Você está na página 1de 25

CARGOS E JÓIAS DO R:.E:.A:.A:.

A Fraternidade constitui a relação existente entre irmãos, sendo que,


da mesma forma, a Maçonaria constitui a grande relação entre todos
os maçons. Uma vez que relações fraternais pressupõem a
inexistência de barreiras discriminatórias, é necessário que exista
Igualdade para que os maçons possam ser denominados Irmãos.
Portanto, sendo a fraternidade um predicado fundamental da
Maçonaria, também o é a Igualdade. Igualdade significa não
diferenciação, sendo que, sob o aspecto maçônico, significa a não-
diferenciação entre os Irmãos. Considera-se, pois, que os maçons
podem ser considerados iguais quando, entre eles, inexiste qualquer
diferenciação em termos de condições de tratamento e
oportunidades.
Na maçonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas
formas, sendo que uma delas é a de exercer papéis ritualísticos
dentro da oficina, maçônicamente denominados "Cargos em Loja".
Assim, sabiamente, criou-se o termo "Jóias Móveis", que faz
referência ao aspecto rotativo dos cargos que governam uma Loja
Maçônica. Ninguém na Maçonaria, pode ser governo, mas sim estar
no governo, sendo que, aquele que despontou no Oriente como o Sol
da Sabedoria, deve retornar ao Ocidente para, humildemente,
guardar a porta do templo.
Evidentemente, não é possível que tais cargos sejam exercidos por
todos os Irmãos da Loja, tanto pelo número de Irmãos existentes,
quanto pelas qualificações exigidas pelo cargo.
A despeito das considerações formuladas, há de se reconhecer que o
objetivo deste prefácio é demonstrar a sobeja importância dos Títulos
dos Cargos e suas respectivas Jóias no universo maçônico.
Em primeiro plano, as jóias em loja gozam de relevante papel na
administração de uma Loja Maçônica, porquanto distinguem os
cargos e elevam os seus ocupantes à honorificência, o que
certamente contribui para a seriedade e disciplina dos trabalhos
desenvolvidos no dia-a-dia.
Assim, o Venerável, o 1° Vigilante e o 2° Vigilante são as Luzes da
Loja.
As dignidades da Loja constituem seu Poder Executivo, com exceção
do Orador, que é membro do Ministério Público.
À exceção das Luzes das Lojas, os cargos da Administração poderão
ter adjuntos que auxiliarão os titulares em suas tarefas, bem como os
substituirão quando necessário, sendo indicados pelos respectivos
titulares e nomeados pelo Venerável.
VENERÁVEL MESTRE - ESQUADRO
 
É o símbolo da sabedoria; por consequência, tal condição promove-o
ao mais alto dirigente da Oficina, tornando-se o responsável pela
administração geral da Loja, por isso é o portador do Primeiro
Malhete, senta-se no Oriente, na cadeira do centro da mesa,
denominado de “Trono de Salomão”. 
A sua Jóia é o Esquadro, pois representa a retidão nas decisões. 
O Irmão que assume este cargo passa por uma cerimônia
denominada Sessão Magna de Instalação e Posse de Venerável
Mestre, recebendo o tratamento desde então de Mestre Instalado. O
Irmão que deixa o cargo de Venerável Mestre recebe o título de Past-
Master (ex-Venerável Imediato) e usa como insígnia, a jóia abaixo. 

O Esquadro, com ramos desiguais (triângulo pitagórico), é uma das


Jóias da Loja, ele figura em todos os graus da maçonaria como um
dos emblemas mais expressivos. 
Sendo o Esquadro o Símbolo da Retidão, como Jóia Distintiva do
cargo de Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e
mais justo da Loja que preside. Como símbolo da Retidão, todo
maçom deve subordinar suas ações. Como símbolo da virtude,
devemos retificar nossos corações. 
O Esquadro é, materialmente, o instrumento empregado nas
construções. No plano intelectual e espiritual seu simbolismo é
abrangente, rico, belíssimo. Sozinho, isoladamente, é a Jóia do
Venerável, a simbolizar a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos
e ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e
discernimento da Justiça que devem brotar seus julgamentos e suas
sentenças. 
O Esquadro é formado pela junção da Horizontal com a Vertical
formando um ângulo de 90 graus. Esse ângulo representa a Quarta
parte do círculo. O centro do Circulo é o lugar do maçom; a
circunferência marca e delimita o campo onde impera a Lei e a
Virtude. 
O Esquadro é, também, a representação do Nível (Primeiro Vigilante)
e do Prumo (Segundo Vigilante) e, do equilíbrio resultante dessa
união de linhas, temos o pluralismo universal o do movimento da
dinâmica e o da inércia, da estática. 
Enfim, deve o Esquadro ser confiado àquele que tem a missão de
criar Maçons perfeitos. 
 
