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A SIMBOLOGIA DA ESCADA EM CARACOL NO GRAU

DE COMPANHEIRO

Ir:. C:.M:. André Mosimann Silveira


Ir:.C:. M:. Cristiano N. Lunardelli
Ir:. C:.M:. Francisco de Paula Vieira Filho
Ir:.C:. M:. Jorge Martins

Or:. de Florianópolis, 13 de outubro de 2006, E:.V:.

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1 INTRODUÇÃO

“Nada existe em nossa inteligência que anterior-


mente não tenha passado pelos sentidos.”
Aristóteles

Quase todas as organizações e Ordens de caráter iniciático e fortemente


hierarquizadas possuem em seus rituais e em sua simbologia uma escada cujos degraus
representam uma escala ascensional e evolutiva.
Assim, a subida gradual dos degraus da Escada de Jacó, já vista no Grau
de Aprendiz, simboliza o alcance das virtudes e a ascensão virtuosa que um maçom
deve almejar.
Com a Escada em Caracol não é diferente. Alguns a tratam como
alegoria19, outros como um símbolo20. O importante é que traz consigo os seguintes
ensinamentos: que não é sem dificuldades que chegaremos a tomar parte nos trabalhos
dos Mestres e que é árdua a ascensão evolutiva do maçom.
Como introdução, podemos perguntar para que serve a Escada em
Caracol? Para que o Companheiro suba por ela até alcançar a porta que o levará ao
andar do meio. Por que Escada em Caracol? Ela representa as grandes dificuldades que
alguém, na Maçonaria, tem para estudar, compreender e aprender tudo o que é
necessário saber para alcançar o grau de Mestre,
A Escada em Caracol é cercada de algumas polêmicas entre os
estudiosos maçons. Trataremos superficialmente estas polêmicas para ater-nos nos seus
ensinamentos, contidos principalmente em seus três, cinco e sete degraus, na sua ligação
com o Templo de Salomão e os grandes homens responsáveis por sua construção, com
os cinco sentidos e com as sete Artes e Ciências liberais.

19
“Alegoria: ficção que apresenta um objeto para dar idéia de outro.” Conceito em “Michaelis-
Moderno Dicionário da Língua Portuguesa”. Em www.michaelis.uol.com.br
20
“Símbolo: qualquer coisa usada para representar outra, especialmente objeto material que serve
para representar coisa imaterial”. Conceito em “Michaelis-Moderno Dicionário da Língua
Portuguesa”. Em www.michaelis.uol.com.br

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Ao final desta Peça de Arquitetura apresentamos quadros com o Painel
Alegórico do Grau de Companheiro21 e o detalhamento da Escada em Caracol, além de
um anexo com transcrições extraídas do I Livro dos Reis do Antigo Testamento da
Bíblia. Tal anexo é importante para entendermos o contexto da construção do Templo
de Salomão e da participação de três importantes figuras em sua construção e que estão
representadas nos três primeiros degraus da Escada em Caracol.

21
A exemplo do Grau de Aprendiz, o Grau de Companheiro apresenta um Painel Alegórico e um
Painel Simbólico.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A ESCADA EM CARACOL

Sabemos que o ritual e a simbologia maçônica estão impregnados de itens


relacionados ao Templo de Salomão.
Controvérsias históricas a parte, a Maçonaria trabalha e dá como certo os
seguintes fatos: havia uma Escada em Caracol no Templo de Salomão; que se tinha
acesso à escada pelo lado sul.
Tais idéias fundamentam-se em passagens encontradas no Antigo
Testamento, especialmente no I Livro de Reis: “E edificava-se a casa com pedras
preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado,
nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam. A
entrada do andar inferior encontrava-se do lado direito do edifício. Subia-se por uma
escada em caracol (grifo nosso) ao andar do meio, e deste ao terceiro”22
Assim, inspirado pela passagem bíblica, o Irmão John Harris insere a
Escada em Caracol no Painel do 2º Grau. Harris foi o Irmão que em 1815 elaborou os
painéis dos três graus para o Rito York sendo que posteriormente estes painéis foram
adotados por outros ritos, alguns modificando-os.
Esta escada é composta por degraus divididos em três lanços: o primeiro
com três degraus; o segundo com cinco degraus onde se vê um corrimão sustentado por
cinco colunas; o terceiro com sete degraus, por onde se atinge o cimo.

