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I - DO SECRETÁRIO
1. OBJETIVO
2. FUNÇÕES DO SECRETÁRIO
I– lavrar as atas das sessões da Loja e assiná-las tão logo sejam aprovadas;
a) Loja de Aprendiz;
b) Loja de Companheiro;
c) Loja de Mestre;
d) eleições;
e) Adoção de Lowtons;
f) sessões especiais.
III – para registro de todos os Lowtons adotados pela Loja, contendo fotografia, nome
completo, local e data de nascimento, número de registro no GOB, data de Adoção e
nome do Padrinho;
IV – Amarelo, para registro dos candidatos rejeitados por motivo que não de ordem moral,
contendo fotografia, nome completo, local e data de nascimento e filiação;
V – Negro, onde serão registrados os candidatos rejeitados por motivo de ordem moral,
contendo fotografia, nome completo, local e data de nascimento e filiação.
3. DA SESSÃO
a. Todas as sessões exigem uma preparação do Secretário e é ele que, além de documentar
os acontecimentos, auxilia o Venerável a determinar o ritmo dos trabalhos. Assim, é dever
do Secretário:
1) abrir e separar as
correspondências recebidas, despachando-as com o Venerável antes do início
das sessões;
3) ter o balaustre da sessão anterior que deverá ser lido para aprovação;
4. DA ATA (BALAUSTRE)
a. As atas, que também são chamadas de balaustre, devem conter o que realmente
aconteceu na sessão. São as atas que servirão no futuro para contar a história da Loja;
então, devem ser o mais completa possível. Pode-se exemplificar com o expediente, tanto
recebido como expedido, que não deverá ficar restrito somente aos números dos
documentos, mas também a um extrato do conteúdo. Assim, todos os itens da ata deverão
ser o resumo do que se passou.
b. Para que isso aconteça, há necessidade de uma preparação prévia do Secretário
(referente ao expediente e à Ordem do Dia, e mesmo do Escrutínio Secreto, se for o caso)
e também de uma anotação criteriosa de tudo o que aconteceu no transcurso da sessão.
c. Outra medida que tem se mostrado eficaz na confecção da ata é escrevê-la, o mais tardar,
no dia seguinte ao da realização da sessão, pois os detalhes dos assuntos tratados ainda
são facilmente lembrados pelo Secretário.
d. As atas datilografadas ou feitas em computador devem, após um período, serem
encadernadas. As atas das sessões de Companheiro e de Mestre que utilizam este
processo devem ser alvo de especial cuidado quanto à sua guarda, pois são poucas as
sessões durante o ano e para ser encadernadas é necessário juntar balaustres de alguns
anos, portanto de
várias administrações da Loja.
e. Recomenda-se também como medida de segurança, no caso de utilização de computador,
que seja feita uma cópia periódica do arquivo que contém as atas, a qual será identificada
e guardada na Loja.
II - DOS MAÇONS
5. DA ADMISSÃO DE PROFANOS
- se houver até 2 (duas) esferas pretas, a votação será repetida para verificar se houve
engano;
Todas as vezes em que um candidato for rejeitado, seu nome deve ser lançado no
Livro Amarelo ou no Livro Negro. No caso do Escrutínio Secreto não é diferente. O
nome do candidato reprovado será lançado no Livro Negro, quando as restrições
forem de ordem moral e explicitadas durante o Escrutínio Secreto, ou no Livro
Amarelo, quando por outro motivo ou não explicitadas. A reprovação será
comunicada ao GOB-PR e ao GOB (por intermédio do GOB-PR), por certidão
firmada pelo V M (Certidão de Reprovação no Escrutínio Secreto) e pelo
Secretário para
que o nome do candidato seja lançado no livro próprio. Todo o processo será
remetido para o GOB por intermédio do GOB-PR (§ único do Art. 26 do RGF);
- aprovado o candidato, seu processo passará à Secretaria da Loja para ser arquivado,
sendo os nomes dos proponentes e sindicantes transcritos em ata.