O Venerável Mestre,tem as seguintes competências:

I – presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente,


mantendo a ordem e não influindo nas discussões; 
II – nomear as dignidades e os oficiais da Loja; 
III – nomear os membros das comissões da Loja; 
IV – representar a Loja ativa e passivamente, em Juízo e fora dele,
podendo, para tanto, contratar procuradores; 
V – convocar reuniões da Loja e das comissões instituídas; 
VI – exercer fiscalização e supervisão sobre todas as atividades da
Loja, podendo avocar e examinar quaisquer livros e documentos para
consulta, em qualquer ocasião; 
VII – conferir os graus simbólicos, solicitados pelos Vigilantes em
suas respectivas colunas e satisfeito o seu tesouro; se necessário for,
depois de deliberação da Loja 
VIII – proceder à apuração dos votos, proclamando os resultados das
deliberações; 
IX – ler todas as peças recolhidas pelo saco de propostas e
informações, ou pelo modo que o rito determinar, dando-lhes o
destino devido; 
X – deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de até
um mês, os expedientes recebidos pela Loja, exceto os originários da
Grande Loja (GLUSA) do Delegado Regional; 
XI – conceder a palavra aos Maçons ou retirá-la, segundo o Rito
adotado; 
XII – decidir questões de ordem, devidamente embasadas e citados
nos landmarks, antigas leis, Constituições, Old Charges, Atos e
Decretos do Grão Mestre e/ou do Estatuto ou Regimento Interno da
Loja, ouvindo o representante do Ministério Público ( Orador), quando
julgar necessário; 
XIII – suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do
Ritual quando não lhe seja possível manter a ordem; 
XIV – distribuir, sigilosamente, as sindicâncias a Mestres Maçons de
sua Loja; 
XV – exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maçons presentes
às sessões; 
XVI – encerrar o livro de presença da Loja; 
XVII – assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e
papéis relacionados com a administração financeira, contábil,
econômica e patrimonial da Loja e os demais documentos com o
Secretário; 
XVIII – autorizar despesas de caráter urgente, não consignadas no
orçamento, ad referendum da Loja, até o limite estabelecido em seu
Estatuto ou Regimento Interno; 
XIX – admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da
Loja; 
XX – encaminhar para a Grande Secretaria Geral da Guarda dos Selos
até 01de março de cada ano, o Quadro de Obreiros, assinado por ele,
pelo Secretário e pelo Tesoureiro; 
XXI – encaminhar, até 01 de março de cada ano, o relatório geral das
atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo Secretário e pelo
Tesoureiro, para a Grande Secretaria Geral da Grande Loja; 
XXII – recolher, na forma estabelecida na Lei orçamentária, as
contribuições ordinárias e extraordinárias, bem como as taxas de
atividade dos Maçons da Loja que dirige; 
XXIII – fiscalizar e supervisionar a movimentação financeira, zelando
para que os emolumentos e taxas devidos a Grande Loja sejam
arrecadados e repassados dentro dos prazos legais. 

PRIMEIRO VIGILANTE - NÍVEL


 
Portador do segundo Malhete, simboliza a Força, do qual se exsurge a
energia positiva e o vigor que impulsiona à continuidade dos
Trabalhos da Loja. Sua Jóia é o Nível Maçônico, representa a
igualdade social. Seu lugar em Loja é no Ocidente ao Norte. 
É a jóia usada pelo Primeiro Vigilante das lojas Maçônicas
Simbólicas. 
O 1º Vigilante é o assessor direto do Venerável-Mestre, a quem
solicita a palavra diretamente por um golpe de malhete e a recebe de
igual modo. 
Tem o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Aprendizes. 
Essa ferramenta é formada por um esquadro justo, com ângulo no
ápice de 90°, utilizada tanto para traçar linhas paralelas na
horizontal, como para se verificar a horizontalidade de um plano. 
É um instrumento menos completo que o Esquadro, porém mais que
o Prumo, e, por tal razão, é conferido ao 1° Vigilante, aquele que
naturalmente pode assumir o lugar do Venerável-Mestre, em caso de
sua ausência. 
Objetivamente o Nível é o instrumento destinado a determinar a
horizontalidade de um plano. Ao inseri-lo na ordem simbólica provoca
a reflexão acerca da igualdade, base do direito natural. 
Não permite aos Maçons deixar esquecer que todos somos irmãos -
filhos da mesma Natureza e que devemos nos interagir com
igualdade fraterna. 

Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o
mais elevado grau da Ordem, seja o que se acha iniciando sua vida
maçônica. 
O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros. 
A exemplo da morte, que é a maior e inevitável niveladora de todas
as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado,
o Nível nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre
os irmãos com igualdade, sem distinções, ainda que estas existam
dentro da organização hierárquica da Ordem. 

O 1º Vigilante as seguintes competências:

I – substituir o Venerável Mestre; 


II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o
Ritual. 
Compete-lhe, ainda: 

• anunciar as ordens do Venerável; 


• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos
momentos; 
• comunicar ao Venerável que reina silêncio em ambas as Colunas; 
• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna; 
• instruir os Obreiros de sua Coluna (Aprendizes), propondo o
aumento de seus salários; 
• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo
Templo, sem autorização e sem observar as prescrições legais,
auxiliar o Venerável no acendimento e amortização das Luzes; 
• pedir o retorno da Palavra diretamente ao Venerável quando
solicitado por Obreiros de ambas as Colunas.

