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\'O L .
o APRENDIZ - MAÇOM
Seguid o de
- As Consti tuições de An de rson
- Os Landmarq ucs da Franco-Maço nari a
EDIÇAo 1997
GRANDE ORIENTE DO BRASIL
o APRENDIZ - MAÇOM
Seguido de:
AS CONSTITUIÇÕES DE ANDERSON:
a) As antigas Leis Fundamentais (Old Charges)
b) As Antigas Obrigações ou Regulamentos Gerais
de 1721.
OSLANDMARQUESDAFRANC~MAÇONARIA
(Algumas Classificações)
GRANDE ORIENTE DO BRASIL
o APRENDIZ - MAÇOM
Seguido de:
AS CONSTITUIÇÕES DE ANDERSON:
a) As antigas Leis Fundamentais (Old Charges)
b) As Antigas Obrigações ou Regulamentos Gerais
de 1721.
OSLANDMARQUESDAFRANC~MAÇONARIA
(Algumas Classificações)
LIVRO 1 - O APRENDIZ - MAÇOM
ÁL VARO PALMEIRA
Grão--Mestre Geral
GUIL'.l.l.LJ.l'UY'-U' .1
•
SDEOLIVEIRA
A presente edição de "O Aprendiz - Maçom" de
Cairu (Henrique Valadares) é seguida pelas Constituições
de Anderson em suas duas partes essenciais: as Antigas
Leis Fundamentais (Old Charges) e as Antigas Obrigações
ou Regulamentos Gerais de 1721 e, ainda, por quatro das
mais conceituadas codificações de Landmarques da Ordem.
O Grande Oriente do Brasil crê, assim, tomar ainda
mais interessante o pequeno grande livro de Henrique
Valadares.
HENRIQUE VALADARES
( Notas biográficas)
8
tário e o barão do Rio Branco (maçom) se esforçava por
('oncluir um Acordo com a República irmã. Henrique Valadares
li Ira enviado ao Amazonas eAcre, emfevereiro de 1903, em missão
(·.I·pedal, como Delegado Militar, mas lá, afadigado com o insano
trahalho e o clima então inóspito, adoeceu gravemente, regressou
(/(} Rio e veio a morrer, logo depois, sem ter tido a satisfação de
(1.\·.I·istir à assinatura do Tratado de Petropólis, concertado em 17
de novembro de 1903 o qual posfim à questão acreana.
Seu enterro constituiu uma imponente consagràção. O
Presidente da República e o Ministro das Relações Exteriores
enviaram representantes. O Ministro da Guerra, nosso Ir.'.
Marechal Argolo, Deputados, Senadores, Ofidais Generais e
(1lItras autoridades civis e militares compareceram pessoalmente
(lO ato fúnebre. O Grão-Mestre General Quintino Bocaiúva e os
9
letim"o Grande Oriente, durante anos a fio, ficou quase
inteiramente a seu cargo e há, em seus números, excelentes
artigos e comentários de sua lavra, com a assinatura H:. V:.
Em reconhecimento de seu extraordinário trabalho, no
Simbolismo e no Filosofismo, a Assembléia Geral do Grande
Oriente conferiu-lhe o título de Benemérito da Ordem e mais tarde
o de Grao-Mestre Grande-Comendador Honorário, este pelo
Decreto nO147, de 22 de janeiro de 1898. O Grande Oriente era,
na época, uma Potência-Mista. Serviu com os preclaros Grão-
Mestres AntônioJoaquim de Macedo Soares e Quintino Bocaiúva.
Ocupou os cargos de Grão-Mestre Adjunto e Lugar-Tenente
Comendador desde junho de 1901 até quando se transportou ao
Oriente Eterno.
Era Garante de Amizade do Grande Oriente de França e do
Supremo Conselho do Egito,junto ao Grande Oriente e Supremo
Conselho do Brasil.
O ilustre e operoso Henrique Valadares teve em vida a
consagração de ver o seu nome civil e o seu nome histórico
adotados como títulos distintivos de três Lojas maçônicas do
Grande Oriente do Brasil.
A.P.
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LIVRO I - OAPRENDIZ - MAÇOM
AO LEITOR
12
o APRENDIZ-MAÇOM
DA MAÇONARIA
Máximas Recomendadas
13
A tolerância não vai ao ponto de proteger atos imorais.
Pratica o auxílio aos fracos, ajustiça a todos, a dedicação à
Pátria e à família e a dignidade para contigo.
RITOS
14
o Maçom investido do grau de Mestre fica na posse de todos
os direitos maçônicos, pelo que se lhe expede um certificado ou
IlIulo que se denomina Diploma.
Além dos três primeiros graus, os diversos ritos possuem
IlutroS graus. O rito de Y ork confere aos que ocuparam o cargo de
Venerável o título de Past-Master, que não é realmente um novo
J.(l'aU, mas sim uma hierarquia no próprio grau.
O rito Escocês Antigo e Aceito possui trinta e três graus, o
AdonhiramitatemtrezeeoModemoouFrancêsapenass~te.Esses
J.(rHUStem os seus correspondentes nos outros ritos.(3)
As denominações são:
4° - Mestre Secreto
5° - Mestre Perfeito
6° - Secretário Íntimo
7° - Preboste e Juiz
8" - Intendente dos Edificios
9° - Mestre Eleito dos Nove
10° - Ilustre Eleito dos Quinze
1I ° - Sublime Cavaleiro Eleito
12° - Grão-Mestre Arquiteto
13° - Real Arco
14° - Grande Eleito Antigo
15° - Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16° - Princípe de Jerusalém
17 - Cavaleiro do Oriente ou do Ocidente.
(3) Nesses números: 33,13 e 7 estão incluidos os três graus iniciais (de
Aprcndiz, companheiro e Mestre), chamados graus simbólicos, de exclusivo
Movcrno e jurisdição do Grande Oriente do Brasil.
15
18° - Cavaleiro da Rosa-Cruz
19° - Grande Pontífice Sublime Escocês
20° - Mestre" Ad Vitam
21 ° - N oaquita ou Cavaleiro Prussiano
22° - Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
23° - Chefe do Tabernáculo
24° - Príncipe do Tabernáculo
25° - Cavaleiro da Serpente de bronze
26° - Princípe da Mercê
21° - Comendador do Templo
28° - Cavaleiro doSol ou Príncipe Adepto
29° - Grande Escocês de Santo André da Escócia
30° - Grande Eleito Cavaleiro Kadosch
31 ° - Grande Inquisidor Inspetor Comendador
32° - Príncipe do Real Segredo
33° - Soberano Grande Inspetor Geral (4)
No Rito Adonhiramita:
16
9" - Companheiro Escocês ou Grande Arquiteto, corresponde
no Rito Escocês ao 14°.
10°_ Mestre Escocês, corresponde ao Rito Escocês ao 15°.
11o-Cavaleiro da Espada, do Oriente ou da Águia, corresponde
no Rito Escocês ao 17°.
12°_ Cavaleiro Rosa-Cruz, corresponde no Rito Escocês ao
IS".
13 0 _ Noaquita ou Cavaleiro Prussiano, corresponde no Rito
Escocês ao 21 0.
*
Nos Ritos Escocês e no Adonhiramita é fórmula
ohrigatória em todos os documentos - "Á Glória do
(IrllndeArquiteto do Universo". No rito Moemo a
It'trlllula é: Liberdade, Igualdade, Fraternidade".
Esta fórmula pode tambem ser adicionada á
"dolada nos ritos Escocês e Adonhiramita.
As diferentes agremiações maçônicas tem o nome
jJ.c nérico de Oficinas, recebendo denominações
,' s pcciais conforme os graus que podem conferir.
Loja é a Oficina que confere os três primeiros
jJ.l'lIlJS, que são chamados simbólicos . Efetua os seus
Il'lIhalhos ordinários no grau de Aprendiz, funcio-
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nando nos outros dois quando tenha de conferí-Ios, ou
para instrução.
Capítulo é a Oficina que trabalha no grau de Rosa-Cruz,
conferindo este grau e os anteriores desde o 4° . É constituído
sempre em uma Loja que tenha no mínimo trinta e três membros
efetivos, dos quais sete pelo menos estejam colados no grau de
Rosa-Cruz. A Loja, enquanto não tem o seu Capítulo, denomina-
se Simbólica e, depois de possuir Capítulo, passa a denominar-se
Capitufar(5).
Conselho é uma Oficina do Rito Escocês, que trabalha no grau
de Cavaleiro Kadosch 30:. e confere este grau e os anteriores
desde o 19°, aos membros das Lojas que lhes são subordinadas.
Confere, também, os graus 4° ao 14° aos OObr:. das Lojas não
Capitulares ou Simbólicas que lhes são subordinadas.
Consistório é uma Oficina do Rito Escocês que trabalha no
grau 32 :. , conferindo os graus 31 e 32 aos maçons das Lojas de sua
jurisdição.
Como agremiações maçônicas há também as Grandes Oficinas
Chefes de rito, que são.
a) Supremo Conselho do Rito Escocês;
b) Grande Capítulo dos Noaquitas, para o Rito Adonhiramita
c) Grande Capítulo do Rito Moderno.
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Essas Grandes Oficinas concedem ou negam autorização para
1\ regularização das Oficinas do Rito que se tiverem instalado. (6).
O Supremo Conselho confere o grau 33 aos membros das
I,ojas do Rito e os graus 31 e 32 das Lojas que não forem
slIhordinadas a Consistório.
Os dois Grandes Capítulos servem de Capítulo às Lojas não
capitulares do respectivo Rito.(7)
O dos Noaquitos confere mais o grau de Noaquita aos
( )hrcitos das Lojas do Rito Adonhiramita.
As Oficinas tem títulos constitutivos que lhes são espedidos
pelas Grandes Oficinas Chefes de Rito, e esses títulos denominam-se:
Breve Constitutivo, para as Lojas (8).
Carta Capitular, para os Capítulos.
Carta Constitutiva, para os Conselhos
Patente Constitutiva, para os Consistórios.
Os maçons têm igualmente títulos dos diversos graus ou de
concessões honoríficas, que se denominam:
Diploma, para o grau de Mestre, expedido pelas Lojas.
Breve, para o grau de Rosa-Cruz, expdida pela Grande Oficina-
( 'hefe de Rito.
Patente, para os graus superiores ou concessões
honoríficas dadas pela Assembléia Geral ou por
lQ
Grandes Oficinas, e expedida pela Assembléia Geral ou pela
respectiva Grande Oficina (9)
Dos graus para os quais a lei não obriga a expedir título
especial, pode ser passado, pela Oficina ou Grande Oficina que o
conferir, um documento que se denomina Certificado.
Nos Diplomas, Breves e Patenes há o Ne Varietur, que indica
o lugar onde o Ir:., a quem se refere o documento, deverá assinar
o seu nome, servindo esta assiantura para confronto e verificação
da identidade do portador do mesmo.
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pllncadas iguais, espaçadamente. Responde-se do mesmo modo.
Palavra Sagrada - Pode ser pedida dizendo-se: Dai-me a
Pll lavra sagrada, ou, depois de dar o toque, cravar ligeiramente a
IIlIha do polegar no dedo índex do Ir :. a quem se deseja interrogar.
Em qualquer dos casos, o interrogado responde: "Não vos
111 ,~~() dar senão soletrada: dai-me a primeira letra e eu vos direi a
rjcgunda".
Aquele que interroga, dá então, a primeira letra e o interrogado
li scgunda, e assim alternadamente até a última, e depois 'pratica-
Hl' \I mesmo, sílaba por sílaba.
A palavra é -B:. Z:.
Palavra de Passe - Não há neste Rito.
Marcha - Estando à Ordem, dar três passos para a frente
w lIlcçando com o pé esquerdo e unindo o direito em esquadria a
l:lUla passo, de modo a ter os calcanhares unidos. No fim do terceiro
pll~SO, deve achar-se na altura dos Vigilantes e aí faz o sinal gutural
CI uno cumprimento, em primeiro lugar ao Venerável e depois aos
doi s Vigilantes, na ordem hierárquica.
Bateria- O - O-O.
Aclamação - Huzzé! Huzzé! Huzzé!
