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Originalmente
publicado em inglês com o título A Better Way pela Baker Books, uma divisão da Baker Book
House Company, Grand Rapids, Michigan, 49516, USA. Todos os direitos são reservados.
I a edição —2007
3.000 exemplares
Tradução
Wadislau Martins Gomes
Revisão
Wadislau Martins Gomes
W ilton Vidal de Lima
Editoração
Rissato
Capa
Magno Paganelli
Conselho Editorial
Cláudio Marra (Presidente), Ageu Cirilo de Magalhães Jr., Alex Barbosa Vieira, André Luiz
Ramos, Fernando Hamilton Costa, Francisco Baptista de Mello, Francisco Solano Portela
Neto, Mauro Fernando Meister e Valdeci da Silva Santos.
Horton, M ichael S.
Tradução de A better w ay
ISBN 85-7622-164-0
CDD - 264
s
CDITORFi CULTURA CRISTÃ
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R econhecim entos 9
Introdução: Um Teatro Glorioso 11
1. A Composição do Palco 21
Notas 283
Reconhecimento s
Atos 2. 37-39
A gora sim, é o drama! No Pentccostcs, o Espírito Santo desceu
para conceder poder na proclam ação da sua Palavra e produzir sua
aceitação por parte dos pecadores que, de outro modo, continuariam
hostis a ela. E então, ele os m oveu para a realidade pentecostal por
meio do batismo em Cristo e para o enredo que nos conecta com todos
os que desem penharam suas partes antes de nós e com todos os que
participam conosco da cena.
O utra notável renovação do culto da nova aliança ocorreu na
R eform a do século XVI. Tendo sido, o evangelho, eclipsado pelas
doutrinas e práticas dos homens, os reform adores entenderam que o
poder renovador estaria na pregação do evangelho - e não somente na
pregação, mas na totalidade do culto. O culto, eles reconheceram, não
dizia respeito, primariamente, à ação humana, mas deveria ser centrado
na ação divina. Deus não é apenas central como objeto do culto, mas
também o sujeito - um ator que reconstitui a cada semana a reunião dç
estrangeiros e peregrinos como seu próprio povo redimido.
O encontro com Deus foi visto pelos reformadores, no Pentecostes,
com o ten d o o c o rrid o som ente p o rq u e D eus h a v ia d e sc id o — na
e n c a rn a ç ã o , o b e d iê n c ia , m o rte e re s s u rre iç ã o de C risto , e no
derramamento do Espírito Santo. Os apóstolos não tiveram um programa
de “reavivam ento”, mas foram guiados pelo m andam ento direto do
Cristo ascendente, o qual lhes deu não somente a salvação como dom
gratuito, mas também o dom de serem testemunhas de Cristo.
A igreja medieval havia acumulado muitas inovações doutrinárias'
e cultuais, e o leigo comum pouco sabia das Escrituras. Os cultos de
adoração introduziram peças morais, músicas insinuantes para excitar
o senso de mistério e majestade, e se apoiaram em imagens como sendo
“os livros dos iletrados” , se dizia. O Catecism o de H eildelberg, das
Igrejas Reform adas, troou em resposta: “Não, não deveríam os tentar
ser m ais sábios que Deus. Ele quer que seu povo seja instruído pela
pregação viva de sua Palavra - não por ídolos que sequer podem falar”.8
Se o povo não estava apto para crescer em maturidade bíblica, a solução
seria conduzi-lo ao crescimento, não, porém, acomodando-o à situação
de degeneração. Calvino chamou o culto, assim como a criação e a
redenção, de “maravilhoso teatro” no qual Deus desce para atuar diante
de um mundo espectador. Como vários escritores têm observado, isso
se coloca em contraste com muito do que hoje é proposto como sendo
o culto, quer derive sua orientação da alta cultura quer da cultura popular.
E a presença do Espírito através de meios ordenados que toma o culto
o te a tro da g raça no qual C risto e todos os seus b e n e fício s são
com unicados àqueles que antes “não eram povo” — quando viviam
sem objetivos, sem nenhum enredo que fizesse sentido ou que desse
significado à sua vida fragmentada.
Enquanto nossa época, comumente rotulada de “pós-m oderna”, vai
além , celebrando essa fragm entação e perda de qualquer identidade
estabilizadora, nossa resposta deverá ser não a de um conservadorismo
insensato nem a de uma acomodação igualmente insensata. O ministro
cscocês, P. T. Forsyth, advertiu, logo após a virada do século XX:
Dois tipos de coisa são prometidos por Deus nessa aliança: uma terra
santa (Canaã, a Jerusalém terrestre) e a vida etema (a Jerusalém celeste). O
que, especialmente, distingue esse pacto é o fato de que, embora Deus e
Abrão fossem participantes do pacto, só o Senhor (manifestado em forma
de um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo) anda entre as metades
dos animais, colocando sobre sua cabeça todas as sanções e assumindo
sobre seus próprios ombros as maldições que ele mesmo impôs sobre a
violação do pacto. Então, no capítulo 17, aparece outra cerimônia:
Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com
a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança
que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança,
não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é
a aliança que firm arei com a casa de Israel, depois daqueles
dias, diz o Senhor: Na mente, lhes im prim irei as m inhas leis,
também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo,
nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque
todos me conhecerão, desde o menor até ao m aior deles, diz o
Senhor. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados
jamais me lembrarei.
Essa nova aliança “Não [será] conforme a aliança que fiz com seus
pais” sob Moisés, diz o Senhor, mas será uma aliança eterna e imutável.
Será baseada não na eleição nacional de Israel e em sua existência na
terra por sua obediência coletiva, mas na eleição eterna de indivíduos
aos quais o Filho redimirá: “... e entoavam novo cântico, dizendo: Digno
és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o
teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua,
povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e
1'einarão sobre a terra” (Ap 5.9-10).
H ebreus 10.19-25
Pelo Ouvir” :
O Ministério
da Palavra
Dois
Um Enredo Dramático
Para responder a essas questões, voltam o-nos para Rom anos 10.
Primeiro, há o bem conhecido lamento com respeito à ofensa da cruz -
um lamento, porque tantas pessoas da mesma came e sangue de Paulo
tropeçam na Pedra. Mas a Pedra não pode ser movida. Não pode ser
amaciada, feita em pedaços, ou absorvida pelo ambiente. Ela está aí -
no caminho, inconveniente, ofensiva. Deus requer uma justiça perfeita,
a qual alguns dos destinatários judeus buscavam por m eio de suas
próprias obras em vez de a aceitarem somente por meio da fé em Cristo.
Paulo organiza a lógica da graça bem claramente através dessa epístola,
mas, especialmente em 8.29, o argumento se torna estritamente lógico:
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para
serem conform es à im agem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também
cham ou; e aos que cham ou, a esses tam bém ju stifico u ; e aos que
justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas
coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (v. 29-31). E, a
seguir, Paulo acrescenta que a “justiça da lei” conduz a conclusões
a n titéticas às alcançadas pela “ju stiç a que procede da fé ” . Isso é
declarado de modo mais sucinto, finalmente, no capítulo 11: “E, se é
pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça”
(v. 6). Essa é a lógica do evangelho.
E ste sum ário é b astan te fam iliar p ara m uitos de nós. Há dois
caminhos de salvação: o nosso, que leva à morte, e o caminho de Deus,
que conduz à vida eterna. Cada caminho tem seu próprio destino e seu
próprio m étodo de redenção (obras ou graça). O que poderá não ser
tão familiar é o argumento de Paulo em Romanos 10, de que cada uma
dessas estradas tem não apenas seu próprio destino e seu próprio método
de red en ção , m as, tam bém , seu p ró p rio m eio de obtenção ou de
recepção da redenção. E possível aceitar-se a lógica da m ensagem
(salvação pela graça som ente por causa de Cristo som ente), e ainda
assim perder a lógica do método (recepção pela graça somente). Leia o
argum ento de Paulo com atenção:
O Próprio Enredo
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões
celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da
fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante
ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos,
por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
para lo u v o r da g ló ria de sua graça, que ele nos concedeu
gratuitam ente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu
sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
que D eus derram o u ab u n d an tem en te sobre nós em toda a
sab ed o ria e p rudência, desvendando-nos o m istério da sua
vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,
de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos,
todas as coisas, tanto as do céu como as da terra...
Efésios 1.3-10
Efésios 2.1-7
E aos que p redestinou, a esses tam bém cham ou; e aos que
chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses
também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se
Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou
o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura,
não nos dará graciosam ente com ele todas as coisas? Q uem
intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os
justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também
intercede por nós.
