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JORNAL DO
APRENDIZ
ANO XVI - EDIÇÃO Nº 230

JA
Oriente de Pesqueira - PE - 15.11.2023
Jornal do Aprendiz - Expediente
Ano XVI - nº 230 - 15/11/2023 . Circulação Restrita aos Maçons de todo planeta. Fundado em Junho de
2009. O JORNAL do APRENDIZ, é uma publicação quinzenal para divulgação de Assuntos
Exclusivamente Maçônicos. Sua reprodução está autorizada desde que seja mencionada a fonte. Os
Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam o pensamento do
Jornal. Fundador, Editor, Diagramador e Redator; Ir.·. Laércio Bezerra Galindo, Jornalista e Radialista
DRT-PE nº 1713. Contato: Email: laercio53@gmail.com - e Fones: 87-2160.1075 - WhatsApp: 87-
99.142.7300 - 87-99.992.4279 Endereço para Correspondências: Rua José Nepomuceno das Neves nº
114 - Centro . CEP: 55.200-000 – Pesqueira PE. Circulação Exclusiva apenas pela Internet para os IIr.·.
ativos e regulares via Grupos Maçônicos Regulares.

NESTA EDIÇÃO
PÁGINAS TEMAS
03 A.R.L.S. CAVALEIROS DO ORIENTE DO LOTE XV, 22 GORJ SESSÃO MAG.DE EXALTAÇÃO
04 Coluna do Ir.·. Pedro Juk
05 ARLMCAVALEIROS DA LUZ-25 NS DO SOCORRO-SE REALIZOU SESSÃO DE INICIAÇÃO
09-10 Coluna do Ir. Ricardo
10 Aniversário 48 anos da ARLS Segredo e Harmonia Petrolinense 1958 GOB/GOPE

GOPE
12 Novo Templo da ARLS Acácia Pesqueirense 4681 GOB/GOPE
13 ARLS Restauração Pernambucana,0179/GOB-GOPE em Sessão Magna de Palestra
14 A ARLS Regeneração,0207-GOPE/GOB Or.·. de Recife Em Sessão No Grau de Aprendiz
14 Peça Arquitetônica CLAREZA, CONCISÃO & FOCO NA SUBLIME ORDEM
15 Coluna do Ir.·. Adriano Medeiros
17 Peça Arquitetônica A SUBLIMIDADE DO VERDADEIRO MAÇOM
18 Peça sobre a Maçonaria, escrita pela escritora Martha Follain
19 Peça Arquitetônica A PEDRA BRUTA E A PEDRA POLIDA
20 Coluna do Ir.·. André Bessa
21 Coluna do Ir.·. Sergio Quirino
22 Peça Arquitetônica ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O SALMO 133
23 Aniversariantes da loja Acácia Pesqueirense no mês de Novembro
26 Sessão Magna Para Entrega do Título de Maçom Emérito ao Ir.: Renato Machado
26 Peça Arquitetônica A ORIGEM MAÇOM
27 Coluna do Ir.·. Amâncio
28 Sesquicentenário de Fundação ARLS CAVALEIROS DA CRUZ,267-GOB-GOPE Recife-PE
29 Peça Arquitetônica TEORIA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO
31 Coluna do Ir.·. Alencar
32 Peça Arquitetônica OS ESTRANHOS CONCEITOS DE REGULARIDADE E IRREGULARIDADE

Quer Ouvir Músicas de Qualidade: acesse a


Rádio Metropolitana de Pesqueira, nos links:
metropolitanapesqueira.com.br ou radios.net.com
02
BANCA DOS BODES
REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS E LIVROS MAÇÔNICOS
Acesse pelo link: h ps://bancadosbodes.com.br

Supremo Conclave do Brasil


Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos
Graus 4 ao 33
Sublime Capítulo Luiz Soares de Lima nº 99
Aprendiz

Ao Vale de Vitória de Santo Antão PE

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A A:.R:.L:.S:. CAVALEIROS DO ORIENTE DO LOTE XV, 22 GORJ
COMAB, REALIZOU SESSÃO MAGNA DE EXALTAÇÃO.
do
Jornal

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S ESSÃO MAGNA de EXALTAÇÃO da A:.R:.L:.S:. CAVALEIROS DO ORIENTE DO LOTE XV N° 22 - REAA - GORJ -
COMAB. No dia 02/11/2023 às 09:00h na SEDE do GORJ em OLARIA, Rio de Janeiro / RJ.Direção dos TTrab:. do
VENERÁVEL MESTRE, Ir:. Rafael Sodré Borges, vemos também a visita de vários IIr:. VV:.MM:. das três (3)
Vertentes Regulares da Maçonaria, e do nosso GORJ o Ir:. Murilo VM:. da Lj: 03, o Ir:. José Geraldo de Almeida (Ass:. do
RER), e representando o Grão-Mestrado os IIr:. Orlando Silva (Ass:. Jurí:.), o Ir:. Everton Silva (Ass:. de Prod:.) e o Ir:.
Marcello Carneiro, Delegado da Sede do GORJ.

03
Pedro Juk

CIRCULAÇÃO DA BOLSA NO REAA


CONSIDERAÇÕES.
Q

N o GOB todas essas explicações podem ser encontradas desde 2019 no SOR – Sistema de Orientação
Ritualís ca. Esse mecanismo, hospedado na página oficial do GOB, foi criado pelo Decreto 1784/2019 do
Grão-Mestre Geral e deve ser aplicado sobre os rituais em vigência no GOB.
Dito isso, vale mencionar que inicialmente o tular faz a coleta abordando o Venerável Mestre, 1º e 2º
Vigilantes, Orador, Secretário e o Cobridor Interno. Em seguida recolhe a dos ocupantes das duas cadeiras de honra,
seguido dos demais ocupantes do Oriente. Ato con nuo, aborda os Mestres Maçons da Coluna do Sul e do Norte,
Companheiros e Aprendizes. Por úl mo, ele mesmo, auxiliado pelo Cobridor Interno, faz o seu depósito.
Observações – a abordagem inicial segue rigorosamente os seis primeiros cargos acima
mencionados. Destaque-se que os ocupantes das cadeiras de honra não depositam junto com o Venerável, porém
logo após ao Cobridor Interno ter sido abordado. O Cobridor Externo deposita junto com os Mestres que ocupam a
Coluna do Norte.
Ao concluir, concito-o a consultar o SOR para se cer ficar dos procedimentos que
obrigatoriamente devem ser aplicados sobre os rituais. Lembro que o SOR foi um instrumento ins tuído por Decreto
do Soberano Grão-Mestre Geral que é o guardião dos rituais do GOB. Em 2024 teremos edição de novos rituais,
cujos quais trarão no seu conteúdo todas as orientações do SOR.
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04
A.R.L.M CAVALEIROS DA LUZ-25 OR.·. NS DO SOCORRO-SE
REALIZOU SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO DE SEIS NOVOS
IIR.·. E COMEMOROU COM JANTAR EM RITMO DE PRÉ- CAJU.

ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681


RITO BRASILEIRO

N a tarde de sábado (04/11), na sede da GLMESE, na sala do Rito Emulação/ York, a A.R.L.M CAVALEIROS DA
LUZ N⁰25, do Or.'. Nossa Senhora do Socorro - SE, iniciou seis novos irmãos (Record que ficará para história
da CALUZ-25), sob o impecável comando de nosso Venerável Mestre Ir.'. Carlos Cunha, vossas Luzes e
abnegados irmãos/Obreiros da loja supra citada, que em força, harmonia e concórdia realizaram toda cerimônia de
iniciação. O apoio do valoroso Ir.'. Luciano Virgílio enquanto Mestre de Cerimônia da tarde fortaleceu colunas para
brilhante trabalho. Toda ritualís ca foi pensada e cumprida para que nossos recém-irmãos sen ssem a emoção e
beleza do Ritual Emulação.São nossos mais novos irmãos a saber para toda família GLMESE:- Ir.'. Abrão da Silva
Guimarães;- Ir.'. Cosme Carlos dos Santos;- Ir.'. Elson Silva Guimarães;- Ir.'. Fábio Costa dos Santos;- Ir.'. Manuel
Alexandre da Silva; e- Ir.'. Rodrigo de Oliveira Silva.Estavam presentes nosso Sereníssimo Grão-Mestre Ir.'. Alberto
Vieira, nosso dia Eminente Grão-Mestre Adjunto Ir.'. João Teles, o Mestre Instalado Ir.'. GG e Valorosos irmãos.Após
sessão de iniciação foi realizado sessão pública que contou com nossa Primeira Dama e Digna Matriarca Sra Lúcia
Vieira, demais cunhadas, Mãe Preceptora, Mãe Preceptora Adjunta com nossas sobrinhas da Paramaçônica Arco íris
(Patrocinada pela CALUZ-25), bem como sobrinhos DeMolays, convidados e nossas mais novas Cunhadas que foram
apresentadas à família Maçônica e presenteadas com singelos buquês de flores.Irmãos, Cunhadas, sobrinha,
visitantes e recém-irmão fizeram uso da palavra para enaltecer o trabalho da maçonaria junto às famílias, seu
compromisso para com a sociedade e calorosas boas-vindas aos novos irmãos.Nosso Sereníssimo Grão-Mestre fez
uso da palavra para agradecer a presença de todos(as), par lhar da alegria de ver o crescimento da Loja CALUZ-25,
que nascida em sua gestão e man da com seu incondicional apoio fez brilhar a força do Ritual Emulação.Após
cerimônia pública a família GLMESE, CALUZ-25 e convidados par ciparam no salão de banquetes de saboroso
jantar com iguarias nordes nas ao som de música ao vivo em ritmo contagiante que trouxe em seu repertório
músicas de bons carnavais em sintonia com o eletrizante Pré-Caju (carnaval fora de época, realizado este fim de
semana na nossa capital Aracajuana). Foi pura festa e alegria. GSC Ir.'. JANILSON TEIXEIRA.

05
24 horas no ar
Site: metropolitanapesqueira.com.br

Site: www.quantikaseguros.com
Contato Ir.'. Pádua - Fone 11-9.9243.5257
Atendemos Todo Brasil
06
CONTATO: 87-9.8115.2659

07
Acácia Pesqueirense nº 4681
Rua Vereador Enedino de Freitas, 41
Centro - Pesqueira PE

Federada ao Grande Oriente do Brasil

Reunião: quinzenal às quintas feiras - 19.30 horas


Contato:
WhatsApp: 87-99992.4279

ADMINISTRAÇAO 2023/2025
Venerável Mestre:...............................Laércio Bezerra Galindo
Primeiro Vigilante:.............................Ademilson Bezerra Rocha
Segundo Vigilante:............................. Carlos Roberto de Lima
Orador:............................................... José Edson Almeida
Secretário:.......................................... João Bosco Gomes de Araújo
Tesoureiro: .........................................Antonio Galindo de Lima
Chanceler:.......................................... Reginaldo Mendes de Oliveira Junior
Deputado Federal:.............................. Luis Felipe Bezerra Pinto
Deputado Federal Suplente:............... Juscelino Daniel de Lima Cordeiro
DEMAIS IIR.·. DA LOJA
Ademir Ferreira de Sá Leitão Junior
Eduardo Flávio Menezes
Geraldo Luiz Gomes Leite
Gercino Galdino de Sousa Neto
Jarbas Gonçalves da Silva
Jarbas Gonçalves da Silva Filho
José Cícero Florêncio de Moura
José Charles Bezerra de Araújo

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Tarcizio Marques Monteiro
Clyvsson Neves Bezerra
James de Brito Cavalcanti
0817
O
- COLUNA DO IR.·. RICARDO
JORNAL DO APRENDIZ
E-mail: rsistem.consultoria@gmail.com
Cavaleiros Templários (Maçonaria)
s Cavaleiros Templários são uma organização internacional filantrópica afiliada à Maçonaria, mais
especificamente ao Rito de York. Diferentemente dos graus iniciais conferidos em uma Loja Maçônica
tradicional, onde apenas se exige a crença em um Ser Supremo - independentemente da filiação religiosa -
os Cavaleiros Templários compõem uma das várias ordens maçônicas em que a adesão é restrita apenas a maçons já
iniciados e que professem a crença na religião cristã, este processo se dá o nome de norma cruzada. O tulo
completo desta ordem é "THE UNITED RELIGIOUS, MILITARY AND MASONIC ORDERS OF THE TEMPLE AND OF ST
JOHN OF JERUSALEM, PALESTINE, RHODES AND MALTA" (As Unidas Ordens Religiosas, Militares e Maçônicas do
Templo e de São João de Jerusalém, Pales na, Rodes e Malta). A palavra "Unidas" presente no tulo indica que mais
de uma ordem e mais de uma tradição histórica estão em conjunto dentro deste sistema. Tais ordens "unidas" são
principalmente: Cavaleiros do Templo, os Cavaleiros de Malta, os Cavaleiros de São Paulo e exclusivamente no Rito
de York, os Cavaleiros da Cruz Vermelha. Assim sendo, os Cavaleiros Templários podem exis r tanto como parte do
Rito de York como também como uma organização independente. Na Inglaterra e País de Gales, a Maçonaria afirma
possuir 30.000 membros Templários dentre os seus 250.000 maçons. ] A ordem, como se pode deduzir, deriva seu
nome dos históricos Cavaleiros Templários. Uma das teorias sobre a origem da Maçonaria sustenta que esta
fraternidade possui descendência direta dos Cavaleiros históricos do final do século XIV, que teriam se estabelecido
na Escócia ou em outros países onde a supressão dos Templários não foi cumprida. Embora tal teoria não possa ser
descartada, ela é descreditada por falta de evidências comprobatórias, tanto por parte da Maçonaria como por
parte dos historiadores. SEDE DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DE DENVER USA 1892 As Ordens de Cavalaria formam
um conjunto de três Ordens que culminam com o grau de Cavaleiro Templário, sendo controlado por aquele órgão.
Este corpo é marcadamente diferente dos seus homólogos estrangeiros, na medida em que apresenta uma
estrutura paramilitar e outras perspec vas sobre a Maçonaria, sendo o único ramo da Maçonaria no mundo que é
um corpo uniformizado. Sua exigência de que seus membros sejam casados e que mantenham a estabilidade
conjugal, para que ao chegarem ao grau de mestre possam pra car com suas esposas o ritual da união da
prosperidade. Devido a esses rituais algumas ordens entram em divergências, posto que as ordens religiosas
próximas ao cris anismo com ligações com o Va cano condenam esse po de pra ca . Houve e há processos e
pedidos de condenação de outros corpos maçônicos e organizações dentro e fora dos Estados Unidos, alegando que
a ordem nada mais era do que uma organização cristã, em vez de um corpo maçônico. Mas o ritual do casal é de
origem bem an ga e em alguns países prevalecem , principalmente com relação a Israel, as lojas mais tradicionais
mantém em seu aprendizado, embora como dissemos exista uma forte oposição da igreja . De sorte que veram
pouco efeito sobre o ritual, visto que muitas das organizações que cri cavam o corpo têm graus similares entre si. O
organismo americano também é arranjado de forma diferente dos seus "parentes" mais próximos, na Inglaterra. O
organismo americano inclui a Ilustre Ordem da Cruz Vermelha, o que não é encontrado em qualquer outra
organização, embora seja possível encontrar "primos" muito próximos na Ordem Irlandesa e Americana de
Cavaleiros Maçons.
O Grau de Cavaleiro do Templo (Ordem do Templo)
Uma Ordem que enfa za as lições de "auto sacri cio" e reverência. Des na-se a reavivar o espírito da devoção
medieval dos an gos Cavaleiros Templários e de auto sacri cio ao Cris anismo. A história da Ordem Maçônica é
longa e complexa, com rituais diferentes entre os grupos reconhecidos na Inglaterra e nos Estados Unidos. Enquanto
o pra cado nos Estados Unidos tem um ligeiro zelo militante para a lição do cris anismo, o ritual Inglês é mais
alegórico. No entanto, o ritual norte-americano é mais impressionante, onde mais ênfase é colocada na solenidade e
reverência associada com a crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo. O corpo que preside é uma Comenda, e o
presidente é um Comandante.

