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SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................04
ORIGENS..........................................................................................................04
Maçonaria e Sociedade.....................................................................................07
O Papel do Maçom............................................................................................08
Aprendizado Maçônico......................................................................................09
Organização da Maçonaria...............................................................................10
Regularidade em Maçonaria.............................................................................11
Princípios gerais da Maçonaria.........................................................................12
Religião.............................................................................................................16
O sigilo maçônico..............................................................................................17
Silencio do Aprendiz.........................................................................................21
Salmo 133........................................................................................................21
Dia do Maçom..................................................................................................25
A Maçonaria e a Independência do Brasil.......................................................26
O Aprendiz e sua Iniciação..............................................................................28
A Condição para Ingressar na Maçonaria.......................................................30
Ser Livre..........................................................................................................32
Ser de Bons Costumes...................................................................................36
1. INICIAÇÃO..................................................................................................40
2. CÂMARA DE REFLEXÕES.........................................................................44
A Lâmpada......................................................................................................50
O Pão, a Bilha e a Água..................................................................................50
VITRIOL...........................................................................................................51
Sal e o Enxofre.................................................................................................51
Mercúrio Vital....................................................................................................52
O Galo...............................................................................................................52
Ampulheta.........................................................................................................52
Os Emblemas Fúnebres...................................................................................52
Advertências.....................................................................................................53
Testamento.......................................................................................................53
3. VIAGENS PELOS NÍVEIS SUPERIORES DO AR, DA ÁGUA E DO FOGO ................... 54
A primeira viagem..............................................................................................55
A segunda viagem.............................................................................................56
A terceira viagem...............................................................................................57
No início era o verbo..........................................................................................61
Levantar templos à virtude.................................................................................63
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . ...........................................................................144
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................198
Introdução
ORIGENS
6. Exijam de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar,
pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes.
8. Lutem pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de
acordo com sua capacidade, obras e méritos.
Muitas lendas envolvem a Maçonaria, mas muito poucos sabem o que ela
representa na realidade, temos aqui algumas definições:
Nas palavras de Newton: "A Maçonaria não é uma obra de época; pertence
a todas as épocas e, sem aderir a nenhuma religião, encontra grandes
Verdades em todas elas. A Maçonaria ostenta a Verdade comum às religiões
superiores que formam a Abóbora de todos os credos. Não se apoia senão
em dois sustentáculos extremamente simples: o amor a Deus e o amor ao
Homem, que leva a si a Divindade e caminha para Ela."
Maçonaria e Sociedade
O Papel do Maçom
Aprendizado Maçônico
Credo, Política, Cor, Raça ou qualquer outro parâmetro que possa servir
para dividir os homens.
Organização da Maçonaria
Porém esta regra não é universal, até porque não existe uma autoridade
internacional que confira regularidade Maçônica. Portanto, temos em cada
país uma Potência ou Obediência Maçônica, ou ainda, como acontece no
Brasil, um Grande Oriente do Brasil, soberano, e as Grandes Lojas estaduais
e Grandes Oriente independentes estaduais, também soberanos e que não
prestam obediência ao GOB. É por isso que em nosso país temos mais de
cinqüenta obediências regulares.
Regularidade em Maçonaria
1. Absoluto respeito aos antigos deveres, que estão reunidos em forma
de Landmarks;
onde o mais forte não é aquele que mata, mas aquele com maior
capacidade de servir. Os privilégios e regalias não são compatíveis com uma
sociedade que não exige do candidato sangue real, raça eleita ou
determinado credo. Somente um coração puro, mente e corpo limpos, um
desejo profundo de conhecimento, maior do que a própria vida que o
direcionará virtualmente para a dignidade de ser reconhecido como Pai e
Concidadão de sua Pátria.
VII – “Considera irmãos todos os maçons, quaisquer que sejam suas raças,
nacionalidades e crenças.”
Religião
O SIGILO MAÇÔNICO
Nessa ocasião, no correr dos séculos XVIII e XIX, a Maçonaria, como ordem
dita secreta, tornou-se muito poderosa, tendo sido responsável pelos
movimentos revolucionários que eclodiram no mundo todo, dos quais fez
parte os ocorridos no Brasil, sendo o mais conhecido o movimento contra o
jugo português, o da Inconfidência Mineira.
Como pode ser secreta uma organização que não tem um poder central,
como as praticadas por àquelas marginais e herméticas e por muitas
organizações religiosas, inclusive as suas inimigas?
Como se sabe, muitos livros escritos por Irmãos de nossos quadros, por
Irmãos que deixaram nossas colunas e, até mesmo, por leigos estudiosos
da Maçonaria, estão aí enchendo as prateleiras das livrarias, à disposição de
quem queira adquiri-los. Esses livros contam tudo? Sim, quando se trata de
Irmãos descontentes. Contam; contam quase tudo, quando se trata de
autores verdadeiros e justos maçons. Neste caso, só não contam o
essencial, aquilo que só aos iniciados cabe conhecer e que são os nossos
mistérios, guardados do grande público, através da prática do sigilo.
A Maçonaria tem sim os seus segredos, não há o que negar. Mas longe está
de ser uma organização secreta. A exigência de sigilo de seus segredos
começa no juramento do recipiendário, do profano que está sendo iniciado
nos mistérios da Maçonaria, o qual segue, resumido: “... jurais e prometeis,
... em presença do Grande Arquiteto do Universo: e de todos os Maçons ...
nunca revelar os Mistérios da Maçonaria que vos forem confiados...?
Não seria demais citarmos que o próprio Jesus Cristo, o nosso amantíssimo
Redentor, no seu ministério aqui na terra usava as duas formas, a exotérica
Silêncio do Aprendiz
Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites; Mas
vossos ouvidos anseiam por ouvir o que vosso coração sabe.
SALMO 133
3. É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre!
É esse amor fraterno que o verdadeiro Maçom deve praticar, não só dentro
das Lojas, mas, sim e principalmente, na vida profana, para exercitar aquilo
que foi aprendido nos nossos templos; do contrario seremos apenas
acadêmicos bem formados.
Nos três graus simbólicos, o Venerável Mestre ergue uma prece ao Grande
Arquiteto do Universo na qual se diz “... subjuguemos paixões e
intransigências a fiel obediência dos sublimes princípios da Fraternidade,
afim de que nossa Loja possa ser o reflexo da Ordem e da Beleza que
resplandece em Teu trono.” Esta prece reitera para os maçons, que o amor
fraternal é a preparação indispensável para pretender-se alcançar o cimo da
Eis aqui a primeira lição daquele que deverá ser o Eterno Aprendiz. A União
que o faz fraterno pela Iniciação.
O óleo nos faz ungidos para serviço ainda maior na direção do ideal Maior
da Fraternidade Universal.
Era costume beijar a barba de um amigo. Ofensa grave cortar parte ou toda
a barba de alguém.
Não podemos esquecer que Aarão é o sacerdote que sacrifica para purgar
os pecados do seu povo, daí o odor nauseabundo da carne queimando no
altar.
Finalmente:
“É como o orvalho do Hermón, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o
Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre.”
O óleo que ungiu Aarão é o mesmo orvalho que cobre o Monte, que é todo
Luz onde tudo mais é sombra.
Moisés subiu o SINAI para receber a Lei. Não face a face como o Grande
Arquiteto do Universo, mas como elo intermediário da Luz que habita e
habitará sempre a FONTE INESGOTÁVEL E ETERNA que transborda seu
orvalho para aqueles que suave e prazerosamente aceitam sua bênção e A
VIDA PARA SEMPRE.
DIA DO MAÇOM
Eis aí, porque o dia 20 de agosto foi escolhido para ser o dia do maçom
brasileiro. Foi nesse dia que realmente passamos a ser nação e
independente.
INTRODUÇÃO
mas uma escolha feita por quem tem poder para predestinar,
firmando-se assim, um pouco mais, da crença do que algo, a quem
denominamos de Deus, tudo pode.
O caminho mais difícil será para aquele que busca a libertação, como
aspiração, como uma solução dada por alguém, um por um impulso
inato.
Por que seguir a tradição? Porque constitui uma herança familiar que
toda família preza e conserva transmitida aos descendentes.
Ser livre e de bons costumes não são duas atitudes separadas, mas
uma complementação inseparável; ninguém poderá ser livre se não
tiver bons costumes e ninguém terá bons costumes se não for livre.
1. INICIAÇÃO
2. CÂMARA DA REFLEXÕES
Dá-se conta sobre o que lhe foi dito (deve meditar) porque os
escritos colocados nas paredes são curiosos: todos despertando o seu
interesse para o além da vida.
Pouco a pouco, reage e nota que esta passando por uma prova, e
descobre que, por mais lúgubre que possa ser o recinto onde se
encontra enclausurado, jamais será como a realidade. A meditação se
aprofunda e o candidato, descobrindo sua situação física, nem nu
nem vestido, só e abandonado, aspirando um ar mofado, enxergando
pouco, ouvindo apenas o bater do coração, percebe o que possa ser a
passagem da vida para a morte.
Deveres convosco?
A LÂMPADA
VITRIOL
A palavra “vitriol”
O SAL E O ENXOFRE
Que propõem ao candidato uma vida virtuosa pela Energia Ativa que
reside na Força. Universal, no princípio criador e imanente,
simbolizado pelo SAL agregado ao princípio atrativo que constitui o
magnetismo vital, a estabilidade que permitirá a criação e expressão
da gnose.
MERCÚRIO VITAL
O GALO
Que adverte o profano que ele receberá a Luz. Não é este animal que
anuncia o nascer do dia sem princípio nem fim somente medido
simbolicamente pela ampulheta.
AMPULHETA
OS EMBLEMAS FÚNEBRES
ADVERTÊNCIAS
TESTAMENTO
uma vida nova. Ele serve para o profano testemunhar, por escrito,
suas intenções filosóficas.
Estas três pancadas significam que pode ser feita a segunda viagem.
Por fim, é a sua união eterna com a fraternidade, com seus ideais,
aspirações e tendências, deverá consagrar-se aos seus irmãos dentro
do princípio da Fraternidade Universal representada pelo Grau de
Aprendiz e Internacionalizada pela Maçonaria Mundial.
Para o iniciado, LUZ significa SABEDORA. Por duas vezes foi lhe dada
a oportunidade de vê-la, foi-lhe permitido retirar-se do Templo para,
simbolicamente, recompor-se. Sempre solicitado a reafirmar seus
compromissos solenes, o futuro irmão estará apto para o Mistério e a
Luz lhe será dada como gáudio à sua coragem.
Palavras:
Saudação:
Toque:
Bateria:
Marcha:
Tempo de Trabalho:
O Aprendiz a recebe no ouvido, letra por letra para que possa meditar
profundamente sobre o seu real significado e, desta forma, formular
a segunda, tornando-se digno de receber a terceira. Tudo conforme
foi na Noite que antecedeu o Tempo.
Quando alguém satisfaz um vício, seja ele qual for, não é somente
ele que está perdendo e sim todos os que estão próximos dele, como
a família, como também a população e, geral pois terá que pagar por
sua recuperação ou pelos danos causados.
Um segredo
A Maçonaria
Nem nú, nem vestido, tiraram-me todos os metais, vendaram-me e fui conduzido à
porta do Templo por um amigo.
Pediram-me para declarar meu nome, Pátria, idade, qualidade civil e profissão.
Mandaram-me entrar.
15 - Como entrastes?
17 - Que respondestes?
21 - Que respondeste?
Pegaram-me pela mão direita, fizeram-me levantar, disseram-me que nada receasse,
e sem temer seguisse a mão que me guiava.
Encontrei o primeiro obstáculo no meio dia, por trás da coluna do irmão 2º Vig ,
onde bati levemente três pancadas.