R om anos 8.30-34
A Palavra e o Espírito
O que a lei, com o lei, não pode fazer está im plícito no que
crem os ser sua m aior força. (1) A lei nada pode fazer para
justificar a pessoa em qualquer coisa particular em que a pessoa
tenha violado a santidade da lei e que esteja sob sua maldição. A
lei, como lei, não tem provisão expiatória; ela não exerce graça;
e não tem poder para capacitação para o cum prim ento de seu
p ró p rio re q u e rim e n to . E la não co n h ece c le m ê n c ia p a ra a
rem issão da culpa; não providencia ju stiça para suprir nossa
necessidade; não exerce poder inibidor para recuperação de nossa
interioridade; não oferece m isericórdia que derreta o nosso
coração em penitência e obediência. (2) A lei nada pode fazer
para nos libertar da escravidão do pecado; ela acentua e confirma
essa escravidão... A pureza e a integridade do evangelho se coloca
ou cai sob o peso do absolutismo da antítese entre, por um lado,
a função e a potência da lei, e por outro, a função e a potência
da graça. Mas, conquanto tudo isso seja verdadeiro, não significa,
absolutam ente, que a antítese elim ine toda a relevância da lei
para o crente como crente.47
Sim, essa é a plena verdade, alguém dirá, mas Paulo está falando
sobre tornar-se cristão. Depois de sermos salvos pela graça de Deus,
nossa relação com a lei é mudada. A lei se tom a doce para o crente. E,
de fato, sua reação é largamente confirmada na Escritura, de maneira
que o crente pode exclam ar com o salm ista: “Terei prazer nos teus
m andam entos, os quais eu amo” (Sl 119.47). Tendo Deus executado
sua justa sentença de uma vez por todas sobre o Filho obediente, a lei
não poderá mais condenar aqueles que estão, em Cristo, para sempre
protegidos de sua maldição. A lei continua a guiar o crente, ainda que
sua maldição tenha sido exauriaa sobre Cristo em nosso lugar. Contudo,
esse fato não significa que o crente não caia mais em pecado e que,
assim , experim ente o desprazer de D eus — em outras p alav ras, a
consciência culpada e o terror da lei de Deus.
Com entando sobre nossa própria experiência, Paulo lam enta que,
ainda que ele ame a lei e queira obedecer a ela, junto com esse desejo
encontra presente em si mesmo continuada pecam inosidade: “Porque
não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço...
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta m orte?”
(Rm 7.19, 24). Isso leva Paulo a buscar livramento, mas para onde se
voltar? Para a lei e seus gloriosos preceitos? Para uma decisão intema
de obedecer a ela? Aí é que ele percebe a si mesmo como um condenado,
separado de Cristo. Então, ele imediatamente se tom a para o indicativo:
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de
m im mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a
came, da lei do pecado... Agora, pois, já nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus” (Rm 7.25-8.1). A lei poderá orientar o
rum o da obediência e m apear nosso curso, mas não poderá conceder
poder para cumprir aquilo que ela ordena - e isso é verdadeiro tanto
para o incrédulo quanto para o crente. Somente as boas novas daquilo
que Deus fez por nós poderão conferir poder para seu serviço.
Alguém somente poderá se m over adiante na vida cristã a toda a
vela, se houver suficiente vento forte. E os cristãos vencerão a descrença
e o pecado somente ouvindo o evangelho, essa proclamação externa e
objetiva que despreza o que quer que se passe dentro de nós, isto é,
que leva em conta o que Deus fez por nós, fora de nós, em seu Filho.
S om ente en tã o a lei p o d e rá d e sem p e n h ar um p ap el p o sitiv o na
navegação de nossa vida, mapeando o curso com perfeita sabedoria. E
ainda assim, o evangelho perm anece sendo “o poder de Deus para a
salvação” ao longo de toda a vida.
N ão haverá jam a is um a “vida m ais e le v a d a ” do que essa, um
cam inho m elhor, um m étodo superior para nos m over adiante na
peregrinação neste mundo. Mais “hora silenciosa”, mais descoberta de
técnicas de oração, mais reconsagração em acampamentos de mocidade,
m ais um a “segunda bênção” - nenhum a dessas ruas poderá criar fé
em Cristo. Se a fé cria obras, e se a fé é criada por meio de se ouvir o
evangelho, um renovado apreço pela história divina da redenção é
seguram ente o caminho para comunidades transformadas.
O Objetivo da Pregação
R esum indo, Deus entra em cena, com o fez no Sinai, num palco
re p le to de p esso as ta g a rela s, e x ig e n tes, d efen siv as, q u eix o sas e
autônomas e soa o sinal: “O Senhor está no seu santo templo! Cale-se
diante dele toda a terra!” Ele vem para expor o tipo de artistas que
somos, para reverter a m arcação que colocamos para a nossa vida e
para nos deixar sem nenhuma fundação ou esperança fora do Filho de
quem ele se agrada: “Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de
Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30).
A pregação é sobre o porto de entrada do Reino de Deus, pelo qual,
“estrangeiros e peregrinos”, temos de passar constantemente, vez após
vez, ao longo de nossa vida. Chegamos com os nossos próprios enredos,
nossos “eus” historiados e, em vez de editá-los aqui e ali, Deus nos
reescreve totalmente à luz de seu novo enredo. Como Calvino nos faz
lembrar: “Pois Cristo, o Senhor, promete hoje aos Seus não outro ‘Reino
dos C éus’ que [aquele] onde se reclinem com Abraão, Isaque e Jacó
[Mateus 8. I I ] ” .49 O ponto-chave não é encontrar um lugar para Deus
em nossa história, mas receber as boas novas de que Deus providenciou
um lugar para nós em sua história. Há um lugar para nós à m esa de
Abraão, de Isaque e de Jacó, mesmo que não pertençam os à m esm a
vizinhança.
Vendo-se dessa perspectiva, a pregação não existe para distrair os
olhares desta era vil e passageira, como foi o caso do frustrado propó
sito da cidade de Nova York de pintar gerânios e cortinas brancas nas
vidraças dos prédios condenados junto às vias expressas. Antes, ela
existe para expor e desolar os planos daqueles que edificaram os seus
reinos em oposição a Deus, a fim de trazer para a presente geração “o
reino que há de vir”, na presença e no poder do Espírito. E se isso não
ocorrer imediatamente, então, no próximo ato, Proteus será acorrentado
e terá de, finalmente, enfrentar a verdade. Não haverá nova transfor
mação, nova máscara, nova personagem ou enredo para se adotar como
meio para se escapar, de maneira que “ao nome de Jesus se dobre todo
joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que
Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).
Cinco
Descobrindo o Enredo
O Fio Vermelho
1 Pedro 1.10-12
Vv. 21-23
O Ministério do Batismo
e da Ceia do Senhor
Seis
Marcados, Selados e Libertos
O Batismo e a Bíblia
Dessa maneira, o Servo foi “cortado da terra dos viventes; por causa
da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (Is 53.8). As maldições do
pacto foram executadas, mas sobre a cabeça de um substituto, o mesmo
Deus que andou entre as m etades cortadas em Gênesis 15. E assim
como esse Filho maior de Abraão foi “cortado” para, então, ser levantado
para a vida (antevisto no fato de Abraão ter recebido Isaque de volta),
assim também todos somos “sepultados com ele na morte pelo batismo;
para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do
Pai, assim tam bém andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).
No batismo, então, a nova aliança encontra um sinal e um selo para
um a realid ad e m ais com pleta. Não apenas um a parte do corpo é
consagrada a Deus, mas a totalidade da pessoa é batizada na morte de
Cristo, sepultada e ressurreta: “Porque, se fomos unidos com ele na
semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança
da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso
velho hom em , p ara que o corpo do p ecado seja d estru íd o , e não
sirvam os o pecado com o escrav o s; po rq u an to quem m orreu está
justificado do pecado. Ora, se já m orremos com Cristo, crem os que
tam b é m com ele v iv ere m o s, sa b ed o re s de que, h av en d o C risto
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio
sobre ele” (Rm 6.5-9). Então, os que são identificados com Cristo no
batismo são aqueles sobre os quais já não reinam o pecado, a morte e
as maldições da lei. Jesus diz: “Quem quiser preservar a sua vida perdê-
la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17.33). A lavagem de água
no batismo é, como a oferta de Isaque, o despojamento da totalidade
do ser, mas, também, como na oferta de Isaque feita por Abraão, é o
resgate da vida, pois um cordeiro estava incluído no tratado. “Deus
proverá”, disse Abraão a seu filho - e assim fez Deus.
Em Colossenses, Paulo expande essa idéia:
Colossenses 2.11-14
Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo;
não somente com água, mas também com a água e com o sangue.
E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.
Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o
Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam
na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes
num só propósito.
1 João 5.6-8
Questões Práticas
A Instituição da Páscoa
22.14-21
A Natureza da Ceia
Os Benefícios da Ceia
Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e
creiamos em ti? Quais são os teus feitos? Nossos pais comeram
o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do
céu. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo:
não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do
céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce
do céu e dá vida ao mundo... Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou
o pão da vida; o que vem a mim jam ais terá fome; e o que crê
em m im jam ais terá sede... Eu sou o pão vivo que desceu do
céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu
darei pela vida do mundo é a minha carne... Vossos pais comeram
o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu,
para que todo o que dele com er não pereça.... Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não com erdes a
carne do Filho do Hom em e não beberdes o seu sangue, não
tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber
o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último
dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é
verdadeira bebida.
