ÍNDICE

Índice 02
Editorial 03
O Orador 04
A Vida Simbólica 10
Os Grandes Filósofos – Zenão 12
Ergon Maçônico 14
A Dança da Vida 16
Irmão Convidado – A Crisálida que Maturou 17
Campanha – Masonic Family – RIO 2016 21
Eventos – Convite Sessão Magna em Homenagem a Olimpíada Rio 2016 23
Eventos – Convite Sessão Magna em Comemoração ao 51° Aniversário da Loja 24
Calendário de Atividades 2° Semestre de 2016 EV 25
Administração do Biênio 2015-2017 26
Junte-se a Nós! 27
Créditos 28

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 2

 EDITORIAL

Amados Irmãos e Amigos.

O mês de agosto de 2016 EV, que tem sua denominação originada de homenagem ao
imperador romano Gaius Julius Caesar Octavianus Augustus, nos traz o exemplar número DEZ de
nossa revista digital.
No mês de agosto a Maçonaria brasileira jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil
comemora no dia 20 o Dia do Maçom, e neste ano a sociedade brasileira, particularmente a carioca,
se orgulha de receber pela primeira vez em solo sul americano, o maior evento esportivo do mundo:
os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Portanto, há motivos de sobra para festejar.
E por falar em Olimpíada, nossa coirmã ARLS Academia Maçônica de Estudos, N°
4.008, numa iniciativa exemplar desenvolveu e colocou em prática o projeto “MASONIC FAMILY
– RIO2016”, que tem por objetivo prestar auxílio a nossos AAm IIrm e familiares, membros de
Lojas de outros países e Orientes nacionais, que tenham vindo assistir os Jogos Olímpicos e
Paralímpicos RIO 2016, que inaugura uma nova seção nesta revista denominada “CAMPANHA”.
Convido os AAm IIrm que puderem a participar desta fraternal iniciativa, e divulgar o projeto no
âmbito Maçônico.
Ainda falando de comemorações, nossa coirmã ARLS Universitária Professor José
de Souza Herdy, N° 3.404, completa neste mês 15 anos de atividade ininterrupta, e como homenagem
publicamos na seção “IRMÃO CONVIDADO” uma Peça de Arquitetura que conta um pouco da
história de seu Patrono.
Continuamos firmes no propósito de estreitar os laços fraternais que unem todos os Maçons
espalhados pela superfície da Terra, e ao mesmo tempo difundir o Rito Adonhiramita, praticado pela
nossa augusta Oficina, e ainda tão carente de literatura dedicada.
Publicamos também a atualização do Calendário de Atividades do segundo semestre de 2016
EV de nossa Loja para que os Amados Irmãos, membros de outras Oficinas e Ritos, possam nos
honrar trabalhando conosco em nossas Sessões, fortalecendo nossas Colunas e Egrégora, e nos
iluminando com suas Luzes, comunicando ainda, que estaremos realizando Sessão Magna em
homenagem aos Jogos Olímpicos RIO 2016 no dia 12 de agosto 2016 EV
Como não poderia deixar de mencionar, os artigos aqui publicados não representam a posição
oficial do Grande Oriente do Brasil, ou do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita a respeito
das matérias abordadas, refletindo apenas a opinião individual e particular de seus autores.
Desejo a todos uma boa leitura.
Que o GADU nos guie e ilumine!

