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VENERAVÉL MESTRE

1º E 2º VIGILANTE
DEMAIS QUERIDOS IRMÃO

O MEU TRABALHO É A LEITURA DE UM TEXTO QUE ME DIZ MUITO DAQUILO EM QUE


ESTOU VIVENDO APÓS MAÇONARIA.

A CAMINHADA DO APRENDIZ
O tema do primeiro grau maçônico é a iniciação numa nova vida, ou seja, o
nascimento do profano na Arte Real. Logo, o profano deve ser iniciado nos segredos
maçônicos, o que significa criar, em si, por sua vontade e pelo seu espírito, um
homem totalmente novo, melhor e capaz de se elevar espiritualmente, passando a agir
segundo um novo ideal de vida.
A cerimônia de iniciação sugere um novo nascimento que objetiva levar o neófito
(recém convertido) a uma nova vida, para que ele aprenda que é preciso morrer para
a vida profana, despojando-se de tudo que brilha enganosamente, do que traz
proveitos fáceis, dos preconceitos, do orgulho e da vaidade. Neste grau, o maçom
deve aprender a colocar em prática o primeiro dever do iniciado: trabalhar em si
mesmo.
Bem como a calar, escutar, observar e meditar. Pois, na maçonaria operativa o
aprendiz era o servidor dos mestres-de-obras, ele via e aprendia, e silenciosamente
seguia as obras dos mestres, obedecendo-os e cuidando de seus materiais de
trabalho.
Quando a Ordem maçônica tornou-se uma corporação regular o aprendiz devia
submeter-se ao perigo de provas físicas, que no atual Rito Escocês são em partes
conservadas como um meio de exercitar a imaginação dos iniciados, para que eles
sintam que os caminhos do saber são ásperos, íngremes e difíceis.
Atualmente, de acordo com os ensinamentos da maçonaria especulativa cabe ao
aprendiz maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos
defeitos e das paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, o
que é a verdadeira obra da maçonaria. Nosso ritual assim pontua: “Para que nos
reunimos aqui? Para erigir (construir) Templos à virtude, e cavar masmorras ao vício.”
Assim, durante o interstício (o tempo) do grau de aprendiz os irmãos devem se dedicar
a esses objetivos, ou seja, trilhar um caminho de observação e trabalho com o fito
(Objetivo) de obter o domínio de si próprio, com o único desejo de progredir na grande
obra que empreendestes ao entrardes em nossa Ordem.
Para que, quando do término desse trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado
pelo desbastar da Pedra Bruta, tenha o aprendiz maçom conseguido pela fé e pelo
esforço individual, transformá-la em Pedra Polida apta à construção do edifício social.
Nas palavras de Manly P. Hall, escritor maçom: “O aprendiz maçom precisa embelezar
seu Templo. Ele precisa construir dentro dele, por suas ações, pelo poder de suas
mãos e das ferramentas de seu ofício, certas qualidades que tornem possível sua
iniciação nos graus mais elevados da Loja Espiritual.”
Assim, quando atingido esse objetivo comum, o aprendiz pode descansar o maço e o
cinzel para empunhar outros utensílios e ter a consciência de que o início de seu
trabalho de edificação do seu “eu interior” foi realizado.
Tendo atingido esse ponto e feito o melhor que lhe foi possível, está em posição de
ansiar que as forças que agem de forma misteriosa possam considerá-lo merecedor
de avanças para o segundo grau no caminho do engrandecimento espiritual.
Meus queridos irmãos para mim este texto deixa claro o papel do aprendiz, e com
muita alegria e com a clara certeza de que estou entre pessoas do bem, que praticam
o bem, tenho aqui com vocês a oportunidade de melhorar e crescer espiritualmente, e
com muita motivação em aproveitar profundamente os ensinamentos maçons
buscando sempre melhorar como pessoa.
Para finalizar Quero agradecer a todos que me acolherão e me deram a oportunidade
e em especial ao meu padrinho irmão Walter pelo convite em fazer parte deste
Augusta e respeitável Loja Simbólica Maçônica Joaquim Gonçalves Ledo GOP –
Grande Oriente do Paraná.
Aqui me sinto feliz e em paz! Era o que tinha venerável Mestre.

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