A Participação no Drama
Oito
A Experiência dos Poderes
do Mundo Vindouro
1 Coríntios 15.20-26
2 Samuel 5.22-25
12.18-19, 22-24
Os Elementos
A invocação
A leitura da Lei
A confissão e a absolvição
Não obstante, aqueles que chamam pelo nome do Senhor estão sob
a m isericórdia pactuai de Deus em Cristo. Assim como a lei mata, o
evangelho vivifica - e, até mesmo, na cena na qual Esdras se dirige ao
rem anescente de Israel, vemos a transição que conhecemos desde que
Deus julgou Adão e cobriu sua nudez: “D isse-lhes mais: ide, comei
carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm
nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor;
portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa
força” (Ne 8.10). Isso nos traz a um ponto no culto, de transição do
julgamento para a graça. Pense nisso como um ponto de retorno à sala
do tribunal, depois de o juiz ter condenado e sentenciado o réu para, só
então, oferecer-lhe um meio substitutivo de quitação da pena.
Em nosso caso, é mais que um a quitação: Deus justifica o ímpio
por m eio da im putação da ju stiça de C risto em nosso favor. A qui,
testem unham os “a grande troca” , como Lutero a chamou. Jesus car
rega a nossa culpa e nós carregam os sua justiça. Quando confessa
m os juntos, publicam ente, nossos pecados, concordam os com Deus
(isso é que o term o “confessar” quer dizer) que não há outro m eio
para nós senão esse, e clamamos por m isericórdia. O caráter pactuai
do culto reforça um a vez mais que, embora confessem os nossos pe
cados, individualm ente, a cada dia, também pertencem os ao povo de
D eus. Som os com o o povo de Israel que “ se ajuntou com o um só
homem, na praça” (Ne 8.1). Durante uma quarta parte do dia, a lei foi
lida; “em outra quarta parte dele fizeram confissão e adoraram o Se
nhor, seu D eus” (v. 9).
Observe que isso não fazia parte da adoração no templo. Na verdade
teve mais em com um com o culto na sinagoga que caracterizava os
dias de Jesus. Isso poderá servir de padrão para nós - não um padrão
ao qual se escravizar com o se fosse um m andam ento (fosse assim ,
teríam os de cumprir seu calendário também!). Antes, isso indica uma
representação pública do ciclo da salvação, obediência, desobediência,
julgam ento e salvação que caracteriza os salmos que o povo de Deus
cantou e as descrições tanto históricas quanto doutrinárias da vida cristã
encontradas no Novo e no Antigo Testamento.
A absolvição é a declaração pública de que Deus perdoou nossos
pecados. Se ainda mantivermos um olho no padrão visto em Neemias,
notarem os que foi isso que Esdras fez como profeta, quando o povo
confessou e lamentou sua impiedade. “Não vos entristeçais, porque a
alegria do Senhor é a vossa força” (8. 10), ele lhes diz em nom e de
Deus e sob sua autoridade. E semelhante à declaração de Jesus à mulher
adúltera: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém m ais além da
m ulher, perguntou-lhe: M ulher, onde estão aqueles teus acusadores?
N inguém te condenou?... N em eu tam pouco te condeno; vai e não
peques mais... Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas
trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.10-12). Semelhantemente,
Paulo exclama: “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é
por nós, quem será contra nós?... Quem intentará acusação contra os
eleitos de D eus? E Deus quem os justifica. Quem os condenará? É
Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à
direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8. 31, 33-34).
Para muitos, o próprio termo absolvição soa muito sacerdotal (isto
é, segundo o poder divino concedido apenas ao ministro). Entretanto,
ele é parte do ministério da Palavra. O ministro não tem poder inerente
para perdoar pecados, mas Cristo tem, e ele tem chamado seus ministros
para proclamar, em seu nome, a lei e o evangelho, para fechar as portas
do inferno, e para abri-las, por meio do ministério da Palavra. O Rei do
Novo Israel declarou aos Doze: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus;
o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na
terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16.19).
Em contraste com a igreja medieval, que abusou de sua autoridade
e ex erceu tira n ia em vez de m in istrar ao povo, os refo rm a d o res
consideravam a autoridade de M ateus 16 com o um serviço prestado
por meio do ministério da Palavra e não por meio do “ofício interno”
de sacerdotes. Por isso é algo tem eroso receber em confiança esse
ministério. Por mais empolgante que seja, como ocorre freqüentemente,
é, também, para os ministros, uma espada de dois gumes. M ata e vivifica.
Falar em nome de Deus é uma alegria, mas também um peso.
Assim como Deus concede a seus ministros autoridade para pregar,
ele tam bém lhes concede autoridade para, em seu nom e, proclam ar
suas maldições e suas bênçãos. Os ministros são como os profetas e os
apóstolos, neste sentido limitado: em ambos os casos, é o rei quem
julga e perdoa por meio de seus embaixadores. Eles estão autorizados
a amaldiçoar e a abençoar em seu nome - uma autoridade que só pode
ser usada como por servos e não senhores.
Enquanto a igreja medieval praticava a confissão privada e a absol
vição, requerendo a exata lembrança de pecados em particular e o cum
primento rigoroso de laboriosas penitências (às vezes, incluindo paga
m ento em dinheiro), para expiação da iniqüidade, as igrejas da Refor
ma retornaram à antiga prática da igreja de confissão pública e absolvi
ção, que era mais evangélica em seu caráter. Conquanto a tirania sacer
dotal houvesse abusado do seu ofício, os reform adores não reagiram
exageradam ente a ponto de negar um ensino bíblico tão im portante e
confortador para o crente. Na recuperação do entendimento apostólico
da igreja prim itiva sobre as “chaves” do reino (M t 18.18; Jo 20.23; 2
Co 5.20), João Calvino, por exemplo, defendeu a prática da confissão
e da absolvição. Para ele, a confissão privada e a absolvição eram,
simplesmente, um símile da confissão pública e da absolvição: ambas
são ministérios da Palavra e não um “dom” ou carisma especial que vá
além desse ministério. Não se trata de uma diferença de grau de perdão
que se recebe, como se fosse uma obra que alguém tivesse de cumprir
em troca do favor de Deus. Antes, é uma grande e firme consciência da
prom essa de Deus no evangelho, que só a fé pode abarcar. “Salvo se
este conhecim ento se m ostra claro e seguro, absolutam ente nenhum
descanso, nenhum a paz com Deus, nenhum a confiança ou segurança
pode obter a consciência; ao contrário, continuam ente trem e, vacila,
inquieta-se, é torturada, é atorm entada, apavora-se, odeia e foge da
vista de D eus.”61
M ais exatamente, deveremos exercitar piedosa contrição por causa
dos n o sso s p e c ad o s, c o n fe s s á -lo s a D eus e fa z e r as m u d an ças
n e c e ssá ria s. “H avem os d ito ... que a rem issão de pecad o s nu n ca
sobrevêm sem o arrependim ento.” Calvino diz que, no fundo, isso é
um m au e n te n d im e n to do a rre p e n d im e n to . E le a rg u m e n ta : “ O
arrependim ento não é a causa da rem issão dos pecados” . Na igreja
prim itiva, a confissão ao m inistro não era considerada um a condição
p a ra o perd ão , m as um a u x ílio p ara aqueles que p rec isav a m de
co n v encim ento, em privado, daquilo que seria suficien te quando
oferecido publicam ente ao povo de Deus. U m a vez que os abusos
m edievais são rem ovidos, diz Calvino, a prática da confissão é um
dom maravilhoso de Deus para os seus santos:
Dificilm ente seria uma coisa a mais para aquelas semanas em que
nos sentimos especialmente litúrgicos: “esse tipo de confissão deve ser
usual na igreja”. Calvino ainda diz:
A Oração Pastoral
E disse: ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, que
guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam
e guardam os teus mandamentos! Estejam, pois, atentos os teus
ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu
servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de
Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de
Israel, os quais temos com etido contra ti; pois eu e a casa de
meu pai temos pecado... Estes ainda são teus servos e o teu povo
que resgataste com teu grande poder e com tua mão poderosa.
Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do
teu servo e à dos teus servos que se agradam de tem er o teu
nome; concede que seja bem-sucedido hoje o teu servo e dá-lhe
mercê perante este homem. Nesse tempo eu era copeiro do rei.
