Você está na página 1de 45

APOSTILA DO SECRETÁRIO

I - DO SECRETÁRIO

1. OBJETIVO

- O objetivo desta apostila é facilitar o trabalho do Secretário das Lojas no cumprimento de


suas obrigações e em suas relações técnicas com o Grande Oriente do Brasil – Paraná (GOB-
PR), por intermédio da Grande Secretaria da Guarda dos Selos.

2. FUNÇÕES DO SECRETÁRIO

a. As funções atribuídas ao Secretário de uma Loja estão especificadas principalmente no


Regulamento Geral da Federação (Lei nº. 0099, de 09 de dezembro de 2008 da E V)
em seus Art. 123 e 124.

b. Segundo o Art. 123, ao Secretário compete:

I– lavrar as atas das sessões da Loja e assiná-las tão logo sejam aprovadas;

II – manter atualizados os arquivos de:

a) atos administrativos e notícias do interesse da Loja;


b) correspondência recebida e expedida;
c) membros do quadro da Loja, com os dados necessários à sua perfeita e exata
qualificação e identificação.
III – receber, distribuir e expedir a correspondência da Loja;

IV – manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja;

V– preparar, organizar, assinar junto com o Venerável Mestre e remeter, até 31 de


março de cada ano, ao Grande Oriente do Brasil (GOB) e GOB-PR, o Quadro de
Maçons da Loja;

VII – comunicar ao GOB-PR, no prazo de 7 (sete) dias, as informações sobre:

a) iniciações, filiações, regularizações e colações de graus;


b) expedição “Quite Placet” ou “Placet Ex-Officio”;
c) suspensão de direitos maçônicos;
d) rejeições e
inscrições nos Livros Amarelo ou Negro da Loja;
e) outras alterações cadastrais.
c. Segundo o Art. 124, serão mantidos pelo Secretário os livros de registro dos atos e eventos
ocorridos na Loja, bem como os Livros Negro e Amarelo. O Secretário que dispuser de
meios eletrônicos ou arquivos digitais poderá produzir atas pelos referidos métodos,
imprimindo-as para posterior encadernação de livros específicos. Sugerem-se, como
mínimo, os seguintes livros:

I – para as atas de:

a) Loja de Aprendiz;

b) Loja de Companheiro;

c) Loja de Mestre;

d) eleições;

e) Adoção de Lowtons;

f) sessões especiais.

II – para o registro de todos os membros iniciados, filiados e regularizados pela Loja,


contendo o nome completo, número do Cadastro de Identificação Maçônica (CIM) e as
datas de elevação e exaltação;

III – para registro de todos os Lowtons adotados pela Loja, contendo fotografia, nome
completo, local e data de nascimento, número de registro no GOB, data de Adoção e
nome do Padrinho;

IV – Amarelo, para registro dos candidatos rejeitados por motivo que não de ordem moral,
contendo fotografia, nome completo, local e data de nascimento e filiação;

V – Negro, onde serão registrados os candidatos rejeitados por motivo de ordem moral,
contendo fotografia, nome completo, local e data de nascimento e filiação.

3. DA SESSÃO

a. Todas as sessões exigem uma preparação do Secretário e é ele que, além de documentar
os acontecimentos, auxilia o Venerável a determinar o ritmo dos trabalhos. Assim, é dever
do Secretário:
1) abrir e separar as
correspondências recebidas, despachando-as com o Venerável antes do início
das sessões;

2) preparar a ordem do Dia, em conjunto com o Venerável;

3) ter o balaustre da sessão anterior que deverá ser lido para aprovação;

4) assinar com o Venerável e com o Orador os balaustres aprovados;

5) efetuar as anotações necessárias para a redação do balaustre da sessão;

6) proceder a leitura dos expedientes recebidos e expedidos, dos boletins do GOB-PR e do


GOB, em tudo o que for importante para a Ordem e para a Loja;

7) encaminhar ao Orador para leitura as Leis e Decretos emanados do GOB e do GOB-


PR;

8) depois de lidos, encaminhar ao Tesoureiro os expedientes referentes à Tesouraria.

b. No decorrer da sessão, o Secretário deverá evitar ao máximo usar a expressão: À


disposição dos Irmãos na Secretaria”.

4. DA ATA (BALAUSTRE)

a. As atas, que também são chamadas de balaustre, devem conter o que realmente
aconteceu na sessão. São as atas que servirão no futuro para contar a história da Loja;
então, devem ser o mais completa possível. Pode-se exemplificar com o expediente, tanto
recebido como expedido, que não deverá ficar restrito somente aos números dos
documentos, mas também a um extrato do conteúdo. Assim, todos os itens da ata deverão
ser o resumo do que se passou.
b. Para que isso aconteça, há necessidade de uma preparação prévia do Secretário
(referente ao expediente e à Ordem do Dia, e mesmo do Escrutínio Secreto, se for o caso)
e também de uma anotação criteriosa de tudo o que aconteceu no transcurso da sessão.
c. Outra medida que tem se mostrado eficaz na confecção da ata é escrevê-la, o mais tardar,
no dia seguinte ao da realização da sessão, pois os detalhes dos assuntos tratados ainda
são facilmente lembrados pelo Secretário.
d. As atas datilografadas ou feitas em computador devem, após um período, serem
encadernadas. As atas das sessões de Companheiro e de Mestre que utilizam este
processo devem ser alvo de especial cuidado quanto à sua guarda, pois são poucas as
sessões durante o ano e para ser encadernadas é necessário juntar balaustres de alguns
anos, portanto de
várias administrações da Loja.
e. Recomenda-se também como medida de segurança, no caso de utilização de computador,
que seja feita uma cópia periódica do arquivo que contém as atas, a qual será identificada
e guardada na Loja.
II - DOS MAÇONS

5. DA ADMISSÃO DE PROFANOS

a. A admissão de profanos à Ordem está regulada:


1) nos Art. 27 e 28 da Constituição de 2007 do GOB;
2) do Art. 1º ao 34, inclusive, do Regulamento Geral da Federação (RGF).
b. A admissão é um processo dinâmico que comporta várias fases:
1) Preenchimento por um maçom regular ativo que possua, no mínimo, 50%
(cinqüenta por cento) de frequência nos últimos doze meses (Art. 4º, inciso V do
RGF), salvo os dispensados (Art. 33, § 4º da Constituição do GOB), de um
Formulário de Prévia, a qual conterá os dados básicos para identificação do
candidato (nome, endereço, profissão, local de trabalho). O Formulário de Prévia
será colocado no Saco de Propostas e Informações em sessão econômica do Grau
1 – Aprendiz Maçom e decifrada pelo Venerável Mestre (VM) na sessão
seguinte, sendo omitido o nome do proponente. Depois da sessão da leitura o
VM fará afixar uma cópia do Formulário de Prévia, da qual não constará o
nome do proponente, no quadro de avisos da Loja, para que os Irmãos do Quadro
tomem conhecimento. No prazo máximo de 30 (trinta) dias da apresentação do
Formulário de Prévia o V M fará nova leitura do documento e colocará a
matéria em discussão e votação, na Ordem do Dia, pela entrega ou não da
Proposta de Admissão ao candidato. A decisão será tomada por maioria simples de
votos dos membros do quadro da Loja presentes à sessão (Art. 111 do RGF),
exceto o V M, o qual só vota nos escrutínios secretos e no caso de desempate
(Art, 117 do RGF). Negada a entrega da Proposta de Admissão ao candidato, o
Formulário de Prévia será arquivado. Se autorizada a entrega da Proposta de
Admissão, a mesma será realizada pelo V M ao proponente.
2) Preenchimento pelo próprio punho da Proposta de Admissão pelo candidato. A
Proposta de Admissão é um documento que contém os seguintes itens:
a) os Princípios Gerais da Maçonaria para conhecimento do candidato;
b)
instruções para preenchimento, que são auto-explicáveis;
c) o Requerimento do Candidato, que deve ser datado e assinado por ele;
d) a Identificação do Candidato, com os subitens de filiação e residência;
e) os Dados Familiares;
f) as Informações, com os subitens referentes ao emprego, aos idiomas,
referências pessoais, perguntas de caráter geral e conceitos sobre diversos
tópicos;
g) Declaração que não exerce qualquer prática ou pertence a qualquer
instituição contrária aos princípios e postulados da maçonaria e Autorização formal
para sindicâncias;
h) Documentos Necessários, item este que lista todos os documentos exigidos
do candidato e que devem acompanhar a Proposta de Admissão;
i) Apresentação do candidato, que nada mais é do que a proposta para
admissão do candidato, assinada por dois Mestres Maçons regulares ativos do
GOB, sendo que um deles deverá ser obrigatoriamente o apresentador do
Formulário de Prévia;
j) Controle da Loja, local em que o Secretário controlará o encaminhamento
de toda a admissão.
3) O terceiro passo após o preenchimento da Proposta de Admissão é a sua colocação
no Saco de Propostas e Informações em invólucro fechado com a inscrição “Proposta
de Admissão”. O Venerável, recebendo a proposta, fará a leitura omitindo o nome dos
proponentes. Ao examinar a Proposta, se a julgar incompleta, informará aos
proponentes quais as falhas a serem sanadas. Depois do final da sessão, determinará
ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro e conferir se o candidato
proposto está inscrito em um desses livros. Deverá, também, determinar a consulta, no
prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do
GOB-PR) pelo formulário Consulta se o candidato consta em Livro Amarelo ou Negro.
Em caso negativo, dará continuidade ao processo. Se o candidato estiver inscrito no
Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os
impedimentos ao ingresso do candidato e, caso positivo, se já decorreu um ano da
apresentação anterior; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar
do Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR.
4) O quarto passo é
o preenchimento do Edital de Pedido de Iniciação. Lida a Proposta de
Iniciação, o V M a encaminhará ao Secretário que, no prazo máximo de 7 (sete)
dias, expedirá o competente Edital de Pedido de Iniciação (Art. 7º do RGF). Ele é
preenchido em duas vias: uma é remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos
do GOB-PR e a outra é afixada imediatamente no quadro de avisos da Sala dos
Passos Perdidos, lá permanecendo por 30 (trinta) dias contados da publicação no
Boletim Oficial do GOB.
5) O quinto passo é a realização da Sindicância, a qual tem a finalidade de impedir o
ingresso de candidatos incompatíveis com os princípios morais, sociais e fraternais da
maçonaria. Não havendo impedimentos nos Livros Amarelo e Negro, a distribuição das
Sindicâncias pode ser feita logo após as leituras da Proposta de Admissão pelo
Venerável. São, as Sindicâncias, em número mínimo de 3 (três) e distribuídas em sigilo
somente a Mestres Maçons pelo Venerável e assim permanecerão se o candidato for
recusado. Os sindicantes devolverão as Sindicâncias preenchidas e assinadas em
invólucro fechado com a inscrição “Reservado ao Venerável”, colocando-as no Saco de
Propostas e Informações. Não é permitido ao Mestre Maçom recusar-se a sindicar
candidatos a admissão, salvo em casos de amizade, parentesco ou inimizade. Os
sindicantes devem apresentar suas informações no prazo máximo de 30 (trinta) dias
subsequentes; se as informações forem insuficientes ou o prazo não seja cumprido, o
Venerável nomeará outro sindicante e o Irmão substituído será admoestado
particularmente. Em caso de reincidência, o fato deverá ser levado ao conhecimento
da loja para que se manifeste sobre a negligência. Os sindicantes são responsáveis
pelas informações prestadas. Caso sejam comprovadas desídias ou falsas declarações
em abono do candidato indigno, caberá ao representante do Ministério Público
representar contra os que assim procederam (Art. 10 do RGF e Art. 71, Inciso VIII da
Lei nº. 001/79 de 16 de abril de 1979 – Lei Penal Maçônica).
6) O próximo passo da Admissão pode existir ou não. Trata-se das oposições a serem
apresentadas ao candidato. A oposição formal ao candidato será feita no prazo de 30
(trinta) dias a contar da data de publicação do Edital no Boletim Oficial do GOB e dela
constarão: a identificação maçônica do opositor e a narrativa detalhada dos fatos que
fundamentam a oposição. Na Loja em que o candidato foi proposto, a oposição poderá
também ser verbal, em Loja aberta. Após recebida a oposição, o Venerável
comunicará por intermédio de prancha ao opositor, com aviso de recepção, o local, a
data e o horário da sessão em que esta matéria será apreciada. Esta comunicação tem
por finalidade facilitar a exposição de motivos da oposição. O maçom opositor poderá
comparecer à
sessão em que a matéria for discutida; se o opositor for uma loja, esta será
representada por seu V M, ou por um membro de seu quadro devidamente
credenciado. A falta da comunicação ao opositor implicará na anulação do processo ou
da iniciação, se ocorrida, e a responsabilização do V M nos termos da legislação
maçônica. Na data e hora marcadas para a apreciação da oposição, o V M, lerá na
integra, durante a Ordem do Dia, a oposição escrita ou concederá a palavra ao
opositor ou ao representante da Loja opositora para que apresentem suas razões.
Terminada a exposição, o V M solicitará a todos os visitantes, inclusive ao opositor,
se for o caso, que tenham o Templo coberto, temporariamente, para que a Loja
delibere sobre a procedência ou não dos motivos da oposição. Estando presentes
somente os membros do quadro da Loja, a palavra será franqueada para que os
Irmãos se manifestem sobre a oposição ou busquem esclarecimentos necessários
para a formação de juízo sobre a matéria. Reinando silêncio, ocorrerá o processo de
votação nominal sobre a procedência ou não da oposição. O V M não vota;
somente o fará em caso de empate, pois a votação é nominal. A critério da Loja poderá
ser utilizado o escrutínio secreto como forma de votação e, neste caso, o VM
participará da votação. Apurada a votação, será franqueado o retorno dos Irmãos ao
Templo. O V M proclamará a decisão da Loja e marcará a data para a apreciação
do processo de iniciação. As oposições consideradas procedentes pela Loja serão
anexadas à Proposta de Admissão e lidas por ocasião do Escrutínio Secreto.
7) O próximo passo é o Escrutínio Secreto do candidato. Transcorridos 30 (trinta) dias
da publicação do Edital de Pedido de Iniciação no Boletim Oficial do GOB, não
havendo oposição, o Venerável poderá escrutinar o candidato, como prescreve o Ritual
do Grau 1 – Aprendiz Maçom e o Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau Aprendiz
Maçom, este para o REAA e para os demais ritos no que for pertinente. Se houver a
oposição tratada no item anterior, o Escrutínio Secreto só poderá ser realizado depois
da apreciação desta oposição. Na votação do Escrutínio Secreto tomarão parte
exclusivamente os membros do quadro da Loja, inclusive os Aprendizes e os
Companheiros. Lido o expediente na íntegra, inclusive a oposição (se houver e tiver
sido considerada procedente), pelo V M, sem mencionar os nomes dos apoiadores
e dos sindicantes, será aberta discussão sobre a admissão do candidato. Uma vez
iniciada a leitura do expediente, o escrutínio não poderá ser interrompido, suspenso ou
adiado, devendo ser concluído na mesma sessão. Terminada a discussão, o Escrutínio
Secreto será executado distribuindo-se as esferas; depois de distribuídas, o V M
determinará que
os oficiais façam o giro em Loja, colhendo, em sigilo, o voto e a sobra de cada
obreiro, inclusive do Venerável. Os oficiais levam os votos até o V M que conferirá
o número de obreiros com o número de esferas recolhidas. Havendo divergência,
repete-se a votação. Não havendo divergência, conferem-se os votos da seguinte
maneira:
- se o Escrutínio Secreto não produzir nenhuma esfera preta, o candidato está
aprovado, sendo declarado limpo e puro pelo V M que revelará o nome dos
proponentes e dos sindicantes;