26 - Que respondestes?
Encontrei o segundo obstáculo por trás do 1º Vigno Ocidente, onde dei também
três pancadas, e dei também as mesmas respostas as suas perguntas.
Encontrei o terceiro obstáculo por trás do Ven onde bati da mesma forma e dei as
três respostas.
31 - Onde a prestastes?
33 - Que respondestes?
A Luz.
37 - Explicai-me?
A visão para ver os sinais, o tato para sentir o toque e reconhecer os irmãos, tanto
nas trevas como na luz, a audição para ouvir as palavras.
Nos ensina a medir a terra, para nela marcarmos o pedaço que nos pertence na
grande partilha da humanidade.
58 - E qual a profundidade?
61 - Por que?
Três colunas.
63 - Como se chamam?
Porque paga os obreiros, cujos salários são a força e a manutenção de sua existência.
Porque a sabedoria, a força e a beleza são o complemento de tudo, sem elas nada é
duradouro.
Ao meio dia.
A meia-noite.
Sol e a Lua.
Força e alegria.
Com o objetivo de transmitir aos irmãos que guiarão a sessão uma palavra de
estímulo e coragem, para que tudo ocorra com harmonia e perfeição.
Jóias Fixas porque sempre serão utilizadas pelo mesmo tipo de Obrdependendo do
grau que a utiliza.
Sentido Horário
No Salmo 133.
Maçonaria não é uma religião, nem uma associação dogmática, muito menos uma
teoria política ou um partido. Também não é uma corrente filosófica. Seu conceito
fica como o de uma sociedade secreta, educativa, filantrópica, destinada a reunir
homens de boa vontade que se proponham a debater e equacionar os grandes
problemas da humanidade, do seu tempo, de sua Pátria e de sua comunidade,
lutando pela realização das soluções. Cultua valores básicos e imutáveis, como a
existência de um Princípio Criador, a filosofia liberal, o patriotismo e a liberdade de
pensamento.
Não, é Universal.
VenM– um esquadro
1º Vig– um nível
Chanceler – um timbre
Expertos – um punhal
A Sala dos PPPPé o local que precede imediatamente o Átrio. Lugar onde os
maçons se revestem de suas insígnias assina o livro de presença. Também ai, os
visitantes explicam aos expertos a razão de sua presença e apresentam a
documentação de maçom regular.
É a figura triangular que aparece sobre o trono ocupado pelo VenM, no centro
do triângulo aparece o Olho que tudo Vê, símbolo do mais alto poder, da sapiência,
da verdadeira Luz.
Que não pertence a Ordem. Aquele que está fora do Templo, que está diante do
Templo, mas ainda não admitido e nem está dentro. È composta de “pro”, antes,
fora, e “fanum”, templo.
107 – Por que sois sempre obrigados a trazer o seu avental em Loja, assim como os
demais irmãos?
Porque ele nos lembra que o homem nasceu para o trabalho e que todo maçom
deve trabalhar infatigavelmente para a descoberta da verdade e o aperfeiçoamento
da humanidade. O avental, entre nós, é um símbolo de fraternização, e por isso dois
irmãos desavindos não podem absolutamente usá-lo antes da reconciliação.
Uma das sanções do antigo juramento do maçom: preferir ter o pescoço cortado ao
invés de ser perjuro á nossa ordem.
Para saudar, á entrada, as três luzes da Loja depois de se ter feito a marcha real de
três passos.
113 - Para que servem o sinal de obediência e a parte final do sinal do Rito
Brasileiro?
Não, porque na antiga maçonaria o aprendiz não podia ir ao mundo profano e assim
não precisava de uma palavra para sair e voltar.
São João (Evangelista), o discípulo dileto de Jesus, foi o último patrono das
Corporações de Construtores ou Lojas da idade média. Não resta dúvida de que a
expressão “São João Nosso Padroeiro”, vêm da Maçonaria Operativa.
118 - O que significa a venda nos olhos do candidato no dia de sua iniciação?
Representa o respeito que todo profano deve nutrir pelo templo sagrado da
maçonaria.
120 - O que significa o lado esq do peito desnudo, no dia de sua iniciação?
Afirma que o profano não pode alcançar, por si só, o templo da filosofia.
122 - O que significa os três ppformando cada um e a cada junção dos pés um
ângulo reto?
É a Pedra Bruta, que ele tem que desbastar para prosseguir a sua carreira maçônica.
128 - Sendo o avental símbolo de fraternidade, poderá ele ser usado entre dois
irmãos desavindos? O que deve ser feito então?
130 - O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita?
É a que sendo justa e perfeita, obedece a uma Potência regular, da qual recebeu sua
Carta Constitutiva e pratica rigorosamente todos os princípios básicos da maçonaria
universal.
Porque se origina dos antigos mistérios, onde os símbolos e alegorias eram a chave
da ciência; conserva-os por tradição e para auxiliar a memória a reter os seus
ensinamentos pela impressão que causa aos sentidos e ao espírito.
Não. Usamos freqüentemente a Bíblia, mas o Lda Lé o LSagrde cada religião,
onde os crentes afirmam existirem as verdades pregadas por seus profetas.
Duas colunas de bronze, designadas pelas letras J e B, são ocas e nelas guardam as
ferramentas dos companheiros e aprendizes.
146 - A Maçonaria se divide em dois grandes ramos que são estreitamente ligados,
quais são?
Podemos dizer que as Leis Não Escritas, ou regras consagradas pela prática na
Maçonaria constituem os Landmarks. Landmark é uma palavra inglesa aplicada ao
direito Maçônico e foi tirada da Bíblia e significa Marca, Senda, Sinal sagrado e
inviolável que dividia terras de diferentes donos.
A PSé uma senha temporária, alterada de seis em seis meses pelo SobGrão
Mestre Geral da Ordem e serve para atestar a regularidade dos OObr
Trolha Falada é o trolhamento feito ao visitante que não seja conhecido de nenhum
irmão do Quadro que por ele se responsabilize.
A Trolha Muda não é muito comum, mas as lojas podem empregá-la, consiste que o
visitante que bate a porta do templo receba das mãos de um dos membros da Loja o
Lda Le o esq, que o visitante deverá colocar na posição do grau na página
correspondente ao versículo.
O Nível é a jóia do primeiro vigilante, sendo que ela é uma jóia móvel.
O Prumo é a jóia do Segundo Vigilante, sendo que ela é uma jóia móvel.
Pilar (deriva do Latim = pilore), é uma coluna simples e sem ornatos que sustenta
uma construção.
Os Pilares são Jônico, Dórico e Coríntio, são três pilares gregos de grande significado
simbólico.
Óbolo é uma oferta, uma dádiva ou metal que o irmão coloca no Tronco de
Beneficência.
Em maçonaria, a palavra tem origem no francês = tronc, que tanto significa Tronco,
como Caixa de Esmolas, em nosso caso o que importa é o segundo sentido. A
expressão original para designar a coleta era “TRONCO DA VIÚVA”, mas
modernamente é mais conhecido como TRONCO DE BENEFICÊNCIA ou TRONCO DE
SOLIDARIEDADE. É o auxílio material que os irmãos oferecem, através de suas
respectivas Lojas, a quem esta em necessidades.
É a Loja que está funcionando a coberto, ou seja, sem a presença de profanos. Diz-se,
também, da Loja que trabalha sob a égide de uma Obediência maçônica, ao contrário
de uma Loja descoberta, que não está inserida em nenhuma jurisdição, condição
considerada irregular (também chamada de Loja livre).
Para que uma Loja seja justa e perfeita, segundo as instruções maçônicas, é preciso
que três a governem, que cinco a componham e que sete a completem. Os três são
as Luzes, os cincos são as Dignidades — incluídas as Luzes — e os setes são os
obreiros necessários, no mínimo, para que uma Loja seja aberta. Para que a Loja
justa e perfeita, seja regular, é necessário que ela tenha o seu breve constitutivo
emitido por uma Obediência regular, à qual ela fica jurisdicionada.
Quaisquer objetos de metais nobres e, por extensão, o dinheiro.O uso do termo vem
dos tempos em que imperava um costume maçônico de entregar, á Loja, peças de
metais preciosos.
É o local de trabalho dos maçons, seja no templo, ou em outro local onde se reúnam
para tratar de assuntos maçônicos (em Loja de Mesa, por exemplo). O termo tem
sido usado como sinônimo de Loja, embora se prefira, como definição de Loja, a
corporação de maçons reunida no templo, ou na oficina (terminados os trabalhos, a
Loja é fechada).
Em Loja, designa o detentor de um cargo, que é, portanto, o maçom que exerce um,
oficio. Embora todos os detentores de cargos sejam Oficiais, o uso maçônico
consagrou, para os três principais dirigentes de uma Loja (Venerável Mestre e
Vigilantes), o titulo de Luzes e, também, Dignidades (neste caso, juntamente com o
Orador e o Secretário).
Trata-se do céu metafísico. Quando do falecimento do maçom, diz-se que ele partiu
para o Oriente Eterno.
É um quadro que contem símbolos alusivos ao grau em que a Loja está trabalhando.
Sua origem está na época em que não existiam templos maçônicos e os maçons
reuniam-se em tabernas e nos adros das igrejas, traçando os símbolos, com giz ou
carvão, no chão. Depois surgiram artistas que desenharam painéis.
Placet — cuja pronúncia correta é placé — é uma palavra francesa que significa
memorial, ou anotação das coisas que devem ser lembradas não deve ser confundida
com “place”, cuja pronúncia é placê e significa colocação. Designa, portanto, o
memorial da vida maçônica do obreiro. O quite-placet alem do memorial, traz a
comprovação de que o obreiro está livre de obrigações financeiras para com a Loja
(“quite” significa livre de dívida ou de obrigação). O quite-placet é expedido a pedido
de um obreiro, quando ele deseja sair de uma Loja, para se filiar a outra, O placet
demonstra que ele é maçom regular, enquanto que a prova de quitação mostra que
ele saiu da Loja espontaneamente e não por eliminação devida à falta de
cumprimento de suas obrigações.
Redigir, escrever.
É o nome maçônico para designar as cartas e circulares trocadas entre maçons, Lojas,
ou Obediências. Pode aludir à prancha — grande tábua larga e grossa — usada como
material de construção. Todavia, como o termo deriva do francês “planche”, o qual
vem do latim “planca”, que significa, entre outras coisas, lâmina (gravura) e placa (de
metal), mais de acordo com o significado de prancha maçônica estaria a chapa de
metal usada para a gravação de caracteres, a partir da Idade dos Metais (5.000 anos
a.C.).
É, para os maçons, aquele que não é maçom, ou seja, o individuo leigo, que não faz
parte da associação e não está iniciado em seus conhecimentos.
Designa o conjunto de maçons de uma Loja; é o rol, a lista, a relação dos obreiros.
Quer dizer reabrir uma Loja que estava parada, ou adormecida, ou seja, Loja que
estava de colunas abatidas.
Diz-se do assunto que fica para ser resolvido posteriormente, ou seja, cuja discussão
é adiada.
É o exame de alguém, nos toques, sinais e palavras, para verificar sua qualidade
maçônica, ou se tem grau suficiente para assistir a um trabalho maçônico em grau
superior ao de Aprendiz. Representa uma cobertura e, como as telhas, serve para
COBRIR O TEMPLO a profanos, ou aos que não possuam grau suficiente para assistir
à sessão. O termo é muito confundido com “trolhamento”, que, para este caso, é
TOTALMENTE ERRADO, pois quando o Cobrídor (ou Telhador) examina alguém nos
toques, sinais e palavras, etc estará se cobrindo e cobrindo o templo e os trabalhos a
eventuais intrusos; estará fazendo o telhamento e não “trolhamento”, que é outra
coisa.