A Palavra Pregada
Gratidão e ofertas
A bênção
Pensamentos finais
Estilo é importante
O Papel da Tradição
M úsica é importante
Seabrook usa o “em botam ento” da revista New Yorker como uma
ilustração do fenômeno mais geral, e muito do que ele diz a esse respeito
faz paralelo com a igreja. Seu projeto envolve “embrenhar-se mais fundo
no vasto e m orno pântano do Ruído, com seus cedros da várzea de
comprom issos”.87 A despeito dessa análise, o livro de Seabrook não é
um a jerem iada contra a cultura contem porânea, mas um a exposição
esclarecida e, geralmente, simpática. A cada página virada, encontro
numerosas aplicações para a vida da igreja. Por exemplo, ele diz, com
respeito às m udanças no New Yorker, que “o problem a real é que a
cultura dos escritores e a cultura dos anunciantes são tão desconexas
que chegam a não ter nada em comum ”.88
Aplicando esses insights à igreja, poderíamos dizer que acostumamos
a lançar sobre a teologia a culpa da existência de diferenças e divisões
entre nós, mas a teologia tem pouco a ver com as coisas de nossos dias,
pelo menos em termos explícitos. O problema real não é que haja pessoas
que se apegam à sua teologia a respeito de uma teologia, mas, sim, que
há uma hostilidade generalizada contra qualquer teologia. A cultura da
exegese acadêmica (os escritores) se mostra mais e mais dissociada da
cultura dos empresários eclesiásticos (os anunciantes).
Seabrook delineia o curso das mudanças: Os antigos árbitros cultu
rais, cuja tarefa era decidir sobre o que era “bom ” em termos de “va
lor”, foram trocados por um novo tipo de árbitros, cuja tarefa era defi
nir “bom ” em termos de “popular”.89 Uma “hierarquia de aquecimen
to” tomou o lugar de uma hierarquia de valores, e já não havia a ques
tão do mau gosto; apenas diferenças de gostos. Citando exemplos es
pecíficos do declínio da revista, Seabrook diz: “Os artigos tornam -se
mais curtos, os prazos de entrega dos manuscritos mais estritos e suas
publicações mais confinadas aos acontecim entos do ruído” . Podería
mos, aqui, trocar o term o “artigos” por “serm ões”, especialm ente à
luz desta sentença: “Construir histórias tópicas, tentar obter a atenção
pública, tentar ser polêmico, tentar vender revistas... tornou-se a nor
ma” .90 O próprio Seabrook chegou a apreciar a música pop, ainda que
reconhecendo seus problemas: “Pop era bobo, divertido, doce, aberto,
honesto, mas, ao mesmo tempo, totalmente falso”.91 Ele pergunta: “Sem
a cultura pop para construir sua identidade ao redor dela, o que mais
você teria?”92 O ruído, tam bém conhecido como cultura p o p , “pela
sua própria natureza, tem repugnância pelas distinções e consom e
todos os pontos de vista” .93 Isso é visto prontamente na vida da igreja
contem porânea.
Seabrook contrasta o mundo dos dúplex no qual ele foi criado por
pais austeros, na cidade de Nova York, com o m undo das megalojas.
De novo, à m edida que você for lendo o que se segue, insira “igreja
tradicional” e “igreja contemporânea” nos lugares de “dúplex” e “mega-
loja” .
O sábado foi instituído por Deus no Jardim do Éden, quando ele con
vidou Adão para estar em comunhão com ele e im itar o seu próprio
reinado. Esse é um dos mais surpreendentes aspectos da instituição do
sábado. Transcendência não é o mesmo que distância. É uma proprieda
de da existência de Deus. Ele não pode deixar de estar além de tudo o
que imaginamos ou pensamos. Uma vez que decidiu, espontaneamente,
criar seres humanos à sua imagem, Deus escolheu envolvimento em vez
de indiferença. Longe de ser uma deidade distante, Deus deseja a com
panhia dos seres humanos que ele mesmo criou à sua imagem. Por isso
criou o Paraíso, com sua ordem, produtividade, diversidade, justiça e
harmonia - uma “sala de estar” onde habitasse com os portadores de sua
imagem e onde eles pudessem habitar seguros em sua companhia.
O sábado foi a en tro n iza ç ã o do A lfa C riad o r com o o Ô m ega
Consumador, o Começo e o Fim .102 Como M eredith Kline observa com
respeito a Gênesis 1-2, “Deus coloca seus atos criativos na estrutura
pictórica de uma semana coroada pelo sábado, e, por meio desse padrão
sabático, ele se identifica como o Ômega, aquele por m eio de quem
todas as coisas foram criadas, o Senhor digno de receber glória e honra
e louvor (Ap 4. I I ) ” .103 A criação não deverá ser vista em term os
estáticos, como se não houvesse, além, nada mais, nada melhor. Essa é
a im pressão que passam os, geralm ente, quando pensam os acerca da
consumação (a saber, o retom o de Cristo e os novos céus e terra) como
um reto rn o ao Éden. A dão, porém , com o cabeça fed e ra l da raça
humana, passava por um período de prova, no Éden. Ainda que tivesse
sido criado justo, ele era passível de se rebelar. Se não tivesse pecado,
Adão teria adquirido o direito de comer do fruto da Arvore da Vida,
mas como ele prevaricou, Deus colocou anjos para guardar o acesso a
essa árvore. Ninguém a não ser o verdadeiro e fiel “novo Adão” poderia
comer desse fruto, por si mesmo e pela parte da hum anidade por ele
representada.
Portanto, desde o começo, a história estava se m ovendo para sua
consum ação - o estado de vida além da possibilidade de pecado e
morte, e de participação no descanso de Deus para sempre. Vemos essa
representação do desenvolvim ento da história redentiva, do com eço
ao fim , no A pocalipse, em que - porque C risto nos a sseg u ro u a
aprovação não obtida no Éden - todos os que estão nele recebem o
direito de comer do fruto da Árvore da Vida (Ap 2.7; 22-1-5). Isso não
significa um retom o ao início do drama - mas uma entrada com Jesus
num estado m ais abençoado que o prim eiro (inocência), o qual tem
mais partes a serem encenadas no palco da História (consumação).
Em seu caráter, portanto, o sábado não é uma cessação de atividade,
mas a cessação de um tipo de atividade - a saber, a atividade dos seis
dias de trabalho que, em si mesma, é boa, mas que sofreu a maldição
do pecado. D eus não descansou porque estiv esse cansado; antes,
descansou porque havia completado a obra, o descanso de um rei que
c o n q u isto u seu trono. R ep resen tan d o a consum ação, esse padrão
sabático foi o meio instituído não apenas para prom over a esperança
de um a n o v a c ria ç ã o , m as p a ra p ro p o rc io n a r a e x p e riê n c ia de
participação na sua paz.
Longe de conduzir a um a renúncia m onástica à criação, o sábado
reconhece o m undo natural. O sábado é para a criação aquilo que a
adoração (culto) é para a cultura (obras): não é, intrinsecamente, oposto,
mas foi separado, após a queda, para ser, novamente, juntado na nova
criação. Até lá, o sábado será um irrompimento do descanso eterno. O
sábado o fere c e à e x istê n c ia hum ana um p ad rão , um sig n ific a d o
mensurável, assim como as festas da história de Israel que, anualmente,
im pressionavam os israelitas com os desenvolvim entos verticais -
horizontais da história da redenção após a queda. Não há oposição: a
ressurreição - a qual é suficiente para mover o sábado para o domingo
- reverte a m aldição posta sobre a criação por causa do pecado do
homem, e representa o dia do nascimento da nova criação. Além disso,
ele representa o privilégio, o qual, nós, como criaturas e não apenas
como cristãos, fomos criados para usufruir.
C onquanto saibam os que a to talidade da criação será, um dia,
levantada conosco em novidade de vida, somente os seres hum anos
foram criados para ter comunhão com Deus. E, um dia, assim como os
reinos deste mundo serão feitos reino de Cristo, cada dia será um dia
de “ sábado” , dia de descanso em relação ao pecado, à injustiça, à
opressão e ao sofrimento. Um dos “Sabbath Poems”, de W endell Berry,
capta esse sentimento: “Faça a terra lembrar, / nos trabalhos dos campos,/
do sábado das florestas”.104 O sábado dá descanso à terra, aos animais,
aos empregadores e empregados e suas famílias, antecipando o fim do
tem po da utilização do mundo natural e o começo do tempo de gozo
nele.
A semana ordinária é um microcosmo do “tempo” de Deus, do modo
como Jerusalém era um microcosmo dos “lugares celestiais” de Deus.
Assim como a semana, a História tem seu começo e seu fim. O sábado
é o elo semanal entre a criação passada e a futura consumação. Dessa
m aneira, ele nos m antém firm ados na ordem que Deus estabeleceu
antes da queda, para nós que somos criaturas que compartilham da sua
imagem e anseiam pela entrada plena no dia do sábado que o Segundo
Adão já goza com Deus. O sábado nos mantém na rota de navegação
fixada entre dois pontos: aquilo que está construído na criação (Alfa) e
aquilo que nos aguarda na nova criação (Ômega). Dá-nos um tem po
para experim entar o pertencim ento àquele por quem existim os, para
quem nossa existência é dirigida. Assim como o sábado é um tempo
do calendário, o templo existiu no tempo e no espaço - antecipando o
dia quando “a glória do Senhor cobrirá a terra” rompendo as dimensões
de dias e lugares. Os humanos, tendo falhado, no princípio, em entrar
no descanso do Senhor, entrarão ainda no último descanso por causa
de Cristo, seu predecessor.