- se houver 4 (quatro) ou mais esferas pretas, o candidato estará reprovado;

- se houver até 2 (duas) esferas pretas, a votação será repetida para verificar se houve
engano;

- persistindo a presença de 1 (uma) ou de 2 (duas) esferas pretas, o Venerável


determina que o(s) Ir(IIr) opositor(es) apresente(m), por escrito, no Saco de
Propostas e Informações da sessão seguinte da Loja, as suas razões;

- nesta sessão ordinária, o V M lerá em Loja as razões apresentadas pelo(s)


Irmão(s); em seguida abrirá discussão sobre o assunto e o colocará em votação
secreta, somente entre os Irmãos do quadro (inclusive o Venerável), sendo
necessária a decisão favorável de dois terços dos Irmãos presentes para que o
pedido de iniciação seja aceito; caso o candidato seja aprovado, as oposições serão
devolvidas aos seus autores; caso o(s) opositor(es) não apresente(m) o motivo da
oposição, considerar-se-á aprovado o candidato;

- caso o escrutínio produza 3 (três) esferas pretas, o V M, na mesma sessão,


colherá nova votação para verificar um possível engano; mantido o resultado (três
esferas pretas), o candidato estará reprovado;

Todas as vezes em que um candidato for rejeitado, seu nome deve ser lançado no
Livro Amarelo ou no Livro Negro. No caso do Escrutínio Secreto não é diferente. O
nome do candidato reprovado será lançado no Livro Negro, quando as restrições
forem de ordem moral e explicitadas durante o Escrutínio Secreto, ou no Livro
Amarelo, quando por outro motivo ou não explicitadas. A reprovação será
comunicada ao GOB-PR e ao GOB (por intermédio do GOB-PR), por certidão
firmada pelo V M (Certidão de Reprovação no Escrutínio Secreto) e pelo
Secretário para
que o nome do candidato seja lançado no livro próprio. Todo o processo será
remetido para o GOB por intermédio do GOB-PR (§ único do Art. 26 do RGF);

- aprovado o candidato, seu processo passará à Secretaria da Loja para ser arquivado,
sendo os nomes dos proponentes e sindicantes transcritos em ata.

