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Indice
Capa
Folha de rosto
direito autoral
Dedicaçã o
Conteú do
Prefá cio
Introduçã o
Introduçã o à primeira ediçã o
Agradecimentos
Prefá cio
1. Fuja da Puritâ nia
2. Um ateu sadio
3. “Nunca con ie em um papista” ...
4. Conhecendo a Mã e Kirk
5. Tintas e reaçõ es
6. Teologia do contrabando
7. Lewis no Purgató rio
8. Mero Cristianismo
9. Mais Cristianismo
10. O Mero e o Mire
11. Mire Christianity
Apê ndice: CS Lewis e os convertidos cató licos.
Notas
Sã o Benedito
CONTEÚDO
Prefá cio
Introduçã o
Introduçã o à primeira ediçã o
Agradecimentos
Prefá cio
1. Fuja da Puritâ nia
2. Um ateu sadio
3. “Nunca con ie em um papista ...”
4. Conhecendo a Mã e Kirk
5. Tintas e reaçõ es
6. Teologia do contrabando
7. Lewis no Purgató rio
8. Mero Cristianismo
9. Mais Cristianismo
10. O Mero e o Mire
11. Mire Christianity
Apê ndice: CS Lewis e os convertidos cató licos
Notas
PREFÁCIO
T
A PERGUNTA sobre a habilidade de Igreja de CS Lewis é uma questã o
que nã o vai embora. Quando ele se declarou, na dé cada de 1940, um
“mero” cristã o, isso pareceu um golpe de gê nio. sim. Por que nã o fazer
uma apologia da fé antiga que evita todos os assuntos partidá rios e
expõ e para o incré dulo (e para o crente també m) a natureza da fé cristã
e o raciocı́nio subjacente a esse corpo de fé ? Certamente, o sucesso do
trabalho apologé tico de Lewis parece testemunhar a sabedoria da
abordagem que ele escolheu. Quantas pessoas (milhõ es?) Dariam a
Lewis o cré dito por tê -los ajudado a alcançar a fé cristã verdadeira e
regeneradora?
E mesquinho, entã o, levantar, quarenta anos apó s a morte de Lewis,
a questã o de sua igreja particular? Nã o podemos simplesmente deixá -lo
onde ele desejava? Ele nunca tentou esconder seu anglicanismo; mas
ele nunca quis dar à sua descriçã o da Fé qualquer matiz anglicano mais
remoto. Certamente isso é louvá vel?
De fato. Mas surgem di iculdades. Lewis queria deixar de lado
vá rios tó picos “perifé ricos”. Mas e se esses tó picos nã o forem
perifé ricos ao mais imenso e antigo corpo de cristã os? A natureza da
Eucaristia (e de todos os Sacramentos, na verdade); e o papel da
Santı́ssima Virgem no drama da Redençã o; e o sacerdó cio apostó lico; e
o escritó rio de Pedro; e a Comunhã o dos Santos; e a doutrina do
purgató rio - estes podem ser chamados de “perifé ricos” apenas por um
partidá rio declarado, a saber, um protestante. E o protestantismo
chegou tarde no cená rio cristã o. Entã o. Há uma anomalia aqui: Lewis
deseja que aceitemos sua identidade como um “mero” cristã o; mas
descobrimos que a verdade da questã o é que ele era um mero
protestante. De forma bastante feroz, na verdade. Sua origem no Ulster
coloria suas atitudes de maneira mais espalhafatosa do que ele, em seus
momentos friamente racionais, gostaria de admitir. (Ele ica furioso,
por exemplo, quando uma editora cató lica de um de seus livros parece
querer vendê -lo para “ralé de Dublin”.)
Mas existem mais anomalias. Embora ele detestasse todo o negó cio
de igreja “alta”, “ampla” e “baixa” na Igreja da Inglaterra, ele nã o podia
evitar tudo. Ele nã o tinha nada alé m de desprezo pelos clé rigos de
Broad que diluı́ram a fé até que se tornou um mero mingau doentio
(veja seu bispo anglicano em O Grande Divórcio). E ele detestava os
“cheiros e sinos”, lace-cotta, tipo de biretta que se encontram nos
santuá rios anglo-cató licos, e que formavam o mé tier de TS Eliot. Ele só
queria ser deixado sozinho, ir à igreja e terminar com isso.
Mas nã o era tã o simples. Apesar de si mesmo, Lewis avançou cada
vez mais em direçã o ao que só pode ser chamado de anglicanismo
“cató lico”. Mais uma vez - ele odiava o epiceno punctilio
do partido anglo-cató lico : mas sua fé passou a abraçar todos os tipos
de doutrinas e prá ticas que seus leitores evangé licos (que sã o sua
clientela mais entusiá stica) devem ignorar diligentemente. Ele falava da
“Santı́ssima Virgem” e fazia regularmente a sua con issã o ao seu
sacerdote, e acreditava no purgató rio, e até passou a referir-se à
Eucaristia como - que o cé u nos ajude a todos - a Missa!
O anti-romanismo de Lewis permaneceu com ele até sua morte, no
entanto. O objetivo de um livro como este nã o é reclamar. Joseph Pearce
é um dos fortes aliados de Lewis. Mas o pú blico de Lewis encontrará
aqui, eu acho, uma enorme quantidade de material que é fascinante e -
deve-se admitir - pertinente.
Thomas Howard
Manchester, Massachusetts
INTRODUÇÃO
UMA
O APELO DO ANGLICANISMO
O anglicanismo de CS Lewis é atraente para muitos evangé licos
americanos porque dá raı́zes histó ricas e ilosó icas à experiê ncia
subjetiva, luida e ampla do protestantismo americano moderno. A
posiçã o anglicana clá ssica é que a Igreja da Inglaterra (e, por extensã o,
as outras igrejas da Comunhã o Anglicana) sã o a antiga Igreja Cató lica
devidamente reformada. Os anglicanos gostam de insistir que sua igreja
é uma das trê s antigas igrejas apostó licas junto com a Cató lica Romana
e a Ortodoxa Oriental, mas que a irmou tudo o que é bom da Reforma
Protestante.
Os anglicanos a irmam que mantiveram a fé antiga enquanto
eliminavam os excessos e excrescê ncias do catolicismo romano. O
anglicanismo, eles argumentam, é uma forma cató lica de
protestantismo e une as partes boas de ambos por meio da mídia - um
meio-termo. Uma das razõ es pelas quais CS Lewis estava
comprometido com o anglicanismo foi porque ele acreditava que
isso via mídia era o melhor lugar para pregar a fé cristã simples que ele
chamou de "mero cristianismo".
Esse foi o principal apelo do anglicanismo para mim. Senti que
poderia ser cató lico sem ser cató lico romano . Eu poderia compartilhar
a antiga tradiçã o, cultura e espiritualidade do catolicismo, sem toda a
confusã o estrangeira, bagunça e desordem. Eu poderia ser cató lico sem
todas as regras e regulamentos cansativos, ou as doutrinas, decretos e
dogmas adicionais desnecessá rios. Dentro do anglicanismo, eu poderia
ser um “mero cristã o” com CS Lewis.
No entanto, quando me tornei primeiro um anglicano, depois um
padre anglicano, achei cada vez mais difı́cil de inir em que consistia o
“mero cristianismo”. Havia muitos outros dilemas a serem considerados
na vida de fé e na vida da igreja, e como algué m deveria tomar uma
decisã o? CS Lewis propô s "mero Cristianismo", mas em seu
sermã o Transposição, Lewis alerta contra a "mera mentalidade". A
pessoa que determina tudo por “meramente” ou “apenas” ou “nada
alé m de” vê todos os fatos, mas nã o o signi icado. Qualquer tentativa de
reduzir algo grande a algo pequeno deve ser rejeitada.
Lewis argumentou corajosamente que seu “mero cristianismo” era
o “fator comum mais elevado” entre os cristã os, mas nã o é tã o fá cil
de inir exatamente em que consiste o “mero cristianismo”. O mero
cristianismo é de inido apenas pelos credos histó ricos ou existem
certos ensinos morais que sã o exigidos? Em caso a irmativo, quais sã o
obrigató rias e quais nã o sã o? Sã o necessá rias certas disciplinas e
devoçõ es? Se nã o, porque nã o? E quanto aos sacramentos? Se sim, quais
e quantos? Quem decide? A de iniçã o de mero cristianismo depende do
indivı́duo? Depende da igreja particular e de sua liderança? Em caso
a irmativo, como decidimos qual igreja é a melhor?
INTRODUÇÃO À
PRIMEIRA EDIÇÃO
eu
F ONE deseja um esboço resumido da atitude de CS Lewis em relaçã o
ao con lito secular entre protestantes e cató licos, pode-se re letir sobre
o par de epı́grafes pelas quais ele escolheu apresentar The Screwtape
Letters.
A melhor maneira de expulsar o diabo, se ele nã o ceder aos textos
das Escrituras, é zombar e zombar dele, pois ele nã o pode suportar o
desprezo.
—Luther
O diabo ... o espı́rito bravo ... nã o suporta ser ridicularizado.
—Thomas More
Como este espetá culo de aplausos alé m das linhas partidá rias pode
sugerir, protestantes, cató licos e ortodoxos orientais conseguiram
encontrar á reas de concordâ ncia substancial nas obras de Lewis, e um
estudo separado poderia ser feito somente sobre esse tó pico. Areas de
amplo consenso incluem assuntos como a centralidade da histó ria da
salvaçã o da morte expiató ria de Cristo na Cruz, a historicidade da
Ressurreiçã o, a autoridade da Sagrada Escritura, a realidade objetiva da
lei moral, a natureza imutá vel (e beleza) da sexualidade humana , e o
valor da famı́lia cristã .
Alé m disso, protestantes e cató licos tendem a ler Lewis de maneiras
que mostram uma versatilidade engenhosa da parte de Lewis. Cada um
pode encontrar passagens em Lewis que parecem ressoar
profundamente com sua pró pria tradiçã o. Lewis tem, por exemplo, uma
habilidade incrı́vel para falar dramaticamente de conversã o, de tomar a
decisã o de entregar a vida a Cristo, o que entã o leva à transformaçã o
em santidade. O clı́max comovente em sua histó ria de conversã o,
contada em sua autobiogra ia Surprised by Joy, foi celebrado por muitos
protestantes que tendem a entender a salvaçã o como um dramá tico, e
até mesmo singular, ato de fé salvador:
Você deve me imaginar sozinho naquele quarto em Magdalen, noite apó s
noite, sentindo, sempre que minha mente se afastava do meu trabalho,
mesmo por um segundo, a abordagem irme e implacá vel daquele a quem
eu tanto desejava nã o encontrar. Aquilo que tanto temia inalmente veio
sobre mim. No Termo da Trindade de 1929, cedi e admiti que Deus era
Deus, ajoelhei-me e orei: talvez, naquela noite, o convertido mais abatido e
relutante de toda a Inglaterra. 4
Aqueles cristã os que chegaram à fé por "orar para receber a Cristo
como seu Senhor e Salvador pessoal" muitas vezes se identi icam
profundamente com a narrativa da conversã o de Lewis - embora, na
passagem acima, Lewis tenha se convertido apenas à fé em Deus, e
ainda nã o a fé em Cristo, que ele narra em um capı́tulo posterior. Nesse
sentido, Lewis apelou historicamente aos "cristã os nascidos de novo" e,
posteriormente, a muitos de seus primos evangé licos, embora os
evangé licos modernos tenham se movido nos ú ltimos anos em direçã o
a uma visã o mais complexa da salvaçã o, enfatizando nã o apenas o ato
inicial de fé , mas subsequente conversã o de cará ter també m. Este é um
tó pico ao qual voltarei.