O Grau de Cavaleiro de Malta (Ordem de Malta)


Uma Ordem que procura enfa zar a lição de fé. Esta Ordem exige que o maçom professe e pra que a fé cristã. O grau
de passagem do Passe Mediterrâneo, ou Cavaleiro de São Paulo prepara o candidato para a Ordem, introduzindo a

09
lição e exemplo de már res e fiéis do cris anismo. A Ordem é centrada em elementos alegóricos dos Cavaleiros de
Malta, herdeiros dos Cavaleiros medievais.
A Ilustre Ordem da Cruz Vermelha (Ordem da Cruz Vermelha)
Ordem que enfa za a lição da verdade. Elementos desta Ordem eram pra cados nas Lojas an gas antes de a forma
final do Grau de Mestre Maçom entrar em uso. Ainda é pra cada no formulário completo cerimonial pelos maçons
Cavaleiros da Irlanda e pelos Cavaleiros Maçons dos Estados Unidos, assim como pela Cruz Vermelha da Babilônia na
Ordem Inglesa dos Graus Maçônicos Aliados.
Templários na Sociedade
Como outros fraternais, os Cavaleiros Templários realizam obras de caridade e de filantropia por meio de organizações
próprias como a "THE KNIGHTS TEMPLAR EYE FOUNDATION" man da pelo Grande Acampamento dos Cavaleiros
Templários dos Estados Unidos da América Esta organização além de oferecer fundos para a realização de cirurgias
também oferece premiações ao trabalho realizado por pesquisadores universitários na área da saúde. Como é comum
nos diferentes ritos da Maçonaria, os Cavaleiros Templários também realizam, já por muitos anos, paradas ou desfiles
em suas comunidades locais, com o obje vo de comemorar alguma data importante (como 4 de Julho, para os
estadunidenses), para defender uma determinada causa ou simplesmente promover o grupo.

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Nosso Templo, quase pronto

ARLS Acácia Pesqueirense, 4681


Sessões: quinzenais - quintas feiras
11
Click aqui ATUAL

12
A ARLS Restauração Pernambucana,0179/GOB-GOPE Or.·. de
Recife-PE Realizou Sessão Magna de Palestra Histórica Sobre a
Proclamação da República e o Dia da Bandeira

E
xcepcional Sessão Magna de Palestra Histórica sobre a Proclamação da República e o Dia da
Bandeira, realizada pela Loja Restauração Pernambucana n°0179 do Oriente de Recife-PE e sob o
comando do Venerável Mestre, Ir Carlos Cesar, no dia 10/11/2023 e que contou com a participação
do Eminente Ir José Alves, Venerável Deputado Estadual da PAEL-PE, como Palestrante! Presentes os
Mestres Instalados Irmãos: José de Anchieta, Edmundo Pinto, Clenio Roberto, Armando Belo, Manoel
Freire e Idevan Gonçalves! Presentes também os Veneráveis Deputados Estaduais, Irmãos: Emanuel
Cardoso, Pedro Duarte e Hélder Sarmento, além dos Irmãos: Rodolpho Melo, Esdras Xavier, Tiago
Calvário, Marlon Dantas e Adriano Bandin! Após a magnífica exposição dos Temas, seguiu-se a saudação
a Bandeira do Brasil, culminando o Evento com um agradável Agape servido a todos os participantes. O
Venerável Mestre da Loja Restauração Pernambucana agradeceu a presença dos Irmãos!
Matrial enviado pelo Ir.·. Zé Alves.
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BREVIÁRIO MAÇÔNICO - RECONHECIMENO LITÚRGICO

O reconhecimento entre maçons abrange os maçons da Loja visitada e o maçom "estranho", visitante.
Dentro da Loja, o reconhecimento é feito por meio de "toques" e "palavras", essas sussurradas ao ouvido.
Há um reconhecimento denominado trolhamento, que consiste em submeter aquele que se in tula maçom
a uma série de ques onamentos; o trolhamento é feito pelo Cobridor, ou seja, o maçom que permanece na sala dos
Passos Perdidos enquanto a Loja funciona. Os meios de reconhecimento cons tuem a "parte sigilosa" do ritual, e
o maçom não a pode revelar. Esses "segredos", em si, nada significariam, mas, uma vez divulgados,
transformariam a Maçonaria em uma ins tuição vulgar. O maçom deve ser cioso na preservação desses sigilos e
quando cumprimenta um irmão, no mundo profano, deve assegurar-se que ninguém o está observando. A
vulgarização dos rituais é nociva porque quem não os entende é tomado pelo desejo de cri cá-los. O maçom não
só deve preservar a Ordem como zelar para que os seus coirmãos também a preservem. Ir.·. Rizzardo da Camino.
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ARLS LUZ DO ORORUBÁ, GLMPE-CMSB
OR.·. DE PESQUEIRA PE
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A ARLS Regeneração,0207-GOPE/GOB Or.·. de Recife Em Sessão
No Grau de Aprendiz Maçom

IR.·. OSVALDO
83 ANOS

S
essão no Grau de Aprendiz Franco Maçom Realizada na ARLS Regeneração, n 0207 Oriente de
Recife - GOPE/GOB, onde recebemos a ilustre visita da ARLS Acácia Amarela n° 3383, Oriente de
João Pessoa -GOPB/GOB.

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CLAREZA, CONCISÃO & FOCO NA SUBLIME ORDEM

S
ão obrigações inequívocas dos Maçons mais experimentados explicarem e instruirem com um
mínimo de clareza ao Iniciado na Sublime Ordem que o mesmo está ingressando numa instituição
prioritariamente filosófica.Nesse sentido, o que se espera do Aprendiz Maçom é no mínimo, um
comprometimento para começar a entender aquilo que realmente interessa, a quem espera um dia, ser
"reconhecido" como tal.Ler, pesquisar e se aprofundar paulatinamente sobre, Símbolos, Alegorias,
Ritualística, Vocabulário e Expressões Maçônicas, Postura em Loja, Formas de Tratamento para com
seus pares, Familiaridade com as Ferramentas, Representação do Painel de Grau, em suma, de tudo
aquilo que possa conduzí-lo ao processo de trabalho em sua pedra bruta - devem se constituir no FOCO de
sua experiência, nesse exercício que impõe antes de tudo, extrema Disciplina e Dedicação.Afinal de
contas, a Maçonaria não é um clube social, um clube de serviços, um forum para discussões proselitistas
de qualquer natureza.Ela é sim, um verdadeiro forum para a elaboração de Idéias, discussão sobre
Conceitos a respeito das Propriedades Humanas mais íntimas de caráter anímico, intelectual, hominal e
antropocêntico, levando-se em conta a atmosfera esotérica que contribui para que se instaure um
ambiente de paz, respeito, serenidade e claro, de analogia a uma Oficina de lavra ética e moral.Só isso,
mais nada, posto que o objetivo final é a busca da felicidade e sobretudo, o do "aprimoramento da própria
consciência".Mais retas e menos lateralidades !!!
Ir.: NEWTON AGRELLA

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O SIMBOLISMO MAÇÔNICO NAS LENDAS DO GRAU 1
muito importante entender que hoje o simbolismo explica principalmente a origem maçônica de atos

