertação do povo de Deus.
• A ressurreição especial.
Agora, vamos observar como Ellen G. White desenvolveu esses quatro eventos em O
Grande Conflito, mas em ordem inversa, começando com o quarto item da lista, a
ressurreição especial e retrocedendo:
• Ellen White cita Daniel 12:2 para descrever o quarto item da lista, a ressurreição
especial.
Observe que Ellen White em O Grande Conflito desenvolve os eventos de Daniel 12:1-2 na
ordem precisa em que aparecem em Daniel 12:1-2.
A. O Rei do Norte sai para destruir e aniquilar muitos (11:44 segunda parte).
B. O Rei do Norte arma as tendas de seu palácio em um lugar estratégico entre o mar
e o glorioso monte santo para dar um golpe mortal final (11:45 primeira parte).
C. O Rei do Norte chega ao seu fim sem ninguém para ajudá-lo (11:45 segunda
parte).
Daniel 12:1
A. Miguel levanta-se para defender Seu povo (paralelo a 11:44 segunda parte).
B. Um tempo de angústia como nunca houve (paralelo a 11:45 primeira parte).
C. O povo de Deus é libertado (paralelo a 11:45 segunda parte).
Daniel 11:44 (segunda parte) até 11:45 e 12:1 são precisamente paralelos, mas retratam
uma ênfase diferente. Enquanto Daniel 11:44 (segunda parte) até 11:45 destacam as
atividades do Rei do Norte e seu destino em oprimir o povo de Deus, Daniel 12:1 enfoca o
perigo do povo de Deus nas mãos do Rei do Norte e sua final libertação por Deus.
É assim que funciona: Quando o Rei do Norte “sai com grande fúria para destruir e
aniquilar muitos” (11:44 segunda parte), Miguel levanta-se para protegê-los e defendê-los
(12:1 primeira parte). Quando o Rei do Norte armar as tendas de seu palácio em um local
estratégico para desferir o golpe mortal final contra o povo de Deus (11:45 primeira parte;
vividamente descrito em “O Grande Conflito” p. 552-553), eles passarão por um período
terrível de angústia qual nunca houve (12:1 segunda parte), mas o Rei do Norte “chegará
Quais são esses rumores do Oriente [leste] e do Norte que enfurecem tanto o Rei do
Norte, que ele busca destruir a "muitos"? Devemos ir ao livro de Apocalipse para obter a
resposta, porque é-nos dito que o livro de Daniel não foi selado pelo livro de Apocalipse:
Apocalipse 7:2 descreve um anjo que sobe do oriente [da banda do sol nascente] com o
selo do Deus vivo. Este anjo vem para selar os fiéis de Deus em suas testas. Em contraste,
a besta da terra imporá a marca da besta sob pena de morte para aqueles que a
recusarem (Apocalipse 13:15-16).
Apocalipse 18:1-5 retrata um anjo poderoso que desce do céu (o norte, de acordo com
Isaías 14:13) e dá um toque de clarim para o povo de Deus rejeitar a marca da besta e sair
da Babilônia antes que ela seja destruída.
Assim, os rumores do norte e do leste são identificadas pelo livro do Apocalipse como a
mensagem do selamento e o chamado para sair da Babilônia.
Ellen White concorda com essa visão Bíblica. O capítulo imediatamente anterior àquele
sobre o levantar de Miguel e o tempo de angústia é intitulado "O Último Convite Divino".
Ellen White começa este capítulo no Grande Conflito na p. 527 citando Apocalipse 18:1-2,
4-5. Em perfeita conformidade com Apocalipse 7:2, ela, então, descreveu na página 528 a
questão que dividirá o mundo:
No mesmo capítulo, Ellen White prossegue descrevendo a ira que esta mensagem causará
no mundo religioso:
E no próximo capítulo, Ellen White volta aos eventos que ocorreram antes do tempo de
angústia:
Em Daniel 11:40 (primeira parte), é-nos dito que o Rei do Sul lutaria com o Rei do Norte
no tempo do fim. Ellen White identifica claramente o início do tempo do fim como o ano
de 1798, quando a França aplicou ao papado a sua ferida mortal (GC, p. 310). A palavra
‘aplicar’ não retrata adequadamente a ideia do texto. O evento histórico descrito por esta
palavra não foi um empurrão ou empurrão amigável. A NIV traduz: ‘irá envolvê-lo na
batalha' enquanto a ESV traduz ‘o atacará'. Ou seja, no ano de 1798 um poder descrito
como o Rei do Sul atacaria o Rei do Norte.
Literalmente e geograficamente falando, o Rei do Sul era o Egito, porque o Egito era o
reino que ficava ao sul de Israel (ver Daniel 11:5, 8). Mas no tempo do fim não estamos
lidando com localizações geográficas literais, mas sim com sistemas globais.
Quem é o Rei do Sul, simbolicamente falando? Eu acredito que Apocalipse 11 (que está
relacionado com a quinta e a sexta trombetas) identifica claramente a França como "Egito
espiritual" (versículo 8). Enquanto Babilônia representa um sistema religioso apóstata
global, o Egito simboliza os poderes seculares do mundo que se livraram do jugo de Roma
papal, começando pela França. Apocalipse 17 explica que, por um breve período no final
dos tempos, os poderes seculares do mundo unir-se-ão novamente em um casamento
profano com a prostituta, mas no final os reis da terra odiarão a prostituta Babilônica e a
destruirão.
Babilônia era o Rei literal e geográfico do Norte nos tempos bíblicos porque foi o inimigo
que invadiu o Israel literal do norte literal. Mas hoje o rei do norte é um sistema espiritual
global de religião falsa - o papado Católico Romano. O papado certamente não fica
literalmente ao norte do Israel literal (na verdade, fica a oeste). Devemos, portanto,
interpretar o rei do norte e o rei do sul simbolicamente.
“Veja esta Igreja Católica, esta Igreja de Deus, débil e fraca, rejeitada até mesmo
pelas próprias nações chamadas Católicas. Há a França católica, a Alemanha
católica e a Itália católica abrindo mão dessa invenção explodida do poder
temporal do Vigário de Jesus Cristo. E assim, porque a Igreja parece fraca, e o
Vigário do Filho de Deus está renovando a Paixão de seu Mestre na terra, portanto,
estamos escandalizados, portanto, voltamos nossas faces dele”. (MANNING,
Cardinal Henry Edward (1862). The Temporal Power of the Vicar of Jesus Christ, p.
140, 141).
A França "ataca" o papado e inflige uma ferida mortal. O relacionamento de amor ilícito
entre a igreja e o estado é rompido e, portanto, o papado é restringido.
Esses versos descrevem eventos que acontecem entre a aplicação da ferida mortal em
1798 e o Alto Clamor.
Daniel 11: 44 (segunda parte); 12:1 (primeira parte); GC, p. 530 (vislumbre do passado
em O Grande Conflito, p. 535-537):
A cólera dos ímpios aumenta à medida que o Alto Clamor e a mensagem de selamento são
proclamados. Miguel levanta-se, fechando a porta da graça e defendendo Seu povo da
fúria dos ímpios.
Daniel 11:45 (primeira parte); 12:1 (segunda parte); O Grande Conflito, p. 535:
Um decreto universal de morte contra o povo de Deus é assinado quando o Rei do Norte
arma suas tendas em uma posição estratégica para desferir o golpe mortal final contra o
povo de Deus. Isso causa um tempo de angústia para o povo de Deus qual nunca houve.
Daniel 11:45 (segunda parte); 12:1 (terceira parte); O Grande Conflito, p. 554:
O Rei do Norte chega ao seu fim sem ninguém para ajudá-lo, porque seus apoiadores o
abandonam e, como resultado, o povo de Deus é libertado.
Assim, os dois pontos de referência para o início e o fim de Daniel 11:40-45 são a
Revolução Francesa no início, conforme descrito em O Grande Conflito, p. 231-251 e a
libertação do povo de Deus e a ressurreição especial em O Grande Conflito, p. 554-555.
A visão original dos pioneiros era que o Rei do Norte representa o papado Católico
Romano. Esta é a visão clara expressa no panfleto Uma Palavra para o Pequeno Rebanho
Espalhado no Exterior, co-autoria de James e Ellen White em 1847. Mas no início de 1870
Uriah Smith (que era o editor altamente respeitado da Advent Review e Sabbath Herald)
mudou a visão dos pioneiros ao reinterpretar o Rei do Norte como a Turquia. Veja, na
época de Smith, a Turquia era destaque nas notícias, então ele mudou a visão tradicional
para se adequar aos eventos atuais.
Tiago White ficou pasmo com a nova visão de Smith e o acusou de remover um dos
marcos do Movimento Adventista. As coisas começaram a ficar feias e os membros
começaram a tomar partido. Nesse contexto, Ellen White instruiu seu marido a desistir de
suas críticas. Ela sabia que a compreensão de Daniel 11:40-45 não era uma questão de
vida ou morte naquela época. Sua principal preocupação no momento era preservar a
unidade da igreja. Se Ellen White tivesse citado os versículos de Daniel 11:40-45 e
oferecido uma visão contraditória à de Uriah Smith, ela teria sido acusada de nepotismo,
então ela comentou esses versículos sem citá-los ou aludir à linguagem sabendo muito
bem que algum dia alguém descobriria sua opinião sobre o assunto.
O silêncio de Ellen White sobre o papel do Islã na profecia bíblica intrigou alguns
estudiosos adventistas do sétimo dia que concluíram que Ellen White simplesmente não
tinha toda a luz sobre os eventos do tempo do fim. Pelo menos um desses estudiosos
chegou à conclusão de que Ellen White estava errada em sua interpretação do chifre
pequeno como um símbolo do papado e o reinterpretou como Islã.
Quer dizer, à luz das evidências bíblicas, não acredito que o Islã radical cumpra qualquer
profecia específica do tempo do fim, mas poderia muito bem servir como catalisador para
o cumprimento da profecia. Afinal, o Islã radical trouxe proeminência aos Estados Unidos
e os levou a flexionar seus músculos militares, tornou mais fácil a restrição de nossas
liberdades civis e religiosas e também desviou os olhos dos Cristãos (e mesmo de alguns
adventistas do Sétimo Dia) para o Oriente Médio no cumprimento da profecia, ocultando,
assim de vista, os poderes que desempenharão um papel nos eventos do tempo do fim, o
papado e o Protestantismo apóstata.
O tempo provou que a reinterpretação de Uriah Smith sobre o Rei do Norte estava errada.
Vamos aprender com seu erro? Será que em algum dia aprenderemos que a melhor
maneira de entender a profecia não é ler jornais ou assistir à CNN, mas sim estudar nossa
Bíblia?
Sinais e Sabedoria
É-nos dito em Apocalipse 1:1 que o livro de Apocalipse foi significado [ou mostrado,
simbolizado] para João. A raiz do verbo ‘significar’ é ‘sinalizar’. Isso indica que o livro do
Apocalipse foi dado a João em linguagem de sinais e a linguagem de sinais é uma
linguagem simbólica. Isso significa que os símbolos devem ser decodificados ou
decifrados a fim de descobrirmos a mensagem do livro.
Qual era o nome do rio que corria pela antiga cidade de Babilônia? A resposta a esta
pergunta é fornecida por um estudo geográfico da região, bem como pelas Escrituras. A
antiga cidade da Babilônia ficava sobre as muitas águas do rio Eufrates (Jeremias 51:12-
13). Isso significa que devemos procurar o anjo, que tinha a taça, que se refere ao rio
Eufrates e é o sexto anjo (Apocalipse 16:12). Em outras palavras, o anjo que derramou a
sexta praga sobre o rio Eufrates em Apocalipse 16:12-16 voltou a João no capítulo 17 e
explicou e expandiu o significado da mesma praga em Apocalipse 17. Em resumo,
Apocalipse 17 é uma explicação e ampliação de Apocalipse 16:12-16.
“Em Apocalipse, Capítulo 17, a Babilônia é representada por uma mulher — figura
que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e
uma mulher desprezível, a igreja apóstata.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande
Conflito, Capítulo: A causa da degradação atual, p. 333).
A mulher prostituta de Apocalipse 17 representa a religião apóstata que subiu nas costas
dos poderes civis do mundo com o propósito de usá-los para perseguir o povo fiel de
Deus.
“Foi pelo afastamento do Senhor e aliança com os gentios que a igreja judaica se
tornou prostituta; e Roma, corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o
apoio dos poderes do mundo, recebe condenação idêntica.” (WHITE, Ellen G.
(2013). O Grande Conflito, Capítulo: A causa da degradação atual, p. 334).
“Quando quer que a Igreja tenha obtido o poder secular, empregou-o ela para
punir a discordância às suas doutrinas. As igrejas protestantes que seguiram os
passos de Roma, formando aliança com os poderes do mundo, têm manifestado
desejo semelhante de restringir a liberdade de consciência.” (WHITE, Ellen G.
(2013). O Grande Conflito, Capítulo: A imutável Lei de Deusl, p. 386).
Este ato de assentar significa que a prostituta não governa apenas sobre os reis da terra
(Apocalipse 17:18), mas também sobre todas as tribos, línguas e nações (Apocalipse 13:7).
De acordo com o profeta Isaías, as nações fazem barulho como o barulho dos mares e
rugem como o rugir de muitas águas (Isaías 17:12-13).
As Águas Secaram
Uma comparação cuidadosa de Apocalipse 12, 13 e 17 revela que as águas perseguidoras
nas quais a mulher se assenta secaram uma vez no passado (quando a quinta cabeça foi
ferida em 1798) e secarão novamente no futuro (quando a sétima cabeça for ferida no
momento da sexta praga). Vamos dar uma olhada nessas duas ocasiões.
• Em Apocalipse 12:15 é-nos dito que o dragão cuspiu água de sua boca (singular)
por 1260 dias / anos com a intenção de afogar a mulher. Mas Apocalipse 12:16
afirma que as águas perseguidoras secaram pela terra.
• Depois de um período de trégua durante o qual as águas estão secas, a
perseguição cessa. No entanto, é-nos dito que o dragão ficará furioso com a
mulher mais uma vez e cuspirá águas de sua boca contra o remanescente da
Semente da mulher, isto é, contra o remanescente de Jesus (Apocalipse 12:17).
Nota: Em Josué 24:2-3 e 14-15, o Rio Eufrates é descrito sob o eufemismo de
“inundação”. Em Gênesis 15:18 descreve o Eufrates como “o grande Rio” (ver
também Isaías 8:7-8; 17:12-13; 59:19). Assim, em Apocalipse 12, devemos
entender o Rio (com o artigo definido em grego) ou inundação que o dragão
cuspiu em sua boca como o Rio Eufrates.
• Como afirmado acima, quando a ferida mortal for curada e o papado for libertado
de sua prisão, as águas perseguidoras do simbólico Eufrates inundarão mais uma
vez (Apocalipse 13:3) com a intenção de afogar o povo remanescente de Deus.
• Encontramos um cenário semelhante em Apocalipse 12. Depois que a terra ajuda a
mulher secando as águas perseguidoras, o dragão fica furioso com o
Não é preciso ter muita imaginação para ver a ligação entre Daniel 11 e Apocalipse 12, 13
e 17. Observe a seguinte comparação:
• No tempo do fim, a besta [o Rei do Norte] recebeu uma ferida mortal (Apocalipse
13:3).
• Perto do final dos 1260 dias / anos, as águas do dilúvio perseguidor do dragão
secaram (Apocalipse 12:16). O secamento das águas representa o mesmo evento
que a ferida mortal.
O Nome da Meretriz
O nome da prostituta é Babilônia e ela é a mãe das prostitutas (Apocalipse 17:5).
Se a prostituta é mãe de outras prostitutas, ela deve ter filhas que nasceram dela em
algum momento do passado. Suas filhas também são descritas como o falso profeta ou a
besta com chifres de cordeiro (Apocalipse 13:11; 16:13). Compare com a história de Elias
no Antigo Testamento e a história do martírio de João Batista.
“Declara-se que Babilônia é 'mãe das prostitutas'. Como suas filhas devem ser
simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe
o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer
uma aliança ilícita com o mundo.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito,
Capítulo: A causa da degradação atual, p. 334).
No Concílio Vaticano II, o Papa João XXIII e Paulo VI referiram-se à Igreja Católica como a
Mãe e as Igrejas Protestantes como suas filhas alienadas:
“... Ela [a Igreja Católica Romana] é uma mãe afetuosa, gentil e paciente, ela é
movida pela compaixão e bondade para com suas filhas alienadas.” (Ernesto
Balducci, John: The Transitional Pope, trad., Dorothy White [Nova York: Hill Book
Company, 1964], p. 269).