Se os cı́rculos protestantes tenderam a ver Lewis como um
catalisador para uma conversã o dramá tica, també m os cı́rculos
cató licos enfocaram o assunto de Lewis e a conversã o, embora sob uma
luz ligeiramente diferente. Em um desdobramento que intrigou
profundamente alguns de seus campeõ es protestantes, Lewis foi
creditado (ou culpado) nos ú ltimos anos por colocar vá rias pessoas na
estrada para Roma. Esses convertidos cató licos incluı́ram muitos dos
estudiosos sé rios e discı́pulos de Lewis, alguns dos quais o conheceram
antes de sua morte e que o consideravam um amigo e mentor. Muitos
desses convertidos tornaram-se renomados escritores, editores e
professores cató licos por seus pró prios mé ritos, e suas ileiras incluem
Walter Hooper, Sheldon Vanauken, Thomas Howard, Peter Kreeft e
outros. A presença onipresente do nome de CS Lewis entre os
convertidos cató licos americanos també m é observada na introduçã o
de Walker Percy em Os novos católicos: os convertidos contemporâneos
contam suas histórias, de Daniel O'Neill. A certa altura, Percy resume a
ladainha de livros e autores cató licos que na maioria das vezes induzem
as pessoas a investigar as a irmaçõ es da Igreja Cató lica. Em todos esses
relatos, diz ele, havia um nome imprová vel que sempre reaparecia:
Livros e leituras aparecem aqui tã o amplamente quanto se poderia esperar,
e os escritores, como se poderia esperar, de Aquino a Merton. Mas adivinhe
quem aparece com mais frequê ncia? CS Lewis! Quem, se nã o conseguiu
chegar até o im, certamente entregou uma boa tripulaçã o. 5
AGRADECIMENTOS
S
UCH E a popularidade de CS Lewis que qualquer autor que embarque
em um estudo de sua vida e obra pode encontrar uma fonte rica em
muitos especialistas que estã o dispostos a oferecer sua assistê ncia a um
custo considerá vel em termos de tempo e compromisso - e sem custo
para o autor, exceto sua sincera gratidã o por seus trabalhos em seu
nome. E, portanto, com sincera gratidã o que derramo esses
reconhecimentos.
Nã o pela primeira vez, sinto-me em dı́vida com a amá vel ajuda de
Walter Hooper. Tendo oferecido sua ajuda durante minha pesquisa em
livros anteriores, como Literary Converts e Tolkien: A Celebration, ele foi,
como o maior especialista do mundo em Lewis, mais valorizado do que
nunca durante meu trabalho neste volume em particular. Nã o seria
exagero dizer que ele foi a inspiraçã o para a redaçã o deste estudo em
primeiro lugar, e estou em dı́vida com ele por seu encorajamento e por
sua perı́cia.
Sou grato a Brad Birzer e Philip Nielsen por compartilharem comigo
sua meticulosa pesquisa no Wheaton College, e ao primeiro, em
particular, por sua disposiçã o em oferecer assistê ncia e
aconselhamento sempre que solicitado. O padre Peter Milward, SJ, teve
a gentileza de permitir-me citar extensamente seu livro A Challenge
to C. S. Lewis, cujo trecho, assim citado, enriqueceu meu volume com a
força de seu argumento.
Fui abençoado ao longo de meu trabalho neste volume com a ajuda
de meus colegas do Ave Maria College. Mais particularmente,
Christopher e Sarah Beiting, William Riordan e Al Benthall tê m sido
incansá veis em seus conselhos, experiê ncia e trabalho honesto em meu
nome. Sou especialmente grato ao ú ltimo deles, cuja avaliaçã o
cuidadosa do manuscrito me ajudou a corrigir os vincos durante a
revisã o inal. Ele també m foi bom o su iciente para agraciar este volume
com uma introduçã o.
Agradeço indiretamente ao Padre Jerome Bertram, do Orató rio de
Oxford, por sua experiê ncia no conceito de Refrigerium. Sua pesquisa
sobre este assunto nã o foi realizada com o presente livro em mente,
mas, no entanto, foi extremamente ú til para ajudar a desvendar o pano
de fundo inspirador do delicioso livro de Lewis, O Grande
Divórcio. Outros que ajudaram este volume indiretamente incluem
Barbara Reynolds, Christopher Derrick e Owen Bar ield, cujas
entrevistas comigo durante minha pesquisa para livros anteriores
foram ressuscitadas para uso no presente trabalho. Devo també m
confessar uma dı́vida para com Dwight Longenecker por ser o autor, até
onde eu sei, do jogo de palavras entre “mero cristianismo” e “mais
cristianismo” que usei em vá rias ocasiõ es.
Minha esposa, Susannah, tem apoiado incessantemente, nã o apenas
na assistê ncia especı́ ica que ela ofereceu durante a escrita desta obra,
particularmente em sua leitura de cada capı́tulo conforme foi escrito,
mas també m no sentido mais geral de ser uma companheira constante
e inspiraçã o. Nosso ilho, Leo Patrick, nascido no dia de Sã o Patrı́cio de
2002, estava em gestaçã o no perı́odo em que esta obra estava em seus
está gios embrioná rios. Paradoxalmente, ele atuou como uma grande
fonte de inspiraçã o, mesmo nas ocasiõ es em que foi uma grande fonte
de distraçã o!
O penú ltimo reconhecimento deve ser reservado ao Padre Joseph
Fessio, SJ, Mark Brumley, Tony Ryan e outros trabalhadores destemidos
da Ignatius Press. Um agradecimento especial ao Padre Fessio por sua
fé e apoio em meu trabalho.
O reconhecimento inal pertence ao pró prio CS Lewis, sem o qual
este trabalho seria, é claro, impossı́vel. Estou em dı́vida com ele, assim
como muitos milhõ es de outras pessoas em todo o mundo, e espero que
este volume sirva como um tributo a seus dons eternos.
Alé m de oferecer uma reiteraçã o retumbante de meus
agradecimentos a todos aqueles que me ajudaram a pesquisar e
escrever a primeira ediçã o deste livro, gostaria de oferecer um
agradecimento adicional à queles que tornaram possı́vel esta nova
ediçã o ampliada.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao pessoal da Saint
Benedict Press por seu apoio entusiá stico, especialmente Robert e
Conor Gallagher, Rick Rotondi e Christian Tappe. Foi ideia de Rick
Rotondi que deverı́amos aprimorar a nova ediçã o com um apê ndice
sobre os convertidos cató licos que foram ajudados em seu caminho
para Roma pelas obras de Lewis. Essa adiçã o realmente aumentou o
escopo e o alcance do livro e acrescentou um grau de seriedade ao seu
conteú do. Como algué m cuja pró pria conversã o foi signi icativamente
in luenciada pela leitura da obra de Lewis (veja meu livro Race with the
Devil: A Journey from Racial Hatred to Rational Love ), tive a ideia de
reunir os ilustres convertidos de Lewisian em um só lugar. Nessa tarefa
grati icante, recebi uma ajuda signi icativa de John Beaumont, autor
de Roads to Rome (St. Augustine's Press), que é o maior especialista do
mundo em convertidos cató licos.
O agradecimento inal deve ser dado aos cató licos conhecidos que
responderam ao meu pedido para que me enviassem seus pró prios
relatos sobre o papel de Lewis em suas conversõ es. Fiquei muito
emocionado com a preciosa dá diva de tempo que esses homens e
mulheres muito ocupados me concederam. E, portanto, com a mais
profunda gratidã o que reconheço a generosidade de Mark Brumley,
Ronda Chervin, Michael Coren, Thomas Howard, Peter Kreeft, Al Kresta,
Jef e Lorraine Murray, Kevin O'Brien, Carl Olson e Thomas
Storck. Espero que este volume, que é em parte fruto de seu trabalho,
sirva como recompensa adequada por seu sacrifı́cio de tempo.
PREFÁCIO
UMA CONFISSAO
M
Os comentá rios PREFATORIOS sobre o seguinte trabalho terã o que ser
uma espé cie de con issã o. Sempre tive esperança de poder escrever um
livro sobre o assunto de CS Lewis e a Igreja Cató lica que pudesse ser
lido com igual prazer, ou pelo menos com igual fecundidade, tanto por
protestantes quanto por cató licos. Tendo agora escrito o livro, continuo
esperançoso de que ainda possa ser o caso. A tarefa, poré m, nã o foi
fá cil. Ao escrever a maioria das obras de nã o- icçã o, um autor diligente
e honesto precisa apenas se preocupar com sua adesã o à verdade
objetiva. Se ele for diligente em sua pesquisa e honesto na maneira
como a pesquisa chega à pá gina escrita, ele terá feito seu trabalho. Com
este livro especı́ ico, no entanto, essa dimensã o constitui apenas uma
parte - e, de fato, a parte mais fá cil - do trabalho.
Alé m da necessidade de aderir à objetividade, há a necessidade de
discutir as questõ es controversas e controversas que um livro como
este inevitavelmente levanta em uma linguagem que irá envolver, mas
nã o enfurecer, o leitor. Isso é muito mais difı́cil de conseguir de forma
satisfató ria.
Nã o é possı́vel ao autor permanecer neutro sobre essas
questõ es; nem é prová vel que muitos de seus leitores, se houver, sejam
neutros sobre essas questõ es. Alguns argumentarã o, sem dú vida, que
Lewis era anticató lico; outros que, ao contrá rio, ele era um cató lico
enrustido; ainda outros argumentarã o que a Igreja Cató lica é
irrelevante para a compreensã o de Lewis e sua obra; outros
argumentarã o que a in luê ncia do catolicismo é central para a vida e
obra de Lewis. Para alguns, Lewis era cató lico demais; para outros, nã o
era cató lico o su iciente.
Falando logicamente, as partes em con lito que podem ter pontos de
vista opostos sobre todo o assunto controverso de CS Lewis e a Igreja
Cató lica se enquadram em quatro categorias distintas. Primeiro,
existem aqueles que desprezam Lewis e a Igreja Cató lica. Aqueles que
se enquadram nesta categoria di icilmente perderã o tempo e se darã o
ao trabalho de ler qualquer livro sobre o assunto e, conseqü entemente,
nã o nos preocupam. Em segundo lugar, existem aqueles que admiram
Lewis, mas nã o gostam da Igreja Cató lica. Os membros deste grupo
irã o, espero, aprender muito com as pá ginas seguintes. Terceiro, estã o
aqueles que admiram a Igreja Cató lica, mas nã o gostam de Lewis. Eles
podem ter algo a aprender com o presente trabalho, mas,
enfaticamente, nã o foi escrito com esse grupo em mente. Finalmente,
existem aqueles que admiram Lewis e a Igreja Cató lica. Assim como o
segundo grupo, espero que este grupo tenha muito a aprender com este
livro.
O livro foi escrito com o segundo e o quarto grupos em
mente. Escrevi para aqueles que compartilham meu amor por Lewis,
independentemente de compartilharem meu amor pela Igreja
Cató lica. Isso me leva a outro assunto para con issã o. Confesso, aqui e
agora, que sou cató lico, tendo sido recebido na Igreja no dia de Sã o José
de 1989. Minha conversã o foi amplamente in luenciada por Chesterton
e Belloc, embora o papel de Lewis nã o tenha sido insigni icante. Até
certo ponto, portanto, meu trabalho nã o é apenas um trabalho de amor,
mas també m um ato de agradecimento.
Sei que alguns protestantes podem icar um tanto descon iados ao
ler um livro sobre o assunto escrito por um cató lico. Eles argumentarã o,
nã o injustamente, que o autor será tendencioso. Talvez por isso. Para
reiterar, é impossı́vel para qualquer autor escrever sobre este assunto
de uma perspectiva neutra. Se ele for cató lico, verá as coisas de uma
perspectiva cató lica; se protestante, ele os verá de uma perspectiva
protestante. No entanto, ambos os lados concordarã o, como amantes de
Lewis devemos, que nã o vivemos em um universo relativista. A verdade
está lá fora. Nosso dever nã o é valorizar nossa pró pria posiçã o, mas
descobrir a verdadeira.
Qual, exatamente, era a relaçã o de Lewis com a Igreja Cató lica? Esta
é a pergunta que iz, e é a pergunta que iz o meu melhor para
responder. Tentei ser objetivo; Tentei ser equilibrado; Tentei ser
justo. Eu tentei, mas nã o tenho certeza se sempre consegui. Isso me leva
a mais uma con issã o. Confesso um elemento de culpabilidade na
maneira como busquei a resposta à pergunta. Ocasionalmente, quando
senti que o pró prio Lewis era culpado, destaquei sua culpabilidade de
uma forma um tanto retó rica. Nã o foi minha intençã o consciente
apenas para marcar pontos para a Igreja Cató lica, na verdade, tem sido
a minha intençã o consciente de evitar fazê -lo, mas estou ciente de que
pode parecer que isso é algo a que os tenho, por vezes, se abaixou. Se
isso for ofensivo, lamento profundamente que o tenha feito.
