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Aprendiz
Lindonêz Alberto Parisotto
Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC
Loja: III MILÊNIO
Curitibanos, 05/2019
1- Introdução
2 - Desenvolvimento
Uma das decisões mais importantes de nossas vidas é definir que caminho devemos
seguir, e esse caminho para nós aprendizes, de olhos vendados nos foi dado uma
pedra bruta da qual nos foi alertado: não solte de forma alguma, segure-a firme e
assim fizemos tateamos, apalpamos e constatamos todas as suas irregularidades,
analogamente sabemos hoje, que ela representa cada aprendiz dentro da loja, apesar
de todo o rigor da escolha de um iniciado devemos ter a humildade de reconhecer
os nossos defeitos e vícios inerentes em cada indivíduo, que nos coloca como
coadjuvantes na condição hierárquica, mas como peça fundamental no crescimento
individual e no que deseja a visão Maçonica para uma sociedade mais justa.
Passar da pedra bruta para a pedra polida demanda tempo e trabalho, assim como na
Maçonaria Operativa com a evolução da arte de se construir, o material utilizado
nas edificações aos poucos passaria de madeira para pedra e depois, da pedra para a
pedra trabalhada. Assim, as construções iam se tornando mais sólidas e belas. O
trabalho na pedra bruta visava, principalmente, a preparar um conjunto de peças
para que essas se moldassem e se encaixassem em um todo maior de pedras, e que
todas estivessem em conformidade com o projeto dos “construtores”, na qual usava-
se literalmente os três elementos básicos no trabalho com a Pedra, a régua o
Martelo (ou Malho) e o Prego (ou Cinzel).
Dado como fato este conflito intrapsíquico e que o homem ao longo da história
luta para livrar-se desse estado. Se ele se debate é porque não é o estado natural e
logo vem o questionamento. Ele é um traço original da natureza humana? Se não é
natural é possível de eliminação. A presença de duas vontades - direções da mente
humana (uma natural e outra antinatural ) gera-nos um estado de inquietação
interior, sentimos a irregularidade da Pedra pois estamos divididos e confusos.
Reconhecer esta condição de conflito revela que o mal existe e a história ratifica
tal situação. De acordo com o livro da Lei, além das palavras de Paulo citada acima,
há a narrativa bíblica, descrita como A Queda, um problema originado na relação -
Adão, Eva e Lúcifer – simbolizado pela Serpente que ao desobedecer um
mandamento e cometerem sexo ilícito, foram expulsos do Paraiso e “morreram”
espiritualmente e com isso a disseminação do mal, constatamos assim que em
algum momento de nosso desenvolvimento nos distanciamos do GADU o próprio
Jesus declara em relação ao mal que se propagou:
João 8: 44 “Vós tendes por pai o demônio, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai;
ou “Raça de víboras! [serpentes]. Como podeis dizer coisas boas, vós que sois maus!”.
Mt 12:34
Essa tem sido a história da vida humana: do seu surgimento, de sua passagem por
todo um processo criacionista/evolutivo, simbolicamente do verbo , do pó da terra,
foi dado o sopro da vida – O Espirito, mas que em algum momento alienou-se do
GADU, originando um homem desvirtuado ética e moralmente o qual podemos
considerar a PB. Na busca desta imagem original do criador passamos por várias
etapas de desenvolvimento, passamos pelo barbarismo, o escravismo, pela condição
de servos chegamos ao Feudalismo. Começamos a expressar uma dose de
sentimento com o liberalismo onde podemos fazer nossas escolhas até chegarmos a
uma forma de Coletivismo, mundo em que vivemos na atualidade. Ninguém pode
negar esse processo de humanização que a sociedade vem experimentando, saímos
da brutalidade, mas ainda há injustiça e exploração e continuamos vivendo o
conflito entre cultura Ideal e cultura Real que terá certamente o seu
aperfeiçoamento proporcionalmente agregado a indivíduos que cumprem as norma
internas (ético e moral) e externas (leis e regulamentos) que são características
intrínsecas e similar a Pedra Polida ou uma joia de maior valor como símbolo
utilizado dentro da Maçonaria.
3 - Conclusão