“Por causa de sua posição, os irmãos separados são objeto de profunda e terna
afeição por parte da Igreja Mãe. É um amor que sente dor e tristeza, o amor de um
coração ferido pelo estranhamento, porque o afastamento impede nossos irmãos
de gozar de tantos privilégios e direitos, e os faz perder tanta graça. Mas talvez por
isso mesmo seu amor seja ainda mais profundo e ardente...”. (Cardeal Augustin
Bea, The Unity of Christians, ed., Bernard Leeming [Nova York: Herder and Herder,
1963], p. 140).
Assim, Apocalipse 17 descreve uma aliança tripla perversa entre a prostituta, suas filhas e
os reis da terra. Esta trilogia é descrita em Apocalipse 16:13 como o dragão, a besta e o
falso profeta.
“Eu vi que a besta de dois chifres tinha a boca de um dragão e que seu poder
estava em sua cabeça, e que o decreto sairia de sua boca [muito interessante na
luz de Apocalipse 12:15]. Então eu vi a Mãe das Prostitutas; que a mãe não era as
filhas, mas separada e distinta delas [isto parece indicar que o Catolicismo e o
Protestantismo cobrem o período de duas cabeças separadas da besta de
Apocalipse 17]. Ela teve seu dia, e já passou [durante os 1260 anos], e suas filhas,
as seitas Protestantes, foram as próximas a subir ao palco e representar a mesma
mente [observe a alusão ao Apocalipse 17] que a mãe tinha quando perseguiu os
santos [durante os 1260 anos]. Vi que, à medida que a mãe declinava em poder, as
filhas cresciam e em breve exercerão o poder uma vez exercido pela mãe [isto pode
ser visto claramente hoje em dia]”.
“Vi que a igreja nominal e os adventistas nominais, como Judas, nos trairiam aos
Católicos para obter sua influência para vir contra a verdade. Os santos então
serão um povo obscuro, pouco conhecido pelos Católicos; mas as igrejas e
adventistas nominais que conhecem nossa fé e costumes (pois nos odiavam por
causa do Sábado, pois não podiam refutá-lo) trairão os santos e os denunciarão aos
Católicos como aqueles que desprezam as instituições do povo; isto é, aqueles que
guardam o sábado e desprezam o domingo”.
“O que é que dá seu reino a este poder? [Observe que os Estados Unidos sob o
domínio do Protestantismo apóstata e do Catolicismo Romano são dois poderes
separados e os Estados Unidos darão seu reino ao papado] Protestantismo, um
poder que embora professa ter o temperamento e o espírito de um cordeiro e ser
aliado ao céu, fala com a voz de um dragão. É movido por um poder de baixo.”
(Carta 232, 1899) Ellen G. White, The Seventh-day Adventist Bible Commentary,
volume 7, p. 983).
Nomes de Blasfêmia
A prostituta tem nomes de blasfêmia em sua testa (Apocalipse 17:5). A blasfêmia é
definida como quando um mero homem afirma exercer os poderes e prerrogativas de
Deus na terra (João 10:30-33), como alegar ter o poder de perdoar pecados (Marcos 2:7).
A Vestimenta da Meretriz
O roxo e a escarlate são as cores da realeza (João 19:5; Mateus 27:28) e a prostituta
assenta-se ou reina como rainha sobre multidões, nações, línguas e povos.
Este vinho é dado a todas as nações, ou seja, a todos os habitantes da terra (Apocalipse
17:2 e Apocalipse 18:3). Não é a escolha das nações beber este vinho. Beber o vinho não é
opcional porque é-nos dito que Babilônia fez todas as nações beberem do vinho e que
todas as nações se embebedaram com ele (Apocalipse 14:8; Apocalipse 17:2).
O vinho é chamado de "o vinho da ira de sua fornicação". Ou seja, beber o vinho causa ira
contra aqueles que não querem beber (Apocalipse 14:8; Apocalipse 18:3).
A taça está cheia de vinho, mas o vinho é composto das abominações da prostituta. Assim,
as palavras 'vinho' e 'abominações' são intercambiáveis. As abominações da prostituta
incluem várias coisas:
“As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Babilônia tem estado a
promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Esse vinho do erro é composto de
doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos
ímpios, a negação da existência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a
defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do santo e santificado dia de
Deus. Estes erros e outros semelhantes são apresentados ao mundo pelas várias
Mais tarde neste estudo, veremos que essas multidões e governantes que beberam
destas doutrinas venenosas desses ministros apóstatas vão despertar de sua embriaguez
e destruí-los.
Na declaração acima, Ellen White acusa as igrejas por darem aos governantes do mundo o
vinho da Babilônia. Mas em uma declaração do livro “O Grande Conflito”, ela é mais
específica: São os ministros, os homens de erudição das igrejas apóstatas, os culpados da
embriaguez espiritual do mundo:
Depois de citar Apocalipse 17:1-4, Ellen White identifica claramente essa prostituta como
o papado Católico Romano:
Observe que Ellen White aplica Apocalipse 17:6 à carreira do papado Católico Romano:
“O poder que por tantos séculos manteve despótico domínio sobre os monarcas da
cristandade, é Roma. A cor púrpura e escarlata, o ouro, as pérolas e pedras
preciosas, pintam ao vivo a magnificência e extraordinária pompa ostentadas pela
altiva Sé de Roma. E de nenhuma outra potência se poderia, com tanto acerto,
declarar que está 'embriagada do sangue dos santos', como daquela igreja que tão
cruelmente tem perseguido os seguidores de Cristo. Babilônia é também acusada
do pecado de relação ilícita com 'os reis da Terra'." (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: A causa da degradação atual, p. 505-506).
“As sete cabeças são sete formas de poder civil que controlam sucessivamente.
Essas sete cabeças pertencem igualmente ao dragão de Apocalipse 12, à besta do
capítulo 13 e ao de Apocalipse 17. Isso mostra conclusivamente que o dragão e
essas duas bestas são símbolos do mesmo poder sob diferentes cabeças; pois não
há três conjuntos de sete cabeças, mas é evidente que as cabeças são formas
sucessivas de seu poder, uma delas governando por vez, e então dando lugar a
outra (Apocalipse 17:9-10). O período adequado de cada uma parece ser este: o
dragão antes dos 1260 anos, a besta do capítulo 13 durante esse período e a besta
do capítulo 17 desde a ferida mortal e o cativeiro no final desse período.”
(ANDREWS, J. N., As Três Mensagens do Apocalipse XIV, 6-12, p. 77, 78).
Nota-se que as sete cabeças da besta-dragão também são descritas como sete
montanhas. Na profecia Bíblica, montanhas representam reinos, não reis individuais
(Daniel 2:34-35 e 44; Jeremias 51:25; Miquéias 4:1; Apocalipse 17:9 à luz de Daniel 2:38-
39; 7:17 e 23). Isso significa que as sete cabeças devem representar sete reinos que
governaram a terra e foram controlados pela prostituta ou religião apóstata.
O Dragão do Rio
A fim de compreender o significado do dragão de sete cabeças sobre o qual a prostituta se
assenta, devemos primeiro entender como os antigos viam os dragões do rio.
A confiabilidade dessa visão antiga, conforme se aplica a Apocalipse 17, é vista no fato de
que as sete cabeças são identificadas também como sete montanhas. Como já vimos, na
antiguidade as montanhas eram concebidas como cabeças de uma besta-dragão.
• Quando o dragão de sete cabeças tentou matar o filho homem, um sinal foi visto
no céu (Apocalipse 12:1).
• A besta de sete cabeças de Apocalipse 13:1 surgiu do mar.
• A besta escarlate de sete cabeças de Apocalipse 17:8 surgirá do abismo.
Do Abismo
Esta besta-dragão sobe do abismo (Apocalipse 17: 8). O abismo é a morada dos mortos:
Em Apocalipse 20:1, Satanás é lançado no abismo quando seus seguidores ímpios estão
mortos e ele é libertado mais uma vez quando são ressuscitados dos mortos (Apocalipse
20:5, 7-9).
Sete cabeças
As sete cabeças representam sete reis (17:10), mas a palavra 'reis' na profecia Bíblica é
intercambiável com 'reinos' (17:10; Daniel 7:17 e 23; 2:37-39). As sete cabeças são na
verdade sete reinos sucessivos.
Alguns pensam que o Egito e a Assíria são as duas primeiras cabeças da besta escarlate.
Nesse cenário, as sete cabeças seriam Egito, Assíria, Babilônia, Medos e Persas, Grécia,
Roma, Roma Papal e Roma Papal ressuscitada (o oitavo reino). O problema com este
conceito é que o Egito e a Assíria não são encontrados em nenhuma das linhas da profecia
de Daniel ou Apocalipse. Daniel 2, Daniel 7 e Apocalipse 13 começam com Babilônia como
o primeiro reino e Daniel 8 e 11 começam com o reino da Pérsia.
Nesse cenário, a partir de 2005, as cinco cabeças que caíram desde 1929 foram:
• Pio XI (1922-1939)
• Pio XII (1939-1958)
• João XXIII (1958-1963)
• Paulo VI (1963-1978)
• João Paulo I (1978)
A cabeça que é (ou a sexta cabeça) seria João Paulo II (1978-2005) e aquele que virá e
governará por pouco tempo é Bento XVI (a sétima cabeça) que serviu como Papa de 2005-
2013.
1. Pio XI (1922-1939)
2. Pio XII (1939-1958)
3. João XXIII (1958-1963)
4. Paulo VI (1963-1978)
5. João Paulo I (1978)
6. João Paulo II (1978-2005)
7. Bento XVI (2005-2013)
8. Francisco I (2013-?)
Uma nova interpretação foi apresentada antes da eleição de Bento XVI. Foi sugerido que o
oitavo da série seria um demônio disfarçado de João Paulo II porque a profecia afirma
que o oitavo é um dos sete. Essa visão pode ser descartada por duas razões: Primeiro,
neste ponto, um demônio disfarçado de Papa João Paulo II seria o 9º na série. Em segundo
lugar, isso não aconteceu! Francisco I já é o oitavo Papa desde 1929, não um demônio
disfarçado de João Paulo II.
O fato é que essa profecia não tem nada a ver com papas individuais. As sete cabeças não
são sete indivíduos, mas sim sete reinos. Todas essas especulações sobre as sete cabeças
devem ser descartadas pelos seguintes motivos:
Em primeiro lugar, chega muito perto de definir datas específicas para os movimentos
proféticos finais. Nesse cenário, o sucessor do Papa Bento XVI seria o último Papa. Isso
não está definindo um prazo definido para os eventos do tempo do fim?
Em segundo lugar, essas visões especulativas separam Apocalipse 17 das linhas proféticas
anteriores de Daniel 7 e Apocalipse 12 e 13. Como vimos acima, Apocalipse 12, 13 e 17
estão indissoluvelmente ligados! Ellen White entendeu a linha comum entre Apocalipse
12, 13 e 17:
“Deus advertiu Seu povo dos perigos que correm. João contempla as coisas que
acontecerão nos últimos dias e um povo trabalhando contra Deus. Então ela disse:
Em terceiro lugar, embora as sete cabeças desta besta-dragão sejam consideradas sete
reis, as palavras 'reis' e 'reinos' são usadas indistintamente na profecia (ver Daniel 2:39;
7:17, 23). Na profecia, "montanhas" representam reinos, não governantes individuais. Os
papas na lista acima não são governantes de sete reinos distintos, mas sim líderes do
mesmo reino.
Finalmente, há muito pouca ou nenhuma evidência de que em 1929 deva ser escolhido
como a data de início para a sequência das sete cabeças. Como mostrei claramente em
outro lugar, a ferida mortal não foi curada em 1929 porque em Apocalipse 13:11-18 nos é
dito explicitamente que os Estados Unidos serão instrumentais na cura da ferida mortal,
não a Itália.
1. Babilônia.
2. Medos e Persas.
3. Grécia.
4. Império Romano.
5. Poderes civis da Europa sob o controle do papado.
6. O poder civil dos Estados Unidos sob o protestantismo apóstata.
7. A Roma papal ressuscitada se aliou aos reis de todo o mundo.
Observemos que neste cenário três das últimas quatro cabeças desta besta escarlate são
Romanas (e até mesmo os Estados Unidos se tornarão aliados do dragão ou Roma porque
ele falará como um dragão; veja o material em Mateus 24 para a conexão entre os Estados
Unidos e seu fascínio por Roma). A pergunta que desejamos ser feita é: Por que três das
sete cabeças se aplicam a Roma? Uma cabeça não é suficiente para representar as várias
etapas de Roma?
Além disso, Apocalipse 12 retrata um dragão no céu como um símbolo da Roma Pagã.
Apocalipse 13 usa uma besta que emerge do mar para representar a Roma Papal durante
os 1260 anos e Apocalipse 17 emprega ainda uma terceira besta que sobe do abismo para
representar o papado quando sua ferida mortal estiver curada. Se três bestas que surgem
em três lugares diferentes são usadas para representar os diferentes estágios de Roma,
então não deveria nos surpreender que cabeças separadas sejam usadas para representar
esses mesmos estágios. É importante sublinhar que a sexta cabeça (os Estados Unidos sob
o Protestantismo apóstata) é simbolizada por uma besta separada e está relacionada a
Roma porque fala como um dragão e o dragão representa Satanás operando através de
Roma.
Ellen White identifica claramente os três últimos poderes perseguidores em sua sequência
histórica adequada:
“Ao nos aproximar da última crise, é de vital importância que haja harmonia e
união entre os agentes do Senhor. O mundo está cheio de tempestade, guerra e
violência. Contudo, ao mando de um chefe [o poder papal] o povo se unirá para
opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas.” (WHITE, Ellen G. (2005).
Testemunhos para a Igreja – volume #7, Capítulo: A Igreja e a Casa Publicadora, p.
174).
“Quando a terra que o Senhor providenciou como refúgio para seu povo, para que
o adore de acordo com os ditames de suas próprias consciências, a terra sobre a
qual por longos anos o escudo da Onipotência foi espalhado, a terra que Deus
favoreceu tornando-o o depositário da pura religião de Cristo, - quando aquela
terra, por meio de seus legisladores, abjurar os princípios do protestantismo e dar
apoio à apostasia romana em adulterar a lei de Deus - é então que a obra final do
homem do pecado será revelada. Os protestantes colocarão toda a sua influência e
força ao lado do papado; por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão
vida e vigor à fé corrupta de Roma, revivendo sua tirania e opressão de
consciência. Então, será a hora de Deus operar com grande poder para a
vindicação de sua verdade.” (WHITE, Ellen G. (1893), Signs of the Times, 12 de
junho de 1893).
Alguns têm se perguntado sobre a oitava cabeça da besta-dragão. O simples fato é que
esta besta não tem oito cabeças - ela tem apenas sete, mas a sétima cabeça conta como
uma oitava; isso quer dizer que a cabeça número 7 carrega o número 8.
Vez após vez, Apocalipse 17 nos diz que existem apenas sete cabeças na besta-dragão
(Apocalipse 17:3, 7, 9-10). Louis Were mostrou em seu livro, The Woman and the
Resurrected Beast, oito é o número da ressurreição.
As Asas do Dragão
Embora Apocalipse 17 não use o simbolismo de asas, seria bom notar que em Isaías 8:7-8
a invasão do rei Senaqueribe na terra de Judá é comparada à inundação do poderoso rio
Eufrates. O rio na fase de inundação é comparado a um dragão com asas:
(Isaías 8:7-8) “Eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do Rio, fortes e
impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os
seus leitos e transbordará por todas as suas ribanceiras; 8 e passará a Judá,
inundando-o, e irá passando por ele, e chegará até ao pescoço; e a extensão de
suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel. ”
Os dez chifres simbolizam dez reis (Apocalipse 17:12). Os dez reis representam "os reis da
terra e de todo o mundo" (Apocalipse 16:14; ver também Apocalipse 17:18). Durante os
1260 dias / anos, os dez dedos dos pés e os dez chifres de Daniel 2 e 7 representaram as
nações da Europa Ocidental, mas no final os dez dedos e os dez chifres representam os
reis da terra e de todo o mundo.
Esses reis terão um mesmo intento até que as palavras de Deus sejam cumpridas
(Apocalipse 16:17; Apocalipse 17:17). Os reis representam os governantes do mundo
Cristão que influenciarão o estado a promulgar e fazer cumprir a lei dominical, sob a
liderança do Protestantismo apóstata e do Catolicismo Romano. Quando isso acontecer,
todos estarão no mesmo acontecimento.
Devemos entender que haverá apenas dez nações nesta união universal? Não. O número
10 é um símbolo de 'todos'. Isso pode ser visto em vários textos bíblicos:
Eles serão reis com a besta por uma hora (Apocalipse 17:12).
Eles farão guerra contra o cordeiro (Apocalipse 19:19; Apocalipse 16:14) na pessoa de
Suas testemunhas:
“Ao nos aproximar da última crise, é de vital importância que haja harmonia e
união entre os agentes do Senhor. O mundo está cheio de tempestade, guerra e
violência. Contudo, ao mando de um chefe [o poder papal] o povo se unirá para
opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas.” (WHITE, Ellen G. (2005).