Por que, portanto, pode-se perguntar, deixei de remover essas
passagens potencialmente ofensivas? Minha resposta é aquela que
tenho certeza de que teria conquistado a aprovaçã o de Lewis, e é por
isso que nã o tenho nenhum sentimento de culpa por tê -los deixado. Há ,
como Chesterton disse e como Lewis demonstrou, um mundo de
diferença entre uma discussã o e uma briga. . “Fico feliz em pensar”,
escreveu Chesterton sobre seu relacionamento com o irmã o, “que
durante todos aqueles anos nunca paramos de discutir; e nunca
brigamos. ” 1
Esforcei-me para tratar o contencioso e a contrové rsia que
inevitavelmente cercam este assunto como um argumento edi icante e
e icaz. Nunca é (Deus me livre!) Uma briga. Se a pergunta deve ser feita
e respondida, devemos aceitar a necessidade de um argumento. O
silê ncio nã o é uma opçã o. Na verdade, seria um pecado de omissã o. O
argumento, bem compreendido e sujeito sempre à caridade, é apenas
um diá logo em que ambas as partes pretendem chegar à verdade, ou
pelo menos chegar mais perto dela. O argumento nunca deve se
deteriorar em uma briga, algo que deve ser considerado escandaloso
entre os cristã os de qualquer convicçã o, mas se nã o discutirmos essas
questõ es, como poderemos concordar - mesmo que, em ú ltima aná lise,
apenas concordemos em discordar?
A questã o central que este livro faz e tenta responder é aquela que
nenhum cristã o tem o direito de evitar. Cristo pediu que todos sejamos
um. Nossas diferenças, como Lewis nunca deixou de nos lembrar, sã o
uma falha em fazer a vontade de Deus. Vive la différence nã o é uma
opçã o. A unidade é um imperativo. Lewis buscou essa unidade em sua
defesa do "mero cristianismo". Este volume, à sua maneira humilde,
tem a mesma intençã o. Lewis icaria, espero, satisfeito que tenha sido
escrito. Espero que meus leitores gostem da discussã o!
ESCAPE DA PURITÂNIA
Sonhei com um menino que nasceu na terra da Puritâ nia e se
chamava John.
- O retrocesso do peregrino 1
T
O que fazer com a tensã o palpá vel causada pelo efeito do anglo-
catolicismo sobre o jovem Lewis? Talvez a pessoa tenha pouca opçã o a
nã o ser repetir as palavras, citadas anteriormente, que Lewis escreveu
a Arthur Greeves: "Começo a ver o quanto o puritanismo conta em sua
maquiagem - que tanto a repulsa quanto a atraçã o por ele sã o
elementos fortes .… ”Essas palavras podem dar algum sentido ao
enigma contraditó rio. A repulsa do puritanismo pode ter alimentado a
atraçã o pelo anglo-catolicismo, ao passo que a repulsa arraigada do
catolicismo teria atraı́do Lewis de volta à s suas raı́zes puritanas. O
resultado, de qualquer forma, foi uma confusã o de crenças que se
confundiam mutuamente.
Em ú ltima aná lise, talvez, o apelo do anglo-catolicismo pode ter
residido em nada mais, ou menos, do que um desejo profundo de
escapar da Puritâ nia de uma vez por todas. Isso foi alcançado,
aparentemente, pelo menos, em algum momento entre 1911 e 1913,
nã o pela adoçã o do anglo-catolicismo, mas pela rejeiçã o de todas as
formas de cristianismo. “E assim, pouco a pouco, com lutuaçõ es que
agora nã o consigo rastrear, tornei-me um apó stata, abandonando
minha fé sem nenhum sentimento de perda, mas com o maior
alı́vio.” 21 Ele havia escapado das garras da Puritâ nia ou pelo menos se
enganou com a ilusã o de que o havia feito. Mal sabia ele que a Puritâ nia
nã o poderia ser afastada tã o facilmente. Ele, ou pelo menos sua
sombra, continuaria a assombrar Lewis, como um fantasma de seu
passado, em cada passo de sua busca pela verdade.
UM SOM ATEU
Um jovem que deseja permanecer um ateu só lido nã o pode ser muito
cuidadoso com sua leitura.
- Surpreso com Joy 1
Se eu fosse um pagã o,
Eu teria elogiado a videira roxa,
Meus escravos deveriam cavar as vinhas,
E eu bebia o vinho.
Mas Higgins é um pagã o,
E seus escravos icam magros e cinzentos,
Para que ele possa beber um pouco de leite morno
Exatamente duas vezes ao dia
Se eu fosse um pagã o,
Eu teria coroado os cachos de Neaera,
E encheu minha vida de casos de amor,
Minha casa com dançarinas;
Mas Higgins é um pagã o,
E para salas de aula é forçado,
Onde suas tias, que nã o sã o casadas,
Exija o divó rcio.
eu
Assim, em um golpe inal de graça, Lewis tem a Palavra do pró prio Deus
explicando a profunda importâ ncia do Santı́ssimo Sacramento de Seu
Corpo e Sangue. Signi icativamente, no entanto, ele o faz na linguagem
da iloso ia do mito de Tolkien. Talvez, portanto, como um paralelo
esclarecedor ao tratamento de Lewis do assunto, pode ser ú til e
apropriado citar as pró prias palavras de Tolkien sobre a importâ ncia do
Santı́ssimo Sacramento, escritas em uma carta a um de seus ilhos.
Da escuridã o da minha vida, tã o frustrado, coloco diante de você s uma
grande coisa para amar na terra: o Santı́ssimo Sacramento. ... Lá você
encontrará romance, gló ria, honra, idelidade e o caminho verdadeiro de
todos os seus amores. na terra, e mais do que isso: Morte: pelo paradoxo
divino, que acaba com a vida e exige a rendiçã o de todos, e ainda pelo
sabor (ou antegozo) de que só pode o que você busca em suas relaçõ es
terrenas (amor, idelidade, alegria) ser mantida, ou assumir aquela
aparê ncia de realidade, de resistê ncia eterna, que o coraçã o de cada
homem deseja. 24
TINTAS E REAÇÕES
As reaçõ es de CSL foram estranhas. Nada é uma homenagem maior à
propaganda Vermelha do que o fato de que ele (quem sabe eles sã o
em todos os outros assuntos mentirosos e tra icantes) acredita em
tudo o que é dito contra Franco, e nada do que é dito por ele ... Mas o
ó dio à nossa igreja está atrá s todo o real ú nico fundamento inal do
Dó de E - tã o profundamente estabelecido que permanece mesmo
quando toda a superestrutura parece removida (CSL, por exemplo,
reverencia o Santı́ssimo Sacramento e admira as freiras!). No entanto,
se um luterano é colocado na prisã o, ele ica em pé de guerra; mas se
padres cató licos sã o massacrados - ele nã o acredita (e ouso dizer
que realmente pensa que eles pediram isso).
- JRR Tolkien 1
OST CRITICS supô s que Lewis era mais cató lico do que ele acreditava
ser ”, escreveram os bió grafos de Lewis Green e Hooper, comentando
sobre a reaçã o à publicaçã o de The Pilgrim's Regress . 2 Alé m da
presunçã o dos revisores de que o autor do livro deve ser cató lico,
rumores começaram a circular pelos corredores sagrados de Oxford de
que Lewis havia se convertido ao catolicismo. Paul Elmer More, o
crı́tico literá rio e iló sofo americano, visitou Oxford em julho de 1933,
logo apó s ter lido The Pilgrim's Regress. Intrigado com a natureza da
alegoria de Lewis, ele perguntou a seu amigo John Frederick
Wolfenden, um professor de iloso ia no Magdalen College, se Lewis
havia sucumbido à contrataçã o de Roma. “Eu perguntei a ele sobre
Lewis, qual era a histó ria de sua experiê ncia e se ele havia se tornado
um cató lico romano, e o que signi icava 'Mã e Kirk' para a qual sua
Peregrina retorna. Wolfenden disse que nã o sabia muito sobre tudo
isso, mas tinha certeza de que Lewis nã o havia se tornado um RC ” 3
Christopher Derrick, em C. S. Lewis e a Igreja de Roma, observou que
era de fato “compreensı́vel” que a igura da Mã e Kirk levasse muitos à
suposiçã o de que Lewis devia ser cató lico.
Muito pouco é provado, é claro, pelo fato de que a lı́ngua de Mã e Kirk
parece ser o latim. Mas é certamente signi icativo que ela reivindique
obediê ncia como por direito, que o melhor caminho do peregrino é
encontrá -la "desde o inı́cio" e "desde a infâ ncia"; que Deus (“o
Senhorio”) continua conduzindo os homens de volta para ela; que
“se tudo correr bem” o pagã o a encontrará ; que o peregrino é , em
ú ltima instâ ncia, dirigido a ela pelo fato da morte, e “deve” ir a ela se
deseja encontrar Cristo; e que embora miserá vel e feiticeira à
primeira apariçã o, ela está “coroada e cetro” e com todos os rostos
voltados para ela quando inalmente chega o momento de decisã o do
peregrino.
Tudo isso aponta para uma noçã o muito elevada e até mesmo
especi icamente cató lica romana do que é “a Igreja”. Até o nome da Madre
Kirk carrega uma sugestã o desse tipo, uma vez que “nossa santa Mã e a
Igreja” é uma expressã o que vem natural e tradicionalmente aos cató licos
romanos, mas raramente aos lá bios anglicanos. Nem ela deve ser
simplesmente equiparada a Cristo, que faz uma apariçã o pessoal na
histó ria, breve mas crucialmente, e é claramente distinto dela; ela é de fato
sua Noiva, como a Igreja, quando nã o é chamada de seu corpo, é
tradicionalmente chamada de ser. 4
Poucos meses depois de sua recepçã o, Grif iths decidiu tentar sua
vocaçã o como monge em Prinknash, o Priorado Beneditino em
Winchcombe, e em 20 de dezembro de 1932, ele foi vestido como um
noviço. Ele fez seus votos solenes em 21 de dezembro de 1936.
Desde a é poca de sua conversã o, Grif iths começou a tentar discutir
com Lewis os mé ritos de suas respectivas posiçõ es. Lewis, no entanto,
foi reticente, recusando-se a discutir as diferenças doutriná rias entre o
catolicismo e o anglicanismo. “O resultado”, escreveu Grif iths, “foi que
concordamos em nã o discutir mais nossas diferenças ... havia sempre
uma certa reserva, portanto, em nossa amizade”. 20
Embora reservada, sua amizade permaneceu, assim como suas
respectivas amizades com Owen Bar ield, o ú nico do trio original que
ainda resistia à conversã o. Sessenta anos depois, Bar ield lembrou-se
de sua amizade com um afeto nostá lgico.
Lewis, Grif iths e eu izemos longas caminhadas juntos. Conversamos
muito sobre teologia ... Eu estava com Grif iths e disse a ele que era um
agnó stico e conversamos sobre ser amaldiçoado e alguma observaçã o que
ele fez suscitou a minha resposta: “Nesse caso, suponho que estou
condenado. ” E nunca esquecerei a maneira calma e controlada com que
ele se virou e disse “mas é claro que você está ”. Isso divertiu muito Lewis,
é claro, quando lhe contei depois. 21
A “sá tira” à qual Tolkien se referiu foi a resposta poé tica de Lewis ao
longo poema Flowering Ri le de Campbell . O poema de Campbell,
publicado cinco anos antes, foi um elogio robusto e muitas vezes
embaraçosamente chato para as forças nacionalistas vitoriosas na
Guerra Civil Espanhola. Em um poema intitulado simplesmente "Para o
autor do ri le de lor " , publicado na revista The Cherwell em 6 de maio
de 1939, Lewis condenou a falta de caridade de Campbell, lembrando-o
de que "os misericordiosos ainda recebem a promessa de
misericó rdia". Campbell era um "idiota barulhento" que aprendeu a
arte de mentir com seus inimigos de esquerda,
... já que foi deles que você aprendeu
Como o jargã o pode transformar o branco em preto ...
TEOLOGIA DO SMUGGLING
… Qualquer quantidade de teologia agora pode ser contrabandeada
para a mente das pessoas sob a capa de romance, sem que elas
percebam.