SERGIO EMILIÃO
Editor

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 3

 O ORADOR
As funções desempenhadas pelo Irmão
Orador, pelo menos no que tange aos aspectos
legais, normativos, litúrgicos e ritualísticos
encontram-se bem claras e definidas no
Regulamento Geral da Federação – RGF, e em
nossos Rituais, respeitando evidentemente as
peculiaridades das Doutrinas de cada Rito.
Conhecer bem estas atribuições e estar
familiarizado e atualizado com a legislação
Maçônica sem dúvida são elementos
suficientes para que qualquer Mestre Maçom
cumpra bem esse papel. Mas será que há
apenas isso a saber? Particularmente creio que
não. Sempre há algo mais a conhecer sobre
qualquer ramo de atividade humana, e no caso
do simbolismo Maçônico as hipóteses são
quase infinitas. Defendo que quanto mais
conhecermos sobre qualquer um dos Cargos de
uma Loja, mais teremos êxito ao desempenhar
essas funções, pois somos “filhos do
Iluminismo e da Razão”, portanto, é mister que
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
compreendamos nossa Doutrina, e não apenas
decoremos suas leis e Rituais.
Assim sendo vou me aventurar a
apresentar minha opinião sobre as funções do
Irmão Orador, pois como diriam nossos
Amados Irmãos que exercem profissão ligada
ao Direito, há aqui o fumus boni juris.
A maioria dos Cargos dos Oficiais de
uma Loja Maçônica moderna têm sua origem
nas guildas de pedreiros medievais (antigas
Lojas Operativas) ou nas Ordens Militares de
Cavalaria, e às vezes em ambas, sendo exceção
o Cargo de Mestre de Cerimônias, Cargo este
que sem dúvida merece uma Peça de
Arquitetura a parte pela sua complexidade,
notadamente no Rito Adonhiramita. Mas isto é
assunto para outra ocasião.
No caso do Irmão Orador, sua origem
remonta às Ordens Militares de Cavalaria.
Naquela época o Cavaleiro que desempenhava
estas funções se chamava “Capelão”, Chaplain
em inglês, termo aliás utilizado até nossos dias
4
pelas Lojas de língua britânica. Na França o
Cargo ganhou a denominação de Orateur, e
como os primeiros Rituais brasileiros foram
traduzidos do francês, para nós ficou gravada a
tradução como “Orador”, o que no meu
entendimento confunde bastante os Maçons,
que entendem que o ocupante deste Cargo deve
ser bem falante, eloquente, e afeto a longos
discursos, o que é um erro, pois na verdade o
Orador deve efetuar a síntese dos Trabalhos de
uma Sessão, ou seja, deve resumi-la e não
estende-la. O Orador deve ser sábio, mas não
prolixo.
É óbvio que o Orador deve saber se
expressar com clareza e objetividade, evitando
termos vulgares e procurando emprestar a
maior elegância possível a suas falas, aliás,
como todo Maçom. Mas isto não é um atributo
exclusivo do Orador, todo Mestre Maçom deve
dominar as chamadas Artes Liberais, dentre
elas a Gramática e a Retórica, e devem
entender corretamente não apenas o
simbolismo, mas o poder da Palavra. Com
certeza os Mestres Maçons entendem
perfeitamente o que quero dizer, e neste
sentido, do uso do Verbo, todos os Mestres
Maçons de uma Loja estão aptos a
desempenhar as funções de Orador. O Cargo
de Orador é eletivo, e o Mestre Maçom que
concorre a ele é sempre indicado pelo
candidato a Venerável Mestre, compondo
assim sua chapa eleitoral.
O Capelão das Ordens Militares de
Cavalaria, cargo que já existia em Roma
chamando-se a função de capelania castrense
ou ordinariato, além das funções de
aconselhamento e judiciais, desempenhava
também o papel do ordenador religioso. Não
era exatamente um sacerdote, mas estava bem
próximo disso. Cabia a ele manter firme a fé e
o moral das tropas utilizando como ferramenta
a tradição religiosa e os ensinamentos da
Doutrina Cristã, e foi assim, com esse
conceito, que o Chaplain desembarcou nas
Lojas Maçônicas Especulativas britânicas. Foi
assim também que o Orateur chegou à
Maçonaria francesa: o Maçom desempenhava
as funções de Orador exatamente porque cabia
a ele a tarefa de fazer as orações durante os
Trabalhos, na Abertura do Livro da Lei, e no
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
seu encerramento, com seu fechamento. Cabia
pois ao Orador orar. Mas por que razão então
ele é chamado de “Guarda da Lei”? É
exatamente por isso, senão vejamos.
Nas Lojas modernas o Orador é
membro nato do Ministério Público Maçônico
do Oriente ao qual sua Loja encontra-se
jurisdicionada. Assim sendo ele é o fiscal da
estrita observância das normas, regulamentos e
leis Maçônicas, e nesta posição cabe a ele
representar junto aos Tribunais Maçônicos
contra qualquer delito ou inconformidade legal
tanto da Loja quanto dos Maçons, e julgar as
denúncias feitas pelos Obreiros do Quadro,
decidindo sobre sua representação junto aos
Tribunais Maçônicos de acordo com a
legislação vigente. No desempenho destas
funções judiciais cabe ao Orador, além das
tarefas relativas à verificação do cumprimento
de normas e regulamentos, levar ao
conhecimento da sua Oficina o texto de Leis e
Decretos Maçônicos; examinar a identificação
legal dos Amados Irmãos visitantes; apresentar
suas conclusões sob o ponto de vista legal após
a discussão de qualquer matéria em Loja;
opinar pela votação das matérias ou antes
solicitar a correção dos procedimentos; assinar
os Balaústres juntamente com o Venerável
Mestre após aprovação da assembleia; saudar
em nome da Loja os Irmãos visitantes e
auxiliar o Venerável Mestre, juntamente com o
Irmão Secretário, na verificação do conteúdo
do Saco de Propostas e Informações.
Num passado não muito distante todos
os Mestres Maçons do Rito Adonhiramita
portavam uma Espada durante as Sessões, uso
que infelizmente por comodismo foi banido de
nossos Rituais, retirando com isso uma enorme
e irrecuperável carga mística das Sessões.
Nesta época, o Irmão Orador trazia sua Espada
sempre embainhada (a faixa dos Mestres
Adonhiramitas representa o talabarde dos
cavaleiros medievais), simbolizando a clareza
e inflexibilidade da Justiça, pois mesmo sendo
um Cavaleiro a batalha que trava é sempre no
campo filosófico.
Mas o que isso tem a ver com os
Capelães das Ordens Militares de Cavalaria da
Idade Média? Tudo...
5
 Primeiramente devemos nos lembrar
que com a queda do Império Romano seu
modelo de Direito, que ainda inspira os atuais
no mundo Ocidental, foi praticamente
abandonado pelas nações europeias. A Igreja
Cristã não tardou a preencher esta lacuna de
ordenamento jurídico e interferir com enorme
poder e influência junto aos monarcas e
senhores feudais. A Lei de Deus era o único
código de moral que restara. Não havia o
Estado Laico, nem a polícia ou instituições,
além das guardas reais, que zelassem pela
manutenção da ordem pública.
A princípio isto pode parecer um
contrassenso, um retrocesso aos tempos da Lei
Mosaica dos juízes hebreus, mas se refletirmos
bem, a “espinha dorsal” dos padrões de moral
e comportamento da civilização Ocidental está
claramente resumida nas Tábuas da Lei. E se
observarmos ainda com mais atenção
constataremos que nos quatro primeiros
Mandamentos, escritos na primeira Tábua,
estão estabelecidos os parâmetros da Aliança
do homem com Jeová, e nos seis seguintes,
gravados na segunda Tábua, os referentes à
aliança dos homens entre si. Eis aí, portanto,
uma ferramenta perfeita para a organização das
sociedades medievais, a Bíblia literalmente era
o Livro da Lei, ditando regras morais e
espirituais ao mesmo tempo. As Ordens
Militares de Cavalaria, que aliás foram
fundadas sobre o alicerce da fé, não pensavam
de forma diferente, prestavam além dos
combates pela fé, os serviços de vigilância e
segurança pública, e se a disciplina de seus
oficiais comandantes fraquejava em algum
momento, o mesmo não podia se dizer da
autoridade de seus Capelães que eram bastante
respeitados. Eles eram real e verdadeiramente
Guardas da Lei, no mais amplo sentido.
Ao elaborarem a adequação das
Antigas Ordenações (Old Charges), e
desenvolverem os primeiros Rituais da
Maçonaria Especulativa, os ritualistas da
época mantiveram o mesmo conceito
cavalheiresco dos Capelães, chegando assim
ao formato dos atuais Oradores das Lojas
Maçônicas brasileiras.
Portanto, nas Lojas modernas, o Orador
continua mantendo a tradição de ser o Guarda
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
da Lei em ambos os sentidos, tanto
materialmente quanto espiritualmente. Sob o
aspecto material é ele quem verifica a
observância das normas legais, estatutos e
constituições, e o comportamento individual
de cada Maçom em Loja, no que diz respeito à
disciplina, à ética, e aos padrões de
moralidade. No que tange ao aspecto
espiritual, cabe ao Orador realizar,
simbolicamente, a ligação entre os Planos
Material e Espiritual na Abertura do Livro da
Lei, permitindo que o Venerável Mestre
declare os Trabalhos abertos, ligação esta que
se encerrará, novamente no sentido simbólico,
no Fechamento do Livro da Lei, possibilitando
ao Venerável Mestre o fechamento da Oficina.
Para o Rito Adonhiramita esta
dualidade de funções do Orador salta aos olhos
através do simples exame de sua Joia.
Enquanto nos demais Ritos a Joia do Orador é
um livro aberto sobre um esplendor, no Rito
Adonhiramita sua Joia é um disco vazado. Ora,
o disco vazado nada mais é do que a junção de
dois círculos, um externo e outro interno
inscrito e concêntrico. O círculo foi a primeira
representação simbólica da divindade, é
definido geometricamente como “lugar
geométrico de todos os pontos equidistante”.
Representa a eternidade e atemporalidade, pois
não tem princípio nem fim, é um continuum
assim como o tempo. Simboliza também a
emanação do ponto de seu centro ou origem
para todas as direções através de seus raios
equidistantes, e os místicos do passado
enxergaram aí uma representação simples e
eficiente da Emanação Divina do Grande
Arquiteto do Universo. Porém, esta Emanação
é invisível e inefável, e os ritualistas de nosso
Rito a representaram por intermédio do círculo
vazio, imaterial, localizado no centro da Joia
do Orador, circundando-o imediatamente por
um círculo cheio, material, ou um disco, que
representa a manifestação material e física do
Universo sob a égide da Emanação e influxo
energético vindos do Princípio Criador.
Reparem que ao abrir o Livro da Lei,
evidentemente nos Ritos que possuem este