- O candidato rejeitado só poderá ser proposto na mesma Loja, ou em outra, depois de


decorridos 12 (doze) meses da decisão de rejeição, desde que esta não tenha sido
inscrita no Livro Negro. A Loja somente poderá iniciar o processo de admissão de um
candidato rejeitado em outra e inscrito no Livro Amarelo após o pronunciamento
dessa Loja, a qual terá prazo de 60 (sessenta) dias para declarar as razões de
recusa. No caso de a Loja notificada não cumprir o prazo acima citado o processo
terá prosseguimento;

- Será nula a iniciação de candidato rejeitado em qualquer Loja da federação, desde


que não tenha sido notificada a Loja que originalmente o recusou, ou que seja
inscrito no Livro Negro (Art. 29 do RGF).

8) Depois de aprovado o candidato, o próximo passo é o Secretário encaminhar ao GOB-


PR uma Prancha solicitando Placet de Iniciação (com declaração certificando que os
documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o Placet de Iniciação.
Este é um documento de uma folha com duas partes: uma solicitação feita pela Loja e
um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido pela Loja, em duas vias, as quais são
remetidas à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR para análise, registro
e numeração, após o que uma via será devolvida à Loja. Em nenhuma hipótese a Loja
poderá realizar a Iniciação sem que tenha recebido uma via do Placet de Iniciação
registrado e numerado. A validade deste placet é de 6 (seis) meses, mas a Loja,
através de exposição de motivos, poderá solicitar a prorrogação de seu prazo de
validade por uma única vez por período não superior a 3 (três) meses. Em qualquer
dos casos, a caducidade do Placet de Iniciação deverá ser comunicada ao GOB-PR
pela Loja.
O Placet de Iniciação pode ainda ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos
Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

Todos os documentos que instruíram o processo deverão ser arquivados na


Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.
9) A Sessão Magna
de Iniciação será realizada segundo o prescrito no Ritual do Grau 1 de cada
rito e também no Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau – Aprendiz Maçom de
REAA para este rito e no que couber para os demais ritos. O Secretário deverá
providenciar, antes da sessão, dois documentos que serão preenchidos pelo candidato
durante sua estada na Câmara de Reflexão: o Testamento e o Questionário, que mais
tarde serão lidos pelo Orador.
10) Após a Iniciação, a Loja deverá enviar, num prazo de até 7 (sete) dias, à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR os seguintes documentos:
a) Comunicação de Iniciação, com todos os seus campos preenchidos,
principalmente o número do Boletim Oficial do GOB no qual foi publicado o Edital;
b) Ficha Cadastral preenchida.
c) Proposta de Adesão à Mútua Maçônica do GOB-PR e Ficha de Cadastro
(ANEXOII).
A Comunicação de Iniciação e a Ficha Cadastral podem ser enviados por e-mail
(gds@gob-pr.org.br).

Já a Proposta de Adesão à Mútua Maçônica do GOB-PR e Ficha Cadastro deverão ser


enviadas via EBCT ou entregues pessoalmente na sede do GOB-PR.

11) Desistência da Iniciação


- Antes de ocorrer o Escrutínio Secreto ou antes da Sessão Magna de Iniciação, o
candidato, assim como seus apoiadores, poderão, se o desejarem, solicitar a
desistência da Iniciação. Neste caso, a Loja deverá informar à Grande Secretaria da
Guarda dos Selos do GOB-PR, mediante prancha, detalhando os motivos da
desistência, para as providências.

12) Transferência de oriente pelo Candidato


- O candidato proposto à Iniciação em uma Loja poderá ser iniciado em outra, se
transferido para outro Oriente, independentemente da fase em que se encontre o
processo de admissão, desde que na tenha havido oposição. A Loja indicará, de
acordo com o candidato, a Oficina que se encarregará do processo de admissão,
remetendo-lhe o respectivo expediente, na fase em que estiver. A Loja de origem fará
realizar as sindicâncias, remetendo-as, devidamente autenticadas pelo Venerável e
Secretário, à Loja que processará a admissão. Esta poderá realizar outras sindicâncias
a serem juntadas ao processo, após o que o candidato será submetido ao Escrutínio
Secreto.
13) Nenhum
candidato poderá ser iniciado com dispensa das exigências legais.
14) Somente os Mestres Instalados podem dirigir Sessão de Iniciação (Art. 43, inciso I do
RGF).
6. DA COLAÇÃO DO 2º
GRAU (ELEVAÇÃO)

a. A Elevação de Aprendizes ao Grau de Companheiro está regulada pelos Art. 35, 37 e 39 do


RGF e a Sessão Magna de Elevação será realizada seguindo-se o prescrito no Ritual do
Grau 2 de cada rito e também no Manual de Dinâmica Ritualística do 2º. Grau -
Companheiro Maçom do REAA para este rito e no que couber aos demais ritos.
b. Além de serem rigorosamente cumpridas as exigências de:
1) assiduidade durante doze meses por parte do Aprendiz (“caput” do Art. 35 do RGF);

2) exame relativo à doutrina do 1º Grau, com aprovação por maioria simples dos presentes
à sessão (“caput” e §§ 1º, 2º e 3º do Art. 35 do RGF);

3) freqüência mínima de 50% das sessões ordinárias da Loja (§ 6º do Art. 35 do RGF);

4) apresentação de trabalho escrito sobre assuntos do 1º Grau (Art. 35, § 1º. do RGF)

Recomenda-se, para que o Aprendiz possa ser elevado ao Grau de Companheiro, que lhe
sejam ministradas as 5 (cinco) instruções do Manual de Dinâmica Ritualística do 1º Grau –
Aprendiz Maçom nas Lojas do REAA e no que couber às Lojas dos demais ritos.

c. Após a Elevação, o Secretário, num prazo de até 7 (sete) dias, deverá encaminhar à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR:
1) a Comunicação de Colação do 2º Grau (Elevação);
2) a Ficha Cadastral atualizada.
d. Esses dois documentos podem ser enviados por e-mail (gds@gob-pr.org.br)