—Letters of C. S. Lewis 1
eu
Vá rias in luê ncias parecem ter convergido para a colisã o catalı́tica
que levou Lewis a tentar o que, no sentido mais amplo, poderia ser
chamado de icçã o cientı́ ica. Em 1935, ele havia lido Viagem a
Arcturus, de David Lindsay , que o bió grafo de Lewis, Walter Hooper,
descreveu como uma "histó ria horrı́vel e profana". 8 Embora o pró prio
Lewis pensasse que o romance “estava no limite do diabó lico”, 9 ele o
leu com uma curiosidade mó rbida e amargamente fecunda. “Com
Lindsay eu primeiro aprendi para que outros planetas na icçã o sã o
realmente bons; para aventuras espirituais ”, escreveu ele à poetisa
Ruth Pitter em janeiro de 1947.“ Só eles podem satisfazer o desejo que
faz nossa imaginaçã o sair da terra. Ou, colocando de outra forma, nele
eu vi pela primeira vez os resultados extraordiná rios produzidos pela
uniã o dos tipos de icçã o até entã o mantidos separados: o gê nero
Novalis, G. Macdonald, o gê nero James Stephens e o gê nero HG Wells, o
gê nero de Jú lio Verne. Minha dı́vida para com ele é muito grande. ” 10
Em resposta à pergunta de Roger Lancelyn Green sobre o ı́mpeto
por trá s de Out of the Silent Planet, Lewis escreveu em dezembro de
1938 que o que o havia "estimulado imediatamente" a escrever
foi Últimos e primeiros homens de Olaf Stapledon e um ensaio intitulado
"O ú ltimo julgamento" no JBS Os Mundos Possíveis de Haldane , “ambos
parecem levar a sé rio a ideia de tal viagem e tê m a perspectiva
desesperadamente imoral que tento pelourear em Weston. Gosto de
toda a ideia planetá ria como uma mitologia e simplesmente queria
conquistar para o meu pró prio ponto de vista (cristã o) o que sempre
foi usado pelo lado oposto. ” 11
Uma in luê ncia mais antiga, que remonta à sua infâ ncia e à qual ele
se referiu em sua autobiogra ia, Surprised by Joy, foi o que ele chamou
de “cienti icaçã o” de HG Wells:
A ideia de outros planetas exerceu sobre mim entã o uma atraçã o peculiar
e inebriante, que era bem diferente de qualquer outro de meus interesses
literá rios ... Isso era algo mais grosseiro e mais forte. O interesse, quando o
ataque caiu sobre mim, era voraz, como uma luxú ria ... Posso talvez
acrescentar que meus pró prios romances planetá rios nã o foram tanto a
grati icaçã o daquela curiosidade feroz quanto seu exorcismo. O exorcismo
funcionava reconciliando-o com, ou submetendo-o a, outro impulso, o
mais evasivo e genuinamente imaginativo. 12
Uma vez que Lewis disse ter usado Tolkien como o modelo para o
personagem virtuoso de Ransom, que é o heró i da Trilogia Espacial e
arquiinimigo de Weston e, em ú ltima instâ ncia, seu nê mesis, é tentador
ver Weston como a personi icaçã o de Wells, em um sentido especı́ ico ,
e nã o apenas no sentido abstrato geral em que Wells representa o
cienti icismo e a “cienti icaçã o” que Lewis procurou
condenar. Certamente parece haver pouca dú vida de que Ransom, um
professor de ilologia, foi modelado em parte em Tolkien. “Como
iló logo, posso ter alguma parte nele”, Tolkien escreveu a seu ilho
Christopher em 1944, “e reconhecer algumas de minhas opiniõ es e
ideias lisi icadas nele”. 13 Quanto à conexã o entre Wells e Weston,
Christopher Beiting, em seu ensaio “Ciê ncia e Tentaçã o na Trilogia
Espacial de CS Lewis”, detecta uma correlaçã o de initiva. “O romance
[ Out of the Silent Planet ] ecoa muito conscientemente as obras de HG
Wells, particularmente The First Men in the Moon, e na pessoa de
Weston, o fı́sico do mal, apresenta uma crı́tica de muitas das ideias de
Wells e dos suposiçõ es da ciê ncia. ” 14
Um exemplo grá ico da weltanschauung Wellsian de Weston é
exibido no inal de Out of the Silent Planet. Diante de Oyarsa, a igura
arcangé lica que governa Malacandra (Marte), Weston trata o ser
espiritual superior com desprezo, sendo incapaz na cegueira teoló gica
de seu materialismo ilosó ico de ver as realidades espirituais, e
transmite, com uma arrogâ ncia autocon iante que é alheia de sua
ignorâ ncia, o credo do esnobismo cronoló gico que anima as obras de
Wells e foi o animus ateı́sta por trá s do Esboço de História de Wells :
Carrego nos ombros o destino da raça humana. Sua vida experimental com
suas armas da idade da pedra e cabanas de colmeias, seus corá culos
primitivos e estruturas sociais elementares, nã o tem nada que se compare
com nossa civilizaçã o - com nossa ciê ncia, medicina e direito, nossos
exé rcitos, nossa arquitetura, nosso comé rcio e nosso sistema de transporte
que está aniquilando rapidamente o espaço e o tempo. Nosso direito de
substituı́-lo é o direito do superior sobre o inferior. 15
LEWIS NO PURGATÓRIO
“Mas eu nã o entendo. O julgamento nã o é inal? Existe realmente
uma saı́da do Inferno para o Cé u? ”
“Depende da maneira como você está usando as palavras. Se eles
deixarem aquela cidade cinzenta para trá s, nã o terá sido o
Inferno. Para qualquer um que o deixe, é o Purgató rio. E talvez seja
melhor você nã o chamar este paı́s de Paraı́so. Nã o Deep Heaven, você
entende. " (Aqui ele sorriu para mim.) "Você pode chamá -lo de Vale
da Sombra da Vida."
- O Grande Divórcio 1
eu
MERO CRISTÃO
Se algué m é tentado a pensar ... que “Cristianismo” é uma palavra
com tantos signi icados que nã o signi ica nada, ele pode aprender,
sem sombra de dú vida, saindo de seu pró prio sé culo, que nã o é
assim. Comparado com os tempos, o “mero cristianismo” nã o é uma
transparê ncia interdenominacional insı́pida, mas algo positivo,
consistente e inesgotá vel.
—Introdução à Encarnaçã o da Palavra 1
eu
MAIS CRISTANDADE
Ao lado do pró prio Santı́ssimo Sacramento, seu vizinho é o objeto
mais sagrado apresentado aos seus sentidos.
- O Peso da Glória 1
UMA
Lewis respondeu que era "difı́cil continuar muito" sobre a Igreja "sem
levantar a questã o denominacional" 12 e, embora ele tenha prometido
tentar dizer algo sobre isso, toda a questã o da Igreja é evidente, na
maior parte, por sua ausê ncia do Mero Cristianismo. Visto que muitos
cristã os - e cristã os cató licos em particular - subscrevem uma
eclesiologia que vê a Igreja como o Corpo Mı́stico de Cristo no mundo, e
visto que a pró pria abordagem sacramental de Lewis sugere que esta
era uma visã o que ele subscreveu, a ausê ncia de qualquer a discussã o
do papel da Igreja deve ser vista como um pecado de omissã o.
“Depois que Lewis começou a transmitir para a BBC, ele caiu na
armadilha de seu pró prio sucesso”, a irma Walter Hooper, esforçando-
se para explicar essas omissõ es curiosas e evidentes. “Ele de repente
se tornou o apologista cristã o de todos. Depois disso, o Mero
Cristianismo tornou-se um cerco e ele preferiu icar fora das brigas
teoló gicas. ” 13 No entanto, embora possa ser assim, é curioso que
houvesse alguns acré scimos estranhos à receita do “mero
cristianismo” que eram singular e decididamente cató licos. Considere,
por exemplo, a alusã o ao purgató rio na mençã o de Lewis da
"puri icaçã o ... apó s a morte", 14 ou sua referê ncia ao "Santı́ssimo
Sacramento" como "o objeto mais sagrado apresentado aos seus
sentidos." 15 Esses acré scimos curiosamente cató licos foram devidos,
em parte, ao apego de Lewis ao anglo-catolicismo, um apego que ele
sentia apesar de seu antagonismo para com TS Eliot e aqueles aspectos
do anglicanismo da alta igreja que ele percebeu que Eliot e sua laia
representavam.
A simpatia de Lewis por essa ala particular da igreja anglicana
podia ser avaliada pelo fato de ele ser um assinante de longa data
do The Guardian, um jornal anglo-cató lico semanal que nã o deve ser
confundido com o atual jornal liberal secular de mesmo nome. Fundado
em 1846 por RW Church e outros para defender os princı́pios da High
Church Tractarian de Pusey, Keble e Newman (antes de sua conversã o,
no ano anterior, ao catolicismo romano), The Guardian continuou a ser
o defensor de tais princı́pios até que deixou de ser publicado em 1951.
O respeito e apego de Lewis por este jornal em particular é evidente
pelo fato de que duas de suas melhores obras, The Screwtape
Letters e The Great Divorce, foram publicadas pela primeira vez em suas
pá ginas.
Outra in luê ncia anglo-cató lica forte e duradoura sobre Lewis foi
sua amizade de longa data com a irmã Penelope, do Convento da
Comunidade de Santa Maria, a Virgem. A comunidade da qual a irmã
Penelope era membro foi fundada em 1848 no perı́odo posterior ao
Movimento de Oxford e foi uma das primeiras ordens religiosas
anglicanas a ser fundada desde a Reforma. Em um de seus primeiros
livros, The Wood for the Trees: An Outline of Christianity, ela defendeu a
Igreja da Inglaterra como uma "verdadeira via mídia, mantendo todos
os fundamentos da catolicidade". Lewis descreveu a irmã Penelope
como sua “irmã mais velha” na fé e, de acordo com Walter Hooper, “ela
mais do que ningué m o ajudou a apreciar o lado cató lico do
anglicanismo”. 16 Ela lhe enviou uma fotogra ia do Sudá rio de Turim e, a
partir daı́, ele a manteve na parede de seu quarto pelo resto da vida,
venerando a relı́quia como qualquer bom cató lico poderia ter feito. 17
Quando desenfreado pela camisa-de-força do “mero cristianismo”,
Lewis freqü entemente loresceu na plenitude do catolicismo, ou pelo
menos no desabrochar do quase catolicismo, como foi claramente o
caso em The Pilgrim's Regress e The Great Divorce. Seu trabalho de
teologia popular, The Problem of Pain, foi descrito pelo dominicano
Benet O'Driscoll, em Blackfriars, como estando “alinhado com a
doutrina cató lica” e “tendo muito em comum com o ensino cató lico
aceito” sobre o outono. 18 Uma resenha do mesmo livro no Church
Times, um jornal anglicano, declarou que Lewis era um “defensor da fé ”
que havia assumido “a posiçã o cató lica”. 19 Um crı́tico de
Lewis's Beyond Personality o comparou com Jacques Maritain, o grande
tomista francê s, 20 e Lewis declarou de si mesmo que ele era “um
cristã o dogmá tico sem reservas modernistas”. 21
O dogmatismo “cató lico” de Lewis estava em evidê ncia em uma
carta a seu velho amigo Arthur Greeves, escrita no inal de 1944, na
qual Lewis rejeita a defesa de seu amigo do unitarismo e seu ceticismo
sobre a divindade de Cristo:
Nã o acho que posso concordar que as igrejas estã o vazias porque ensinam
que Jesus é Deus. Em caso a irmativo, aqueles que ensinam o contrá rio, ou
seja, os unitaristas, estariam cheios, nã o é ? Sã o eles? Parece-me que os que
ensinam a teologia mais completa e dogmá tica sã o precisamente os que
retê m o seu povo e fazem convertidos, enquanto os liberalizantes e
modernizadores perdem terreno a cada dia. Assim, os RCs estã o
lorescendo e crescendo, e no C. de E. as igrejas "altas" estã o mais cheias
do que as "baixas". 22
10
A MERE E A MIRE
Ainda resta muito do Ulster em CSL, embora escondido de si mesmo
—JRR Tolkien 1
eu
11
MIRE CHRISTIANITY
Os modernistas me parecem um perigo muito maior para o
cristianismo do que os ateus.
- Carta para Miss Breckenridge (1960) 1
eu
Lewis, ao que parece, foi abandonado por sua pró pria igreja, mas
abraçado por cató licos e protestantes evangé licos. E, portanto, um
pouco irô nico que seu “mero cristianismo”, pretendido como
uma via mídia ou base do cristianismo tradicional, seja abraçado por
duas tradiçõ es teoló gicas tã o diversas. Visto que Lewis insistia nos
sacramentos e no Credo como sendo partes necessá rias do “mero
Cristianismo”, é claro que os protestantes tê m que ir alé m de suas
pró prias crenças se quiserem abraçar plenamente as crenças de
Lewis. Para se tornarem “meros cristã os”, no sentido de Lewis, eles
precisam se tornar mais cristã os. Os cató licos, por outro lado,
enfrentam a ausê ncia no “mero cristianismo” de Lewis de certas
doutrinas que sã o centrais para a fé ensinada pela Igreja. Em outras
palavras, para um cató lico iel, o “mero cristianismo” de Lewis é
de iciente; é menos cristã o do que a Igreja.