procedimento, o Orador recita uma oração: um
salmo nos Ritos Escocês Antigo e Aceito, e
Brasileiro, e os versículos 6 a 9 do Capítulo I
6
do Evangelho de São João no Rito
Adonhiramita, após o que, coloca solenemente
o Esquadro e o Compasso abertos no Grau a
ser trabalhado sobre o Livro da Lei aberto
sobre o Altar dos Juramentos, numa alusão de
que o Trabalho dos Maçons, simbolizado pelos
instrumentos, só se estabelece após a
inspiração do Grande Arquiteto do Universo,
simbolizada pela Bíblia aberta, sendo que no
Rito Adonhiramita o Livro da Lei só é fechado
pelo Orador após todos os Obreiros uníssonos
recitarem em voz alta uma prece de
agradecimento reconhecendo que o que
fizeram na Sessão foi por obra de Sua Graça e
rogando Sua proteção.
Por esta razão o Orador é protegido
simbolicamente pelo Pálio e pelas Espadas
magnetizadas dos Irmãos que o compõem, se
abrindo juntamente com o Livro da Lei para
representar o Verbo se manifestando e dando
origem ao Universo; e se fechando na
representação do retorno de toda energia e
matéria ao seu ponto de origem. A proteção
dada ao Orador, portanto, é metafísica, para
que ele permaneça puro na execução do ato e
livre da interferência de outras energias
residentes no ambiente, cabendo lembrar que
neste momento ele está sem o seu chapéu, ou
seja, descoberto.
É por isso, aliás, que a Abertura de uma
Loja Maçônica é resultado de um processo, e
não de um ato isolado. No Rito Adonhiramita
ela se inicia com o Revigoramento da Chama
Sagrada antes do início dos Trabalhos e
durante a Procissão, no Átrio, quando o Mestre
de Cerimônias comanda a descontaminação
dos Irmãos das energias do mundo profano
para iniciar a formação da Egrégora Iniciática;
já no interior do Templo o processo prossegue
com a “limpeza” do ambiente através da
Cerimônia da Incensação; com o Se a administração da Loja e o Venerável
desdobramento da Chama Sagrada nas três
emanações: SABEDORIA, FORÇA e
BELEZA; com a constatação da Loja estar
coberta; na estimulação de nossos Chakras ou
Centros Psíquicos com as Doze Vibrações
Argentinas, para finalmente ser concluída com
a Abertura do Livro da Lei, sendo
desnecessário dizer que todo este processo
deve ter como pano de fundo a total
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
concentração dos Irmãos presentes e melodias
adequadas e solenes cuidadosamente
selecionadas pelo Mestre de Harmonia.
Lembro também que estes dois atos, de
Abertura e Fechamento do Livro da Lei, são
momentos de enorme sacralidade em nossas
Sessões, e por esta razão é necessário que o
Orador mantenha uma postura sacerdotal em
sua execução, declamando com reverência e
entonação adequada o texto correspondente,
não sendo adequado colocar no chão nem o
Livro da Lei, nem o Compasso, nem o
Esquadro, e sequer seu chapéu, por mais
facilitador que isso possa parecer. Neste
momento o Orador personifica o próprio São
João Batista, “o homem enviado por Deus”,
Seu arauto e testemunha da Verdadeira Luz.
Podemos considerar esta dualidade de
funções do Orador, a exemplo daquelas dos
Capelães medievais, com as desempenhadas
pelos sacerdotes levitas desde o Tabernáculo
do Deserto, que aliás, foi o precursor do
Templo de Jerusalém erguido por Salomão, e
alicerce da Doutrina Maçônica, inspirando não
só seu conteúdo, mas também o simbolismo de
nossos Templos.
Embora o Venerável Mestre seja o líder
espiritual da Loja, tarefa que divide com as
outras duas Luzes, cabe ao Orador a
competência e obrigação de fiscalizar inclusive
a atuação das três Luzes neste sentido, sendo
portanto neste caso, uma espécie de assessor da
administração da Oficina com enorme
responsabilidade. Mesmo que não possua
qualquer autoridade ou atribuição
administrativa nas Lojas o Orador detém a
prerrogativa de interferir em qualquer matéria
para assegurar tanto o cumprimento das
normas legais quanto a rigorosa observação
dos Rituais, sendo sua atuação independente.
Mestre representam o Poder Executivo da
sociedade profana, o Orador representa o
Poder Judiciário.
Cabe também ao Orador, ainda sob o
aspecto místico, verificar o fiel cumprimento
de todas as etapas litúrgicas e ritualísticas da
Sessão, inclusive no que diz respeito à
verificação do resultado da coleta do Tronco de
Solidariedade, que atualmente, por questões de
7
comodismo, é equivocadamente efetuada pelo
Irmão Tesoureiro, somente sendo permitido ao
Venerável Mestre encerrar os Trabalhos após
sua declaração de que estes transcorreram
Justos e Perfeitos. Acerca desta expressão, que
inclusive se tornou um chavão bastante
utilizado para identificação de Maçons em
ambientes do mundo profano, cabe abrir um
parêntese.
Segundo reza a tradição, a expressão
Justo e Perfeito se originou nas guildas de
construtores medievais, ou seja, na Maçonaria
Operativa. É sabido que estas corporações de
pedreiros eram círculos fechados de artesãos,
que mantinham os segredos das técnicas
construtivas que possuíam preservados por
gerações entre suas próprias Lojas, e que o
sucesso das construções e oportunidades de
novos trabalhos eram diretamente ligados ao
seu desempenho nas obras. Sabe-se também
que as guildas competiam entre si e
disputavam grandes obras mais ou menos
como as atuais grandes empreiteiras fazem em
nossa sociedade, e como a competição e a
ambição sempre levam os mais fracos a
utilizarem-se de métodos reprováveis, era
comum a sabotagem de obras, provocada pela
ação de obreiros mal intencionados ali
infiltrados para este fim. Para que não
chamasse muita atenção os sabotadores
utilizavam uma técnica que praticamente não
levantava suspeita: desalinhavam algumas
pedras, seja no plano horizontal ou vertical,
para que no prosseguimento dos trabalhos, ao
assentar outras pedras junto ou sobre estas, as
paredes ficassem tortas ou inclinadas, o que
comprometia a estabilidade da obra. Desta
feita, para se prevenir de surpresas
desagradáveis, os Mestres Arquitetos
estabeleceram uma estratégia igualmente
simples: todos os dias ao término dos trabalhos
dois supervisores (correspondentemente
nossos Vigilantes atuais) percorriam toda a
obra munidos o primeiro de um nível, e o
segundo de um prumo. O supervisor munido
do nível verificava se as pedras encontravam-
se alinhadas horizontalmente e travadas
(justas), e o outro, com o prumo, verificava se
as pedras encontravam-se alinhadas
verticalmente (perfeitas). Assim, se a
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
constatação fosse positiva eles exclamavam
que as pedras estavam justas e perfeitas, e a
obra podia ser fechada, Interessante não?
O relato pode até não ser verdadeiro,
tratando-se apenas de mais uma das muitas
alegorias e parábolas que povoam nossa
Doutrina, porém, lenda ou não, encerra em si
conceitos dos mais sublimes, e a preocupação
de nossos antepassados em manter seus
templos físicos o mais correto possível foi
herdada pelos Maçons Especulativos em
relação a seus edifícios morais. O correto
entendimento dos verbetes Justo e Perfeito em
nossa Ordem se torna pois fundamental.
Voltemos ao Livro da Lei para analisar
melhor estas palavras. Se observarmos com
atenção veremos que ambas expressões
aparecem na Bíblia, tanto no Antigo como no
Novo Testamento, de maneira abundante. Noé,
o Patriarca bíblico fundador da atual raça
humana, por exemplo, foi considerado por
Jeová como o único homem justo e perfeito
sobre a face da Terra, donde podemos deduzir
que estes vocábulos, teologicamente falando,
exprimem as condições ideais a serem
atingidas pelo ser humano sob os aspectos
morais e espirituais.
Talvez o vocábulo “Justo” nos leve à
falsa impressão de tratar-se de um atributo
relacionado exclusivamente à Justiça sob o
conceito jurídico do termo, o que não deixa de
ser correto, mas sob a doutrina dos antigos
construtores de templos, como vimos
anteriormente, a palavra revelava o mesmo
conceito de maneira diferente. Justa era
considerada toda pedra que se alinhava
perfeitamente com a outra adjacente no plano
horizontal, a correção de sua colocação na obra
era medida pelo nível, que afere exatamente o
nivelamento das peças, ou seja, confere se são
iguais em relação ao plano de medição. Este é
o primeiro princípio que se espera de um
Maçom desde o Grau de Aprendiz, que
reconheça que todos seus Amados Irmãos,
independentemente de raça, credo ou status
social, são seus iguais. Ninguém é melhor ou
pior que o outro, somos todos iguais no que diz
respeito ao nosso nível e perante o Grande
Arquiteto do Universo: seres humanos,
limitados e finalmente equiparados uns aos
8
outros pela morte. Do pó ao pó. O esqueleto
humano da Câmara das Reflexões nos indica
isso de forma inequívoca. Portanto, ser Justo
certamente é praticar a Justiça, mas devemos
nos lembrar que Justiça é tratar nossos
semelhantes com Igualdade e Fraternidade, ou,
nas palavras do Mestre: “Amar o próximo
como a ti mesmo”. A Loja se torna Justa
quando durante a Sessão o clima fraternal e a
Igualdade (nivelamento) entre os Obreiros
ficam patentes.
Observe-se também que o plano
horizontal, misticamente falando, é aquele que
simboliza a existência material, o mundo
físico. O nível pois, está relacionado aos seis
últimos Mandamentos das Tábuas da Lei, às
seis pontas do Hexagrama, a Estrela de Davi
ou Signo de Salomão, medindo com precisão
nossos padrões de moral e ética, e diretamente
relacionado ao Grau de Aprendiz Maçom.
Tanto é que nos primeiros Rituais da
Maçonaria Especulativa o Nível era a Joia do
Primeiro Vigilante. Particularmente entendo
que a modificação ocorrida e a inversão das
Joias do Vigilantes não apenas adulterou a
Doutrina original, como também nos trouxe
bastante confusão.
Ainda sobre o Hexagrama, se
traçarmos uma linha imaginária ligando as
posições ocupadas nos Templos pelos Irmãos
Secretário, Orador e Cobridor Interno,
veremos desenhado um triângulo isósceles
com o vértice voltado para baixo,
representando o Plano Material, que quando
contraposto ao outro triângulo do Templo,
formado pela união das posições do Venerável
Mestre, e dos dois Irmãos Vigilantes,
simbolizando o Plano Espiritual, resultará na
construção completa da própria Estrela de Seis
Pontas.
Quanto à Perfeição, devemos entender