 SEGUNDO VIGILANTE - PRUMO

Simboliza a beleza, o amor, visando reger a harmonia, o prazer, a


alegria refletindo a união dos Irmãos, buscando assim, instruir e
examinar os Aprendizes que ambicionam passar da Perpendicular ao
Nível. A sua Jóia é o Prumo que representa a independência, a
dignidade, a altivez e imparcialidade dos justos, pois a perpendicular
não pende, como acontece com as oblíquas. No Ocidente ao Sul é
onde tem assento, em paralelo ao 1º Vigilante. 
O 2º Vigilante é a Dignidade responsável pela direção e orientação da
Coluna de Companheiros, assim como é encarregado de substituir o
1º Vigilante em sua ausência e de transmitir as ordens do Venerável-
Mestre em sua Coluna por intermediação do 1° Vigilante. 
Este instrumento é composto de um peso, geralmente de chumbo,
suspenso por um barbante que forma a perpendicular. Serve para se
verificar a verticalidade de objetos. 
Na Maçonaria é fixado no centro de um arco de abóbada. 
Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retidão
da conduta humana, segundo o critério da moral e da verdade. Incita
o espírito a subir e a descer, já que leva à introspecção que nos
permite descobrir nossos próprios defeitos, e nos eleva acima do
caráter ordinário. 
Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada
da virtude, condenando e não deixando se dominar pela avareza,
injustiça, inveja e perversidade e valorizando a retidão do julgamento
e a tolerância. 
É considerado como o emblema da estabilidade da Ordem. 
 
O 2º Vigilante as seguintes competências:
I – substituir o Primeiro Vigilante; 
II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o
Ritual. 
Compete-lhe, ainda:

• anunciar as ordens do Venerável em sua coluna; 


• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos
momentos; 
• comunicar ao 1º Vigilante que reina silêncio em sua Coluna; 
• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna; 
• instruir os Obreiros de sua Coluna (Companheiros), propondo o
aumento de seus salários; 
• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo
Templo, sem autorização e sem observar as prescrições legais, 
• auxiliar o Venerável no acendimento e amortização das Luzes. 
• pedir o retorno da Palavra ao 1º Vigilante quando solicitado por
Obreiros de sua Coluna. 

 ORADOR - LIVRO ABERTO


 
É o guardião da lei e, ainda, responsável pela expressão da Verdade,
pois é orientado pelo G∴A∴D∴U∴para ser o porta-voz das boas-vindas
e o dominador das escritas, com escopo de fiscalizar a Justa e
Perfeita aplicabilidade das Normas Maçônicas. 
Sua Jóia é um livro aberto. Deve possuir muita experiência maçônica
para tecer opiniões sobre a legalidade de atos e fatos jurídicos que se
apresentam diante da Oficina. 
O Orador ou Guarda da Lei é investido no dever de zelar e fiscalizar o
cumprimento rigoroso das Leis Maçônicas e dos Rituais. Daí ser a
única Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Maçônica, não
compõe o Poder Executivo, sendo, um Membro do Ministério Público
da Potência. 
A atribuição desse Título implica no conhecimento profundo das leis,
regulamentos e dos particulares do ofício, e, como assessor do
Venerável-Mestre, pode a este solicitar diretamente a palavra. 
Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuições "trazer
luzes" para uma dúvida de ordem legal, não é sem razão que o Sol,
simbolicamente, está do lado do Orador. 
O Livro Aberto é a sua Jóia, que nos faz lembrar de que nada estará
escondido ou em dúvida. Simboliza o conhecedor da tradição do
espírito maçônico, o guardião da Lei Magna Maçônica, dos
Regulamentos e dos Ritos. 

Compete ao Orador:

I – observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis


Maçônicas e dos Rituais; 
II – cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se
comprometeram os Membros da Loja, à qual comunicará qualquer
infração e promoverá a denúncia do infrator; 
III – ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados; 
IV – verificar a regularidade dos documentos maçônicos que lhe
forem apresentados; 
V – apresentar suas conclusões no encerramento das discussões, sob
o ponto de vista legal, qualquer que seja a matéria; 
VI – opor-se, de ofício, a qualquer deliberação contrária à lei e, em
caso de insistência na matéria, formalizar denúncia ao Grão Mestrado
diretamente ou ao poder competente; 
VII – manter arquivo atualizado de toda a legislação maçônica; 
VIII – assinar as atas da Loja, tão logo sejam aprovadas; 
IX – acatar ou rejeitar denúncias formuladas à Loja, representando
aos Poderes constituídos. Em caso de rejeição, recorrer de ofício a
Instância Competente.