Tanto para a posiçã o de protestantes e cató licos em relaçã o ao
"mero cristianismo"; e a posiçã o do pró prio Lewis em relaçã o a
isso? “Espero que nenhum leitor suponha que o 'mero' cristianismo
seja aqui apresentado como uma alternativa aos credos das
comunhõ es existentes”, escreveu ele na conclusã o do prefá cio de Mero
Cristianismo. Nã o é um lar, muito menos um Lar, mas apenas um meio
de encontrar o caminho para o Lar. Para usar a analogia especı́ ica de
Lewis, poderia ser comparado a "um corredor de onde as portas se
abrem para vá rias salas." O dever de todo aquele que chega ao corredor
é descobrir qual é a verdadeira sala: “E, acima de tudo, deves perguntar
qual é a porta verdadeira; nã o o que mais lhe agrada por sua pintura e
painé is. ” 22
A vida, portanto, é a Busca pela Verdadeira Porta que leva a pessoa
ao Verdadeiro Lar.
Lewis claramente acreditava que havia encontrado seu verdadeiro
lar no anglicanismo. No entanto, postumamente, ele icou sem-teto. Ele
nã o pertence ao quarto que ele acreditava ser o verdadeiro. Ele nã o é
bem-vindo lá . Onde entã o ele pertence? Onde ica sua casa? O Lar
De initivo está , é claro, com Deus no paraı́so; até ou a menos que
cheguemos a esse Lar, permaneceremos no exı́lio. Talvez, entretanto,
considerando que Lewis parece ter escolhido a porta errada, nã o é
muito fantasioso sugerir que ele terá que encontrar seu caminho para o
paraı́so atravé s do purgató rio. Tal sugestã o di icilmente é crı́tica,
considerando que Lewis, algumas semanas antes de morrer, havia
escrito caprichosamente e melancolicamente para a irmã Penelope que
ela deveria “me procurar no purgató rio”. Lewis claramente esperava ir
para lá .
Talvez Lewis pudesse vir a perceber, como parte de sua purgaçã o,
que a igreja anglicana nunca foi a verdadeira sala que ele acreditava
ser. Talvez, alé m das terras de sombra, ele seja exposto apenas como
uma ilusã o parafusada. Tendo profanado os “coros em ruı́nas onde
tarde os doces pá ssaros cantavam”, 23 a Igreja da Inglaterra pode
parecer aos olhos recé m-abertos de Lewis como “uma varanda
separada”. 24 afundando lentamente nos pâ ntanos do atoleiro
"Cristianismo".
As palavras inais nã o sã o minhas nem de Lewis, mas de Maurice
Baring. Intitulado “Vita Nuova” e escrito apó s a recepçã o de Baring na
Igreja Cató lica em 1909, eles servem tanto como um epitá io para Lewis
quanto como um epı́logo para meu livro sobre seu relacionamento
conturbado com a Igreja. Mais importante de tudo, eles servem como
uma epifania da nova vida que aguarda a alma iel “depois deste nosso
exı́lio”…
Um dia ouvi um sussurro: “Por que esperar?
Por que icar em uma varanda separada?
Por que alimentar a luz bruxuleante de uma tocha
cortada?
O fogo está lá , aceso alé m do portã o.
Por que tremer, alma tola? Por que hesitar?
Por mais fraca que seja a batida, ela será ouvida. "
Eu bati, e rapidamente veio a palavra de resposta,
O que me mandou entrar em minha pró pria
propriedade.
Eu me encontrei em um lugar familiar;
E lá minha alma quebrada começou a se curar;
Eu conhecia o sorriso de cada rosto há muito perdido -
Aqueles que eu tinha esquecido lembraram-se de mim;
Eu me ajoelhei, eu sabia - estava muito claro para ver -
As boas-vindas de um rei que era meu amigo.
APENDICE
T
ELE GRANDE convertido literá rio americano, Walker Percy,
comentando sobre os numerosos convertidos que chegaram ao
catolicismo atravé s dos escritos de CS Lewis, observou que "escritores
que se poderia esperar, de Tomá s de Aquino a Merton", sã o
mencionados frequentemente como in luê ncias ", mas adivinhe quem
aparece com mais frequê ncia? CS Lewis! —Que, se ele nã o conseguiu
chegar até o im, certamente entregou uma boa equipe. ” 1 Aqui está
uma visã o geral de alguns da “boa equipe” a quem Percy alude, aqueles
que foram in luenciados em seus caminhos para Roma por CS
Lewis. Como o presente autor deve sua pró pria conversã o, em parte, à s
obras e sabedoria de Lewis, é grati icante saber que ele é apenas um
dos muitos a quem Lewis liderou rumo a Roma.
Começando com proeminentes convertidos britâ nicos, o mais
famoso é o capitã o do grupo Leonard Cheshire , que alcançou a
posiçã o nú mero 31 em uma pesquisa da BBC em 2002 para encontrar
os 100 maiores britâ nicos de todos os tempos. Ele també m foi listado
em 1993 como um dos "20 cristã os proeminentes do sé culo XX", ao
lado de Joã o Paulo II, Dorothy Day, Thomas Merton, Simone Weil, Oscar
Romero, Edith Stein, Martin Luther King, Billy Graham, Dietrich
Bonhoeffer, Padre Pio, Albert Schweitzer, Desmond Tutu, Joã o XXIII,
Teilhard de Chardin, Jackie Pullinger, Charles de Foucauld, Malcolm
Muggeridge, Madre Teresa e, por ú ltimo, mas nã o menos importante,
CS Lewis. 2
O capitã o do grupo Cheshire é mais conhecido como o comandante
destemido do famoso esquadrã o “Dam Busters” durante a Segunda
Guerra Mundial, mais tarde o tema de um ilme premiado estrelado por
Richard Todd e Michael Redgrave. Ele recebeu a Victoria Cross, a mais
alta honraria militar concedida pelo monarca britâ nico aos membros
das forças armadas da Comunidade Britâ nica, por sua excepcional
bravura diante do inimigo. Ele també m foi o observador o icial
britâ nico do lançamento da bomba atô mica em Nagasaki em 1945.
Este evento, juntamente com a experiê ncia geral de guerra nos seis
anos anteriores, o levou a um profundo ceticismo sobre o futuro da
civilizaçã o moderna. Foi nesse estado de espı́rito e coraçã o que
Cheshire se sentiu receptivo à s obras dos apologistas cristã os,
incluindo os de Lewis, cujas palestras transmitidas pela BBC estavam
sendo publicadas naquela é poca. Lutando com o problema do mal e do
pecado, ele icou particularmente impressionado com The Screwtape
Letters, que ele descreveu como "uma boa introduçã o à Fé " e como
"muito convincente": "[R] e lendo The Screwtape Letters , eu poderia me
vejo nele e em muitas das coisas pelas quais passei. ” 3
Cheshire foi recebido na Igreja Cató lica na vé spera de Natal de
1948. Pelo resto de sua vida, até sua morte em 1992, ele seria um
trabalhador incansá vel de caridade, especialmente em favor dos
de icientes, e com sua esposa, Sue Ryder, també m convertido, com
quem se casou em 1959, ele estabeleceria algumas das instituiçõ es de
caridade mais conhecidas e bem-sucedidas do Reino Unido.
Um antigo convertido ao catolicismo sob a in luê ncia benigna de
Lewis foi Allan Grif iths, mais tarde Dom Bede Grif iths, OSB . Lewis e
Grif iths realmente contribuı́ram para a conversã o um do outro, tanto
que Lewis considerou Grif iths seu “companheiro principal” no
caminho para o Cristianismo. 4
Lewis relembrou em uma de suas cartas que Grif iths tinha sido
"todo bagunçado com naturalismo, DH Lawrence e assim por diante",
quando ele chegou pela primeira vez como estudante de graduaçã o no
Magdalen College em 1925. 5 Lewis foi o tutor de Grif iths, tornando-se
um importante in luê ncia em seu aluno, embora nã o, a princı́pio, na
direçã o do cristianismo. “Lewis era naquela é poca nã o mais cristã o do
que eu”, escreveu Grif iths, “mas ele havia passado pela mesma fase de
romantismo que eu estava passando, e havia alcançado uma iloso ia
de vida mais racional”. 6
No inı́cio de 1930, Lewis estava se referindo a Grif iths como "meu
amigo e ex-aluno" e estava escrevendo para ele longas cartas "sobre
assuntos ilosó icos". 7 Foi uma discussã o ilosó ica entre Grif iths,
Lewis e seu amigo comum, Owen Bar ield, que se revelaria
fundamental para aproximar Lewis do Cristianismo. Estava claro nesta
fase de suas respectivas viagens que o ex-aluno havia saı́do da sombra
de seu mestre e estava preparado para fazer o seu pró prio caminho
para a conversã o. A principal in luê ncia na abordagem inal de Grif iths
a Roma foi John Henry Newman. Grif iths seguiria uma vocaçã o
religiosa com os beneditinos, acabando por se estabelecer na India e
ser autor de muitos livros. Pouco antes de sua morte em 1993, uma
equipe de ilmagem australiana concluiu A Human Search , um ilme
sobre sua vida.
Outro dos ex-alunos de Lewis a seguir o caminho para Roma
foi George Sayer . No prefá cio de sua excelente biogra ia de Lewis,
Sayer relembrou seu primeiro encontro com seu novo tutor. Os dois
homens discutiram poesia e descobriram um amor comum pela Balada
do Cavalo Branco de Chesterton , que Lewis declamava com
gosto. Assim como Grif iths, Sayer se tornaria um amigo valioso e
con iá vel. Ele foi um dos relativamente poucos alunos que Lewis
convidou para sua casa. Anos mais tarde, depois que Sayer se tornou
um mestre em inglê s no Malvern College, Lewis o visitava com
frequê ncia, fazendo longas caminhadas com ele nas colinas de Malvern.
Sayer era ateu ao chegar a Oxford em 1933 e nã o é irracional
presumir que Lewis, que abraçou o cristianismo menos de dois anos
antes, in luenciou seu aluno na direçã o da fé cristã . Como aconteceu
com Grif ith, entretanto, Sayer começou a sentir a atraçã o do
catolicismo e foi recebido na Igreja em 1935, quando ainda era aluno de
Lewis. De acordo com Walter Hooper, era "quase certo" Sayer a quem
Lewis se referia em uma carta a Grif iths em janeiro de 1936:
“Neo-Escolá stica” tornou-se uma moda entre estudantes ignorantes que
estou farto de como isso soa. Um homem que era ateu há dois mandatos e
admitido na sua Igreja no ú ltimo semestre, e que nunca tinha lido uma
palavra de iloso ia, vem me pedir que leia a Summa e me oferece um
exemplar! 8
Tendo seguido sua vocaçã o ao sacerdó cio, pe. Ker iria ensinar
teologia em universidades tanto na Grã -Bretanha quanto nos Estados
Unidos. Ele foi por um tempo capelã o cató lico da Universidade de
Oxford e agora é membro da Faculdade de Teologia da Universidade de
Oxford e é Pesquisador Sê nior da Blackfriars em Oxford.
Como o padre Ker, John Redford foi criado como anglicano,
abandonou a prá tica de sua fé quando era adolescente e voltou ao
anglicanismo depois de ler as obras de Lewis. Depois de se tornar
diá cono na Igreja da Inglaterra, ele se converteu ao catolicismo e foi
posteriormente ordenado ao sacerdó cio. Atualmente é professor de
Teologia das Escrituras e Revelaçã o e diretor dos programas de pó s-
graduaçã o em teologia e apologé tica do Instituto Maryvale em
Birmingham. Como foi o caso do Padre Ker, o argumento “louco, mau ou
Deus” empregado por Lewis em Mero Cristianismo foi fundamental na
conversã o do Padre Redford. Este aspecto-chave do pensamento de
Lewis foi central para o argumento do livro do Padre Redford, Bad, Mad
or God ?: Provando a Divindade de Cristo do Evangelho de São
João (2004) e també m foi parte integrante de seu pequeno livro, The
Truth About Jesus , publicado em 2006 para refutar o absurdo e o
exagero em torno de O Código Da Vinci . Neste ú ltimo livro, o Padre
Redford resume a persuasã o do argumento de Lewis:
O que convenceu [CS Lewis] sobre a verdade da fé cristã foi o
seguinte argumento, que ele chamou de “Mau, Louco ou
Deus?”. Jesus a irmou ser Deus, Lewis disse ... Se ele a irmasse isso,
você nã o poderia entender que ele era apenas um bom homem. Se
ele fez tal a irmaçã o estupenda, ele teve que ser mau, um
enganador; ou ele tinha que estar louco, como aqueles pacientes
infelizes em um hospital psiquiá trico que tê m delı́rios de grandeza.