Idade - Três anos.
Insígnia - Avental de pele branca com a abeta levantada.
21
Palavra de Passe - Esta é dada ao Cobridor, fazendo-se o
toque. É NIAKLABUHT.
Marcha- Faz-se do mesmo modo, rompendo-se com o pé
direito.
Bateria - 00-0.
Aclamação - Liberdade, Igualdade e Fraternidade, no Rito
mod:.
PALAVRA SEMESTRAL
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Aplausos - Os aplausos fazem-se por bateria tirada pelo
V"lIcn\vcl, ou pelos Vigilantes, ou ainda pelo Mestre de Cerimônias,
t\ hateria é simples ou tríplice,
I'araaplaudirporumabateriasimples, estando de pé e à ordem,
III/.- SC o sinal gutural, depois do que se dá a bateria do grau,
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Quando os aplausos são dirigidos a algum dos membros da
Loja, os vivas poderão ser:
1°-Ao Ir:.
2°-À Loj:.
3° - Ao Grande Oriente e à Grande Oficina-Chefe do Rito.
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){:. Os meus rIr:. como tal me reconhecem.
1':. - O que é perciso para ser Maçom?
R : . - Ser livre e de bons costumes.
I' :. - Como vos preparastes para ser recebido Maçom?
R ... - Principiei a preparar-me pelo coração.
I' :. - Aonde fostes depois levado?
){ : .- A uma câmara contigua à Loja.
I' :. - Como estáveis preparado?
R :.- Nem nu, nem vestido . Tiraram-me todos os metais
e fui conduzido à porta do Templo por um amigo,
que depois reconheci como Irmão.
I' :.- Como soubestes que estáveis à porta do Templo,
se estáveis vendado?
\{:. Porque ali me fizeram parar e fui depois admitido.
I' :. - Como fostes admitido?
\{ ... -Por uma grnde pancada.
I' :.- Que vos disseram?
\{ :.- Quem vem lá? Ao que respondi: - um profano que
quer ser iniciado na Ord:. Maç:.e admitido nesta
Aug:. Loj:. dedicada a S. João.
I' : .- Ecomo pudestes conceber tal esperança?
R :.- Porque sou livre e dotado de bons costumes.
I' : .- Que vos disseram então?
R :.-Que declarasse o meu nome, pátria, idade, qualidade
civil e profissão.
I' :.- Que vos mandaram fazer depois?
\{ .o. - Mandaram-me entrar.
I' :. - Como entrastes?
\{ :.- Tendo a ponta de uma espada ou de um punhal
assentada no peito.
I' : .- Que vos perguntram?
\{:. Se sentia ou via alguma coisa.
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P :. - Que respondestes?
R:. - Que sentia, porém, nada via.
P :.- Por quem fostes recebido depois de vossa entrada?
R:. -Pelo Ir:. 2°Yig:.
P :.- Que vos fez ele?
R:. - Entregou-me ao Ir:. Exp:., que me mandou ajoelhar
e tomar parte em uma oração que o Yen:. recitou.
P :.- Que vos perguntaram depois dessa oração?
R.'. - Em quem punha a minha confiança
P :.- Que respondeste?
R.'. - Que a depositava em Deus.
P :. - Que vos fizeram depois?
R:. - Pegaram-me pela mão direita, fizeram-me levantar,
disseram-me que nada receasse e sem temor
seguisse a mão que me guiava.
P :.- Aonde vos conduziu esse guia?
R:.- Fez-me praticar três viagens.
P :.- Onde encontrastes o primeiro obstáculo?
R:.-Nomeio-dia,portrazdaCol:. d02°Yig:. onde bati
levemente três pancadas.
P :.- Que resposta vos deram?
R.'. - Perguntaram-me quem vem lá?
P :.- Que respondestes?
R:.- O mesmo que havia respondida à porta da entrada.
P :.- Aonde encontraste o segundo obstáculo?
R.'. - Por traz do 1° Yig.·. no Ocidente, onde bati, também,
três pancadas e dei depois as mesmas respostas às
suas perguntas.
P :.- Aonde encontrastes o terceiro obstáculo?
R.'. - Por traz do Yen.·. onde bati da mesma forma e dei as
mesmas respostas.
P :.- O que vos foi ordenado então?
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R:.-Mandaram-meconduziraolr:.lOVig:.,noOcidente,
para ser instruído.
P :.- Que instrução vos deu ele?
R:. - Ensinou-me a dar os primeiros passos no ângulo de
um quadrilongo, a fim de que pudesse chegar ao Altar
e ali prestar a minha obrigação.
P :.- Onde a prestaste?
R:. - No Altar dos Juramentos, com o corpo formando uma
esquadria, a mão direita sobre a Const:. Maçon:., a
Bíblia o Compasso e o Esquadro, a mão esquerda
segurando um compasso, apoiado no peito esquerdo,
e ali prestei o juramento solene dos Maçons.
P .'. - Depois de prestado esse juramento, que vos disseram?
R.'. - Perguntaram-me que mais queria.
P :.- Que respondestes?
R:.-ALuz.
P :.- Quem vos deu a Luz?
R:.-OVen:. etodososIlr:.
P :.- Quando recebestes a Luz, o que vistes?
R:.- A Constituição, o Esquadro e o Compasso. (12)
P :.- Que vos disseram significar estas luzes?
R:.- Três Grandes Luzes da Maçonaria.
P :.-Explicai-mas.
R:. - A Const:. regula e governa a nossa Loja; o Esquadro
as nossas ações e o Compasso nos ensina a regular
os movimentos do nosso coração e a sermos justos
para com todos os homens e principalmente com os
nossos I1r:.
P :.- Que vos mostraram depois?
27
R:.-TrêsSSubl:. LLuz:. daMaç:. oSol,aLuaeo Ven:.
da Loja.
P ... - o que fizeram depois?
R.·. - O Ven ... me tomou pela mão direita, deu-me o Toque
e a Palavra, e disse-me: levantai-vos, meu Ir:.
P :. - Que números, compõem uma Loja, meu Ir:. ?
R:.- Três, cinco e sete.
P :.-Porque razão o número três compõe umaLoj:.?
R:.- Porque foram três os MMestr:. na construção do
templo de Salomão.
P :. - E o número cinco, porque?
R:.- Porque todo homem deve possuir cinco sentidos.
P :.- Quais são os cinco sentidos?
R:.- O ouvido, o olfato, a vista, o paladar e o tato.
P :. - Para que servem na Maç:. ?
R:. - Três entre eles para muito
P :. - Explicai-me os seus usos.
R:. - A vista, para ver os sinais, o tato para sentir o toque
e reconhecer os I1r:. tanto nas trevas como na luz, e
o ouvido para ouvir a Palavra.
P :. - Porque razão o número sete compõe uma Loj:. ?
R:.- Porque sete são as ciências liberais.
P :.- Dizei-me quais são.
R:. - A Gramática, a Retórica, a Lógica. a Aritmética. a
Geometria. a Música e a Astronomia.
P :.- De que utilidade são estas Ciências na Maç:.?
R.·. - A Gramática nos ensina a escrever e a falar.
P :.- Que nos ensina a Retórica?
R.·. - A arte de falar e de discorrer sobre quaisquer objetos (13).
28
P:. - Que nos ensina a Aritmética?
R :. - O valor dos números
P :. - Que nos ensina a Geometria?
R .'. - A medir a Terra, para, nela, marcarmos o pedaço
que nos pertence na grande partilha da Humanidade.
P :.- Que nos ensina a Música?
R :. - A virtude dos sons.
P .'. - Que nos ensina a Astronomia?
R :. - O conhecimento dos corpos celestes.
P .'. - Que forma tem a vossa Loj .'. ?
R .'. - A de um quadrilongo.
I' :. - De que largura é vossa Ofic:. ?
R :.- Do Oriente ao Ocidente.
I' :. - De que cumprimento?
R :.- Do Sul ao Norte
P :.- De que altura?
R .'. - Da terra ao Céu.
P :.- Que profundidade tem?
R:.- Da superficie ao centro da Terra.
I> :.- Por que?
R:. - Porque a Maçonaria é universal e o Universo uma
Loja.
P :.- Por que razão a nossa Loj:. está situada do oriente
ao Ocidente?
R:.- Porque assim estão todas as LLoj:.
P :.- E por que?
R:.- Porque o evangelho principiou a ser pregado no
Oriente e estendeu-se depois ao Ocidente.
P:. - Quem sustenta a vossa Loj:. ?
R :.- Tem grandes CCol:.
P .'. - Como se chamam?
R:. - Sabedoria, Força e Beleza.
P :.- Quem representa o Pilar da Sabedoria?
R.'. - O Venerável, no Oriente.
P :.-Quem representa o Pilar da Força?
29
R:.-O l°Vig:. no Ocidente.
P :. - Quem representa o Pilar da Beleza?
R:.-02°Vig:.,noMeio-dia.
P :. - Por que repersenta o Ven:. o Pilar da Sabedoria?
R:. - Porque dirige os OObr:. e mantém a ordem
P :.- Por que representa 01° Vig:. o Pilar da Força?
R:.- Para pagar os OObr:. cujos salários são a força e
manutenção de sua existência.
P :. - Por que representa o 2° Vig:. o Pilar da Beleza?
R:. Para fazer repousar os OObr :., fiscalizá-los no
trabalho, a fim de que ao Ven.·. resultem honra e
glória ( 14).
P :.- Por que a Loja é sustentada por três CC 01 :.
R.·. - Porque aSabedoria, aForçae aBelezasão o complemento
de tudo; sem elas nada é duradouro.
P :.- Por que?
R:.- Porque a Sabedoria inventa, a Força sustenta e a
Beleza adorna.
P :.- Está coberta a nossa Loja?
R:.- Sim, Resp:. Mestr:., por uma abóboda celeste de
variegadas nuvens.
P :.- De onde sopram os ventos para os Maçons?
R:.- Do oriente para o Ocidente.
RITO MODERNOOUFRANCÊS
30
I' : . - o que é um Maçom?
R:. - É um homem livre e de bons costumes, que prefere a
todas as coisas a justiça e a verdade, e que, despren-
dido dos preconceitos do vulgo, é igualmente amigo
do rico e do pobre, se são virtuosos.
P :.- O que é Maçonaria?
R : . - É uma Instituíção que tem por fim estabelecer a justiça
na humanidade e fazer imperar a fraternidade
P :.- Quais são os seus princípios? .
R .'. - A Tolerância, o Respeito Mútuo e a Librdade absoluta
de Consciência.
P :.- Qual é a sua divisa?
R :.- Liberdade! Igualdade! Fraternidade.
P :.- Não convém corroborá-la por um quarto tenno?
R.'. - Sim, pela Solidariedade.
P : .- Quais são os deveres dos Maçons?
R.'. - Independentemente do dever de auxílio e socorro aos
seus I1r:., o Maçom deve trabalhar sem descanço
pela realização dos fins da Maçonaria. Ele deve estu-
dar com cuidado todas as questões que agitam as
sociedades humanas, procurar em redor de si os
conhecimentos que tiver adquirido. Deve ser bom,
justo, digno, dedicado, corajoso, isento de orgulho e
de ambição, livre de todo o preconceito e toda a
servidão, pronto a todos os sacrificios pelo triunfo do
direito e da verdade.
P :.Como poderei reconhecer que sois Maçom?
R:. Por meus sinais, palavras e toques.
P:. Como se faz o sinal?
R:. Pela Esquadria, Nível e Perpendicular-( Faz-se)
31
P :.- Que significa?
R:.- Que eu prefiro ter o pescoço cortado a revelar os
segredos que me foram confiados.
-Simbolicamente significa-a igualdade e a retidão.
P:.-DaioToqueaoVig:. da vossa Col:. (Depois
de recebido) Vig:. - O Toque está justo,
R:.M:.
P :.- Dai-me a palavra de Passe.
R:.- T:.
P :.- Que significa essa palavra?
R:.- (Faz-se pelo modo usado)
P :.- Que significa essa palavra?
R:. - Estabilidade, firmeza. É o nome de uma Col:. do
Templo de Salomão,junto da qual recebiam os
Aprendizes o seu salário.