7. DA COLAÇÃO DO 3º GRAU (EXALTAÇÃO)

a. A Exaltação está regulada pelos Art. 36, 37 e 39 do RGF e a Sessão Magna de Exaltação
será realizada seguindo-se o prescrito no Ritual do Grau 3 de cada rito e também no Manual
de Dinâmica Ritualística do 3º. Grau- Mestre Maçom do REAA para este rito e no
que couber aos demais ritos.
b. Devem ser rigorosamente cumpridas as exigências de:
1) freqüência de 6 (seis) meses às sessões (“caput” do Art. 36 do RGF);

2) assistir a um mínimo de 4 (quatro) sessões do 2º Grau (“caput” do Art. 36 do RGF);


3) exame relativo à
doutrina do 2º Grau, com aprovação por maioria simples dos presentes à sessão
(“caput” e §§ 1º, 2º e 3º do Art. 36 do RGF);

4) 50% de presença nas sessões ordinárias de sua Loja (§ 6º do Art. 36 do RGF);

5) apresentação de trabalho escrito (Art. 36, § 1º. do RGF).

c. Após a Exaltação, o Secretário, num prazo de 7 (sete) dias, deverá encaminhar à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR:
1) a Comunicação de Colação do 3º Grau (Exaltação);
2) a Ficha Cadastral atualizada.
d. Esses dois documentos podem ser enviados por e-mail (gds@gob-pr.org.br).
8. DA REDUÇÃO DE INTERSTÍCIOS

a. A redução de interstício para fins de Elevação e Exaltação compete privativamente ao Grão-


Mestre do GOB (Art. 77, inciso XIV da Constituição do GOB de 2007).
b. A Loja que pretender, em caso de absoluta excepcionalidade, formular um pedido de
redução de interstício para Elevação ou Exaltação de Obreiro deve enviar, ao Grão-Mestre
do GOB-PR, prancha suficientemente fundamentada para que este possa apreciar a
solicitação e encaminhá-la, com parecer, ao Grão-Mestre do GOB. A Loja somente poderá
realizar a Elevação ou Exaltação com redução de interstício depois de receber a
autorização do Grão-Mestre Geral.
9. DA FILIAÇÃO

a. A Filiação de maçons às Lojas está regulada pelos Art. 3º., 50 a 56, 58 a 63, inclusive, do
RGF.
b. Só maçons regulares podem filiar-se às Lojas (Art. 3º. do RGF). São regulares, de acordo
com o § 1º do Art. 31 da Constituição do GOB de 2007 os:
1) ativos – aqueles que pertencem a uma Loja da federação e nela cumprem todos os
seus deveres e exercem todos os seus direitos;
2) inativos – os maçons que se desligarem da loja a que pertenciam, portando
documento de regularidade (“Quite Placet” dentro do prazo de validade de 180 dias).
c. Aprendizes e Companheiros (Art. 54 do RGF)
1) Os Aprendizes e Companheiros não podem pertencer a mais de uma Loja.
2) Só podem filiar-se a outra Loja se:
- forem regulares inativos (isto é, portadores de “Quite Placet” dentro do prazo de
validade de 180 dias);
- sua Loja
suspender os trabalhos definitivamente.

3) A Loja que receber o Pedido de Filiação de Aprendiz ou Companheiro certificar-se-á


das razões alegadas pelo interessado.
d. Mestres Maçons
1) Os Mestres Maçons regulares (ativos e inativos) podem filiar-se às Lojas da
Federação.
2) O Mestre regular ativo pode pertencer, como efetivo, a mais de uma Loja da
Federação desde que cumpra todos os termos do Art. 50 do RGF.
3) Os Mestres Maçons de Loja que suspenderem os trabalhos definitivamente poderão
filiar-se a outra Loja.
e. Processo de Filiação
1) O Obreiro regular ativo (Mestre Maçom) desejando filiar-se a uma Loja deverá
encaminhar a ela um requerimento (Pedido de Filiação) juntando:
- cópia de seu cadastro junto ao GOB;

- 2 (duas) fotos 3x4 cm, de paletó e gravata;

- uma declaração da Loja por onde recolhe suas taxas informando que não responde a
processo disciplinar e que está quite com suas obrigações pecuniárias.

2) O Obreiro regular inativo (Aprendiz, Companheiro ou Mestre portadores de “Quite


Placet” com prazo de 180 dias) desejando filiar-se a uma Loja deverá encaminhar a ela
um requerimento (Pedido de Filiação) juntando:
- o “Quite Placet” original dentro do prazo de validade de 180 dias;

- 2 (duas) fotos 3x4 cm, de paletó e gravata.

3) O Obreiro (Aprendiz, Companheiro ou Mestre) cuja Loja suspendeu seus trabalhos


definitivamente poderá filiar-se a outra Loja devendo encaminhar a esta um requerimento
(Pedido de Filiação) juntando um certificado fornecido pela Secretaria da Guarda dos
Selos do GOB-PR informando que a Loja original teve seus trabalhos suspensos
definitivamente.
4) Em todos os casos acima a Filiação concedida pela Loja, por maioria simples de
votos, realizar-se-á de acordo com o ritual do Grau 1 de cada rito,.
5) Depois da
Filiação, a Loja deverá manter em seu arquivo ou encaminhar à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos (GSGS) do GOB-PR os seguintes documentos:

OBREIRO REGULAR OBREIRO DE OBREIRO DE MAÇOM


LOJA POTÊNCIA PORTADOR DE
ADORMECIDA MAÇÔNICA QUITE PLACET
ESTRANGEIRA VALIDO DE
DOCUMENTO POTÊNCIA
OU DE LOJA RECONHECIDA
ATIVO INATIVO IRREGULAR

1 (uma) via do Pedido de Loja Loja Loja GSGS Loja


Filiação

1 (uma) via da Comunicação de GSGS GSGS GSGS GSGS GSGS


Filiação

1 (uma) via da Ficha Cadastral GSGS GSGS GSGS GSGS GSGS

1 (uma) via da Declaração da


Loja por onde recolhe suas
taxas, informando que não
responde a processo disciplinar
Maçônico, e, que está quite com Loja --- --- --- ---
suas obrigações pecuniárias