L e m b ra -te do dia de sáb ad o , p ara o sa n tific a r. Seis d ias
trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado
do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o
teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem
o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque,
em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que
neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou
o dia de sábado e o santificou.
Êxodo 20.8-11
Assim com o a totalidade dos Dez M andam entos que Deus deu a
seu povo no Sinai, o sábado foi instituído, após o êxodo, baseado não
apenas na criação, mas também na redenção. Observe como a versão
dos Dez M andam entos registrada em D euteronôm io com plem enta o
relato de Êxodo. A proibição é a mesma, mas o raciocínio é ligeiramente
diferente. “... porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e
que o Senhor, teu D eus, te tirou dali com m ão p o derosa e braço
estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o
dia de sábado” (Dt 5.15). O sábado está fundado na criação, e, para o
crente, também na redenção. É parte de nossa história: “Eu sou o Deus
que vos tirei da terra do Egito”.
O casam ento continua sendo um a ordenança divina para cristãos
e não-cristãos, representando a reivindicação de D eus sobre todos
aqueles que ele criou. O trabalho e a existência do governo tam bém
refletem a graça comum de Deus e nossa comum criação. Da mesma
m aneira, dificilm ente o advento de um a nova aliança ab-rogaria o
sábado. Jesus não condenou o sábado, mas a paródia que os fariseus
haviam feito dele (Mt 12.2; Mc 2.24; Lc 14.5). Em vez de anunciar
que o sábado havia sido separado, Jesus ofereceu sua v erd ad eira
interpretação. D epois de Jesus ter curado um hom em enferm o, os
líderes religiosos “perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no
sábado”. “M as”, nós lemos, “ele lhes disse: M eu Pai trabalha até agora,
e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam
m atá-lo, porque não som ente violava o sábado, mas tam bém dizia
que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a D eus” (Jo 5.16-18).
Podemos entender melhor esse evento da m aneira como ele é relatado
em M arcos 2:
Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e
os discípulos, ao passarem, colhiam espigas. Advertiram -no os
fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados? Mas
ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu
em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Como
entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e
comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão
aos sacerdotes, e deu tam bém aos que estavam com ele? E
acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e
não o hom em por causa do sábado; de sorte que o F ilho do
Hom em é senhor também do sábado.
Vv. 23-28
vv. 1-10
Êxodo 16.23-26
John Newton
Doze
Buscando o Perdido
sem Perder o Alcançado
Interessados ou turistas?
John Stott disse, uma vez, que uma boa pregação começa com a
Bíblia e, então, constrói uma ponte para o mundo real, o que eu
penso que é verdadeiro para os crentes, pois eles confiam na
Bíblia. Entretanto, para os incrédulos, descubro que, geralmente,
o reverso é que funciona: parto do mundo real, conectado com
suas necessidades e m ostro-lhes que entendo a sua situação.
Baseado nisso, mostro-lhes a relevância da Escritura. Construo
uma ponte do mundo real para o mundo da Escritura.129
Fatalismo ou Reforma?
Sofonias 3.9-11
E ssa pessoa não está só. De fato, inúm eros jovens evangélicos,
muitos dos quais preeminentes, têm se voltado para a Igreja Ortodoxa
O riental ou para o catolicism o rom ano, num esforço para encontrar
algo que transcenda o narcisism o m edíocre do cristianism o cultural.
Tanto o mistério da igreja tradicional quanto a familiaridade da igreja
contem porânea facilm ente abrem caminho para a idolatria, à m edida
que tentamos forçar Deus a m ostrar sua aparência e perm itir-nos uma
experiência com sua majestade — em nossos termos. Os cristãos estão
descobrindo, nos próprios círculos das igrejas reformadas, um marcante
crescim ento de interesse entre jovens que estão enfarados com essa
religião de fast-food. Alguns tradicionalistas receberão esse momento
com um “V iu? Eu estava certo o tem po todo”, ignorando que eles
m esm os contribuíram com sua preguiça e falta de pensam ento para
que houvesse essa crise. Entretanto, se nós entendemos, realm ente, o
que se passa, essa é a oportunidade que tem os não apenas para um
crescim ento num érico, mas para a redescoberta daquilo em que cre
mos, do porquê cremos, e daquilo que fazemos e por que o fazemos
quando cultuamos. Os conservadores têm m uito que aprender sobre o
que realm ente m otiva a tradição evangélica quanto aos que visitam
nossas igrejas. Nossa comissão é ser guiados pela Escritura e não pelo
conservadorismo ou pelo progressismo. A Palavra de Deus nos sacu
dirá sempre, onde quer que estejamos nesse espectro.
Sarha E. Hinlicky fala em nome dessa crescente tendência, quando
escrev e as seguintes su g estõ es sobre com o a lc a n ç ar sua p ró p ria
estereotipada geração X:
Sabemos que você tem tentado nos levar para a igreja. Isso é
parte do seu problema. Muitos dos seus apelos têm sido cuida
dosam ente calculados para o sucesso, e isso transtorna nosso
estôm ago coletivo. Tome, por exem plo, o culto. Talvez você
pense que a liturgia de ponta nos coloca no mesmo nível, mas o
fato é que podemos encontrar entretenimento melhor em outro
lugar. O mesmo se aplica a todas as outras coisas que você cha
m a de “contem porâneas”. Nós podem os ver diretam ente atra
vés disso que a atualização existe apenas por causa da atualiza
ção, e não estamos impressionados com os resultados. ... Sabe
mos, intuitivamente, que, no sistema cósmico das coisas, as apos
tas são mais altas... Por outro lado, você não deveria, também,
ser tão excessivamente medieval e misterioso. O mistério funci
ona até certo ponto, mas torna-se viciador, e, uma vez que esti
verm os fisgados por ele, a igreja não será capaz de m anter o
nosso vício. Nós nos voltaremos, em reação (e muitos de nós já
o fizeram) para os gurus orientais e para as espiritualidades pa-
gãs... A igreja tem lutado, desde o princípio, contra o impulso
gnóstico: o cristianism o é explosivam ente não-secreto, D eus
encarnado para que todos o vejam, a luz que brilha nas trevas.
Estam os excessivam ente confortáveis, a sós, na solidão do es
curo; precisamos da luz que nos abale.149
Assim, você está numa enrascada: você não pode nos dizer que
Jesus tem “a V erdade” , e nós sabem os que a igreja não nos
curará, miraculosamente, de nossa miséria. O que lhe resta para
nos persuadir? U m a coisa: a história... Você se pergunta por
que somos tão autodestrutivos, mas nós estamos procurando uma
história única, com poder estável para a destruição e restaura
ção de nossa vida. Isso vai a seu favor: você tem a melhor re
denção oferecida no mercado. Talvez, a melhor coisa que você
tem a fazer é nos apontar a direção do Gólgota, a história que
pode fazer sentido para nós. Mostre-nos a mulher que chorou e
amou o Senhor, mas que não pôde mudar seu destino. Lembre-
nos de que Pedro, a pedra da igreja, negou três vezes o Messias.
Conte-nos que Pilatos lavou suas mãos da verdade - algo que
sempre temos a tendência de fazer. Sobretudo, volta os nossos
olhos para Deus pendurado na cruz. Isso é o que o m undo faz
com tudo o que é santo. Na intersecção dos caminhos para cida
de de Deus e para a cidade dos homens, há um a crucificação.
Os planos melhor elaborados são varridos para fora; os projetos
para a sociedade perfeita são divididos entre os espoliadores.
Nós reconhecem os este mundo: agitado desde o com eço pelo
divórcio de nossos pais, espoliado pelas nossas más escolhas e
ameaçado por guerras e pobreza, dor e falta de significado...