P :.- Tendes outra palavra de reconhecimento?
R:.- Há ainda a palavra semestral. Na época de cada
solstício, o Grão-Mestre dirige aos Veneráveis a
palavra destinada a afirmar a regularidade dos
membros da Loja. Esta palavra é comunicada em
Loja, segundo as regras estabelecidas, não
devendo ser pronunciada senão em voz baixa e em
lugar maçônico.
P :.- Por que razão, no grau que possuis, os Maçons
se servem do número três, notadamente no
Toque, na Marcha, na Bateria, na Aclamação e
no Abraço que eles se dão?
R:. - Porque o ternário tem um caráter simbólico
desde a mais remota antiguidade. Para os
antigos iniciados significava: Criação, con-
32
servação, destruíção. para nós simboliza
o passado, o presente e o futuro.
I' .". - Por que razão é o triângulo o nosso emblema?
R.". - Porque reune três em um; porque formado por três
linhas e três ângulos, é na Geometriaa figura principal,
porque servindo para medir as maiores distâncias, é
uma das bases da ciência hunama.
P .".- Por que vos fizestes receber Maçom?
R ... - Porque eu estava nas trevas e desejava luz. A sociedade
em cujo meio vivemos é apenas meio civilizada. As
verdades essenciais ainda estão para ela cercadas de
sombra espessas; os preconceitos e a ignorância
cegam- na; a forçaaindasobrepujaao direito. Acreditei;
e ainda creio que é nos Templos maçônicos,
consagrados ao trabalho e escolhidos que deve existir
a maior soma de verdade e de luz.
I' .".- Por que tinheis os olhos vedados, quando fostes
introduzido em Loja, no dia da vossa iniciação?
R.". - Para precisar o sentido da iniciação, que é a passagem
das trevas à luz.
I' .".-Oquevos fizeram praticarem Loja, quandotinheisos
olhos vendados?
R.". - Interrogaram-me por três vezes e fizeram me praticar
três viagens.
I' .".- Qual é a significação dessas viagens?
R ... - Representam as três fases ascendentes da vida humana
e o desenvolvimento prático do principio de
solidariedade. Significam, também, que a descoberta
da verdade exige esforços repetidos.
P.". - Qual é a significação das espadas com as
33
pontas voltadas poara vós, quando vós
desvendaram?
R:.- Anunciaram-me que os Maçons tomar-se-iam meus
defensores, se a minha vida ou a minha honra fossem
ameaçadas. Anunciaram-me, também, que eu
encontraria neles, vingadores da Maçonaria e de suas
leis, se eu faltasse ao cumprimento de minhas '
promessas, ou se me afastasse da senda dos meus
deveres.
P :.- As espadas que empregamos em diversas
circunstâncias, tem, de um modo geral, alguma
significação simbólica?
R:.- Tem duas. Antes de 1789 simbolizavam a igualdade.
- Nessa época, com efeito, só os nobres e os titulares
de certos oficios tinham o direito de trazer a espada em
público. Cadalr:.,qualquerquefosseseunascimento,
ou a sua posição social tendo o direito de trazer a
espada em Loj :., essa prática serviaparaindicarque
todos os homens são iguais.
- Em segundo lugar, a espada é o símbolo do combate
que o homem deve sustentar para defender ajustiça
e a verdade.
O Maçom, mais do que ninguém, deve lutar
constantemente contra a injustiça e contra a mentira,
devendo lutar sempre com armas leais, de que é a
espada o tipo tradicional.
P :. - Que significa o esquadro sobre o qual pusestes a mão,
para fazerdes a vossa promessa solene?
R:.- O Esquadro é o emblema da retidão e do direito.
P :.- Por que razão o Ven:. ao iniciar-vos, deu um par de
luvas para ofertardes à mulher que mais estimais?
34
R.'. - Porque não admitimos mulheres à iniciação maçônica,
mas tributamos homenagens às suas virtudes e delas
nos lembramos em nossos trabalhos.
P :.- De que espécie de trabalho é emblema o avental que
trazeis?
R:. - De todo trabalho intelectual ou manual.
p : . - Quais são o comprimento e a largura da Loja?
R:. - Seu comprimento é do Oriente ao Ocidente e sua
largura do Meio-Dia ao Norte.
P:.- Que significam essas dimensões?
R.'. - Que a Maçonaria é universal e um dia se estenderá a
toda a Humanidade.
J> :. -Por que razão é o Oriente a parte principal?
R:. - Porque a luz surge do Oriente e é preciso orientar-se
para achar sua verdadeira direção.
P:.- Por que os Aprendizes tomam lugar ao Norte?
R:. - Sendo o Norte a parte menos esclarecida, esse lugar
lembra aos Aprendizes que devem estudar e instruir-
se. (15).
P: .- Que significa o triângulo luminoso, colocado no
Oriente e o olho que nele existe?
R:. - Esse triângulo é o emblema da ciência que esclarece
e há de esclarecer cada vez mais os homens. O olho
aberto representa sabedoria que observa e que prevê.
O emblema do triângulo com olho aberto, remonta à
mais alta antiguidade, pois foi empregado pelos
primeiros sábios da Índia e pelos Druidas gauleses.
P :.- Que lembram as duas colunas à entrada do Templo?
35
R:.- Lembram duas grandes colunas de bronze, ocas, nas
quais durante a construção do Templo de Salomão,
guardavam-se os instrumentos preciosos, assim como
os metais destinados ao pagamento, e perto das quais
os operários recebiam o seu salário.
P ... - Que significam as romãs entreabertas nos capitéis das
colunas?
R.·. - Esses frutos, divididos internamente por
compartimentos cheios de um número considerável
de grãos, sistematicamente disposto, representam a
família maçônica, cujos membros são todos
harmônicamente ligados pelo espírito de ordem e de
fraternidade.
P :.- Por que se chama Loj:. a vossa oficina?
R.·. - Esse nome nos foi transmitido tradicionalmente pelos
Maçons construtores da Idade Média, que assim
designavam o lugar fechado e reservado em que se
reuniam só os iniciados, nos arredores de um grande
edificio em construção.
P :.- Onde fostes recebido Maçom?
R.·. - Em umaLoj ... justa e perfeita.
P :.- O que é preciso para que uma Loj:. seja justa e
perfeita?
R:. - Três a dirigem, cinco a iluminam, sete a tornam justa
e perfeita.
P :.- Explicai esasa resposta.
R:.- Os três são: O Ven:. e os Wig:. - es~es três oficiais
com o Orad:. eoSecr:. são as cinco luzes daLoj:. -
É preciso que sete membros da Loja, pelo menos,
estejam reunidos, para poderem trabalhar regularmente.
P ... - A que horas abrimos e fechamos os nossos trabalhos?
36
R ... - Alegoricamente, os nossos trabalhos abrem-se ao
meio-dia e fecham à meia-noite.
P :.- Por que?
R:. - É um duplo simbolo de regularidade. Meio-dia é a hora
astronômica por excelência, o momento do dia que
menos varia, determinado pela passagem do sol no
zenith. Para começar um trabalho à hora fixa é
necessário esperar esse instante preciso.-
Começando ao meio-dia, o nosso trabalho prolonga-
se durante doze horas seguidas, para indicar que o
Maçom deve empregar metade do seu tempo em
tornar-se útil, em instruir-se.
Nossas horas alegóricas referem-se à tradição
segundo a qual Zoroastro, um dos primeiros
fundadores dos mistérios da antiguidade, recebia os
seus discípulos ao meio-dia nos dias de sessão e os
despedia à meia-noite, depois da ceia fraternal com
que terminava os trabalhos.
P : .- Em que trabalhais como Aprendiz?
R:. - Em desbastar a pedra bruta.
P :.- Que entendeis por isso?
R:.- Entendo adquirir os primeiros conhecimentos
maçônicos e também fazer-me progredir, esforçando-
me por adquirir as qualidades de um bom Maçom.
P : .-QuesefazemLoj:.?
R ... -Combatem-se a tirania, a ignorância, os preconceitos
e os erros, glorificam-se o direito, ajustiça, a verdade,
a razão. É o que os antigos formulários traduzem por
estas palavras: levantam-se templos à virtude e
cavamOse masmorras ao vício.
P ... - Por que os Maçons fazem uso de símbolos e empregam
uma linguagem alegórica?
37
R :. - Por imitação das antigas iniciações; e também porque
o símbolo e a alegoria, falando ao mesmo tempo aos
sentidos e ao espírito, à imaginação e a razão, servem
paramelhorgravarnamemóriaas idéias que exprimem.
P :.- Que idade tendes?
R:.- Três anos.
P :.- Onde recebeis o vosso salário?
R:.- Na coluna" J "
P :.-Queambicionais?
R.'. - Aspiro a honra de ser admitido entre os Companheiros.
Ven:.- Trabalhaieperseverai.
38
o cobri dor, infonnando-se então, abrirá a porta do templo,
dizendo em voz alta o grau ou qualidade do Innão, se porisso tiver
ele direito a alguma fonnalidade especial na recepção.
Concedido o ingresso, o Innão colocar-se-á à ordem e dará
os passos que constituem a marcha do grau, indo ficar entre os
vigilantes eaí executarão sinal gutural em cumprimento ao Venerável,
ao 10 e ao 20 vigilantes, depois do que irá ocupar o lugar que lhe
competir. Essa saudação será sempre correspondida pelo Venerável
e pelos vigilantes (17).
Seo InnãoqueentraéalgumadasluzesdaLoj:. ou tem grau
que lhe dê direito a assento no Oriente, o Venerável, à vista do aviso
do cobridor, dirá: "De pé e á ordem" e assim todos se conservarão
até que o recém-chegado o(;upe o seu lugar, sentando-se todos
logo que o Venerável o mande por uma simples pancada de malhete.
Se na ocasião em que o Innão bater á porta do templo, estiver
sendo lida a Ata ou se proceda a alguma votação, o cobridor baterá
do mesmo modo do lado interior e isso significará que deve
aguardar a ocasião oportuna.
Quando qualquer Innão quiser sair do templo durante os
trabalhos, deverá solicitar licença para fazê-lo, para0 que dará uma
pancada com as palmas das mãos e estenderá o braço direito para
a frente ou, pondo-se de pé e á ordem, dirá: - " pennissão para cobrir
o templo." Essa pennissão será dada pelo Venerável aos que
tiverem assento no Oriente e por intennédio dos respectivos
vigilantes aos que tiverem assento nas colunas, ou diretamente
39
I,clu!'! vigilantes se para isso tiverem delegação do Venerável .
( '"nccdida a permissão, o Irmão colocar-se-á à ordem e dirigir-se-
1\ pllra entrc colunas, na altura dos vigilantes e aí fará as saudações
pelo sinal gutural como na entrada e retirar-se-á. O Venerável
mandará: " de pé e à ordem", se a isso tiver direito o Irmão.
PRESIDÊNCIA DE OFICINA
MESTRE DE CERIMÔNIAS
41
I ivro das atas, que vai apresentar ao Venerável e às demais Luz~s,
segundo a sua ordem hierárquica, para que cada uma delas assine
a ata que acabou de ser aprovada.
Depois da leitura do expediente, o Mestre de Cerimônia terá
de tàzer correr o Saco de proposta e Informações, quando o
Vcnerável determinar.
Nessa ocasião, o Mestre de Cerimônias, segurando o sacó
respectivo, irá postar-se entre colunas na altura dos Vigilantes e
aguardará a ordem do Venerável para fazer a coleta das propostas.
Recebida essa ordem dirigir-se-á ao Venerável e às outras
Luzes, segundo a sua ordem hieárquica e depois aos irmãos com
assento no Oriente, na coluna do 10 Vigilante e na coluna do 20
Vigilante. A cada um dos Irmãos apresenta o saco, que tem seguro
com as duas mãos nos extremos da boca, fazendo ligeiramente com
ele o sinal gutural. Terminada a coleta, dirigir-se-á novamente
entre colunas e à ordem do Venerável irá ao Oriente, onde
depositará no altar do Venerável o conteúdo do saco, em presença
do Orador e do Secretário, voltando depois ao seu lugar.