esta Virtude ou atributo não apenas quanto à
correção de nossos atos, mas também, e
principalmente, como a aspiração inerente a
todo ser humano de se aproximar do Grande
Arquiteto do Universo, ou seja, num trajeto de
sentido vertical, rumo ao céu, que sempre
simbolizou em todas as culturas e civilizações
a morada dos deuses. Não é à toa que
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
afirmamos simbolicamente que a evolução e o
progresso dos Maçons se dá pela ascensão dos
degraus da Escada de Jacó, rumo ao Alto, num
percurso vertical. A ascensão ao Oriente em
nossos Templos se dá exatamente pela subida
de sete degraus simbólicos. Os quatro
primeiros são a interpretação Maçônica das
Virtudes Cardeais, que abordam exatamente a
correção moral dos homens, enunciadas por
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino numa
reinterpretação de conceitos de Platão; e os três
últimos claramente correspondendo às Três
Virtudes Teologais, aquelas que nos
aproximam do Grande Arquiteto do Universo,
nos ligando ao Plano Espiritual: Fé, Esperança
e Caridade.
Os planos verticais são verificados na
construção civil através do prumo, que mede a
perpendicular perfeita, e esta, esotericamente
falando é a escalada espiritual. Sem dúvida a
Perfeição é um objetivo quase que inatingível
para nós homens comuns, e reside exatamente
nessa reflexão o labor dos Maçons em
desbastar e esquadrejar nossas Pedras Brutas
no intuito de edificar nossos Templos
Interiores. O Maçom é tão imperfeito quanto
qualquer profano, porém, a diferença é que o
Iniciado entende e admite esta sua condição, e
luta com Perseverança para transcende-la
levantando Templos à Virtude, forjando
algemas ao vício e cavando masmorras ao
crime. A loja se torna Perfeita quando durante
os Trabalhos este objetivo de união com o
Grande Arquiteto do Universo for claramente
perseguido.
Em síntese, todos os caminhos, tanto os
do plano horizontal quanto os do plano vertical
devem ser retos, sem desvios ou
desalinhamentos. Por isso o Maçom deve
praticar o reto agir, o reto pensar e o reto falar.
O Orador das Lojas Maçônicas modernas
possui a nobre tarefa de fiscalizar nelas o fiel
cumprimento da Lei Cósmica e Universal, da
aliança entre os homens e da Aliança do
homem com o Grande Arquiteto do Universo.
Há um Orador dentro de cada um de nós que
se chama consciência, e devemos aprender a
ouvi-lo para que nossos trabalhos transcorram
sempre Justos e Perfeitos.
9
 A VIDA SIMBÓLICA
O psiquiatra e psicanalista Carl Gustav
Jung diz em seu livro "A Vida Simbólica" que
a vivência dos símbolos para a Alma Humana
é algo crucial, muito importante, tanto para a
saúde mental como para o desenvolvimento da
alma na conexão com algo maior, cheio de
energia e mistério, que é o Símbolo.
Jung alertava que os povos antigos em
suas religiões e atividades vivenciavam muito
mais a força do Símbolo do que nós, homens
modernos, filhos da ciência e da tecnologia.
Jung diz que nas culturas antigas era comum
temer subir ao topo de determinada montanha
porque lá em cima era a morada ou de Deuses
ou de Demônios e que seria um desrespeito ou
Imprudência ir aquele local. Não se podia tocar
em determinada árvore pois aquela arvore era
a encarnação de seres espirituais dotados de
poder.
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Hoje, a ciência e a tecnologia irão nos
dizer que tudo isso são apenas crendices ou
superstição de povos atrasados, que é uma
árvore como outra qualquer e que no topo da
montanha o que encontraremos são insetos e
algumas espécies de plantas, nada demais.
Porém, para Jung o que Importa não é
tanto a realidade externa ou objetiva,
científica, mas a realidade interna, psíquica ou
da Alma e quando esses povos cultuavam a
árvore ou a montanha como sagrados estavam
assim conectados a uma realidade simbólica
muito mais rica, profunda e saudável
mentalmente do que a realidade cética e estéril
da Ciência e Jung nos pergunta: quem
atualmente em nossa vida moderna tem algum
tipo de altar em casa, algum objeto de
reverência e culto? Muito poucos! A vida anda
vazia de sagrado.
Por isso nos sentimos tão bem em Loja,
a Maçonaria nos reconecta através de seus
10
Mistérios, rituais e liturgias, à Vida Simbólica
tão recomendada por Jung. E isso se dá ainda
com mais força no Rito Adonhiramita.
Ao incensar o ambiente, acender a
chama Sagrada, abrir o Livro da Lei, vestir
nossos Trajes, portar nossas Espadas, estamos
de fato mergulhando intensamente na Vida
Simbólica, na conexão com o Sagrado através
dos Símbolos, alimentando a Alma, pois a
Alma se alimenta de Símbolos.
Por isso Jung dizia ser o culto católico
mais rico para a Alma que o culto protestante,
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
já que na Liturgia Católica o homem religioso
vive o Mistério dos Símbolos, da Hóstia, do
Sangue, da Eucaristia.
A Maçonaria é assim o Templo Antigo
da Vida Simbólica, que chega até nós através
dos Iniciados e Sábios que nos precederam. Os
Símbolos, fonte fecunda e eterna dos
Mistérios, carregam em si o luminoso, o
arquétipo, a marca do GADU
11
 OS GRANDES FILÓSOFOS – ZENÃO
A Escola Eleata (de Eléia) teve como
cabeça o filósofo Zenão, nascido em Eléia, Sul
da Itália em 450 a.C.
Esta Escola negava a validade dos
sentidos como meio para alcançar a Verdade.
Os Eleatas pretenderam demonstrar que,
através da Razão, seriam capazes de provar
que a mensagem dos sentidos deveria ser
ignorada.
Os famosos paradoxos de Zenão foram
um presente para os pensadores gregos. Foi
através deles que tentou eliminar a
possibilidade de existência do movimento da
forma como era percebido pelos sentidos.
O mais conhecido paradoxo de Zenão é
o de “Aquiles e a Tartaruga”. Suponha-se que
Aquiles possa correr dez vezes mais do que a
tartaruga, e que ela esteja colocada a uma
dezena de metros adiante do ponto de partida.
Deduz-se que Aquiles jamais alcançará a
tartaruga porque enquanto perfaz os dez
metros de diferença, a tartaruga terá
caminhado um metro adiante.
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Após Aquiles percorrer outro metro, a
tartaruga terá avançado um décimo de metro e
assim por diante. Como os nossos sentidos nos
mostram que um corredor rápido seja capaz de
ultrapassar um corredor lento, esses mesmos
sentidos devem então fornecer uma imagem
falsa da realidade.
Esses paradoxos, baseados em dados
ilusórios, foram de suma importância para a
Ciência já que estimulavam o hábito do
raciocínio.
Como todos os paradoxos de Zenão
tiveram seus fundamentos na suposição de que
o espaço e tempo eram indefinidamente
divisíveis, alguns filósofos gregos como
Demócrito sentiram-se encorajados a invalidá-
los, substituindo-os pela busca da
indivisibilidade dos átomos, que supunham
constituir a matéria, ponto de vista que seria
defendido vinte e dois séculos depois por
Dalton, e abolido pelas teorias de Plank
relativas a infrapartículas da energia.
12
 Com o auxílio da Matemática pura,
James Gregory, quase vinte e um séculos pós
Demócrito, demonstrou que as coisas existem
sob forma de séries convergentes onde a um
número infinito de termos apresenta-se uma
soma finita.
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Embora Zenão não tivesse consciência
disso, seu mais famoso paradoxo estabelecia
analogia às séries convergentes, daí os
métodos destinados às operações com o
infinitamente divisível só poderem ser
desenvolvidas com a invenção relativa ao
cálculo de Newton.
13
 ERGON MAÇÔNICO
Ergon Maçônico é um termo que se
perdeu no tempo e nas traduções literais das
palavras. E, assim, também, se perdeu o
conteúdo simbólico.
Ergon vem do grego “ação” e/ou
“reação”, que passa a mensagem de trabalho,
de resultado. Porém, ergon nada tem a ver com
“apresentação de trabalho” (prancha e
arquitetura) ou "desenvolvimento dos
trabalhos" (ritualística) ou ainda "trabalhos em
Loja" (Ordem do Dia).
O Ergon Maçônico é o trabalho
individual e interno ao qual o Maçom deve se
predispor.
Comumente vemos a figura de um
homem com o malho e o cinzel se esculpindo
e compreendemos esta ação como a formação
do Maçom.
Porém, este processo de lapidação se
dá, para que ele se torne útil à comunidade.
Pedra Cúbica (Pedra lavrada).
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Mas, assim também é o seu interior?
Do que nos serve, bonito por fora, mas oco por
dentro?
Esta fragilidade é pouco útil na
construção de uma sociedade mais justa e
perfeita.
O Ergon Maçônico é a aplicação
simbólica dos valores e dos elementos da
Alquimia.
Certamente, alguns Irmãos podem não
acreditar em ligações da Maçonaria com a
Alquimia e relatam que, apesar de cargos e
graus conquistados, nunca viram alguma coisa
que as relacionam.
É hora de voltar ao começo. Em uma
câmara escura, onde nos restava apenas
aguardar e refletir, sendo nossos únicos
companheiros internos eram o pensamento, o
desejo e os sentimentos. Por isto, lá estavam o
sal, o mercúrio e o enxofre.
Tanto os elementos internos, quantos
os externos, tiveram a única função de
provocar uma ação ou reação para que
14
houvesse a morte do "passado", a
transformação do carvão em diamante, da prata
em ouro, do profano em sagrado.
Além de todos os trabalhos
ritualísticos, das ações de filantropia e a
procura do crescimento pelo estudo, o Maçom
também deve ter seu laboratório interno e
dentro dele procurar conhecer e transformar
seus pensamentos, desejos, sentimentos e tudo
que passa em sua mente e coração.
“VÓS PRÓPRIOS SOIS A PEDRA
FILOSOFAL, O VOSSO PRÓPRIO
CORAÇÃO É A MATÉRIA-PRIMA QUE
DEVE SER TRANSMUTADA EM OURO
PURO” (Histoire des Rose-Croix)
Este artigo foi inspirado no livro
“DICIONÁRIO DOS ROSA-CRUZES” do
Irmão Erik Sablè, que na página 314 nos
instrui: “os desejos terrestres o excluem dos
segredos que só a inteligência purificada de
todo elemento material pode penetrar e
contemplar.”
Neste décimo ano de compartilhamento
de instruções maçônicas, mantemos a intenção
primaz de fomentar os Irmãos a
desenvolverem o tema tratado e apresentarem
Prancha de Arquitetura, enriquecendo o
Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da
Arte Real ao salutar hábito da leitura como
ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de
formação maçônica.