Redigir, escrever.
Significa fazer sair do templo aqueles que não possam continuar assistindo uma
sessão, ou impedir a entrada de quem não é qualificado para assisti-la. Quem cobre
o templo a um obreiro é o Cobridor; o obreiro que sai tem o templo coberto, não se
justificando, portanto, as ordens, que constam em alguns rituais, quando o
Venerável Mestre manda o Mestre de Cerimônias fazer os Aprendizes cobrirem o
templo, ou o Ir.: Fulano cobrir o templo, quando o correto é mandar cobrir o templo
ao obreiro, através do Cobridor.
Significa em segredo. Diz-se do assunto que não pode ser revelado a terceiros,
mesmo quando tratado fora dos templos.
Expressão usada para dar a entender que não se está a coberto, ou seja, que existem
profanos presentes entre os maçons, motivo pelo qual fica proibido tratar de
qualquer assunto maçônico.
São as velas, ou luzes. Seu, uso, originariamente, era de ordem prática: elas eram
utilizadas para iluminar o caminho dos que se apresentavam aos trabalhos.
Posteriormente, com o surgimento de melhores meios de iluminação, embora
mantida a tradição do uso das “estrelas”, houve mudança de seu significado:
conduzidas por uma comissão de recepção as autoridades maçônicas, ou a maçons
ilustres, simbolizam a luz que emana desses maçons.
É o profano presente entre maçons, quando os assuntos dos diálogos são maçônicos
e devem ficar restritos a eles. Nesse caso, diz-se que “há goteira”, ou “esta
chovendo”, para mostrar que não há cobertura, para tratar de assuntos maçônicos.
Significa escrever.
MMIIrCTMR
214 - Que sinais são feitos com malhete pelas Três Luzes? E com os bastões pelo
Mestre de Cerimônias? E com a espada pelo Cobridor?
Símbolo do poder de decisão e da força a serviço das luzes da loja,o malhete deve ser
de madeira. Empunhado sempre a com a mão direita, serve para dar as batidas do
grau, executar as baterias , conceder, pedir ou retirar a palavra, chamar a atenção
dos obreiros e para os demais procedimentos ritualísticos. Em pé, parados ou
circulando, o VenM e os vigilantes descasam o malhete sobre o peito, em
direção ao ombro esquerdo. O bastão, instrumento de trabalho do mestre de
cerimônias e dos diáconos, deve ser de madeira escura e ter 2m de comprimento, o
do mestre de cerimônia é encimado por uma régua (jóia do cargo) o bastão é
empunhado com a mão direita, punho para frente, entreaberto na horizontal e braço
colado ao corpo, formando uma esquadria. O cobridor interno e o cobridor externo
devem empunhar a espada mantendo-a obliquamente em direção ao ombro
esquerdo como punho junto ao quadril direito. Nenhum irportando espada fará
sinais.
217 - Autorizado pelo Venerável Mestre, como entrar em loja, após iniciados os
trabalhos?
Começam ao meio dia e terminam à meia noite, pois é uma homenagem a um dos
primeiros instituidores dos Mistérios Zoroastro, que reunia secretamente seus
discípulos ao meio dia e terminava seus trabalhos à meia noite, com um banquete
fraternal.
SIMBOLOGIA DO GRAU
220 - Quando da iniciação, ao se lhe dar a Luz, o Irmão Aprendiz viu o Livro da Lei, o
esquadro e o compasso; posteriormente dito que significavam as Três Grandes Luzes
da Maçonaria, pode explicar-nos?
Uma Oficina compõe-se de Três, Cinco e Sete. Porque Três foram os mestres na
construção do Templo de Salomão. Cinco porque todo homem deve possuir cinco
sentidos que são: audição, olfato, visão, paladar e o tato. E sete porque sete são as
ciências liberais: a gramática, a retórica, a lógica, a aritmética, a geometria, a música
e a astronomia.
222 - Para que servem a Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a Pedra Polida?
A Prancheta da Loja é uma jóia de utilização restrita do mestre maçom, serve para
que ele guarde seus instrumentos de trabalho, e seu simbolismo será conhecido no
terceiro grau, a Pedra Bruta é uma jóia de utilização do AprM, será utilizada
apenas pelo AprM, e seu simbolismo detalhado esta contida na segunda
instrução e a PPé uma jóia de utilização do CompM, será utilizada apenas
pelo CompM, e seu simbolismo será conhecido no segundo grau.
223 - Porque o iniciando se despe dos metais e tem os olhos vendados, na iniciação?
A privação dos metais faz lembrar o homem antes da civilização, em seu estado
natural quando desconhecia as vaidades e o orgulho; os olhos vendados lembra a
obscuridade em que se achava imerso, figurava o homem primitivo na ignorância de
todas as coisas.
224 - Em quantas portas bateu o Irmão Aprendiz na sua iniciação, onde se achavam e
que significado têm elas no Painel Simbólico do Grau?
Em três portas que se localizam nos três altares, sendo estes o do VenM.'., do 1°
Vige do 2° Vig.'., e que significam as três disposições necessárias à procura da
verdade que são: Sinceridade, Coragem e Perseverança, representados no Painel da
Loja por três Luzes de três janelas.
O Malho e o Cinzel são duas ferramentas necessárias para talhar a Pedra Bruta. O
cinzel, que se aplica sobre a pedra com a mão esquerda, lado passivo, corresponde a
receptividade, ao discernimento especulativo. O Maço, vibrado com a mão direita,
lado ativo, é a vontade executiva, a determinação moral, donde emana a realização
prática. A Prancheta serve para o aprendiz guardar seu material de trabalho.
228 - Em cima das colunas que ladeiam o pórtico descansam três romãs, explique
simbolicamente o significado?
ALEGORIA DO GRAU
229 - Que significa a Pedra Bruta e seu desbastar o que significa para o Aprendiz?
No sentido esotérico, quando se abre o L da Lno início dos nossos trabalhos, e se
faz a leitura do versículo apropriado, passa-se a circular em Loja uma corrente de
energia emanada do cosmo, que é receptada pela luz do altar dos juramentos e
transmitida instantaneamente as luzes dos altares do VenMestre, e dos Vigilantes.
Essa corrente de energia cósmica é que manterá todo o tempo, o equilíbrio das
colunas que sustentam a nossa Loja.
231 - Quais as medidas de uma Loja, porque dessas medidas e qual a razão da Loja se
orientar do oriente para o ocidente?
232 - Quantas são, que ordens arquitetônicas lhe foram dadas e que alegorias trazem
as colunas que sustentam um templo?
São três ordens arquitetônicas, que são três grandes colunas – Jônica, a sabedoria;
Coríntia, a beleza e Dórica, a força. Também são chamadas de Minerva, Vênus e
Hércules.
233 - Qual o nome dado e que representa a escada existente no Painel Alegórico do
Grau?
Representa com seus múltiplos dentes, os planetas que gravitam em torno do sol, os
povos reunidos em torno de um chefe, os filhos reunidos em volta dos pais, enfim, os
maçons unidos e reunidos no seio da loja, cujo ensinamento a maioria aprendem,
para espalhá-los aos quatro ventos do planeta.
237 - Pendentes da corda de nós e nos quatro cantos da Loja há quatro borlas, duas
no oriente e duas no ocidente, que significados têm as mesmas?
FILOSOFIA DO GRAU
Porque o homem pode estar preso a entraves sociais que o priva de parte de sua
liberdade, e o que é pior, o torna escravo de suas próprias paixões e de seus
preconceitos. É precisamente desse jugo que se deve libertar o homem que aspira
ser maçom.
Porque ainda não esta em condições de passar para o estudo do Cosmo e da obra da
vida.
243 - Que filosofia encerram as três grandes colunas que sustentam a Oficina?
246 - Nas iniciações, de que forma bate à porta o Mestre de Cerimônias, conduzindo
o profano? Por que?
247 - Adentrado ao templo, quantas viagens realiza e que gradação tem as mesmas
com as Luzes da Oficina?
São realizadas três viagens, sendo a primeira junto ao 2° Vig; a segunda junto ao 1°
Vig e a terceira junto ao VenM .
Na Coluna do Norte.
Sob o dossel, num estrado de três degraus, estão o Trono e o Altar do Venerável, de
forma retangular; na face frontal, deverão estar gravados, aplicados ou pintados um
esquadro e um compasso entrelaçados. Sobre o Altar, um candelabro de três braços,
com três luzes, (devendo ficar acesa somente a luz do centro), um malhete, um
exemplar da Constituição, do Regulamento Geral da Federação, o Regimento Interno
da Loja, a espada flamejante e o Ritual para os trabalhos. Ao lado direito, haverá um
lugar para a maior autoridade do simbolismo. Ao lado direito do Venerável, logo
abaixo do estrado, fica o lugar do 1° DiácEm ambos os lados do Trono, ao fundo,
ficam os Mestres Instalados à esquerda e as autoridades do simbolismo à direita.
O Compasso tem a abertura de 45 graus e será colocado com as pontas voltadas para
o Ocidente. No Ocidente, à frente da coluna do Norte, há, sobre um estrado móvel
de dois degraus, uma mesa retangular e o assento para o 1° Vig, podendo, as faces
da mesa serem revestidas por painéis de madeira, nos quais será gravado, aplicado
ou pintado um Nível.
Na parte Sul (direita da entrada do Templo) em sua região mediana e junto à parede,
está uma mesa retangular com um assento, sobre um estrado de um degrau,
destinada ao 2° Vig, podendo, as faces da mesa serem revestidas de madeira, nas
quais será gravado, aplicado ou pintado um Prumo. Sobre os Altares dos
VVigdeverão estar um candelabro de três braços, com três luzes, (devendo estar
acesa unicamente a luz do centro), um Malhete e um exemplar do Ritual.
O Cobridor da Loja deve sempre empunhar a Espada com a mão direita, ele é o
defensor do Templo e, neste caso, a sua Espada é uma arma, estará sempre de
guarda junto a porta do Templo.
No Ocidente.
257 - Quais são os ornamentos de uma Loja? Pode o Pavimento Mosaico, durante os
trabalhos, ser cruzado pelos obreiros?
MMIIrCTMR
Ao IrOrador.
262 - Quais os sinais usados em uma sessão Branca e o que ela significa?
Em uma sessão branca os irmãos não farão nenhum sinal maçônico, em nenhuma
oportunidade.
263 - Caso se atrase o VenMno inicio dos trabalhos, como deverá se dar sua
entrada?
Sim, em pé e a ordem.
O Nível Maçônico é diferente do nível comum. O Nível maçônico não fornece apenas
a linha horizontal, mas a horizontal precisamente comprovada pela posição correta
da linha vertical. Para que a horizontal seja realmente a horizontal, precisa formar,
com a vertical, um ângulo de 90 graus. O Nível maçônico é o símbolo da igualdade.
268 - Como o Aprendiz usa seu avental Maçônico? Quais suas dimensões?
SIMBOLISMO
Significa que o maçom prefere ter cortada à garganta e arrancada a língua pela raiz a
faltar ao juramento.
274 - Nas iniciações, os candidatos passam por quatro provas: da terra, do ar, do
fogo e da água. Quais as suas significações simbólicas?
Significa que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida com moderação.
279 - Que significa o fato de três números compor uma Oficina? O Irmão pode nos
dizer quais são?
281 - Nossa Oficina é sustentada por três grandes colunas: Coríntia, Dórica e Jônica.
Dê-nos seus nomes e representações na organização da Loja.
Seu maior simbolismo esta na realidade simples que espelha, ela é confeccionada de
fios de fibras frágeis, que porém unidos, tornam-se fortes e indestrutíveis, como a
união de todos os irmãos maçons.