Mas, argumenta Lewis, os Evangelhos nos mostram um homem
que nã o é mau nem louco. Pelo contrá rio, todos concordam que
Jesus de Nazaré era sá bio e sã o. Alé m disso, Lewis disse, se Deus
deseja nos dar uma revelaçã o para crer, um Deus que se tornou
homem, essa pessoa teria que fazer atos poderosos para provar suas
credenciais; como andar sobre as á guas e alimentar cinco mil
pessoas com cinco pã es e dois peixes; alé m de ser moralmente
bom. Isso é precisamente o que encontramos nos relatos dos
Evangelhos.
Depois de estudar os quatro Evangelhos por uma vida inteira, eu
aceito esse argumento. 11
H. Lyman Stebbins , fundador dos Cató licos Unidos pela Fé , foi
convertido ao catolicismo como resultado direto de sua
correspondê ncia com Lewis durante os meses inais da Segunda
Guerra Mundial. Criado como um episcopal de uma forma vaga e
morna, Stebbins recebeu um presente de The Screwtape Letters para o
Natal em 1942. "De repente", escreveu sua esposa muitos anos depois,
"uma luz se acendeu nele e sobre o sombrio paisagem de sua vida ...
Aquele livro, que obviamente o impressionou profundamente, abriu a
enorme porta de CS Lewis. Ele começou a ler todos os seus livros e
icou encantado. ” 18 Foi, portanto, como um devoto ou discı́pulo de
Lewis que Stebbins foi encorajado a escrever para seu mentor em abril
de 1945. Descrevendo-se a Lewis como “uma das muitas pessoas,
tenho certeza, que foram levadas por seus livros a uma reconsideraçã o
de Cristo, do Cristianismo e da Igreja ”, ele pediu a Lewis que o ajudasse
a refutar as a irmaçõ es da Igreja Cató lica de que era a verdadeira Igreja
e a sede da autoridade cristã .
A resposta de Lewis é esclarecedora, na medida em que ele
expressa suas razõ es para se opor ao catolicismo com uma franqueza
rara que raramente é vista em sua correspondê ncia privada e nunca em
seus livros. Ele rejeitou a teologia cató lica sobre a Virgem Santı́ssima, o
“papalismo” cató lico no que diz respeito à autoridade de Pedro e a
doutrina da transubstanciaçã o. “Em uma palavra, toda a con iguraçã o
do romanismo moderno parece-me ser uma variaçã o tanto
provinciana ou local da tradiçã o central antiga quanto qualquer seita
protestante em particular.” 19 Stebbins respondeu, defendendo a
posiçã o cató lica sobre a Santı́ssima Virgem e o Santı́ssimo Sacramento,
e argumentando que o "papalismo" era usado na autoridade que o
pró prio Cristo deu à Igreja:
A verdadeira seqü ência me parece ser a seguinte: Estou satisfeito de que o
Novo Testamento é historicamente con iá vel; ao ler essa histó ria, me
convenci de que Jesus Cristo era Deus; Estou convencido de que Ele
fundou uma Igreja infalı́vel que durará até o im dos tempos; com o passar
do tempo, esta Igreja declara a inerrâ ncia das Escrituras; portanto, tudo o
que pode ser provado nas Escrituras é verdade. Nã o consigo ver nenhuma
outra maneira pela qual se possa chegar a uma conclusã o, e tudo isso
requer uma autoridade infalı́vel. 20
NOTAS
PREFÁCIO:
1 . GK Chesterton, Autobiography (1936), Collected Works, vol. 16 (San
Francisco: Ignatius Press, 5988), p. 187.
CAPÍTULO 1:
1 . CS Lewis, The Pilgrim's Regress , 3ª ed. (Londres: Geoffrey Bles, 1943), p. 20
2 . Ibidem, p. 5
3 . Talvez seja apropriado mencionar que experimentei a polı́tica
preconceituosa do Ulster em primeira mã o. Antes da minha conversã o,
durante algum tempo, estive envolvido na polı́tica do extremismo
legalista. Aos dezessete anos estive presente em um grande motim legalista
em Waterside em Derry e mais tarde me envolvi com paramilitares legalistas,
fazendo amizade com membros importantes da Força Voluntá ria do Ulster
(UVF) e da Associaçã o de Defesa do Ulster (UDA). Ver, Pearce, Race with the
Devil: My Journey from Racial Hatred to Rational Love (Charlotte, NC: Saint
Benedict Press, 2013).
4 . "Lewis Papers" nã o publicados, citado em Roger Lancelyn Green e Walter
Hooper, CS Lewis: A Biography , rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. xx.
5 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 119
6 . CS Lewis, Surprised by Joy (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1998), p. 4
7 . Ibid.
8 . Ibid.
9 . Ibidem, p. 7
10 . “Lewis Papers” nã o publicados, citado em Green and Hooper, CS Lewis: A
Biography , p. 119
11 . Walter Hooper, org., They Stand Together: The Letters of CS Lewis to Arthur
Greeves (1914–1963) (New York: Macmillan, 1979), pp. 432–33.
12 . GK Chesterton, George Bernard Shaw (1909), Collected Works, vol. II (San
Francisco: Ignatius Press, 1989), pp. 385-86.
13 . Ibidem, p. 386.
14 . Ibid., Pp. 374-75.
15 . Michael Holroyd, Bernard Shaw , vol. 1, The Search for Love (Loudon:
Chatto, 1988), p. 5
16 . WH Lewis, “CS Lewis: A Biography” (manuscrito nã o publicado); Coleçã o
Wade, Wheaton College, Wheaton, Illinois.
17 . WH Lewis em conversa com George Sayer, em Christopher Derrick, CS
Lewis e a Igreja de Roma (San Francisco: Ignatius Press, 1981), pp. 26-27.
18 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters (Londres: HarperCollins,
2000), 17.
19 . Ibidem, p. 8
20 . Lewis, Surprised by Joy , pp. 24-25.
21 . Ibidem, p, 49.
CAPÍTULO 2
1 . CS Lewis, Surprised by Joy (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1998), p. 148
2 . Ibidem, p. 124
3 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters (London: HarperCollins,
2000), 1: 230-31.
4 . Ibidem, 1: 234.
5 . Ibidem, 1: 235.
6 . Ibidem, 1: 379.
7 . GK Chesterton, Collected Poetry , parte i, Collected Works, vol. 10 (San
Francisco: Ignatius Press, 1994), pp. 523–24.
8 . Hooper, CS Lewis: Collected Letters , 1: 397.
9 . Ibid., 1: 443.
10 . Ibid.
11 . Ibidem, 1: 281.
12 . Ibidem, 1: 311.
13 . Ibidem, 1: 277.
14 . Laranja é a cor da lealdade do Ulster protestante. A Ordem de Orange,
uma sociedade secreta anticató lica cujos membros estã o abertos apenas aos
protestantes e que ainda é uma organizaçã o extremamente in luente no
Ulster, foi nomeada em homenagem a William, Prı́ncipe de Orange, cuja vitó ria
na Batalha de Boyne em 1690 efetivamente garantiu o sucesso da Revoluçã o
“Gloriosa” e o im da Monarquia Cató lica.
15 . Hooper, CS Lewis: Collected Letters , 1: 330. Patsy Macan é uma
personagem de "The Crock of Gold", uma histó ria do poeta irlandê s James
Stephens, publicada em 1912.
16 . Ibid., 1: 303–6. Plunkett, junto com Padraic Pearse e outros, foi executado
por sua participaçã o no Levantamento da Pá scoa em Dublin em 19: 6, apenas
um ano antes de Lewis e Butler se conhecerem.
17 . Ibid., 1: 307.
18 . Ibidem, 1: 307, 315.
19 . Ibidem, 1: 212.
20 . Ibidem, 1: 285.
21 . Lewis, Surprised by Joy , pp. 147-48.
22 . Ibidem, p. 148
23 . Hooper, CS Lewis: Collected Letters , 1: 169–70.
24 . Do prefá cio de Lewis a George MacDonald: An Anthology (Londres: Geoffrey
Bles, 1946), citado em Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A
Biography , rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 27
25 . Ibid.
26 . CS Lewis, The Great Divorce (Nova York: Macmillan, 1952), p. 61
27 . Hooper, CS Lewis: Collected Letters , 1: 275.
28 . Ibidem, 1: 303.
29 . Ibidem, 1: 65–66.
30 . CS Lewis, Prayer: Letters to Malcolm , centenary ed. (Londres:
HarperCollins, Fount ed., 1998), p. 104
31 . Hooper, CS Lewis: Collected Letters , 1: 359.
32 . Ibidem, 1: 353.
33 . Ibid., 1: 475-76,
34 . Ibid., 1: 520.
35 . GK Chesterton, The Everlasting Man (1925), Collected Works, vol. 2 (San
Francisco: Ignatius Press, 1986), p. 147
36 . Ibid., Pp. 156-57.
37 . Lewis, Surprised by Joy , p. 166
38 . Ibidem, p. 173
CAPÍTULO 3
1 . CS Lewis, Surprised by Joy (repr. London: HarperCollins, 1998), p. 168
2 . CS Lewis, All My Roads before Me: The Diary of CS Lewis, 1922–1927 (Nova
York: Harcourt Brace, 1991), pp. 431–32.
3 . Ibidem, p. 432.
4 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters (Londres: HarperCollins,
z000), 1: 901.
5 . Ibidem, 1: 904.
6 . Ibidem, 1: 915.
7 . Ibid., 5: 857.
8 . Lewis, Surprised by Joy , p. 168
9 . Lewis, All My Roads before Me , pp. 392-93.
10 . Humphrey Carpenter, The Inklings (Londres: George Allen and Unwin,
1978), p. 28
11 . Ibidem, p. 30
12 . Ibidem, p. 32
13 . Carta de Tolkien para Clyde Kilby, 18 de dezembro de 1965; Coleçã o
Wade, Wheaton College, Wheaton, Illinois.
14 . Walter Hooper, entrevista com o autor, Oxford, 20 de agosto de 1996.
15 . Humphrey Carpenter. JRR Tolkien: A Biography (Londres: George Allen and
Unwin, 1977), p. 151
16 . Mais detalhes da exposiçã o de Tolkien sobre a natureza do mito e sua
relaçã o com o Cristianismo podem ser encontrados em muitos de seus
pró prios escritos, particularmente no ensaio "Sobre Histó rias de Fadas;" em
sua curta alegoria "Leaf by Niggle", em seu poema "Mythopoeia"; em suas
cartas publicadas; e no mito da criaçã o em O Silmarillion .
17 . Carpenter, The Inklings , p. 44,
18 . Lewis, Surprised by Joy , pp. 178-79.
19 . Carpenter, The Inklings , p. 45
20 . Waiter Hooper, ed., They Stand Together: The Letters of CS Lewis to Arthur
Greeves (1914–1963) (New York: Macmillan, 1979), pp. 427–28.
21 . Carpenter, The Inklings , p. 52
CAPÍTULO 4
1 . CS Lewis, The Pilgrim's Regress , 3ª ed. (Londres: Geoffrey Nes, 1943), p. 168
2 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters (London: HarperCollins,
2000), 1: 915.
3 . Ibid., 1: 926.
4 . Ibidem, 1: 933.
5 . Ibid., 1: 974.
6 . CS Lewis, manuscrito nã o publicado na Biblioteca Bodleian, Oxford; citado
em Walter Hooper, ed., CS Lewis: A Companion & Guide (Londres: HarperCollins,
1996), p. 181.
7 . Ibid., Pp. 181-82.
8 . Bystander (8 de outubro de 1930), citado em Joseph Pearce, Literary
Converts (San Francisco: Ignatius Press, 1999), p. 167
9 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (London: HarperCollins, 2002), pp. 126-27.
10 . Lewis, The Pilgrim's Regress , p. 20
11 . Ibidem, p. 26
12 . Ibidem, p. 35
13 . Ibid., Pp. 57–58.
14 . Ibid., Pp. 63-64.
15 . Ibidem, p. 68
16 . Ibidem, p. 76
17 . Ibid., Pp. 77-78.
18 . Ibid., Pp. 80-81.
19 . Citado em Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 132
20 . Citado em William Grif in, CS Lewis: The Authentic Voice (Tring, Herts,
England: Lion Publishing, 1988), p. 167
21 . Lewis, The Pilgrim's Regress , p. 169
22 . Ibidem, p. 170
23 . Ibidem, p. 171
24 . Humphrey Carpenter, ed., The Letters of JRR Tolkien (Londres: George Allen
e Unwin, 1981), pp. 53-54.
25 . Este compê ndio de citaçõ es de vá rias resenhas foi extraı́do de citaçõ es em
Grif in, CS Lewis: The Authentic Voice , pp. 127-28; e Hooper, CS Lewis: A
Companion & Guide , p. 185
CAPÍTULO 5
1 . Humphrey Carpenter, ed., The Letters of JRR Tolkien (Londres: George Allen e
Unwin, 1981), pp. 95-96.