Bibliografia
Ed.Vilela

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 15

 A DANÇA DA VIDA
Quando uma porta se fecha, outra se
abre; quando um caminho termina, outro
começa... nada é estático no Universo, tudo se
move sem parar e tudo se transforma sempre
para melhor.
Habitue-se a pensar desta forma: tudo
que chega é bom, tudo que parte também. É a
dança da vida... dance-a da forma como ela se
apresentar, sem apego ou resistência.
Não se apavore com as doenças... elas
são despertadores, tem a missão de nos
acordar. De outra forma permaneceríamos
distraídos com as seduções do mundo material,
esquecidos do que viemos fazer neste planeta.
O Universo nos mandou aqui para coisas mais
importantes do que comer, dormir, pagar
contas...
Viemos para realizar o Divino em nós.
Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há
um mundo a ser transformado, seu papel é
contribuir para deixa-lo melhor do que você o
encontrou. Recursos para isso você tem, só
falta a vontade de servir a Deus servindo aos
homens.
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Não diga que as pessoas são difíceis e
que convivência entre seres humanos é
impossível. Todos estão se esforçando para
cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se
você já anda mais firme, tenha paciência com
os seus companheiros de jornada. Embora os
caminhos sejam diferentes, estamos todos
seguindo na mesma direção, em busca da
mesma luz.
E sempre que a impaciência ameaçar a
sua boa vontade com o caminhar de um
semelhante, faça o exercício da compaixão.
Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade
ninguém está atrapalhando o seu caminho nem
querendo lhe fazer nenhum mal, está penas
tentando ser feliz, assim como você.
Quando nos colocamos no lugar do
outro, algo mágico acontece dentro de nós: o
coração se abre, a generosidade se instala
dentro dele e nasce a partir daí uma enorme
compreensão acerca do propósito maior da
existência, que é a prática do AMOR. Quando
olhamos uma pessoa com os olhos do coração,
percebemos o parentesco de nossas almas.
Somos uma só energia, juntos
formamos um imenso tecido de luz... Não
16
existem s distâncias físicas. A Física Quântica
já provou que tudo é uma ilusão. Estamos
interligados por fios invisíveis que nos
conectam ao Criador da vida. A minha tristeza
contamina o bem-estar de meu vizinho, assim
como a minha alegria entusiasma alguém do
outro lado do mundo. É impossível ferir
alguém sem ser ferido também, lembre-se
disso.
O exercício diário da compaixão faz de
nós seres humanos de primeira classe.
Mensagem de André Luiz psicografada por
Chico Xavier
Bibliografia
Jornal Ramatis, Edição n° 74, maio/junho de
2016