Testemunhos para a Igreja – volume #7, Capítulo: A Igreja e a Casa Publicadora, p.
174).
Em Mateus 25, Jesus disse a Seus seguidores fiéis: “Quando o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. E quando Jesus falou a Saulo de Tarso, Ele disse:
“Saulo, Saulo, por que me persegues”?
Jesus vencerá os reis da terra e de todo o mundo porque Ele é o Rei dos reis e Senhor dos
senhores (Apocalipse 17:14; Apocalipse 19:19-20).
Aqueles que são aliados de Jesus são chamados, escolhidos e fiéis (Apocalipse 17:14).
Os dez reis nem sempre terão um caso de amor com a prostituta que os controla. Os reis
odiarão a prostituta e se voltarão contra ela (Apocalipse 17:15-16). Não apenas os reis se
voltarão contra os líderes religiosos, mas as multidões que compunham esses reinos se
voltarão contra a prostituta. Os reis irão odiá-la e as águas irão secar sobre ela. Uma cena
semelhante à da Revolução Francesa será testemunhada, mas em escala global.
Ellen White descreve o tempo em que as águas do grande rio Eufrates secarão (Apocalipse
16:12).
“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de tê-lo levado à destruição; todos,
porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros.
Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei
de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu desespero, esses
ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano. As multidões estão
cheias de furor. 'Estamos perdidos! ' exclamam; 'e vós sois a causa de nossa ruína';
e as multidões se voltam contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os
admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos
que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para destruí-los. As espadas que
deveriam matar o povo de Deus são agora empregadas para exterminar os seus
inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio.” (WHITE, Ellen G. (2013). O
Grande Conflito, Capítulo: Será desolada a terra, p. 571).
• O Leviatã é uma criatura marinha com várias cabeças. Ele governa sobre as águas.
• O Leviatã também é chamado de serpente veloz, serpente tortuosa e grande
dragão. Na verdade, a palavra hebraica "Leviatã" significa "torcida, enrolada".
• O Leviatã está em inimizade com Deus e Seu povo.
• O Leviatã é o rei dos filhos do orgulho.
• No final das contas, Deus retirará o Leviatã de seu habitat natural, lançá-lo-á em
terra seca e esmagará suas cabeças.
Embora o livro de Apocalipse não use o nome “Leviatã”, está claro que a besta-dragão de
Apocalipse 12 e a besta escarlate de Apocalipse 17 é o Leviatã. Todos os detalhes sobre o
Leviatã no Antigo Testamento se fundem no retrato do Apocalipse.
Após o milênio, as águas reviverão mais uma vez - porque os ímpios de todas as eras
ressuscitarão dos mortos (Apocalipse 20:5, 7-9). Satanás reinará por um tempo sobre as
multidões. Satanás os atrairá para cercar a Nova Jerusalém e eles serão como o rio
Eufrates em fase de inundação (esta é a imagem por trás do Salmo 46). Como estão
prestes a inundar a cidade, ocorrerá o secamento final das águas. Observe como Ellen
White descreve esta seca final das águas após o milênio:
Esse retrato de Ellen White é corroborado pela gravura em Ezequiel 28:2-10, onde as
nações desembainharão suas espadas contra o querubim cobridor, Lúcifer.
Obviamente, tudo isso eram apenas suposições. Mas não precisamos adivinhar. A Bíblia
diz-nos exatamente quando o sistema do anticristo surgiria, onde surgiria e como seria!
Vou falar sobre um sistema, não sobre os indivíduos que estão no sistema. Imploro que
avalie cuidadosamente as evidências e depois decida se o que viu é verdade!
É importante perceber que na profecia estamos lidando com símbolos que não podem ser
interpretados literalmente. Cada símbolo representa algo maior do que o mero símbolo.
Hoje vamos estudar as profecias de Daniel 7 e Apocalipse 13.
Ventos e Mar
Explicação dos ventos e do mar.
(Daniel 7:1-2) “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua
cama, um sonho e visões da sua cabeça; escreveu logo o sonho e relatou a suma
das coisas. 2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis
que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande”.
(Isaías 17:12) “Ai da multidão dos grandes povos que bramam como bramam os
mares e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas”!
(Daniel 7:17) “Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se
levantarão da terra”.
Nota: Estas bestas ou animais grandes representam reis que reinam sobre uma sucessão
de quatro reinos. No livro de Daniel, as palavras ‘reis’ e ‘reinos’ são usadas
indistintamente. Isso pode ser visto claramente em Daniel 2, onde Nabucodonosor é dito
que ele era a cabeça de ouro e depois dele surgiria outro reino. Também é visto em Daniel
7:23, onde a quarta besta é chamada de ‘quarto reino’ que se levantará na terra. Ainda
hoje, cada nação tem uma mascote.
O Leão
(Daniel 7:4) “O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe
foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um
homem; e foi-lhe dado um coração de homem”.
NOTA: A cadeia profética começa com Babilônia, o reino no qual Daniel viveu. Quando o
rei Nabucodonosor construiu a antiga cidade da Babilônia, ele colocou esfinges de leões
em todas as entradas principais da cidade. Na verdade, Jeremias 51:38 e 50:44 refere-se a
Babilônia como um leão. Quando a Babilônia deixou de ser um poder conquistador, suas
asas foram arrancadas e o coração do leão removido.
O Urso
(Daniel 7:5) “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um
urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus
dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”.
Em Daniel 8, é-nos dito que um carneiro tinha dois chifres, um chifre mais alto que o
outro e o mais alto saiu por último. Os dois chifres são identificados como os reinos dos
Medos e Persas (Daniel 8:20). A história prova que os primeiros dois reis da dinastia
medo-persa eram Medos, mas todos os outros eram Persas. As três costelas representam
as três províncias que os Medos e Persas tiveram que arrancar para chegar ao poder:
Lídia, Egito e Babilônia. É importante notar que o próprio livro de Daniel identifica o
segundo reino como a Média Pérsia (Daniel 5).
O Leopardo
(Daniel 7:6) “Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um
leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também esse animal
quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio”.
A profecia paralela de Daniel 8 descreve um bode que estava voando pelo ar (como o
leopardo tinha asas) e derrotou o carneiro. O bode tinha um chifre notável que é
identificado como o primeiro rei (Alexandre, o Grande). Quando o chifre notável é
quebrado, quatro chifres surgem em seu lugar. O próprio livro de Daniel identifica o bode
como o reino da Grécia (Daniel 8:20).
A Besta-Dragão
(Daniel 7:7) “Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o
quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de
ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas
[chifres]”.
Nota: Os dez chifres não estão na cabeça da besta-dragão quando ela chega ao poder.
Veremos em um momento que os chifres se erguem depois que a besta do dragão
governou por um período de tempo.
As Três Etapas
As três etapas da besta-dragão são as seguintes:
1. O Dragão
2. Os Dez Chifres
3. O Chifre Pequeno
(Daniel 7:23-24) “Disse assim: O quarto animal será o [1] quarto reino na terra, o
qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e
a fará em pedaços. 24 E, quanto às dez pontas [chifres], [2] daquele mesmo reino
se levantarão dez reis; e [3] depois deles se levantará outro, o qual será diferente
dos primeiros e abaterá a três reis”.
• Sobe após os dez chifres surgirem, portanto, deve surgir depois que o Império
Romano foi dividido no ano 476 DC.
• Sendo que sobe entre os dez chifres, deve ter se erguido na Europa Ocidental.
Mais especificamente, ele surge da cabeça da quarta besta, então deve ser
Romano.
• Ele arranca três dos dez reinos em que a Europa foi dividida.
Existe somente um único poder no mundo que cumpre a cada uma dessas especificações:
O Papado Católico Romano.
# 1. O papado chegou ao poder em 538 DC depois que o Império Romano foi dividido
em dez reinos.
# 2. O papado surgiu na Europa Ocidental e mais especificamente a partir da cabeça da
quarta besta - Roma.
• Seu nome oficial é Igreja Católica Romana.
• Sua localização geográfica é na antiga cidade de Roma.
• Sua língua oficial é o Latim e usa algarismos Romanos.
• Herdou seu sistema organizacional do Império Romano.
• Sua arquitetura é Romana.
• Herdou muitas de suas crenças e práticas religiosas do império Romano
pagão, incluindo a observância do dia do sol.
• O nome de seu líder, "pontífice supremo", foi emprestado diretamente do
imperador Romano pagão.
• Muitos historiadores confirmam que o Império Romano foi dividido em
dez reinos e que o papado continuou o legado do Império Romano.
# 3. O papado foi fundamental para o desenraizamento de três reinos heréticos: Os
Hérulos (493 DC), os Vândalos (534 DC) e os Ostrogodos (538 DC).
# 4. Ele falou blasfêmias contra o Altíssimo. O QUE É BLASFÊMIA? Permitamos que a
Bíblia explique o que isso significa. Não é um ateu infiel que levanta a mão ao céu
e desafia a Deus abertamente. A Bíblia define a blasfêmia de duas maneiras:
(Marcos 2:7) “Por que diz este assim blasfêmia? Quem pode perdoar pecados,
senão Deus”?
Em cada igreja católica romana há um confessionário onde os pecadores
confessam seus pecados ao padre e recebem a absolvição. É bem sabido que o
Papa Francisco I declarou que no ano da misericórdia, as mulheres que abortaram
crianças podem ser perdoadas pelo sacerdote, desde que seu arrependimento
seja sincero.
Aquele que afirma ser o representante de Deus.
(João 10:30-33) “Eu e o Pai somos um. 31 Os judeus pegaram, então, outra vez, em
pedras para o apedrejarem. 32 Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas
obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais? 33 Os
judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas
pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”.
# 5. O papado perseguiu os santos do Altíssimo.
E a perseguição aos fiéis? Durante seu pontificado, o Papa João Paulo II escreveu
uma carta em que se desculpava com todos aqueles que haviam sido mortos por
indivíduos mal orientados na igreja. O Papa Francisco I viajou recentemente para
Torre Pelici e pediu desculpas aos Valdenses pelas perseguições que o papado
(Apocalipse 13:1-2) “E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta
que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as
cabeças, um nome de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao [1] leopardo,
e os seus pés, como os de [2] urso, e a sua boca, como a de [3] leão; e o [4] dragão
deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”.
(Apocalipse 13:5) “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e
blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses”.
(Apocalipse 13:10) “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar
à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos
santos”.
Geralmente é explicado como o Papa Pio VI sendo levado cativo para a França em 1798,
onde morreu no exílio. Mas o significado é muito mais amplo. Lembre-se de que a besta
não representa nenhum Papa em particular, mas sim o sistema que governou por 1260
anos, de 538-1798 DC. Todo o sistema foi levado cativo e lançado na prisão em 1798. Em
breve teremos mais a dizer sobre isso.
O que é representado pela espada que deu a ferida mortal à besta e qual é o significado
da ferida mortal? Vamos falar primeiro de tudo sobre a espada. A Bíblia descreve duas
espadas. O primeiro é a palavra de Deus.
Deus deu à igreja uma espada, a palavra de Deus. Esta não é a espada que deu à besta
sua ferida mortal.
Nota: Esta não pode ser a espada que feriu a besta porque o papado não usou a Bíblia
para matar os santos. A própria espada que o papado usou para perseguir os santos foi
usada para dar a ferida mortal. Devemos lembrar que os símbolos nem sempre significam
a mesma coisa - o contexto deve ser levado em consideração.
A espada representa a autoridade do poder civil para punir violações da lei civil:
(Romanos 13:1-4) “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não
há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas
por Deus. 2 Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 Porque os magistrados não
são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4 Porque ela é ministro de Deus para
Nota: A ferida mortal não significa que a igreja Católica Romana fechou suas portas em
1798 e deixou de funcionar como igreja. O fato é que, depois que o Papa Pio VI foi
deposto, a Igreja Católica Romana, como igreja, continuou a funcionar. Os fiéis
continuaram batizando seus filhos, assistindo à missa e confessando seus pecados ao
sacerdote. O que foi tirado do papado foi o poder de usar a espada civil para perseguir,
como fazia no passado.
Embora o papado tenha permissão para usar a espada do poder civil para impor suas
doutrinas e práticas, ele está livre e vivo. Mas quando perde a capacidade de usar a
espada civil, está ferido e amarrado.
O cardeal Henry Edward Manning descreveu muito bem o que aconteceu quando os
bárbaros destruíram o Império Romano:
“Agora, o abandono de Roma foi à libertação dos pontífices. Quaisquer que sejam
as reivindicações de obediência que os imperadores possam ter feito, e quaisquer
que sejam as concordâncias que o pontífice tenha concedido, toda a relação
anterior, anômala e anulada repetidas vezes pelos vícios e ultrajes dos
imperadores, foi finalmente dissolvida por um poder superior. A providência de
Deus permitiu uma sucessão de irrupções, góticas, lombardas e húngaras, para
desolar a Itália e apagar dela todos os remanescentes do império. Os pontífices se
viram sozinhos, as únicas fontes de ordem, paz, lei e segurança. E desde a hora
desta libertação providencial, quando, por uma intervenção divina, as correntes
caíram das mãos do sucessor de São Pedro, como uma vez antes das suas, nenhum
soberano jamais reinou em Roma, exceto o Vigário de Jesus Cristo." (MANNING,
Henry Edward. O Poder Temporal do Vigário de Jesus Cristo, Prefácio, p. Xxviii, xxix.
Londres: Burns e Lambert, 1862).
“Ele [o papado] esperou até o momento em que Deus quebrasse suas amarras e o
libertasse da sujeição aos poderes civis e o entronizasse na posse de uma
soberania temporal própria.” (MANNING, Henry Edward. O Poder Temporal do
Vigário de Jesus Cristo, Prefácio, p. 11-13. Londres: Burns e Lambert, 1862).
(Apocalipse 13:3) “E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga
mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”.
Exerce toda a autoridade da primeira besta em seu nome e faz com que todos adorem a
primeira besta.
(Apocalipse 13:12) “E [1] exerce todo o poder [autoridade] da primeira besta [2]
na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam [3] adorem a primeira
besta, cuja ferida mortal foi curada”.
Faz uma imagem à primeira besta. Será um reflexo da primeira besta, uma união de igreja
e estado.
(Apocalipse 13:14) "E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi
permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que
[4] fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia".
(Daniel 8:3) “E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do
rio, o qual tinha duas pontas [dois chifres]; e as duas pontas [dois chifres] eram
altas; mas um era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último”.
(Daniel 8:20) “Aquele carneiro que viste com duas pontas [dois chifres] são os reis
da Média e da Pérsia.”
Jesus reconheceu dois reinos separados em uma nação. Pilatos reconheceu o mesmo
quando disse aos judeus que julgassem Jesus de acordo com sua lei.
(João 18:36) “Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino
fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos
judeus; mas agora, o meu Reino não é daqui”.
Jesus chamou Seu reino de "o reino dos céus" ou "reino da igreja". Ele nunca apelou ao
estado Romano para ajudá-lo na pregação de Sua mensagem.
Ele repreendeu Tiago e João quando desejaram destruir as aldeias Samaritanas que se
recusaram a permitir que Jesus passasse por elas.
(Lucas 17:20-21) “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino
de Deus, respondeu-lhe e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior
[com uma exibição externa de poder]. 21 Nem dirão: Ei-lo ali! Porque eis que o
Reino de Deus está dentro de vós".
1. Eles tinham grande admiração por Cristo e sabiam tudo sobre Seu julgamento,
sentença e execução por uma união da Igreja Judaica apóstata com o Estado
Romano.
2. Eles também estavam bem cientes da perseguição que caiu sobre a igreja
apostólica nas mãos do Estado Romano, por instigação da Igreja Judaica apóstata.
3. Eles sabiam como o papado perseguia aqueles que discordavam de suas doutrinas
e práticas.
4. Eles sabiam tudo sobre o período Colonial, onde pessoas que não eram membros
da religião estabelecida foram privadas de sua liberdade civil e religiosa.
Os Documentos de Fundação
Os documentos que fundaram os Estados Unidos são realmente notáveis. Pouco antes de
1798, em 1776, a Declaração de Independência afirmava que todos os homens são
criados iguais e que têm certos direitos inalienáveis, entre os quais a vida, a liberdade e a
busca da felicidade.
Em 1787 foi ratificada a Constituição dos Estados Unidos que estabelecia um governo do
povo, pelo povo e para o povo.
Todos esses documentos foram ratificados imediatamente antes de o papado receber sua
ferida mortal em 1798. Assim como a profecia predisse, Deus, em Sua providência, estava
Um exame dos escritos dos pais constitucionais revela que eles acreditavam firmemente
na existência de dois reinos nos Estados Unidos que permaneceriam separados para
sempre. De acordo com a visão deles, a igreja deveria usar a espada espiritual do Espírito
para persuadir por meio da pregação da Palavra, enquanto o estado deveria usar a espada
material para preservar a ordem civil.