É importantes e elementares, mas também pode indicar a sua precisa necessidade de uso dentro da ordem, um
dos fatos mais substanciais de ser lembrado é justamente o aspecto histórico que a maçonaria viveu, a sua
perseguição, desde a sua formação especula va com a introdução de pensadores, a maçonaria se manteve secreta
para alguns e discreta para a maioria e vem deste princípio a importância de usar nos seus estudos alegorias para
transmi r mensagens decodificadas aos irmãos.
Desde que a maçonaria era uma arte de cantaria, o trabalho no campo da construção, já se usavam
simbologias, palavras, toques e elementos para manter seus códigos guardados, isto era importante para que os
mestres dominassem o sistema de trabalho e para que não caísse nas mãos de qualquer um todo o método e todas
as instruções matemá cas e de engenharia que eram importantes para as obras.
Depois quando a maçonaria se torna um local para debater ideias e manter uma filosofia para uma sociedade
os irmãos iniciados que não são da arte da cantaria acabam confiando nos estudos e envolvem alegorias, estudos de
mitos e lendas, tudo isto com a finalidade de envolver os iniciados em uma gama de estudos e dificultar os olhares
profanos na busca pelo saber, não desvelando assim nossas instruções em loja.
Esta técnica de trabalho não é inovadora na maçonaria especula va, sabemos que na história os grupos mais
an gos na sociedade clássica já empregavam a linguagem figurada como uma forma de interpretar conhecimentos,
vejamos os gregos e romanos como exemplos, mas se quisermos podemos voltar mais ainda, os mitos an gos e as
lendas estão colocados diante dos povos desde as sociedades do Oriente an go como os hebreus, o mais importante
de tuto é que dá certo manter esta formação de estudo para seus iniciados.
É enriquecedor observar que os irmãos conseguem entender que de um elemento disposto em sala de loja
podemos enumerar uma grande quan dade de conhecimentos, estando aí a importância de usar alegorias e lendas
ou mitos para estudo, quando entramos em uma oficina tudo nos remete ao saber, colunas, instrumentos de
trabalho, as joias e também palavras, símbolos e mobiliário, sendo que o que é oculto para alguns se torna aparente
para o irmão, dependendo do grau e da orientação que recebe no momento exato de sua caminhada.
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15
RECIFE

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ARLS 20 DE ABRIL,28-GOIPE/COMAB
OR.·. PESQUEIRA PE
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16
A SUBLIMIDADE DO VERDADEIRO MAÇOM

A nalisando o bojo dessa asser va, vou-me deparando com um filosofismo cien fico espiritualizado que
transcende a vã materialidade da razão. Afinal o que é ser Sublime? O que é uma Ins tuição Sublime?
Qual a sublimidade do homem maçom? São ques onamentos que permitem um estudo profundo e que
muitos não irão alcançar o verdadeiro sen do da presente explanação. Iniciamos com Emmanuel Kant os estudos
dele sobre o que é o sublime, o qual muitas vezes é confundido com o belo na visão dos indivíduos. A par r de uma
Aprendiz

análise de seus textos acadêmicos, tentar-se-á esclarecer algumas dúvidas a respeito dos dois. Qual será a diferença
entre o belo e o sublime? São perguntas que nos levam a refle r sobre o assunto. “O sublime dis ngue-se do belo
pelo fato de provocar perturbações filosóficas ligadas a uma mistura de dor e prazer”. Assim amados irmãos, por
esse mo vo, o sublime é aquilo que causa espanto, admiração e até mesmo o medo, pois ele é grandioso, diferente e
assustador. Ele está presente em cada indivíduo quando este se depara diante das coisas da natureza que o
perturba, já o belo é tudo aquilo que se encontra como um objeto, uma obra de arte. O que prova perfeitamente
que o sublime não está no objeto, mas unicamente no espírito daquele que julga. Assim, o prazer que vem do
sublime não pode ser considerado totalmente uma alegria posi va, porque de certo modo contém maravilha e
es ma que possa ser chamado de prazer nega vo. Pelo fato do sublime estar no espírito de cada indivíduo,
depende de como este vai julgar aquilo que a natureza o oferece. Porque o sublime está relacionado com a
superioridade de tamanho, já o belo traz em si a harmonia e é esta que o torna belo. O sen mento que o sublime
provoca é um prazer indiretamente, que é produzido por um sen mento momentâneo, que vem das forças vitais.
Pois, o verdadeiro Maçom sublime não pode estar con do em nenhuma forma sensível, mas concerne somente a
ideias da razão, que, embora não possibilitem nenhuma representação adequada a elas, são avivadas e evocadas ao
ânimo precisamente por essa inadequação, que se deixa apresentar sensivelmente. A Ins tuição Maçonaria é
Sublime em essência pois para Ela, O sublime, está presente na maneira de pensar o que o retrata, pois é necessária
e provisória a observação que cada indivíduo deve ter, para separar aquelas ideias de sublimidade em conformidade
dos fins da natureza. Portanto, conclui-se que o sublime não se define por si mesmo, pois este não está presente
nos objetos sensíveis e sim dentro de cada indivíduo. O que desperta o sublime em cada indivíduo? É a forma
com que se admiram os grandes espetáculos que a natureza nos oferece e estes são as paisagens, os abismos,
rochedos montanhosos sem formas, amontoados de formas caó cas, a imensidão do mar etc. Uma das
conclusões que se pode chegar é que “o sublime comove e o belo encanta.” Concluímos enfim que, Vivemos a era
da técnica e da tecnologia e estas estão sempre tomando o tempo dos indivíduos cada vez mais, os quais aos poucos
do

vão esquecendo a beleza que a Maçonaria lhes tem a oferecer: A SUBLIMIDADE DO ESPÍRITO MAÇÔNICO . Será que
o mundo da tecnologia em que estamos inseridos nos permite descobrir o sublime que existe em nós, quando
deparamos com o que a natureza nos tem a oferecer? Será que realmente entendemos a Sublimidade dos
ensinamentos e da Essência Maçônica? Será que eu sou realmente um maçom Sublime? Responda com Franqueza
Amado irmão. Sua resposta não nos Ofenderá!!! Adaptação do Trabalho do Ir.·. Geovani Reale M.'.M.'.
-
Jornal

17
A Maçonaria é uma associação de
homens livres e de bons
costumes, cul vando os
princípios da liberdade, democracia,
igualdade, evolução intelectual e
fraternidade. É uma en dade iniciá ca,
filosófica, educa va e filantrópica. A
Ordem promove um renascimento
espiritual do homem, através de um
realinhamento do sistema de sua
conduta moral e é ca. O iniciado
compromete-se a vencer paixões, vícios,
ambições, ódios, desejos de vingança e, o
que es ver oprimindo-lhe a alma. A
Maçonaria parte da premissa que
homem e Natureza são componentes de
um único sistema. É ciência aplicada na
prá ca, e camente, para a evolução
geral da humanidade, entendendo que a
ação é decorrência do pensamento,
a d o ta n d o o d e s e nvo l v i m e nto d o
intelecto, como via para o
desenvolvimento da capacidade maior
da Ins tuição, da sociedade, do Planeta e
do Universo. A Maçonaria combate: a
ignorância, a supers ção, o fana smo, o
orgulho, a intemperança, o vício, a
discórdia, a dominação e os privilégios.
Através do ideal de aperfeiçoamento o
maçom pode chegar mais perto da
perfeição. Quando os ideais tendem
para o aperfeiçoamento a mente
trabalha cria vamente para a evolução,
conservando e respeitando valores
importantes e úteis indiv idual e
cole vamente. Quando os ideais
focalizam apenas a perfeição existe o
risco de uma vida pouco preenchida,
pois o desejo de perfeição, geralmente traz implícito, um certo grau de intolerância e exigências impossíveis,
muitas vezes su s e inconscientes, mas com o potencial de afastar a possibilidade da verdadeira realização. A
Maçonaria, ensina o aperfeiçoamento constante, através do estudo, da disciplina e da vigilância; os maçons não
vivem presos a modelos, mas podem aproveitar o que cada modelo tem de melhor, em quaisquer áreas do
conhecimento. Cada maçom é livre para ser quem realmente é e permite às outras pessoas o direito de serem elas
mesmas, sem reprovações ou preconceitos.
No processo de aperfeiçoamento a cria vidade e flexibilidade estão livres – o maçom é um livre pensador, livre
inves gador da “verdade”. O ideal de perfeição, via de regra, visa provar aos outros um valor pessoal irreal ou
imaginário - o ideal de aperfeiçoamento, antes de provar qualquer coisa para alguém, independe de qualquer
julgamento, e tem por obje vo valorizar uma pessoa perante seus próprios olhos. Sendo assim o reconhecimento
que vem de fora é importante, porém secundário. A Maçonaria, através do ideal de aperfeiçoamento, conduz o
indivíduo ao equilíbrio e desenvolvimento pessoal, ao exame da moral e à prá ca das virtudes. Virtude é a força
que impele o ser humano a fazer o bem em sua mais profunda compreensão; é a força que leva ao cumprimento de
deveres para com a sociedade e para com a família, sem interesses egoístas. A Ordem, tendo por obje vo o
aperfeiçoamento, conduz à instrução e à evolução moral e intelectual do indivíduo. O maçom, auto
aperfeiçoando-se, estará pronto para contribuir para a grandiosa obra moral do desenvolvimento humano. A
Maçonaria somente considera possível o progresso (pessoal e social) com base no respeito à personalidade, à
jus ça e à mais estreita solidariedade entre os homens, unindo indivíduos, através do ideal de aperfeiçoamento.
Por Martha Follain