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 17

 A CRISÁLIDA QUE MATUROU
UM SONHO ACALENTADO
A mais autêntica, justa e sincera
homenagem que se pode prestar aos grandes
vultos da Maçonaria, é manter viva a
lembrança de seus feitos, interpretar os
acontecimentos de que participaram e recolher
os dignos exemplos que nos legaram em sua
vida, não só como MAÇONS mas, acima de
tudo, como cidadãos do mundo. As magistrais
lições que emanaram de suas incomuns
existências constituem a imortal seiva que
robustece nossos valores, revigora nossas
forças para a travessia do presente e nos inspira
na busca por um futuro profícuo e grandioso.
O Irm José de Souza Herdy, durante
muitos de seus 43 anos de vida maçônica,
maturou a ideia quanto à criação de uma “Loja
Universitária”. O objetivo principal seria o de
estreitar os laços entre MAÇONS professores
e propiciar a oportunidade à Iniciação
maçônica de jovens universitários.
A SENDA PROFANA DO
PATRONO
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
Aos doze dias do mês de junho de
1924, nasce no vilarejo de Euclidilândia,
Município de Cantagalo, no Rio de Janeiro, o
nosso Irm José de Souza Herdy, filho de
Euclides Lantimant Herdy e de Anna de Souza
Herdy, descendentes de imigrantes suíços.
Teve sua vida totalmente dedicada à
educação e à cultura. Exerceu várias funções
de direção e magistério em escolas nos
municípios de Miracema, Volta Redonda, Três
Rios, Nova Iguaçu e Queimados; foi Secretário
Municipal de Educação e Cultura em Nova
Iguaçu; foi membro fundador e presidente da
Associação das Mantenedoras do Ensino
Superior do Estado do Rio de Janeiro;
instalador de diversos colégios; orientador
pedagógico do Movimento Popular de
Alfabetização do Estado do Rio de Janeiro;
autor e instalador de vários projetos
universitários nos Estados do Rio de Janeiro e
São Paulo, com especial destaque para a
fundação da Associação Fluminense de
Educação (AFE), atual Universidade do
18
Grande Rio (UNIGRANRIO) em Duque de
Caxias. Publicou algumas obras relacionadas
ao ensino e à alfabetização de adultos.
Foi pastor da Primeira Igreja Batista
Universitária do Brasil (Duque de Caxias-RJ);
presidente e membro, por várias vezes, da
Diretoria da Convenção Batista Fluminense e
pastor honorário da Igreja Batista Central de
Nova Iguaçu.
Devido ao seu imenso legado à
educação e à cultura, bem como à sua
reconhecida dedicação ao trabalho, recebeu
inúmeros títulos e honrarias, dentre estas
podemos destacar os títulos de Cidadão
Honorário de Duque de Caxias, Nova Iguaçu,
Silva Jardim e de Três Rios; Cidadão
Benemérito do Estado do Rio de Janeiro;
Medalha do Pacificador e Medalha do Mérito
Mascarenhas de Moraes, ambas outorgadas
pelo Exército Brasileiro, dentre muitas outras,
algumas, inclusive póstumas.
A SENDA DO PATRONO NA
ARTE REAL
Na Maçonaria, a senda do nosso
Patrono começa no dia 05/11/1945, quando
ultrapassa o umbral do templo da Aug e
Resp Gr Benf Loj Simb Indústria e
Caridade no 49, Or de Nova Friburgo,
federada ao GOB e jurisdicionada ao GOB/RJ.
Por sua dedicação, estudo e perseverança é
recompensado com o Grau de Companheiro
em 13/02/1947; demonstrando elevado
espírito maçônico e latentes ideais de
Liberdade, Igualdade e Fraternidade, alcança a
plenitude maçônica no Simbolismo, sendo
exaltado ao Grau de Mestre em 09/03/1947.
Ao migrar para a Baixada Fluminense,
com a Maçonaria fluindo em suas veias, filia-
se à Aug e Rep Loj Simb Cayrú no
1437 no Or de Nilópolis, também federada
ao GOB e jurisdicionada ao GOB/RJ. Por seu
imensurável espírito maçônico, recebe em
1983 o Título de Benemérito. Pela nossa
coirmã Cayrú, foi eleito por unanimidade para
ocupar uma cadeira na Assembleia Federal
Legislativa, por vários mandatos consecutivos,
onde exerceu várias funções, com especial
destaque para as funções exercidas como
Membro da Comissão de Cultura e Educação e
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
revisor do anteprojeto da Constituição do
GOB, posteriormente aprovada, sendo esta a
nossa atual Constituição.
Por seus grandes méritos maçônicos e
profanos, o então Soberano Grão Mestre Geral
da Ordem, Irm Enoc Almeida Vieira, aos 21
dias do 2o mês do ano de 5988 da VL,
concedeu-lhe o honroso Título de Grande
Benemérito da Ordem, por seus relevantes
serviços prestados à Ordem, à Pátria e à
Humanidade.
A CRISÁLIDA QUE MATUROU
Infelizmente, após a sua passagem para
o Oriente Eterno em 15/02/1989, o projeto do
nosso saudoso Irm ficou momentaneamente
adormecido. Como uma crisálida que o tempo
sabiamente soube maturar, dia após dia, o ideal
vivamente plantado por nosso Irm José de
Souza Herdy não se apagou e veio ascender-se,
rediviva alguns anos depois, quando
finalmente liberta-se de seu casulo, ganha asas
e alça voo, rompendo a teia de sua aparente
inação, ascende aos ideais de outros valorosos
IIrm, fazendo finalmente germinar um ideal
longamente acalentado.
Foi assim que um sonho não
concretizado em vida veio finalmente a se
materializar ante a iniciativa dos IIrm
Eduardo Soares de Souza e Gilberto Jorge da
Cruz Araújo, então professores universitários
da UNIGRANRIO. Nascia assim, a Augusta e
Respeitável Loja Simbólica Universitária
Professor José de Souza Herdy No 3.404, sendo
esta uma justa homenagem àquele que soube,
como poucos, perpetuar seus sonhos e honrar
nossos maçônicos ideais.
A fundação da Loja deu-se no dia
11/08/2001, no Or de Duque de Caxias,
atualmente em funcionamento no Templo 6 do
Palácio do Lavradio, no Or do Rio de
Janeiro. Por intermédio do Ato nº 2622 de
06/11/2001, foi deferido o pedido de
regularização da Loja e a autorização da Carta
Constitutiva. Em seu ato de constituição,
assinaram o seu balaústre 40 IIrm. A Loja
teve como seu primeiro VenMestr o Irm
Gilberto Jorge da Cruz Araujo, seguido, pelos
IIrm José Jorge de Freitas Silva, Sidney de
Oliveira Esteves, Ruy Silva do Amaral e
19
Dalmir Dias Laport. Conta na atualidade com
um Quadro de Obreiros com 33 membros.
No nome distintivo consta a alusão de
ser esta uma “Loja Universitária”, no intuito de
iniciar em seus quadros, jovens universitários,
que possam, com sua força e vigor, além de
aprender os postulados da Maçonaria, pô-los
em prática com maior empenho e o mais cedo
possível, unindo disposição e determinação,
atributos dos jovens. Quando se aprende mais
cedo, coloca-se em prática mais cedo esse
aprendizado. Por outro lado, é necessária a
presença de Mestres experientes para, além de
ensiná-los a simbologia e a ritualística
maçônica, poder transmitir-lhes o verdadeiro
espírito maçônico. Ainda, por questões óbvias,
o nome completo da Loja sintetiza duas
grandes paixões do nosso patrono, Maçonaria
e Educação, razão pela qual o seu nome ser
precedido por sua profissão, de onde resulta o
nome da Loja: ARLS Universitária
Professor José de Souza Herdy.
Em sua carta constitutiva, sob o
número 3.404, adotou-se como ritualística o
Rito Moderno, pois os padrões do pensamento
da Maçonaria Francesa são racionais e
científicos e por ser este o que mais se prende
à época contemporânea, ao Humanismo, sendo
este, portanto, o mais adaptável e o de maior
progresso na linha de desenvolvimento aos
futuros I niciados, universitários e professores
em sua grande maioria, já que o Rito Moderno,
que é fruto da Maçonaria Francesa, entende
que o MAÇOM deve ter a faculdade de pensar
livremente e não admite a limitação do alcance
da razão, o que torna o Rito Moderno, afinal,
um desafio que vale a pena abraçar.
O dia da semana e horário (2o e 4o
Sábados de cada mês) é devido ao fato de que
os potenciais membros de uma Loja
Universitária, que nos dias normais da semana,
não possuem tempo hábil por conta de seus
estudos e atividades profissionais de
frequentarem Lojas de 2a a 6a Feira, daí a
escolha recair sobre os Sábados.
Em comemoração ao seu 15º
Aniversário, foi instituído “MEDALHÃO
COMEMORATIVO DO JUBILEU DE 15
ANOS”, a ser concedido a pessoas físicas ou
jurídicas; públicas ou privadas; nacionais ou
¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016
estrangeiras; maçônicas ou não, que se tenham
distinguido pelos méritos e relevantes serviços
prestados à Loja ou à Ordem Maçônica,
tornando-se, dessa feita, credores de serem
homenageados pelo Quadro de Obreiros da
Loja. Também neste ano foi criada e
regulamentada, com aprovação prévia do GOB,
a “COMENDA PROFESSOR JOSÉ DE
SOUZA HERDY”, a ser auferida a todos
aqueles que tenham prestado notáveis e
relevantes serviços à Causa Maçônica, à
Ordem ou à Loja; ou ainda, que tenham
prestado excepcional e relevantes serviços à
Pátria, à Sociedade ou à Humanidade e que,
dessa forma, se tenham tornado credores da
Loja e dignos merecedores da homenagem.
A MAIÊUTICA DE UM SONHO
“Tudo o que um sonho precisa para ser
realizado é que alguém acredite que ele possa
ser realizado” (Roberto Shinyashiki). O sonho
do nosso Irm José de Souza Herdy,
longamente acalentado, pode finalmente ser
materializado, alguns anos mais tarde, por
aqueles que assim acreditavam ser possível. E
o sonho virou realidade.
O aniversário é normalmente um tempo
para celebrar o próprio nascimento, a alegria
da vida. É também uma ocasião para
introspecção e reavaliação, numa espécie de
renascimento, não importa tanto como as
coisas foram ontem ou no ano passado, nós
sempre temos a capacidade de tentar de novo.
Assim, a incapacidade de celebrar
apropriadamente os aniversários pode refletir a
incapacidade do próprio Homem de se
repensar (e se recriar) como dono da sua
própria vida.
Neste ano de 2016, ao comemorarmos
os “15 ANOS” de fundação da ARLS
Universitária Professor José de Souza Herdy,
completados no dia 11 de agosto de 2016, não só
prestamos nossas homenagens sinceras ao
nosso saudoso Patrono, eterno e incansável
baluarte da Educação e da Cultura, como
também a todos aqueles abnegados IIrm que
nos antecederam e aqui continuaram, não por
simples adesismo de momento, mas por
acreditarem em um ideal, pois “Os ousados
começam, mas só os determinados terminam”
(George Bernard Shaw).
20
 CAMPANHA