Durante a Idade Média, todas as questões civis eram decididas e impostas pelo rei e todas
as questões religiosas eram decididas e executadas pelo Papa. O poder fluiu de cima para
baixo. Quando o rei falava em questões civis e o Papa falava em questões religiosas,
esperava-se simplesmente que o povo obedecesse sem questionar.
A ideia fundamental por trás desse conceito era a de dois reinos em uma nação, cada um
com sua própria espada e separados um do outro. Esta foi uma das experiências mais
revolucionárias da história do mundo. Ellen White, que nasceu apenas 29 anos após a
ferida mortal, escreveu:
Desta forma, os pais fundadores rejeitaram a visão Católica Romana de que é legítimo
para a igreja usar o poder do estado para fazer cumprir suas crenças e práticas. Em vez
disso, os Pais Fundadores estabeleceram um governo que retornou à visão de igreja e
estado que caracterizou Jesus e a igreja primitiva, que separou igreja e estado e garantiu a
liberdade de adorar a Deus de acordo com os ditames da consciência.
Vamos dar uma olhada em várias declarações dos escritos dos Fundadores da Nação:
George Washington
George Washington, que presidiu a Convenção Constitucional que ratificou a Constituição
afirmou:
Benjamin Franklin
Thomas Jefferson
Tive o privilégio de visitar o Monumento a Jefferson em Washington D. C. várias vezes.
Gravadas no monumento estão as seguintes palavras:
“Só o erro precisa do apoio do governo. A verdade pode se manter por ela
mesma." (JEFFERSON, Thomas (1782). Notes on Virginia, 1782; de George Seldes,
ed., The Great Quotations, Secaucus, New Jersey: Citadel Press, 1983, p. 363).
“Em todos os países e em todas as épocas, o sacerdote foi hostil à liberdade. Ele
está sempre em aliança com o déspota, encorajando seus abusos em troca de
proteção para os seus.” (Carta para H. Spafford, 1814).
“Acreditar como vocês [os batistas de Danbury] que a religião é uma questão que
cabe exclusivamente ao homem e seu Deus, que ele não deve contas a ninguém por
sua fé ou adoração, que os poderes legítimos do governo alcançam apenas ações,
e não opiniões, Eu contemplo com reverência soberana aquele ato de todo o povo
americano que declarou que sua legislatura ‘não deveria fazer nenhuma lei a
respeito do estabelecimento da religião, ou proibindo o seu livre exercício’,
construindo assim um muro de separação entre a Igreja e o Estado.”
Notemos que a terceira cláusula da primeira emenda garante plenos direitos civis -
liberdade de expressão, liberdade de imprensa, liberdade de reunião e liberdade de
petição ao governo para reparação de queixas.
Madison afirmou em 1822 que os Estados Unidos estavam ensinando ao mundo duas
verdades mais importantes:
Às vezes, quando estou dando uma palestra sobre esse assunto, faço a seguinte pergunta:
A quantos reinos os Cristãos pertencem? Eles realmente pertencem a dois.
O fato é que os cristãos são cidadãos de dois reinos no mesmo país. Somos cidadãos dos
Estados Unidos por nascimento e somos cidadãos do reino celestial pelo novo
nascimento. Temos um passaporte terrestre que identifica nosso país terreno de origem
e temos um passaporte celestial, o sangue do Cordeiro, que nos identifica como cidadãos
do reino celestial de Cristo, a igreja.
A Primeira Emenda
Frequentemente, ativistas cristãos também dirão que a separação entre Igreja e Estado
não aparece em parte alguma da Constituição. Isso é verdade se quisermos dizer que a
expressão atual: “separação entre igreja e estado” não está na Constituição. Embora a
expressão específica não seja encontrada na Constituição, o conceito está claro e
explicitamente contido na Primeira Emenda à Constituição:
Claramente, a Primeira Emenda proíbe o Congresso de elaborar leis que tenham qualquer
relação com religião, ponto final. Nesse sentido, a Constituição contém claramente o
conceito de separação entre igreja e estado porque o estado está proibido de fazer leis
que estabeleçam a religião ou proíbam seu livre exercício. Assim, o estado não pode ter
nada a ver com a religião, exceto para proteger o direito de todos de praticá-la livremente
de acordo com os ditames de sua própria consciência.
A Suprema Corte
Parece absurdo que os Estados Unidos possam escrever em lei uma lei dominical e uma
lei anti-sábado, especialmente à luz do fato de que a Primeira Emenda proíbe
estritamente o congresso de fazer qualquer lei que estabeleça a religião e proíba o seu
livre exercício. Como isso pôde acontecer? A resposta é encontrada em nosso sistema de
governo. Nosso governo é composto por três ramos:
Por outro lado, a [1] besta ordena [2] a falsa adoração cujo sinal é a [3] mudança na lei.
Portanto, no cerne do conflito final está a questão da autoridade.
Advertência contra adorar a besta que identificamos como o papado e receber sua marca,
um sinal de fidelidade a ele.
“[Por] mil e quinhentos anos e mais, Roma manteve uma mão tão forte quanto
possível em cada comunidade local em todo o mundo. Em geral, e admitindo
algumas exceções, essa tinha sido a visão romana até que duzentos anos de
inatividade foram impostos ao papado pelos principais poderes seculares do
mundo.” (Citado em Christianity Today (21 de novembro de 1986), p. 26).
A ferida será curada quando a besta com chifres de cordeiro (os Estados Unidos) ajudar a
primeira besta a recuperar seu poder. Dizem que, naquela época, todos os países do
globo seguirão o exemplo dos Estados Unidos:
Agora mesmo, estamos no final da cadeia profética - o momento em que a ferida mortal
será curada! E há sinais claros de que os Estados Unidos estão se aproximando do
papado.
Um Cenário Preocupante
Eu estava na Filadélfia para a recente visita do papa aos Estados Unidos. Um milhão de
almas de todas as religiões e de todos os países do globo fizeram grandes sacrifícios
financeiros para vir vê-lo e ouvi-lo.
A relação entre o papado e o governo dos Estados Unidos está cada vez mais próxima. Da
[1] Santa Aliança entre os Estados Unidos e o Vaticano para derrubar a União Soviética, ao
Papa [2] ajudando o presidente Obama a estabelecer relações diplomáticas com Cuba, ao
discursar em uma [3] sessão conjunta do Congresso, ao Papa visitando a [4] Casa Branca
para discutir questões políticas. Isso deveria nos preocupar? Onde estão as vozes para dar
o alarme?
Os Protestantes Acabaram
Infelizmente, hoje a maioria dos cristãos está olhando para o Oriente Médio para o
cumprimento da profecia Bíblica e, portanto, os poderes que desempenharão um papel
no cumprimento da profecia estão escondidos da vista e praticamente todas as nações se
maravilham após o papado.
Grandes líderes protestantes fizeram fila para ir ao Vaticano: Tony Palmer, Joel Osteen,
James Robison, Rick Warren e Kenneth Copland.
(João 17:14) “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do
mundo, assim como eu não sou do mundo”.
(Apocalipse 13:3) “E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga
mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”.
Em 1955 (60 anos atrás) Fulton Sheen, apologista e pioneiro da rádio e televisão do
Catolicismo Romano, veio ao ar com a seguinte mensagem:
O papado não é mais odiado, então devemos perguntar: É o sistema papal agora uma
igreja falsificada porque é amado? Diria ele o mesmo hoje ou diria que a igreja mais
popular e amada no mundo é a igreja verdadeira?
Cristo e o Anticristo
Uma Falsa Impressão
A segunda vinda de Jesus:
A Apostasia
A ênfase na palavra ‘apostasia’.
O Homem do Pecado
A ênfase está na expressão ‘homem do pecado’.
(II Tessalonicenses 2:3) “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o
filho da perdição”.
(I João 3:4) “Qualquer que pratica o pecado também pratica iniquidade, porque o
pecado é iniquidade”.
(II Tessalonicenses 2:3) “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste [seja revelado] o
homem do pecado, o filho da perdição”.
O Filho da Perdição
A ênfase está na expressão ‘filho da perdição’.
(II Tessalonicenses 2:3) “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o
filho da perdição”.
(João 17:12) “Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho
guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da
perdição, para que a Escritura se cumprisse”.
A Natureza do Anticristo
Existe uma confusão fundamental no mundo cristão sobre a natureza do anticristo. A
maioria dos Protestantes conservadores ensina que o anticristo será um indivíduo mau
que se assentará em um templo Judeu reconstruído por três anos e meio literais e
desafiará abertamente a Deus e blasfemará Seu nome.
A palavra grega antichristos tem o mesmo significado básico, assim como Vicarius Filii Dei
em latim. A maioria das pessoas assume que a palavra anticristo significa "aquele que é
contra Cristo". É verdade que em grego a preposição “anti” pode significar "contra"
quando é usada com um verbo. Mas é igualmente verdade que esta preposição, quando
usada como um prefixo para um substantivo, significa “em vez de” ou “no lugar de”. No
grego clássico, por exemplo, a palavra antibasileus significa “aquele que ocupa o lugar de o
rei”. No Novo Testamento, o nome Herodes Antipas significa que Herodes governou "no
lugar de seu pai". (Apocalipse 2:13) A palavra antítipo significa "aquilo que toma o lugar
do tipo". Cristo é falado de ter dado Sua vida como resgate no lugar de (antilutron) todos
(I Timóteo 2:6). Assim, a palavra antichristos em Grego e Vicarius Filii Dei em Latim têm
um significado muito semelhante!
“Faz parte de sua política assumir o caráter que melhor cumpra o seu propósito;
mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da
serpente.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça a
consciência, p. 498).
Um Administrador Astuto
Os evangelhos retratam Judas como um político astuto e um empresário perspicaz que
ansiava pelo elogio do mundo. Ele carregou a bolsa de dinheiro. Ellen White descreve essa
qualidade:
“Ele tinha estado mais em contato com o mundo do que eles; era um homem de
boas maneiras, de discernimento e habilidade para dirigir e, fazendo uma alta
“Mas Judas era um especulador. Ele pensava que poderia administrar as finanças
da igreja e, com sua agilidade nos negócios, obter lucros. Ele estava dividido de
coração. Ele amava o louvor do mundo. Ele se recusou a desistir do mundo por
Cristo. Ele nunca confiou seus interesses eternos a Cristo. Ele tinha uma religião
superficial e, portanto, especulou sobre seu Mestre e o traiu aos sacerdotes,
estando totalmente persuadido de que Cristo não se permitiria ser preso. Judas foi
uma fraude religiosa. Ele manteve um alto padrão para os outros, mas ele mesmo
falhou totalmente em alcançar o padrão da Bíblia. Ele não trouxe a religião de
Cristo para sua vida.” (WHITE, Ellen G. (2013). Comentário Bíblico Adventista do
Sétimo Dia – volume #5, p. 1101, 1102).
Quando Jesus alimentou os cinco mil, foi Judas quem encorajou a multidão a levar Jesus à
força para torná-lo rei. Mas Jesus não queria nada disso:
(João 6:15) “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem
rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.”
(João 6:64, 70-71) “Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus,
desde o princípio, quem eram os que não criam e quem era o que o havia de
entregar. 70 Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um
diabo. 71 E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de
entregar, sendo um dos doze.”
Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, foi à gota d´água para Judas:
“Judas escandalizou-se então com o ato de Cristo, de lavar os pés dos discípulos. Se
Jesus assim Se humilhava, pensou, não podia ser o Rei de Israel. Estava destruída
toda esperança de honra mundana num reino temporal. Judas ficou convencido de
que nada tinha a ganhar por seguir a Cristo. Depois de O ver rebaixar a Si mesmo,
segundo pensava, confirmou-se em seu propósito de negar a Cristo e confessar-se
enganado. Foi possuído por um demônio, e resolveu completar a obra que
concordara em fazer, entregando seu Senhor.” (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado
de Todas as Nações, Capítulo: Servo dos servos, p. 569).
(Mateus 8:19-20) “E, aproximando-se dele um escriba, disse: Mestre, aonde quer
que fores, eu te seguirei. 20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm
ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Judas não somente cobiçava o poder político terreno, mas também o dinheiro. Quando
Jesus recusou ambos, Judas escolheu traí-lo:
(João 12:4-6) “Então, um de Seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, que o
havia de traí-lo, disse: 5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos
dinheiros [denários], e não se deu aos pobres? 6 Ora, ele disse isso não pelo
cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o
que ali se lançava.”
(Lucas 22:3-6) “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome
Iscariotes, o qual era do número dos doze. 4 E foi e falou com os principais dos
sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria, 5 os quais se alegraram e
convieram em lhe dar dinheiro. 6 E ele concordou e buscava oportunidade para lho
entregar sem alvoroço.”
(João 6:70-71) “Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é
um diabo. 71 E isso ele dizia de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia
de entregar, sendo um dos doze”.
Como Satanás havia feito no céu, Judas fingiu apoiar Jesus enquanto o minava
secretamente. Nesse ponto, Judas ainda não havia passado do ponto sem volta:
(João 13:2) “E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas
Iscariotes, filho de Simão, que o traísse...”.
(João 13:27) “E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes,
faze-o depressa."
“Judas apressou-se a tomar lugar junto de Cristo, à esquerda; João estava à direita.
Se houvesse lugar mais elevado, Judas estava decidido a ocupá-lo, e esse lugar,
julgava-se, era junto de Cristo. E Judas era um traidor.” (WHITE, Ellen G. (2007). O
Desejado de Todas as Nações, Capítulo: Servos dos servos, p. 567-568).
Judas era um camaleão. Ele não guerreou abertamente contra Jesus. Ellen White explica
que ele manifestou um "antagonismo contínuo, secreto e sutil" (WHITE, Ellen G. (2008).
Educação, Capítulo: Uma ilustração de seus métodos, p. 72).
“Uma lição instrutiva pode ser tirada do frisante contraste entre o caráter de João e
o de Judas. João era uma ilustração viva da santificação. De outro lado, Judas
A palavra "traidor" refere-se a uma pessoa que professa lealdade a alguém e ainda
trabalha por meio de subterfúgios para miná-lo:
(Mateus 26:25) “E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu,
Rabi? Ele disse: Tu o disseste”.
Judas tinha aparência de piedade e enganava seus próprios colegas. Ele foi o instrumento
nas mãos de Satanás para trair Jesus:
(Lucas 22:47-48) “E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze,
que se chamava Judas, ia adiante dela e chegou-se a Jesus para o beijar. 48 E Jesus
lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem”?
(Mateus 27:3-5) “Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe,
arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
4
dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos
importa? Isso é contigo. 5 E ele, atirando para o templo as moedas de prata,
retirou-se e foi-se enforcar”.
Opõe-se a Deus
Ênfase em "opõe-se a Deus".
(II Tessalonicenses 2:4) “... o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama
Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus,
querendo parecer Deus”.
O que significa "opor-se a Deus"? A maioria dos estudiosos vê o anticristo como alguém
que desafia abertamente a Deus. Mas o caráter de Judas mostra claramente que a
oposição não é aberta, mas encoberta. Judas professou amar e apoiar Jesus, mas
furtivamente se opôs a ele.
Os maiores inimigos de Jesus eram aqueles que professavam servir a Deus. Saulo de Tarso
alegou defender a causa de Deus, mas na verdade a estava traindo. O sistema de que
estamos falando afirma servir ao Deus verdadeiro, mas em sua história perseguiu e matou
milhões em nome de Deus. A Igreja Católica Romana nunca admitiria que matando os
santos estivesse opondo-se a Deus.
(João 16:2) “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer
que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus [quando eles estão em oposição a
Deus]”.
(Atos dos Apóstolos 5:38-39) “E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e
deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, 39 mas, se
é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados
combatendo contra Deus”.
Conforme o livro “Educação” (p. 72), Judas manifestou um ‘antagonismo contínuo, secreto
e sutíl’ contra Cristo. Ele não guerreou abertamente, mas sim guerreou contra Jesus de
maneira dissimulada.
O Ato de Assentar
(II Tessalonicenses 2:4) “... o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama
Deus ou se adora; de sorte que se assentará [kathizo], como Deus, no templo de
Deus, querendo parecer Deus”.
Eles alegaram que quando falavam ex-cátedra (do trono), seus ensinamentos eram
infalíveis, porque os haviam recebido de Moisés em uma linha contínua.
No Templo de Deus
A ênfase está na expressão ‘templo de Deus’.
(II Tessalonicenses 2:4) “... o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama
Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus,
querendo parecer Deus”.
Quando Jesus entrou no templo Judaico na entrada triunfal, Ele descreveu o templo como
“o templo de Deus” e “Minha casa”.
