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PILULA MAÇONICA - Nº 2
CARTA CONSTITUTIVA
Nos primórdios, uma Loja era independente, formada por si só, sem nenhuma
cerimônia, normalmente auxiliada por outras da vizinhança, se um número
suficiente de Irmãos decidissem formar e inaugurar uma delas.
Esta nova Loja ficava, então, unida e subordinada à Grande Loja da Inglaterra,
como uma filial, se comprometendo em trabalhar de acordo com seu sistema, e
se manter dentro dos antigos Landmarks e dentro das diretrizes estabelecidas.
Henry Wilson Coil nos esclarece que não há uma essencial diferença entre
Warrant e Charter, mas ambas as palavras, nos primórdios eram usadas para
descrever a autorização, emitida pelo Grão Mestre, consentida pela Grande
Loja, de modo oral primeiramente, em seguida por escrito, para a constituição
de uma nova Loja.
Eles parecem ter servido nas Lojas Operativas Inglesas para alguns propósitos,
como, por exemplo, no Livro das Constituições e Rituais.
PILULA MAÇONICA - Nº 4
Fanáticos e Fanatismo
Podemos afirmar que o abuso das praticas religiosas podem levar até a
exaltação que impedem o fanático a praticar atos criminosos em nome da
religião ou de um poder político. Conforme a Enciclopédia Portuguesa Ilustrada
temos que: o fanatismo é uma fé cega, irrefletida, inconsciente, e a maior parte
das vezes independente da própria vontade, que algumas pessoas sentem por
uma doutrina ou um partido. O fanatismo é uma autossugestão, que se sente
independente da própria vontade e que faz sentir uma paixão desordenada a
que nos abandonamos. Enquanto o fanatismo não intervém nas relações
sociais dos indivíduos, não deve ser considerado perigoso; mas não sucede o
mesmo quando os seus efeitos se manifestam numa sociedade compacta,
onde reina a diversidade de crenças e opiniões. O fanatismo causou males em
todas as sociedades antigas, e na Idade Media viram-se também excessos
produzidos por ele, principalmente o fanatismo religioso.
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PILULA MAÇÔNICA Nº 6
Maçonaria Especulativa
Até 1717 d.C., quando houve a fusão de quatro Lojas inglesas, semente da
Grande Loja Unida Inglaterra, a Maçonaria é chamada de “Maçonaria
Operativa”, pois o “saber” , o conhecimento das coisas, era empírico, adquirido
de maneira prática.
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Entretanto, qual o nome correto, “Hiram Abi” ou “Hiram Abif”? Essa dúvida é
muito comum e poucas pessoas sabem qual o modo certo. Na verdade os dois
estão certos, conforme explico abaixo: A palavra Ab, do original hebraico,
significa “pai” (muitas vezes equivalente a amigo, conselheiro ou enviado) e
dependendo do sufixo que recebe pode ter o significado de “meu pai” ou “seu
pai”.
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Aprendiz
Antes dele começar o aprendizado, ele passava por uma prova, num curto
período de tempo, onde deveria mostrar ser possuidor das qualificações
necessárias de habilidade, decência e probidade. Somente depois disso é que
ele era “registrado” como Aprendiz. É por isso que na Maçonaria inglesa e
americana, ainda se encontra, na maneira de escrever, esse fato: “Entered
Apprentice”. Ou seja, só depois de um determinado tempo, após aprovação, é
que ele era registrado.
Mestre José Castellani deixa bem claro em seu “Consultório Maçônico – Ed. A
Trolha” que o “tríplice Huzzé” trata-se de uma aclamação (aplaudir, aprovar ou
saudar alguém com alegria) e não uma exclamação (bradar, gritar, vociferar).
Como o Rito Escocês teve sua origem na França, é possível que tenha sido
introduzida no Rito nessa época, obviamente usando o vocábulo inglês. Aliás,
na língua inglesa existe o verbo to huzza, que significa aclamar.
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Segredo – fato ou circunstância mantida oculta; o que a ninguém deve ser dito
(Michaelis).
PILULA MAÇONICA Nº 11
ALEGORIA
A palavra Alegoria tem sido definida como “uma descrição de um evento sob a
imagem de outro”, o objetivo sendo impor uma verdade moral através de uma
estória. Alegoria é exprimida em linguagem figurativa ou descritiva, conduzindo
a uma abertura ou significado literal e, ou, a um dissimulado ou algo figurativo.
