Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FUNDAMENTOS
SETE FUNDAMENTOS
DA VIDA CRISTÃ
1ª edição 2019
Edição do Autor
Itapajé, CE
Fundamentos – Sete Fundamentos da Vida Cristã
Copyright © Benedito Denis Frota Gomes
ISBN 978-85-906141-8-
CDD - 231
PALAVRAS INICIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
CRESCIMENTO ESPIRITUAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3º FUNDAMENTO - A ORAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
1. O que é orar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
2. O privilégio de orar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3. Somos mais fortes quando permanecemos em oração . . . . 52
4. Em que posição orar e quando orar?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
5. Onde orar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4º FUNDAMENTO - A IGREJA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
1-Você deve fazer parte da Igreja de Cristo. . . . . . . . . . . . . . . . 62
2-Os irmãos de Fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3-A finalidade da Igreja:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4-A nossa declaração de Fé. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
5º FUNDAMENTO - A OBEDIÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
1. A obediência – a prova de nossa Fé. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
2. A obediência e o princípio da autoridade. . . . . . . . . . . . . . . . 71
3. As autoridades humanas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4. Autoridades na Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
5. Autoridades na fFamília. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
6. Outras autoridades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
7. Autoridade dos idosos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
CONSELHOS ÚTEIS
7 TÉCNICAS PARA QUEBRAR HÁBITOS PECAMINOSSOS. . . . 103
BIBLIOGRAFIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Palavras
iniciais
APRESENTAÇÃO
PALAVRAS INICIAIS
9
palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus
veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou
o principal” (1 Timóteo 1.15). Quando chegamos a Cristo,
não importa o nosso passado, o que temos dito e feito.
Descansemos e aceitemos a afirmação da Palavra de Deus
sobre o perdão de nossos pecados. Agora em Cristo, temos
a paz de Deus; agora podemos dizer: “Graça e paz da parte
de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (I Co 1:3).
2. Seu nome está escrito no céu – Ao receber a Cristo
como Salvador, seu nome foi escrito nos céus para her-
dar a vida eterna. Em Lucas 10.20, está escrito: “Alegrai-
-vos antes por estarem seus nomes escritos nos céus”
(Lucas 10.20b). Em 1 João 3.2,3, lemos assim: “Amados,
agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesta-
do o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele
se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim
como é o veremos. E qualquer que nele tem esta espe-
rança, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.”
Somente pela purificação de nossos pecados no sangue
de Cristo é que estamos habilitados a morar no céu. Em
Apocalipse 21.27, lemos: “E não entrará nela coisa alguma
que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só
os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”.
3. Agora você é filho de Deus – Está escrito: “Vede quão
grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos
chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos co-
nhece; porque não conhece a ele” (1 João 3.1); “… A todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem fei-
tos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”
(João 1.12). “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora
10
sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios
5.8); “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de
Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida
e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no
mundo” (Filipenses 2.15) “Como filhos obedientes, não
vos conformando com as concupiscências que antes ha-
via em vossa ignorância; mas, como é Santo aquele que
vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos,
porque eu sou santo” (1 Pedro 1.14-16). Em Romanos 8.16,
lemos: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus”. Você tem essa certeza?
4. Você foi justificado – A condenação que estava sobre
você foi removida, então você não está mais debaixo da
ira de Deus. Assim está escrito: “Aquele que crê no Fi-
lho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho
não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”
(João 3.36). Em Efésios 2.1-5, lemos: “E vos vivificou, es-
tando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro
tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo
o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora
opera nos filhos da desobediência. Entre os quais to-
dos nós também antes andávamos nos desejos da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e
éramos por natureza filhos da ira, como os outros tam-
bém. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo
seu muito amor com que nos amou, estando nós ain-
da mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente
com Cristo (pela graça sois salvos)”.
5. Você tem a garantia da Vida Eterna – A vida eterna é
um presente de Deus para nós. Está escrito: “Mas agora,
11
libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o
vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna;
porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito
de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”
(Romanos 6.22,23). Uma vez justificados do pecado pre-
cisamos conhecer melhor o Deus que estamos servindo.
Por isso, em João 17.3, lemos assim: “E a vida eterna é esta:
que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a
Jesus Cristo, a quem enviaste”. Em Tito 3.7, lemos: “Para
que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos
herdeiros segundo a esperança da vida eterna”.