O templo espiritual de Deus é a igreja, conforme Efésios 2:19-22 (ver também I Coríntios
3:16-17; 6:19-20; II Coríntios 6:16; cf. I Pedro 2:4-10):
(Efésios 2:19-22) "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos Santos e da família de Deus; 20 edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; 21 no
qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, 22 no qual
Nota: Existem duas palavras Gregas que são traduzidas como ‘templo’ no Novo
Testamento. Uma é a palavra hieron e a outra é naos. O apóstolo Paulo nunca usa a
palavra naos para se referir ao templo judaico. Sem exceção, ele usa a palavra naos como
referência ao templo espiritual, a igreja cristã. No livro de Atos, o "templo" judaico é
mencionado 25 vezes e nunca é chamado de naos. Além disso, nem uma única vez em
qualquer uma das epístolas a palavra naos é aplicada ao templo judaico literal.
O Papa Bento XVI, no final da semana pela unidade dos Cristãos na Basílica de São Paulo
Extramuros, assentou-se em um grande trono branco e de cada lado estava um
querubim. Isso lembra ‘YHWH’ que se assenta entre os querubins (Salmo 80:1).
(II Tessalonicenses 2:5) “Não vos lembrais de que estas coisas eu vos dizia quando
ainda estava convosco”?
(II Tessalonicenses 2:6-7) “E, agora, vós sabeis o que [neutro] o detém, para que a
seu próprio tempo seja manifestado. 7 Porque já o mistério da injustiça [ou
iniquidade] opera; somente há um [masculino] que, agora, resiste até que [ele –
masculino sub-entendido] do meio seja tirado”.
O Império Romano teve que ser dividido em dez reinos antes que o anticristo pudesse
chegar ao poder. A invasão das tribos bárbaras dividiu o Império Romano em dez reinos e
(Daniel 7:23-24) “Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual
será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e fará
em pedaços. 24 E, quanto às dez pontas [chifres], daquele mesmo reino se
levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos
primeiros e abaterá a três reis”.
(Apocalipse 13:2) “E a besta [que governou por 42 meses] que vi era semelhante ao
leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão
[o poder que tentou matar o filho varão da mulher] deu-lhe o seu poder, e o seu
trono, e grande poderio”.
Entre o ano 300 DC e o ano 476 DC, hordas de tribos bárbaras do norte invadiram e
dividiram o Império Romano. No ano 330 DC, o imperador Constantino removeu a sede do
Império Romano para Constantinopla, enfraquecendo assim o poder político de Roma no
oeste. Rómulo Augusto, o último imperador do império ocidental foi deposto no ano 476
DC. Sem um imperador, o Império foi lançado em turbulência. As incursões bárbaras no
Império Romano o viraram de cabeça para baixo e o deixaram sem um governante civil
que pudesse preservar a lei e a ordem. Em meio a essa situação caótica, o bispo de Roma
foi seduzido a assumir as rédeas do poder civil e pôr ordem no império. Como resultado, o
bispo de Roma não era apenas o líder espiritual da igreja, mas também se tornou o
governante temporal do estado. Assim, o Império Romano foi retirado do caminho para
dar lugar ao papado.
“Agora, o abandono de Roma foi à libertação dos pontífices. Quaisquer que sejam
as reivindicações de obediência que os imperadores possam ter feito, e quaisquer
que sejam as concordâncias que o pontífice possa ter ele concedido, toda a relação
anterior, anômala e anulada repetidas vezes pelos vícios e ultrajes dos
imperadores, foi finalmente dissolvida por um poder superior. A providência de
“Ele [o papado] esperou até o momento em que Deus quebrasse suas amarras e o
libertasse da sujeição aos poderes civis e o entronizasse na posse de uma
soberania temporal própria.” (MANNING, Henry Edward (1862). O Poder Temporal
do Vigário de Jesus Cristo (Londres: Burns & Lambert, segunda edição, 1862), p. 11-
13).
Manning está dizendo que quando o poder civil de Roma foi removido pelos bárbaros e o
imperador Constantino mudou a sede do Império para Constantinopla, o bispo de Roma
preencheu o vácuo e se tornou o árbitro nos assuntos civis e religiosos. Notavelmente,
Manning refere-se a esta tomada do poder civil pelo bispo de Roma com expressões como
"quebrar amarras" e "correntes caindo", terminologia que lembra II Tessalonicenses 2. O
dragão deu à besta 'seu poder, seu trono e grande autoridade' (Apocalipse 13:2).
“A suposição que melhor se adequará a esta linguagem é que havia então alguma
restrição civil, impedindo o desenvolvimento de corrupções existentes, mas que
haveria uma remoção, ou retirada dessa restrição; e que então a tendência das
corrupções existentes seria vista. Como Oldshausen observa, é evidente que esse
poder de resistência ou restrição deve ser algo fora da igreja e distinto da própria
tendência anticristã... É necessário, portanto, entender isso das restrições do poder
civil. Houve, então, algum fato na história que estaria de acordo com essa
interpretação? A crença entre os cristãos primitivos era que o que impedia o
surgimento do homem do pecado era o Império Romano, e, portanto, eles oravam
por sua paz e bem-estar, sabendo que quando o Império Romano fosse dissolvido
e quebrado em pedaços, o império do homem do pecado seria erguido sobre suas
ruínas." (De Barnes 'Notes, Electronic Database Copyright © 1997, 2003, 2005,
2006 por Biblesoft, Inc. Todos os direitos reservados).
A resposta é óbvia. Se Paulo tivesse dito abertamente que o Império Romano seria tirado
do caminho, o governo Romano teria motivos para acusar Paulo de sedição. Portanto,
Paulo teve que ser cauteloso na linguagem que usou.
Você notará no comentário do Cardeal Manning que a queda do Império Romano levou à
"libertação" do Pontífice Romano. Em outras palavras, antes disso ele foi contido. Você
também notará que a queda do Império Romano é descrita como correntes caindo das
mãos do sucessor de São Pedro. A conclusão inevitável a que chegamos das palavras de
Manning é que a queda do império removeu ou tirou a restrição colocada sobre o bispo
de Roma.
Os Pais Ante-Nicenos
Agora, vamos nos voltar para os escritos dos Pais da igreja primitiva para ver como eles
entendiam o "limitador". Deve-se notar que os pais da igreja viviam no mesmo período
em que essas coisas aconteceram.
“'Pois o mistério da iniquidade já opera; somente aquele que agora atrapalha deve
atrapalhar, até que ele seja tirado do caminho'. Que obstáculo existe senão o
estado Romano, cuja queda, por ser espalhada em dez reinos, introduzirá o
Anticristo sobre (suas próprias ruínas)? ‘E então será revelado o iníquo’”. (Sobre a
Historiadores da igreja
Muitos historiadores da igreja disseram o mesmo:
“Há muito tempo, quando Roma, por negligência dos imperadores ocidentais, foi
deixada à mercê das hordas bárbaras, os romanos voltaram-se para uma figura
em busca de ajuda e proteção, e pediram-lhe que os governasse; e assim, desta
maneira simples, o melhor título de todos os direitos reais, deu início à soberania
temporal dos papas. E subindo mansamente ao trono de César, o Vigário de Cristo
pegou o cetro aos quais os imperadores e reis da Europa deviam curvar-se em
reverência por tantos séculos.” (CONROY, James P. (1911), American Catholic
Quarterly Review, abril de 1911).
“Na Idade Média, a igreja não era um Estado, ela era o Estado; ou melhor, a
autoridade civil (pois uma sociedade separada não foi reconhecida), era apenas o
departamento de polícia da Igreja.” (FIGGIS, John N., From Gerson to Grotius, p. 4).
Esta ideia da igreja governar nos assuntos temporais e espirituais foi concretizada em
1302, quando o Papa Bonifácio VIII escreveu uma bula significativa (carta pessoal)
intitulada Unam Sanctam.
“É-nos dito pelos textos dos evangelhos que nesta Igreja [Católica Romana] e em
seu poder há duas espadas; a saber, a espiritual e a temporal. Ambas, portanto,
estão em poder da Igreja, isto é, a espada espiritual e a material, mas a primeira
Notavelmente, Malachi Martin, o exorcista jesuíta que escreveu o livro inovador The Keys
of This Blood, inadvertidamente concordou com Ellen White:
“[Por] mil e quinhentos anos ou mais, Roma [papal] manteve uma mão tão forte
quanto possível em cada comunidade local em todo o mundo... Em geral, e
admitindo algumas exceções, essa tinha sido a visão romana até que duzentos
anos de inatividade foram impostos ao papado pelos principais poderes seculares
do mundo.” (Citado em Christianity Today (21 de novembro de 1986), p. 26).
Em Seu Tempo
Qual é o significado da expressão 'em seu tempo'? O pronome reflexivo (‘seu’) indica que o
homem do pecado surgiria em um momento específico. A profecia do chifre pequeno
indica que havia um tempo determinado para o chifre pequeno subir ao poder: ‘tempo,
tempos e metade de um tempo’.
(II Tessalonicenses 2:6) "E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio
tempo seja manifestado".
O Mistério da Iniquidade
O mistério da iniquidade já operava nos dias de Paulo. Deve-se lembrar que pecado é a
transgressão da lei (I João 3:4).
O falecido Malachi Martin, o exorcista jesuíta da Igreja Católica Romana e autor do livro
best-seller, As Chaves deste Sangue, disse em 1986:
“[Por] mil e quinhentos anos ou mais, Roma [papal] manteve uma mão tão forte
quanto possível em cada comunidade local em todo o mundo... Em geral, e
admitindo algumas exceções, essa tinha sido a visão romana até que duzentos
anos de inatividade foram impostos ao papado pelos principais poderes seculares
do mundo.” (Citado em Christianity Today (21 de novembro de 1986), p. 26).
E assim, em 1798, as algemas que haviam caído das mãos do papado em 538 DC foram
mais uma vez colocadas sobre o papado pelas principais potências seculares do mundo.
Como resultado, o papado tem estado inativo nos últimos duzentos anos. Mas quando o
poder secular for retirado do caminho, o papado mais uma vez exercerá seu poder. Ellen
White predisse isto:
(II Tessalonicenses 2:8) "E, então, será revelado o iníquo [o homem da iniquidade –
transgressor da lei], a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará
pelo esplendor da sua vinda [parousia]".
Mas antes da segunda vinda, o homem do pecado falsificará a segunda vinda de Jesus:
(II Tessalonicenses 2:9) "A esse cuja vinda [parousia] é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira...”.
As palavras Gregas idênticas, "poder, sinais e maravilhas", são usadas em outro versículo
apenas do Novo Testamento para descrever os milagres que Jesus realizou. Isso significa
que o anticristo falsificará os milagres que Jesus realizou enquanto estava na terra.
(Atos dos Apóstolos 2:22) "Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus
Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais,
que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis”.
Nossa única proteção nesse momento será saber como Jesus virá e o que Sua palavra
ensina sobre a maneira de sua vinda e a questão do Sábado / Domingo:
“Mas o povo de Deus não será desencaminhado. Os ensinos deste falso cristo não
estão de acordo com as Escrituras. Sua bênção é pronunciada sobre os adoradores
(II Tessalonicenses 2:10) "E com todo engano da injustiça para os que perecem,
porque não receberam o amor da verdade para se salvarem”.
(Salmo 119:142) "A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade”.
(II Tessalonicenses 2:11-13) “E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro,
para que creiam a mentira [pseudos: a contrafação da segunda vinda], 12 para
que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na
iniquidade. 13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do
Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação
do Espírito e fé da verdade”.
Em Apocalipse 12, o dragão representa o poder civil secular de Roma. Ellen White o
chama de elemento Romano.
A união tripla e porque eles se unem. Milagres, nenhum padrão Bíblico para avaliá-los e o
resultado é o engano.
A Bíblia e os Mundanos
(I João 2:15-16) “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do
Pai, mas do mundo”.
(Tiago 4:4) “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus”.
“Deus deseja que Seu povo mantenha os olhos fixos no Céu, aguardando o
aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito 2:13).
Enquanto a atenção dos mundanos se volta para seus vários empreendimentos, a
nossa deve ser posta no Céu; nossa fé deve atingir mais e mais distante, os
gloriosos mistérios do tesouro celestial, extraindo os preciosos e divinos raios de luz
do santuário celeste para brilharem em nosso coração, como brilham da face de
Jesus.” (WHITE, Ellen G. (2005). Testemunhos para a Igreja – volume #2, Capítulo:
Mundanismo na Igreja, p. 176).
“Os mundanos gastam muito com o vestuário. Mas o Senhor exortou Seu povo a
sair do mundo e ser separado [I Coríntios 6:14-18]. Roupas extravagantes ou
dispendiosas não são apropriadas aos que professam crer que estamos vivendo nos
últimos dias.” (WHITE, Ellen G. (1954). Orientação da Criança, Capítulo: Ensinar os
princípios fundamentais no vestuário, p. 398).
“As pessoas mundanas lutam constantemente por exaltar-se acima dos outros;
mas Jesus, o Filho de Deus, a Si mesmo Se humilhou para enaltecer o homem. O
verdadeiro discípulo de Cristo seguirá o Seu exemplo.” (WHITE, Ellen G. (2007).
Fundamentos da Educação Cristã, Capítulo: Responsabilidade dos pais, p. 123).
“Os cristãos procuram edificar como os mundanos edificam, vestir como vestem os
mundanos — na imitação dos costumes daqueles que adoram apenas o deus
deste século.” (WHITE, Ellen G. (1970). Meditações Matinais – Vidas que Falam
(1971), Capítulo: Nenhuma desculpa necessária – 21 de Maio, p. 303).
“Os que procuram a educação que o mundo tem em tão alta estima, são
gradualmente levados para mais longe dos princípios da verdade, até que se
tornam mundanos educados. Por qual preço adquiriram sua educação!
Separaram-se do Espírito Santo de Deus. Preferiram aceitar o que o mundo chama
saber, em lugar das verdades que Deus confiou aos homens mediante Seus
ministros, apóstolos e profetas [a Bíblia].” (WHITE, Ellen G. (2007). Conselhos aos
Professores, Pais e Estudantes, Capítulo: O conhecimento essencial, p. 19).
“Diz o grande enganador: ... O Sábado é a grande questão que deve decidir o
destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que
ele seja aceito tanto pelos mundanos como pelos membros da igreja. Deve agora
a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por
meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a
pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.” (WHITE,
Ellen G. (1976). Meditações Matinais – Maranata, O Senhor Vem (1977), Capítulo:
A estratégia de Satanás no conflito final – 04 de Junho, p. 332).
“Deus nos chamou para glória e virtude. Não temos qualquer direito de assimilar as
coisas do mundo - vestuário, conversação e maneira de vida mundana.” (WHITE,
Ellen G. (1982). Meditações Matinais – Olhando para o Alto (1983), Capítulo:
Chamados para a glória e virtude – 07 de Junho, p. 340).
“O princípio dos mundanos é tirar o máximo que lhes for possível das perecíveis
coisas desta vida. O amor do lucro egoísta, eis o princípio dominante de sua vida. A
mais pura alegria, porém, não se encontra em riquezas, nem na cobiça que sempre
deseja ansiosamente mais, mas onde reina contentamento e onde o abnegado
amor é o princípio dominante.” (WHITE, Ellen G. (2006). Testemunhos para a Igreja
– volume #3, Capítulo: Dízimos e ofertas, p. 365).
“Estamos vivendo em meio aos perigos dos últimos dias. Algo decisivo deve ser dito
para advertir nosso povo contra o perigo de permitirem que filhos necessitados de
cuidados e instruções paternos, deixem seus lares e se dirijam a locais onde serão
postos em contato com pessoas mundanas, pouco religiosas, amantes de
prazeres.” (WHITE, Ellen G. (2006). Testemunhos para a Igreja – volume #8,
Capítulo: Como preparar nossos jovens, p. 224).
“O refreador Espírito de Deus [os quatro anjos que seguram os quatro ventos]
está sendo agora mesmo retirado da Terra. Furacões, tormentas, tempestades,
incêndios, inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida
sequência. A ciência busca uma explicação para tudo isso. Os sinais que se
avolumam em torno de nós, prenunciando a manifestação do Filho de Deus, são
atribuídos a qualquer outra causa que não a verdadeira. Os homens não
discernem as sentinelas angélicas que retêm os quatro ventos, para que não
soprem até que os filhos de Deus estejam selados. Mas quando Deus mandar que
Seus anjos soltem os ventos haverá uma cena de luta que nenhuma pena pode
descrever.” (WHITE, Ellen G. (2004). Testemunhos para a Igreja – volume #6,
Capítulo: Preparação para a crise final, p. 373).
“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de
almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da Natureza, e
“Em casos de necessidade, todas as coisas são propriedade comum, de modo que
parece não haver pecado em tomar a propriedade de outra pessoa, pois a
necessidade a tornou comum.” (Summa Theologiae, ii-ii, artigo 7º).