 
SECRETÁRIO - DUAS PENAS CRUZADAS

É o que reflete as conclusões legais do Orador, responsabilizando-se


para gravar à eternidade dos fatos acontecidos em Loja, de forma fria
e exata, controlando com rigidez a ordem dos processos e zelando
pela documentação dentro das Normas Maçônicas. Sua Jóia simbólica
é Duas Penas Cruzadas, pois é o escrivão da Loja. 
O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável
pelos registros dos trabalhos em loja, para assegurar que serão
passadas à posteridade todas as ocorrências; por essa razão lhe ser
confiado o dever de lavrar as atas das sessões da Loja nos
respectivos livros, manter atualizados os arquivos, além de outras
atribuições próprias do cargo, que são em grande número. 
Assim como a lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que
ocorre em loja. A Jóia do Secretário é representada por Duas Penas
Cruzadas, sabendo todos da utilidade antiga da pena como
instrumento de escrita e, sendo duas penas cruzadas, asseguram que
haja a ligação do passado com o presente, a tradição que registrará a
"memória" da loja para a posteridade. 
O Secretário registra a HISTÓRIA DA MAÇONARIA. 
Acontecimentos e decisões que ocorrem em Loja ficam consignados
com objetividade e clareza em seus balaústres, todas as ocorrências
dos trabalhos de sua Loja, para a sua Memória e da Maçonaria. Ele é
o espelho de uma Loja; reflete o passado e o presente. E o futuro? 
O futuro é o topo da Coluna do Norte, onde tomam assento os Irmãos
Aprendizes. 
Uma Coluna do Norte cheia de Aprendizes nos da a perfeita noção de
como uma loja está se comportando, progredindo ou ruindo. 
Também por meio destes aprendizes podemos adivinhar o futuro de
uma Loja Maçônica e profetizar sobre seus destinos. E observando-os
podemos pressentir, ver e profetizar para a Loja, um futuro risonho e
feliz, alegre e fraterno. 
É um cargo de confiança do Venerável Mestre, de sua livre escolha,
eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita
sintonia. 
O Secretário pede a palavra ao Venerável do seu próprio local. 
É o irmão autorizado a receber, abrir e responder toda a
correspondência da Oficina. Toda vez que não possa comparecer aos
Trabalhos, deverá enviar o Livro das Atas e Expediente a fim de que,
evitados os atrasos, não sejam por sua causa embaraçadas as
soluções de problemas. 
Planejamento das atividades – Numa Loja com administração
planejada, coordenada e controlada, nenhum membro terá mais nem
menos trabalho físico ou intelectual que outro, assim como não
haverá trabalho mais nem menos importante que outro, que enalteça
ou desmereça mais ou menos seus executores. Cada setor é tão
importante quanto o conjunto deles todos e a falha em qualquer dos
setores compromete este conjunto. 
É o redator dos balaústres pranchas e colunas gravadas da Loja.
Deve saber sintetizar tudo em bom vernáculo. Dele depende o bom e
rápido andamento de todos os expedientes acerca de
correspondência e dos trabalhos litúrgicos. Deve possuir qualidades
imprescindíveis como: assiduidade, competência, responsabilidade,
discrição e organização. 
Ata ou Balaústre – designa a narração, por escrito, de tudo aquilo
que ocorreu em uma sessão, em uma assembleia, em uma reunião,
em uma cerimônia. Todas as Sessões Maçônicas são registradas em
ata, que, em Maçonaria, é chamada de balaústre. Citando o caríssimo
e iluminado Irmão Sérgio Quirino Guimarães: “Os registros do
Secretário são “frios” não cabem sentimentos, é simplesmente a
realidade do que ocorreu. O outro aspecto é o tal do “Por
unanimidade”, este, talvez, seja o único pleonasmo maçônico. A
Subl∴Ordem é uma Inst:. onde todos estão impregnados do mesmo
espírito e trabalham juntos como um todo indiferenciado. 
Não há na Maçonaria o MAIS ou MENOS. A concordância dos Irmãos
em permanecer juntos é a aprovação, não há “mais que aprovado” ou
“menos que aprovado”. Finalizando, peço a atenção dos Irmãos sobre
a frase: “assinado por quem de direito”; os documentos oficiais
devem ter a assinatura e rubrica, de quem teve a obrigação de
presidir a sessão, ou seja, documentos devem ser assinados “por
quem tem o dever”. 
Ordem do Dia – Compete-lhe juntamente com o Venerável Mestre,
prepará-la de tal forma que a Sessão transcorra dentro do tempo
previsto. 
Símbolo – Seu símbolo dentre os existentes em Loja é a Lua, haja a
vista não possuir luz própria, dependendo da luz dos outros Irmãos
para brilhar. 
Todos os maçons, em geral, devem acatar e prestigiar aqueles que
ocupam cargos, por que de tais procedimentos é que resulta o
esplendor e aprazimento dos trabalhos. O desempenho de qualquer
cargo constitui um relevante serviço prestado à Loja ou à Ordem. 

Compete ao Secretário:

I – lavrar as atas das sessões da Loja e assiná-las tão logo sejam


aprovadas; 
II – manter atualizados os arquivos de: 
a) atos e decretos do Grão Mestre e das Grandes Secretarias, atos
administrativos e notícias de interesse da Loja; 
b) correspondência recebida e expedida; 
c) membros do quadro da Loja, com os dados necessários à sua
perfeita e exata qualificação e identificação;
III – receber, distribuir e expedir a correspondência da Loja; 
IV – manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Potencia e da
Loja; 
V – preparar, organizar, assinar junto com o Venerável Mestre e
remeter, até 1º de março de cada ano, à Grande Loja e à Delegacia
Regional, o Quadro de Maçons da Loja; 
VI – comunicar a Grande Loja ou à Delegacia Regional, conforme a
subordinação, no prazo de 15 dias, as informações sobre: 
a) iniciações, filiações, regularizações e colações de graus; 
b) expedição de quite placet ou placet ex officio; 
c) suspensão de direitos maçônicos; 
d) outras alterações cadastrais.