286 - São jóias móveis de uma Loja; o Esquadro, o Nível e o Prumo. Diga-nos quais
seus significados e porque são móveis?
São jóias móveis porque os obreiros que as utilizam, não serão sempre os mesmos, e
a cada eleição elas passarão as mãos de novos irmãos. São elas o esquadro, o nível e
o prumo, que são o VenM.'., o 1° Vige o 2° Vig.
288 - Que simbolismo tem, nos trabalhos Maçônicos do grau 1, a letra "B"?
289 - Que simbolismo lhe diz o fato da jóia do Mestre de Cerimônias ser um
triângulo?
Porque reúne três em um; porque formado por três linhas e três ângulos, é na
Geometria a figura principal, e porque servindo para medir as maiores distâncias, é
uma das bases da ciência humana.
Maçonaria é uma ordem cujas doutrinas básicas são amor fraterno, auxílio mútuo,
filantropia e constante busca da verdade. Os maçons se esforçam para desfrutar da
companhia de seus irmãos, ajudando-se em tempos de dificuldade pessoal e
reforçamos valores morais essenciais. Um antigo provérbio maçom diz que a
Maçonaria ensina os homens a serem bons e os que já o são, ela os torna melhor.
Idade Média. O trabalho atual da Maçonaria usa os símbolos do pedreiro como uma
para o desenvolvimento moral. Assim, as ferramentas comuns que eram usado nos
canteiros medievais, como o maço, o cinzel, o nível, o prumo e outros, têm cada uma
um significado simbólico na Maçonaria.
Há três graus em Maçonaria. Outros corpos conferem graus adicionais, até o 33º no
Rito Brasileiro, mas nas lojas normais ou simbólicas, tem-se os graus de Aprendiz,
Companheiro e Mestre
O Rito Brasileiro é um corpo de normas que regem os trabalhos de uma Loja, quando
em reunião regular. É o segundo rito mais praticado no Brasil, enquanto que o mais
utilizado no mundo é o Rito de York ou Rito Emulação. As diferenças entre eles não
chegam a ser significativas. Outros ritos, como o Escocês, o Moderno e o
Adonhiramita convivem com os dois primeiros.
Há rituais sociais ou convenções que nos dizem devemos nos Apresentar às pessoas,
como participar de uma conversação, esperando por uma pausa, como enfrentar
uma fila, com paciência, sem empurrar ou tentar passar à frente com algum tipo de
artifício.
Templo é o local onde se realizam as reuniões regulares das Lojas Maçônicas. Essas
reuniões, nos seus primórdios, não eram feitas em um local específica. A partir da
construção do Fremason's Hall, na Inglaterra, em 1776, as reuniões ganharam um
local fixo. Muitas lojas, em função do tamanho de seu quadro, utilizam as instalações
ou templos de outras lojas.
Não e isso pode ser observado na própria definição da palavra. Templo pode ser um
edifício de tamanho imponente, que serve o público ou uma organização de algum
modo especial, não tendo, necessariamente, caráter religioso.
Seu nome vem de Jacques De Molay, que foi último dos Cavaleiros Templários a ser
executado pela Inquisição, em 18 de março de 1314.
Para a Maçonaria, todos os homens foram feitos iguais, não havendo, entre seus
membros, distinção de raça, crença ou cor.
300 - Uma vez iniciado na Maçonaria, uma pessoa jamais poderá desfiliar-
se?
Não, a Maçonaria não é uma religião, mas defende a existência de um Ser Superior
ou Princípio Criador. Uma religião é muito mais complexa, implicando em detalhes
como a existência de um plano para salvação ou caminho pelo qual se alcança uma
recompensa depois da vida. Implica também numa teologia que tenta descrever a
natureza Deus e divulga a descrição de modos ou práticas pelo qual um homem ou
um mulher podem buscar comunicar-se com Deus.
A Maçonaria não faz nenhum dessas coisas. Apenas abre e fecha seus trabalhos com
uma oração e ensina que nenhum homem deveria começar qualquer empresa
importante sem antes buscar apoio espiritual em Deus. Apesar disso, não ensina aos
homens como eles devem rezar ou o que devem pedir. Ao invés disso, prega que
cada um tem que achar suas respostas para suas grandes perguntas na sua própria
fé, na sua igreja, sinagoga ou templo religioso.
É necessário que o candidato prime pela moral e pelos bons costumes. Deve ter uma
profissão definida que lhe garanta a subsistência.
É preciso que o candidato seja indicado por um Mestre Maçom e tenha a sua
iniciação aprovada pela Loja. Ninguém se inscreve para ser maçom. Por suas
qualidades, ele é notado por um maçom que o indica para sua Loja. Todo um
processo de admissão é desenvolvido, quando o candidato é ouvido, bem como sua
família. Nesta fase, são prestadas informações preliminares sobre a Ordem
Maçônica, seus objetivos e atividades.
Nada impede que um religioso seja aceito como maçom. O que jamais se verá, no
entanto, é um ateu sendo recebido na Maçonaria, pois um dos princípios básicos
para admissão na Ordem é a crença num Ser Supremo.
b) praticar a justiça
c) amar o próximo
Nem política e nem religiosa. Ela se coloca eqüidistante de todos os credos religiosos
e partidarismos políticos.
A maçonaria deseja para suas fileiras elementos que saibam dirigir seus passos numa
crença qualquer, desde que ligada a Deus. Assim, não impõe nem cogita de um
determinado credo religioso.
No amor ao próximo.
Porque tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento
de costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade legalmente
constituída, às leis do país em que se acha estabelecida, sendo Universal,
espalhando-se as suas Oficinas por todos os recantos da Terra.
OS LANDMARKS E OS MANDAMENTOS
Os landmarks são considerados como as mais antigas leis que regem a maçonaria
universal, caracterizando-se por sua antigüidade.
A MAÇONARIA SIMBÓLICA
Sim, todo maçom, mesmo do grau máximo de qualquer rito, tem de pertencer a uma
loja simbólica.
O MAÇOM
É maçom todo aquele que for regularmente iniciado nos Augustos Mistérios da
Ordem Maçônica em Loja Justa e Perfeita.
O maçom, desde que integrado na essência da iniciação, deve ser bom pai, melhor
filho, apreciável irmão, ótimo esposo e invejável cidadão.
Designa o homem independente, senhor de si mesmo e que pode, por sua condição,
pertencer à Ordem Maçônica, sem sacrifício de seu bem-estar pessoal e do sustento
de sua própria família.
b) emitir livremente sua opinião, desde que não fira os preceitos da Ordem;
c) combater a ambição;
e) praticar a justiça.
Amá-lo sobre todas as coisas, venerando-o com todo o respeito e não tomando o seu
Santo Nome em vão.
Sendo livre de bons costumes e estando nas trevas, ambiciona ver a luz.
Porque os maçons devem amarem-se uns aos outros e serem leais e dedicados
mutuamente. Traduz uma maneira de proceder muito afetiva e agradável a todos os
corações dos que militam em seus augustos Templos ou augustos mistérios.
Encerra uma obrigação muito séria, que é a de socorrer qualquer outro irmão que se
achar em situação difícil, desde que não seja originada por sua própria culpa ou
leviandade.
O segredo e mistério que cobrem os trabalhos maçônicos servem para conservar fora
de qualquer ostentação os benefícios distribuídos.
A tradição afirma que os aprendizes carregavam pedras junto ao peito. Por isso a
aprendiz usa o avental com a parte superior levantada.
Elas são o símbolo da pureza e significam que o maçom deverá Ter sempre suas
mãos limpas de qualquer impureza.
A LOJA MAÇÔNICA
Ela deve ser o reino da harmonia. O modelo da futura sociedade almejada pelos
maçons.
A linguagem dos símbolos, eis que estes falam incessantemente à alma humana o
idioma da razão, em busca de um grande ideal – a perfeição.
384 - Quantos obreiros são necessários para que uma Loja possa se reunir?
Deverão estar presentes pelo menos sete obreiros, dos quais, no mínimo, três
Mestres Maçons.
390 - Por que razão a Loja está situada do Oriente para o Ocidente?
A abóbada celeste.
É uma sala que existe antes do Templo, devendo ser ato confortável quanto possível,
servindo para a recepção dos visitantes e permanência dos obreiros.
Nas Lojas Maçônicas dá-se este nome ao espaço ou sala que existe entre as entradas
do Templo e a Sala dos Passos Perdidos.
a) Abertura ritualística;
b) Leitura do Balaústre;
c) Leitura do expediente;
d) Entrada de visitantes;
f) Ordem do dia;
g) Tronco de Solidariedade;
j) Encerramento ritualístico; e,
j) Cadeia de união.
É obrigatório o uso de traje a rigor preto ou azul-marinho, gravata (da cor do Rito),
sapatos e meias pretos, camisa branca, sendo tolerado, em casos excepcionais, o uso
do balandrau pelos visitantes.
É o traje antigo usado pelos maçons com formato de “opa” ou capote longo, com
mangas compridas e capuz, hoje simplificado como simples capa ou beca.
A ADMINISTRAÇÃO DA LOJA
I - o 1º e 2º Vigilantes;
II - o Ex-Venerável;
Verificar se, realmente, o Templo está coberto, zelando para que ninguém venha
perturbar a sessão.
Os três bastões simbolizam o poder da união, já que, juntos, não poderão ser
quebrados com facilidade. São o símbolo da autoridade moral e da fortaleza material
da Loja.
420 - O que é preciso para que uma Loja seja Justa e Perfeita?
O esquadro, o nível e o prumo, porque são transferidas a cada ano aos novos
dirigentes.
OS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS
A maçonaria possui inúmeros símbolos, emblemas e adornos, cada qual com seu
significado especial, destinados ao uso de seus obreiros.
A função dos símbolos não é a de ocultar. Tem a finalidade de levar aos adeptos da
maçonaria os mais sábios ensinamentos, por meio de instrumentos, sinais, figuras e
alegorias que, em conjunto, se resumem num elevado sistema de moral.
Num templo maçônico não há adornos supérfluos, mas, sim, uma série de símbolos,
cada um deles contendo uma transcendente mensagem que deverá ser decifrada e
entendida para que se possa, realmente, saber o que é a maçonaria.
Porque ele deve ser o maçom mais reto e mais justo da Loja.
Considera-se o triângulo a figura mais perfeita para lembrar aquele que foi, que é e
que será.
A letra IOD, inicial do tetragrama IEVE, símbolo da Grande Evolução (do que existiu,
do que existe e do existirá).
O altar dos juramentos é a parte mais sagrada de uma Loja. Representa um altar de
sacrifícios, eis que o neófito deixará, quando de seu juramento, todos os seus vícios e
as suas paixões aí, oferenda ao Supremo Arquiteto do Universo.
O Livro da Lei, um Esquadro com seus ramos voltados para o Oriente e um Compasso
aberto com as pontas voltadas para o Ocidente.
454 - O que representam os candelabros de três luzes que estão em cima dos
altares?
456 - O que representa o malhete que está sobre o altar do Venerável Mestre?
Ele representa a vontade quando bem dirigida; a força que age sob a direção do
espírito, da sabedoria e da ciência.
A âncora que simboliza a esperança sugere aos maçons a segurança com que se pode
alcançar os verdadeiros objetivos da vida.
A caridade, representada pelo cálice, significa o verdadeiro amor que o maçom deve
dedicar ao próximo, cuja prática está na disposição de auxiliar o nosso semelhante.
486 - O que simboliza a Estrela de Sete Pontas que encima a escada de Jacó?
Simboliza as setes principais direções em que, lentamente, se move toda vida até
entrar em harmonia com a vontade do Supremo Arquiteto do Universo.