Se tiver de se proceder a qualquer votação, distribui, na
ocasião devida, duas esferas, uma branca e uma preta, a cada um
dos obreiros presentes.
Quando, em qualquer discussão, algum Irmão tiver de
apresentar proposta, emenda, aditivo, moção ou indicação, será o
Mestre de Cerimônias quem a entregará ao Venerável, Orador ou
Secretário, conforme o caso, recebendo-a do Irmão que a formulou.
Na formação da Cadeia de União, o Mestre de
Cerimônias ficará entre os Vigilantes, dos quais
receberá a Palavra Semestral, que irá comunicar ao
venerável. Se nessa ocasião, tiver sido recebida pa-
42
Iavra nova, será ele quem queimará o cartão que a contiver escrita
c isso entre colunas.
Do mesmo modo, incumbir-se-á de queimar qualquer peça
ou coluna gravada de que a Loja não tenha querido tomar
conhecimento.
Compete-lhe convidar os Irmãos que devem formar as
comissões que o Venerável mandar nomear para a recepção de
visitantes ou de filiandos, tendo em vista as prescrições
estabelecidas em lei.
Nessas comissões, o seu lugar será sempre à frente,
dirigindo-as.
Quando tenha de ser proclamado e aplaudido qualquer
Irmão que tenha sido filiado, regularizado ou iniciado, o Mestre de
Cerimônias acompanha-lo-á durante a formalidade e só fará os
aplausos de agradecimento. Por essa ocasião pedirá a palavra para
agradecer os aplausos que forem dirigidos ao Irmão, se este o não
fizer, e tirar a bateria.
Sempre que estiver entre colunas, o Mestre de Cerimônias
pedirá a palavra diretamente ao Venerável, dando uma pancada
com as palmas das mãos.
HOSPITALEIRO
43
Oepois da coleta, estando entre colunas, dirigir-se-á por
ordem do Venerável, ao altar do Orador, aquem apresentará a bolsa
c ajudará a verificar o produto da coleta, que deverá ser-lhe
entregue.
É conveniente que cada Loja tenha um livro de talões onde
se fàça a declaração do produto do Tronco de Beneficência em cada
sessão, assinando o talão o Hospitaleiro, e a parte que é destacada
sendo assinada pelo Orador, podendo ser esta rubricada pelo
Venerável.
Se antes da coleta qualquer Innão pedir licença para retirar-
se, o Hospitaleiro apresentar-lhe-áa bolsa ou tronco, salvo se ainda
o Innão tiver de voltar. Se depois da coleta, entrar algum obreiro,
procederá do mesmo modo.
EXPERTOS
44
gir-se-á ao Templo e apresentará ao Venerável, ou a quem este
designar, o livro e documentos.
No Rito Adonhiramita, havendo um só Experto, cabem-lhe
as funções do 10 e 20 Expertos dos outros ritos.
O 30 Experto substitui aos 10 e 20Expertos, não tendo, porém,
por isso, direito de substituir os Vigi.Iantes.
VOTAÇÕES
45
Os aprendizes que tiverem menos de três meses de iniciados,
nllo podem ser juizes nas sessões de julgamento (18).
PROCLAMAÇÕES
46
pelo Orador e pelo Secretário, dirigindo-se este às colunas em
w jo topo tem assento no Oriente.
Nesses anúncios atender-se-á sempre a ordem hierárquica
de quem os fizer.
ESlRÊLAS
ABÓBADA DE AÇO
47
No Oriente s6 a comissão de recepção forma a abóbada, que
será sempre simples(20).
MALHETES BATENTES
CADEIA DE UNIÃO
48
nível, ficarão os Vigilantes, entre os quais estará o Mestre de
Cerimônias.
Disposta assim a Cadeia, o Venerável transmitirá ao ouvido,
em primeiro lugar, ao Orador e depois ao Secretário, a Palavra
Semestral que será do mesmo modo transmitida pelas duas colunas
até chegar ao Mestre de Cerimônia. Este funcionário, desde que
tenha recebido a palavra das duas colunas, deixará o seu lUgar e,
colocando-se á ordem, dirigir-se-áao Venerável e comunicar-Ihe-
á ao ouvido a palavra recebida, voltando em seguida ao seu lugar.
O Venerável, antes de desfazer a cadeia, pronunciará então
as seguintes palavras:
- "Esta cadeiasimbolizaa união que deve reinar entre todos
os Maçons e o meio de conservá-Ia para sempre consiste na
amizade, na concórdia e na tolerância".
Ao transmitir a palavra, o Venerável poderá fazê-lo somente
ao Orador e nesse caso a palavra será transmitida pelo Io Vigilante
ao Mestre de Cerimônias e por este ao 20 Vigilante e assim circulará
até ao Venerável.
Quando forem duas as palavras, o Venerável dará a primeira
ao Orador e a segunda ao Secretário, e assim circularão em tomo
da cadeia.. Se as palavras chegarem alteradas, o Venerável fará que
circulem de novo, até serem dadas justas e perfeitas.
Os visitantes não podendo tomar parte na cadeia, deverão
afastar-se por ocasião de ser ela formada.
Estando presente o Grande Venerável ou o Venerável de
Honra, o seu lugar na cadeia será entre o Venerável e o Orador ou
aos lados do Venerável, se forem dois.
49
Quando tiver havido iniciação, o Venerável explicarão
lim da Palavra Semestral.
VISITANTES
50
gir os trabalhos ou quando saiba que o visitante não deseja
presidir
Os visitantes são recebidos pelo Mestre de Cerimônias ou
por este acompanhado de comissões, segundo as prescrições
estabelecidas na lei.
Quando o visitante não tenha direito a assento no Oriente,
deverá manter-se entre colunas para responder às perguntas
ritualísticas.
Essas perguntas e as respectivas respostas são:
P :.- Donde vindes?
R:.-De uma Loja de São João, Ven:. Mestr:.
P :. - Que trazeir, meu Ir:. ?
R:.- Amizade, paz e prosperiodade a todos os meus IIr:.
P :.- Nada mais trazeis?
R:.-O Ven:. da minha Loja vos saúda portrês vezes três
P :.- Que se faz em vossa Loja?
R.·. - Levantam-se templos à virtude e cavam-se masmorras
ao vício.
P :.- Que vindes aqui fazer?
R:. Vencer as minhas paixões, submeter a minha vontade
e fazer novos progressos na Maçon:.
P :. - Que desejais, meu Ir:. ?
R:.- Um lugar entre vós.
51
A Comissão de recepção terá em vista não demorar o
visit ante entre colunas, pelo que marchará logo para o Oriente,
linde formará alas.
Quando o Venerável tira a bateria de aplausos aos visitantes,
compete a um desses, em geral o mais graduado, solicitar pennissão
para agradecer esses aplausos, juntamente com o Mestre de
Cerimônias.
No caso de ser concedida a pennissão, os dois I1r:. irão
entre colunas, conservando-se os outros visitantes em seus lugares,
se forem muitos, mas acompanhando os aplausos de agradecimento.
Logo que o Venerável faz cobrir esses aplausos, retiram-se
os dois Innãos para os seus lugares.
Nos aplausos de agradecimento não tomam parte os
membros da Loja.
Se entre os visitantes houver algum a quem o Venerável não
possa pennitir que agradeça os aplausos, não será concedida essa
pennissão, mesmo que seja solicitada por obreiro de grau inferior.
Quando se realizar alguma solenidade na qual tenham de ser
admitidas senhoras, elas serão recebidas por uma comissão sem
número detenninado, que terá ingresso mesmo sem estar
incorporada.
Suprimem-se então os sinais e baterias, podendo-se adotar
convencionais, como salvas de palmas para os aplausos.
Nas solenidades a que compareçam senhoras deve o
Venerável, antes de encerrar os trabalhos, mandar a comissão
acompanhá-las novamente à Sala dos Passos Perdidos. Essa
fonnalidade poderá ser também para os innãos visitantes.(22).
52
LEIS MAÇÔNICAS
53
REGULAMENTO PARTICULAR
(24) Não há, nas Lojas Simbólicas, emolumentos relativos a graus capitulares.
54
Os membros honorários são membros efetivos de outras
Lojas, aos quais se concede, por esse título apenas o direito de
assistirem às sessões e tomarem parte nas discussões, mas não nas
votações e nas regalias concedidas aos efetivos.
Os membros efetivos formam, por sua vez, diversas
categorias, que são:
18 - Membros Cotizantes, sujeitos ao pagamento das
mensalidades.
8
2 - Membros Remidos, dispensados por quaisquer
circunstâncias do pagamento de mensalidades
efetivamente.
38 - Membros Beneméritos, das categorias anteriores que
m~receram essa distinção por serviços especiais.
8
4 - Membros Benfeitores, idem;
58 _ Membros Grandes Beneméritos e Grandes Benfeitores,
que se destacaram por serviços relevantes;
8
6 - Filiandos Livres, membros de outros quadros que são
admitidos com esse título por serviços importantes
que tenham prestado, sendo isentos do pagamento da
jóia de filiação e de mensalidades. (25). Esse título
pode ser também dado aos membros das categorias
anteriores m -'lesmas condições.
O Regulamento Particular deve definir a quem cabe o direito de
propor o que disser respeito à categoria dos membros das Lojas, os
trâmites que a proposta deva seguir, o modo por que deve ser dis-
55
culll.lll •como deve ser votada, se em votação simbólica ou secreta,
c n llluioria necessária para a aprovação.
TRAJE
INICIANDOS
56
Deve ficar isso muito recomendado para que o candidato
não passe qualquer vexame, devido a descuido do seu proponente.
ABREVIAlURAS
57
Sccrct : . - secretaria, Tes:. - tesoureiro, Tesour :.-
tc~ouraria. Un:.- união ou unido, Unid:.- unidade, Unit:.-
unitário. Univ:.-Universo ou universal, Ven : .- Venerável,
Vcncrab :. - V enerabi Iíssimo.
Uma abreviatura muito usada é I~I que significa: Loja ou
Quadro.
CALENDÁRIos
58
mês Tisri ou por ocasião da lua nova seguinte ao equinócio de
setembro e é usado em todos os assuntos civis, legais e históricos,
sendo este também o adotado pelos Maçons.
Os meses hebraicos são os seguintes, os quais
correspondem aos do calendário gregoriano, adiante declarados:
59
Por esse motivo, em um período de 19 anos, são considerados
i ntcrcalares os seguintes anos do calendário hebráico: 3°,6°, 8°, 11 0,
14", 17° e 19°.
Para achar o ano hebráico correspondente a um ano dado
da cra cristã, junta-se 3760 ao número que representa o ano dado,
se precede ao começo do mês Tisri e 3761 se é depois dessa época.
Exemplo:
61
Ano ordinis, A:. O:. 776, Rito de York, Ordem dos Cavaleiros
Templários, de três graus.
ALFABETOS MAÇÔNICOS
Sistema alemão moderno
VOCABULÁRIO ESPECIAL
63
Aumento de salário - Elevação de um grau a outro.
Balauste - Ata da sessão.
Chover - Estar presente algum profano.
Cobrir o Templo- Sair do Templo.
Coluna gravada - Proposta ou prancha depositada no saco
de propostas.
Coluna de hannonia - Irmãos ou senhoras que se encarregam
da parte musical em qualquer solenidade maçônica.
Estrela - Tocha que serve para a introdução no Templo de
Maçons de altos graus ou cargos elevados.
Goteira - Indivíduo que, não pertencendo à Maçonaria,
está entre Maçons.
Gravar-Escrever.
Livro de arquitetura - Livro de Atas.
Loja-mãe - Aquela em que o Maçom foi iniciado.
Lowton - Filho menor de Maçom que passou pela cerimônia
da adoção ou batismo maçônico; completando dezoito anos de
idade, assiste-lhe o direito de ser iniciado se satisfazer as condições
da lei. Tem direito de assistir às sessões de instrução e solenidade
maçônica
Maçom irregular-lO, aquele que, iniciado fora de Loja por
um maçom de grau elevado, não regularizou asua situação entrando
em uma Loja; (27)
20 o Maçom que, depois de regular, deixou de pertencer a
uma Loja, pelo menos por mais de seis meses;
30 o eliminado de uma Loja (chama-se também" Maçom
posto a coberto" ou Maçom coberto";
64
4° o expulso da Ordem.