 TESOUREIRO - DUAS CHAVES CRUZADAS

É o que simboliza a riqueza, tendo como atividade primordial receber


os metais e organizar o movimento financeiro da Oficina. É um cargo
de extrema responsabilidade à vida da Loja. Sua Jóia é representada
por uma ou duas chaves cruzadas. 
A sua Jóia é representada por duas Chaves Cruzadas, símbolo maior
da sua atribuição de zelar pelo numerário da Loja. 

Compete ao Tesoureiro: 

I – arrecadar a receita e pagar as despesas; 


II – assinar os papéis e documentos relacionados com a
administração financeira, contábil, econômica e patrimonial da Loja; 
III – manter a escrituração contábil da Loja sempre atualizada; 
IV – apresentar à Loja os balancetes trimestrais conforme normas e
padrões oficiais; 
V – apresentar à Loja, até a última sessão do mês de fevereiro, o
balanço geral do ano financeiro anterior, conforme normas e padrões
oficiais; 
VI – apresentar, no mês de Novembro, o orçamento da Loja para o
ano seguinte; 
VII – depositar, em banco determinado pela Loja, o numerário a ela
pertencente; 
VIII – cobrar dos Maçons suas contribuições em atraso e remeter
prancha com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente há mais
de 2 (dois) meses, comunicar a sua irregularidade e cientificar a Loja
e a Potência; 
IX – receber e encaminhar à Grande Secretaria Geral e a Grande
Tesouraria da G:.L:.U:.S:.A:. ou a que estiver jurisdicionada a Loja,
as taxas, emolumentos e contribuições ordinárias e extraordinárias
legalmente estabelecidos pela tabela de emolumentos; 
X – responsabilizar-se pela conferência, guarda e liberação dos
valores arrecadados pela Loja. 

 
 CHANCELER - TIMBRE

Também denominado de “Guarda dos Selos”, é o depositário do


timbre e do Selo da Loja. Tem como dever manter atualizados todos
os dados e registros dos Obreiros, bem como controlar as faltas
excedentes do permitido nos regulamentos. A jóia simbólica do cargo
é o “Timbre da Loja”. 
Ao Chanceler é confiada à condição de depositário do Timbre e do
Selo da Loja, motivo pelo qual assume a obrigação principal de
timbrar e selar os papéis e documentos expedidos pela Loja. 
A Jóia fixada em sua fita é o Timbre da loja ou Chancela, a
representar seu papel de Guarda-Selo da loja. 
Este artefato não possui nenhum significado esotérico, representando
apenas o símbolo alusivo ao título. 

Compete ao Chanceler: 

I – ter a seu cargo o controle de presenças (livro), mantendo sempre


atualizado o índice de frequência; 
II – comunicar à Loja: 
a) a quantidade de Irmãos presentes à sessão; 
b) os Irmãos aptos a votarem e serem votados; 
c) os Irmãos cujas faltas excedam o limite permitido pela lei
maçônica (40%). 
III – expedir certificados de presença dos Irmãos visitantes; 
IV – anunciar os aniversariantes; 
V – manter atualizado os registros de controle da identificação e
qualificação dos Irmãos do quadro, cônjuges e dependentes; 
VI – remeter prancha ao Maçom cujas faltas excedam o limite
permitido por lei e solicitando justificativa por escrito.