“Quite Placet” Original --- Loja --- --- Loja

Proposta de Adesão à Mutua GSGS GSGS GSGS GSGS GSGS


Maçônica do GOB-PR e Ficha
Cadastro

Certidão fornecida pela Grande --- --- GSGS --- ---


Secretaria da Guarda dos Selos

Autorização do Grão-Mestre --- --- --- GSGS ---


Geral

6) O Pedido de Filiação, a Comunicação de Filiação e a Ficha Cadastral podem ser


enviadas para a Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR por e-mail
(gds@gob-pr.org.br). A declaração da Loja por onde recolhe suas taxas e o “Quite
Placet” original devem ser encaminhados via EBCT ou pessoalmente.
f. Os maçons
pertencentes a Loja declarada irregular não podem se filiar a outra Loja sem
expressa autorização do Grão-Mestre Geral. O processo de filiação será formado na Loja
que recebeu o Pedido de Filiação e remetido, por intermédio do GOB-PR, à Secretaria
Geral da Guarda dos Selos com vistas à apreciação do Grão-Mestre Geral.
g. A Loja que filiar Obreiro que não estiver quite com a Loja pela qual recolhe suas taxas será
responsabilizada pelo débito do filiado (Art. 58 do RGF).
h. Se o quitte placet do Irmão que solicitar a Filiação estiver vencido (mais de 180 dias de sua
expedição), a Loja deve montar um Processo de Regularização (Art. 83 do RGF).
i. A Filiação só gera efeitos após o registro na Secretaria Geral da Guarda dos Selos do GOB.
j. O GOB não admite a filiação de seus membros em outra Potência Maçônica Simbólica,
mesmo as que tenham tratados devidamente reconhecidos. Serão expulsos do GOB,
mediante processo regular, os maçons que descumprirem esta proibição. Excetuam-se os
Garantes de Amizade, enquanto durar sua nomeação (Art. 61 do RGF).
k. A Filiação de maçom pertencente a Potência Maçônica estrangeira só poderá ser feita
mediante autorização do Grão-Mestre Geral. A Loja interessada montará o processo e a
remeterá, por intermédio do GOB-PR, à Secretaria Geral de Relações Maçônicas
Exteriores, que o submeterá ao Grão-Mestre Geral.
l. A Filiação de maçom pertencente a Potência Maçônica regularmente reconhecida e
portador de quitte placet dentro do prazo de validade poderá ser feita em Loja
jurisdicionada ao GOB-PR mediante requerimento a ela dirigido. A Loja, depois de analisar
e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos de seus membros sobre o pedido
de filiação, votando pela continuidade ou não do processo de filiação.
Sendo aprovada a continuidade do processo de filiação o Venerável determinará ao
Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja e conferir se o Obreiro irregular
está inscrito em um desses livros. Deverá, também, determinar a consulta, no prazo máximo
de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do GOB-PR) pelo
formulário Consulta se o Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará
continuidade ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M,
auxiliado pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do
Obreiro irregular; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do Livro
Negro, o Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do
GOB-PR.
Se não houver
impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro irregular os
documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de Admissão e o
Formulário de Prévia.

Os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não) e o


escrutínio secreto.

No escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive o


Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate, a
votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate.

Sendo aprovada a Filiação, esta realizar-se-á de acordo com o ritual do Grau 1 de cada rito.

Todos os documentos que instruíram o processo de filiação de Obreiro oriundo de potência


regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser arquivados na Secretaria da Loja e ficarão
à disposição para consulta.

m. Nenhum maçom poderá ser filiado com dispensa das exigências legais .
10. DO DESLIGAMENTO DE MAÇOM

a. O desligamento de maçom está previsto no Art. 52 do RGF.


b. O maçom regular ativo que pertencer a mais de uma Loja da Federação poderá solicitar
seu desligamento do quadro de obreiros de quaisquer delas.
c. Quando pertencer a mais de uma Loja e não existam débitos, o maçom poderá desligar-se
da Loja em que recolhe as suas obrigações pecuniárias ao Grande Oriente do Brasil e ao
Grande Oriente ao qual está jurisdicionado.
d. O pedido de desligamento será feito mediante a apresentação de Requerimento de
Desligamento, que deverá conter por qual Loja passará a recolher essas obrigações. O
requerimento poderá ser apreciado e votado na mesma sessão em que for apresentado.
Se o pedido for em caráter irrevogável, será atendido pela administração da Loja na
mesma sessão em que for apresentado. A votação será por maioria de votos dos membros
do quadro presentes à sessão (o Venerável só vota em caso de empate – Art. 117 do
RGF).
e. A Loja de onde se afastou em definitivo o obreiro deverá comunicar mediante Prancha de
Desligamento à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR, no prazo máximo de
7 (sete) dias, seu desligamento. O GOB-PR informará o GOB para fins de publicação no
Boletim Oficial. A Prancha de Desligamento pode ser enviada a GOB-PR por e-mail
(gds@gob-pr.org.br). A não comunicação ao GOB-PR implicará no pagamento das
obrigações do obreiro
por parte da Loja à qual ele pertencia.
f. Nas demais Lojas em que for filiado (aquelas em que não recolhe suas obrigações
pecuniárias ao GOB e ao Grande Oriente ao qual está jurisdicionado) o procedimento é o
mesmo das letras c., d. e e. acima.
g. É vedada a concessão de desligamento ao maçom que estiver em processo de exclusão,
de placet ex-officio ou sub judice.
11. LICENÇA

a. A licença de maçons está regulada pelos Art. 67 e 68 do RGF.