18
A PEDRA BRUTA E A PEDRA POLIDA

D e acordo com JUNIOR (2010, P. 356) A palavra maçom deriva da palavra “Free Masonry” que traduzido
quer dizer “pedreiro livre”, esse referê ncia foi utilizada em razã o da atividade principal dos maçons
operativos por volta do sec. XVII, que era o trabalho voltado para a construçã o de pontes, igrejas,
castelos, entre outras. A principal maté ria-prima utilizada para as edi icaçõ es era a “pedra”. A igura do grau de
aprendiz é representada por um homem desbastando a pedra bruta, que retrata do estado do homem em um
processo de “aperfeiçoamento”, ou seja, do “ser” para o “dever ser”, do “real” para o “ideal”. Todo homem deve
desbastar a pedra bruta que é a sua pró pria vida, a im de que ela se torne a cada dia mais polida, desse modo, o
Aprendiz

maçom, no que diz respeito a sua vida deve ter como meta transformar, agregar, somar, multiplicar, edi icar,
crescer, desenvolver, en im, aperfeiçoar cada vez mais o seu ser, com o objetivo de que se a lorem nele as
caracterıśticas do G.´. A.´. D.´. U.´., entre elas, a justiça e a retidã o. Atravé s dos princıp ́ ios e valores morais
maçô nicos, o homem deve trabalhar diligentemente visando o seu aperfeiçoamento, pois, o maçom deve viver
de maneira progressiva: “viver hoje, melhor do que ontem e amanhã , viver melhor do que hoje”. O apó stolo
Paulo escrevendo a segunda epıśtola aos cristã os da cidade de Corın ́ tio, disse: “[...] de gló ria em gló ria somos
transformados na imagem do Senhor pelo Espıŕito do Senhor.” (Bıb ́ lia Sagrada, 2Cor:3:18). Logo, o maçom deve
viver de maneira progressiva e nã o regressiva, ou seja, viver hoje, melhor do que ontem e amanhã , viver melhor
do que hoje. Dessa forma, seja como pai, ilho, marido, companheiro, patrã o, funcioná rio, lıd ́ er, discıp
́ ulo,
professor, aluno, vizinho, en im, o maçom deve desbastar a sua pedra bruta, ou seja, viver sempre de forma
progressiva e assim poderá contribuir signi icamente para a construçã o de um mundo mais livre, igualitá rio e
fraternal, pois, a mudança que queremos para o mundo, começa em cada um de nó s. Ir Vitor Almeida é Ap da Aug
Resp Loj Obreiros da Fraternidade – Oriente de Alagoinhas – BA (11 de julho de 2013).

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Jornal

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19
SOU MAÇOM OU ESTOU ...?
Aprendiz

M eu Irmão, Passo para meu Irmão o que entendi após começar a freqüentar o Templo de Salomão, onde
cheguei a conclusão, que o obje vo da Maçonaria é ensinar cada um a ter o controle de sua própria vida.
Mas para isso precisamos, no entanto, deixar despertar em nós a consciência, isto é, deixarmos
transportar para um estado de espírito, que conseguiremos assimilar as Sessões da Loja através do cumprimento
rigoroso dos Rituais, e a forma como entrarmos para nossos trabalhos. Após ter alcançado a plenitude
maçônica, deve saber que a Maçonaria tem três obje vos essenciais: a instrução moral, sica e intelectual; a moral
abrange a espiritualidade; a sica o conhecimento e a intelectual e a mís ca que representa para o Maçom, a crença
numa doutrina religiosa e filosófica. Os ensinamentos maçônicos buscam sempre a nos lembrar os três deveres
fundamentais do ser humano, os deveres para conosco, com a humanidade e para com Deus. Para com Deus
reconhecendo sua presença em tudo e sua fabulosa obra Universal. Para com a humanidade, construindo nossa
família, a pátria e o Universo, tendo como tarefa levar o conhecimento, a solidariedade e os nossos princípios de
Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Para conosco o nosso aperfeiçoamento, no desbastar da Pedra Bruta, na busca
do equilíbrio entre a mente e o corpo. Quando falo do equilíbrio, é porque a tarefa mais di cil de todas, e de olhar
para dentro de nós mesmo, reconhecendo nossos defeitos, nossas limitações e ainda em certos momentos
encontrar em nós sen mentos e a tudes as quais combatemos por princípios, onde devemos ter a consciência de
nossa ignorância. Todas as vezes que nos vemos irritados, insa sfeitos, atribuímos nosso insucesso a causas
externas, como pessoa, trabalho, dificuldade financeira, devemos neste momento olhar para dentro de nós, pois o
do

mundo não se adaptará a nós, mas a nossa visão do mundo sim. Esta pode ser modificada e só depende de nós.
Busque através de Deus, e do conhecimento, do autocontrole, de qualquer forma, mas busque sempre. É comum
após alguns anos de maçonaria, alguns se interrogarem, o que estou fazendo aqui? Certamente você responderá;
será que estou sendo ú l ou será que Maçonaria me é ú l? Com freqüência, encontramos Irmãos adormecidos, por
este ou aquele mo vo, muitos dizem, que a Maçonaria não é mais a mesma, virou carta fora do baralho. Muitos
acham que a Maçonaria deve mudar o mundo, a polí ca, a sociedade toda, mas sequer consegue mudar a si
mesmo, nem sequer reconhece seus defeitos. Meu Irmão, lembre-se que sua presença em cada reunião de sua Loja,
traz a Luz do conhecimento, e riqueza de espiritualidade, a cada um com seu espírito formando uma egrégora
posi va e constru va. Por tudo isto resumidamente viemos a Loja para combater o despo smo, a ignorância, os
Jornal

preconceitos e os erros. Para glorificar a verdade e a jus ça, certo de que tudo isto ainda existe dentro de nós, e é por
isto que ainda estou entre os Irmãos Justos e Perfeitos.
- PESQUEIRA
PESQUEIRAPE PE
A Frequência do Bom Gosto

FRATERNIDADE FEMININA CRUZEIRO DO SUL


TERRA DA GRAÇA
20
COLUNA DO IR.·.
SERGIO QUIRINO
JORNAL DO APRENDIZ
E-mail: quirino@roolselvet.org.br
Aprendiz

ESCAPA-SE-ME DA MÃO.

H á um incontável número de frases e jargões maçônicos encontrados nos Rituais que, mesmo não
compreendendo seu sen do ou seu simbolismo – seja por não termos alcançado o grau, seja por não nos
atermos ao contexto – causa-nos um movimento interno. Justo e Perfeito! Em ambas! Obreiros da Arte
Real! Ordo Ab Chao! Pela Ordem! verbo do tulo tem a compreensão básica de “fugir” ou “salvar-se”. A exemplo
de “Conseguiu escapar da cadeia!”. “Apesar da forte ba da, salvou-se ileso.” Contudo, no linguajar comum, a frase
pode transmi r a mensagem de “perda” ou “falta de sorte”. “O resultado estava em minhas mãos, mas escapou-me o
argumento final.” “Escapou de minhas mãos aquele enorme peixe.” A conotação maçônica, porém, está na su leza
da compreensão: o que escapa? A coisa que se escapa ou me escapa? A problemá ca está no que escapa ou na mão
que permite o escape? Decerto, não vamos descrever a cena. No entanto, cumpre-nos o dever de alertar que
vivemos esta realidade constantemente.
QUANTAS VEZES E QUANTAS COISAS DEIXAMOS ESCAPAR DE NOSSAS MÃOS?