Santo Agostinho:
Tudo começou com a Cidade de Deus de Santo Agostinho. Sua ideia era que a igreja
deveria controlar os governos civis do mundo e, desta forma, estabelecer o reino universal
de paz de Deus na terra.
“Todo poder temporal é dele; o domínio, jurisdição e governo de toda a Terra são
seus por direito divino. Todos os governantes da Terra são seus súditos e devem se
submeter a ele.” (John W. Robbins, Ecclesiastical Megalomania, p. 131).
Pio XI
“A doutrina da Rerum Novarum [que nada mais é do que o marxismo em trajes
religiosos] começou pouco a pouco a penetrar entre aqueles que, estando fora da
unidade católica, não reconhecem a autoridade da Igreja; e esses princípios
católicos da sociologia gradualmente se tornaram parte da herança intelectual de
toda a raça humana. Assim, também, nos regozijamos que as verdades católicas
proclamadas tão vigorosamente por nosso ilustre Predecessor [Leão XIII], sejam
apresentadas e defendidas não apenas em livros e periódicos não católicos, mas
frequentemente também em assembléias legislativas e nos tribunais de justiça.”
(Pio XI, Quadragesimo Anno (1931), 11).
Pio IX
“Aquele princípio que Leão XIII estabeleceu tão claramente deve ser estabelecido
desde o início aqui, a saber, que reside em Nós [o papado] o direito e o dever de se
João XXIII
“Porque todos os homens estão unidos em razão de sua origem comum, sua
redenção por Cristo e seu destino sobrenatural, e são chamados a formar uma
família Cristã, apelamos na Encíclica ‘Mater et Magistra’ às nações
economicamente desenvolvidas que ajam em auxílio daqueles que estavam em
processo de desenvolvimento.” (João XXIII, Pacem in Terris, (1963), 121).
Vaticano II (1963-1965)
“É nosso dever claro, portanto, esforçar-nos todos os músculos para trabalhar no
momento em que todas as guerras podem ser completamente proibidas por
consentimento internacional. Esse objetivo, sem dúvida, requer o estabelecimento
de uma autoridade pública universal reconhecida como tal por todos e dotada do
poder de salvaguardar em nome de todos, segurança, respeito pela justiça e o
respeito pelos direitos.” (Vaticano II, Gaudium et Spes, (1965) 82).
“Além disso, visto que em virtude de sua missão e natureza ela não está ligada a
nenhuma forma particular de cultura humana, nem a qualquer sistema político,
econômico ou social, a Igreja [Católica Romana] por sua própria universalidade
pode ser um vínculo muito estreito entre diversas comunidades e nações humanas,
desde que estas confiem nela e reconheçam verdadeiramente seu direito à
verdadeira liberdade no cumprimento de sua missão.” (Concílio Vaticano II,
Gaudium et Spes (1965), 42).
Paulo VI
“Esta colaboração internacional em escala mundial requer instituições que a
preparem, coordenem e dirigam até que finalmente seja estabelecida uma ordem
de justiça universalmente reconhecida... Quem não vê a necessidade de
estabelecer assim progressivamente uma autoridade mundial, capaz de atuar
efetivamente nos setores jurídico e político?” (Paulo VI, Populorum Progressio
(1967), 78).
Definição de Capitalismo
“O capitalismo, que às vezes é chamado de sistema de livre iniciativa, ordem de
propriedade privada ou laissez-faire, é o sistema econômico no qual os indivíduos e
grupos são livres para possuir todos os tipos de propriedade e dispor dela como
bem entenderem. É a contrapartida econômica do sistema político de governo
limitado em que as únicas funções do governo são a punição dos malfeitores, ou
seja, os criminosos, e o elogio dos bons.” (John W. Robbins, Ecclesiastical
Megalomania, p. 49).
Malachi Martin
“Ele [João Paulo] foi por si mesmo o chefe da mais extensa e profundamente
experiente das três potências globais que iriam, em pouco tempo, pôr fim ao
sistema nacional da política mundial que definiu a sociedade humana por mais de
mil anos. Não é demais dizer, na verdade, que o propósito escolhido do pontificado
de João Paulo II - o motor que impulsiona sua grande política papal e que
determina suas estratégias dia a dia, ano a ano - é ser vitorioso naquela
competição, agora bem encaminhada.” (Malachi Martin, As Chaves deste Sangue,
p. 17).
“Há uma grande semelhança compartilhada por todos os três desses concorrentes
globalistas. Cada um tem em mente um grande projeto particular para uma
governança mundial... Sua competição geopolítica é sobre qual dos três formará,
“Não há restrições porque, uma vez que a competição foi decidida, o mundo e tudo
o que há nele - nosso modo de vida como indivíduos e como cidadãos das nações;
nossas famílias e nossos empregos; nosso negócio e comércio e dinheiro; nossos
sistemas educacionais e nossas religiões e nossas culturas; até mesmo os
emblemas de nossa identidade nacional, que a maioria de nós sempre considerou
óbvios - todos terão sido poderosa e radicalmente alterados para sempre.
Ninguém pode estar isento de seus efeitos. Nenhum setor de nossas vidas
permanecerá intocado... Ninguém que conhece os planos destes três rivais tem
dúvidas de que apenas um deles pode vencer.” (Malachi Martin, As Chaves deste
Sangue, p. 16).
“Quanto ao fator tempo envolvido, nós que temos menos de setenta anos veremos
instaladas pelo menos as estruturas básicas do novo governo mundial. Aqueles de
nós com menos de quarenta anos certamente viverão sob sua autoridade e
controle legislativo, executivo e judiciário.” (Malachi Martin, As Chaves deste
Sangue, pp. 15-16).
Bento XVI
“A atividade terrena do homem, quando inspirada e sustentada pela caridade,
contribui para a construção da cidade universal de Deus, que é a meta da história
da família humana. Numa sociedade cada vez mais globalizada, o bem comum e o
esforço para obtê-lo não podem deixar de assumir as dimensões de toda a família
humana, ou seja, a comunidade dos povos e das nações, de forma a conformar a
cidade terrena, em unidade e paz, tornando-se certo grau uma antecipação e uma
prefiguração da cidade não dividida de Deus.” (Caritas in Veritate, seção 7).
“Se é verdade que todos nascem com o direito de usar os bens da terra, também é
verdade que, para garantir que esse direito seja exercido de forma equitativa e
ordenado, são necessárias intervenções regulamentadas, intervenções que são o
resultado de acordos nacionais e internacionais, e uma ordem jurídica que
adjudica e especifica o exercício deste direito.” (Compêndio de Doutrina Social
Católica, seção 173).
“Na medida em que faz parte do ensino moral da Igreja, a doutrina social da Igreja
tem a mesma dignidade e autoridade de seu ensino moral. É um autêntico
Magistério que obriga os fiéis a aderirem a ele.” (Compêndio da Doutrina Social
Católica, seção 80).
(Apocalipse 13:3) “E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga
mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”.
(João 17:14) “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do
mundo, assim como eu não sou do mundo”.
“Há uma grande semelhança compartilhada por todos os três desses concorrentes
globalistas. Cada um tem em mente um grande projeto particular para uma
governança mundial... Sua competição geopolítica é sobre qual dos três formará,
dominará e administrará o sistema mundial que substituirá o decadente sistema
nacional.” (Malachi Martin, As Chaves deste Sangue, p. 18).
“Não há restrições porque, uma vez que a competição foi decidida, o mundo e tudo
o que há nele - nosso modo de vida como indivíduos e como cidadãos das nações;
nossas famílias e nossos empregos; nosso negócio e comércio e dinheiro; nossos
sistemas educacionais e nossas religiões e nossas culturas; até mesmo os
emblemas de nossa identidade nacional, que a maioria de nós sempre considerou
óbvios - todos terão sido poderosa e radicalmente alterados para sempre.
Ninguém pode estar isento de seus efeitos. Nenhum setor de nossas vidas
permanecerá intocado... Ninguém que conhece os planos destes três rivais tem
dúvidas de que apenas um deles pode vencer.” (Malachi Martin, As Chaves deste
Sangue, p. 16).
Mais de cem anos antes, Ellen White havia feito uma previsão semelhante, comentando
Apocalipse 16:13-14:
Conservadorismo Social
Por mais de quarenta anos, Católicos Romanos e Protestantes conservadores trabalharam
juntos em causas sociais comuns. Essa aliança, que incluiu organizações como a Moral
Majority e a Christian Coalition, condenou o aborto, a eutanásia, o casamento entre
pessoas do mesmo sexo, as proibições do governo de exibições religiosas em propriedade
pública e a Suprema Corte de proibir a oração nas escolas públicas. Esta luta comum pela
"moralidade tradicional" aproximou ambos Católicos e Protestantes conservadores em
uma causa comum. O caso de amor foi exibido recentemente quando vários líderes
Protestantes influentes foram convidados pelo Papa Francisco para visitar o Vaticano,
entre os quais estavam Kenneth Copland, Tony Palmer, James Robison, Rick Warren e Joel
Osteen. O Papa, que é considerado por muitos como a voz moral mais importante do
mundo, impressionou esses líderes protestantes a tal ponto que Rick Warren exclamou
mais tarde, ‘estamos no mesmo time’.
Mas apenas nos últimos dez anos, a sociedade americana mudou drasticamente. As
questões sociais que antes galvanizavam Protestantes e Católicos conservadores não
estão mais em primeiro plano. Basta considerar como o casamento gay triunfou nos
Estados Unidos com apenas um suspiro dos conservadores sociais. Até o Papa Francisco I
tem pouco a dizer sobre o casamento gay, o aborto e outras questões sociais, optando por
dizer, “Quem sou eu para julgar”? Em sua recente visita à Casa Branca, ao Congresso dos
Estados Unidos e às Nações Unidas o Papa ficou praticamente silencioso sobre as
questões sociais tradicionais. Por quê? Há uma estratégia de estilo jesuíta
cuidadosamente delineada por trás da mudança dos pontos de discussão papais.
Tendo Protestantes conservadores cada vez mais em seu campo e com as questões morais
tradicionais em segundo plano, Francisco teve que encontrar temas que pudessem
conquistar os mundanos (a mente secular), sem afastar os Protestantes que simpatizavam
Mudanças Climáticas
Vamos abordar primeiro a campanha do Papa sobre as mudanças climáticas. Em sua
recente encíclica Laudato Si o Papa Francisco afirmou que a mudança climática global -
anteriormente chamada de ‘aquecimento global’ - é devido ao abuso humano do meio
ambiente, particularmente os países capitalistas orientados para o mercado e
consumidores. Ele afirmou que, se esse problema não for tratado com urgência, poderá
levar à extinção da raça humana. Portanto, ele pediu aos líderes mundiais que façam da
mudança climática uma prioridade máxima, assinando e aplicando tratados internacionais
de proteção ambiental com penalidades para aqueles que não cumpram.
É interessante notar as palavras que o Papa Francisco I usou em sua recente encíclica
sobre as mudanças climáticas, terminologia que foi usada por todos os papas nas últimas
seis décadas e remonta aos escritos de São Tomás de Aquino. Francisco afirmou que:
E não menos peso pesado do que Barack Obama, presidente da principal superpotência
do mundo, também ecoou as palavras do Papa:
“Estou ansioso para discutir essas questões com o Papa Francisco quando ele
visitar a Casa Branca em setembro. E enquanto nos preparamos para as
negociações climáticas globais em Paris, em dezembro, é minha esperança que
todos os líderes mundiais - e todos os filhos de Deus - reflitam sobre o chamado do
Papa Francisco para se unirem para cuidar de nosso lar comum”.
Claro, uma das disposições do Papa na cruzada "salve o planeta" é fazer do Domingo um
dia para o meio ambiente descansar, para as famílias fortalecerem seus laços
comparecendo à missa e para dar aos pobres uma pausa do que ele considera o ciclo
interminável e desumanizador da vida capitalista. A inserção não muito sutil do Domingo
no final da encíclica parece inócua à primeira vista, mas como adventistas sabemos qual é
o propósito final do papado em trazer a mudança climática global para o primeiro plano.
Com relação ao Domingo, a encíclica afirma:
Este documento revelador apresenta um cenário do juízo final que tem como objetivo
assustar o planeta a fazer algo sobre as mudanças climáticas ou correr o risco de deixar de
existir! Entre outras coisas, a Declaração declarou:
Afirmou ainda:
O documento afirma que o aumento da temperatura não foi visto em ‘dezenas de milhões
de anos’, uma indicação clara, entre muitas, de que o papado abraçou totalmente a teoria
da evolução das origens.
A encíclica do Papa (lançada em 18 de junho de 2015), publicada cerca de dois meses após
a Declaração, sugeria que a eliminação dos gases de carbono, a carona solidária, o plantio
de árvores, o apagamento de luzes desnecessárias, a restrição do uso de ar condicionado,
a reciclagem e o boicote a certos produtos assim como dar ao planeta um descanso
dominical ajudará a resolver o problema. O papa também pediu tratados internacionais
que pressionariam os países ricos a ajudar os mais pobres a se adaptarem, incluindo uma
mudança para ajudá-los a trocar os combustíveis fósseis por energias limpas, como a
energia solar. Assim, ele afirmou em Laudato Si (p. 53) que o ‘estabelecimento de uma
estrutura legal que pode estabelecer limites claros e garantir a proteção dos ecossistemas
tornou-se indispensável’.
“As pessoas que menos fizeram para causar esta [mudança climática] são as que
mais sofrem. Isso deveria, pelo menos, dar peso ao argumento de que o
[Hemisfério Norte] deve transferir recursos importantes para o mundo pobre”.
Após a cerimônia de boas-vindas, o Papa teve uma audiência privada com o presidente
Obama na Casa Branca. Os pontos de discussão não eram segredo. O presidente Obama já
havia comunicado à imprensa que dois dos principais temas a serem discutidos seriam as
mudanças climáticas globais e a pobreza mundial, temas que compartilha
apaixonadamente com o Papa. Não há indicação de que o Papa tenha abordado as
questões do aborto ou casamento gay com o presidente Obama por razões que são
bastante óbvias. O Papa não quis esgotar as boas-vindas desde o início, abordando temas
sobre os quais ambos, ele e o Presidente Obama, podem discordar!
Embora o Papa tenha sido virtualmente calado sobre as questões sociais que galvanizaram
o papado com os Protestantes conservadores, há evidências convincentes de que ele
ainda acredita nessas questões, mas não queria alienar a mentalidade secular. No bom
estilo dos jesuítas, ele equilibrou-se sobre as questões controversas.
Por um lado, o Papa encontrou e recebeu calorosamente um amigo gay de longa data e
seu companheiro. Por outro lado, depois que o Papa deixou os Estados Unidos, foi
descoberto que ele também se encontrou secretamente na Embaixada do Vaticano em
Washington DC, com Kim Davis, a secretária pentecostal do condado de Kentucky que se
recusou a realizar um casamento gay e foi presa por cinco dias. Miss Davis descreveu o
encontro:
“Eu estendi minha mão e ele estendeu a mão e agarrou, e eu o abracei e ele me abraçou...
Eu tinha lágrimas saindo dos meus olhos. Eu sou apenas um ninguém, então foi realmente
humilhante pensar que ele iria querer encontrar-me ou conhecer-me".
De acordo com o advogado da Srta. Davis, o Papa Francisco deu seus rosários e disse a ela
para ‘permanecer forte’. Também, o Papa encontrou-se com ‘The Little Sisters of the Poor’,
que processaram o presidente Obama por causa do mandato de contracepção do governo
federal no Affordable Care Act.
A propósito, como foi este discurso ao Congresso não uma violação da separação entre
Igreja e Estado? Em que base constitucional os senadores e congressistas podem ser
encorajados pelo Papa a incluir o ensino moral do Papado Católico Romano? E se os
Estados Unidos segue o conselho do Papa e assina um acordo climático internacional em
Paris, como não seria isso um estabelecimento do ensino religioso e moral do Papado
Católico Romano, particularmente considerando que a encíclica Papal está carregada de
linguagem religiosa?
O Papa na Filadélfia
De 25 a 27 de setembro, o papa esteve na Filadélfia, o berço dos documentos fundadores
dos Estados Unidos - a Declaração da Independência, a Constituição e a Declaração de
Direitos. A escolha do local não foi por acaso. No mesmo lugar onde esses documentos
fundadores foram ratificados, estava um homem cujo reino permanece em conflito direto
e radical com ‘todos os princípios de nossa Constituição’!
A sórdida história do papado revela claramente que sua base e fonte de poder reside na
união da igreja e do estado. Não importa que o papado esteja perdendo multidões de
membros para as igrejas Protestantes na América Latina ou que apenas uma parcela da
população da Europa Ocidental frequente a igreja regularmente. O poder do papado
reside não tanto no número de seus membros, mas sim na manobra de sua hierarquia em
“Por um decreto que terá por objetivo impor uma instituição papal em
contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos
princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do
abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo,
quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a
repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo
protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e
falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações
maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo." (WHITE, Ellen G. (2004).