6. Você foi santificado – Fomos santificados em Cristo
e devemos manter este propósito até o fim. A palavra
santificação significa simplesmente ser separado do pe-
cado e dedicado ao serviço de Deus.
Em Efésios 1.4, lemos: “Como também nos elegeu nele
antes da fundação do mundo, para que fôssemos san-
tos e irrepreensíveis diante dele em amor”. Todos nós,
discípulos de Jesus Cristo, em qualquer época, somos
chamados de santos, porque Jesus nos santificou. As-
sim, Paulo escreveu aos coríntios: “À igreja de Deus que
está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, cha-
mados santos, com todos os que em todo o lugar invo-
cam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles
e nosso” (2 Coríntios 1.2).
7. Cristo passou a habitar em sua vida – Em Romanos
4.25, lemos que Cristo “por nossos pecados foi entregue,
e ressuscitou para nossa justificação.” Ao voltar para o
céu Ele prometeu enviar o Espírito Santo para habitar
em nós. O Espírito Santo por sua natureza, obviamente
12
só habita em quem está santificado. Em João 14.15-17, Je-
sus se expressa assim: “Se me amais, guardai os meus
mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará ou-
tro Consolador, para que fique convosco para sempre;
o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber,
porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis,
porque habita convosco, e estará em vós”. É o Espírito
Santo que nos dá poder para vencer os desejos da velha
natureza humana e nos capacita para o conhecimento
de Deus. O apóstolo Paulo escreveu aos efésios: “Para
que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que
sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no ho-
mem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos
corações; a fim de, estando arraigados e fundados em
amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos
os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altu-
ra, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que
excede todo o entendimento, para que sejais cheios de
toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.16-19).
Você agora tem uma nova vida. O seu dia a dia segue
normal, trabalhando, estudando, etc. A diferença é que
agora você faz parte da família de Deus.
Fazemos parte de uma nova família: a família de Deus, a
igreja. Talvez alguns dos antigos companheiros digam que
não há mal nenhum em acompanhá-los nos velhos cami-
nhos do pecado, mas a Palavra de Deus diz assim: “Quem
13
está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passa-
ram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5:17). “Filho meu, se os
pecadores querem seduzir-te, não o consintas” (Pv 1:10).
O nosso relacionamento com o mundo não deve ser mais
de envolvimento com as coisas que desagradam a Deus.
Devemos evangelizar o mundo; podemos fazer isso tes-
temunhando às pessoas sobre o que Jesus Cristo fez em
nossas vidas. Porque Deus “quer que todos os homens
se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (Ti-
móteo 2.4). Fale a seus familiares e amigos sobre o seu
encontro com Jesus.
Tudo o que aprendemos de Deus devemos ensinar aos
demais. O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo e Timóteo
ensinou outros. Em 2 Timóteo 2.2, Paulo fala sobre isto:
“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste,
confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para tam-
bém ensinarem os outros”.
Jamais negue sua fé, nem mesmo nas adversidades. Em
Mateus 10.32,33, Jesus fala assim: “…Aquele que me ne-
gar diante dos homens eu o negarei diante de meu Pai
que está nos céus.”
Veja o testemunho do apóstolo Paulo: “Portanto, tudo
sofro por amor dos escolhidos, para que também eles
alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória
eterna. Fiel é esta Palavra: que, se morrermos com ele,
também com ele viveremos. Se sofrermos, também com
ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se
a si mesmo.” (2 Timóteo 2.10-13)
14
Crescimento
espiritual
SEJA BEM-VINDO
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
17
Até que todos cheguemos à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado
de homem feito, à medida da estatura da pleni-
tude de Cristo (Efésios 4:13).
18
tem de ser como o de Cristo antes que possamos repro-
duzir em outras pessoas aquilo que somos, por isso o
método do discipulado é: “Seja como Jesus”.
19
3. Aplicar o que aprendeu – Praticar os ensinamentos
da Bíblia; colocar em prática o que aprendeu; viver
a nova vida em Cristo, ter um novo comportamento
diante dos homens e diante de Deus.
Vamos começar?