Medalha cunhada - Dinheiro ou moeda.
Metais - Capitais da Oficina
Peça de arquitetura - Discurso escrito. Não é correto
chamar-se" peça de arquitetura" ao discurso que não for lido.
Polir - Escrever; redigir.
Prancha - Oficio ou carta maçônica.
Profano - O indivíduo que não é Maçom
Receber a luz - Iniciar-se na Maçonaría
Recreação- Suspensão momentânea dos trabalhos em uma
sessão.
Traçar- Escrever; redigir
Trolhar - Examinar o toque e palavras
Viúva - É alegoricamente a mãe comum, que dá origem ao
tratamento de Irmãos aos Maçons, que são por isso chamados"
Filhos da Viúva."
HINO MAÇÔNICO
Maçons, alerta,
Tende firmeza,
Vingai direitos
Da natureza.
65
Maçons, alerta, etc.
66
Do Mundo o Grande Arquiteto,
Que o mesmo Mundo alumia,
Propicio protege, ampara
A pura Maçonaria.
MODELOS
PROPOSTA DE UM INICIANDO(28)
67
Traç :. em lug :. OC:. aos ........... de .............. de ..·.......E:. V:.
F.. ...... ... ......... .... ... .... ..... ....... ... ......... .... .. ....... ..gr .......... .
PROPOSTA DE FILIAÇÃO
(No alto , como na proposta de iniciação)
Aos ........ dias do mês ......de ..........do ano de ....... E:. V:. nesta cidade
( ou vila) de ........á rua................ n° .........às ......... horas da......estando presentes
os I1r:. abaixo.assinados tomaram os lugares de Ven:. o Ir:. F......... )O Vig:.
o Ir:. F ....... 2° Vig:. o Ir :. F ......Orad:. o Ir:. F .............etc.
O Ir:. F ..............tendo exposto o motivo da presente reunião que era
a instalação de uma Loj:. neste Or:. foi unãnimemente aceito.
68
)0 _ Que a Loj:. solicitasse sua regularização no Rit:. Esc:. Ant:.
e Ac:. (ou em outro).
2° - Que adotasse para seu título distintivo ..........
Usaram da palavra os I1r:........e F.........( e o mais que tiver ocorrido.
E para constar, foi traçado o presente balaustre que, sendo lido e
aprovado, vai assinado por todos os presentes.
O Ven:. int:. F.
O )0 Vig:. int:. F
02° Vig:. int:. F.
O Orad:. int : . F
O Secre:. int:. F
O Tes:. int:. F.
F.
F.
PLACET
O Ven : .
O )OVig:. 02°Vig:.
69
o Orad:. o Secr:.
o Tes:. Sei:. e tim:. por nós
Chanc:.
QUEIXA
70
LIVRO 2 - AS CONSTITUIÇÕES DE ANDERSON
o LIVRO DAS CONSTITUIÇÓES DE ANDERSON
(1723) EM SUAS DUAS PARTES
FUNDAMENT AIS
73
1. AS ANTIGAS LEIS FUNDAMENTAIS
(OLDCHARGES)
74
deflagradas contra a paz e a prosperidade do povo, nem mostrar-
se rebelde à autoridade inferior, porque a guerra, o derramamento
de sangue e as perturbações da ordem, tem sido sempre funestas
para a Maçonaria. Assim é que na antiguidade, os reis e os
príncipes se mostraram muito bem dispostos para com a Sociedade,
pela submissão e fidelidade de que os maçons deram constantes
provas no cumprimento de seus deveres de cidadão e ,em sua
firmeza em opor adversários: esses mesmos reis e príncipes não se
recusaram a proteger os membros da Corporação e defender a
integridade da mesma, que sempre prosperou em tempo de paz.
Segundo estas doutrinas, se algum Ir:. se convertia em um
pertubador da ordem pública, ninguém devia ajudá-lo na realização
de seus propósitos e pelo contrário devia ser compadecido por ser
um desgraçado. Mas por este fato e ainda que a Confraria
condenasse sua rebelião, para se evitar dar ao governo motivo de
alguma suspeita ou de descontentamento, sempre que o rebelado
não pudesse ser censurado por outro crime, não podia ser excluido
com esta, bem como os direitos de que como maçom gozava.
I1I-DasLojas
75
visitá-Ias e estudar os atuais regulamentos da Loja Geral ou Grande
Loja a este anexos.
Antigamente os Mestres e os membros dessas Lojas não
podiam se ausentar nem deixar de assistir aos seus trabalhos
quando convocados, sem incorrer em severo castigo, a menos que
dessem ciência aos Veneráveis e Vigilantes das causas que os
haviam impedido de cumprir com este dever.
As pessoas admitidas na qualidade de membros das Lojas
devem ser homens bons e leais, de nascimento livre, de idade
madura e razoável, de boa reputação; é proibido admitir na
Maçonaria, escravos, mulheres e homens imorais, cuja conduta
seja motivo de escandâlo.
76
que o tome incapaz de instruir-se em sua arte, de servir ao seu
Venerável e de chegar a ser por sua vez Ir :. e Mestre, quando tenha
decorrido o tempo de seu aprendizado.
Deve ser também filho de pais honrados para que, se
possuir outras qualidades, possa chegar e obter o posto de
Vigilante, de Venerável de uma Loja, de Grande Vigilante e de Grão-
Mestre de todas as Lojas, segundo os seus méritos e virtudes.
Os Vigilantes tem de ser membros da Corporação e os
Veneráveis devem ter desempenhado antes o cargo de Vigilantes;
os Grandes Vigilantes devem ter sido antes Veneráveis de Lojas e
por fim o Grão-Mestre deve ser membro da Confraria antes da
eleição e possuir o caráter perfeito de maçom.
O Grão-Mestre deve ser nobre de nascimento, ou então
ocupar uma posição excepcional, uma educação perfeita ou sábio
distinguido, um arquiteto hábil, filho de pais honrados e ainda as
Lojas devem reconhecer nele um valor real: e, para que possa
preencher os deveres de seu cargo de um modo mais perfeito,
autoriza-se-Ihe designar e nomear um Deputado, que deve ter sido
Venerável de uma Loja. O Deputado do Grão-Mestre tem o dever
de realizar todos os atos que são de competência do Grão-Mestre,
seu superior, nos impedimentos deste ou por sua ordem.
Todos os I1r:. das antigas Lojas estão obrigados a prestar
obediência a todas estas determinações e a todos os governantes
superiores e subalternos em seus diversos cargos, de acordo com
as antigas leis e regulamentos e executar as ordens com humildade,
amor, reverência e alegria.
77
v- Do regulamento da corporação durante os
trabalhos
78
interesse do proprietário pela boa execução dos trabalhos e seus
Ilr :. devem obedecer-lhe.
Todos os maçons receberão seu salário com
reconhecimento, sem murmúrio nem observações e não
abandonarão o seu Venerável sem que a obra esteja terminada.
Deve-se ensinar a obra aos Ilr:. jovens para que aprendam a
empregar bem os materiais para que por meio desta fraternal
ensinança se consolide entre eles a mais estreita amizade; todos os
utensílios empregados nos trabalhos devem ser aprovados pela
Grande Loja.
Nos trabalhos exclusivos da Maçonaria não se deve
empregar nenhum operário; e também os maçons não devem
trabalhar senão com os seus companheiros, a não ser que se vejam
obrigados a isto por uma necessidade premente; tão pouco poderão
comunicar seus ensinamentos a obreiros, que não pertençam
àFraternidade.
VI-Da conduta
10 - Na Loja organizada:
79
Se for apresentada uma queixa contra um Ir.". o acusado
deve submeter-se ao juizo e decisão da Loja, que é o tribunal real,
regularmente chamado ajulgarestas diferenças, a menos que caiba
à Grande Loja tomarconheimento. Em tais casos deve-se cuidarem
que não se interrompam por estas ocasiões os trabalhos do
proprietário e se chegar a haver uma suspensão forçada deve-se
tomar uma decisão de acordo com as circunstâncias. Tão pouco se
deve recorrer aos tribunais de justiça profana para ventilar assuntos
da Maçonaria, a não ser que a Grande Loja reconheça e declare de
absoluta necessidade.
80
Igreja Anglicana, quando o povo inglês se separou da comunhão
da Igreja Romana.
81
de assuntos da Loja com sua família, com os parentes e com os
amigos, e não perder de vista, em nenhum caso, que o mérito próprio
e o da Confraria estão unidos; isto por motivo que não podemos
expor aqui. Não se devem descuidar dos próprios interesses,
permanecendo ausentes de sua casa depois das horas da Loja;
evitem-se igualmente a embriaguez e os maus costumes, para que
não se vejam abandonadas as próprias familias, nem privadas
daquilo a que tem direito de esperar dos maçons, e para que estes
não se vejam impossibilitados para o trabalho.
82
toda maledicência, não pennitir que em vossa presença se ataque
a reputação de um Ir:. respeitável e, em tal caso, deveis defendê-
lo, prestando-lhe tal serviço tanto quanto pennitam vosso valo e
vosso interesse e se algum Ir:. vos prejudicar de qualquer modo
deveis levar vossa queixa á vossa Loja ou a do dito Ir:. apelando,
se for preciso, à Grande Loja em sua assembléia trimestral e em
último caso à assembléia anual, segundo o bom e antigo c.0stume
observado por nossos antepassados em todos os países. Não
deveis intentar processo algum, a menos que o caso não possa ser
resolvido de outra fonna, e deveis acolher com deferência aos
conselhos amistosos do Venerável e de vossos Companheiros, se
tratarem de evitar que compareçais emjuizo diante de estranhos.
Em todo caso, deveis procurar oferecer todos os meios para facilitar
a ação da justiça, para que possais ocupar-vos com toda a
tranquilidade dos assuntos da Confraria. Quanto aos I1r:. e
Companheiros, que tenham entre si algumas divergências, o
Venerável e os Companheiros pedirão conselho aos I1r .'. que con-
heçam o Direito, para propor uma solução amistosa, que as partes
em litígio aceitem com agradecimento. Se estes meios não produzirem
resultados, aceitar-se-á que entrem em questão, porém, reprimindo
toda a cólera, abstendo-se de fazer ou dizer coisa alguma que possa
ferir a caridade fraternal ou interromper a reciprocidade das boas
relações e isto com o objetivo de que todos sintam a influência
benéfica da Maçonaria.
Desta maneira tem seguido sempre desde o princípio do
mundo todos os bons e fiéis maçons e assim seguirão os que nos
sucederem para o futuro.
Assim seja,
83
2. ANTIGAS OBRIGAÇÓES OU REGULAMENTOS
GERAIS DE 1721
84
IV - Nenhuma Loja pode iniciar mais de 5 profanos de uma
vez. O candidato deve ter mais de 25 anos e não ter senhor ( ser dono
de si mesmo), salvo com permissão do Grão-Mestre ou de seu
Deputado.
V - Nenhum profano pode ser iniciado sem ciência da Loja
com um mês de antecedência e sem que se tenha feito oportunas
investigações, relativas à honradez, reputação e capacidade do
candidato, salvo com permissão do Grão-Mestre ou de seu
Deputado.
VI - Ninguém poderá ser recebido aprendiz de uma Loja,
nem aela filiar-se, sem o consentimento unânime de seus membros,
presentes quando se proponha o candidato e aos quais o Venerável
deve expressamente pedir a opinião e que se devem manifestar,
consentindo ou não, mas unânimemente. Esse direito não estão
sujeito à dispensa, porque os membros da Loja são os melhores
juízes neste particular. Se um membro sem unanimidade fosse
imposto à Loja, ele poderia causar desarmonia ou pertubar a
liberdade dos I1r :. e até poderia causar a dispersão da Loja, o que
deve ser evitado por todos os bons e verdadeiros Irmãos.