2.1.1 O Primeiro Lanço – Como já vimos, o primeiro lanço é constituído por três
degraus onde estão desenhados o Prumo, o Nível e o Esquadro. Representam os três que
governam uma Loja (Venerável-Mestre e Vigilantes) e os três Grãos-Mestres que
conduziram a construção do Templo de Salomão: Salomão, Rei de Israel; Hiram, rei de
Tiro e Hiram Abif23. Os três degraus simbolizam ainda a idade do Aprendiz.

2.1.2 O Segundo Lanço – Nos cinco degraus (a idade do Companheiro) do segundo


lanço estão inscritos os cinco sentidos: audição, visão, tato, olfato e paladar. Vê-se

22
Bíblia Sagrada. Antigo Testamento. I Reis 6:7-8. Disponível em:
<http://www.bibliaweb.com.br/?livro=11&cap=6>

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também um corrimão sustentado por cinco colunas que representam as cinco nobres
ordens da Arquitetura: Toscana, Dórica, Jônica, Coríntia e Compósita.

Representam também os cinco Irmãos que constituem uma Loja: o


Venerável-Mestre, os Vigilantes e dois Companheiros.
Com relação aos cinco sentidos, eles são fiéis companheiros do maçom
e seus melhores conselheiros nos julgamentos que deve fazer. Um sentido pode nos
enganar; os cinco, jamais.
No primeiro grau foram estudadas as colunas Dórica, Jônica e Coríntia.
A Compósita, ou Composta, usa elementos dos capitéis das colunas Jônicas e Coríntia.
Já a Toscana é reconhecida como a mais simples e sólida das cinco ordens da
Arquitetura. O dossel da mesa do Venerável-Mestre é (ou deveria ser) sustentado por
duas colunas toscanas.
2.1.3 O Terceiro Lanço – Os seus sete degraus representam os sete Irmãos que tornam
Justa e Perfeita uma loja maçônica. Sete ou mais foram os anos que Salomão despendeu
para construir o Templo de Salomão.
Representam as sete Artes e Ciências Liberais da Antiguidade cujos
estudos eram divididos em duas fases:
a) Trivium – cursado em quatro ou cinco anos e onde se ensinava a Gramática, a
Retórica e a Lógica.
b) Quadrivium – Cursado em três ou quatro anos e onde se ensinava a Aritmética, a
Geometria, a Astronomia e a Música.
Concluído o Quadrivium podia-se entrar para a Universidade
(Corporações de Estudantes e Professores) para o estudo da Teologia, Medicina, Direito
ou Arquitetura.
Associa-se a Gramática ao primeiro grau já que o Aprendiz não sabe
ler nem escrever e deve estudar cada letra e símbolo um a um. Já a Lógica está
associada ao Companheiro. Este, já tendo estudado as letras e os símbolos, pode estudá-
los de forma conjunta e desenvolver um raciocínio mais apurado.
Maçonicamente, pode-se dizer que o maçom deve falar pouco e bem
(Retórica e Gramática) e exprimir a Verdade (Lógica); deve medir seus pensamentos,

23
Ver o Anexo III desta Peça de Arquitetura para um entendimento melhor da participação de Salomão,
Hiram e Hiram Abif na construção do Templo de Salomão.

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planos e ações (Aritmética e Geometria) e viver em harmonia com seus Irmãos
(Música).

2.2 O CAMINHO DO COMPANHEIRO

Ensinam nossas Instruções que os Aprendizes empregados na


construção do Templo de Salomão recebiam como salários uma ração de trigo, vinho e
azeite. Já os Companheiros recebiam seus salários em dinheiro.
Para receberem seus salários os Companheiros adentravam ao templo
onde sua atenção era despertada por duas grandes colunas: “B” e “J”. Ao passar por
entre estas duas colunas os antigos Irmãos chegavam ao pé de uma escada em caracol
cuja subida era obstada pelo 1º Vigilante que lhes exigia o Toque, o Sinal e a Palavra de
Passe.
Com a devida permissão, dirigiam-se ao lado sul do Templo para
receberem seus salário e onde sua atenção era despertada pela Estrela Flamejante tendo
no centro a letra “G”, que representa Deus.