Testemunhos para a Igreja – volume #5, Capítulo: A crise vindoura, p. 431).
Redistribuindo a riqueza
Isso nos leva a olhar mais de perto o segundo ponto de discussão do Papa, que ressoou
fortemente entre os líderes mundiais. O Papa tem continuamente ensinado as nações
capitalistas do hemisfério norte a redistribuir a riqueza do mundo de maneira uniforme, a
fim de abolir a pobreza para "o bem comum". Este ideal é o socialismo puro e simples,
mas não um socialismo do tipo ateísta, mas sim um socialismo político-religioso sob a
O ideal de uma sociedade sem classes onde todos compartilham igualmente dos bens do
mundo é uma ótima ideia, mas em um mundo egoísta é um objetivo inalcançável. Na
verdade, Jesus que disse: ‘Os pobres, sempre os tendes convosco’, contradisse
abertamente este ideal socialista. E Ellen White afirma categoricamente que a pobreza
testa a fé dos pobres e a mordomia dos ricos:
A visão do Papa sobre esses assuntos leva-nos a perguntar: O Papa acerta quando
encoraja os humanos a cuidar do meio ambiente, a ajudar os pobres e a se concentrar na
unidade familiar? A própria Bíblia não nos ordena que façamos tais coisas? Claro que sim!
Certamente podemos concordar com o Papa quanto à importância de priorizar essas
questões.
Mas a questão que deve nos envolver é esta: Por que essas questões devem ser uma
preocupação primária para todos nós? O Salmo 24:1-2 fornece a resposta:
(Salmos 24:1-2) “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que
nele habitam. 2 Porque Ele a fundou sobre os mares e a firmou sobre os rios”.
Resumindo, Deus criou nosso ambiente terrestre, seus habitantes (humanos e animais) e
a unidade familiar em seis dias literais e então nos deixou um sinal perpétuo de Seu poder
criativo ao descansar no sétimo dia. Em Êxodo 20:11, que ecoa Gênesis 2:2-3, não nos
instrui a descansar um dia em sete ou a cada sete dias. A palavra 'sétimo' em hebraico é
precedida pelo artigo definido. É ‘o’ sétimo dia que comemora a criação, não o primeiro
dia ou qualquer dia!
Por que devemos cuidar de nosso lar terreno? Porque Deus o fez em seis dias e é dele! Por
que a santidade do casamento e da família deve ser protegida? Porque Deus os criou no
sexto dia! Por que deveríamos cuidar dos menos afortunados, acolhendo-os e
compartilhando "nossos" bens com eles? Porque todos nós descendemos do par original e
nós temos o mesmo sangue (Atos 17:26). Somos todos membros da mesma família por
criação e, portanto, devemos cuidar uns dos outros.
Os Dias da Criação
E aqui está outra pergunta importante: Qual foi a duração de cada dia da criação? O livro
de Gênesis afirma indiscutivelmente que cada dia consistia de 24 horas, assim como os
vivenciamos hoje, e não há nenhuma evidência de que o ciclo semanal tenha sido
quebrado. O testemunho Bíblico revela claramente que nossa casa terrena e seus
habitantes não surgiram por milhões / bilhões de anos, pois nos é dito que Deus 'falou, e
tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu' (Salmo 33:9) e que cada dia tinha 'uma tarde
e uma manhã' o que seria absurdo se os dias durassem longos períodos de tempo.
Depois de trabalhar seis dias literais, Deus olhou para o que Ele havia feito e estava muito
bom (Gênesis 1:31). Deus então descansou no sétimo dia literal e o tornou santo,
separando-o como um memorial perpétuo da criação. Desta forma, o Sábado do sétimo
Conclusão:
Pecado e Redenção
Mas o sábado do sétimo dia tem outra dimensão. O livro de Gênesis descreve uma queda
literal de Adão literal e Eva literal em um Jardim do Éden literal e perfeito. A queda
infectou toda a raça humana e tornou necessário que Jesus, o Criador, se tornasse carne
para restaurar a criação perfeita que havia sido perdida. Assim, uma criação literal, uma
queda literal e uma redenção literal estão indissoluvelmente ligadas.
Foi na noite de sexta-feira (nossa quinta-feira à noite), o sexto dia, que Jesus, quando
estava prestes a terminar Sua obra de redenção, orou a Seu pai: “Terminei a obra que me
deste para fazer” (João 17:4). Mais tarde, na tarde do mesmo dia, Jesus clamou na cruz
"Está consumado". Assim, a provisão para redenção foi concluída no sexto dia, assim
como Ele terminou sua obra criativa no sexto dia.
Depois de clamar, 'Está consumado', Jesus foi retirado da cruz, colocado no túmulo de
José e então Seu corpo descansou no sábado como um sinal da conclusão de Sua obra de
redenção (Atos 2:25-27). E, enquanto Jesus descansava na tumba no Sábado (Atos 2:25-
27), Seus seguidores, fora da tumba, 'descansavam no dia de Sábado de acordo com o
mandamento' (Lucas 24:56). Assim, o Sábado do sétimo dia, que era originalmente um
sinal da criação, agora ganhou uma dimensão adicional e tornou-se um sinal de redenção.
De acordo com o apóstolo Paulo, a redenção é uma nova criação (II Coríntios 5:17).
Ajudar os menos afortunados no Sábado do sétimo dia não foi uma inovação de Jesus. Já
no Antigo Testamento Deus havia indicado que o sábado era um dia para dar descanso
aos servos, estrangeiros e até mesmo aos animais de carga! (Êxodo 20:9-10; Êxodo 23:12)
O profeta Isaías descreveu o Sábado como um dia para 'desfazer os grilhões da iniquidade,
desfazer os pesados fardos, libertar os oprimidos e quebrar todo jugo'. Era um dia para
compartilhar o 'pão com os famintos', trazer para nossa casa 'os pobres e rejeitados', para
cobrir os nus e não nos esconder de nossa própria carne (Isaías 58:6-7). Assim, o que Jesus
fez no Sábado do sétimo dia estava perfeitamente de acordo com o Antigo Testamento!
O cenário Bíblico dos eventos do tempo do fim neste planeta é mais pessimista do que
otimista. Bem no final da história humana, pouco antes da vinda de Jesus, o planeta
envelhecerá e se desfará pelas costuras (Isaías 24:1-6). O mundo será como era nos dias
de Noé, onde "todas as intenções do coração do homem eram só má continuamente"
(Gênesis 6:5). Será como Sodoma, onde os homens da cidade desejavam ter relações
homossexuais com os anjos (Gênesis 19:5; Lucas 17:28-30). Os corações dos homens
desmaiarão de terror ao verem as calamidades que estão caindo sobre a terra (Lucas
21:26). Haverá guerras e rumores de guerras conforme a nação levanta-se contra outra
nação e reino contra reino. Haverá fomes, pestes, terremotos e tumultos (Mateus 24:6-8;
Lucas 21:9). Os seres humanos com aparência de piedade serão amantes de si mesmos, o
que levará a uma grande lista de pecados (II Timóteo 3:1-5). O mundo alcançará a
condição degenerada que é descrita em Romanos 1:18-32. Todas essas coisas ocorrerão,
não por causa da mudança climática, mas por causa da iniquidade da humanidade
(Mateus 24:6-8; Isaías 24:5).
“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de
almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da Natureza, e
emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus...
Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em
terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas
tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob
milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a
A unidade familiar se desintegrará e os pais odiarão os filhos e os pais dos filhos (Lucas
21:16). Os pobres serão oprimidos pelos senhores capitalistas e clamarão a Deus por
justiça (Tiago 5:1-8; Apocalipse 18:6-24). A agenda de Satanás nessas calamidades cada
vez maiores será finalmente culpar o povo fiel de Deus pelo colapso global (Mateus 24:9).
Na verdade, Ellen White explica que a etapa final no processo do jogo final do diabo será:
“O povo dos Estados Unidos tem sido um povo favorecido; mas quando eles
restringem a liberdade religiosa, renunciam ao Protestantismo e dão apoio ao
papado, à medida de sua culpa será completa, e a apostasia nacional será
registrada nos livros do céu. O resultado desta apostasia será a ruína nacional.”
(Review and Herald, 02 de maio de 1893).
Mas a história Bíblica do fim não termina com uma nota pessimista. Ela ensina que a
história, como a conhecemos atualmente, terminará com a segunda vinda literal, gloriosa,
pessoal e rápida de Jesus (Tito 2:11-14; Mateus 24:29-30) para levar Seus filhos fiéis ao
céu por mil anos (João 14:1-3) durante os quais a terra retornará à condição em que
estava antes da semana da criação - sem forma e vazia e em trevas (Jeremias 4:23-27).
Depois do milênio, Deus irá recriar a terra em seis dias literais e descansar no sétimo dia
literal como Ele fez no início e então o povo de Deus viverá de forma segura e pacífica em
um mundo sem pecado perfeito para sempre, onde Jesus reinará para todo o sempre.
Como uma comemoração semanal do poder criativo de Deus, Seu povo virá ao trono de
Deus no Sábado do sétimo dia semanal para adorá-Lo:
(Isaías 66:22-23) "Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer
estarão diante da minha face, dis o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade
e o vosso nome. 23 E será que, desde uma Festa da Lua Nova até à outra, e desde
um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR”.
“Hoje, quase meio século após a publicação da encíclica (Papa Pio XII, Humane
Generis, 1950), novos conhecimentos levaram ao reconhecimento da teoria da
evolução como mais do que uma hipótese. De fato, é notável que essa teoria tenha
sido progressivamente aceita pelos pesquisadores, a partir de uma série de
descobertas em diversos campos do conhecimento. A convergência, nem buscada
nem fabricada, dos resultados do trabalho que foi conduzido de forma
independente é em si um argumento significativo a favor da teoria.”
De maneira típica dos jesuítas, o Papa Francisco I também tentou reconciliar a história da
criação com a teoria da evolução, sintetizando-as. Desta forma, ele tentou agradar, tanto
“O Big Bang, que hoje consideramos ser a origem do mundo, não contradiz a
intervenção do divino criador, mas sim a exige... A evolução na natureza não é
inconsistente com a noção de criação, porque a evolução requer a criação de seres
que evoluem. Quando lemos sobre a Criação no Gênesis, corremos o risco de
imaginar que Deus era um mágico, com uma varinha mágica capaz de fazer tudo.
Mas isso não é assim... Ele criou o ser humano e permitiu que se desenvolvesse de
acordo com as leis internas que deu a cada um para que alcançassem sua
realização“.
A observação do Papa de que não devemos conceber Deus como 'um mágico, com uma
varinha mágica capaz de fazer tudo' é interessante, especialmente à luz do fato de que o
papado ensina que o sacerdote em cada missa é capaz de transubstanciar o pão e vinho
no corpo real e sangue de Jesus instantaneamente! Na teologia Católica Romana, não leva
milhões ou bilhões de anos para que isso aconteça, ocorre no instante em que o padre
fala as palavras ‘hoc est corpus meum’. De fato, São Bernardino de Siena afirmou que na
transubstanciação do pão o sacerdote pode ser considerado ‘o criador de seu Criador’,
porque o ato ‘requer tanto poder quanto a criação do mundo’. (Santo Afonso de Ligório,
Dignidade e Deveres do Sacerdote ou Selva, pp. 33-34).
Este método de tentativa e erro com sofrimento e morte é um ataque direto contra a
onipotência de Deus e Sua sabedoria. O poder de Deus e Sua sabedoria são tão limitados
que Ele não conseguiu acertar na primeira vez, mas teve que usar um método de falsos
começos para eliminar as imperfeições no curso de centenas de milhões ou mesmo
bilhões de anos? A evolução também ataca diretamente contra o amor e a bondade de
Deus. Como poderia um Deus de amor testemunhar o sofrimento cruel de Sua criação ao
longo de milhões de anos, mesmo antes de o pecado entrar no universo? Que autoridade
Deus teria para nos dizer para sermos gentis com as formas de vida inferiores e menos
A Bíblia descreve uma cadeia literal e ininterrupta de eventos. Se um elo for quebrado,
toda a cadeia se desfaz:
1. Adão e Eva eram pessoas literais que Deus criou perfeitas e colocou no Jardim do
Éden literal, assim como diz o Gênesis.
2. Adão e Eva foram literalmente tentados por uma serpente literal e caíram
literalmente no pecado.
3. Assim que o vírus do pecado apareceu, ele infectou todos os descendentes literais
de Adão e Eva.
4. A morte veio sobre todos os homens como consequência do pecado.
5. Por causa do pecado e da morte, a humanidade precisa de um Redentor que
tornará possível trazer o mundo de volta à sua condição original perfeita, onde não
há pecado e morte.
Pense nisso: Se havia morte no mundo muito antes do pecado, então o elo entre o pecado
e a morte e a redenção foi quebrado - a morte não viria como resultado do pecado. Assim,
o elo entre a criação e a redenção está quebrado porque o propósito da redenção na
Bíblia é a libertação da morte.
Além disso, ele afirma que, porque em sua opinião a história de Gênesis não é literal, a
salvação "não pode significar o retorno a um estado original, mas deve ser concebida
como um aperfeiçoamento através do processo de evolução”.
A pergunta que clama para ser feita é a seguinte: Neste cenário, quanto tempo deve a
criação esperar antes que o processo de evolução alcance seu "Ponto Ômega", para usar
as palavras de Chardin? Isso levará milhões de anos? Bilhões? Quantos milhões / bilhões
de anos devemos esperar para que cordeiros e animais selvagens vivam juntos em
harmonia e que as guerras cessem? (Isaías 11:6; 65:25). Por quanto tempo mais a criação
deve clamar de dor por sua libertação? (Romanos 8:22-23) O cenário evolutivo
certamente não nos oferece muita esperança de uma vinda iminente de Jesus para fazer
rapidamente todas as coisas novas! A mudança ocorrerá em longos períodos de tempo ou
será 'em um momento, num piscar de olhos’ (I Coríntios 15:52)? Claramente, nossa visão
Evolução e o Sábado
Tornou-se comum para teólogos Católicos Romanos (e alguns evangélicos e adventistas
também!) referir-se às histórias de Gênesis 1-11 como lendas não históricas. O que
aconteceria com o Sábado se a história da criação não acontecesse literalmente como
Gênesis a descreve? A resposta é inescapável. Se os dias da criação não foram dias literais
de vinte e quatro horas, então o sétimo também não o foi, e o sábado como um memorial
semanal perpétuo de um criador amoroso, sábio e onipotente, evaporou-se!
O papado afirma que a mudança climática é causada pela atividade humana e deve ser
resolvida por meros métodos humanos, como conservação, reciclagem, eliminação de
combustíveis fósseis e leis e tratados internacionais adotados em resposta à voz moral do
papado Católico Romano. Sabemos que uma dessas leis internacionais acabará sendo o
descanso dominical obrigatório. Esta lei presumivelmente dará um descanso ao meio
ambiente, fornecerá tempo para a família para o culto, ajudará as pessoas a se conectar
com suas raízes espirituais e dará aos pobres um descanso do ciclo capitalista de trabalho
sem fim. Isso, por sua vez, supostamente trará o tão esperado milênio de paz e
prosperidade sob a liderança moral do papado que guia os poderes civis do mundo. Assim,
neste cenário equivocado, o planeta terá alcançado o ponto final do ‘Grande Design’.
Não há nada de novo sob o sol! Esta experiência teocrática foi tentada uma vez durante os
1260 anos de domínio papal na Europa e falhou miseravelmente, causando miséria,
doença, sofrimento, pobreza, guerra civil, miséria, contendas e martírio que culminou na
Revolução Francesa. O que nos faz pensar que o papado terá um desempenho melhor em
escala global?
Desde os tempos de Santo Agostinho, a Igreja Católica Romana ensina que a pedra que
atinge os pés da imagem em Daniel #2 não representa a segunda vinda de Jesus; em vez
disso, representa o papado assumindo as rédeas dos poderes seculares do mundo para
estabelecer o reino universal de paz de Cristo Jesus na terra. Isto é um fato preocupante
que no Monte da Tentação, Satanás ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo e ele os
rejeitou, mas Satanás ofereceu ao papado esses mesmos reinos e o papado aceitou a
oferta.