20
A Bíblia
Sagrada
PRIMEIRO FUNDAMENTO
PRIMEIRO FUNDAMENTO
A BÍBLIA SAGRADA
23
1. O AUTOR DA BÍBLIA
24
“Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os homens san-
tos de Deus falaram inspirados pelo Espírito
Santo” (2 Pedro 1.21).
25
“O qual se deu a si mesmo por nossos pecados,
para nos livrar do presente século mau, segun-
do a vontade de Deus nosso Pai” (Gálatas 1.4).
“Porque primeiramente vos entreguei o que tam-
bém recebi: que Cristo morreu por nossos peca-
dos, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15.3).
26
“Escondi a tua palavra no meu coração, para
eu não pecar contra ti” (Salmos 119.11).
2. A ESTRUTURA DA BÍBLIA
27
“Quando caminhares, te guiará; quando te dei-
tares, te guardará; quando acordares, falará
contigo” (Provérbios 6.22).
28
ça. Ora, o Deus de paciência e consolação vos
conceda o mesmo sentimento uns para com os
outros, segundo Cristo Jesus” (Romanos 15.4,5).
29
“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para
os que confiam nele” (Provérbios 30:5).
30
4. MANUSEANDO A BÍBLIA
31
OBS: Há outros grupos cristãos que preferem usar um
ponto (.) para separar o capítulo dos versículos. Veja o
exemplo: Lc 1.8 – Lucas, capítulo um, versículo oito.
5. A APLICAÇÃO DA BÍBLIA
6. A NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ
32
autor, foi escrita por homens vocacionados e pre-
parados por Ele, os quais sob a inspiração do Espí-
rito Santo expressaram a mensagem divina. (Sal-
mos 119.89; Isaías 40.8; Mateus 5.18; 24.35; Lucas
24.44,45; João 10.35; Romanos 3.2; 2 Timóteo 3.16-
17;1 Pedro 1.21.25).
33
deixar esclarecido que a ausência de erros diz
respeito somente ao texto autográfico das Escri-
turas, o qual, pela providência de Deus, pode-se
determinar com grande exatidão a partir de ma-
nuscritos disponíveis. Afirmamos ainda mais que
as cópias e traduções das Escrituras são a Palavra
de Deus na medida em que fielmente representam
o original. (João 10.35; 17.17; Colossenses 1.5; 2 Ti-
móteo 2.15; Tiago 1.18).
34
O Mistério
da Fé
SEGUNDO FUNDAMENTO
SEGUNDO FUNDAMENTO
O MISTÉRIO DA FÉ
O SIGNIFICADO DA FÉ
37
lemos: “como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo,
assim também andai nele, arraigados e edificados nele,
e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela
abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que
ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens”.
38
nos quer afastados do sistema deste mundo perverso.
Essa é a prova do novo nascimento. Em 1 João 5.4, está
escrito: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o
mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”.
4. A IMPORTÂNCIA DA FÉ
5. AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE FÉ
39
segundo o seu próprio pensamento ou viverá engana-
da, daí a desobediência e o fracasso espiritual. Por isso
Cristo falou: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas
palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem pru-
dente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a
chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e comba-
teram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada
sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras,
e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato,
que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chu-
va, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”.
40
7. UM ALERTA SOBRE NOSSOS
SENTIMENTOS
41
e entusiasmo são questões de escolha.” De fato, quando
mudamos a nossa mente sabendo que Deus está no con-
trole de qualquer situação somos vitoriosos. Nos dias
do profeta Habacuque a escassez de alimentos era um
grande problema. O profeta poderia ter ficado triste e
abatido, mas como ele se comportou? Ele escolheu des-
cansar na soberania de Deus! Habacuque se expressou
assim: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem
haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da
oliveira, e os campos não produzam mantimento; ain-
da que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos
currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Se-
nhor; exultarei no Deus da minha salvação” (Habacuque
3.17,18). Esta é a escolha certa que devemos aprender em
nosso caminhar com Cristo.
9. MANTENDO A CHAMA DA FÉ
42
Que vivamos por fé, e não por vista (2 Coríntios 5.7).
Este é o plano de Deus para a vida de seus fiéis. “Tendo
por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou
a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”
(Filipenses 1.6).
43
a Deus revelador e submete completamente todo
o seu ser a Ele. (João 6:42; 2 Coríntios 4:13; Efésios
1:17-20; 4:15,16; 1 Tessalonicenses 2:13 1; 1 João 5:10;
Hebreus 10:39; 12:2).