Segundo Ir.: Nicola Aslan, no seu “Dicionário Enciclopédico”, temos o que
segue abaixo: “existem duas espécies de Alegorias: uma que pode ter a
extensão de um poema, a outra que pode ser contida em algumas palavras
(Nas asas do Tempo voa a Tristeza). Quase todos os apólogos e os provérbios
são alegorias.... sendo a Maçonaria, como a definem os anglo-saxões, “um
sistema particular de moral, velado por alegorias e ilustrado por Símbolos”,
quase todas as lendas maçônicas são mais ou menos alegorias, inclusive a
lenda do terceiro Grau, que deve ser interpretada como ensinando a
ressurreição, o que se percebe pela própria lenda, sem qualquer acordo ou
convenção””.
O que é Simbolismo?
Todas nossas ideias são exprimidas por símbolos; até uma idéia , em geral, é
exprimida por “uma lâmpada acessa” que também é um símbolo. As palavras
são símbolos. No uso ordinário, entretanto, por um símbolo nós damos
significado a um objeto, o qual declara uma idéia.
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Sessão Magna
Em seguida, após golpe de malhete, advertir a todos que será feita a entrada
dos visitantes não maçons e que todos os sinais maçônicos estão
suspensos.
Após isso, caso exista altas autoridades Maçônicas, elas deverão entrar e, em
seguida entra a Bandeira Nacional, considerada a maior autoridade. Isso tudo
obedecendo os protocolos do Rito praticado.
Talvez seja, a meu ver, mais importante que a obtenção dos Altos Graus, pois
este último é uma conquista, dependendo muito do passar do tempo e de
vários fatores. Ser Mestre Instalado é uma realização que depende muito de
seu esforço, liderança, comprometimento e aceitação dos Obreiros de sua
Loja!
M.:I.: Alfério Di Giaimo Neto
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Atersata
Não há nenhuma razão específica para que não use a letra “G” no emblema
formado pelo Esquadro e o Compasso, sobrepostos, e com a letra “G” entre
eles.
Não há, é claro, nenhuma regra vinculativa sobre este assunto, pois é uma
questão de usos e costumes, comum a diversos países.
O Orgulho da Maçonaria
Brethren,
Sem dúvidas os Maçons têm orgulho de pertencerem a uma Instituição com o
perfil da Maçonaria. Somos “bairristas” ao extremo, mas temos um enorme
motivo para isso. Se não, vamos ver o que foi escrito por um escritor que não
era Maçom, Jasper Ridley, em seu livro “Los Masones”, editado em 1999:
Na Idade Média, a Maçonaria Operativa era distinta, pois tinha seus obreiros
que eram diferentes, para melhor, de todas as outras classes de trabalhadores.
Nos povoados os artesões faziam coisas, que os comerciantes compravam e
vendiam. Os tecelões faziam panos, Os ourives faziam anéis e joias, e os
carpinteiros construíam casas de madeira para os habitantes locais.
Deve ser lembrado que esse termo “Sagração” tem aproximadamente 100
anos de existência, aqui no Brasil. Antigamente, o termo usado era
“Inauguração”, ocasião em que o Templo era reconhecido pelas autoridades
maçônicas e usado pela primeira vez. Inclusive, autoridades da vida profana
também eram convidadas para a festividade. No Brasil existe uma série de
Lojas com mais de 100 anos, cujos Templos foram Inaugurados.
Para finalizar, vejam o que foi escrito pelo Mestre Castellani, no Consultório
Maçônico, Ed. TROLHA:
Misticismo
A Maçonaria possui seu lado místico, praticado em seus ritos e rituais, apesar
de não ser uma religião e nem uma Ordem Mística.
- ESOTÉRICO:
- EXOTÉRICO:
Em minha opinião, isso ele pode fazer, quando a palavra estiver no Oriente, e
ele se comportar como um obreiro comum. Pedirá a palavra ao Venerável
Mestre, do mesmo modo que fazem os demais, e exporá sua opinião, como
obreiro da Loja.
Repetindo para ficar claro, ao Irmão Orador cabe, ao final da Loja, dar as suas
conclusões legais, ou seja, do ponto de vista legal, mesmo porque ele é o
digno representante do Ministério Público Maçônico.