DA INICIATIVA

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, que ocorrerão no mês de agosto na Cidade do

Rio de Janeiro, serão uma oportunidade única e grandiosa de atividades e trabalhos Maçônicos em
prol de nossa Ordem.
Milhares de participantes, atletas, convidados, autoridades, trabalhadores, turistas e famílias,
do Brasil e de todo o mundo, estarão presentes neste evento mundial, e entre eles, muitos Irmãos e
seus familiares.
Reconhecidamente, o espírito olímpico de união, respeito e igualdade entre os seres humanos
é o mesmo partilhado pela Maçonaria.
Por tudo, torna-se imperioso que nós, Maçons cariocas, recebamos os Irmãos e seus familiares
da melhor forma possível, integrando, acolhendo e suprindo, dentro do possível, as necessidades dos
viajantes para que os mesmos se sintam em casa, ou melhor, em família!
Para isso, a ARLS Academia Maçônica de Estudos – nº 4.008, traz a iniciativa da
“Masonic Family – Rio 2016”, de forma a bem receber os Irmãos e/ou seus familiares que conosco
aqui estarão.

DAS ATIVIDADES DE INFORMAÇÃO, RECEBIMENTO, E APOIO - HOSTESS

Informação e Recepção

A INFORMAÇÃO sobre a inciativa se dará pela divulgação na página de Facebook:

“Masonic Family - Rio 2016” para divulgar com antecedência sobre a iniciativa em sites e meios
digitais para que os Irmãos brasileiros e estrangeiros e seus familiares saibam que poderão contar
com o auxílio, no que for possível, quando aqui chegarem.
A RECEPÇÃO será feita através de um ponto de divulgação e encontro no Aeroporto
Internacional Tom Jobim, o ponto “Bem-Vindo” identificando a iniciativa e informando os Irmãos
que não tenham tido conhecimento antecipado, e dando boas-vindas aos que aqui chegarem.

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 21

 Apoio

O APOIO se dará através de uma rede de Irmãos cariocas voluntários que serão acionados via
telefone celular para suprir, se possível, as necessidades apresentadas pelos Irmãos e famílias
visitantes. Os números de telefone/WhatsApp da “Masonic Family – Rio 2016”, são os seguintes:
55-21-99822-8699 e 55-21-95907-6828.

DOS IRMÃOS VOLUNTÁRIOS – VOLUNTEERS

Os Irmãos VOLUNTÁRIOS deverão ser moradores do Rio de Janeiro, com conhecimento

sobre a Cidade, e com conhecimento em idiomas estrangeiros, principalmente inglês e espanhol.
Também contaremos com o apoio de Irmãos sem o conhecimento de outros idiomas para atender aos
Irmãos brasileiros de outros estados, além do voluntariado dos jovens De Molay e Filhas de Jó, cuja
experiência também será de grande importância para os mesmos.