44
A Oração
TERCEIRO FUNDAMENTO
TERCEIRO FUNDAMENTO
A ORAÇÃO
1. O QUE É ORAR
47
Orar não é repetir palavras de conteúdo religioso, mas
abrir o coração, extravasar a alma, desenvolver uma pro-
funda comunhão com Deus. Orar é abrir o coração para
Deus, conversando com Ele a fim de desfrutar de um re-
lacionamento saudável, de comunhão e de adoração. Em
Mateus 6.5-13, Jesus ensinou seus discípulos a orar.
A oração é um diálogo, não há necessidade de dizer fra-
ses decoradas. Podemos diretamente nos dirigir a Deus
e agradecê-lo pela nossa salvação, saúde, emprego,
amigos, livramentos, etc. Podemos falar com Ele sobre
nossas necessidades, problemas e dificuldades. Oramos
também por outras pessoas, por suas necessidades, a
fim de que sejam abençoadas por Deus. Devemos orar
também pelas autoridades delegadas:
1 Timóteo 2.1-4: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que
se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de
graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os
que estão em eminência, para que tenhamos uma vida
quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso
Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e
venham ao conhecimento da verdade”.
O SENHOR nos ouve e nos responde quando oramos em
seu nome e de acordo com sua vontade. (Leia João 16.23;
1 João 5.14). A oração faz parte do plano de Deus para
desenvolver a nossa comunhão com Ele.
48
2. O PRIVILÉGIO DE ORAR
49
Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus
ouvidos atentos ao seu clamor - Salmos 34:15.
50
“Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha. O Se-
nhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o
meu libertador; o meu Deus, a minha fortale-
za, em quem confio; o meu escudo, a força da
minha salvação, e o meu alto refúgio. Invoca-
rei o nome do Senhor, que é digno de louvor,
e ficarei livre dos meus inimigos. Tristezas de
morte me cercaram, e torrentes de impiedade
me assombraram. Tristezas do inferno me cin-
giram, laços de morte me surpreenderam. Na
angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu
Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz,
aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante
a sua face”.
51
Precisamos orar na igreja, em casa, em família, em todo
tempo e em todo lugar. Oramos em pensamento, fa-
lando baixinho ou clamando em alta voz. Os discípulos
de Jesus devem se reunir regularmente para orar, para
buscar a presença de Deus e receber as bênçãos do Céu.
5. ONDE ORAR
52
sua Palavra de que Ele nos ouve (1 Pedro 5.7; Salmos 51.17;
10.17; 34.17,18; Daniel 10.12).
CONCLUSÃO
53
1. A oração do Pai Nosso (O modelo que Jesus ensinou);
2. Ações de graça (Oração de gratidão; tributo de hon-
ra, reconhecimento dos atos divinos);
3. Adoração (Profunda devoção e comunhão; expres-
são de amor a Deus);
4. Invocação (Clamor pela presença manifesta do
SENHOR);
5. Orar a Palavra (Repetir textos das Escrituras; citar
versos bíblicos);
6. Em Concordância (Dois ou mais oram com o mesmo
propósito);
7. Responsiva (Um dirige a oração, o outro responde
amém);
8. Confissão (Pecados declarados, arrependimento
manifesto);
9. Renúncia (Quebra de pactos, de vínculos com o
inimigo);
10. Súplica (Agonizante; carregada de tensão emocional);
11. Consagração (dedicação ministerial);
12. Quebrantamento (rendição total diante de Deus);
13. Contemplação (Quietude e meditação);
14. Devocional (Refletindo sobre um texto bíblico);
15. Reivindicação (Com base nas promessas de Deus);
16. Intercessória (Oração em favor de alguém);
54
17. Em línguas espirituais (Oração através de um Dom
do Espírito);
18. No Espírito (Motivada e Dirigida pelo Espírito de
Deus);
19. Libertação (Batalha espiritual; Oração pela expulsão
do mal/demônios);
20. Oração da Fé (oração por curas e milagres).
Seja a oração breve ou longa, silenciosa ou fervorosa, es-
pontânea ou esquematizada... Ore sempre!