2) exame relativo à doutrina do 1º Grau, com aprovação por maioria simples dos presentes
à sessão (“caput” e §§ 1º, 2º e 3º do Art. 35 do RGF);
4) apresentação de trabalho escrito sobre assuntos do 1º Grau (Art. 35, § 1º. do RGF)
Recomenda-se, para que o Aprendiz possa ser elevado ao Grau de Companheiro, que lhe
sejam ministradas as 5 (cinco) instruções do Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau –
Aprendiz Maçom nas Lojas do REAA e no que couber às Lojas dos demais ritos.
c. Após a Elevação, o Secretário, num prazo de até 7 (sete) dias, deverá encaminhar à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR:
1) a Comunicação de Colação do 2º Grau (Elevação);
2) a Ficha Cadastral atualizada.
d. Esses dois documentos podem ser enviados por e-mail (gds@gob-pr.org.br)
a. A Exaltação está regulada pelos Art. 36, 37 e 39 do RGF e a Sessão Magna de Exaltação
será realizada seguindo-se o prescrito no Ritual do Grau 3 de cada rito e também no Manual
de Dinâmica Ritualística do 3º. Grau- Mestre Maçom do REAA para este rito e no
que couber aos demais ritos.
b. Devem ser rigorosamente cumpridas as exigências de:
1) freqüência de 6 (seis) meses às sessões (“caput” do Art. 36 do RGF);
c. Após a Exaltação, o Secretário, num prazo de 7 (sete) dias, deverá encaminhar à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR:
1) a Comunicação de Colação do 3º Grau (Exaltação);
2) a Ficha Cadastral atualizada.
d. Esses dois documentos podem ser enviados por e-mail (gds@gob-pr.org.br).
8. DA REDUÇÃO DE INTERSTÍCIOS
a. A Filiação de maçons às Lojas está regulada pelos Art. 3º., 50 a 56, 58 a 63, inclusive, do
RGF.
b. Só maçons regulares podem filiar-se às Lojas (Art. 3º. do RGF). São regulares, de acordo
com o § 1º do Art. 31 da Constituição do GOB de 2007 os:
1) ativos – aqueles que pertencem a uma Loja da federação e nela cumprem todos os
seus deveres e exercem todos os seus direitos;
2) inativos – os maçons que se desligarem da loja a que pertenciam, portando
documento de regularidade (“Quite Placet” dentro do prazo de validade de 180 dias).
c. Aprendizes e Companheiros (Art. 54 do RGF)
1) Os Aprendizes e Companheiros não podem pertencer a mais de uma Loja.
2) Só podem filiar-se a outra Loja se:
- forem regulares inativos (isto é, portadores de “Quite Placet” dentro do prazo de
validade de 180 dias);
- sua Loja
suspender os trabalhos definitivamente.
- uma declaração da Loja por onde recolhe suas taxas informando que não responde a
processo disciplinar e que está quite com suas obrigações pecuniárias.
Sendo aprovada a Filiação, esta realizar-se-á de acordo com o ritual do Grau 1 de cada rito.
m. Nenhum maçom poderá ser filiado com dispensa das exigências legais .
10. DO DESLIGAMENTO DE MAÇOM
b. O quitte placet é o documento que a Loja fornece ao maçom que desejar ser desligado de
seu quadro de obreiros.
c. O quitte placet tem a validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de publicação
no Boletim Oficial do GOB, devidamente atestada no documento, e somente é
fornecido a maçom que esteja quite com suas obrigações pecuniárias e não será
prorrogado.
d. O pedido de quitte placet, feito por escrito ou verbalmente, poderá ser apreciado e votado
na mesma sessão em que for apresentado. Se o pedido for em caráter irrevogável, será
atendido pela
administração da Loja na mesma sessão em que for apresentado. A votação
será por maioria de votos dos membros do quadro presentes à sessão (o Venerável só
vota em caso de empate – Art. 117 do RGF).
a. A suspensão dos direitos maçônicos está prevista no Título III, Capítulo V da Constituição
do GOB de 2007 e no Título I, Capítulo VII do RGF.
b. Terão seus direitos suspensos, tornando-se irregulares, os obreiros do GOB que sejam:
4) portadores de quitte placet vencido (mais de 180 dias a contar da data de publicação
no Boletim do GOB).