DO INÍCIO DA “MASONIC FAMILY – RIO 2016” – START

O início da “Masonic Family – Rio 2016” se dará a partir do dia 16 de julho com as ações de
INFORMAÇÃO nos meios digitais, e a partir do dia 5 de agosto com as ações de RECEPÇÃO e
APOIO.
DA CONCLUSÃO DA INICIATIVA – MEETING

A CONCLUSÃO da iniciativa se dará no dia 13 de agosto com a realização de uma Sessão Magna
Pública, com a presença de Irmãos e seus familiares no Palácio do Lavradio, onde a tônica será o
congraçamento geral entre os participantes, ressaltando os princípios universais de Igualdade e
Fraternidade de nossa Ordem.

CONTAMOS COM TODOS – um Mundo, uma Maçonaria, uma Família!

Ricardo Moreira - Venerável Mestre

Klaus Fins - Coordenador

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 22

 EVENTOS

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 23

 EVENTOS

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 CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
2° SEMESTRE 2016 EV

MÊS DIA GRAU CLASSIFICAÇÃO

5 - NÃO HAVERÁ SESSÃO
12 1 Sessão Magna Homenagem Olimpíada Rio 2016
AGOSTO
19 - NÃO HAVERÁ SESSÃO
26 2 Sessão Ordinária
2 1 Sessão Ordinária
9 3 Sessão Ordinária
SETEMBRO 16 1 Sessão Magna de Aniversário da Loja
23 1 Sessão Ordinária
30 2 Sessão Ordinária
7 1 Sessão Ordinária
14 1 Sessão Ordinária
OUTUBRO
21 2 Sessão Ordinária
28 1 Sessão de Finanças
4 1 Sessão Ordinária
11 3 Sessão Magna de Exaltação
NOVEMBRO
18 1 Sessão Ordinária
25 1 Sessão Ordinária
2 1 Sessão Ordinária
DEZEMBRO
9 1 Sessão Ordinária

Observações:

a) O Calendário poderá sofrer alterações em conformidade com a necessidade dos Trabalhos

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 25

 Aug e Resp Loj Simb SCRIPTA ET VERITAS, N° 1.641
Grande Benfeitora da Ordem – Fundada em 10.09.1965
Federada ao Grande Oriente do Brasil – GOB
Jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro – GOB-RJ
RITO ADONHIRAMITA
Palácio Maçônico da Rua do Lavradio, n°97, Templo n°6, Centro, Oriente do Rio de Janeiro
Sessões todas as sextas-feiras, às 19:30h

COMPOSIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
BIÊNIO 2015 – 2017 EV
LUÍS CLÁUDIO PEREIRA DERBLY
Venerável Mestre
FLAMARION GOMES TAVARES FERNANDO SANTOS PEDROZA DE ANDRADE
1° Vigilante 2° Vigilante
SERGIO ANTONIO MACHADO EMILIÃO ARLINDO JORGE DE CAMPOS
Orador Secretário
ISAAC DOMINGOS DA SILVA MARINEU DOS REIS SANTA ISABEL
Tesoureiro Chanceler
WINSTON DE MATTOS RICARDO GONÇALVES DE AZEVEDO
Deputado Estadual Deputado Federal

COMPOSIÇÃO DOS DEMAIS CARGOS

HENRIQUE DA SILVA PEREIRA

Cobridor Interno
CARLOS ALBERTO BORGES DA SILVA PAULO EDUARDO MIRANDA CUNHA
Mestre de Cerimônias Hospitaleiro
EDISON GUIMARÃES FRANÇA SWAMI CAETANO DA SILVA
Arquiteto 2° Experto
ALBERTO JOSÉ PINHEIRO GRAÇA LEONARDO HERMÍNIO EPEL
Mestre de Harmonia Porta Estandarte
EMIR CARVALHO DE SOUZA
Porta Bandeira
LEONARDO HERMÍNIO EPEL
Garante de Amizade – Manitoba – Canadá

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 26

 JUNTE-SE A NÓS!

Você Amado Irmão, praticante de qualquer Rito Maçônico e não apenas o Adonhiramita,
membro regular de outras Lojas, e que tem prestigiado nossa publicação, não se sente impelido a
participar de nossa empreitada?
Nossa revista, como o Amado Irmão bem sabe, não possui qualquer finalidade lucrativa ou
comercial, e não tem outro objetivo que não seja o de fomentar o debate e a pesquisa sobre a Doutrina
de nossa sublime Ordem, exercendo desta forma, e ao mesmo tempo, a máxima do Livre Pensamento,
permitindo aos Amados Irmãos tornarem públicas suas ideias sobre a simbologia e a História de nossa
Ordem, além de estimular a prática do nobre ideal de todos os Maçons de “aprender para saber, e
saber para ensinar”.
Se este também é seu sentimento, e o Amado Irmão possui alguma Peça de Arquitetura que
gostaria de compartilhar com outros Maçons, junte-se a nós!
Neste sentido, a ARLS SCRIPTA ET VERITAS, n° 1.641, Grande Benfeitora da
Ordem, não apenas abre as portas de nosso sagrado Templo para honradamente receber o Amado
Irmão em nossas Sessões nos auxiliando em nossos Trabalhos, mas também franqueia as páginas da
revista digital UM QUARTO DE HORA, para publicação de sua opinião sobre qualquer tema de
interesse Maçônico relacionado ao Grau de Aprendiz Maçom.
Para que seu texto seja publicado em nossa revista basta enviá-lo em meio digital para o
endereço eletrônico “quartodehora@scriptaetveritas.com.br”, acompanhado de uma fotografia sua
nos formatos JPEG ou PNG, e um pequeno currículo maçônico nos moldes do exemplo abaixo:

NOME CIVIL (PROFANO)

Nome Histórico (se for o caso)
Grau Maçônico
Loja a que Pertence e Oriente
Rito que pratica
Data da Iniciação
Comendas e condecorações

Não hesite! Sozinhos nada podemos, mas juntos de tudo somos capazes! Esperamos por você
em nosso próximo número!

Fraternalmente,
Sergio Emilião
Editor

¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 27

 CRÉDITOS

A presente publicação foi produzida com o software Microsoft Office Professional Plus 2013©,
utilizando as fontes Calibri e Times New Roman, corpos 12 e 16, em espaçamento simples;
As imagens utilizadas foram retiradas da internet, sendo portanto de domínio público; e dos CD
ROMs da série “Clipart Maçônica” comercializados pela empresa Arte da Leitura, e editadas com a
utilização do software gráfico vetorial CorelDRAW X8©;
As fotografias dos AAm IIrm foram colhidas no acervo fotográfico da Loja, ou disponibilizadas
pelos próprios Amados Irmãos;
O conteúdo desta publicação é Iniciático e não pode ser divulgado no meio profano;
Comentários, críticas, sugestões e contribuições de textos podem ser encaminhados para o e-mail:
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UM QUARTO DE HORA é uma publicação periódica e sem fins lucrativos, editada pela
Augusta e Respeitável Loja Simbólica SCRIPTA ET VERITAS, N° 1641, Grande Benfeitora
da Ordem, Rito Adonhiramita, fundada em 10 de setembro de 1965, federada ao Grande
Oriente do Brasil – GOB, e jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro –
GOB-RJ. A Loja funciona todas as sextas-feiras, às 19:30 horas, no Templo n° 6 do Palácio
Maçônico da Rua do Lavradio, n° 97, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

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Capa “Jogos Olímpicos” – Sergio Emilião

Arte, compilação, revisão e diagramação – Sergio Emilião

Rio de Janeiro, agosto de 2016 EV

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¼ HORA – ANO I – NÚMERO 10 – AGOSTO DE 2016 28