Muitas vezes, acontece por não compreendermos a distância de nosso conhecimento ou nossa habilidade da missão
apresentada. Em nosso labor maçônico, é como pedir a um Irmão do Grau 1 que faça um trabalho no Grau 3. Vai
rodar como um Aprendiz em torno de um Mestre, mas, ao final, dirá: “escapa-se-me da mão”. O mesmo com um
Companheiro que, apesar da “pouca distância”, ainda não alcançou o Mestrado e...................escapa-se-me da mão.
E, ainda que seja Grau 3 com Grau 3, pode acontecer de as mãos não cumprirem sua missão. Esse é o alerta sobre
do

trabalharmos pontos perfeitos para não “escapa-se me da mão”, ou seja:


NUNCA DEIXARMOS DE CUMPRIR UMA TAREFA, UMA RESPONSABILIDADE.
SOMOS EXALTADOS PARA O TRABALHO, PARA A PLENITUDE DO DEVER!
Ao u lizarmos nossas mãos, não devemos dar toques, mas pôr uma garra, demonstrar que nossa união deve ser
indissolúvel. Tal união não pode ser está ca, uma vez que isso não é posi vo em prol de nosso ideal. Devemos,
pois, andar juntos, pés unidos caminhando na mesma direção. Crentes em um Princípio Criador, dobramos nossos
joelhos – sobretudo em gra dão – pelo alcançado. Todavia, se houver necessidade de amparo, o ombro de um
Jornal

Mestre Maçom é esteio mútuo.A terna e consoladora amizade que reina em nossos labores advém de que nossos
corações devem abrigar as mesmas virtudes e os mesmos sen mentos de fraternidade. Entretanto nunca devemos
esquecer que muito o que aprendemos nos Templos e pelos Rituais deve ser pra cado no mundo comum.
A VIDA É MUITO EFÊMERA. PORTANTO NÃO PODEMOS DEIXÁ-LA PASSAR ENTRE OS DEDOS.
USEMOS SEMPRE UNIDOS NOSSAS MÃOS, NOSSOS PÉS,
NOSSOS JOELHOS, NOSSOS OMBROS E NOSSO PEITO.
A GRANDE MAESTRIA DA VIDA ESTÁ EM SERVIR E INSPIRAR.
ASSIM, EXALTAMOS A VIDA, VENCENDO A MORTE.

Neste 17o ano de compar lhamento de instruções maçônicas e provocações para o enlevo moral e é co dos Irmãos,
permanecemos no nosso propósito maior de disponibilizar uma curta reflexão a ser discu da em Loja. O Ritual não
pode ser delapidado. A Ritualís ca deve ser seguida integralmente. O Quarto-de-hora-de-estudo é fundamental em
uma sessão Justa e Perfeita. Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024

21
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O SALMO 133

E m 1 Reis 1:3 temos que o rei Davi, em idade avançada já nã o conseguia mais se aquecer, por mais que o
cobrissem de roupas. Mas, eis que seus servos iluminados tiveram uma brilhante ideia: arranjar uma
virgem, jovem, e bela para se deitar ao lado do rei para aquecê -lo. E assim foi feito, procuraram em todo
o reino, e por im acharam a bela Abisag, que passou a servir o rei. Os tempos sã o outros e obviamente os
costumes també m, mas a receita de aquecimento me pareceu bastante original e e icaz.

A Bıb
́ lia descreve Davi com o o maior rei de Israel, e consta de que de sua linhagem descende Jesus. Viveu por
volta de 1000 a.c.. Foi um rei muito popular. Na narrativa bı́blica, ele é descrito inicialmente como
apascentador de ovelhas e tocador de harpa na corte do rei Saul, mas ganha notoriedade ao matar em combate
o gigante guerreiro ilisteu Golias (quem já nã o ouviu a histó ria de Davi e Golias?) ganhando o direito de se
casar com uma das ilhas do rei. Depois da morte de Saul, Davi passou a governar e tornou-a o centro religioso
dos israelitas, trazendo a Arca da Aliança. Expandiu os territó rios sobre os quais governou e trouxe
prosperidade a Israel.

A Davi sã o atribuıd


́ os diversos salmos da Bıb́ lia, inclusive o salmo 133. Consta que Davi escreveu este salmo
sob plena inspiraçã o do Espıŕito Santo, levando aos cristã os ao cumprimento do propó sito de Deus para eles
de viverem como um corpo harmô nico sob a liderança espiritual de Deus, vivendo em perfeita uniã o para
poderem interceder com e iciê ncia em favor do bem de toda a humanidade.

Por mais que tenha acreditado e cultuado os conceitos da uniã o fraterna, o rei Davi nã o conseguiu a adesã o de
sua famıĺia a esse princıp
́ io. Seus ú ltimos anos de vida foram abalados por rebeliõ es lideradas por seus ilhos
Adonias e Salomã o.

Eis, que Adonias exaltou-se dizendo: - Sou eu que vou reinar. Fez alianças, imolou animais e fez uma grande
SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO
festa para comemorar, mas nã o convidou Salomã o, seu irmã o.

Eis entã o, ARLS ACÁCIA


que Salomã o junto PESQUEIRENSE,4681
com sua mã e Betsabé ia e o profeta Natã armaram um "trê s cantos" na cabeça do
Rei Davi, dizendo que Adonias havia se auto-proclamado rei sem o conhecimento e permissã o dele, blá , blá ,
blá . RITO BRASILEIRO
Eis entã o, que o persuadido rei Davi proclama Salomã o como seu sucessor ao trono. A notıćia corre e logo
chega aos partidá rios de Adonias, que acabam o abandonando à pró pria sorte, e tentando, agora se aproximar
de Salomã o (situaçã o muito parecida com o que ocorre em nosso cená rio polıt́ico, onde a ideia central de
muitos é a de estar pró ximos ao poder).
.
Eis entã o, que Adonias acuado e amedrontado procura se conciliar com o irmã o Salomã o, entã o sucessor ao
trono, e eis, que Salomã o, benevolente, acolhe o irmã o, dizendo: - Se ele se portar como pessoa honesta, nem
sequer um de seus cabelos cairá por terra; mas se for surpeendido em falta, morrerá .
Mas, eis, que Adonias comete um erro fatal. Acreditando na benevolê ncia do irmã o, lhe pede que conceda que a
bela jovem Abisag (que serviu para aquecer o rei Davi), lhe seja dada como esposa.
Eis entã o, que Salomã o, percebendo no inusitado pedido do irmã o uma oportunidade para eliminar um
adversá rio que ameaçava seu poder, ordenou à Banaias, ilho de Joiada que decepasse a cabeça de Adonias, e
assim foi feito. (Salomã o nã o era lor que se cheirasse).
Meus irmã os, talvez se decepcionem por eu nã o ter iniciado, nem vou terminar com "Oh, quã o bom...", pois
penso que esse Salmo já deve ser do pleno domın ́ io dos irmã os. Penso també m, que o conceito de uniã o
apregoado pelo salmo 133, é a principal coluna de sustentaçã o dos ensinos maçô nicos.
A ideia central deste trabalho, é a de ressaltar que somos seres inseridos em um contın ́ uo processo de
evoluçã o, tenhamos ou nã o consciê ncia disso. Ressalta-se que o suposto autor do salmo 133 nã o conseguiu
inserir o conceito de uniã o no seio de sua pró pria famıĺia, mas deixou um forte legado para que a posteridade
possa aparar suas asperezas.