 
HOSPITALEIRO - BOLSA

É o nome dado ao Oficial da Loja Maçônica, que é o encarregado não


só da arrecadação dos metais por meio de seu giro litúrgico, como
também de atender aos necessitados. 
O Hospitaleiro recebe atribuições diretamente relacionadas à
organização dos atos de beneficência e solidariedade maçônicas em
defesa dos irmãos menos favorecidos, passando desde a obrigação de
fazer circular o Tronco de Beneficência durante as sessões até
presidir a Comissão de Beneficência. 
A Jóia do Cargo do Irmão Hospitaleiro simboliza do o Farnel do
Peregrino, do Viajante, do Pedinte. 
Dentro da hierarquia dos cargos de uma Loja, em dos de mais
elevada importância é o do Hospitaleiro da Oficina. 
A escolha do Hospitaleiro deverá recair sobre um Irmão dinâmico, de
moral ilibada, sem mácula, que conheça bem todos os Irmãos. –
Deverá gozar da simpatia de todos para poder imiscuir-se nos
problemas de cada um como se fora um parente de sangue, um filho
da casa. Seu trabalho dentro do Templo é irrelevante. Qualquer
Mestre poderá substituí-lo à altura. Fazer girar o Tronco é muito fácil.
Seu trabalho, sua missão fora das quatro paredes do Templo é que é
importante muito importante e requer muito carinho, muita
dedicação, muito desprendimento. 
Concretiza o verdadeiro símbolo do mensageiro do amor fraterno,
sendo-lhe confiada a Jóia representada por uma Bolsa, artefato que
bem representa o ato de coleta dos óbolos da beneficência. 
Ao Hospitaleiro compete: 
I - fazer circular o Tronco de Beneficência; 
II - exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de
Beneficência, o qual se destina, exclusivamente, às obras
beneficentes da Loja; 
III - visitar os Obreiros e seus dependentes que estejam enfermos e
ou necessitados, dando conhecimento à Loja, de seu estado e propor,
se for o caso, os auxílios que se fizerem necessários. 
IV - propor a manutenção, alteração ou exclusão de qualquer auxílio
beneficente que estiver sendo fornecido pela Loja; 
V - manter sempre atualizados os registros de controle da
movimentação dos recursos do Tronco de Beneficência; 
VI - apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de fevereiro,
maio, agosto e novembro, as prestações de contas alusivas aos
trimestres imediatamente anteriores. 
VII - prestar esclarecimentos relacionados com as suas atividades; 
VIII - presidir a Comissão de Beneficência.
 MESTRE DE CERIMÔNIAS - RÉGUA
 
É o cargo da astúcia, pois deve circular pela Loja discretamente, sem
perturbar os trabalhos, sendo o elemento de ligação entre os
Irmãos. 

É considerado o mensageiro dos dirigentes da Loja. Seu distintivo é


uma Régua, Dois Bastões Cruzados ou um Triângulo, dependendo do
Rito. 
É o único oficial que pode circular em Loja sem prévia autorização. 
O Mestre de Cerimônias deve ser o encarregado por todo cerimonial
da loja, devendo, portanto, ser um profundo conhecedor da
ritualística. 
A perfeição dos trabalhos em loja, tendo como consequência a Paz e
a Harmonia depende muito de uma boa atuação do Mestre de
Cerimônias. 
Ao Mestre de Cerimônias, como encarregado da execução de todo o
cerimonial da Loja, compete: 
I - realizar e fazer realizar de acordo com a liturgia do Rito Escocês
Antigo e Aceito, todo o cerimonial das sessões da Loja; 
II – apresentar aos Obreiros a urna com esferas brancas e pretas nas
votações secretas, e, nas nominais, contar os votos, anunciando o
resultado; 
III - recolher as sobras no Escrutínio Secreto; 
IV - acompanhar os Obreiros que circulem no Templo, exceto os que
fizerem por dever de ofício; 
V - dar entrada ao Templo aos Obreiros do Quadro ou visitantes
(estes após averiguada sua regularidade e dignidade pelo 1º Experto)
quando forem dar entrada após iniciado os trabalhos conforme
contido no Ritual. 
  PRIMEIRO DIÁCONO - POMBA DENTRO DO DELTA 

Tem a missão de comunicar as ordens das Luzes aos Irmãos, com


objetivo de que os Trabalhos transcorram com ordem e perfeição.
Também transmitem a Palavra Sagrada, entre o Venerável e os
Vigilantes. 
A palavra Diácono deriva do grego e significa servidor. 
Os Diáconos, em número de dois no Rito Escocês Antigo e Aceito,
exercem a função de verdadeiros mensageiros. 
O 1º Diácono é encarregado de transmitir as ordens do Venerável-
Mestre ao 1º Vigilante e a todas as Dignidades e Oficiais, de sorte
que os trabalhos se executem com ordem e perfeição.
A Jóia confiada aos Diáconos é a Pomba, uma alusão à simbologia de
mensageira inerente a essa ave. 

 SEGUNDO DIÁCONO - POMBA


 
Tem a missão de comunicar as ordens das Luzes aos Irmãos, com
objetivo de que os Trabalhos transcorram com ordem e perfeição.
Também transmitem a Palavra Sagrada, entre o Venerável e os
Vigilantes. 
A palavra Diácono deriva do grego e significa servidor. 
Os Diáconos, em número de dois no Rito Escocês Antigo e Aceito,
exercem a função de verdadeiros mensageiros. 
 O 2° Diácono deve executar a mesma tarefa, sendo que as ordens
partirão do 1º Vigilante e serão transmitidas ao 2°. Vigilante, zelando
para que os Irmãos se conservem nas Colunas com respeito,
disciplina e ordem.  
A Jóia confiada aos Diáconos é a Pomba, uma alusão à simbologia de
mensageira inerente a essa ave.