O símbolo lembra a família e a Pátria, isto é, os filhos reunidos em torno dos pais e
cada nação reunida em torno do respectivo chefe.
A retidão dos princípios maçônicos e a retidão da conduta que deve ser observada
por todos os maçons.
Instrui os maçons que a integram, indicando que os mesmos, em tal atitude, colocam
sua força a serviço de quem eles honram com a cerimônia.
A INICIAÇÃO
Pretende-se dar ao iniciado uma responsabilidade maior não somente como ser
humano com vida espiritual, mas também como homem e cidadão. Procura-se
despertar nele uma vida interior mais intensa e uma compreensão melhor da vida.
Sim, pois em não possuindo o homem, em geral, dotes intelectuais, capazes de fazê-
lo conhecer-se a si próprio e de compreender o grande mistério do Universo,
somente através do misticismo poderá ele alcançar o Desconhecido, desde que o
anime a crença no Supremo Arquiteto do Universo.
É necessário que o candidato seja proposto por um mestre Maçom, membro ativo da
mesma Loja.
Explica como uma preparação para o desnudamento completo da alma que só será
sentido e compreendido pelo candidato quando ele se der conta de que há um real
desnudamento do corpo.
Depois de colocado entre colunas, fazem-no praticar três viagens, para que se
recorde das dificuldades e atribulações da vida.
529 - O que é dito ao iniciado quando bate em cada uma dessas portas?
Lembra-lhe que o maçom deve gozar os prazeres da vida com moderação, não
fazendo ostentação do bem que goza.
Raios cintilantes ferem-lhe a vista. Vê então que são espadas empunhadas por seus
irmãos e apontadas para ele.
O APRENDIZ MAÇOM
Do meio-dia a meia-noite.
Três anos.
554 - Quanto tempo deve um Aprendiz trabalhar para obter aumento do grau?
556 - Quais as exigências para que um aprendiz receba o seu aumento de salário?
b) Deverá Ter assistido pelo menos a 80% das sessões de seu grau realizadas pela
Loja;
e) Deverá apresentar trabalho por escrito sob tema fixado pelo Venerável Mestre da
Loja.
OUTRAS INFORMAÇÕES
A sua tradição foi colhida pela maçonaria nos santuários do Egito, dedicados aos
pequenos e grandes mistérios.
Simboliza a união que deve reinar entre todos os maçons e o meio de conservá-la
para sempre consiste na amizade, na concórdia e na tolerância.
Não. Ela é Universal e suas Oficinas espalham-se por todos os recantos da Terra, sem
preconceitos de fronteiras e de raças.
Nela os atos devem ser efetivados com o pensamento em ofertar a outros aquilo que
de boa mente se destina para tal, sem nada pedir ou esperar em troca.
É um dever que alcança todos os corações dos maçons. Não obstante é preciso saber
dar, socorrer ou auxiliar, nada devendo ser esperado em retribuição, muitas vezes,
nem mesmo o reconhecimento.
Torna o indivíduo impróprio para o fim a que foi destinado na ordem da criação
divina. Torna-se um empecilho que veda o homem de se pontificar num caráter
digno de toda admiração.
Desabona o bom conceito moral, social, familiar e comercial daquele que luta para
vencer as dificuldades naturais da vida; impede a pessoa de fazer-se um exemplo
edificante junto aos seus semelhantes.
A solidariedade.
É a solidariedade mais pura e fraternal, dirigida aos que praticam o bem ou onde
estiver uma causa justa.
Elas surgem quando numa roda formada por maçons surgem profanos. São usadas
para indicar a presença desses profanos. Os maçons para se prevenirem contra a
curiosidade dos não iniciados usam então essas expressões.
A frente do Altar do primeiro vigilante, à direita, está o altar das Abluções sobre o
qual fica o Mar de Bronze, onde o neófito é purificado pela água.
588 - Qual o versículo bíblico que é utilizado nos trabalhos do primeiro grau?
590 - Por que se usa uma sacola para coleta das propostas e informações?
A sacola tem sido a maneira mais singela da coleta, porque a mão que deposita a
oferta permanece oculta dentro da bolsa, deixando de constranger a quem nada
deposita e, ao mesmo tempo, evita conhecer quem entrega a proposta ou
informação.
Chama-se Mestre Instalado aquele que já foi consagrado, como tal, para poder
exercer o cargo de Venerável.
Tem o direito de ser iniciado com menos idade do que aquela exigida para os
profanos. Assim, poderá receber a Luz maçônica ao atingir dezoito anos de idade.
APRESENTAÇÃO
É de suma importância que todos os maçons conheçam bem a gloriosa História
da Maçonaria, pois .quem conhece o seu passado, conhece o seu futuro.. Com
isto em mente, nossa Oficina elaborou esta apostila, que é um simples resumo
dos principais acontecimentos de nossa Sublime Ordem, como estímulo para
que os Irmãos se aprofundem cada vez mais no Conhecimento de nossa
História e tenham consciência da Responsabilidade que temos para com a
Tarefa que nos foi confiada.
A DOUTRINA INTERIOR
OS MISTÉRIOS
Em todos os povos conhecidos da história, na era pré-cristã, houve instituição
de mistérios: no Egito como na Índia, na Pérsia, Caldeia, Síria, Grécia e em
todas as nações mediterrâneas, entre os druidas, os godos, os escitas e os
povos escandinavos na China e entre os povos indígenas da América.
Traços deles podem ser observados nas curiosas cerimônias e costumes das
tribos da África e Austrália, e em todos os chamados povos primitivos, aos
quais possivelmente, de forma mais justa, deveríamos considerar como
originários da degeneração de raças e civilizações mais antigas.
Tiveram fama especialmente os Mistérios de Isis e de Osíris no Egito; os de
Orfeu e Dionísios e os Eleusinos na Grécia; os de Mitra, que da Pérsia se
estenderam com as legiões romanas, por todos os países do império. Menos
conhecidos e menos brilhantes, especialmente em seu período de decadência
e degeneração, foram os de Greta e os da Samotrácia; os de Vênus em
Chipre; os de Tammuz na Síria, e muitos outros.
Também a religião cristã teve no princípio seus Mistérios, como deixam
transparecer os indícios de natureza inequívoca que encontramos nos escritos
dos primitivos Pais da Igreja, ensinando aos mais adiantados um aspecto mais
profundo e interno da religião, à semelhança do que fazia Jesus, que instruía o
povo por meio de parábolas, alegorias e preceitos morais, reservando ao
pequeno círculo eleito dos discípulos - os que escutavam e punham em prática
a Palavra seus ensinamentos esotéricos. A essência dos Mistérios Cristãos
tem-se conservado nas cerimônias que constituem atualmente os
Sacramentos.
Igualmente a religião muçulmana, assim como o Budismo e a antiga religião
brahmânica, tiveram e têm seus Mistérios, que conservaram e em alguns casos
conservam até hoje muitas práticas sem dúvida anteriores ao estabelecimento
de ditas religiões, reminiscência daqueles que eram celebrados entre os
antigos árabes, caldeus, aramaicos e fenícios, pelo que se refere à primeira, e
entre os povos da Ásia Central e Meridional, pelos segundos.
Ainda que os nomes difiram e sejam parcialmente discordantes, a forma
simbólica e as particularidades dos ensinamentos e suas aplicações tem sido
característica fundamental e originária de toda a transmissão de uma mesma
Doutrina Esotérica, em graus diversos e sucessivos, conforme a maturidade
moral e espiritual dos candidatos, os quais eram submetidos a provas (muitas
vezes difíceis e espantosas) para reconhecê-la, subordinando-se a
comunicação do ensino simbólico, e os instrumentos ou chaves para interpretá-
la, à firmeza e fortaleza de ânimo demonstradas na superação destas provas.
A própria Doutrina nunca variou em si mesma, ainda que tenha-se revestido de
formas diferentes (mas quase sempre análogas ou muito semelhantes) e
interpretada mais ou menos perfeita ou imperfeitamente e de uma maneira
relativamente profunda ou superficial, por efeito da degeneração, à qual com o
tempo sucumbiram os instrumentos ou meios humanos aos quais aquela havia
sido confiada. Esta unidade fundamental, assim como a analogia entre os
meios, pode considerar-se como prova suficiente da unidade de origem de
todos os Mistérios de um mesmo e único Manancial, do qual tem emanado, ou
pelo qual foram inspiradas, as diferentes instruções e tradições religiosas, e a
própria Maçonaria em suas formas primitivas e recentes.
A UNIDADE DA DOUTRINA
Esta Doutrina-Mãe Eclética que tem sido perpetuamente Fonte inesgotável dos
ensinamentos mais elevados de todos os tempos (foco de luz inextinguível,
conservado zelosa e fielmente no Mistério da Compreensão e do Amor, que
nunca deixou de brilhar mesmo nas épocas mais obscuras da História, para os
que tiveram "olhos para ver e ouvidos para ouvir", é a própria Doutrina Iniciática
manifestada nos Mistérios Egípcios, Orientais, Gregos, Romanos, Gnósticos e
Cristãos, e é a mesma Doutrina Maçônica revelada por meio do estudo e da
interpretação dos símbolos e cerimônias que caracterizam nossa Ordem.
É a Doutrina da Luz interior dos Mistérios Egípcios, que era desperta no
candidato e tornava-se para sempre mais firme e ativa na medida em que
chegava a "osirificar-se", ou seja conhecer sua unidade e identidade com
Osíris, o Primeiro e Único Princípio do Universo. É a mesma Doutrina da luz
simbólica que os candidatos procuram em nossos Templos, e que se realiza
individualmente na medida em que cada um se afasta da influência profana ou
exterior dos sentidos, e busca o secreto entendimento no íntimo de seu ser.
É a Doutrina da Vida Universal encerrada no simbólico grão de trigo de Elêusis,
que deve morrer e ser sepultado nas entranhas da terra, para poder renascer
como planta, à luz do dia, depois de abrir caminho através da escuridão em
que germina. É a mesma doutrina pela qual o candidato, tendo passado por
uma espécie de morte simbólica no quarto de Reflexões, renasce a uma nova
vida como Maçom e progride por meio do esforço pessoal dirigido pelas
aspirações verticais que o prumo simboliza.
É a Doutrina da redenção cristã, obtida por intermédio da fidelidade na palavra,
com a qual o Cristo ou Verbo Divino (nossa percepção interior ou
reconhecimento espiritual da verdade) nasce ou se manifeste em nós e nos
conduz, segundo a antiga expressão brahmânica "da ilusão à Realidade, das
trevas à luz, da morte à Imortalidade".
É a mesma doutrina do Verbo ou Logos sobre a qual colocamos nossos
instrumentos simbólicos ao abrirmos a Loja, isto é, ao iniciar a manifestação do
Logos.
É pois, sempre e onde quer que seja, um mesmo ensinamento que se revela
por infinitas formas, adaptando-se à inteligência e à capacidade de
compreensão dos ouvintes; uma Doutrina secreta ou hermética, revelada por
meio de símbolos, palavras e alegorias que só podem entender e aplicar em
seu real sentido os ouvidos da compreensão. É uma doutrina vital que deve
fazer-se carne em nós, sangue e vida, para produzir o milagre da regeneração
ou novo nascimento, que constitui o Télos ou "fim da iniciação".
A HIERARQUIA OCULTA
O reconhecimento da Identidade fundamental desta Doutrina em suas múltiplas
concessões e manifestações exteriores, da idêntica finalidade destas e da
identidade dos meios universalmente empregados para ensiná-la, em suas
distintas adaptações às diferentes circunstâncias de tempo e lugar, como selo
de sua origem comum, faz com que se torne patente a existência de uma
Hierarquia Oculta, uma Fraternidade de Sábios de Mestres, que tem sido
através das eras sua íntima, secreta e fiel depositária, manifestando-a
exteriormente em formas análogas ou diferentes, conforme a maturidade dos
tempos e dos homens.