2 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 132
3 . Arthur Hazard Dakin, Paul Elmer More (Princeton University Press, 1960),
p. 327
4 . Christopher Derrick, CS Lewis e a Igreja de Roma (San Francisco: Ignatius
Press, 1981), pp. 148-49.
5 . CS Lewis, The Allegory of Love (Oxford: Clarendon Press, 1936), p. 322
6 . CS Lewis, The Pilgrim's Regress , 3ª ed. (Londres: Geoffrey Bles, 1943), p. 14
7 . Derrick, CS Lewis e a Igreja de Roma , p. 152
8 . Ibid.
9 . Ibidem, p. 153
10 . William Grif in, CS Lewis: The Authentic Voice (Tring, Heats, England: Lion
Publishing, 1988), p. 127
11 . Ibid.
12 . Humphrey Carpenter, The Inklings (Londres: George Allen and Unwin,
1978), p. 50
13 . WH Lewis, "CS Lewis, A Biography" (manuscrito nã o publicado, pp. 267-
68); Coleçã o Wade, Wheaton College, Wheaton, Illinois.
14 . A partir de um esboço que Lewis escreveu para a sobrecapa da primeira
ediçã o americana de Perelandra (Nova York: Macmillan, 1944); citado em
Walter Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide (Londres: FlarperCollins, 1996),
p. 16
15 . CS Lewis, The Four Loves (Londres: Collins, Fontana ed., 1963), p. 62
16 . WH Lewis, "CS Lewis, A Biography," pp. 268-69.
17 . Citado em Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 166
18 . Lewis, Surprised by Joy , p. 180
19 . Bede Grif iths, The Golden String (Nova York: Kenedy, 1954), p. 120; citado
em Joseph Pearce, Literary Converts (San Francisco: Ignatius Press, 1999),
p. 220
20 . Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , p. 671.
21 . Owen Bar ield, entrevista com o autor; citado originalmente em Joseph
Pearce, Literary Converts , p. 220
22 . Clyde S. Kilby e Marjorie Lamp Mead, eds., Brothers and Friends: The
Diaries of Major Warren Hamilton Lewis (San Francisco: Harper and Row, 1982),
p. 193.
23 . Ibidem, p. 200
24 . Carpenter, The Letters of JRR Tolkien , p. 95
25 . Ibid., Pp. 95-96.
26 . Para obter mais detalhes sobre as experiê ncias de Campbell durante a
Guerra Civil Espanhola, consulte Joseph Pearce, Bloomsbury and Beyond: The
Friends and Enemies of Roy Campbell (Londres: HarperCollins, 2001).
27 . Carpenter, The Letters of JRR Tolkien , pp. 95-96.
28 . Ibid.
29 . Ibid.
30 . Carpenter, The Inklings , p. 192
31 . George Orwell, Homage to Catalonia , em Collected Works (Londres: Seeker
and Warburg / Octopus, 1980), p. 260
32 . Roy Campbell, Light on a Dark Horse (Londres: Hollis e Carter, 1951), pp.
320-21.
33 . Ibidem, p. 317.
34 . Lewis, The Pilgrim's Regress , p. 13
35 . Kilby e Mead, Brothers and Friends , p. 209.
36 . Muitos outros crı́ticos contemporâ neos, alé m de Lewis, deixaram de
apreciar as nuances ilosó icas e espirituais de The Waste Land e The Hollow
Men, de Eliot . Chesterton, por exemplo, foi vocal em sua desaprovaçã o do
verso anterior de Eliot, mas veio a reconhecer, especialmente apó s a
publicaçã o de Murder in the Cathedral , que ele e Eliot eram espı́ritos a ins que
compartilhavam os fundamentos de uma fé comum e um desejo comum de
comunicar sua beleza por meio da literatura.
37 . WH Lewis, "CS Lewis, A Biography," p. 265,
38 . Kilby e Mead, Brothers and Friends , p. 197.
CAPÍTULO 6
1 . WH Lewis, ed., Letters of CS Lewis (Nova York: Harcourt, Brace and World,
1966), p. 167
2 . WH Lewis, “CS Lewis, A Biography” (manuscrito nã o publicado, p.
302); Coleçã o Wade, Wheaton College, Wheaton, Illinois.
3 . Humphrey Carpenter, ed., The Letters off JRR Tolkien (Londres: George Allen
e Unwin, 1981), pp. 63-64.
4 . Walker Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters (Londres: HarperCollins,
2000) 1: 908–9
5. GK Chesterton, Culture and the Coming Peril (Londres: University of London,
1927), pp. 16-17.
6 . WH Lewis, Letters of CS Lewis , pp. 166-67.
7 . Ibidem, p. 167
8 . O prefá cio de Hooper para CS Lewis, Of This and Other Worlds (repr. London:
HarperCollins, Fount ed., 1984), p. 17
9 . Ibid.
10 . Ibid.
11 . Ibidem, p. 18
12 . CS Lewis, Surprised by Joy (repr. London: HarperCoLlins, Fount ed., 1998),
p. 26
13 . Humphrey Carpenter, JRR Tolkien: A Biography (Londres: George Allen and
Unwin, 1977), pp. 173.
14 . Christopher Beiting, "Ciê ncia e Tentaçã o da Trilogia Espacial de CS
Lewis", Saint Austin Review 2, no. 6 (junho de 2002).
15 . CS Lewis, The Cosmic Trilogy: Out of the Silent Planet , Perelandra , That
Hideous Strength (Londres: Bodley Head, 1990), p. 105
16 . Ibidem, p. 196
17 . Ibidem, p. 198.
18 . Ibidem, p. 201
19 . Ibidem, p. 109
20 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (Londres: Harpereollins, 2002), p. 198.
21 . Carpenter, The Letters off. JRR Tolkien , p. 172
22 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: A Companion & Guide (Londres:
HarperCollins, 1996), p. 222.
23 . Dante, Purgatorio , canto xxviii, 11.34-42 (traduçã o de Henry Wadsworth
Longfellow).
24 . Lewis, Perelandra , em The Cosmic Trilogy , p. 171
25 . Dorothy L. Sayers, comentá rio ao canto xxviii do Purgatório de
Dante ; Dante, A Divina Comédia: Purgatório , trad. Dorothy L. Sayers (Londres:
Penguin Classics, 1955), pp. 293-94.
26 . Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , p. 222.
27 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , pp. 200–201.
28 . Edith Sitwell, Taken Care Of: An Autobiography (Londres: Readers Union,
1965), p. 154
29 . Lewis, That Hideous Strength , em The Cosmic Trilogy , p. 338
30 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 212.
31 . Lewis, That Hideous Strength , em The Cosmic Trilogy , p. 544.
32 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 210.
33 . Lewis, That Hideous Strength , em The Cosmic Trilogy , p. 569.
34 . Christopher Derrick, CS Lewis e a Igreja de Roma (San Francisco: Ignatius
Press, 1981), pp. 23-24.
35. Ibid., Pp. 25-26.
CAPÍTULO 7
1 . CS Lewis, The Great Divorce (Nova York: Macmillan, 1952), p. 63
2 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A
Biography, rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 282.
3 . Humphrey Carpenter, ed., The Letters of JRR Tolkien (Londres: George Allen e
Unwin, 1981), p. 71
4 . Reginald Heber, ed., Jeremy Taylor: Whole Works (London: 1822), 5:45,
citado em Walter Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide (Londres:
HarperCollins, 1996), p. 279.
5 . Esta traduçã o, publicada pela primeira vez em CS Lewis: A Companion &
Guide , de Hooper , é do Padre Jerome Bertram do Orató rio de Oxford.
6 . Prudentius Aurelius Clemens, de seu “Hino para a Iluminaçã o da Lâ mpada”
em Liber Cathemerinon , citado em Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide ,
p. 280
7 . Clyde S. Kilby e Marjorie Lamp Mead, eds., Brothers and Friends: The Diaries
of Major Warren Hamilton Lewis (San Francisco: Harper and Row, 1982), pp.
102–3.
8 . Para ser mais preciso, The Great Divorce foi publicado pela primeira vez em
quinze episó dios no The Guardian entre 10 de novembro de 1944 e 14 de abril
de 1945, e foi publicado em forma de livro por Geoffrey Bles em janeiro de
1946.
9 . Lewis, O Grande Divórcio , p. 62
10 . The Voyage of Saint Brendan , trad. John J. O'Meara (Dublin: Dolmen Press,
1978), p. 57
11 . Agradeço ao padre Bertram por sua exposiçã o de toda esta questã o, cujo
texto completo foi publicado em Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , pp.
280-81. As fontes do padre Bertram també m sã o fornecidas em
Hooper's Companion
12 . Citado em WA Jurgens, ed., The Faith of the Early Fathers (Collegeville,
Minn .: Liturgical Press, 1979), 3: 152.
13 . Lewis, O Grande Divórcio , p. 63
14 . Ibidem, p. 69
15 . Ibidem, p. 65
16 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 164
17 . Lewis, The Great Divorce , pp. 28-29.
18 . Ibid., Pp. 31–40.
19 . Ibid., Pp. 56-58.
20 . Isso é ainda mais evidente na maneira como, algumas pá ginas depois,
Lewis lida com o estado miserá vel do Fantasma lascivo ou lascivo, cujo
destino condená vel é uma representaçã o simbó lica de Magdalen Impenitente.
21 . Em toda esta passagem, Lewis apresenta, em imagens poé ticas, um
prenú ncio da profundidade mı́stica da “Teologia do Corpo” do Papa Joã o
Paulo II.
22 . Lewis, O Grande Divórcio , p. 63
23 . Ibidem, p. 129
24. Ibidem, p. 129
CAPÍTULO 8
1 . CS Lewis, introduçã o a The Encarnation of the Word , trad. Irmã Penelope
(Nova York: Macmillan, 1946); citado em Walter Hooper, CS Lewis: A
Companion & Guide (Londres: HarperCollins, 1996), p. 579.
2 . Ibid, pp. 295-96.
3 . Richard Baxter, “What History Is Credible, and What Not” , História da Igreja
do Governo dos Bispos e Seus Concílios (1680), p. xv; citado em Roger Lancelyn
Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography , rev. ed. (Londres:
HarperCollins, 2002), p. 247.
4 . CS Lewis, Mere Christianity (Londres: Cof ins, Fontana ed., 1955), p. 6; As
palavras de Lewis sã o, é claro, um eco do Câ non Vicentino (434 DC), um dos
primeiros testes para a catolicidade: “aquilo que foi acreditado em todos os
lugares, em todos os tempos, por todas as pessoas”.
5 . GK Chesterton, Orthodoxy (San Francisco: Ignatius Press, 1995), p. 17
6 . Lewis, Mere Christianity , pp. 6-7.
7 . Ibidem, p. 6
8 . Ibidem, p. 7
9 . Peter Milward, SJ, A Challenge to CS Lewis (Londres: Associated University
Presses, 1995), pp. 61-63.
10 . Lewis, Mere Christianity , p. 8
CAPÍTULO 9
1 . CS Lewis, "The Weight of Glory", publicado em Screwtape Proposes a Toast
and Other Pieces (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1977), pp. 109-10
2 . CS Lewis, Mere Christianity (Londres: Collins, Fontana ed., 1955), p. 42
3 . Ibid.
4 . Ibidem, p. 59.
5 . Ibidem, p. 62
6 . Ibidem, p. 70
7 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 388.
8 . Lewis, Mere Christianity , p. 133
9 . GK Chesterton, Orthodoxy (Londres: Sheed and Ward, Unicorn ed., 1939),
pp. 134-35.
10 . Lewis, Mere Christianity , p. 12
11 . Walter Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide (Londres: HarperCollins,
1996), p. 311.
12 . Ibid.
13 . Walter Hooper, entrevista com o autor.
14 . Lewis, Mere Christianity , p. 168
15 . Lewis, Screwtape Proposes a Toast , pp. 109-10.
16 . Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , p. 719.
17 . Ibid., Pp. 719–20.
18 . Benet O'Driscoll, em Blackfriars 21 (dezembro de 1940): 718–20; citado
em Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , p. 302.
19 . Church Times 123 (29 de novembro de 1940). Citado em Hooper, CS Lewis:
A Companion & Guide , p. 302.
20 . Times Literary Supplement (21 de outubro de 1944). Citado em Green e
Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 265.
21 . CS Lewis, Christian Re lections (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1981),
p, 65.