2.3 A SIMBOLOGIA MAÇÔNICA DA ESCADA EM CARACOL

Conforme nossa 2ª Instrução, “a lenda da Escada em Caracol pode ser


considerada como uma alegoria, na qual um jovem, tendo passado a adolescência
como Aprendiz e a virilidade como Companheiro, tenta ousadamente avançar e subir,
apesar do caminho tortuoso e da subida difícil, na esperança de, pela diligência e pela
perseverança, chegar à idade madura como um Mestre esclarecido”24.
Na 1ª Instrução para o grau de Companheiro da Grande Loja de Santa
Catarina encontramos: “vos aponta o caminho que tendes a seguir para chegardes,
como nossos antigos Irmãos, a tomar parte nos trabalhos dos Mestres. Não é sem
dificuldades que lá chegareis”25.
Portanto, a Escada em Caracol mostra a difícil trajetória do
Companheiro. Com seus degraus em espiral, ela representa a dificuldade em subir,

24
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA. Instruções do Grau de Companheiro Maçom.
R:.E:.A:.A:., 2001, pg. 22
25
GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA. 2ª Instrução Companheiro-Maçom. R:.E:.A:.A:., 2001, pg.
17

47
aprender e auto aperfeiçoar-se mostrando que a evolução não se desenvolve de uma
forma constante e retilínea. Ela tem seus altos e baixos. A persistência em busca da Luz
será recompensada com a chegada ao topo da Escada em Caracol.
Além do mais, a medida que subimos uma escada em Caracol, se
fixarmos o olhar no ponto central da base, poderemos enxergar sempre o mesmo ponto
a cada degrau que galgarmos, embora cada vez de um ponto mais elevado. Isso significa
que o grau de Aprendiz será sempre nossa base. Não interessa o degrau (grau) que
estivermos galgando; não poderemos nunca esquecer os ensinamentos e instruções do
Grau de Aprendiz, base da Maçonaria.

2.4 AS CONTROVÉRSIAS SOBRE A ESCADA DO CARACOL26

Algumas versões da Primeira ou Segunda (depende da Potência) Instrução


para o Grau de Companheiro no R:.E:.A:.A:., além de versões diferentes da Bíblia,
especificamente do Primeiro Livro dos Reis, 6:8, que falam da Escada em Caracol são
responsáveis por suscitar controvérsias maçônicas a respeito da mesma.
Senão, vejamos as seguintes passagens da Primeira Instrução para
Companheiro Maçom da Grande Loja de Santa Catarina: “Os Companheiros eram
pagos em dinheiro, que recebiam na Câmara do Meio do Templo”27. Em outra
passagem: “Depois de terem subido a escada em caracol, a que ponto chegavam os
Companheiros, Ir:. 2º Vigilante? Após haverem atingido o cimo da escada, nossos
antigos IIr:. encontravam-se diante da Câmara do Meio..... O que observavam os
Companheiros na Câmara do Meio, Ir:. Orador? Passados para a Câmara do Meio, a
atenção era despertada....”10 .
Já na Bíblia (I Reis, 6:8), dependendo de sua versão, a expressão “andar do
meio” é substituída por “câmara do meio”.

Baseados na Instrução e na versão bíblica acima citadas, determinados autores


maçônicos fazem as seguintes críticas:

26 .
Os membros do grupo agradecem os esclarecimentos prestados pelo Ir:. 1º Vig:., Claiton Ghiggi, sem
os quais não conseguiríamos esclarecer os pontos obscuros das controvérsias que envolvem a escada em
caracol.
27 .
GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA. 2ª Instrução Companheiro-Maçom. R:.E:.A:.A:., 2001,
pg. 22