VII - Cada novo Ir:. em seu ingresso, deve estar
corretamente vestido e todos os Irmãos presentes. O iniciado deve
dar um óbulo à sua vontade, para socorro dos I1r:. indigentes ou
necessitados além do pagamento das taxas constantes do
Regulamento particular da Oficina. Esse óbulo será entregue à
guarda do Venerável ou de um dos Vigilantes, ou do Tesoureiro,
se um houver sido escolhido pelos Irmãos. O candidato deve
solenemente prometer obedecer às Obrigações e às Regras, bem
como a outras exigências, que lhes sejam feitas em tempo e lugar
convenientes.
85
VIII -Nenhum grupo de I1r :. deve retirar-se da Loja em que
foram iniciados ou admitidos como membros, a menos que seja por
se ter a Loja tornado muito numerosa e, neste caso, só com o
consentimento do Grão-Mestre ou de seu Deputado ..
Reiterando-se dessa forma, devem logo filiar-se em outra
Loja de sua escolha, se dela tiverem obtido o consentimento
unânime, ou obter do Grão-Mestre permissão para fundar uma
nova Loja Se um grupodeIIr:. fundarumaLojasemoconsentimento
do Grão-Mestre, as Lojas regulares não são obrigadas a ajudá-Ia,
nem a reconhecê-los como I1r:. bons e regularmente constituídos,
nem a aceitar seus atos e feitos, mas devem considerá-los rebeldes
enquanto não se submetem às condições que o Grão-Mestre em
sua prudência estipular e lhes seja dada Carta Constitutiva, o que
deve ser comunicado a todas as Lojas, como é de costume fazer,
quando mais uma Loja tem que ser acrescida à relação.
IX - Se um Ir:. proceder mal deve ser devidamente
admoestado duas vezes pelo Venerável, ou por um Vigilante, em
Loja aberta, e se não refrear sua imprudência e submeter-se obediente
aos conselhos dos I1r:. desfazendo o que os molesta, deve ser
eliminado, de acordo com o Regulamento daLojaou como a Grande
Loja em sua grande prudência resolva na Assembléia trimestral , o
que deve ficar registrado para futuras resoluções análogas.
X - A maioria de cada Loja, quando reunida, tem o
direito de dar instruções ao Venerável e aos Vigilantes, em
relação ao que hão de dizer nas Assembléias trimestrais e
anual da Grande Loja, porque o Venerável e os Vigilantes são
seus representantes e devem interpretar o pensamento dos I1r :.
86
XI - Todas as Lojas devem observar os mesmos usos ,
tanto quanto possível. Para isso e para cultivar as boas
relaçoes entre os Maçons, alguns membros de cada Loja
devem ser escalados para visitar as demais, tão
frequentemente quanto conveniente.
XII - A Grande Loja (*) se constitui e é
formada pelos Veneráveis e pelos Vigilantes de
todas as Lojas sob a presidência do Grão-Mestre ,
que tem à sua esquerda o Deputado e os Grandes
Vigilantes reunir-se trimestralmente nos dias de São
Miguel, Natal, Nossa Senhora (**), em seu lugar
conveniente, designado pelo Grão-Mestre, não
podendo assisti-la nenhum Irmão que não seja
membro dela, salvo com permissão do Grão-Mestre
e, neste caso sem direito de votar nem de dar opinião ,
senão com permissão solicitada e concedida, ou por
determinação da Grande Loja.
Todos os assuntos da Grande Loja devem ser
decididos por maioria de votos , tendo cada membro
um voto e o Grão-Mestre dois, salvo se a Grande
(*) Na época s6 havia a Grande Loja de Londres. Não havia Grandes Orientes.
A expressão "Grande Oriente" é antiga , mas veio depois o Grande Oriente
da França foi fundado em 1772. A expressão designou também, outrora, a sede
de Grandes Corpos Escoceses: "Grande Oriente de Bordeus" (1762). "Grande
Oriente de Berlim ( 1786), este era a sede do Supremo Conselho de Frederico 11.
87
Loja deixar ao Grão-Mestre o poder de agir e resolvera seu critério
em algum assunto urgente.
XIII - Nas reuniões trimestrais todos os assuntos
concernentes à Fraternidade devem ser resolvidos, os de carater
geral como os referentes às Lojas e aos I1r:., pela discussão
tranquila e exame rigoroso e ponderado; somente nelas os
Aprendizes serão elevados a Companheiros e os Mestres exaltados,
salvo com dispensa especial; os desentendimentos entre I1r:. que
não puderam ser solucionados, ou acomodados particulannente,
ou pelas Lojas devem também ser considerados e resolvidos, o Ir:.
que se julgar injustiçado pela decisão de seu tribunal, pode apelar
para a reunião anual seguinte, deixando seu apelo escrito com o
Grão-Mestre, ou com seu Deputado, ou um Gr:. Vigilante, e os
Veneráveis, ou os Vigilantes das Lojas devem infonnar sobre os
novos membros aceitos por elas, desde a última comunicação da
Grande Loja. Deve haver um livro, guardado pelo Grão-Mestre, ou
seu Deputado ou melhor por um Ir ... designado para Secretário pela
Grande Loja, no qual estejam registrados os nomes de todas as
Lojas, os dias e locais de suas reuniões nonnais, os nomes de todos
os membros e as atividades da Grande Loja que possam ser
registradas.
Nessas reuniões deve ainda ser estudada a mais prudente
e eficaz fonna de obter e empregar os meios com que socorrer algum
Ir:. necessitado, As Lojas devem ter também seu próprio fundo de
caridade para os I1r:. pobres, de acordo com seu Regulamento
particular, até que em contrário seja resolvido (em novo
Regulamento), juntando seus fundos de caridade ao da Grande
Loja, nas reuniões trimestrais ou na anual, a fim de ser estabelecido
um fundo comum, para melhor amparo dos Innãos pobres.
88
Um Ir:. de notórios recursos deve ser escolhido para
Tesoureiro, o qual por suas funções fica membro da Grande Loja
e pode ser presente a seus trabalhos e trazer o que às suas
atribuições for necessário. A ele deve ser entregue o dinheiro
arrecadado para caridade ou para qualquer outro fim pela Grande
Loja, e por ele deve ser escriturado em um livro com gastos e
receitas, de fonna a avaliar-se o movimento. Esse Tesoureir.o, não
pode votar para a escolha do Grão-Mestre, nem dos Vigilantes,
embora tenha voto nas demais decisões.
Da mesma fonna o Secretário deve ser membro da Grande
Loja por seu oficio e votar nas decisões, exceto para a escolha do
Grão-Mestre e dos Vigilantes.
O Tesoureiro e o Secretário terão, cada um, um aux iIiar que
deve ser um Ir:. Companheiro, mas que não pode ser membro da
Grande Loja, nem nela manifestar-se, salvo com pennissão, ou
quando detenninado.
O Grão-Mestre e o Deputado devem dirigir o trabalho do
Tesoureiro e do Secretário, bem como o de seus aux iIiares, para que
tenham seus livros em ordem e conheçam o expediente a fazer em
qualquer ocasião.
Um outro Ir:., que deve ser um Companheiro, será designado
para Guarda da Porta da Grande Loja, mas não será membro dela.
Essa função será melhor explanada com outras, quando, em novo
Regulamento, as necessidades tiverem delas dado melhor
conhecimento.
XIV - Se a Grande Loja reunir-se extraordinariamente, ou em
suas reuniões nonnais trimestrais ou anual, e o Grão-Mestre e seu
Deputado estiverem ausentes, o Venerável de uma Loja, mais anti-
89
go maçom presente, assumirá a presidência como Grão-Mestre
"pro-tempore", e fica investido de todos os poderes e honras, se
não estiver presente um Ir:. que tenha sido Grão-Mestre ou
Deputado do Grão-Mestre, porque neste caso, o mais novo ex
Grão-Mestre, ou ex Deputado Grão-Mestre presente deve tomar a
presidência, na ausência do Grão-Mestre e do Deputado em
exercício.
XV -Na Grande Loja só os Grandes Vigilantes, se presentes,
podem ocupar seus lugares. Se ausentes, o Grão-Mestre, ou quem
presidir os trabalhos, designará dois Vigilantes para ocuparem os
cargos dos Grandes Vigilantes, sendo os lugares dos cargos dos
Grandes Vigilantes, sendo os lugares dos IIr:. designad9s
preenchidos por dois Companheiros da mesma Loja a que eles
pertenceram, escalados, pelos respectivo Venerável se isso não for
feito, o Grão-Mestre deve chamá-los, para que a Grande Loja fique
sempre completa.
XVI -Os Grandes Vigilantes, bem como outro qualquer Ir:.,
devem, antes de dirigir-se ao Grão-Mestre, entender-se com o
Deputado, seja sobre os assuntos das Lojas, seja sobre os dos
IIr :., salvo se o Deputado se negar a opinar, neste caso, ou quando
houver desentendimento entre o Deputado e os Grandes Vigilantes,
ou outros IIr :. ambas as partes devem concordar em dirigir-se ao
Grão-Mestre, que poderá facilmente dirimir a controvérsia e por
termo à discórdia, em virtude de sua grande autoridade.
O Grão-Mestre só por intermédio à Maçonaria, pode
conhecer dos assuntos referentes à Maçonaria, salvo em casos
especiais em que tenha em contrário preferido, pois se o recurso ao
Grão-Mestre for considerado irregular, este pode determinar aos
IIr:. Gr:. Vig:. ou ao Ir:. que foi seu autor, levá-lo ao Deputado,
que deve prepará-lo com urgência e submetê-lo ao Grão-Mestre.
90
XVII - O Grão-Mestre, o Deputado, os GGr:. VVig:., o
Tesoureiro, o Secretário, ou quaisquer outros que ocupem lugares
"pro tempore", não podem ser ao mesmo tempo Venerável ou
Vigilante de uma Loja, mas logo que, com honorabilidade, deponham
esses Grandes Cargos, voltam aos cargos ou funções de que foram
afastados em suas Lojas, em virturde da designação referida.
92
colher todos os anos um Grão-Mestre e os Grandes Vigilantes.
XXIII - Se o Grão-Mestre e a maioria dos Veneráveis
resolverem que haja o grande banquete, de acordo com o antigo e
louvável costume dos maçons, os Grandes Vigilantes terão o
cuidado de preparar os ingressos, selados com o selo do Grão-
Mestre, e distribuí-los, recebendo poreles as contribuíções comprar
o material do banquete, procurar um local apropriado e conveniente,
providenciar tudo que se faça necessário à sua realização.
Mas para que não sejam sobrecarregados os dois Grandes
Vigilantes, e para que tudo seja providenciado satisfatoriamente,
o Grão-Mestre ou seu Deputado poderá escolher e nomear um certo
número de Mestres de Banquete, conforme julgue conveniente,
para agir em concerto com os Grande Vigilantes, sendo tudo que
se relacione com o banquete por eles resolvido por maioria de
votos, salvo se o Grão-Mestre ou o Deputado, interferir por alguma
organização ou providência especial.
XXIV - Os Grandes Vigilantes e os Mestres de Banquete
devem oportunamente solicitar do Grão-Mestre, ou de seu
Deputado, instruções sobre o que devem fazer. Se o Grão-Mestre
e seu Deputado estiverem ausentes, por doença ou outro motivo,
eles devem solicitar dos Veneráveis e Vigilantes das Lojas que em
conjunto lhes deem conselhos e ordens, ou que tomem a seu cargo
a tarefa. Os Grandes Vigilantes e os Mestres de Banquetes devem
presta conta de todo o dinheiro recebido e das despesas feitas,
imediatamente após o banquete, ou quando a Grande Loja achar
conveniente sua prestação de contas.
Se o Grão-Mestre não preferir tomar á sua
responsabilidade a solução, pode em tempo útil con-
93
vocar todos os Veneráveis e Vigilantes para consultá-los s~bre a
organização do banquete, ou qualquer circunstância emergente ou
acidental a ele referente.
XXV - Os Veneráveis devem indicar um Companheiro
discreto e experiente de suas respectiva:; Lojas, para compor uma
Comissão, que será organizada com um de cada Loja e que se
reunirá em local apropriado, para receber cada pessoa que troxer
ingresso para0 banquete, com poderes para examiná-las se acharem
necessário, a fim de admití-Ias ou não conforme, concluirem. Para
evitar enganos, não devem, porém, recusar nenhuma pessoa, sem
que tenham ouvido antes os demais I1r:., expondo-lhes as razões1
para que nenhum Ir:. verdadeiro seja recusado, nem um falso, ou
simples pretendente admitido.