 EXPERTOS - PUNHAL

 O 1º Experto na classificação hierárquica, é o sexto oficial e o


primeiro depois das “Cinco Dignidades”, sendo também conhecido
como “Irmão Terrível”. É o substituto do 1º e 2º Vigilante, nos
eventuais impedimentos ou ausências. Seu lugar em Loja é na Coluna
do norte, próximo do 1º Vigilante. Sua Jóia é representada por um
punhal. OS EXPERTOS SÃO OS OFICIAIS DE JUSTIÇA DE UMA LOJA
MAÇÔNICA, CABENDO A ELES A ENTREGA DE INTIMAÇÕES E
COMUNICAÇÕES EXTERNAS DE UMA LOJA. Os Expertos são os
Oficiais encarregados, dentre outras funções, de proceder ao
Telhamento dos visitantes antes de ingressarem no Templo, e, como
"Irmão Terrível", de acompanhar e preparar os candidatos à
Iniciação, inclusive durante as provas às quais são submetidos. São
também responsáveis pelo recolhimento dos escrutínios secretos. O
Punhal é a sua respectiva Jóia, e simboliza o castigo e o
arrependimento reservados aos perjuros. Também representa uma
arma a ser usada na defesa da liberdade de expressão, tendo, ao
invés do tradicional significado de traição, uma simbologia ligada à
fortaleza. 
Compete ao 1º Experto: 
I - Verificar se os Obreiros visitantes conhecidos ou não, que
desejarem entrar no Templo, após o início dos trabalhos, estão
trajados regularmente; 
II - fazer o devido telhamento conforme contido no ritual; 
III - fazer o devido Exame à Irmãos Conhecidos ou Desconhecidos,
conforme contido no Ritual, antes ou após o início dos trabalhos; 
IV - encaminhar os documentos para a devida averiguação pelo
Orador; 
V - apresentar o Livro de Presença de Visitantes para ser assinado
antes da entrada no Templo pelos Irmãos visitantes, encaminhar para
averiguação da regularidade, os documentos ao Orador, no caso de
visitantes não conhecidos. As autoridades também assinarão o Livro
de Presença antes de entrarem no Templo, com exceção do Grão-
Mestre Geral e Grão-Mestre Estadual que assinarão após o Venerável
no Livro de Presença de Obreiros do Quadro; 
VI - Informar aos visitantes que a chamada para ingresso no Templo
será feita pelo Mestre de Cerimonias. 
VII – Levar e entregar as intimações, convocações extraordinárias e
todo tipo de correspondência designadas pelo Venerável Mestre aos
membros de sua Loja; 
Ao 2º Experto compete: 
I - auxiliar o 1º Experto nas tarefas inerentes ao cargo; Sua Jóia é
representada por um punhal tal qual o 1º Experto.

 COBRIDOR OU GUARDA EXTERNO - ALFANJE


É considerado o Sétimo Oficial e tem como função primordial de
evitar à entrada no Templo, Profanos e Maçons irregulares, sendo a
sentinela que monta guarda armada em defesa da Loja, a exemplo
dos Querubins que guarnecem as portas do Céu. 
Este cargo deve e tem de ser exercido pelo Mestre mais antigo ou
experiente da loja, se possível com o Grau mais alto dentro do Rito
Escocês Antigo e Aceito, pois é por ele que chegarão todos os
visitantes de uma loja quando ela já estiver iniciado os seus
trabalhos, e é dever dele saber, conhecer e identificar quem chega e
reconhecê-los em todos os graus se necessário for. (recomenda-se
um irmão investido no grau 33º para o cargo). 
Possui as mesmas funções do guarda do templo, é o guarda contra os
maus pensamentos que podem querer invadir a Loja. 
A Jóia do cobridor externo, é um alfanje, para proteção contra
aproximação dos indiscretos e curiosos.  

GUARDA DO TEMPLO - DUAS ESPADAS CRUZADAS

Ou cobridor, na maçonaria operativa, quando um edifício em


construção chegava ao seu final, cobria-se por telhas, por analogia,
quando se fecha a porta do templo, ele está coberto. É a terceira e
última ponta do triângulo com o vértice para baixo. O venerável e os
vigilantes formam o primeiro triângulo com o vértice para cima, o
orador secretário e guarda do templo, formam o segundo triângulo
com o vértice para baixo, quando sobre postos, forma o Hexágono,
estrela de seis pontas ou Selo de Salomão. O guarda do templo, é o
zelador de nossos pensamentos, este cargo também deve e tem de
ser exercido pelo Mestre mais antigo ou experiente da loja, se
possível com o Grau mais alto dentro do R:.E:.A:.A:. É por ele que
passarão todos os membros, visitantes, autoridades de uma Loja ou
Potência ao adentrarem uma sessão, e ele tem o dever e a obrigação
de verificar logo na entrada se todos estão devidamente
paramentados, e vestidos corretamente e assim sendo, entrando de
forma ritualística e correta. Caso não estejam cumprindo um destes
requisitos, ele deve de imediato interromper o ingresso no templo e
pedir com cordialidade que, seja corrigido o erro ou tomada as
providencia necessárias para a permissão do ingresso. É ele quem
permite que se saia do templo, neste caso, por determinação e
ordem do Venerável Mestre e dos Vigilantes.

BIBLIOTECÁRIO - LIVRO COM UMA PENA

Responsável pela parte cultural da Loja e, pelos livros de registros.