c. O maçom com seus
direitos suspensos não poderá freqüentar qualquer Loja, nem ser eleito ou
nomeado para qualquer cargo ou função maçônica, nem receber salário ou qualquer
título honorífico, em todo o Grande Oriente do Brasil.
e. Da decisão da Loja das irregularidades previstas no item b., números 1), 2) e 3) acima
(placet ex-officio, suspensão dos direitos por inadimplência ou infreqüência) poderá
haver recurso, sem efeito suspensivo, ao Tribunal de Justiça do GOB-PR, no prazo de
15 (quinze) dias da data da sessão.
o, O placet ex-officio tem prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de
publicação no Boletim Oficial do GOB, devidamente atestada no documento. A
diferença entre placet ex-officio dentro do prazo de validade ou vencido é no momento
de regularização do obreiro. No caso de o documento estar vencido, o obreiro irregular
deverá apresentar os documentos referidos no procedimento de admissão; se o
documento não estiver vencido, o obreiro irregular não necessita apresentar estes
documentos quando de sua regularização.
p. A sessão
extraordinária convocada para deliberar sobre placet ex-officio só poderá apreciar
casos de mais de um obreiro se houver correlação entre os casos quanto ao fato gerador.
15. DA SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM POR INADIMPLÊNCIA (IRREGULARIDADE)
a. A suspensão dos direitos do maçom por inadimplência está regulada nos Art. 73 e 74 do
RGF.
a. A suspensão dos direitos do maçom por falta de freqüência está regulada nos Art. 76 e 77
do RGF.
b. O maçom infrequente terá seus direitos suspensos e tornar-se-á, portanto, irregular.
c. O obreiro regular ativo terá seus direitos suspensos quando deixar de freqüentar, sem justa
causa, 50% (cinqüenta por cento) ou mais das sessões da Loja no período de 12 (doze)
meses.
d. O maçom deve compromisso de freqüência em todas as Lojas a que pertencer não
fazendo jus a atestado de presença, ou documento equivalente, da Loja em que for filiado
(Art. 53 do RGF).
e. De acordo com o Art. 33, §4º da Constituição do GOB estão dispensados de freqüência,
em qualquer Loja a que pertencerem, para os fins previstos neste número 16. DA
SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM POR FALTA DE FREQUÊNCIA os:
- Grão-Mestre Geral;
f. O maçom infrequente será notificado a justificar suas faltas no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data do recebimento da notificação.
g. Esgotado o prazo
previsto na notificação sem o cumprimento da obrigação por parte do obreiro
infrequente, o Venerável, depois da leitura do relatório de faltas, designará sessão
extraordinária para deliberar sobre a suspensão dos direitos do infrequente, notificando-o
da sessão, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, com aviso de recebimento.
h. Na data prevista a loja reunir-se-á em sessão extraordinária especialmente convocada,
somente com os membros de seu quadro de obreiros. O oficial responsável apresentará o
relatório de faltas e, em seguida, o Venerável concederá a palavra ao infrequente, se
presente à sessão, para expor suas razões e pleitos. Depois desta exposição, o obreiro
infrequente terá o Templo coberto e a Loja decidirá por maioria de votos de seus membros
presentes (o Venerável só vota em caso de empate – Art. 117 do RGF) se acata ou não as
razões e os seus pleitos.
i. Se o infrequente não comparecer à sessão ou se as razões e os pleitos por ele
apresentados forem recusadas pela Loja, o Venerável declarará de imediato a suspensão
dos direitos maçônicos desse obreiro infrequente.
j. Estando o maçom presente, ser-lhe-á franqueado o retorno ao Templo e comunicada
também de imediato a decisão. Se o infrequente não estiver presente será comunicada,
em no máximo 72 (setenta e duas) horas, a decisão tomada.
k. Se o infrequente tiver seus direitos suspensos a Loja enviará, também no prazo máximo de
72 (setenta e duas) horas, a Comunicação de Suspensão dos Direitos à Secretaria da
Guarda dos selos do GOB-PR. O GOB-PR comunicará, de imediato, à Secretaria Geral da
Guarda dos Selos a suspensão dos direitos maçônicos para registro e publicação no
Boletim Oficial do GOB. A Comunicação de Suspensão dos Direitos poderá ser enviada ao
GOB-PR por e-mail (gds@gob-pr.org.br)
l. Depois da sessão, e no mesmo dia, será lavrada a ata e assinada por todos os presentes
na sessão.