Tábua Esmeraldina
Brethren,
Vez ou outra é interessante relembrar certas coisas e refletir, novamente, sobre
os ensinamentos nelas contidas. É o caso da “Tábua Esmeraldina” de
Hermes Trimegisto.
Septuaginta e a Vulgata
A Bíblia teve diversas traduções (versões) ao longo dos tempos. Vamos
comentar, de modo conciso, duas dessas versões:
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do
que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única versão da Bíblia
que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução
grega conhecida como Septuaginta.
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Para isso ele utiliza o Cinzel e o Maço. O Cinzel é uma pequena haste
metálica, com uma das extremidades cortante que, batida pelo Maço, desbasta
a pedra. O Maço é um bloco de pedra, ou de madeira dura, com formato
cilíndrico, ou de um paralelogramo, com um cabo inserido, para uso manual.
Sincretismo Maçônico
Poucos Maçons sabem o que é "Sincretismo Maçônico" . Vamos esclarecer,
na medida do possível.
No Brasil, por existirem diversos Ritos reconhecidos pelo GOB (06) e por ser o
Rito Escocês Antigo e Aceito o mais praticado, ele sofre influência e
adaptações dos demais com bastante assiduidade.
É o caso, por exemplo, das palavras ou orações ditas no Átrio, antes do início
da Sessão. Ou então, o fato do Mestre de Cerimônias andar em esquadria no
Ocidente. São práticas ritualísticas praticadas em outros Ritos e estão sendo
cada vez mais comum no R.E.A.A. Existem muitas outras, além dessas.
No Brasil os Rituais são escritos. A cada edição, novas deturpações podem ser
acrescidas ao mesmo. O Ritual, que se refere a um cerimonial, ou a um
conjunto de regras que devem ser seguidas, modifica-se, desse modo, com o
passar do tempo.
Com o Sincretismo Maçônico o Rito, seja ele qual for, empobrece, apesar de
ter sido incrementado, pois perde sua originalidade.
Estrelas (círios)
Estrelas, na Maçonaria, são velas acessas e colocadas em tocheiras, que é
um tipo de castiçal com proteção contra o vento. Muitas vezes chamadas de
“círios”, apesar de que círio, na verdade, é uma vela grande.
Hoje em dia esse comportamento está fora de uso, com raras exceções. Há
vinte anos atrás, era comum esse tipo de honraria e era comum, também,
existir um “porta espadas” e um “porta estrelas” no Átrio da Loja, normalmente
de madeira, para acondicioná-las.
Para finalizar, uma frase sobre interessante costume francês do Mestre Jules
Boucher, simbolista: “quando um visitante eminente, um dignitário, é
introduzido no Templo, é precedido pelo Mestre de Cerimônias portando uma
“estrela”. Trata-se de uma tradição que pode ser encontrada numa era
longínqua. Não é para “iluminar” o visitante que o fazem preceder por uma
tocha, é para simbolizar a “luz” que ele representa ”
E, adaptando para esta Pílula Maçônica, o que escreveu Mestre Jules Boucher,
em seus livros:
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Neófito e Aprendiz
Apesar de que para muitos maçons, “Neófito” e “Aprendiz” significarem a
mesma coisa, vamos esclarecer que são coisas diferentes, mas interligadas.
O Templo de Salomão
Desse modo, a Maçonaria, apesar de não ter origem hebraica, e sim, ser uma
instituição pós-medieval, no decorrer do século XVIII absorveu símbolos,
parábolas e relatos bíblicos.
Nós sabemos que o Templo de Jerusalém foi reconstruído por três vezes,
sendo que a Maçonaria Simbólica considera o primeiro, que foi erigido pelo Rei
Salomão.
A Igreja Católica, ao fazer seus templos, tomou por base esse último templo
citado. Ele foi, sem dúvidas, o arquétipo das igrejas, pela sua divisão e
orientação.
Instrumentos Maçônicos
Deve ficar claro, também, que tais instrumentos não tiveram seus nomes
extraídos de textos bíblicos, como é suposto por muitos. Eles foram obtidos das
corporações de construtores medievais, às quais damos hoje o nome de
“Maçonaria Operativa”. São, portanto, instrumentos de construção e,
independentemente, são citados em alguns textos bíblicos, realizados por
escribas hebreus, em diversas épocas passadas.
Estandartes e Heráldica
Estandarte, segundo dicionário Aurélio, é definido como “bandeira de guerra” e
por extensão somente “bandeira”.