Há pessoas que oram mais e há pessoas que oram me-
nos. Todos nós, porém, temos falhas na oração, por
isso necessitamos da ajuda do Espírito Santo, nosso
intercessor.
55
A Igreja
QUARTO FUNDAMENTO
QUARTO FUNDAMENTO
A IGREJA
59
Não é suficiente o contato semanal com o culto a Deus,
por esse motivo você é convidado para um inter-rela-
cionamento com outros irmãos, nas diversas atividades
e programações da igreja, onde se compartilham ideias,
verdades aprendidas na Palavra, aspirações e onde há
compreensão. A casa do Pai é este lugar maravilhoso de
comunhão e crescimento espiritual.
2-OS IRMÃOS DE FÉ
60
Em breve, você crescerá na fé e estará sentindo o desejo
de ajudar outras pessoas a entender a Palavra de Deus.
Quando esse momento chegar, saiba que será uma
grande alegria contarmos com sua participação ativa na
evangelização desta cidade. Nesse intervalo de tempo
aproveite para estudar a Bíblia, orar e comungar com
seus novos irmãos em Cristo.
61
é Espírito e para Ele importa que os que o adoram o
adorem em espírito e em verdade. João 4:23; Filipen-
ses 3:3; Efésios 5:19 e Colossenses 3:16. Culto, louvor,
oração, contemplação, gratidão e contribuição.
62
Jesus: Lucas 4:18-21; 6:35-36; Mateus 25:34-40. Ele
curou enfermos, restaurou a função aos que eram
cegos e paralíticos, ressuscitou mortos e defendeu
as crianças, as viúvas e os injustiçados. A ação social
foi também uma preocupação dos apóstolos – Gála-
tas 2:9-10 e Tiago 1:27; Gálatas 6:10; 1 Timóteo 6:11 e
Romanos 15:26.
63
CREMOS no sacerdócio de todos os crentes, na
comunhão dos santos que, pelo Espírito e pela fé,
estão unidos a Cristo, o cabeça da igreja, e uns aos
outros, em amor, como membros do mesmo cor-
po; que os crentes devem manter uma igreja santa
e em plena comunhão com Deus; socorrer uns aos
outros em suas necessidades e realizar todos os
outros serviços espirituais, que visam a glória de
Deus. (João 1:16; Efésios 3:16,17; 1 Tessalonicenses
5:11,14; Hebreus 10:24,25; 1 João 1:3; 3:17).
64
A Obediência
QUINTO FUNDAMENTO
QUINTO FUNDAMENTO
A OBEDIÊNCIA
67
1. A OBEDIÊNCIA – A PROVA DE NOSSA FÉ
68
sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda
a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em
justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e per-
feitamente instruído para toda a boa obra”.
2. A OBEDIÊNCIA E O PRINCÍPIO DA
AUTORIDADE
69
o nosso amor a Deus. Cristo afirmou: “Aquele que tem
os meus mandamentos e os guarda esse é o que me
ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu
o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14.21).
3. AS AUTORIDADES HUMANAS
70
venha de Deus; e as autoridades que há foram
ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à
autoridade resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos a conde-
nação” (Romanos 13:1-2).
71
graças, por todos os homens; pelos reis, e por
todos os que estão em eminência, para que te-
nhamos uma vida quieta e sossegada, em toda
a piedade e honestidade; porque isto é bom e
agradável diante de Deus nosso Salvador, que
quer que todos os homens se salvem, e venham
ao conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2.1-4).
4. AUTORIDADES NA IGREJA
72
“Os presbíteros que governam bem sejam es-
timados por dignos de duplicada honra, prin-
cipalmente os que trabalham na palavra e na
doutrina” (1 Timóteo 5:17).
5. AUTORIDADES NA FAMÍLIA
73
“Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios
maridos, como convém no Senhor. Vós, mari-
dos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis
contra elas” (Colossenses 3:18).
6. OUTRAS AUTORIDADES
74
vontade de Deus; servindo de boa vontade como
ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo
que cada um receberá do Senhor todo o bem que
fizer, seja servo, seja livre” (Efésios 6:5-8).
75
O Caráter
de Cristo
SEXTO FUNDAMENTO
SEXTO FUNDAMENTO
O CARÁTER DE CRISTO
I - O CARÁTER CRISTÃO
79
2. Fomos chamados não apenas para ter a Deus como
Pai e sim para ser perfeitos como Ele (“teleiós” = ma-
duros completos – Mateus 5:48).