Esta comissão deve se reunir no local do banquete, no dia
de São João, antes que qualquer pessoa com ingresso se apresente.
XXVI - O Grão-Mestre deve designar dois ou mais Irmãos
de valor, para porteiro, ou guarda da porta, os quais também, por
óbvias razões, devem se achar cedo no local do banquete e devem
ficar sob as ordens da Comissão.
XXVII - Os Grandes Vigilantes ou os Mestres de
Banquete devem designar antecipadamente certo' número
de I1r:. para servirem a mesa, conforme julguem
necessário e suficiente, pedindo para isso, se quiserem,
conselho aos Veneráveis e Vigilantes das Lojas sobre
os I1r:. mais capazes para isso, pois só Maçons livres e
,a ceitos devem servir nesse dia, para que a reunião seja
livre e harmoniosa.
XXVIII - Todos os membros da Grande Loja
devem estar no local muito antes da refeição, c o m
94
o Grão-Mestre, ou seu Deputado, e reunirem-se retirados, a fim de:
10 - Receber apelos devidamente encaminhados, como
acima dito, para ser o apelante ouvido e o assunto amigavelmente
solucionado, antes do jantar, se possivel, se isso não for conseguido,
o assunto deve ficar adiado, até que o novo Grão-Mestre seja
eleito, se não puder também por ele ser resolvido depois do jantar,
poderá ser atribuído a uma Comissão especial, que deve ajustá-lo
com calma e fazer um relatório a ser apresentado àGrande Loja na
seguinte reunião trimnestral, para que o amor fraternal seja
preservado.
20 - Prevenir qualquer desgosto ou desentendimento
presumível nesse dia, para que não se perturbe ou interrompa a
alegria do Grande Banquete.
30 - Resolver qualquer coisa que se prenda ao decoro e
austeridade da Grande Assembléia e prevenir qualquer indecência
ou maneira impróprias, sendo a Assembléia promíscua.
40 - Receber qualquer boa ou momentosa moção sobre
assuntos importantes, trazidos das Lojas pelos seus representantes
- Veneráveis e Vigilantes.
XXIX - Após esses assuntos discutidos, o Grão-Mestre e
seu Deputado, os Grandes Vigilantes, os Mestres de Banquete, o
Grande Secretário, o Grande Tesoureiro e seus auxiliares e todos
os mais devem retirar-se, deixando sós os Vigilantes e os Veneráveis
das Lojas, para se consultarem amigavelmente sobre a eleição de
um novo Grão-Mestre, ou continuação do atual, se isso não tiver
sido resolvido no dia anterior. Se forem unânimes pela
~ontinuação do atual, devem mandar-lhe pedir para comparecer
1 reunião, sendo-lhe humildemente solicitado que conti-
95
nue a fazer-lhe as honras de governá-los no ano seguinte, após o
jantar, será dado a conhecer se o Grão-Mestre aceitou ou não o
pedido, pois o resultado não deve ser conhecido senão pela
eleição.
XXX - Depois disso, todos os Veneráveis, Vigilantes e
demais I1r .'. podem se entreter, em conjunto, ou se preferirem, ficar
sós até a hora do jantar, quando todos os I1r:. devem ocupar seus
lugares à mesa.
XXXI - Algum tempo depois do jantar, a Grande Loja se
reune, não em carater privado, mas em presença de todos os I1r:.
Se entre eles alguns não fazem parte dela, esses não podem falar,
a menos que lhes seja solicitado, ou consentido.
XXXII - Se o Grão-Mestre em exercício, na sessão privada
dos Veneráveis e Vigilantes, antes do jantar, tiver consentido em
continuar por mais um ano no cargo, um dos membros da Grande
Loja, para esse fim designado, fará a apresentação de S. Excelência
aos I1r:. e, voltando-se para o Grão-Mestre, em nome da Grande
Loja, humildemente lhe pedirá para fazer à Fraternidade a honra
(se de nascimento nobre), ou (se não fornobre), a grande bondade
de continuar a ser o Grão-Mestre no ano seguinte. S. Excelência
dando, por uma reverência, ou por um ligeiro discurso, assentimento,
o referido Ir:. delegado da Grande Loja, proclama-o Grão-Mestre
e todos os membros da Loja devem saudá-lo na devida forma. A
todos os demais IIr:. é permitido por alguns minujtos proclamarem
sua satisfação e fazer votos de congratulações.
XXXIII - Mas se os Veneráveis e Vigilantes
tiverem resolvido, na sessão privada antes do jantar,
ou no dia anterior, não continuar com o mesmo
Grão-Mestre, ou se este não aceitou o convite, então o
96
Grão-Mestre que finda deve designar seu sucessor para o ano
seguinte, o qual, se unanimemente aceito pela Grande Loja e se
presente será proclamado e saudado como novo Grão-Mestre,
como acima dito, e imediatamente instalado, pelo último Grão-
Mestre, conforme o uso.
XXXIV - Se, porém essa indicação não for unanimemente
aceita, o novo Grão-Mestre deve ser escolhido imediatamente por
escrutinio, cada Venerável e Vigilante escrevendo seu prõprio
nome, e também o Grão-Mestre que termina escreve o seu. Se o
nome do Grão-Mestre que termina o mandato for retirado da uma,
por sorte, ou casualmente será o Grão-mestre do ano seguinte. Se
ele estiver presente, será logo proclamado, saudado e felicitado,
como' dito acima e depois instalado pelo último Grão-Mestre de
acordo com o uso.
XXXV -O Grão-Mestre que continua, ou o novo instalado,
conforme o acontecido, em seguida escolhe e nomeia seu Deputado,
que pode ser o último ou um novo, o qual será também proclamado
e saudado.
O Grão-Mestre deve também escolher os novos Grandes
Vigilantes, os quais, se unanimemente aceitos pela Grande
Loja,devem ser proclamados, saudados e felicitados, como acima,
mas se não forem aceitos, eles devem ser escolhidos, por escrutinio,
da mesma forma que foi feito para o Grão-Mestre. De forma
semelhante deve ser feito para os Vigilantes das Lojas, se a escolha
dos Veneráveis não satisfizer.
XXXVI - Se o Ir:. escolhido pelo Grão-Mestre para seu
sucessor, ou o escolhido pela maioria da Loja estiver ausente do
grande Banquete, por doença, ou por outro qualquer motivo, não
pode ser aclamado Grão-Mestre, salvo se o último Grão-Mes-
97
tre, ou algum dos Veneráveis ou Vigilantes puder garantir pela
honra de Ir:. que a referida pessoa, assim nomeada ou escolhida,
aceitará realmente o cargo, neste caso, o último Grão-Mestre agirá
como substituto, nomeando o Deputado e os Vigilantes em seu
nome, e também em seu nome receberá as honras, homenagens e
felicitações habituais.
XXXVII -O Grão-Mestre permitirá depois a qualquer Ir:.
Companheiro ou Aprendiz, falar dirigindo-se a ele, ou fazendo
votos pelo bem da Fraternidade. O dircurso poderá ser considerado, .
ou deixado à consideração a Grande Loja na próxima reunião
ordinária ou eventual.
XXXVIII- Terminada a palavra, o Grão-Mestre ou o
Deputado, ou algum Ir:. por ele designado, deverá falar aos I1r:.,
dand~lhes conselhos e orientação.
Por fim, após atos que não podem ser escritos em nenhuma
linguagem, os I1r:. se retirarão, ou ficarão em palestra no local.
XXXIX - Todas as reuniões tem poder inerente e autoridade
para fazer novos regulamentos ou alterar estes, para o real bem da
Fraternidade, desde que, porém, respeitados cuidadosamente os
antigos Landmarques e que tais alterações e novos regulamentos
tenham sido propostos e aprovados na teceira reunião trimestral
precedente ao grande Banquete anual e que tenham sido
apresentados escritos à leitura de todos os I1r:. antes do jantar,
mesmo para o mais novo Aprendiz, sendo necessária a aprovação
e o consentimento da maioria para que sejam postos em vigor e
obriguem a todos, o que deve ser proposto pelo novo Grão-Mestre,
depois de instalado, c()mo foi feito e obtido para este Regulamento,
submetido a cerca de 150 I1r :. ,que o aprovaram, no diade São João
Batista do ano de 1721.
98
LIVRO 3 - OS LANDMARQUES DA ORDEM
OSLAND~QUESDAORDEM
(Algumas Classificações)
101
CLASSIFICAÇÃO DE MACKEY
102
reuniões das Lojas de sua Obediência quando presente nelas.
VI - Outro importante landmarque da Maçonaria é a
prerrogativa do Grão-Mestre de outorgar a dispensa para concessão
de graus.
A lei estatutária da Maçonaria requer o tempo de um mês ou
de outro determinado período entre a proposta do interessado e
sua recepção.
Mas é privilégio dO.Grão--Mestre a dispensa do temPo de
prova e ordenar que o candidato se inicie imediatamente.
VII - Este landmarque consiste na prerrogativa do Grão-
Mestre de conceder permissão para fundar e manter Lojas, com o
direito de conferir os três graus, reunindo um número suficiente de
MM:. MM:. As Lojas assim constituídas se chamam " Lojas
Licenciadas" e são estritamente da iniciativa do Grão-Mestre, por
cuja autoridade se criam e somente subsistem a seu talante,
podendo ser dissolvidas a qualquer momento.
Sua existência pode ser de um dia, um mês ou de um ano, mas
qualquer que seja sua duração devem sua existência unicamente
ao Grão-Mestre.
VIII - A prerrogativa do Grão-Mestre de "fazer Maçons à
vista" ou criar Maçons, é um landmarque inteiramente relacionado
com o anterior.
Não se deve entender que o Grão-Mestre possa retirar-se
com um profano a um aposento privado e iniciá-lo ali, sem a ajuda
de ninguém. Não possui tal prerrogativa; e sem dúvida a muitos se
afigura ser este o significado da expressão: "fazer Maçons à vista" .
O verdadeiro e único modo de exercer este privilégio, consiste em
que o Grão-Mestre convoca não menos de seis Mestres, reúne-os
em Loja, e sem prova prévia e tão somente com o candidato à vista,
confere o grau ou os graus e em seguida dissolve
103
a Loja e despede os I1r :. EasLojasassim formadas se chama "Lojas
de emergência."
IX - Outro landmarque é a necessidade de os maçons se
congregarem em Lojas. Isto não significa que os landmarques
prescreva a permanente organização de Lojas subordinadas, que
é uma das características atuais da Maçonaria.
O que prescreve o landmarque é que todos os maçons se
reunam periodicamente, e chama de Lojas a essas reuniões, que em
outros tempos eram circunstâncias e se dissolviam, uma vez
cumprido o objetivo da convocação, separando-se os I1r:. para
voltar a se reunirem quando o exigissem as circunstâncias.
X - É, também um landmarque da Maçonaria o governo da
Loja, presidida por um Venerável edois Vigilantes. Paradem~)Ostrar
a influência desta antiga lei, observemos de passagem, que não se
pode reconhecer como Loja a reunião de Maçons com presidente
e vice-presidentes. A presença de um Venerável e dois Vigilantes
é tão essencial para a validade da organização de um Loja, como a
garantia duma Constrituíção o é atualmente.
XI - A necessidade de cada Loja ao reunir-se estar
devidamente a coberto, é um landmarque importante, o qual nunca
se deve esquecer. A necessidade desta lei deriva do caráter
esotérico da Maçonaria. Como Instituíção Secreta, suas portas
devem estar guardadas da intromissão de profanos, pelo Guarda
do Templo, e esta lei deve estar em vigor, desde a origem da
Maçonaria.
XII -O direito representativo de cada Ir :. nas Assembléias
Gerais da Ordem, é outro landmarque. Antes, estas reuniões eram
feitas uma vez por ano e se chamavam de Assembléias Gerais, aque
assistiam todos os maçons, inclusive os Aprendizes. Mo-
104
dernamente nas Assembléias Gerais a representação é feita através
de Delegados eleitos e nas Grandes Lojas pelos Veneráveis e
Vigilantes.