Um a coisa mais: em nosso m undo no qual as apostas são
altas, lembre-nos de que nem toda esperança está perdida. Como
cristãos, vocês não cultuam no dia da crucificação, mas na m a
nhã do domingo da ressurreição. Fale-nos que a vida que temos
hoje será redimida e que a igreja, com todas as suas falhas, é a
portadora das novas dessa redenção. Um a história precisa ter
um contador de histórias, e somente a igreja conta a história da
salvação. A igreja é o lugar onde a C idade de D eus e a dos
Homens se encontram, e é por isso que as maiores batalhas es
pirituais e as mais empolgantes aventuras começam aí. Nós sa
bemos que a m orte continuará a partir nosso coração e nosso
corpo, mas esse não será o final da história. Por causa de todas
as histórias competindo por nossa atenção, a história da Cidade
de Deus é única pela qual vale a pena viver e m orrer.150
Não muito tempo atrás, o Wall Street Journal publicou uma reporta
gem de Eric Felten sobre o uso de marketing para igrejas. Segundo estu
dos recentes, aqueles que se identificaram como “família instruída e tra
balhadora” “querem grupos de adultos para discussão teológica”. Mais
ainda, eles preferem “cultos tradicionais e formais” em igrejas com “ar
quitetura sóbria e séria”.151 Conquanto haja uma grande quantidade de
pesquisas que indicam que muitas pessoas desejam ou exigem cultos
orientados ao interessado, um número crescente está mostrando tendên
cia diferente. Essa tem sido a minha experiência, confirmada em inúme
ros lugares. Uma vez percebida a falta de conteúdo das igrejas orienta
das ao mercado, as pessoas procuram igrejas com mais conteúdo e exi
gência de responsabilidade — não só a própria responsabilidade, mas a
dos ministros e da igreja de Cristo em toda a sua extensão.
Contudo, não é im portante qual a tendência ou aquilo que elas
indicam. Elas podem ser, até mesmo, de ajuda ou interessantes, mas
não podem jam ais ser normativas. Felton conclui:
Um as Poucas Idéias
Alcançar o Alcançado
Atos 6.1-4
A Teologia da Cruz
M arcos 10.35-40
Êxodo 15.1-2
Notas
Introdução
1 D orothy Sayers, C reed or Chaos? (New York: H arcourt, B race and Com pany, 1949), 3.
2 Ibid., 7.
3 Sally M orgenthaler and Robb Redm an, “N ew P aradigm s for W orship and M inistry w ith
Single A dults” , W orshipLeader (M ay/June 1999): 30.
4 Ibid., 31.
5 Ibid., 32.
6 Ibid., 34.
7 E sta m etáfora tem um a longa e distinta carreira na teologia. João C alvino, por exem plo,
elaborou sobre essa analogia em m uitos lugares, como os seguintes, tirados do seu com entário de
Salm os: “A Igreja é um teatro distinto no qual a glória divina é apresentada” (Sl. 111:194); “A
Igreja que Deus escolheu como o grande teatro no qual seu cuidado pastoral pudesse ser m anifestado”
(Sl. 111:12); “ O estad o ou rein o da Ig reja co n stitu i o p rin c ip a l e au g u sto teatro onde D eus
apresenta e dem onstra os sinais de seu m aravilhoso poder, sabedoria e ju stiç a ” (Sl. IV:335); “A
totalidade do m undo é um teatro para a apresentação da bondade, sabedoria, ju stiça e poder, mas
a Igreja é a orquestra... a parte mais evidente dele” (Sal. V:178).
“ O Catecism o de Heidelberg (1563), O D ia do Senhor, Pergunta 98, no E cum enical Creeds
a n d R efo rm ed C onfessions (Grand Rapids: CR C Pubiications, 1987), 56.
‘J C itado por D avid Wells, G od in the Wasteland: The R eality o f Truth in a World o f F ading
D ream s (G rand Rapids: E erdm ans, 1994), 118.
10 Ann Douglas, The Feminization o f American Culture (New York: Alfred A. Knopf, 1977), 7.
11 Philip Rielf, The Triumph o f the T herapeutic (New York, H arper & Row, 1968), x-xii.
12 Sayers, C reed or Chaos? 24.
Capítulo 1
15 P ara um desenvolvim ento com pleto desse tem a, veja M eredith Kline, Treaty o f the G reat
K ing (G rand Rapids: Eerdm ans, 1963).
‘ N.T.: no sentido de dividir as responsabilidades nos term os contratados.
14 Randy Rowland, “The Focus and Function o f Worship: M usic as a M édium to Connect Us
to G od”, Worship L eader (M ay/June 1999): 14.
15 Donald Bruggink e Carl Droppers, C hrist an d A rchitecture: B uilding P resbyterian/R eform ed
C hurches (G rand Rapids: Eerdm ans, 1965), 285.
Capítulo 2
16 N eal Gabler, Life the Movie, Starring Everyone: H ow E ntertainm ent C onquered R eality
(N ew York: Alfred A. Knopf, 1999), 8.
17 David Di Sabatino, “The Power o f Music: W hat Keep in M ind W hile under Its Influence”,
Worship L eader (M ay/June 1999): 22.
18 C itado no T heological D igest a n d O utlook (M arch 1999): 5.
19 Paul R icoeur, F iguring the Sa cred (M inneapolis Fortress, 1995), 56.
Capítulo 3
2(1 R o b e rt Jay L ifto n , “T he P rotean S e l f ’, em The Truth a b o u t the Truth, coord. W alter
T ru ett A n derson (N ew York: P utnam , 1995): 130-35.
21 Ibid., 132.
22 Peter Berger, The H eretical Im perative (New York: Doubleday, 1979), 78.
23 Ibid.
24 Lifton, The P rotean Self, 133.
25 Ibid., 135.
26 George Barna, The Barna R eport 1992-93 (Ventura, Calif.: Regai Books, 1992), 94.
27 R ichard Lints, “Vinyl N arratives: A M etanarrative o f Postm odernity and the R ecovery o f
a Church Theology” , em A C onfessing T heology f o r P ostm odern Times, coord. M ichael Horton
(W estchester, 111.: C rossw ay, 2000), 119.
28 Stanley Hauerwas, “Preaching as Though We Had Enem ies”, F irst Things 53 (M ay 1995):
4 5 -4 9 .
25 John U pdike, A M onth o f Sundays (New York: Faw cett Crest, 1975), 33.
30 Veja, especialm ente, A lisdair M aclntire, “The Virtues, The Unity o f a H um an Life a n d the
C oncep o f a T ra dition”, em A fter Virtue (Notre Dame: U niversity o f N otre Dame, 1981), 190-
209; e “Epstem ological Crises, D ram atic N arrative, and the Phylosophy o f Science” , M onist 60,
no. 4 (O cto b er 1977): 435-72.
" M ark C. Taylor, Erring: A Postm odern A /T heology (Chicago: U niversity o f ChicagoPress,
1 9 8 4 ).
32 H. R ichard N iebuhr, The M eaning o f R evelation (New York: M acm illan, 1941), 44-45.
33 Ibid.
C a p ít u l o 4
34 C harles Finney, em Syslem atic Theology (M inneapolis: Bethany, 1976), investiu contra
“o antiescriturístico e insensato dogm a da constituição pecam inosa (isto é, a depravação hum ana)
(179), negou “que a expiação fosse o pagam ento literal de um débito” (217) em favor de um
exem plo teórico de governo e moral (209), acrescentando: “E verdadeiro, que a expiação, por si
m esm a, não assegura a salvação de ninguém ” (217), mas, antes, providencia um bom incentivo
p ara nossa própria obediência (209). Em relação à doutrina da justificação, ele escreveu: “M as é
im possível e absurdo que pecadores sejam judicialm ente declarados ju sto s” ... Com o j á foi dito,
não poderá haver justificação num sentido legal ou forense, mas som ente na base da universal,
p erfeita e ininterrupta obediência à lei... A doutrina de um a ju stiça im putada, ou de que a obediência
de C risto à lei tenha sido tom ada com o nossa obediência, se funda na m ais falsa e insensata
p resu n ção ... M as, se C risto prestou obediência à lei m oral, então sua obediência não p oderia
ju stificar senão a ele mesmo. Jam ais poderia ser im putada a nós” (320-21). A ssim , “ ... tom ar a
expiação com o a base da justificação do pecador tem sido causa de tropeço para m uitos” (322).
Em vez da obediência de Cristo, “deveríam os entender que a perseverança na obediência até o fim
d a v id a é tam bém um a condição para a ju stific a ç ã o ” , e que considerar a fé som ente com o a
condição da ju stificação é “antinom ism o” (326). “A presente santificação, no sentido da atual
plena consagração a Deus, é outra condição, não base, para a justificação” (327). Seus com entários
sobre a “velha escola” (ortodoxia) presbiteriana eram com o os seguintes: “As relações da visão
sobre ju stificação da velha escola com a sua visão da depravação é óbvia. E la sustém , como já
vim os, que a constituição de cada faculdade e parte do homem é pecadora. É claro que um retorno
à presente santidade pessoal, no sentido de um a inteira conform idade com a lei, não poderá ser,
p ara ela, um a condição para a justificação. D everá haver um a ju stificação enquanto estiverm os
ainda, pelo m enos, em pecado. Isso se ria efetuado p ela im putação d a ju stiç a . O intelecto se
revolta diante dessa justificação ainda em pecado... U m a vez presum ida a depravação constitucional
ou p ecam in o sid ad e h u m an a enquanto a personalidade p erm anece n a com issão de p ecad o s, a
regeneração física (sobrenatural), a santificação física, a influência física divina, a im putação da
ju stiça e a justificação seguirão seu curso” (338).