2. CARÁTER E CONDUTA
80
deve também andar assim como Ele andou” (1ª João 2:6).
A análise desta definição consiste em descrever todas
as qualidades morais de Cristo revelados nas Escrituras,
as quais são o projeto total do que Deus quer formar em
cada um de seus filhos.
81
O apóstolo Pedro declarou: “Ele nos deixou o exemplo
para que sigamos suas pisadas...” (1 Pe 2:21). Portanto,
Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer que sejamos.
Devemos imitar ao Senhor Jesus em tudo.
82
o Espírito de Deus - Mateus 6.6. Então devemos nos
submeter à ação profunda do Espírito para sermos cor-
rigidos, santificados e transformados - Hebreus 4.12, 2
Timóteo 3.16, 2 Coríntios 3.18, Romanos 12.1-2.
83
por Deus em nossos corações (Romanos 5.5). Lendo em
Gálatas 5.22, verificamos que o fruto do Espírito pode se
apresentar de nove formas distintas:
84
ternura, compaixão e brandura. A benignidade de
Deus na vida de Paulo impediu de um carcereiro
de cometer suicídio (Atos 16.24-34).
85
De vez em quando somos tentados; velhas paixões
e coisas ilícitas podem bater à porta de nosso co-
ração (1 Co 10.13 ;2 Pe 2.9), mas através dessa vir-
tude o crente avalia e reconhece que a vontade
de Deus é mais importante e assim ele torna-se
vitorioso (Mt 10.37-39). É o domínio próprio que
nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos
cultivá-lo (1 Co 6.12; 9.25). O domínio próprio en-
volve todas as áreas de nossa vida: pensamentos,
palavras e atos. Ele é o amor disciplinar de Deus.
Em termos práticos, a igreja deve ter, como Corpo de
Cristo, o caráter de Cristo e isso significa:
4. A NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ
86
CREMOS que a salvação não é o resultado de es-
forços humanos; que ninguém é salvo pelo mérito
de boas obras; que as boas obras não produzem a
salvação, mas a manifestam; elas são o resultado
da salvação e não a sua causa (Ef 2:8-9; Jo 3:16).
CREMOS que só Deus é bom em sua essência;
que não há bondade essencial no homem; que os
nossos atos de bondade estão, de fato, maculados
pelo pecado (Tg 1:17;Ef 2:10); que a boa obra é fruto
do Espírito Santo no crente (Gl 5:22); que o crente
pratica boas obras porque tem uma nova natureza
que lhe compele a obedecer a Deus e amar ao pró-
ximo (Ef 2:8-10; 2 Pe 1:4).
87
CREMOS que o servo de Deus, ao praticar boas
obras, faz somente a sua obrigação de servo (Lc 17:9-
10), porém, Deus, em Sua eterna Graça prometeu
conceder ao crente uma recompensa às obras que
recebem a Sua aprovação (1 Co 3:8;4:5; Cl 3:23-24).
88
Viver
para Deus
SÉTIMO FUNDAMENTO
SÉTIMO FUNDAMENTO
91
Para que, no tempo que ainda vos resta na car-
ne não continueis a viver para as concupiscên-
cias dos homens, mas para a vontade de Deus
(I Pedro 4:2).
92
o Evangelho sobre a face da Terra (Atos 1:8). Pelo teste-
munho dos discípulos de Jesus, todos os homens pode-
rão dar ouvidos à Palavra de Deus e serem salvos.
93
sobre Jesus Cristo. Os discípulos devem proclamar o
nome de Jesus Cristo para todos que habitam o planeta,
revelando ao mundo a pessoa majestosa e sublime que é
o Salvador da humanidade.
4.TESTEMUNHANDO
94
viva da ação de Jesus Cristo em nossa vida. Tal como
Lázaro, todo cristão tem uma experiência de transfor-
mação de vida; já “ressuscitou” dentre os mortos, nas-
ceu espiritualmente, é uma nova criatura, tem uma nova
vida. Este novo nascimento precisa ser contado para as
pessoas de modo que muitos possam maravilhar-se do
milagre da “ressurreição” de um novo homem e assim
aproximarem-se de Jesus.