48
x A Câmara do Meio está relacionada ao Grau de Mestre e jamais deveria figurar
em instruções do Segundo Grau. Sua estreita relação com a Escada em Caracol
deveria fazer com que a escada fizesse parte dos estudos do Terceiro Grau.
Trazendo-a aos estudos do Companheiro, forçosamente traz-se junto um
assunto (Câmara do Meio) que deveria ser de conhecimento exclusivo de um
Mestre.
x É altamente improvável que àquela época os Companheiros pudessem ter
acesso à Câmara do Meio e, muito menos, para receberem dinheiro. Era um
recinto sagrado onde só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano e onde,
seguindo a tradição, nem mesmo o Rei Salomão podia entrar.
x Quando os Companheiros atuais entram na Câmara do Meio para receberem seu
salário, passam a fazer parte da própria Câmara já que isso implica em sua
Exaltação.
Nem tanto ao céu e nem tanto à terra28. Os símbolos e alegorias maçônicas
não estão, necessariamente, amparados na verdade histórica dos fatos. Assim, a
substituição da expressão “andar do meio” por “câmara do meio” é responsável por
toda confusão e controvérsia que cerca a escada em caracol.
Esta confusão acaba fazendo com que o “andar do meio” e a “câmara do
meio” (sinônimos) do Templo de Salomão sejam confundidos com a “Câmara do Meio”
maçônica. Esta última corretamente vinculada ao Terceiro Grau.
Ainda no I Livro dos Reis, 6:5 encontramos: “Edificou andares em torno
da casa, contra a parede, tanto do templo como do oráculo, fazendo assim câmaras
laterais ao seu redor”. Assim, os Companheiros subiam pela escada em caracol ao
segundo desses andares construídos em torno da casa. Este acesso, via escada em
caracol, ao andar do meio não representa o acesso à Câmara do Meio maçônica.

Com as observações acima, verificamos que a Câmara do Meio maçônica


não está inserida no Painel ou na Instrução para o grau de Companheiro. Os
Companheiros nunca tiveram acesso à mesma e sim ao andar do meio do Templo.

28
GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA. 2ª Instrução Companheiro-Maçom. R:.E:.A:.A:., 2001, pg.
20

49
Outra confusão é relacionar câmara do meio ou andar do meio com o
Sanctum Santorum. Este último era o recinto sagrado onde o Sumo Sacerdote
ingressava no dia Expiação e nada há que o relacione à Câmara do Meio. Razão esta
que não permite divergência ou controvérsia sobre a probabilidade ou possibilidade de
Companheiros entrarem neste recinto. Definitivamente, eles nunca entraram.

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3 CONCLUSÃO

A Escada em Caracol constitui-se em mais uma das alegorias maçônicas


vinculadas ao Templo de Salomão e cuja simbologia destina-se ao aperfeiçoamento
moral do maçom.
Controvérsias e debates à parte, devemos nos ater aos ensinamentos que
ela nos traz: seguir com perseverança e lutar contra as dificuldades da caminhada que
empreendemos na estrada que nos levará ao alcance da Luz da Ciência, do
Conhecimento e da Verdade. Luz esta que, de forma plena, será encontrada somente
quando alcançarmos o grau de Mestre.
Caminho este que será mais fácil de ser percorrido se bem utilizarmos
as ferramentas que nos foram mostradas (já conhecidas ou não) nas viagens de nossa
Elevação. Já capazes de utilizarmos a análise (em substituição à intuição, própria do
Aprendiz) usaremos também a Ciência para o alcance do Terceiro Grau.
Muito importante também é o ensinamento que nunca deveremos nos
esquecer das instruções e fundamentos do Grau de Aprendiz. Base da Maçonaria, o grau
de Aprendiz será a fundamentação de todos os demais.
Tudo isso para que também possamos bem executarmos nossas
missões como Companheiro: glorificar o trabalho, progredir na via do conhecimento e
na obra da vida, enaltecer o progresso da ciência e das artes em proveito de toda a
humanidade.

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ANEXO I – O PAINEL ALEGÓRICO DO GRAU DE
COMPANHEIRO

52
ANEXO II – DETALHAMENTO DA ESCADA EM CARACOL

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ANEXO III – TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO I REIS-ANTIGO
TESTAMENTO-BÍBLIA SAGRADA29

O texto abaixo destina-se a um melhor entendimento da participação de


Salomão, Hiram e Hiram Abif na construção do Templo de Salomão. Todos
representados no primeiro lanço da Escada em Caracol no Painel do Grau de
Companheiro.

