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Considerações:
Não existe qualquer outra representação composta apenas por esses dois instrumentos
simbólicos que possa conceber um Grau maçônico e, até aonde eu sei nos meus mais de
vinte e cinco anos de pesquisa e estudos sobre a Sublime Instituição, pelo menos na
Maçonaria regular não houve qualquer mudança.
Na vertente maçônica francesa, como é o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito, essa
evolução é acompanhada também pelo acendimento de mais Luzes litúrgicas – três para
o Aprendiz, cinco para o Companheiro e nove para o Mestre – daí o título de Luzes
da Loja para o Venerável e os Vigilantes e de Luzes Emblemáticas para a tríade
composta pelo Esquadro, Compasso e Livro da Lei.
Na vertente inglesa essa tríade emblemática é conhecida como as Três Luzes Maiores
enquanto que o grupo Venerável Mestre/Vigilantes é conhecido como as Três Luzes
Menores – o Sol para governar o dia, a Lua para dirigir a noite e o Venerável para
conduzir a Loja.
A letra “G” não compõe a Tríade Emblemática sobre o Altar, todavia em conjunto com
o Esquadro e o Compasso é um símbolo bastante conhecido que identifica a Maçonaria
e o Maçom. A Maçonaria pelo conjunto, enquanto que o grau do Maçom pela disposição
dos instrumentos.
Assim, desconheço qualquer fato histórico (sic) que tenha alterado esse conjunto
simbólico, inclusive a hipótese de se diferenciar pela disposição conforme esse ou
aquele Rito. O que tradicionalmente se diferencia conforme o arranjo do Esquadro e
do Compasso é o grau simbólico, não o Rito, já que universalmente a Maçonaria
tradicional (simbólica, ou azul) é composta única e exclusivamente por três graus.
Assim me pronuncio porque o Irmão me faz essa citação: “(...) na porta tem dois
símbolos: como se fosse de Companheiro do REAA e do outro lado como se fosse de
Companheiro, mas do Rito Brasileiro (...)”. Ainda: o símbolo anexo à vossa questão
não é pertinente ao Aprendiz, porém ao Mestre.