95
6. TESTEMUNHAS PODEROSAS
96
Você, querido irmão, na qualidade de discípulo de Jesus
Cristo, é chamado para fazer novos discípulos, testemu-
nhando às pessoas sobre o amor de Deus, no poder do
Espírito Santo.
O Senhor Jesus quer que preguemos o evangelho à to-
das as pessoas para que elas sejam salvas. A Vontade do
Senhor é que o Reino de Deus e a sua glória encham
toda a terra:
97
A todos, próximos e distantes, amigos e familiares, sem
nenhuma acepção. Faça discípulos e pregue o evangelho
em todos os lugares, a toda criatura.
7. A NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ
98
digna e uma ética cristã, que possa ser a expres-
são de uma nova vida em Cristo (Mateus 5:13; 2
Coríntios 3:3; 5:20; Filipenses 2:15).
99
7 Técnicas
para quebrar
Hábitos
Pecaminosos
CONSELHOS ÚTEIS
CONSELHOS ÚTEIS
103
Fazendo assim, seremos vitoriosos, amadurecidos e for-
talecidos no SENHOR.
Técnica 1: Ore
104
verdadeiro: a boa companhia corrige os maus costumes.
Se você tiver um hábito pecaminoso que esteja pen-
sando em quebrar, então procure a companhia de boas
pessoas. Que a “bondade” delas trará ótimas influências
sobre a sua vida.
105
Técnica 6: Exercite -se em bons pensamentos
106
PALAVRAS FINAIS
PARABÉNS!
107
O curso é importantíssimo para o seu crescimento es-
piritual. Nele você estudará preciosas lições bíblicas que
lhe ajudarão a entender o significado e o valor do Ba-
tismo na vida do discípulo de Cristo, além de ser uma
ótima oportunidade para você continuar crescendo na
fé e no conhecimento de nosso Salvador Jesus Cristo.
Pastores da CNV
108
BIBLIOGRAFIA
LIVROS CONSULTADOS:
109
EWERT David. Então Virá o Fim. 1ed. São Paulo. Título original:
And Then Comes the End. Editora Cristã Unida, 1994, 206 p.
FROTA, Denis. Discipulado de Integração – 1ª ed. Rio de Janeiro-
Câmara Brasileira de Jovens Escritores – 2005.
FROTA, Denis – Discipulado de Conquista – 1ª ed. Rio de
Janeiro – CBJE – 2005.
GEE, Donald. Depois do Pentecostes. Tradução de Yolanda T.
munhoz. Venda Nova, MG: Betânia, 1994. 120p. Título original:
Now that you’ve been baptized in the Spirit.
GEE, Donald. Os dons do ministério de Cristo. 1.ed. Tradução
de Waldemar W. Wey. Venda Nova, MG: Vida, 1994. 101p. Título
original: Gifts for the Church.
GUNDRY Stanley. O Milênio. 1ed. São Paulo. Editora Vida,
2005, 328p.
GUTZKE, Manford G. Manual de doutrina: temas centrais da
fé cristã. 2.ed. Tradução de David A. de Mendonça. São Paulo,
Vida Nova, 1995. 263p. Título original: Plain talk about christian
words.
HEIJKOOP, H. L. O Espírito Santo. 2.ed. Tradução de Feliciano
H. dos Santos. Diadema, SP: Depósito de Literatura Cristã, 1978.
191p.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. 1 ed. Rio de Janeiro:
Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1996. 808p.
IGREJA PRESBITERIANA. Confissão de fé e catecismo maior.
São Paulo: Casa Publicadora presbiteriana, 1982. 141p.
KOEHLER Edward W.A. Sumário da Doutrina Cristã. Tradução
de Arnaldo Shuler. 3ed. Porto Alegre. Concórdia, 2002, 224p.
110
LANGSTON, A. B. Esboço de teologia sistemática. 8.ed. : JUERP,
1986. 350p.
O CAJADO do pastor. Burbank, EUA, [s.n..]. 258p.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. 2.ed.
Tradução de Lawrence Olson. Venda Nova, MG: Betânia, 1989.
260p. Título original: Knowing the doctrines of the Bible.
TORREY, R. A. O batismo com o Espírito Santo. 7.ed. Tradução
de João Marques Bentes. Venda Nova, MG: Betânia, 1984. 48p.
Título original: The baptism with the Holy Spirit.
111