No Brasil, até onde sei, só existe uma única obra maçônica sobre heráldica. É
um excelente livro que se denomina “Manual Heráldico do Rito Escocês
Antigo e Aceito, do Grau 01 ao Grau 33”, sendo a parte pictográfica de
autoria do nosso atual Sapientíssimo Irmão Claudio Roque Buono Ferreira,
com pequenos textos descritivos de autoria do Mestre Castellani.
Esse livro foi gentilmente doado à ABBM pelo Irmão Claudio e encontra-se
disponível para todos os Obreiros, somente para consulta, na Biblioteca da
mesma.
Garante de Amizade
Trata-se de uma espécie de “contato Maçônico” que duas Potências Maçônicas
trocam entre si.
I – visitar a Potência pela qual foi nomeado pelo menos a cada dois anos;
É dito que o Rito Escocês Antigo e Aceito de 33 Graus repousa nas Grandes
Constituições de 1º de maio de 1786, feitas por Frederico II, Rei da Prússia.
Além do mais, esse fato, ficou desconhecido do mundo maçônico de 1786 até
1804. Por quê?
Essa afirmativa de ter sido ele, Frederico II, o "fundador" do primeiro Supremo
Conselho do Grau 33, não tem, hoje, qualquer credibilidade entre os
verdadeiros escritores históricos maçônicos da nossa Ordem.
O inicio dos Altos Graus do REAA foi em Paris, em 1758, com a criação do
Conselho dos Imperadores do Ocidente e do Oriente, que instituiu o Rito de
Perfeição ou de Heredom, com 25 graus, influenciado pela Aristocracia e,
possivelmente, do Alto Clero, através da Ordem dos Jesuítas (vide Pílula
Maçônica nº 38).
Qual o motivo, então, de ter aparecido essa "falsa versão" dos fatos históricos?
Assim, existe uma rede de círculos que passam pelos dois polos do planeta
(longitudinais – são os meridianos) e outra rede de círculos paralelos ao
Equador (latitude). Assim, a partir dele, o Equador terrestre, contam-se as
latitudes (paralelos), em graus, em direção aos pólos.
Nas posições equivalentes a 23° e 27’ para o norte e para o sul, encontramos,
respectivamente, o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
O Delta Sagrado
Por definição, segundo o dicionário Aurélio, “Delta” é a quarta letra do alfabeto
grego, correspondente ao nosso D, e que tem a forma de um triangulo
isósceles (os três lados iguais). É também, por semelhança, a foz,
caracterizada pela presença de ilhas de aluvião, geralmente de configuração
triangular, assentadas à embocadura de um rio, e que forma canais até o mar.
Ele é tão importante que quando um maçom cruza a Linha do Equador num
Templo Maçônico, ele faz uma leve saudação ao Delta (muitos pensam,
erradamente, que a saudação é feita ao Venerável Mestre – ver Pílula
Maçônica nº 121).
Por todos os motivos mencionados, é que, a visão do Delta não pode ser
obstruída por nada e por ninguém.
É difícil dizer que não tem nada em comum, pois a Maçonaria tem uma parte
“mística”, apesar da Maçonaria Especulativa, atual, ser uma construtora social,
atuando no terreno político-social. Por sua vez, a Rosa-Cruz é uma instituição
muito “mística”, num sincretismo de diversas correntes filosófico-religiosas:
desde alquimia, gnosticismo cristão, cabalismo judaico até o hermetismo
egípcio (Castellani).
Tronco de Solidariedade
Tem também a denominação de Tronco de Beneficência, dos Pobres, da
Viúva, etc. É o nome que se aplica à bolsa, saco ou sacola que circula na Loja
e na qual se recolhe o óbolo dos maçons presentes. É realizado pelo Irmão
Hospitaleiro antes do término da sessão.
Isso mostra, mais uma vez, que a influencia da Maçonaria francesa no Brasil.
Portanto, só existe circulação do Tronco nos Ritos de origem francesa, como é
o caso do R.E.A.A., o Moderno e o Adoniramita.
O Balandrau é uma vestimenta com tecido na cor preta, com mangas, fechada
até o pescoço e é talar, ou seja, cobre até o nível do tornozelo (calcanhar). É
muito semelhante à “batina” dos eclesiásticos da Igreja Católica Romana.