35 Charles G. Finney, Revivais o f Religion (Old Tappan, N.J.: Revell, s.d.), 5.
36 Ibid., 4-5.
37 Veja Keith J. H ardm an, C harles G randison F inney: R ea viva list a n d R efo rm er (G rand
R apids: Baker, 1990), 380-94.
38 Ibid., 321.
39 V eja, p o r e x e m p lo , W h itn e y R . C ro ss, The B u rn e d -O v e r D istr ic t: The S o c ia l a n d
In te lle c tu a lH isto ry o f E n th u sia stic R elig io n in W estern N e w York, 1 8 0 0 -1 8 5 0 (Ith aca, N.Y.:
C ornell U niv ersity P ress, 1982).
40 B. B. Warfield, “A Review o f Lewis Sperry Chaeffer’s He That ls Spiritual", em Christ the
L o rd , coord. M iechael H orton (G rand R apids: B aker, 1992), 212; re-im pressão de P rincelon
T h eo lo g ica l R eview 17 (A pril 1919): 322-27.
41 W illiam James, Pragm atism o (1907; reimpressão, New York: M eridian Books, 1943), 192.
42 Louis B erkhof, System aric Theology (Grand Rapids: Eerdm ans, 1941), 612.
43 K arls B arth , The G o ttin g en D ogm atics: In stru c tio n in the C h ristia n R e lig io n , vol. 1
(G rand Rapids: E erdm ans, 1991), 35.
44 Jam es, P ragm atism , 192.
45 K attherine A. Kersten, “To Hell w ith Sin; W hen ‘Bieng a Good Person’ Excuses Everything” ,
The Wall Street Journal, Friday, 17 Septem ber 1999, p. W15.
46 John M urray, Law a n d Grace (cap. 8), P rincipies o f Conduct: A sp e c tso f B iblical E thics
(1957, reeditado, Grand Rapids: E erdm ans, 1991), 181.
47 Ibid., 185-86.
48 João Calvino, Institutas da R eligião Cristã, 3.2.29.
49 Calvino, In stitu ta s, 2.10.23.
Capítulo 5
50 P ara um ex celen te tratam en to desse asp ecto , veja E dm und P. C low ney, The U nfolde
M istery: h rist in the O ld Testament (Colorado Springs: N avPress, 1988).
51 Para descrição e análise mais detalhadas dessas perspectivas, veja Geehardus Vos, Redemptive
H istory a n d Biblicam Interpretation, coord. Richard B. Gaffin Jr (Phillipsburg, N.J., Presbyterian
and R eform ed, 1980); H erm an R idderbos, Paul: N a O utline o f His Theology, trad. John R. De
W itt (G rand R apids: E erdm ans, 1975); R edem ptive H istory a n d the New Testament Scriptures,
trad. H. De Jongste (Phillipsburg, N.J.: P resbyterian an d Reformed, 1963); e Richard Gaffin, Jr.,
R essu rrectio n a n d R edem ption: A S tu d y in P auV s S o terio lo g y (P hillipsburg, N .J..'Presbyterian
and R efom ed, 1986).
52 E d m u n d P. C low ney, “P re a c h in g C h rist from AU the S c rip tu re ” , em P re a c h in g a n d
P reachers, coord. Sam uel T. Logan Jr. (Phillipsburg, N.J.: Presbyterian and Reform ed, 1986).
Capítulo 6
53 Johannes W ollebius, C om pendium Theologiae C hristianae, em m R eform ed D ogm atics,
coord. e trad. John W. Beardslee III (Ne York: O xford U niversity Press, ‘965), 135.
54 Louis Berkhof, System atic Theology (1941; reed. Grand Rapids: Eerdm ans, 1971), 604-5.
55 The O x fo rd D esk D ictio n a ry a n d Thesaurus, A m erica n E d itio n (N ew York: B erckley
B ooks, 1997), 813.
56 M e red ith K lin e, B y O ath C o n s ig n e d (G rand R apids: E erd m an s, 1968), caps. 3 e 4,
esp ecialm en te.
Capítulo 7
57 João Calvino, Institutas, 4.17.32.
Capítulo 8
58 Stanley Hauerwas, “Preaching as Though We Had Enemis”, First Things 53 (May 1995): 48.
w M eredith Kline, Im ages o f the Spirit, (publicação particular, 1986), 99.
Capítulo 9
“ Para expansão desse ponto, veja John M. Frame, The D octrine o f the K now ledge o f God:
A Theology o f L ordship (P hillipsburg, N .J.: Presbyterian and Reform ed, 1987), especialm ente,
13-1 5 .
61 As citações sobre absolvição são tiradas de João Calvino, Institutas, 3.4.1-14.
62 The B o o k o f Comm on Order o f the Church o f Scotland a n d the D irectory fo r the Public
W orship o f G o d (Phillipsburg, N .J.:Presbyterian and Reform ed, 1868), 69.
63 João Calvino, “The form o f Church Prayers”, em Liturgies o f the Western Church, selecionada
e ap resen tad a por B ard T hom pson (Philadelphia, F ortress, 1961), 198.
“ Sou grato ao Rev. D anny Hyde por cham ar a m inha atenção para essa declaração m encionada
n a obra de Thom pson, Litugies o f the Western Church, 191.
65 Ibid., 294.
66 y Pelachovsky, C. Vogel, Sin in the O rthodox Church an d the P rotestant Churches, trad.
C harles Schaldenbrand (New York: D esclee Co., 1960), 39.
Capítulo 10
67 N eil Postam n, Technopoly: The Surrender o f Culture to Technology (New York: Alfred A.
K n o p f, 1993), 164.
68 Ibid.
® Ibid., 166.
70 Ibid., 170.
71 Tradução adaptada.
72 Immanuel Kant, “An Answer to the Question: W hat is Enlightenment?” em K ant's Political
Writtings, trad. H. B. Nixbet, coord. Hans Reiss (Cam bridge University Press, 1970), 54-55.
73 Postm an, Technopoly, 179.
74 Rev. B rian N orkatis, em Oliver Libaw, “Gog on a Great Scale” , A BCNEW S.com , June 13.
O subtítulo do artigo é: “Bigger is Better in Am érica - A pparently Even W hen it Com es do G od” .
75 P ostm an, Technopoly, 171.
76 N o ta do tradutor: N o B rasil, o m im etism o religioso característico d a n o ssa form ação
n o s c o lo c a em pé de ig u a ld a d e com os m o v im e n to s re lig io so s am e ric a n o s. A re je iç ã o da
c u ltu ra am erican a evid en cia a d ep en d ên c ia dos m esm os v alores que se deseja rejeitar, com o
no caso de um filho que, re je ita n d o os p ais, exibe reaçõ es que den u n ciam a re p e tiç ã o dos
m esm o s v a lo re s rejeitad o s.
77 C itado em P ostm an, Technopoly, 189.
78 Ibid., 115.
75 Jaroslav Pelikan, The Vindication o f Tradition (New Haven: Yale, 1984), 65.
80 John U pdike, A M o n th o f S undays (N ew York: Faw cett Crest, 1975), 30-33.
81 Peter Berger, The H eretical Im perative (New York: Doubleday, 1980).
82 David Di Sabatino, “The Power o f Misic: W hat to Keep in m ind W hile under its Influence”,
Worship L eader (M ay/June 1999): 22.
83 Ibid., 26.
84 D onald C. Boyd, The A sbury H erald (w inter 1999): 6.
85 K en n eth M yers, “Is P o p u lk ar C u ltru re E ith er? M o d e m R e fo rm a tio rí’, ns 1 (Ja n u a ry /
February 1997): 10.
Capítulo 11
86 John Seabrook, Nobrow: The Culture f o M arketing - The M arketing o f Culture (New York:
A lfred A. K nopf, 2000), 5.
87 Ibid., 43.
88 Ibid., 22.
85 Ibid.
50 Ibid., 28-29. Citado em ibid., 151.
51 Ibid., 57-58.
52 Ibid., 96.
93 Ibid., 64.
94 Ibid., 77.
95 Ibid., 65.
96 Ibid., 170.
97 Citado em ibid., 151.
98 Gerhard Sauter, What Dare We H ope? R econsidering Eschatology (Harrisburg, Pa.: Trinity
P ress In tern atio n al, 1999), 208.
99 Joseph A. Pipa, The L o rd ’s D ay (Ross-shire, Scotland: C hristian Focus, 1997), 11.
™ Ibid.