Qual é o objetivo final do papado em toda essa discussão sobre mudança climática,
valores familiares e ajuda aos pobres? Podemos dizer pelas palavras e expressões que o
papado usou para tratar dessas questões. As palavras-chave e expressões que aparecem
repetidamente são, 'o bem comum' (o individualismo é um inimigo a ser temido),
'solidariedade' (estamos todos juntos nisso, por isso devemos todos nos unir em um
corpo ecumênico: “Precisamos de uma solidariedade nova e universal” Laudato Si, p. 14),
‘subsidiariedade' (nossos interesses pessoais são subsidiários ao bem comum) e 'a
destinação comum dos bens' (a propriedade não é pessoal, mas pertence a toda a
humanidade conforme a necessidade). Repetidamente, Papas, documentos conciliares e
teólogos usaram essas palavras e expressões. Vamos dar uma olhada em alguns deles. O
Papa Bento XVI em sua encíclica de 2009, Caritas in Veritate, fez uma sugestão arrepiante:
“Se é verdade que todos nascem com o direito de usar os bens da terra, também é
verdade que, para garantir que esse direito seja exercido de forma equitativo e
ordenado, são necessárias intervenções regulamentadas, intervenções que são o
resultado de acordos nacionais e internacionais, e uma ordem jurídica que
adjudica e especifica o exercício deste direito”.
A questão é: A qual ‘autoridade política mundial’ o Papa Bento XVI se referia? O Papa Pio
XI em sua encíclica Quadragesimo Anno já havia dado a resposta:
“Aquele princípio que Leão XIII estabeleceu tão claramente deve ser estabelecido
desde o início aqui, a saber, que reside em Nós [no Papado] o direito e o dever de
se pronunciar com autoridade suprema sobre questões sociais e econômicas.”
(Papa Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno, 15 de maio de 1931, parágrafo 41).
O papado acredita que esta teocracia trará o tão esperado milênio de paz e prosperidade
para todos. Veja, para o papado, este mundo é nosso lar permanente, uma ideia que
contradiz a Bíblia. De acordo com as Escrituras, somos estrangeiros e peregrinos nesta
terra. A cidade celestial é nossa casa (Hebreus 11:13-16). Nossa cidadania está no céu, de
onde esperamos Jesus em Sua segunda vinda (Filipenses 3:20). É alguma coincidência que
O Papa vinculou essas três causas para cativar o mundo: Mudanças Climáticas, Pobreza e
Família. E ele relacionou todos os três com a santidade do Domingo. Segundo o Papa, o
Capitalismo escravizou os pobres e os privou do descanso necessário e, portanto, os
governos internacionais deveriam elaborar leis que pressionariam a iniciativa privada a
dar-lhes o descanso dominical. Isso já foi feito na Argentina, terra natal do Papa, e há uma
grande pressão para que o mesmo seja feito na União Europeia.
Como fundamento bíblico para sua ‘cruzada para salvar o planeta’, o Papa apela em sua
encíclica ao padrão do ciclo semanal de sete dias, o ano sabático de sete anos e os
quarenta e nove anos do Jubileu. Tudo isso é bom e elegante, exceto pelo fato de que em
todos esses ciclos foi O SÉTIMO na sequência, não o primeiro quando o povo deveria
descansar, as dívidas dos pobres deveriam ser perdoadas, os cativos deveriam ser
libertados e os campos deixados em repouso para descansar. A Bíblia indica claramente
que o Sábado do sétimo dia é o dia para deixar o meio ambiente descansar, o dia para o
trabalho cessar para que o homem possa passar tempo com Deus e a família e um dia
para dar aos pobres uma folga da corrida desenfreada do trabalho. A ideia do Papa é
ótima, mas ele está no dia errado!
Em 19 de agosto de 2015, em sua audiência geral semanal, o Papa Francisco falou sobre a
necessidade de dias de descanso, especialmente as celebrações dominicais da Missa e do
tempo com a família, porque são importantes lembretes de que todo ser humano é feito à
imagem e semelhança de Deus e não é um 'escravo do trabalho'. Mesmo um leitor
superficial da história do Gênesis perceberá uma séria desconexão entre o conselho do
Papa e a história da criação. Como pode o Papa apelar para o descanso dominical baseado
na história da criação, quando a história afirma claramente que o sábado do sétimo dia é
o dia comemorativo do descanso? Com que autoridade poderia o Papa João Paulo II
corajosamente afirmar no parágrafo 14 de sua Carta Pastoral Dies Domini que o Domingo
deveria ser guardado porque Deus o abençoou e o tornou santo? Em suas próprias
palavras:
"Domingo é o dia de descanso porque é o dia ‘bendito’ por Deus e ‘santificado’ por
ele, separado dos outros dias para ser, entre todos eles, ‘o Dia do Senhor’”.
(Marcos 7:7) "Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são
mandamentos de homens”.
“A obsessão pelo lucro econômico e pela eficiência técnica põe em risco os ritmos
humanos da vida. Os momentos de descanso, principalmente no domingo, são
sagrados porque neles encontramos Deus. A Eucaristia dominical traz às nossas
celebrações todas as graças de Jesus Cristo: a sua presença, o seu amor e o seu
sacrifício; sua formação em comunidade e sua maneira de estar conosco”.
Não há nenhuma evidência nas Escrituras de que Jesus estabeleceu a Eucaristia dominical.
Jesus estabeleceu a Ceia do Senhor, mas foi em uma quinta-feira à noite! Se Jesus
pretendia que seus seguidores celebrassem a Eucaristia no domingo, por que Ele instituiu
a Ceia do Senhor na quinta-feira à noite? Jesus certamente não o celebrou com Seus
discípulos no domingo da ressurreição, porque Ele já havia dito a eles na noite de quinta-
feira que não beberia o cálice novamente com eles até que entrasse em Seu reino. Se
Jesus quisesse que seus discípulos celebrassem a Eucaristia no domingo, Ele poderia ter
celebrado com Seus discípulos na noite de domingo. Afinal, Seu sangue havia sido
derramado e seu corpo quebrado. Mas o que Jesus comeu era parte de um favo de mel e
uma porção de um peixe grelhado (Lucas 24:36-43).
Em uma conclusão um tanto panteísta, Francisco termina sua encíclica apelando à Missa,
ao Domingo, à Trindade e à intercessão de Maria. Há muita verdade na encíclica, mas ela
está cheia de erros. Se você beber 100.000 partes de água misturada com uma parte de
cianureto, isso o matará. Um grande grau de verdade ligado a uma pequena parte do erro
pode ser espiritualmente mortal.
Um Sistema de Engano
Por que tantos clérigos e políticos no mundo cristão estão se perguntando sobre o sistema
papal? A razão é que eles optaram por deixar de lado a história sombria do papado, seja
por ignorância ou porque pensam que o sistema mudou. Muitos afirmam que o papado de
hoje não é o mesmo papado do passado. Mas nisso eles ignoram o fato de que o próprio
papado afirma que não muda. O seu lema é ‘Semper Idem’ (sempre o mesmo). Mas o
simples fato é que o papado não pode mudar mais sua natureza fundamental do que uma
pessoa pode mudar seu DNA. As pessoas podem mudar sua aparência externa, mas seu
DNA permanece o mesmo. Da mesma forma, o papado pode-se dar uma nova cara, mas
por trás da mudança de aparência está o mesmo DNA.
Muitos apontaram que o papa jesuíta Francisco I demonstrou grande amor pelos
destituídos e marginalizados da sociedade. Lava pés de presos, mora em bairros humildes,
dirige carro velho e surrado, põe as mãos em crianças, abraça leprosos, recusa-se a julgar
gays, fala de amor e paz e luta pela preservação do meio ambiente. Acima de tudo, ele
defende os direitos dos pobres. Isso levou a maior parte do mundo a ter uma imagem
positiva do sistema Católico Romano.
É impressionante como o que Francisco faz é muito semelhante ao que Jesus fez enquanto
estava na terra! Isso levou muitos a concluir que ele é o representante de Cristo na terra.
Mas é realmente uma falsificação magistral. Aquele que afirma ser Vicarius Filii Dei, ou
Vicarius Christi, aquele que afirma ocupar o lugar de Jesus na terra, é na verdade o
Homem do Pecado que 'se assenta no templo de Deus [a igreja] alegando que é Deus' (II
Tessalonicenses 2:3-4).
O papado ainda não trouxe abertamente a sua agenda dominical para o primeiro plano,
pois nos disseram que:
Um Nome Providencial
No contexto do que escrevi, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem relevância especial
para este tempo. Nosso próprio nome foi providencialmente escolhido para um momento
como este! Pense nisso. Nosso próprio nome nos aponta para um começo sobrenatural e
um fim sobrenatural - a criação em sete dias literais e a segunda vinda de Jesus!
A mensagem dos três anjos tem o mesmo ponto inicial e final. A mensagem do primeiro
anjo ordena que o mundo inteiro adore o criador (Apocalipse 14:7) e isso direciona nossa
atenção para o início literal de sete dias. E imediatamente após a terceira mensagem,
Jesus é visto sentado em uma nuvem e vindo a terra nos apontando para a segunda vinda
(Apocalipse 14:14). Enquanto a mensagem do primeiro anjo nos ordena a adorar o
Criador, a terceira nos alerta para não adorar a besta. Portanto, adorar o Criador e adorar
a besta está em oposição. Se o sábado é o sinal do verdadeiro Criador, então a besta deve
ter um dia que seja um sinal falso. Ellen White estava certa quando escreveu:
“Não podemos adotar outro nome melhor do que esse, que concorda com a nossa
doutrina, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome
Adventista do Sétimo Dia é uma contínua acusação ao mundo Protestante. É aqui
que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e
recebem seu sinal.” (WHITE, Ellen G. (1999). Testemunhos para a Igreja – volume
#1, Capítulo: Nosso nome denominacional, p. 232).
“O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo
inimigo [o papado] da liberdade civil e religiosa.” (WHITE, Ellen G. (2013). O Grande
Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 493).
Não há outra igreja no mundo que afirma que sua missão é alcançar o mundo com a
mensagem dos três anjos. Deus sabia que a igreja remanescente precisava ter um nome
que a diferenciasse do triunvirato apóstata. Nosso próprio nome é uma testemunha e
uma repreensão ao Catolicismo, Protestantismo e mundanos e está em contraste com sua
visão do começo e do fim.
“Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que
nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.” (WHITE, Ellen G. (2006).
Testemunhos para a Igreja – volume #9, Capítulo: Chamados para ser testemunhas,
p. 22).
Como viajamos para diferentes lugares, muitos expressaram gratidão por termos mantido
o logotipo dos três anjos em nosso estande de exposição, nosso papel timbrado, nosso
boletim informativo e nossas cartas de arrecadação de fundos.
Ellen White alertou sobre os perigos que enfrentam os Estados Unidos quando se
envolvem com o papado:
“A Palavra de Deus deu aviso do perigo iminente; se este for desatendido, o mundo
protestante saberá quais são realmente os propósitos de Roma, apenas quando for
demasiado tarde para escapar da cilada [os EUA estão mordiscando a entrada da
armadilha, cheirando a comida deliciosa que ela contém. Uma armadilha visa
enganar a vítima fazendo-a pensar que é seguro comer a comida].” (WHITE, Ellen
G. (2013). O Grande Conflito, Capítulo: Ameaça à consciência, p. 506).
Primeiro: Como o Papa Francisco pode nos encorajar a cuidar da ordem criada por Deus
quando ele nem mesmo acredita que a história da criação é literal?
Terceiro: A motivação por trás do apelo de Francisco para suas reformas está aberta a
questionamentos. Parece que o objetivo final de sua cruzada sobre mudança climática /
família / pobreza é o controle global.
“Em vez de resolver os problemas dos pobres e pensar em como o mundo pode ser
diferente, alguns podem apenas propor uma redução na taxa de natalidade... O
crescimento demográfico é totalmente compatível com o desenvolvimento integral
e compartilhado. Culpar o crescimento populacional, em vez do consumismo
extremo e seletivo da parte de alguns, é uma forma de se recusar a enfrentar os
problemas”.
Por último: Francisco carece de um conceito claro de como as coisas começaram e como
irão terminar. A Bíblia afirma que as coisas vão piorar cada vez mais e que a segunda vinda
de Cristo será a única solução para o problema. O Papa, no entanto, vê um grande futuro
para o planeta sob a liderança ‘moral’ do papado.
Motivações Verdadeiras
O que então pode ser feito a respeito dos graves problemas que o mundo enfrenta hoje?
Tudo se resume ao egoísmo. Pessoas egoístas não desejam cuidar do meio ambiente ou
compartilhar com os menos afortunados. Até que a raiz do problema do egoísmo seja
resolvida, os problemas não desaparecerão. O ideal socialista do Papa Francisco só
funcionaria em um mundo de pessoas centradas no outro.
Encorajou a igreja ao governo romano a confiscar os bens dos ricos para ajudar os pobres?
A igreja encorajou o estado romano a expropriar as terras dos ricos para dar aos pobres?
Não! A destinação comum dos bens para o bem comum brotou espontaneamente do
coração dos convertidos. Não é por meio de decretos legislativos das Nações Unidas que a
mudança ocorrerá no mundo, mas sim por uma mudança nos corações humanos. Ellen
White explica:
“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os
abusos—extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não
tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou
os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração
dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se
afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do
homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e
externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente,
e regenerar o coração.” (WHITE, Ellen G. (2007). O Desejado de Todas as Nações,
Capítulo: Não com aparência exterior, p. 443).
Qual é a causa da mudança climática e da pobreza? Francisco afirma que isso se deve, em
grande parte, ao abuso humano do meio ambiente. Mas é esta a verdadeira causa ou ele
está apenas procurando curar um sintoma em vez de uma doença? Vamos fazer uma
analogia. Se alguém tiver um derrame, alguém pode perguntar: O que causou esse
derrame? A resposta mais provável é que foi causado por pressão alta. Mas essa é
realmente a causa do derrame? Uma pergunta melhor seria: o que causou a pressão alta?
Não seria estresse ou dieta errada?
Os verdadeiros problemas que afligem o mundo não são a pobreza, nem as mudanças
climáticas, nem a desintegração da família. Estes são apenas sintomas do problema e o
problema é o egoísmo humano!
Tratados e leis internacionais não resolverão a raiz do problema. Pronunciar bons slogans
e fazer discursos também não adianta; tampouco adianta assustar as pessoas com
cenários apocalípticos. Para realmente resolver o problema, o coração deve ser mudado. E
o que muda o coração? Uma visão de um Criador maravilhoso, amoroso, bom e generoso!
Uma visão de um Criador que estava disposto a descer e tomar nossa humanidade para
redimir nosso fracasso! E que Deus nos deu um lembrete de seu amor criativo e redentor -
o Sábado. O Deus que descansou de Suas obras criativas no sábado também descansou de
Suas obras redentoras no mesmo dia. E a observância do mesmo sábado é uma prolepse
do dia em que Deus fará um novo céu e uma nova terra e iremos nos prostrar diante dEle,
semanalmente, como nosso maravilhoso Criador, Redentor e Restaurador.
Enquanto os líderes mundiais se reúnem em Paris para a 21ª Conferência das Nações
Unidas sobre Mudança Climática, a Igreja Adventista do Sétimo Dia apóia e aplaude os
esforços desses líderes para chegar a um acordo para conter a deterioração de nossa
Terra devido às mudanças climáticas.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem por muito apoiado a mordomia responsável de
tudo o que Deus criou e reforça sua crença de que todos precisamos ser responsáveis
pelos recursos que Ele nos deu. Já em 1995, a Igreja emitiu uma declaração oficial sobre o
meio ambiente. A declaração diz o seguinte:
“Os adventistas do sétimo dia acreditam que a humanidade foi criada à imagem de
Deus, representando assim Deus como Seu mordomo, para governar o ambiente
natural de maneira fiel e frutífera. Infelizmente, a corrupção e a exploração foram
trazidas para a gestão do domínio humano de responsabilidade. Cada vez mais
homens e mulheres têm se envolvido na destruição megalomaníaca dos recursos da
terra, resultando em sofrimento generalizado, desordem ambiental e a ameaça da
mudança climática. Enquanto a pesquisa científica continua, está claro, a partir das
evidências acumuladas, que a emissão crescente de gases destrutivos, o
esgotamento do manto protetor de ozônio, a destruição maciça das florestas
americanas e o chamado efeito estufa são todos ameaçadores ecossistema da
terra. Esses problemas são em grande parte devido ao egoísmo humano e à busca
egocêntrica de obter mais e mais por meio da produção cada vez maior, consumo
ilimitado e esgotamento de recursos não renováveis. A crise ecológica está
enraizada na ganância e na recusa da humanidade em praticar a boa e fiel
mordomia dentro dos limites divinos da criação. Os adventistas do sétimo dia
defendem um estilo de vida simples e saudável, onde as pessoas não pisem na
esteira do consumismo desenfreado, da obtenção de bens e da produção de
resíduos. Pedimos respeito à criação, contenção no uso dos recursos do mundo,
reavaliação das necessidades de cada um e reafirmação da dignidade da vida
criada”.
SECRETS UNSEALED
Fresno, CA 93727
559-264-2300
888-VER-1412 (somente nos EUA)
Email: info@secretsunsealed.org