b. Qualquer Obreiro, em pleno gozo de seus direitos, pode solicitar licença da Loja por até 6
(seis) meses.
c. A licença não exime o Obreiro de suas contribuições para com o GOB-PR e para com o
GOB. A Loja somente poderá eximir o Obreiro de suas obrigações para com ela, se assim
for deliberado por votação (aprovação por maioria simples).
d. O tempo de licença não será contado para fins de votar e ser votado e nem para receber
títulos ou condecorações.
e. A licença será interrompida se o Maçom licenciado retornar às suas atividades antes do
prazo pelo qual ela foi concedida.
f. A critério médico a licença poderá ser prorrogada por qualquer período.
g. A licença para tratar de interesse pessoal só poderá ser prorrogada, por igual período, ou
novamente concedida, após o Maçom freqüentar a sua Loja em pelo menos um terço do
período gozado anteriormente.
h. A licença por motivo de estudo, viagens de estudos, estágio ou trabalho poderá ser
concedida pelo período necessário.
i. A licença só alcança o Obreiro na Loja em que a requerer.
j. Concedida a licença, o Secretário, num prazo de até 7 (sete) dias, preencherá a
Comunicação de Licença, a qual será encaminhada à Grande Secretaria da Guarda dos
Selos do GOB-PR para providências.
k. A Comunicação de Licença poderá ser encaminhada via e-mail (gds@gob-pr.org.br).
12. DO QUITTE PLACET

a. O quitte placet está regulado no Art. 69 do RGF.

b. O quitte placet é o documento que a Loja fornece ao maçom que desejar ser desligado de
seu quadro de obreiros.

c. O quitte placet tem a validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de publicação
no Boletim Oficial do GOB, devidamente atestada no documento, e somente é
fornecido a maçom que esteja quite com suas obrigações pecuniárias e não será
prorrogado.

d. O pedido de quitte placet, feito por escrito ou verbalmente, poderá ser apreciado e votado
na mesma sessão em que for apresentado. Se o pedido for em caráter irrevogável, será
atendido pela
administração da Loja na mesma sessão em que for apresentado. A votação
será por maioria de votos dos membros do quadro presentes à sessão (o Venerável só
vota em caso de empate – Art. 117 do RGF).

e. É vedada a concessão de quitte placet ao maçom que estiver em processo de exclusão,


de placet ex-officio ou sub judice.

f. O obreiro (Aprendiz, Companheiro ou Mestre Maçom) portador de quitte placet dentro do


prazo de validade (até 180 dias a contar da data de publicação no Boletim do GOB)
poderá filiar-se em qualquer Loja da federação.

g. O obreiro (Aprendiz, Companheiro ou Mestre Maçom) portador de quitte placet vencido


(com mais de 180 dias a contar da data de publicação no Boletim do GOB) terá
automaticamente seus direitos maçônicos suspensos, tornando-se irregular, e poderá
regularizar-se em qualquer Loja da Federação (Art. 83 do RGF) de acordo com o
previsto no número 16. DA REGULARIZAÇÃO do presente documento.

h. O Secretário preencherá o Pedido de Quitte Placet em impresso próprio e com as


assinaturas referenciadas no modelo. A Loja enviará o pedido à Grande Secretaria da
Guarda dos Selos do GOB-PR para anotações e encaminhamento ao GOB. O GOB
expedirá o documento oficial e o remeterá ao GOB-PR para registro. Depois disso, 2
(duas) vias do quitte placet serão enviadas à Loja sendo que uma será entregue ao
obreiro e outra ficará arquivada. O Pedido de Quitte Placet poderá ser enviado à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR via e-mail (gds@gob-pr.org.br).

13. DA SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM (IRREGULARIDADE)

a. A suspensão dos direitos maçônicos está prevista no Título III, Capítulo V da Constituição
do GOB de 2007 e no Título I, Capítulo VII do RGF.

b. Terão seus direitos suspensos, tornando-se irregulares, os obreiros do GOB que sejam:

1) portadores de placet ex-officio (vencidos ou não);

2) assim declarados por inadimplência;

3) assim declarados por falta de freqüência;

4) portadores de quitte placet vencido (mais de 180 dias a contar da data de publicação
no Boletim do GOB).
c. O maçom com seus
direitos suspensos não poderá freqüentar qualquer Loja, nem ser eleito ou
nomeado para qualquer cargo ou função maçônica, nem receber salário ou qualquer
título honorífico, em todo o Grande Oriente do Brasil.

d. A suspensão dos direitos de obreiro também o afasta do mandato, cargo ou função em


qualquer órgão da federação (Art. 33, § 2º da Constituição do GOB de 2007).

e. Da decisão da Loja das irregularidades previstas no item b., números 1), 2) e 3) acima
(placet ex-officio, suspensão dos direitos por inadimplência ou infreqüência) poderá
haver recurso, sem efeito suspensivo, ao Tribunal de Justiça do GOB-PR, no prazo de
15 (quinze) dias da data da sessão.

14. DO PLACET EX-OFFICIO (IRREGULARIDADE)

a. O placet ex-officio está regulamentado pelos Art. 70 a 72 do RGF.