Ir.·. Cláudio Américo


Loja Vera Lux nr. 127
Maringá-PR

22
ARLS ACÁCIA PESQUEIRENSE, 4681
PARABENIZA OS

DE

-
NOVEMBRO
-
-
ARLS ACÁCIA
PESQUEIRENSE
4681
OR.·.PESQUEIRA
Templo: Rua Vereador Enedino de Freitas, 41 Centro
23
Jornal do Aprendiz

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Aprendiz
do

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I
Nosso Contato

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do

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-
ARLS AGLA 87 GOIPE/COMAB
OR.·.CARUARU PE
26
SERENIDADE MANTENHAM SEMPRE AS VERDADES DESTA “PALAVRA”
MENTALIZEM UM NATAL E UM NOVO ANO
REPLETO DE FELICIDADES E HARMONIA
“É caracterís ca da pessoa que age com
tranquilidade diante de situações
complicadas, perigosas, traumá cas:
enfrentou as adversidades com (...) Que
se apresenta sem agitações ou
perturbações; tranquilidade. Segundo...
Dicio.com.br

Abrace tranquilamente o seu caminho, entre rumores e agitações, lembrando que sempre há paz no silêncio. Sem
qualificar, vá tão longe quanto possível e viva na melhor harmonia com todas as pessoas. Discorra sempre a
verdade, calma e claramente, e a todos ouça, mesmo que simples e iletrados, pois também eles têm sua história e sua
esperteza. Antepare pessoas espetaculosas e agressivas, que trazem inquietação ao nosso espírito. Se você se
comparar com outras pessoas, poderá tornar-se arrogante e amargo, porque sempre encontrará alguém superior e
inferior a você. Regozijese com suas realizações e triunfe com seus planos. Conserve interesse pela sua profissão,
mas, a despeito disto seja humilde mantendo um perfeito domínio em todas as alterações ocasionais da vida.
Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando
estoura a guerra deve agir como um gre. William Shakespeare
Seja prevenido em seus negócios, porque o mundo está cheio de espertezas, mas não se deixe cegar por isto, pois a
virtude exis rá sempre; inúmeras pessoas lutam por elevados ideais e em toda parte a vida é cheia de heroísmo.
Cons tua a verdade, seja você mesmo e jamais aparente amizade. Não seja descrente do amor, pois apesar de
todas as asperezas e desencantos, ele é tão perene quanto à selva. Aceite magnanimamente o conselho dos
velhos, mas saiba também ceder, compreensivo, às inovações da juventude. Adube a fortaleza d’alma, que o ajudará
a triunfar de alguma desventura repen na, mas não se aborreça por meras suposições. É natural que muitos
rumores nascem do cansaço e da solidão. Por isto, a par de uma sadia ciência, conserve uma como acolhedora
solidariedade para consigo mesmo.
Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de uma finalidade,
numa orientação posi va, convencida e decidida do espirito, ou seja, na paz da alma. Thomas Mann
Somos criaturas do Universo, não menos que as árvores e as estrelas, com muita razão, você estará sempre entre
essas coisas. E ainda que isto não lhe pareça claro, não hesite, pois o mundo prossegue em sua marcha como está
previsto. Enfim, esteja em paz com DEUS / GADU, seja qual for a compreensão que d’ELE ver e quaisquer que
sejam seus trabalhos e preocupações. Em meio às confusões da vida mantenha a PAZ em seu espírito de luz ...A
despeito de todas as simulações, enfados e sonhos desfeitos, o mundo será sempre maravilhoso, porque realizará o
projeto da humanidade, justa, fraterna, coesa e perfeita, criada pelo GADU para ser eterna.
Texto Principal (1996) de autoria do Grão-Mestre Ad Vitam Irmão Celso Sérgio Ferreira [GLMMG] Estruturação e
Pequenos ajustes – do Ir.·. Amâncio
BIBLIOGRAFIA
h ps://www.dicio.com.br/serenidade/Conhecimento próprio do autor
IR.·. JOSÉ AMÂNCIO DE LIMA
AMML – ACADEMIA MINEIRA MAÇÔNICA DE LETRAS [BH – MG] GRANDE INSPETOR LITÚRGICA DA 1ª E 8ª RL MG
[REAA] LOJA MAÇ. PESQUISA QUATUOR CORONATI “PEDRO CAMPO DE MIRANDA”, Fundador - BELO HORIZONTE
MG ARLS ESTRELA DE DEVI II N 242 – GLMMG [... MM – MI]
27
O Grande Oriente do Brasil, por seu GMG, Soberano Ir.·. ADEMIR
CÂNDIDO DA SILVA, parabeniza a ARLS CAVALEIROS DA CRUZ
267, Or.·. Recife-PE, pelos seu Sesquicentenário de Fundação
Aprendiz

! ! !
L I TA
R EF
do
Jornal

C om a presença do Soberano Irmão ADEMIR CÂNDIDO, e como parte das comemorações dos 150 anos de
Fundação da Oficina, foi concedida, na noite de 09 de novembro, ao Sapien ssimo Irmão MARCOS LUIZ DA
COSTA CABRAL, obreiro da Bicentenária ARLS SEIS DE MARÇO DE 1817 nº 0015, Recife-PE, a Comenda e
Diploma da Ordem do Mérito Dom Pedro I. A concessão do honroso Título ao Irmão vem reconhecer e premiar
mais de 45 anos de ininterrupta e fecunda a vidade perante os Quadros do Grande Oriente do Brasil. O Soberano
Irmão ADEMIR CÂNDIDO parabeniza a Loja Cavaleiros da Cruz pelos 150 anos de Fundação e o Sapien ssimo Irmão
Marcos Luiz pelos 45 anos de a vidade, augurando a ambos vida longa e produ va no seio da Obediência, e coloca o
GOB e seus Oficiais à sua disposição, para os trabalhos conjuntos em favor da Ordem e da sociedade. O evento
ocorreu na manhã de 10 de novembro, no Forte San ago das Cinco Pontas, atualmente Museu da Cidade do Recife-
PE. O Soberano ADEMIR e o Eminente GERALDO descerraram a placa em Homenagem ao Líder Maçom da
Confederação do Equador, no mesmo local em que Frei Caneca foi arcabuzado (morto a ros de arcabuz, uma
espécie de arma po bacamarte, usada pelos guerrilheiros da época), em 13 de janeiro de 1825. Terminava, assim,
a saga do Herói e Már r da Liberdade, nosso Irmão Maçom Joaquim do Amor Divino Rabelo, de apelido “Caneca”,
iniciado na Loja Maçônica Academia do Suassuna em 1802, natural do Recife, e destacado membro da Academia
Maçônica do Paraíso, aos quarenta e cinco anos e cinco meses. Pres giou também a cerimônia o Poderoso Irmão
MARCOS LUIZ DA COSTA CABRAL, ASSESSOR especial do GMG do GOB. O Soberano Irmão ADEMIR CÂNDIDO
parabeniza a inicia va histórico-cultural do GOB-PE, ao homenagear um Irmão Már r que morreu defendendo a
causa da liberdade, princípio basilar de nossa Ins tuição, e coloca o GOB e seus Oficiais à disposição da Obediência
pernambucana, para os trabalhos conjuntos em favor da Ordem e da sociedade.
Sempre à frente o GOB e você! - Secretaria Geral de Comunicação e Informá ca do GOB