Discutir tipo de traje a ser usado (com exceção do Avental) é algo que não leva
a nada, pois o traje masculino sofre variações através dos tempos e, inclusive,
varia, de povo para povo, na mesma época.
Buonarotti era um gênio nas artes e essa escultura nos deixa curioso, pois a
figura de Moisés ali representada mostra duas saliências na
parte superior/posterior da cabeça, como se fossem dois chifres ou cornos.
Muitas explicações foram dadas para tal fato, mas a mais plausível é dada
abaixo.
Tudo indica que uma das palavras em hebraico tinha dois significados.
Aparentemente, São Jerônimo pegou o significado errado para tal tradução.
Profano
Pelicano
Pelicano é uma ave aquática, grande, palmípede de bico longo e chato, com
largo “papo” abaixo da mandíbula inferior, com fácil regurgitar. Segundo Mestre
Mackey, em sua Enciclopédia da Maçonaria, na antiga seita cristã, o Pelicano
era considerado o símbolo do Salvador. Isso devido antiga lenda que relata
que essa ave dilacerando o peito, derrama seu sangue para seus filhotes.
Nível
Prumo
Mestre Frau Abrines nos diz que: o Fio de Prumo, em Maçonaria, simboliza a
atração e a Retidão que deve resplandecer em todos os juízos de um bom
Maçom. É também o emblema da Justiça e da Equidade que devem ter todas
as sentenças emanadas dos tribunais maçônicos.
De acordo com Ragon, o Prumo significa que o Maçom deve possuir tal
Retidão de Julgamento que nenhum afeto, seja de interesse ou de família,
deve desviar.
OFICINA
OFICINA é o termo genérico que serve para designar todo e qualquer
agrupamento maçônico: Loja, Capítulo, Conselho Filosófico, etc. Na linguagem
corrente, todavia, a palavra tornou-se mais ou menos sinônimo da palavra
“LOJA”.
Esquadro
Qual o significado do instrumento “Esquadro” na Maçonaria?
Simboliza a retidão moral, razão pela qual as suas partes são rígidas – daí a
expressão “viver de acordo com o Esquadro”.
Isso se deve ao fato de que a maioria das Lojas que usam nossos Templos
pratica o R.E.A.A. e é considerado correto, por nós, o uso dessa cor para esse
Rito.
O Mestre Castellani durante trinta anos tentou fazer com que as Lojas que
praticam esse Rito mudassem de azul para vermelho, pois essa é a cor do
Rito.
Devo lembrar, também, que a origem do R.E.A.A. foi na França, com influencia
direta do Colégio Clermont, comandado pelo Alto Clero, Nobreza e pelos
Jesuítas, cuja cor predileta é a cor vermelha.
Isto, obviamente, era baseado na política dessa nova Grande Loja (fusão de 04
Lojas, ocorrida em 1717, em Londres) para evitar discussões religiosas e
políticas, sendo estas os principais motivos de discórdia e destruição da
harmonia na época.
Até fora da Loja, essas discussões são proibidas, e admite-se que perguntar a
um irmão quais são as suas opiniões políticas seja uma indiscrição.
Aparentemente, nas Obediências irregulares, essa regra é violada de maneira
permanente, e pode-se até dizer que as conferências “antirreligiosas’
constituem o essencial dos programas de certas lojas em que o velho
anticlericalismo está longe de estar morto. (Alec Mellor – Dic. da Franco
Maçonaria – pág. 105).
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017
Abobada de Aço
De acordo com RGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão
composta de 13 (treze) IIr∴ MM∴ ∴, armados de Espadas e munidos de
Estrelas (vide Pílula Nº 112), e de uma Guarda de Honra, munida de Espadas,
de três membros.
Esta Pílula, pela simplicidade e curtos textos, é mais um lembrete do que uma
Pílula propriamente dita.
“No início do século XVIII a Dinastia dos ‘Stuarts”, que reinava na Inglaterra até
essa época, estava refugiada em Paris, França. Os adeptos dessa Dinastia
também lá estavam, pois foram juntos. Eram alcunhados de “escoceses”
devido sua origem escocesa.
Nesse período de refugio na França, esses adeptos, aproveitando os 25 Graus
do Rito de Heredom, instalado em Paris, a partir de 1738, pelo Conselho dos
Imperadores do Oriente e do Ocidente, no Colégio de Clermon, sob orientação
da Ordem dos Jesuítas desenvolveram o R.E.A.A..
Altar
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