As origens desta Fraternidade Oculta de Mestres da Sabedoria, chamada
também Grande Loja Branca (e, na Bíblia, Ordem de Melchisedeck), podem
unir-se às primeiras civilizações humanas das quais esses Mestres, como Reis-
Sacerdotes Iniciados (conforme é indicado pelo nome genérico Melchisedeck),
foram Reveladores e Instrutores, pode-se dizer, desde a aparição do primeiro
homem sobre a Terra. Sua existência tem sido e pode ser reconhecida por
todos os discípulos adiantados, dos quais os Mestres tem-se servido e ainda se
servem para sua Obra no Mundo.
Devemos a esta Hierarquia Oculta, formada pelos genuínos Intérpretes,
Depositários e Dispensadores da Doutrina Secreta, o primitivo estabelecimento
de todos os Mistérios e todos os cultos, em suas formas mais antigas, mais
puras e originárias, assim como, o estabelecimento da Instituição Maçônica e
todo o movimento progressista e libertador.
Elevar e libertar as consciências, conduzir os homens das trevas da ignorância
e da ilusão, à luz da Verdade; desde o vício até à virtude; e da escravidão da
matéria à liberdade do espírito, tem sido sempre e constantemente, a finalidade
AS COMUNIDADES MÍSTICAS
Ao lado das mais antigas instituições oficiais dos Mistérios - protegidas por reis
e governos com leis e privilégios especiais, por sua influência
reconhecidamente benéfica e moralizadora e instintivamente veneradas pelos
novos - existiram em todo o Oriente, e especialmente na Índia, Pérsia, Grécia e
Egito, muitas comunidades místicas que, se por um lado podem ser
comparadas aos atuais conventos e ordens monásticas, por outro, algumas de
suas características as relacionam intimamente com a moderna Maçonaria.
Estas comunidades - algumas das quais tiveram, embora outras não caráter
decididamente religioso - nasceram, evidentemente, da necessidade espiritual
de agrupar-se para levar, ao abrigo das condições contrárias do mundo
exterior, uma vida comum mais de acordo com os ideais e íntimas aspirações
de seus componentes.
As características destas comunidades, que constituem um laço de união com
nossa Ordem, referem-se igualmente à sua dupla finalidade operativa e
especulativa - enquanto se dedicavam igualmente a trabalhos e atividades
materiais, assim como aos estudos filosóficos e contemplação - à iniciação
como condição necessária para nelas serem admitidos, e aos meios de
reconhecimento (sinais, palavras e toques que usavam entre si e por
intermédio dos quais abriam suas portas ao viajante iniciado que se fazia
reconhecer como um deles, tratando-o como irmão, qualquer que fosse sua
procedência.
Destas místicas comunidades muito nos fala Filostrato em sua Vida de
Apolônio de Tiana, baseando-se nos apontamentos de Damis, discípulo do
grande filósofo reformador do primeiro século de nossa Era (ou melhor
dizendo, companheiro de viagem, pois por não ser um iniciado, quase sempre
Damis era obrigado a ficar na porta dos Templos e Santuários que não
possuíam segredos para seu Mestre), Mestre que viajou constantemente de
uma a outra comunidade, assim como de Templo em Templo nas mais
diversas religiões, e onde sempre encontrou hospitalidade e acolhida fraternal,
neles compartilhando o Pão da Sabedoria.
As mais conhecidas foram as comunidades dos Essênios entre os hebreus,
dos Terapeutas do Alto Egito e dos Ginosofistas na Índia. Este último termo -
que literalmente significa sábios despidos - parece muito bem aplicar-se aos
iogues, em seu tríplice sentido moral, material e espiritual, quando se
despojavam de toda sua riqueza ou posse material e reduziam seu traje ao que
de mais simples havia, despindo-se espiritualmente com a prática da
meditação que em seus aspectos mais profundos é um despojo completo da
mente (a "Criadora da Ilusão") e das faculdades intelectuais, das quais está
revestido nosso Ego ou Alma para sua atuação como "ser mental".
AS ESCOLAS FILOSÓFICAS
Não podemos esquecer igualmente, nesta sintética enumeração das origens da
Maçonaria, as grandes escolas filosóficas da Antigüidade: a vedantina, na
Índia, a pitagórica, a platônica e a eclética ou alexandrina no Ocidente, as
quais, indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios.
Da primeira, diremos simplesmente que seu propósito foi a interpretação dos
livros sagrados dos Vedas (Vedanta significa etimologicamente fim dos Vedas),
antigas escrituras brahmânicas inspiradas, obras dos Rishis, "videntes" ou
"profetas" com propósito claramente esotérico, como é demonstrado por sua
característica primitivamente adavaita ("antidualista" ou unitária), com o
reconhecimento de um único Princípio ou Realidade, operante nas infinitas
manifestações da Divindade, consideradas estas como diferentes aspectos
desta Realidade Única.
A escola estabelecida por Pitágoras, como comunidade filosófico educativa, em
Crotona, na Itália meridional (chamada então Magna Grécia), tem uma íntima
relação com nossa instituição. Os discípulos eram inicialmente submetidas a
um longo período de noviciado que pode comparar-se ao nosso grau de
Aprendiz, onde eram admitidos como ouvintes, observando um silêncio
absoluto, e outras práticas de purificação que os preparavam para o estado
sucessivo de iluminação, no qual permitia-se que falassem, tendo uma
evidente analogia como grau de Companheiro, enquanto o estado de perfeição
relaciona-se evidentemente como nosso grau de Mestre.
A escola de Pitágoras teve uma decidida influência, também nos séculos
posteriores, e muitos movimentos e instituições sociais foram inspirados pelos
ensinamentos do Mestre, que não nos deixou nada como obra direta sua, já
que considerava seus ensinamentos como vida e preferia, como ele mesmo o
dizia, gravá-las (outro termo caracteristicamente maçônico) na mente e na vida
de seus discípulos, do que confiá-las como letra morta ao papel.
Em relação a Pitágoras cabe recordar aqui um curioso e antigo documento
maçônico, no qual atribui-se ao Filósofo por excelência (foi quem
primitivamente usou este termo, distinguindo-se como amigo da sabedoria dos
sufis ou sufistas, que ostentavam, com orgulho inversamente proporcional ao
mérito real, o título de sábios) o mérito de ter transportado as tradições
maçônicas orientais ao mundo ocidental grecoromano.
Desta escola platônica e de sua conexão com os ensinamentos maçônicos, é
suficiente que recordemos a inscrição que existia no átrio da Academia
(palavra que significa etimologicamente "oriente"), onde eram celebradas as
reuniões: "Ninguém deve aqui entrar se não conhecer a Geometria"; alusão
evidente à natureza matemática dos Primeiros Princípios, assim como ao
simbolismo geométrico ou construtor que nos revela a íntima natureza do
Universo e do homem, bem como, de sua evolução.
A filiação destas escolas aos Mistérios é evidente pelo fato de que Platão,
como Pitágoras e todos os grandes filósofos daqueles tempos, foram iniciados
nos Mistérios do Egito e da Grécia (ou em ambos), e todos deles nos falam
com grande respeito, ainda que sempre superficialmente, por ser então toda
violação do segredo castigada pelas leis civis até com a própria morte.
Da escola eclética ou neoplatônica de Alexandria, no Egito, podemos
estabelecer a dupla característica de sua origem e de sua finalidade, uma vez
que nasceu da convergência de diferentes escolas e tradições filosóficas,
iniciáticas e religiosas, como síntese e conciliação destas, do ponto de vista
interior no qual se revela e torna patente sua fundamental unidade.
Esta tentativa de unificação de escolas e tradições diferentes, por meio da
compreensão da Unidade da Doutrina que nelas se encerra, foi renovada uns
séculos depois por Ammonio Saccas, constituindo ainda um privilégio
constante e universal característico dos verdadeiros iniciados em todos os
tempos.
A ESCOLA GNÓSTICA
Diretamente relacionada com a escola eclética alexandrina, a tradição ou
escola gnóstica do Cristianismo, tem sido considerada e foi posteriormente
perseguida como heresia pela Igreja de Roma.
O gnosticismo tentou, até o limite possível, conciliar e fundir o cristianismo
então nascente, com as religiões e tradições iniciáticas mais antigas,
substituindo o dogma (doutrina ortodoxa, da qual pede-se uma aceitação
incondicional como "ato de fé") pela gnosis (conhecimento ou compreensão por
meio da qual alcança-se a Doutrina Interior). De acordo com esta escola, o
Evangelho, à semelhança de todas as escrituras e ensinos religiosos, deve ser
interpretado em seu sentido esotérico, isto é, como expressão simbólica e
apresentação dramática de Verdades espirituais.
O Cristo, mais que uma atribuição pessoal de Jesus, seria o conhecimento ou
percepção espiritual da Verdade que deve nascer e realmente nasce em todo
iniciado, que assim, torna-se seu verdadeiro cristóforo ou cristão. O próprio
Jesus seria também o nome simbólico deste princípio salvador do homem, que
o conduz "do erro à Verdade e da Morte à Ressurreição".
A própria Fé (pistis), considera-se como meio para chegar à Gnosis,
preferivelmente à aceitação passiva e incondicional de qualquer afirmação
dogmática, apresentada como uma Verdade revelada.
Apesar das posteridades interpolações, é certo que o Evangelho, as Epístolas
e o Apocalipse de São João, revelam claramente um fundamento gnóstico (a
mesma doutrina ou tradição gnóstica dizia-se instituída pelos discípulos ou
seguidores de São João), e esta tradição gnóstica ou joanita representa no
Cristianismo o ponto de contato mais direto com a Maçonaria.
A CABALA HEBRAICA
As antigas tradições orientais e herméticas encontram na Cabala e na Alquimia
duas novas encarnações ocidentais que não foram estranhas às origens da
moderna Maçonaria.
ALQUIMIA E HERMETISMO
TEMPLÁRIOS E ROSACRUZES
As tradições herméticas orientais encontram no Ocidente, durante a Idade
Média e o princípio da Idade Moderna, outros tantos canais para sua expressão
nas muitas sociedades e ordens místicas e secretas, que se manifestaram aqui
e acolá, ainda que aparentemente com diversa finalidade exterior, mas todas
intimamente relacionadas com a Tradição Iniciática e ligadas interiormente pela
afinidade de seus meios de manifestação e de uma identidade fundamental de
orientação...
Entre estes movimentos, os dois mais conhecidos e que mais influenciaram a
Maçonaria, são a Ordem do Templo, que teve seu apogeu e seu período de
esplendor no século XIII, e a Fraternidade Rosa-Cruz que a influenciou
especialmente no século XVII. A Ordem dos Cavaleiros do Templo nasceu das
Cruzadas e do contato estabelecido por ocasião destas, entre os cavaleiros
vindos do Ocidente e as místicas comunidades orientais depositárias de
tradições esotéricas. Como Ordem, foi fundada em 1118 por dois cavaleiros
franceses, Hugues de Payens e Godefroid de St. Omer, com o fim de proteger
os peregrinos que iam a Jerusalém depois da Primeira Cruzada.
Os cavaleiros faziam os três votos evangélicos de pobreza, castidade e
obediência, como as demais ordens religiosas, e a Ordem compreendia em si
um corpo eclesiástico próprio, dependente direta e unicamente do Grão Mestre
da Ordem e do Papa. Assim, os místicos segredos, dos quais a Ordem se fez
depositária, podiam ser guardados com toda a segurança.