XIII - É direito de todo maçom apelar ou recorrer á Grande
Loja ( ou Grande Oriente) de qualquer decisão dos I1r .'. reunidos
em Loja. É um landmarque sumamente essencial para a manutenção
da justiça e impedir a opressão.
XIV - O direito de todo maçom de visitar e ocupar .seu
devido lugar em qualquer Loja é Um inquestionávellandmarque da
Ordem. Chama-se o" Direito de Visita", reconhecido sempre como
inerente direito que cada maçom pode exercer, pois as Lojas são
consideradas como divisões convencionais da família universal
maçônica.
XV - Nenhum maçom visitante pode entrar numa Loja sem
ser devidamente trolhado, segundo a tradição, a menos que o
conheça pessoalmente algum membro da Loja, o qual responde
pelo visitante.
XVI - Nenhuma Loja pode intrometer-se no assunto interno
de outra Loja, nem conferir graus a membros de outra Loja.
Indubitavelmente é um landmarque muito antigo, fundamentado
no capital principio da cortesia e benevolência fraternal, inalienável
em nossa Instituição.
XVII - Todo maçom está sujeito ás leis e regulamentos da
Jurisdição em que reside, ainda que não seja membro de alguma
Loja. O estado de inativo, quedepersijáé uma ofensa à Maçonaria,
não exime o maçom da obediência às leis jurisdicionais.
XVIII - Este landmarque exige do candidato à iniciação
certas formalidades que seja homem de boa origem, sem defeitos
físicos nem mutilação corporal. Uma mulher, um aleijado ou um
nascido em escravidão, não estão qualificados para ingressar na
Maçonaria.
lOS
XIX - A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos
mais importantes Iandmarques da Ordem. Sempre se considerou
essencial que a negação dessa crença é impedimento absoluto e
insuperável para a iniciação.
XX - Subsidiária desta crença em Deus, como landmarque
da Ordem, é a crença na imortalidade da alma humana e na vida
futura. O ritual não assinala tão explicitamente esta crença como a
crença em Deus, mas está implícita em todo o simbolismo maçônico.
XXI - Também é um landmarque um "Livro da Lei", parte
indispensável das alfaias de uma Loja . Digo "Livro da Lei"
propositadamente, porque não é exigível que em todas as partes
seja a Bíblia. Entende-se por "Livro da Lei" aquele volume que
segundo a religião do pais, crê-se que contenha a vontade revelada
do Grande Arquiteto do Universo. Resultando daí que as Lojas dos
países cristãos usem a Bíblia, e num país cuja religião dominante
fosse o judaísmo bastaria o Velho Testamento e nos países
maometanos o Alcorão.
XXII - A igualdade de todos os maçons em Loja, é
outro landmarque da Maçonaria, ainda que esta igualdade
não subverta as categorias instituidas pelos usos e costumes
da Ordem. Um rei, um nobre, um cavaleiro recebe o respeito
que merece, na sua elevada posição social, mas a doutrina da
igualdade maçônica nos induz a reunirmo-nos na Loja, como
filhos de um Pai comum, sobre o nível que nos encaminha á
meta predestinada, que na Loja merece a virtude e o
conhecimento são a base das honras maçônicas e receberão
recompensa preferencial. Quando, encerrados os trabalhos da
Loja, saem os I1r:. de seu aprazível retiro para misturar-se mais
106
uma vez no mundo profano, cada um reassume sua posição social
e goza dos privilégios da categoria assinalada pelos costumes
sociais.
XXIII - O segredo da Instituição é outro landmarque
importante, e consiste na conservação secreta dos conhecimentos
havidos pela iniciação. A Maçonaria não é sociedade secreta no
conceito lógico, estrito, daquelas associações, cujos propósitos
são resguardados rigorosamente do conhecimento público, e
cujos membros são desconhecidos, que trabalham nas trevas,
maldosamente, e cujas operações se ocultam à vista pública.
Ela é secreta, como uma Sociedade que possui certa soma
de conhecimentos peculiares, um método de se reconhecerem seus
membros e vários ensinamentos, que só se comunicam aos que
tenham passado por uma forma estabelecida de iniciação esotérica.
Durante séculos assim existiu e existirá a Maçonaria como
secreta, pois se fosse sociedade pública não duraria muitos anos.
XXIV -Outro landmarqueda Ordem é o estabelecimento de
uma ciênciaespeculativa sobre uma arte operativa, e o uso simbólico
e explicação dos termos dessa Arte, com propósito de ensinamento
moral. O Templo de Salomão foi o berço da Ordem, portanto a
referência à construção do magnífico edifício, aos materiais e
ferramentas nele empregados e aos artistas que intervieram na
obra, são partes indispensáveis do corpo da Franco-Maçonaria.
XXV - O último landmarque, coroa de todos eles, é a
inalterabilidade dos landmarques anteriores. Não se lhes pode
nada acrescentar ou subtrair, nem os modificar.
107
Tal como os recebemos de nossos antecessores somos
solenemente obrigados a transmití-los a nossos sucessores "
NBolumuslegesmutari".
Além de Mackey, há várias outras classificações. Entre elas
publicamosasdeFindel,PoundeGrant,J.G.Findel,urndosmaiores
clássicos em Maçonaria, autor da notável História de Franco-
Maçonaria (1866), fixou os landmarques em 9. São eles.
CLASSIFICAÇÃO DE FINDEL
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O.H. Roscoe Pound,autordaconceituada" Jurisprudência
Maçônica", também fixa o número de landmarques em 9. Ei-Ios:
CLASSIFICAÇÃODEPOUND
I - Crença em Deus
2 - Crença na imortalidade da alma (na "imutação da
personalidade)
3 - Um" Livro da Lei" como parte integrante e indisperisável
dos utensílios de cada Loja.
4 - A lenda do terceiro grau
5 -O segredo
6 - O simbolismo da arte da construção
7-Que o Maçom seja homem livreede idade viril. Mais dois
devem ser anexados
8 - O governo da Loja pelo Venerável e os dois Vigilantes
9 - O direito de visitação para o Maçom que tenha seus
documentos legais.
Várias outras codificações de landmarques foram feitas. Algumas
muito sumárias: 3 e 5 landmarques outras muito extensas: 40 e mesmo 52.
como a de H.B. Grant.
A classificação de Grant vai publicada abaixo e nela o autor liberalizou
muito o conceito tradicional de landmarque, porque alguns não se revestem
de universidade e imemorabilidade.
CLASSIFICAÇÃODEGRANT
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Ordem em todos os assuntos de carater maçônico que se suscitam
em sua jurisição territorial e é constituida de representantes de
todas as Lojas de sua Jurisdição.
15 - Uma Loja é uma corporação de maçons regularmente
organizada, com Carta Constitutivas que a autoriza a trabalhar
segundo as leis e costumes.
16-Cada Loja Grande ou subordinada, quando se ~eune em
sessão, deve estar devidamente ornamentada, coberta e aberta
antes de começar os trabalhos.
17 - Os Franco-Maçons se reunem em Loja sobre nível da
igualdade e tratam-se fraternalmente na reunião.
18 - Uma Loja devidamente instalada tem o direito de
instruir seus representantes na Assembléia.
19 - Não se podem discutir, nem tratar em Loja, questões
sectárias de política ou religião.
20-Um Maçom em boas relaçoes com alguma Loja regular
de Maçons, poderá visitar outras Lojas contanto que não pertube
os trabalhos da Loja visitada.
21- Um Maçon não pode frequentar uma Loja irregular nem
conversar sobre os segredos da Maçonaria com um Maçom
irregular, nem com o que tenha seus direitos suspensos ou expulso
da Ordem.
22 - O Grão-Mestre é o chefe executivo da Ordem e o
Presidente da Fraternidade que o elegeu e a cujas leis deve
obedecer.
23 - O Grão-Mestre pode presidir todas as Lojas de sua
Jurisdição.
24 - O Grão-Mestre pode suspender de seu cargo o
Venerável de uma Loja e reter sua Carta Constitutiva.
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25-0soficiaisdeumaLojasão:o Venerável,o 1° Vigilante,
o 2°Vigilante, Tesoureiro, Orador, Secretário, 1° Diácono, ~Diacono,
Mestre de Cerimônias e Trolhador.
26 - O Venerável é o chefe da Loja, e como presidente a
governa de conformidade com as Leis e costumes da Ordem, e pode
convocá-la sempre que julgue conveniente.
27 - O Venerável deve ter desempenhado o cargo de
Vigilante, exceto se a Loja é de recente formação ou se não houver
ex- Venerável ou ex- Vigilante disposto a servir.
28 - O Venerável por força de seu oficio deve ser um dos
representantes de sua Loja, na Assembléia.
29-0 Venerável de uma Loja passa a ser ex-Venerável no
término de seu mandato.
30-0sVigilantesdeumaLojadevemterograudeMestre.
31 - Na ausência do Venerável fará suas vezes o primeiro
Vigilante, na ausência de ambos o segundo Vigilante. Se os três
estão ausentes, ocupará a presidência o ex-Venerável mais jovem
entre os que se achem presentes e sejam membros da Loja legalmente
convocada.
32 - Os Oficiais de uma Loja Grande ou subordinada
exercerão seus cargos até que seus sucessores sejam eleitos
legalmente e se lhes dê posse do cargo. Também cessará esse
direito se forem legalmente destituídos.
33 - Um Maçom não deve convidar nenhum profano a
solicitar ingresso na Maçonaria, porque todo candidato deve se
oferecer voluntariamente, sem estranha solicitação.
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34 - O candidato deve ser homem livre, maior de idade, de
bons costumes, íntegro fisicamente e sem defeito que o impeça de
receber e comunicar os Mistérios da Maçonaria.
35 - A única recomendação que pode ostentar um candidato
são suas qualidade internas.
36 - É indispensável a indagação das qualidades fisicas,
intelectuais e morais do candidato.
37 - Para elevação aos graus de Companheiro e Mestre é
necessário o exame das qualidades do candidato.
38 - O voto unânime de todos os maçons presentes em uma
Sessão de Loja, expresso por meio de bolas, é necessário, para
admissão de um candidato à Iniciação ou à Filiação.
39 - Um Maçom deve ser justo e verdadeiro, e de conduta
conforme aos princípios fundamentais da lei moral.
40- Todo Maçom deve obedecer as leis do pais onde reside.
41 - Nenhum Maçom deve reconhecer ninguém como
maçom, sem prévio exame de trolhamento ou informação legal.
42 - Um Maçom está obrigado a não mostrar nem dar a
entender em presença de profanos ou de maçons de um grau
inferior, os sinais, toques e palavras de passe que não devam
conhecer.
43- Todo Maçom é obrigado a pertencera uma Loja regular,
assistir a suas reuniões e contribuir para seu sustento.
44- Não poderá ser admitido em uma Loja um maçom como
membro ativo, se não apresentar o certificado de "quite-placet" e
de informações satisfatórias.
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45 - O Maçom deve submeter-se aos acordos de uma Loja,
embora possa recorrer a Assembléia.
46 - Um Maçom deve ser fiel a seus I1r:. instruí-los,
aconselhá-los, defendê-los e assistí-los; porém nunca suplantá-
los nem traí-los.
47 - Um Maçom deve respeitar a mulher, filha, mãe, irmã, ou
criada de outro Maçom.
48 - O Maçom deve ser diligente nos negócios e pagar
rigorosaménte suas dívidas justas.
49 - O Maçom deve obedecer as instruções de sua Loja.
50 - As penalidades usuais na Maçonaria são: multa,
repreensão, suspensão temporária dos direitos maçônicos e
expulsão.
51 - Não se poderá sentenciar a nenhum Maçom sem ouvi-
lo, a menos que se negue a comparecer ou se desconheça seu
paradeiro.
52 - Todo Mestre Maçom tem direito a enterro com honras
maçônica.
Estes Antigos Landmarques foram recompiladoscom provas
evidentes em 1889.
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ÍNDICE
1. O Aprendiz Maçom ........................................... 11