22 . Walter Hooper, org., They Stand Together: The Letters of CS Lewis to Arthur
Greeves (1914–1963) (New York: Macmillan, 1979), p. 502.
23 . Clyde S. Kilby, The Christian World of CS Lewis (Appleford, Abingdon, Berks,
England: Marcham Manor Press, 1965), p. 157
24 . Lewis, Christian Re lections , p. 43
25 . William Grif in, CS Lewis: The Authentic Voice (Tring, Herts, England: Lion
Publishing, 1988), p. 313.
26 . Lewis, Mere Christianity , p. 116
27 . WH Lewis, ed., Letters of CS Lewis (Nova York: Harcourt, Brace and World,
1966), p. 235.
28 . CS Lewis e Don Giovanni Calabria, The Latin Letters of CS Lewis (South
Bend, Ind .: St. Augustine's Press, 1998), p. 31
29 . Ibidem, p. 37
30 . Ibidem, p. 31
31 . Ibidem, p. 41
32 . A apresentaçã o altamente romantizada do casamento de Lewis nas duas
versõ es cinematográ icas de Shadowlands nã o deve ofuscar as anomalias ou
irregularidades reais no modo de Lewis de proceder com seu casamento com
a Sra. Gresham. Ciente de que nã o se deve julgar para nã o ser julgado, nã o
tenho inclinaçã o ou desejo de discutir a retidã o ou nã o das açõ es de
Lewis. Há , no entanto, uma indicaçã o real da confusã o dentro da igreja
anglicana de que um bispo poderia se recusar a conduzir o casamento sob o
argumento de que a Sra. Gresham era divorciada, mas que outro clé rigo
anglicano poderia ignorar sua decisã o e se casar com eles de qualquer
maneira. E interessante notar que, no Direito Canô nico Cató lico, é prová vel
que o primeiro casamento de Joy Gresham teria sido anulado por ter sido
contraı́do entre dois ateus que nã o tinham noçã o da natureza sacramental de
sua uniã o (alé m do fato de que seu primeiro marido já era divorciada na
altura do casamento). E irô nico, mesmo que em ú ltima aná lise hipoté tico, que
Lewis pudesse ter, como cató lico, casado Joy sem a confusã o que ofusca a
forma como seu casamento foi celebrado como anglicano.
33 . Hooper, CS Lewis: A Companion & Guide , p. 755.
34 . WH Lewis, ed., Letters , p. 191.
35 . Ibid., Pp. 249–50.
36 . Humphrey Carpenter, JRR Tolkien: A Biography (Londres: George Allen and
Unwin, 1977), p. 155
37 . CS Lewis, Letters to an American Lady (Grand Rapids, Mich: William B.
Eerdmans, 1967), p. 23
38 . Barbara Reynolds, Dorothy L. Sayers: Her Life and Soul (Londres: Scepter,
1993), p. 406.
39 . Ibid., Pp. 406-7.
40 . Barbara Reynolds, entrevista com a autora, Cambridge, Inglaterra, 19 de
setembro de 1996; citado originalmente em Joseph Pearce, Literary
Converts (San Francisco: Ignatius Press, 1999), p. 272.
41 . Ibid.
42 . Reynolds, Dorothy L. Sayers , p. 407.
43 . CS Lewis, "Priestesses in the Church", em God in the Dock (Londres:
HarperCollins, Fount ed., 1979), pp. 88-94.
44 . Ibid.
CAPÍTULO 10
1 . Humphrey Carpenter, ed., The Letters of JRR Tolkien (Londres: George Allen e
Unwin, 1981), pp. 95-96.
2 . Walter Hooper, "CS Lewis e CS Lewises", em Michael H. MacDonald e
Andrew A. Tadie, eds., GK Chesterton e CS Lewis: The Riddle of Joy (Londres:
Collins, 1989), p. 45
3 . CS Lewis, Prayer: Letters to Malcolm , centenary ed. (Londres: HarperCollins,
Fount ed., 1998), p. 110
4 . Ibidem, p. 11
5 . Ibidem, p. 103
6 . Ibidem, p. 11
7 . WH Lewis, ed., Letters of CS Lewis (Nova York: Harcourt, Brace and World,
1966), p. 307.
8 . Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 430.
9 . The Tablet (7 de dezembro de 1963).
10 . George Mackay Brown, Hawkfall and Other Stories (Londres: Hogarth
Press, 1974), p. 191.
11 . George Macicay Brown, For the Islands I Sing (Londres: John Murray,
1997), p. 49
12 . George Scott-Moncrieff, The Mirror and the Cross: Scotland and the Catholic
Faith (Londres: Burns and Oates, 1960), pp. 153-54.
13 . Christopher Derrick, CS Lewis e a Igreja de Roma (San Francisco: Ignatius
Press, 1981), pp. 39-40.
14 . Ibidem, p. 40
15 . Clyde S. Kilby e Marjorie Lamp Mead, eds., Brothers and Friends: The
Diaries of Major Warren Hamilton Lewis (San Francisco: Harper and Row, 1982),
pp. 201-2.
16 . WH Lewis para Edward A. Allen, 12 de julho de 1969; Coleçã o Wade,
Wheaton College, Wheaton, Illinois.
17 . WH Lewis para Blanche Briggs, Dia da Pá scoa de 1969; Coleçã o Wade,
Wheaton College, Wheaton, Illinois.
18 . WH Lewis para Blanche Briggs, 23 de junho de 1969; Coleçã o Wade,
Wheaton College, Wheaton, Illinois.
19 . WH Lewis para Blanche Briggs, 28 de agosto de 1969; Coleçã o Wade,
Wheaton College, Wheaton, Illinois.
CAPÍTULO 11
1 . CS Lewis para Miss Breckenridge, 16 de agosto de 1960; citado em WH
Lewis, “CS Lewis: A Biography” (manuscrito nã o publicado, p. 442); Coleçã o
Wade, Wheaton College, Wheaton, Illinois.
2 . CS Lewis, “Tern Seed and Elephants,” repr. em Christian
Re lections (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1981), p. 192. Em uma ediçã o
dos Estados Unidos (William B. Eerdmans, 1967), este ensaio foi intitulado
"Teologia Moderna e Crı́tica Bı́blica".
3 . CS Lewis, God in the Dock (Londres: HarperCollms, Fount ed., 1979), p. 88
4 . James T. Como, ed., CS Lewis at the Breakfast Table (London: Collins, 1980),
p. 147
5 . Citado em Roger Lancelyn Green e Walter Hooper, CS Lewis: A Biography ,
rev. ed. (Londres: HarperCollins, 2002), p. 425.
6 . Adrian Hastings, A History of English Christianity 1920–1990 , 3d
ed. (Londres: SCM Press, 1990), p. 537.
7 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 423.
8 . Ibidem, p. 422.
9 . Walter Hooper, CS Lewis; A Companion & Guide (Londres: HarperCollins,
1996), p. 607.
10 . Christopher Derrick, CS Lewis e a Igreja de Roma (San Francisco: Ignatius
Press, 1981), p. 53
11 . Ibid., Pp. 53-54.
12 . Green e Hooper, CS Lewis: A Biography , p. 422.
13 . Christopher Derrick, entrevista com o autor, setembro de 1996; citado em
Joseph Pearce, Literary Converts (San Francisco: Ignatius Press, 1999), p. 274.
14 . Ann Widdicombe, Sunday Telegraph (18 de agosto de 2002).
15 . Lewis, God in the Dock , pp. 83-84.
16 . Daily Telegraph (31 de julho de 2002).
17 . CS Lewis, The Pilgrim's Regress , 3ª ed. (Londres: Geoffrey Bles, 1943), pp.
118-19.
18 . CS Lewis, The Great Divorce (Nova York: Macmillan, 1952), p. 40
19 . Iain T. Benson, carta ao autor, 22 de agosto de 1996; citado em
Pearce, Literary Converts , p. 408.
20 . Crise (julho a agosto de 1994).
21 . “Tolkien e CS Lewis: Uma Entrevista com Walter Hooper,” em Tolkien: A
Celebration , ed. Joseph Pearce (San Francisco: Ignatius Press, 2001), pp. 196–
97.
22 . CS Lewis, Mere Christianity (Londres: HarperCollins, Fount ed., 1955),
p. 12
23 . William Shakespeare, “Soneto 73”.
24 . Maurice Baring, Collected Poems (Londres: William Heinemann, 1925),
p. 66
APÊNDICE
1 . Walker Percy, introduçã o a Dan O 'Neill, ed., The New Catholics:
Contemporary Converts Tell their Stories (Nova York: Crossroad Publishing
Company, 1987).
2 . Sheilah Ward Ling, Your Glory Re lected: 20 Outstanding Christians of the
Twentieth Century (Staten Island, NY: Alba House Books, 1993).
3 . Leonard Cheshire, onde está Deus em tudo isso? (Slough, Berkshire, Reino
Unido: St. Paul Publications, 1991), p. 26
4 . Lewis, Surprised by Joy , p. 182
5 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters Volume 1 (Londres:
HarperCollins, 2000), p. 881.
6 . Dom Bede Grif iths, The Golden String (Nova York: PJ Kenedy & Sons,
1954); citado em Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters Volume
2 (Londres: Harper Collins, 2004), p. 1044.
7 . Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters Volume 1 , pá g. 858.
8 . Walter Hooper, ed., CS Lewis: Collected Letters Volume 3 (Londres: Harper
Collins, 2007), pp. 1708–1709.
9 . Caitlin Matthews, The Guardian (31 de janeiro de 2000).
10 . Fr. Ian Ker, entrevista com Marcus Grodi para The Journey Home (Biblioteca
de Audio EWTN).
11 . Citado em John Beaumont, ed., Roads to Rome (South Bend, IN: St.
Augustine's Press, 2010), p. 353.
12 . Michael Coren, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
13 . Ibid.
14 . Al Kresta, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
15 . Mark Brumley, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
16 . Ibid.
17 . Ibid.
18 . Madeleine Stebbins, “A Ousadia de um Estranho: Correspondê ncia entre
CS Lewis e H. Lyman Stebbins”, Lay Witness (novembro de 1998).
19 . Ibid.
20 . Ibid.
21 . Ibid.
22 . Lorene Hanley Duquin, A Century of Catholic Converts (Huntington,
Indiana: Our Sunday Visitor 2003), p. 170
23 . Ibid.
24 . Ronda Chervin, correspondê ncia com a autora (junho de 2013).
25 . Mark Oppenheimer, “Ross Douthat's Fantasy World”, Mother
Jones (janeiro-fevereiro de 2010).
26 . Thomas Howard, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
27 . Ian Hunter, "My Path to Rome", em That Time of Year: The Best of Ian
Hunter , Ottawa, ON: Justin Press, 2010, pp. 16-31
28 . Ibid.
29 . Peter Kreeft, “Hauled Aboard the Ark,” www.peterkreeft.com .
30 . Peter Kreeft, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
31 . Ibid.
32 . Lorraine Murray, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
33 . Jef Murray, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
34 . Citado em “Dr. Bernard Nathanson, RIP ”em www.catholicleague.org (22
de fevereiro de 2011).
35 . Citado em pe. Crı́tica do livro por John McCloskey em L'Osservatore
Romano (ediçã o em inglê s) (20 de novembro de 1996).
36. Kevin O'Brien, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
37 . Kevin O'Brien, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
38 . Carl Olson, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
39 . Ibid.
40 . “Uma entrevista com o Dr. Richard Purtill,” Ignatius Insight (junho de
2005: www.ignatiusinsight.com ).
41 . Richard L. Purtill, "Chesterton, the Wards, the Sheeds, and the Catholic
Revival" em Michael H. Macdonald e Andrew A. Tadie, eds., GK Chesterton e CS
Lewis: The Riddle of Joy (Londres: Collins Religious Publications, 1989), p. 22.
Este excelente artigo també m foi republicado como um apê ndice em Richard
Purtill, Reason to Believe (San Francisco: Ignatius Press, 2009).
42 . Gene Wolfe, entrevista com James B. Jordan em 1992, republicada em
Peter Wright, org., Shadows of the New Sun: Wolfe on Writing / Writers on
Wolfe (Liverpool: Liverpool University Press, 2007), p. 102
42 . Thomas Storck, correspondê ncia com o autor (junho de 2013).
43 . John Mallon, “A Conversation with Walter Hooper”, Crisis (julho-agosto de
1994).
44 . Uma freira beneditina e escritora que serviu como conselheira espiritual
dos convertidos Siegfried Sassoon e Alec Guinness.
45. Carta nã o publicada, uma có pia da qual me foi enviada por Stratford
Caldecott em 22 de novembro de 2006, coincidentemente no aniversá rio da
morte de Lewis.