O segredo dentro do qual eram desenvolvidos as cerimônias de recepção e se
comunicavam os mistérios aos que se reputavam dignos e maduros para
possuí-los, foi o pretexto das acusações de imoralidade e heresia que se
fizeram à Ordem, sendo em realidade motivadas pela ignorância, o ciúme e a
cobiça de sua imensa riqueza. Esta última foi principalmente a razão que levou
a Felipe o Belo, rei da França no ano de 1307, a prender sem prévio aviso a
todos os Templários, que foram torturados e julgados sumariamente pelo
Tribunal da Inquisição, como preciso objetivo de acabar com a Ordem, cujo fim
foi tragicamente selado em 1314 com a bárbara morte infligida a seu Grão
Mestre Jacques de Molay, que foi queimado vivo diante da catedral de Notre
Dame de Paris (quatro meses depois da abolição da Ordem ter sido decretada
por obra do pontífice.
Também o movimento filosófico conhecido com o nome de Fraternitas Rosae-
A "ARS STRUCTORIA"
AS CORPORAÇÕES CONSTRUTORAS
Nenhuma atividade, arte ou obra importante pode ser o resultado dos esforços
e da experiência de um indivíduo isolado. Por conseqüência, os primeiros
construtores tiveram, necessariamente, que agrupar-se, fosse para a
aprendizagem e o aperfeiçoamento, aonde a experiência dos demais pudesse
ser aproveitada, fosse para o exercício e a prática regular da Arte, agregando-
se cada um a outros membros como ajudantes ou aprendizes, que deveriam
cooperar nas mais rudes tarefas sem entretanto conhecer os princípios e
segredos, que se adquirem com o tempo, com o esforço e com a aplicação.
A divisão em Aprendizes, Companheiros e Mestres, teve de ser espontânea em
qualquer grupo de obreiros com intenção construtiva, devendo-se distinguir os
braçais e noviços, que não podiam dar mais que sua força, sua boa vontade e
suas faculdades ainda indisciplinadas, dos obreiros, que já conheciam os
princípios da arte e cuja atividade podia ser utilizada mais proveitosamente.
Estes obreiros diferenciavam-se, por sua vez, daqueles outros consumados ou
perfeitos que já dominavam esses princípios e estavam capacitados a executar
qualquer obra, assim como, a dirigir a ensinar aos demais.
AS PRIMEIRAS CORPORAÇÕES
Esta digressão sobre um dos pontos fundamentais da Maçonaria, tem nos
parecido necessária para mostrar o caráter iniciático, eclético e universal da
Ordem em seus próprios conceitos e símbolos em aparência mais vulgares,
mas que encerram em si um propósito e uma profunda doutrina.
Voltando ao nosso tema, sobre as origens maçônicas, resta-nos traçar
sumariamente a história das corporações construtoras desde as primeiras
civilizações até os nossos dias.
As pegadas das antigas corporações construtoras encontram-se em todos os
povos que nos deixaram alguma notícia de sua experiência. Entre os mais
antigos e importantes monumentos que restam de antigas civilizações,
devemos ressaltar as pirâmides do Egito. A princípio, foram consideradas
tumbas magníficas dos reis, mas um estudo mais atento tem revelado que se
trata de monumentos simbólicos, nos quais e próximo aos quais, com toda
probabilidade, desenvolveram-se ritos e cerimônias iniciáticas.
Isto parece particularmente certo com respeito à Grande Pirâmide, cujas
medidas e proporções calculadas escrupulosamente tem sido reveladas em
seus arquitetônicos conhecimentos geográficos, astronômicos e matemáticos,
não menos exatos que os que se consideram exclusiva conquista dos nossos
tempos. É suficiente dizer que a unidade de medida testa pirâmide, o côvado
sagrado (que pode ser identificado com a régua maçônica de 24 polegadas) é
exatamente a décima milionésima parte do raio polar terrestre, uma medida
mais justa e mais exatamente determinada que o metro, base de nossos
sistema. Seu perímetro revela um conhecimento perfeito da duração do ano;
sua altura, a exata distância da Terra ao Sol, e o paralelo e o meridiano que se
cruzam em sua base constituem o paralelo e o meridiano ideais, uma vez que
atravessam a maior parte das terras. Por outro lado, a precisão com a qual
estão cortados e dispostos os enormes blocos de pedra de que se compõem,
daria muito o que pensar a um engenheiro moderno que quisesse imitar estas
obras.
Apesar do Egito ter sempre sido considerado como a terra clássica da
escravidão, já que realmente em épocas posteriores os obreiros dirigidos pelos
sacerdotes não tinham nenhuma liberdade ou iniciativa, muito difícil admitir que
uma obra como a Grande Pirâmide - obra caracteristicamente maçônica - tenha
sido outra coisa que a Obra Mestra da mais sábia e celebrada corporação
construtora de todos os tempos.
Além disso, é possível que nossa Era Maçônica (que começa no ano 4000 A.
C. e que vem de antigas tradições) date precisamente da construção da
OS CONSTRUTORES FENÍCIOS
Em épocas mais recentes (cerca de 1000 anos A. C.), encontramos as
corporações e a obra de Construtores Fenícios em todos os países do
Mediterrâneo nos quais este povo estabeleceu suas colônias e a influência de
sua civilização.
Estas corporações viajavam, evidentemente, de um país a outro conforme
delas se necessitava e solicitado era o seu concurso, erguendo com igual
habilidade e facilidade templos e santuários para os diferentes cultos e
mistérios, ainda que sempre erigidos conforme o mesmo tipo fundamental, que
revela, nas obras das idênticas corporações ou de corporações afins, uma
mesma identidade de conceitos.
Podemos considerar como um exemplo típico (e como obra simbolicamente
mestra dos construtores fenícios) o Templo de Jerusalém, erigido na época
indicada no livro das Crônicas (cerca de 1000 anos A. C.) pelos obreiros que
Hiram, rei de Tiro, enviou a Salomão para este efeito, construção sobre a qual
é baseada nossa atual tradição maçônica.
AS CORPORAÇÕES MEDIEVAIS
OS MAÇONS "ACEITOS"
PRIMEIROS DIRIGENTES
A CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON
DEVERES MAÇÔNICOS
O DESENVOLVIMENTO NA INGLATERRA
A Loja de York foi talvez a mais importante entre as que não reconheceram a
autoridade da Grande Loja londrina e se mantiveram apartadas. Considerada
como a Oficina mais antiga, fazendo remontar suas origens ao ano 600, na
qual o Rei Edwin havia se assentado "como Grão-Mestre". Em 1725 assumiu o
título de "Grande Loja de York ", dizendo que seu Grande Mestre devia ser
reconhecido como tal em toda Inglaterra; mas no fundo nem teve outras Lojas
sob sua dependência até 40 anos depois.
Essa Grande Loja, que professava e praticava os mesmos princípios que a
Grande Loja de Londres, não foi a mesma a causa de dificuldades; mas o que
foi bastante a que se opôs em 1751 e se constituiu praticamente em 1753.
Nasceu ela principalmente pela iniciativa de um irlandês, Lorenzo Dermot (na
Irlanda, desde 1724, já se havia fundado uma Grande Loja semelhante da de
Londres), iniciado em Dublin em 1740, na qual, visitando uma Oficina londrina
em 1748, não ficou muito satisfeito com as inovações que encontrou nos
rituais. Formou então um movimento que teria por objetivo uma maior
fidelidade aos usos antigos, e sete Lojas se uniram em Londres desde 1751,
fundando uma Grande Loja da qual foi Grande Secretário.
A nova Grande Loja distinguia os seus membros com o nome de Ancient
Masons (velhos maçons), em contraposição com os "Modern Masons" (maçons
modernos) da qual se constituiu em 1717, baseando sua constituição sobre
outra que se supunha datada do ano de 926.
Não prosperou essa Grande Loja menos que a outra, a qual fixou uma séria
competência (dado que a denominação de antigos angariava maiores
simpatias que a dos modernos), chegando a ter em 1813, quando finalmente
se uniram as duas Grandes Lojas, entre as quais quase não havia nenhuma
diferença, 359 Oficinas sob sua jurisdição.
Foram constituídas por estas duas Grandes Lojas muitas Lojas regimentais,
formadas por militares e que se transladavam com eles, e também algumas
Lojas marítimas, a bordo dos navios de guerra.
Além das Grandes Lojas citadas existia em Edimburgo a Grande Loja da
Escócia, fundada por 34 Lojas em 1736.
A MAÇONARIA NA FRANÇA
Ir:. Nilson Alves Garcia
www.higintel.com.br/nilson
172
Depois da Inglaterra a França foi o primeiro país no qual fincou suas raízes a
Maçonaria Moderna. Lojas maçônicas isoladas fundadas por ingleses, parecem
haver existido neste país desde antes de 1700 ; mas tal fato não tem
comprovação histórica.
As primeiras quatro Lojas parisienses, sobre as que se tem notícias certas,
sereuniram em 1736, estando presentes cerca de 60 membros, e procedendo-
se pela primeira vez a eleição de um Grande Mestre na pessoa de Charles
Radcliff, conde de Derwentwater, fundador que foi da primeira Loja na
hospedaria Au Louis d'Argent.
Devendo este abandonar o país, foi eleito em 1783, em uma segunda
assembléia, como Grande Mestre ad vitam, Louis de Pardaillon, duque de
Antin, quem aceitou o cargo, apesar de o Rei Luis XV ter ameaçado com a
Bastilha ao francês que a aceitara.
Principia nessa época as primeiras graves hostilidades contra a Maçonaria,
tanto de caráter político como religioso. As primeiras suspeitas nasceram
quando ela já não se limitava a reunir entre si elementos estrangeiros, se não
que admitia igualmente a membros da nobreza e cidadãos ordinários,
fraternizando mutuamente com toda aparência de conspiração. Então as Lojas
foram vigiadas e se chegou até a suspende-las, aprendendo-se os Maçons e a
todos que os hospedassem; sem dúvida, tudo isto não obstruiu seu processo, e
as lojas seguiram reunidas, aumentando-se as precauções e até o lance a que
se expunham, mas atrativo em pertencer a mesma.
Tampouco impediram seu processo da bula de Clemente XII e os meios que se
usaram para difamar a Maçonaria e colocá-la em ridículo, como já se havia
feito na Inglaterra; quando em 1743 morreu prematuramente o duque de Antin,
havia na França mais de 200 Lojas, 22 das quais atuavam em Paris.
Remonta a essa época, e precisamente a 21 de março de 1737, o famoso
discurso de Andrés Miguel Ramsay, Grande Orador da Ordem, pronunciado
durante uma recepção, e que tanta importância teve depois por suas múltiplas
repercussões, as quais ocasionaram por um lado a concepção e criação
daquela famosa obra que foi a Enciclopédia, e pelo outro movimento conhecido
com o nome de Mestres Escoceses, que principiaram em juntar um quarto grau
privilegiado (isto também havia sido feito pela Grande Loja dissidente fundada
na Inglaterra em 1751, com o nome de Real Arco), que depois se multiplicou
em uma série de graus suplementares que queriam reproduzir as antigas
Ordens cavalheirescas, crescendo até os 33 graus atuais do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
Essa última novidade não foi a princípio muito bem acolhida, e um artigo das
Ordenanças Gerais da "Grande Loja Inglesa da França" (como assim se
chamava então) não reconhecia os Mestres Escoceses, quanto aos direitos ou
privilégios acima dos três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Sem
dúvida, doze anos mais tarde, repudiando-se o nome da Grande Loja Inglesa,
substituído pelo nome simples de "Grande Loja da França", e revisando-se os
Estatutos de Lojas, o privilégio de permanecer cobertos nas posses, assim
como o direito de inspecionar as Lojas restabelecendo a ordem quando fora
necessário.