$ I Reis 5:1 Enviou também Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque
ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), pois Hirão sempre fora amigo
de Davi. 2 Então, Salomão enviou mensageiros a Hirão, dizendo: 3 Bem sabes que
Davi, meu pai, não pôde edificar uma casa ao nome do SENHOR, seu Deus, por causa
das guerras com que o envolveram os seus inimigos, até que o SENHOR lhos pôs
debaixo dos pés. 4 Porém a mim o SENHOR, meu Deus, me tem dado descanso de
todos os lados; não há nem inimigo, nem adversidade alguma. 5 Pelo que intento
edificar uma casa ao nome do SENHOR, meu Deus, como falou o SENHOR a Davi,
meu pai, dizendo: Teu filho, que porei em teu lugar no teu trono, esse edificará uma
casa ao meu nome. 6 Dá ordem, pois, que do Líbano me cortem cedros; os meus
servos estarão com os teus servos, e eu te pagarei o salário destes segundo determinares;
porque bem sabes que entre o meu povo não há quem saiba cortar a madeira como os
sidônios. 7 Ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou e disse: Bendito
seja, hoje, o SENHOR, que deu a Davi um filho sábio sobre este grande povo. 8
Enviou Hirão mensageiros a Salomão, dizendo: Ouvi o que mandaste dizer. Farei toda
a tua vontade acerca das madeiras de cedro e de cipreste. 9 Os meus servos as levarão
desde o Líbano até ao mar, e eu as farei conduzir em jangadas pelo mar até ao lugar que
me designares e ali as desamarrarei; e tu as receberás. Tu também farás a minha
vontade, dando provisões à minha casa.
10 Assim, deu Hirão a Salomão madeira de cedro e madeira de cipreste, segundo
este queria.
I Reis 6:1 No ano quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do
Egito, Salomão, no ano quarto do seu reinado sobre Israel, no mês de zive (este é o mês
segundo), começou a edificar a Casa do SENHOR. 2 A casa que o rei Salomão

29
Disponível em:http://www.bibliaonline.net/scripts/bol.cgi

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edificou ao SENHOR era de sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta
de altura.
3 O pórtico diante do templo da casa media vinte côvados no sentido da largura do
Lugar Santo, contra dez de fundo. 4 Para a casa, fez janelas de fasquias fixas
superpostas5 Contra a parede da casa, tanto do santuário como do Santo dos Santos,
edificou andares ao redor e fez câmaras laterais ao redor. 6 O andar de baixo tinha
cinco côvados de largura, o do meio, seis, e o terceiro, sete; porque, pela parte de fora
da casa em redor, fizera reentrâncias para que as vigas não fossem introduzidas nas
paredes.
7 Edificava-se a casa com pedras já preparadas nas pedreiras, de maneira que nem
martelo, nem machado, nem instrumento algum de ferro se ouviu na casa quando a
edificavam.
8 A porta da câmara do meio do andar térreo estava ao lado sul da casa, e por caracóis
se subia ao segundo e, deste, ao terceiro.
9 Assim, edificou a casa e a rematou, cobrindo-a com um tabuado de cedro.
10 Os andares que edificou contra a casa toda eram de cinco côvados de altura, e os
ligou com a casa com madeira de cedro.
I Reis 7:13 Enviou o rei Salomão mensageiros que de Tiro trouxessem Hirão. 14
Era este filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de
Tiro que trabalhava em bronze; Hirão era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de
ciência para fazer toda obra de bronze. Veio ter com o rei Salomão e fez toda a sua obra.
15 Formou duas colunas de bronze; a altura de cada uma era de dezoito côvados, e
um fio de doze côvados era a medida de sua circunferência. 16 Também fez dois
capitéis de fundição de bronze para pôr sobre o alto das colunas; de cinco côvados era a
altura de cada um deles. 21 Depois, levantou as colunas no pórtico do templo; tendo
levantado a coluna direita, chamou-lhe Jaquim; e, tendo levantado a coluna esquerda,
chamou-lhe Boaz.

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BIBLIOGRAFIA

6. GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA. 1ª Instrução Companheiro-Maçom. R:.E:.A:.A:.,


2001

7. FRANCO, Luiz Carlos Leme. O Simbolismo da Corda. 1ª ed. São Paulo: A Gazeta Maçônica,
1994

8. GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA. Instruções do Grau de Companheiro-Maçom.


Rito Escocês Antigo e Aceito. 1ª Edição, 2001

9. RODRIGUES, Raimundo. Cartilha do Companheiro. 1ª ed. Londrina: A Trolha, 1998

10. CRUZ, Almir Sant’Anna. Simbologia Maçônica dos Painéis. 1ª ed. Londrina: A Trolha, 1997

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Ir:. C:.M:. Francisco de Paula V. Filho Ir:.C:.M:. Jorge Martins

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