28
TEORIA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO...

A vida em sociedade impõe a necessidade de poli zação, desenvolver o exercício do poder em favor da
cole vidade. Em sendo o humano um ser social por excelência, a sociedade não funcionaria de forma
equilibrada sem o exercício do poder, de forma equita va e livre, sem a polí ca. Aí o desenvolvimento
Aprendiz
filosófico maçônico tem sua mola mestra ao impulsionar pessoas a pensarem e agirem mais.Lideranças são forjadas
no fogo da convivência em Lojas. De nada adianta revelar os segredos maçônicos, através de livros, com obje vo
meramente comercial, se não se oferecer a oportunidade da pessoa viver a Maçonaria, de não possibilitar que a
Maçonaria penetre nela???Pela polí ca, o poder é concentrado de forma natural, pelo convencimento com
argumentos da razão e pela formação de relacionamentos fortes.Platão detratava o retórico e o considerava
men roso, pois este usa o poder do convencimento para a adulação e adulteração do verdadeiro, e adicionalmente,
o nha como crédulo e instável. Segundo Platão, poetas e retóricos estão para o filósofo no mesmo nível em que está
a realidade para as imitações da verdade.Por ser uma cole vidade diminuta, cada Loja cobra imediatamente
resultado da liderança.Não existe espaço para ações evasivas e dissimuladas, como é comum observar-se na
sociedade. Sentar no trono de Salomão, antes de ser privilégio que destaca e enaltece, é ato de fé, lição de
humildade, exercício real de polí ca, como ela deveria ser executada no mundo externo.O cidadão forjado nestas
Oficinas filosóficas vai, certamente, mudar e passa a pra car a polí ca honesta, no exato sen do que Platão e
Sócrates deram a tão nobre profissão.O Maçom não faz da filosofia a finalidade de sua própria vida, mas usa da
filosofia maçônica para especializar sua capacidade cogni va e emocional no exercício da Polí ca. A Maçonaria é
uma escola de polí ca, pois com sua filosofia e sua organização desenvolve-se a verdadeira polí ca.Foi Platão o
primeiro a estabelecer a doutrina da anamnese, que é a lembrança de dentro de si mesmo das verdades que já
existem a priori, em latência. O conhecimento maçônico, alicerçado em suas simbologias e lendas é um exercício
permanente de anamnese. E fica tão fácil deduzir verdades complexas latentes que não há necessidade alguma de
frequentar escola superior, basta viver o dia a dia maçônico, que estas verdades afloram naturalmente, como se
sempre es vessem plantadas na mente e no coração, a priori. É aí que nasce o verdadeiro homem poli zado. Este
do

não busca um ganha-pão com este conhecimento, mas, pela ação, busca exercer a verdadeira a tude polí ca, para
tornar-se pedra polida dentro da sociedade ideal. Uma pedra cúbica que não rola ao sabor dos fluxos dos
manipuladores, como se fosse um seixo rolante de fundo de rio. Por ter desenvolvida a capacidade de pensar, é um
obstáculo para os polí cos despó cos e desonestos. Ir.·. Charles Boller M.'.M.'.
-
BREVIÁRIO MAÇÔNICO - REGULARIDADE

R egular é o sinônimo de legi midade; diz-se regular o maçom que está em dia com os seus compromissos
Jornal

perante a sua Loja; regular é uma Loja que está filiada a um Poder Central e que cumpre com todas as suas
obrigações administra vas. Regular é a Potência Maçônica que cumpre as Regras Internacionais das demais
Ins tuições congêneres e que possui o reconhecimento de todas as demais Potências Internacionais. Regular é
sinônimo de obediência, de cumprimento dos preceitos que aceitou a Loja ao receber sua Carta Cons tu va; do
cumprimento do maçom de seus deveres. A Regularidade Maçônica faz com que todos os filiados de uma potência
regular estejam amparados espiritualmente e reconhecidos por toda a Fraternidade Universal. Uma Loja surge
espontaneamente, formada por um grupo de maçons separados de suas Lojas mãe e que obviamente não é
Regular, pode adquirir a sua Regularidade por meio de um processo administra vo junto à Potência que jurisdiciona
o território onde está instalada. Por sua vez, o maçom irregular pode adquirir sua regularidade uma vez que
preencha as exigências administra vas da Potência Regular a que deseja filiar-se. A rigor (mas é tolerado), o
maçom não pode “visitar” e assis r aos trabalhos de uma Loja irregular. Ir.·. Rizzardo da Camino.
-

JORNAL DO APRENDIZ
circulação quinzenal
29
Jornal do Aprendiz

30
COLUNA DE REFLEXÕES DO IR.·. ALENCAR
PARA O JORNAL DO APRENDIZ
Aprendiz

! ! !
L I TA
R EF
do
Jornal

"Não deixe que as pessoas te façam


desis r daquilo que você mais quer
na vida. Acredite. Lute. Conquiste.
E acima de tudo, seja feliz !»
31
OS ESTRANHOS CONCEITOS DE REGULARIDADE E IRREGULARIDADE

T em-se a impressão de que existe, em Maçonaria, hoje em dia, uma verdadeira obsessão, por um lado, pela
'regularidade' maçônica, e uma verdadeira preocupação, por outro lado, com a 'irregularidade'.Na realidade,
o que é regular e quem é regular?Jean Baylot, em “Dossier Français de la Franc-Maçonnerie Régulière”,
Edi ons Vi ano, Paris – 1965, como membro da Grande Loja Nacional Francesa, aborda a regularidade apenas do
ponto de vista meta sico, ou melhor, da obrigatoriedade da crença em Deus, tendo em vista a maçonaria 'irregular'
Aprendiz

francesa, representada pelo Grande Oriente da França, que, em 1877, através de uma grande reforma dogmá ca ,
suprimiu a obrigatoriedade da crença em Deus --- mas não a crença --- julgando que os padrões religiosos do ser
humano são de foro ín mo e não podem ser impostos, em respeito à mais absoluta liberdade de consciência.Por essa
a tude, o Grande Oriente foi anatema zado pela Grande Loja Unida da Inglaterra --- a 'Mater' maçônica --- que,
depois criaria a Grande Loja Nacional Francesa dando, a esta, o seu reconhecimento de regularidade e 'condenando'
o Grande Oriente da França à irregularidade, embora ele seja a maior Obediência maçônica francesa.Ora, mas se o
conceito de regularidade é a obrigatoriedade da crença em Deus --- de acordo com o deturpação feita, em 1815, no
texto original das Cons tuições de Anderson, de 1723 --- por que a Grande Loja Unida da Inglaterra não reconhece e
não dá o cunho de regularidade a dezenas de Obediências que adotam a regra e rezam pelo catecismo inglês?No caso
específico do Brasil, por que a 'Maier' inglesa não dá o cunho de regularidade aos Grandes Orientes Independentes e
por que não o deu, até há muito pouco tempo, a todas as Grandes Lojas Estaduais?Por que, se estas Obediências
cumprem os demais requisitos expostos nos 'Oito Princípios de Regularidade', emanados da Grande Loja inglesa,
embora alguns deles sejam rançosos e caducos?Mas, em questão de regularidade, a maçonaria inglesa tem uma rival
de peso, que também impõe a sua vontade : a maçonaria norte-americana.Assim, existem Obediências e Lojas que
são consideradas regulares por uma, mas não pela outra, e vice-versa. E qual é o mo vo? Não se sabe, já que o
dogmá co, comprovadamente, é furado. Nos Estados Unidos é editada, a cada ano, a 'Lesta of Lodge', contendo
todas as Lojas regulares --- na visão norte-americana --- do mundo.E quando algum obreiro, de qualquer parte do
mundo chega, representando uma Loja, se ela não es ver no “List of Lodge”, ele poderá ir passear, porque não
entrará em Loja nenhuma do local.Quem deu tal poder à maçonaria norte-americana, de julgar quem é 'regular', ou
não? E quem o deu à Inglaterra, a não ser o fato dela ter criado a moderna maçonaria e ter aberto 'franchising',
do

exigindo, dos flanqueados, absoluta vassalagem ?Por aí se pode ver como são estranhos os conceitos de regularidade
e de irregularidade, que só servem para dividir, ainda mais, uma maçonaria que, por definição, deveria ser unida.
Autor: Ir.·.José Castellani para Pedreiros Livres.
O Grande Priorado do Rito Escocês
Re ficado firma Tratado de Amizade
com o Grande Oriente Maçônico de
Pernambuco na pessoa do Soberano
Jornal

Grão-Mestre M.'. I.'. Gilberto da Silva


Ferreira e fundará nova loja do Grau 4
em Recife no próximo dia 26 de
Novembro de 2023

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