O conde de Clermont, que em 1743 havia sido eleito em substituição ao duque
PRIMEIRO ANÁTEMA
O primeiro anátema contra a Maçonaria foi lançado como vimos, em 1738, pelo
papa Clemente XII, havendo preocupado muito o clero de então, de que
"homens de todas as religiões e de todas as seitas, satisfeitos com a
pretendida aparência de certa classe de honradez natural, se aliam em estreito
e misterioso laço". O segredo maçônico (cuja verdadeira natureza tratamos de
por em evidência nestes manuais) foi o ponto de acusação contra a Ordem. Os
homens em geral, e ainda mais as autoridades, divagam e desconfiam e tem
medo de tudo aquilo que não compreendem: a crença no mal (o verdadeiro
pecado original do homem) lhes faz supor que ali deva esconder-se algo mal e
indesejável, e portanto atribuem facilmente más intenções ainda que onde não
há o menor traço delas. Assim nasce a suspeita, e dessa passa facilmente à
acusação, à condenação e à perseguição.
A encíclica não teve o mesmo efeito em todos os países: ainda que os Estados
Pontifícios e a Península Ibérica, a qualidade de maçom se castigou até com a
pena da morte (e não faltaram à Maçonaria seus mártires), na França, pelo
contrário, nem essa encíclica nem a seguinte (que o Parlamento francês
recusou registrar) foram tomadas em consideração: prelados e sacerdotes
continuaram sendo recebidos nas Lojas, dado que tal qualidade lhe abria
facilmente suas portas.
Uma segunda bula papal, publicada em 1751, por Benedicto XIV, foi também
causa, nos países acima mencionados, de perseguições sangrentas,
considerando-se isto como se fôra um crime, o privilégio de pertencer a Ordem.
Havia muita preocupação do clero de que "homens de todas as religiões e de
todas as seitas, satisfeitos com a pretendida aparência de certa classe de
honradez natural, se aliam no estreito e misterioso laço". O segredo maçônico (cuja
verdadeira natureza tratamos de pôr em evidência nestes manuais) foi o ponto
de acusação fundamental contra a Ordem. Os homens em geral, e ainda mais
as autoridades, teimam desconfiar e ter medo de tudo aquilo que não chegam
a compreender: a crença no mal (o verdadeiro pecado original do homem) faz
supor que ali esconde algo de mal e indesejável, e portanto atribuem facilmente
más intenções onde não há o menor traço delas. Assim nasce a suspeita, e
desta passa-se facilmente à acusação, à condenação e à perseguição.
A encíclica não teve o mesmo efeito em todos os países: enquanto nos
Estados Pontifícios e na Península Ibérica, a qualidade de maçom se castigou
com pena de morte (e não faltaram a maçonaria seus mártires), na Franca,
pelo contrário, nem esta encíclica nem a seguinte (que o Parlamento francês
recusou registrar) foram tomadas em consideração: prelados e sacerdotes
seguiram recebendo nas Lojas, dado que tal qualidade abriria facilmente suas
portas. Uma segunda bula papal, lançada em 1751, por Benedito XIV, foi
também causa, nos países acima mencionados, de perseguições sangrentas,
considerando nesses como se fosse um crime, o privilégio de pertencer a
Ordem.
O EXÓRDIO NA ITÁLIA
NA ALEMANHA E ÁUSTRIA
pôr J.B. von Hund, que se bem não sobreviveu a morte de seu fundador (em
1776), não deixou de ter certo êxito e ampla ressonância, também fora da
Alemanha, durante sua breve existência, e seguiu exercendo sua influência em
outras ordens, como na Martinista, que a sucederam. Todas essas ordens, de
efêmera duração, tiveram sem dúvida uma influência decisiva na criação do
Rito Escocês, primeiro em 25 e logo em 33 graus, cuja a instituição foi
falsamente atribuída ao mesmo imperador Frederico, que parece não ter
possuído outros graus que os três primeiros, desaprovando ademais a
introdução de outros graus. Entre os homens mais celebres que, no século
XVIII, se iniciaram na Maçonaria na Alemanha, e escreveram
entusiasmadamente sobre a Ordem, citamos Lessing e Goethe que foram
recebidos nela em 1771 e em 1780, respectivamente.
NA AMÉRICA
Washington foi iniciado em 1752, e durante toda sua existência tomou parte
muita ativa na vida maçônica: todos os atos de sua vida pública levam
impressos os imortais princípios da Instituição. Quando foi eleito Primeiro
Presidente dos Estados Unidos, prestou seu juramento sobre a Bíblia da St.
NOVAS PERSEGUIÇÕES
OS "CARBONÁRIOS"
A MAÇONARIA NO SÉCULO XX E NA
PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI
O PODER DA MAÇONARIA ANGLO-SAXÔNICA
Ao longo do Século XX, a Maçonaria se expandiu e se acha hoje espargida
sobre todo o globo, entre os povos de todas as raças. Sem dúvida, o povo
anglo-saxão, o iniciador da idéia em sua atuação moderna, tem uma
supremacia indiscutível de superioridade numérica e organizadora, pois em
comparação com os maçons anglo-saxões os demais constituem uma exígua
minoria. Inglaterra segue a frente do movimento como custódia e defensora da
antiga tradição, e sua Grande Loja Unida é a continuação direta da que se
constituiu em 1717. Formam parte da mesma membros da família real, da
nobreza e do clero e homens de todas as crenças e todas as profissões,
trabalhando em perfeita harmonia com a tolerância mais completa de suas
opiniões individuais. Se contam, dependendo da Grande Loja Unida, mais de
900 Lojas com quase um milhão de maçons, repartidos em 70 Grandes Lojas
Não cremos que se deva dar demasiada importância a sua temporária eclipse
quase completa na Europa, devido a instalação e o triunfo dos regimes
totalitários.
Cremos melhor que a Maçonaria ganhará deste parênteses de inatividade, e
que ressurgirá inteiramente renovada, e mais forte eficiente, para enfrentar-se
com a tarefa social que a incube.
Nos ESTADOS UNIDOS cada Estado tem sua Grande Loja tradicional e sua
Grande Loja .Prince Hall, destinada exclusivamente a negros, totalizando mais
de 17.000 Lojas e mais de três milhões de maçons. Se praticam todos os ritos,
com predominância do Rito Escocês de 33 graus, e há Lojas por onde quer. Os
Templos Maçônicos colossais, que se acham nas principais cidades, dão uma
idéia do predomínio e magnitude do movimento. Se dá nas Lojas americanas
uma importância fundamental a idéia da fraternidade de todos os homens,
independentemente de suas respectivas crenças e opiniões, reunindo-se
volumosas somas para instituições culturais e de beneficência. No Canadá há
mais de 1000 Lojas repartidas em 9 grandes Lojas. Na Austrália as Lojas se
constituíram inicialmente a obediência das três Grandes Lojas da Inglaterra,
Escócia e Irlanda, formando depois sete Grandes Lojas independentes com
várias centenas de Lojas.
A MAÇONARIA EUROPÉIA
NA AMERICA LATINA
A MAÇONARIA NO BRASIL
CONTEXTO HISTÓRICO E POLÍTICO DE SUA
INTRODUÇÃO NO BRASIL
Com a Fundação da Grande Loja de Londres em 24.06.1717, houve grande
propagação dos ideais maçônicos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade,
sendo a maçonaria responsável pelos movimentos libertários que derrubaram o
sistema colonial por todo o continente americano, iniciado a partir de
04.07.1776 com a Declaração de Independência dos Estados Unidos da
América, sendo também responsável pelo fim do absolutismo na Europa, a
partir da Revolução Francesa em 14.07.1789.
Nesse período, despertava a consciência nacional brasileira e o seu
crescente desejo de independência, avolumados depois das derrotas que
desde o começo do século XVIII vinham os brasileiros infligindo aos seus
colonizadores estrangeiros, mormente os holandeses e quase sem a
ajuda de seus colonizadores lusos. Para agravar, estes se mostravam
CONCLUSÃO
A UNIDADE NA DIVERSIDADE
Existem cerca de uma centena de Ritos Maçônicos praticados em todo o
mundo. No Brasil, especificamente, são praticados seis, alguns deles
reconhecidos e praticados internacionalmente e outros com valor apenas
regional. São eles, o Rito Schröeder ou Alemão (pouco praticado no Brasil), o
Rito Moderno ou Francês, o Rito de Emulação ou York (o mais praticado no
mundo), o Rito Adoniramita, o Rito Brasileiro e o Rito Escocês Antigo e Aceito
(o mais praticado no Brasil, em 90% das lojas brasileiras).
No entanto, apesar dessa multiplicidade de ritos e em que pese o fato de terem
ocorrido no Brasil e no mundo inúmeras fragmentações de caráter político-
administrativo, a Maçonaria se caracteriza como sendo uma unidade na
diversidade, pois a partir dessa diversidade de ritos e apesar de existirem
inúmeras obediências (que em muitos casos não se reconhecem entre si), a
Ordem conseguiu formar uma unidade superior e perfeitamente caracterizada,
que é a doutrina maçônica universal, uma e única, pois a diversidade de ritos e
de obediências não a divide nem modifica a finalidade das lojas e dos maçons:
quaisquer que sejam os ritos adotados pelas lojas e qualquer que seja a
Potência à qual ela está subordinada, seus membros fazem parte da mesma
Ordem, têm as mesmas doutrinas, tendem ao mesmo fim, são formados com
as mesmas regras e a mesma medida, caminham para chegar ao mesmo
termo, são ligadas pelas mesmas promessas, são lançados no mesmo molde e
animados no mesmo espírito, o que fez os maçons americanos inscreverem na
parte superior do Selo dos EUA a máxima EPLURIBUS UNUM (A Unidade na
Diversidade), sendo este princípio maçônico consagrado pelo 14º Landmark,
que assegura o direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer
Loja, sendo inegável que este direito sempre foi reconhecido como inerente a
todo irmão, independentemente do rito praticado ou da potência a que se
submete a loja, estreitando-se, deste modo, os laços da família Maçônica
Universal.
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6. A MAÇONARIA NO BRASIL, Boaventura Kloppenburg, Ed Vozes, 1957, Ed Vozes, 3.ª e, p
13/45;
7. A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA, Manoel Rodrigues Ferreira e Tito Lívio
Ferreira, Ed Gráfica Biblos, 1962, p 40, 85/98, 115/116, 144/148;
8. CURSO BÁSICO DE LITURGIA E RITUALÍSTICA, José Castellani, Ed. .A TROLHA, 1991;
9. REVISTA .A VERDADE. n.º 378, GLESP, novembro de 1993;
10. RITO BRASILEIRO DE MAÇONS ANTIGOS LIVRES E ACEITOS, Fernando de Faria. .O
SEMEADOR. nº 8 (2ª fase) Jul-Dez 1990;
11. ESCOCESISMO, Arnaldo de Faria de Oliveira, Trabalho para aumento de salário no Ilustre
Conselho de Kadosch nº 22, 1992;
12. REVISTA .EGRÉGORA. nº. 1/Jul-Ago 1993; nº. 2/ Set-Nov 1993; nº. 3/Dez 93-Fev 1994;
nº. 4/Mar-Mai 1994; nº. 5/Jun-Ago 1994;
13. A MAÇONARIA NO BRASIL, Jornal .O Malhete, Niterói, de 23.05.1954;
14. UM POUCO DE HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRASIL, Lázaro Curvelo Chaves,
Delegado da Grande Loja Unida Sul-Americana para as Regiões Norte de São Paulo e Sul de
Minas Gerais,
14/04/2006 (www.culturabrasil.pro.br/maconaria_no_brasil.htm - 46k)
15. Website do Grande Oriente do Brasil (www.gob.org.br).