101 D ever-se-ia reconhecer que nem todos, na tradição reform ada, concordariam com esse
consenso. C alvíno e outros reform adores d istinguiam entre os aspectos obrigatório (m oral) e
o b so leto (cerim o nial) do quarto m andam ento. N ão obstante, teólogos com o F rancis G om arus
(1 5 6 3 -1 6 4 1 ) - o p rin cip al opo n en te do p artid o arm in ian o n a ig reja h o lan d esa - e Johannes
C occeius (1603-1669) - pai da disciplina conhecida com o “teologia bíblica” , e um significante
núm ero de defensores da teologia aliancista - consideraram o quarto m andam ento com o tendo
sido ab -ro g ad o n a su a totalidade. Um dom p ecu liar à econom ia m osaica, o m andam ento era
cerim o n ial in totum . E ssa, en tretan to , é um a visão ex trem ad a e não tem de ser ad o tad a por
aqueles que, não obstante, consideram o D ia do Senhor com o sendo o sábado cristão.
102 Q uem q uer que esteja fam iliarizado com a o b ra de M eredith K line sobre esse assunto
[e sp e c ia lm e n te , K in g d o m P ro lo g u e (p a le s tra s p u b lic a d a s p elo au to r), vol. 1, 2 6 ss] v erá,
facilm ente, su a influência neste m eu breve resumo.
103 Ibid., 26. B. B. Warfield e John E. Meyer, coord., The Sabbath in the Word o f God, Selected
S horter W rittings - 1 (Nutley, N.J.: Presbyterian and Reform ed, 1970), 319. Ibid., 320. R ichard
Gaffin Jr., “The Sabbath: A Sign o f Hope”, Orthodox Presbyterian Church Position Papers, 5.
Ibid., 6.
104 W endell Berry, A Timbered C hoir (N ew York: C ounterpoint, 1998).
105 B. B. W ardield e John E. Meyer, coordenadores, The Sabbath in the Word o f God, Selected
Sh o rter W rittings - I (Nutley, N.J..: Presbyterian and Reform ed, 1970), 139.
106 Ibid., 6.
107 R ich a rd G affin Jr., “T he S abbath: A Sign o f H o p e” , O rthodox P resbyterian C hurch
P o sitio n P ap er 5.
108 Ibid., 6.
109 D o rothy C. B ass, “R eceiving the D ay the Lord H as M ade” , C h ristia n ity Today (6 de
m arço de 2000), 67.
110 R ic h a rd B a u ck m an e T rev o r H art, H o p e a g a in s t H o p e: C h r istia n E s c h a to lo g y in
C o n tem p o ra ry C o n text (London: D arton, L ongm an and Todd Ltd, 1999), 178.
111 R ich ard R. O sm er, “ The C ase for C a te ch ism ”, C h ristia n C en tu ry (23-30 de A bril de
1997), 408.
" 2 Ibid.
113 Ibid., 409.
1,4 Ibid., 411.
115 Ibid., 412.
Capítulo 12
116 O sociólogo Wade Clark Roof, observa: “Um núm ero surpreendente deles (cristãos nascidos
de novo), de fato, identificam -se com o ‘interessados’, dizendo que crêem em D eus, não estão
certos da necessidade de pertencer a um a religião organizada (significando igrejas na form a que
eles conhecem ), ou levantam sérias questões sobre a verdade do próprio evangelho. N a m aior
parte, m uitos dos auto-proclam ados “interessados” evangélicos são do prim eiro tipo: eles m antêm
algum as crenças básicas e até mesmo dizem que sua experiência de novo nascim ento foi um ponto
de m udança de direção em sua vida. M uitos deles, entretanto, rejeitam as igrejas convencionais e
pouco sabem sobre as doutrinas e práticas cristãs” . (S p iritu a l M arketplace: B aby B oom ersand
the R e m a k in g o f A m erica n R elig io n [Princeton: P rinceton U niversity Press, 1999], 189.)
117 Até m esm o George B arna, defensor da aproxim ação de “busca de interessados”, adm ite:
“A proporção de não-m em bros de igrejas tem crescido bastante desde os anos de 1980” [The
index o f L ea d in g S p iritu a l Indicators (Dallas:W ord, 199), 34],
118 R obert B. Reich, “The Choice Fetish: Blessings and Curses o f a M arket Idol” , Civilization
(A ugust/S eptem ber, 2000): 66.
119 D eborah Stone, “The P eople W ho W o n 't C om m it” , ibid, 74.
120 Ibid., 74.
121 D avid Borrks, Bobos in Paradise: The N ew Upper Class a n d H ow They G ot There (New
York: Sim on & Schuster, 2000).
122 Ibid., 226.
123 Ibid., 239-40.
124 Ibid., 242.
125 Ibid., 246-46.
126 W illiam W illim on, “B een There, Preached T hat” , Leadership J o u rn a l (fali 1995): 75.
127 W illiam W illim on, Peculiar Speach:Preaching to the B aptized (Grand Rapids: Eerdm ans,
1991). 12.
128 Ibid., 13.
125 Lee Strobel, “N a Interview w ith G ardner Taylor and Lee S trobel”, L eadership Jo u rn a l
(fali 1995): 24.
1,0 Ibid., 21.
I5' Ibid., 22.
132 Ibid., 23.
133 The Heidelberg Cathecism (1563), L ord's Day 35, Question 98, E cum enical C reeds and
R eform ed C onfession (Grand Rapids: CRC Publications, 1987).
134 David Lyle Jeffrey, citado por Lyinn Smith, Faith Today (September/October 1999): 23.
135 Stanley Hauerwas, “Preaching as Though We Had Emenies”, First Things 53 (May 1995). 46.
136 Ibid., 49.
137 C. Peter Wagner, “A nother N ew W ineskin”, N ext 5, no. 1 (Januaru-M arch 1999): 3.
158 George B arna, M arketing the Church (Colorado Springs: N avPress, 1988). 145.
135 W alter L ippm an, cidado por N ed G abler em L ife the M ovie, S tarrong E veryone: H ow
E n terta in m en t C o nquered R ea lity (New York: A lfred A. Knopf, 1999), 78.
140 Steiner Kvale, “Them es o f Postm odernity” , em The Truth about the Trith: D e-confusing
a n d R e -c o n s tru c tin g the P o stm o d e rn W orld, coord. de W alter T ruen A nd erso n (N ew York:
P u tn am , 1995), 25.
141 S ally M acD onald, “N ew C hurch C hanges to F it M odern S o ciety ” , S e a tle Tim es, 18
(O cto b er 1998, B l).
142 George Barna, publicações recentes do B arna R esearch Group (February 1999).
143 C itado por Sm ith, FaithToday, 20.
144 Ibid.
145 Ibid., 22.
146 C itado em ibid., 23.
147 R o b ert W ebber, “ C u ltu re W atch: M illen ials on the R ise: Is S ociety on th e Verge o f
R ediscovering the Past?” Worship L eader (M ay/June 1999): 12.
148 C h ristin a Shankar, “Letters to the E ditor”, New Yorker (January 1999): 6.
149 Sarah E. Hinlicky, “T alking to Generation X”, F irst Things F irst (February 1999), 6.
15,1 Ibid., 11.
131 Eric Felten, “D ata D ivining” , The Wall Street Journal. 20 April 2000. 12.
152 Ibid.
153 W illim on, “ B een T here, P reached T h at” , 78.
134 “ B rain S can o f A m erica: A C onversation w ith M ark etin g C o n su ltan t M ichael S ack ” ,
L ea rd ersh ip J o u rn a l (fali 1995): 30.
135 Ibid.
156 John C. LaRue Jr., “Special Report: C urrent R esearch D ada on C hurches”, Your Church
(Jan u ary /F eb ru ary 2001): 96.
137 Ibid.
158 Ibid., 31.
159 Ibid.
160 Currente Thoughts a n d Trends (June 1999): 14-15. O artigo de James Troop é intitulado
“P reach in g 's P light” , em S h a rin g the P ra ctice 2 1, ns 4 (1999): 6-9.
161 Ibid., 15.
162 G erhard Frode, “On B eing a T heologian o f the C ross” , C hristian C entury (22 O ctober
1997): 9 4 7 -4 9 .
163 João Calvino, Institutas da R eligião Cristã, 3.8.1.
164 Ibid., 3.8.5.
Um caminho melhor
Nas igrejas em geral, parece haver umafalta de clareza geral sobre o Deus
que adoramos e principalmente sobre o propósito da adoração. Mas será
que temos de decidir entre uma rotina melancólica e uma inovação
perpétua?
Neste penetrante exame da adoração, Michael Horton demonstra que há
um caminho melhor. Escave abaixo da superfície de guerras sobre adoração
de hoje e redescubra os fundamentos bíblicos e teológicos para uma
compreensão cristã da adoração. Somente então, Horton argumenta,
poderemos colocar Cristo de volta ao centro e restaurar nossa unidade como
povo de Deus na presença de Deus.
Quer você seja pastor, líder de adoração ou simplesmente um crente
desejando aprofundar sua fé, Um caminho melhor o ajudará a reconsiderar o
discipulado e o crescimento cristão enquanto revela o modo de adoração
comovente e revitalizante para o qual fomos criados.
Eclesiologia/Culto
e
6DITORR CUlTURfi CRISTR
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