Simboliza a luz interior. 
É um serviço de auxílio ao desenvolvimento intelectual dos Irmãos,
cooperando para com esses na procura do progresso cultural e moral
dos Maçons. Sua Jóia é simbolizada por um “Livro”.
MESTRE DE BANQUETES - CORNUCÓPIA

É o Oitavo Oficial e sua função é cuidar dos “Ágapes”, bem como


providenciar que as festividades quais quer que sejam, e que é de
sua responsabilidade organizá-las, transcorram na melhor ordem
possível e que seja de agrado geral. Sua Jóia do cargo é simbolizada
por uma “Taça” ou “Cornucópia”.

MESTRE DE HARMONIA - LIRA

É o sonoplasta da Loja, ou seja, responsável para selecionar com


qualidade os temas musicais e adequar a cada instante da
ritualística. 
Este cargo e de suma importância para uma Loja Maçônica e a
realização de suas sessões. O Mestre de Harmonia é quem vai dar à
sessão o ambiente agradável e solene ou não. 
Este cargo deve ser rigorosamente analisado e o maçom escolhido
para o cargo tem que ter o dom para desempenhá-lo, além de ter a
sensibilidade necessária para organizar sua discoteca e a percepção
de temas musicas a serem escolhidos para os momentos certos. 
Se considerarmos os efeitos dos sons musicais durante as nossas
Sessões, preparando o ambiente, tomando-o mais harmônico, mais
solene, inspirador e belo, compreenderemos que a execução de uma
seleção musical será o complemento indispensável para uma boa
sessão.

PORTA BANDEIRA - BANDEIRA

A Jóia do cargo, é o Pavilhão Nacional. Não possui nenhum


simbolismo maçônico. É uma prática profana introduzida nos
Templos, para ativar o sentimento de cada Irmão. 
E uma jóia simples, destituída de qual quer interpretação que não
seja aquela feita pelos profanos, ou seja, a representação da Pátria, o
mais elevado símbolo de uma Nação. A vibração da alma de um
povo, tanto na Paz como na guerra. 
Tal encargo foi oficializado na maçonaria brasileira somente a partir
de 02 de abril de 1959.
PORTA ESPADAS - ESPADA

Responsável, pela guarda e manutenção das espadas da Loja. 


Tem seus trabalhos acentuados nas ocasiões especiais, como nas
Sessões Magnas. Como auxiliar do Venerável Mestre, apenas carrega
a Espada Flamejante sobre uma almofada sem, contudo, poder ou ter
o direito de tocar ou pegá-la, pois ela somente pode ser manuseada
pelo Venerável Mestre ou Mestre Instalado. 
Pode-se tolerar que o Porta Espada, calçado de luvas brancas, a
toque para levá-la até o Venerável Mestre ou ao Grão Mestre, porém
nesta ocasião ele a carregará como se estivesse levando-a sobre uma
almofada. 
A Jóia do porta espadas, é uma espada, símbolo da força.

PORTA ESTANDARTE - ESTANDARTE


Estandarte é a insígnia de uma corporação, seja militar, religiosa,
esportiva ou filosófica, sendo no caso da maçonaria, conhecida e
utilizada como uma continuação da tradição das antigas confrarias e
corporações profissionais medievais, que tinham pôr seu Estandarte a
maior veneração e respeito. 
A humanidade sempre necessitou de símbolo. Desde os mais remotos
tempos ela vem usando para representar sua crença ou ideal, partido
ou família, dignidade ou função, agremiação ou qualidade, cidade ou
pais, enfim, símbolos de forma e denominação várias. 
Responsável pela condução do estandarte da Loja em todas as
cerimônias. 
Compete o alto encargo de Guardar e Transportar o Estandarte da
Loja e as condecorações que lhe forem atribuídas, conservando-os
em lugar apropriado. A sua Jóia simbólica é um Colar com um
“Estandarte”.

ARQUITETO - TROLHA

É o encarregado de tudo quanto se refere à decoração e


ornamentação e conservação dos Utensílios da Loja. Deverá sempre
conservar o Templo Ornado e Preparado, de acordo com as Sessões
celebradas. 
É o único membro de uma loja que tem acesso livre no templo antes
das sessões, e a qualquer dia ou momento pois para o desempenho
de seu cargo ele terá que sempre estar indo ao templo e preparando-
o com antecipação para as sessões e comemorações futuras. 
A Trolha serve para mexer a massa destinada a cimentar as pedras
do Edifício realizando assim, a Unidade. A Trolha reúne, mistura,
unifica. É, portanto o símbolo da Benevolência esclarecida,
Fraternidade Universal e profunda Tolerância que distinguem o
verdadeiro Maçom. 
Um cargo que parece de pouca importância, mas que na realidade é
tão ou mais importante que muitos outros tidos como tal. Suas
ocupações não são vistas durante a reunião, ou melhor, são vistas,
mas não lhe são atribuídas já que seu trabalho consiste, além, de
outros, na ornamentação da Loja, colocando cada coisa em seu
devido lugar. Ao Arquiteto está o sublime encargo de cuidar, e bem,
de tudo quanto pertence às decorações e ornamentações do Templo. 
O seu trabalho é feito antes de começar as Sessões, tornando-se
durante a mesma um privilegiado espectador. 
A Jóia do cargo é um Colar com uma “Trolha” (popularmente
conhecida como colher de pedreiro).

Você também pode gostar