17. A REGULARIZAÇÃO
a. Prescrições Gerais
1) A regularização representa a porta de retorno oficial do Irmão que se encontra
irregular.
2) São irregulares os Maçons que (Art. 31, § 2º da Constituição do GOB):
- estão com seus direitos suspensos;
b. Da Regularização
1) Para efeito prático e abragendo todo o prescrito nos artigos acima citados deve-se
considerar a admissão de um Obreiro irregular ao quadro de uma Loja nas seguintes
situações:
- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;
- a Loja, depois de analisar e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos
de seus membros sobre o pedido de regularização, votando pela continuidade ou
não do processo de regularização;
- a Loja decidirá, por maioria simples de votos de seus membros, sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização ou
pela expedição de Certidão de Quitação de Débitos (débitos para com a Loja, para
com o Grande Oriente Estadual e para com GOB);
- a Loja decidirá, por maioria simples de votos de seus membros, sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização ou pela
expedição de Certidão de Quitação de Débitos (débitos para com a Loja, para com o
Grande Oriente Estadual e para com GOB);
- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;
6) O Obreiro do GOB que tenha se tornado irregular por falta de freqüência (Título I,
Capítulo VII, Seção IV do RGF) poderá regularizar-se em qualquer Loja da federação.
Para isso:
- o maçom irregular encaminhará qualquer Loja seu Pedido de Regularização citando o
motivo que o tornou irregular;
- a Loja, depois de analisar e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos de
seus membros sobre o pedido de regularização, votando pela continuidade ou não do
processo de regularização;
- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;
- qualquer obreiro regular ativo do GOB poderá apresentar, dentro do prazo estipulado,
razões escritas ao Grão-Mestre do GOB-PR solicitando a impugnação do pedido de
ingresso;
- a Loja regularizará o maçom no seu grau de origem, mas antes o comprovará por
documentos e pelo exame de conhecimento do grau, nomeando, para isso, uma
comissão especial composta por três Mestres Maçons encarregada da verificação. De
tal ato será confeccionada uma ata assinada por todos os membros da comissão; esta
ata ficará arquivada na Secretaria da Loja juntamente com o Processo de
Regularização.
- Comunicação de Regularização;
10) Em todos os casos, a regularização deverá ser realizada de acordo com o ritual de cada
rito.
11) A qualquer momento o maçom irregular poderá desistir de sua regularização. Mas,
quando da desistência, se a Loja já recebeu autorização do GOB-PR, ela deve informar
o fato à Grande Secretaria da Guarda dos Selos, mediante prancha, para as
providências. Esta comunicação pode também ser enviada por e-mail (gds@gob-
pr.org.br)
12) Nenhum maçom irregular poderá ser regularizado com dispensa das exigências
legais.
a. Quando um Obreiro regular ativo vier a falecer, o Secretário da Loja a que ele pertencer
preencherá a Comunicação de Oriente Eterno e a remeterá, juntamente com cópia
autenticada do Atestado de Óbito, à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR,
num prazo máximo de 7 (sete) dias, via EBCT ou pessoalmente. Tal providência visa à
retirada do Obreiro do Quadro da Loja, publicação no Boletim Informativo do GOB-PR e
remessa ao GOB para providências.
b. A solicitação da Mútua Maçônica do GOB-PR deverá seguir o prescrito no item específico
do Portal do GOB-PR (Mútua Maçônica do GOB-PR).
c. A solicitação do auxílio funeral do GOB (Brasília) deverá seguir o prescrito no item
específico do Portal do GOB-PR (http://www.gob-pr.org.br/ link Auxílio Funeral do GOB).
III - DAS LOJAS