b. O placet ex-officio é um documento restritivo expedido pela Loja ao maçom que nos
termos da Constituição do GOB seja considerado incompatível com os princípios da
Ordem, inadimplência ou infreqüência.
c. São considerados incompatíveis com os princípios da Ordem os maçons que deixarem
de cumprir o previsto no Art. 1º da Constituição do GOB.
d. O maçom que receber o placet ex-officio terá seus direitos suspensos e tornar-se-á,
portanto, irregular.
e. A proposta escrita de exclusão de maçom do quadro de obreiros deverá conter,
detalhadamente e fundamentadamente, os motivos alegados para a exclusão e ser
assinada pela maioria das dignidades (dignidades são os integrantes eleitos da
administração da Loja; no REAA são: Venerável, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador,
Secretário, Tesoureiro, e Chanceler) ou 1/3 (um terço) dos Mestres Maçons regulares
ativos da Loja.
f. A Loja decidirá na sessão seguinte pela maioria de votos dos mestres Maçons do quadro
presentes, pela aceitação ou indeferimento da proposta (o Venerável não vota neste
caso, só o fazendo em caso de empate – Art. 117 do RGF).
g. Se a proposta for aceita, o denunciado será notificado do inteiro teor da proposta e da
data da sessão extraordinária especialmente convocada para julgamento, na qual o
denunciado poderá se defender. Entre a notificação do denunciado e a realização da
sessão extraordinária deverá haver prazo suficiente, nunca inferior a 15 (quinze) dias,
para a preparação da defesa.
h. Na sessão
extraordinária, estando presentes apenas os Mestres Maçons regulares ativos do
quadro da Loja e o denunciado ou seu defensor, o Venerável fará a leitura de todo o
expediente. Em seguida oferecerá a palavra ao denunciado ou seu defensor, para sua
defesa. Não sendo apresentada a defesa, o denunciado será considerado revel.
i. O defensor do denunciado deverá ser Mestre Maçom regular ativo do GOB e só terá
direito a voto se for membro do quadro da Loja.
j. Terminada a apresentação da defesa, o Venerável ouvirá o representante do Ministério
Público sobre a legalidade da sessão. Em seguida colocará o assunto em votação
secreta e proclamará o resultado. Nesta votação o Venerável vota (Art. 117 do RGF) e o
denunciado não vota. Em caso de empate faz-se nova votação, até uma decisão.
k. Se o denunciante estiver ausente a decisão ser-lhe-á comunicada com aviso de
recebimento.
l. Depois da sessão, no mesmo dia, será lavrada a ata e assinada por todos os presentes
na sessão.
m, O Secretário preencherá o Pedido de Placet Ex-officio em impresso próprio e com as
assinaturas referenciadas no modelo. A Loja enviará o pedido à Grande Secretaria da
Guarda dos Selos do GOB-PR para anotações e encaminhamento ao GOB. O GOB
expedirá o documento oficial e o remeterá ao GOB-PR para registro. Depois disso, 2
(duas) vias do placet ex-officio serão enviadas à Loja sendo que uma será entregue ao
obreiro e outra ficará arquivada. O Pedido de placet ex-officio poderá ser enviado à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR via e-mail, desde que constem as
assinaturas referenciadas no modelo (gds@gob-pr.org.br).

n, Sempre constarão do placet ex-officio os motivos de expedição desse documento, isto é,


se foi por inadimplência, se foi por falta de freqüência ou se foi por o obreiro ser
incompatível com os princípios da Ordem (Art. 1º da Constituição do GOB de 2007).

o, O placet ex-officio tem prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de
publicação no Boletim Oficial do GOB, devidamente atestada no documento. A
diferença entre placet ex-officio dentro do prazo de validade ou vencido é no momento
de regularização do obreiro. No caso de o documento estar vencido, o obreiro irregular
deverá apresentar os documentos referidos no procedimento de admissão; se o
documento não estiver vencido, o obreiro irregular não necessita apresentar estes
documentos quando de sua regularização.
p. A sessão
extraordinária convocada para deliberar sobre placet ex-officio só poderá apreciar
casos de mais de um obreiro se houver correlação entre os casos quanto ao fato gerador.
15. DA SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM POR INADIMPLÊNCIA (IRREGULARIDADE)

a. A suspensão dos direitos do maçom por inadimplência está regulada nos Art. 73 e 74 do
RGF.

b. O maçom inadimplente terá seus direitos suspensos e tornar-se-á, portanto, irregular.


c. O maçom regular ativo em atraso de 3 (três) meses no pagamento de seus débitos será
notificado para saldá-los dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de
recebimento da notificação. Esta notificação não o torna irregular.
d. A negociação da dívida aprovada pela Loja por maioria simples de votos de seus obreiros
em sessão ordinária é lícita e interrompe o processo de suspensão dos direitos.
e. Se o inadimplente deixar de atender a notificação até a data prevista (trinta dias a contar
da data de recebimento da notificação), o Tesoureiro informará à Loja, em sessão
ordinária, para que se designe a data da sessão extraordinária em que será deliberada a
suspensão dos direitos do inadimplente. A data da sessão extraordinária será notificada ao
inadimplente, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, por meio de aviso de
recebimento.
f. Na data prevista, a Loja reunir-se-á em sessão extraordinária especialmente convocada,
somente com os membros regulares ativos de seu quadro de obreiros. O Tesoureiro
apresentará o relatório de débitos; em seguida o Venerável concederá a palavra ao
inadimplente, se presente à sessão, para expor suas razões e pleitos. Depois desta
exposição, o obreiro inadimplente terá o Templo coberto e a Loja decidirá por maioria de
votos dos seus membros presentes (o Venerável só vota em caso de empate – Art. 117 do
RGF) se acata ou não as razões e os pleitos do obreiro inadimplente.
g. Se o inadimplente não comparecer à sessão ou se as razões e os pleitos por ele
apresentadas forem recusadas pela Loja, o Venerável anunciará ser o caso de suspensão
dos direitos maçônicos, franqueando aos presentes efetuarem o pagamento das
obrigações pecuniárias devidas.
h. Se reinar silêncio, o Venerável Mestre declarará de imediato a suspensão dos direitos
maçônicos do inadimplente.
i. Estando o maçom inadimplente presente, ser-lhe-á franqueado o ingresso ao Templo e
comunicada de imediato a decisão tomada. Se o inadimplente não estiver presente será
comunicada, em no máximo 72 (setenta e duas) horas, a decisão tomada.
a. Se o inadimplente
tiver seus direitos suspensos a Loja enviará, também no prazo máximo de 72
(setenta e duas) horas, a Comunicação de Suspensão dos Direitos à Secretaria da Guarda
dos selos do GOB-PR. O GOB-PR comunicará, de imediato, à Secretaria Geral da Guarda
dos Selos a suspensão dos direitos maçônicos para registro e publicação no Boletim
Oficial do GOB. A Comunicação de Suspensão dos Direitos poderá ser enviada ao GOB-
PR por e-mail (gds@gob-pr.org.br)
j. Depois da sessão, e no mesmo dia, será lavrada a ata e assinada por todos os presentes
na sessão.
16. DA SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM POR FALTA DE FREQUÊNCIA
(IRREGULARIDADE)

a. A suspensão dos direitos do maçom por falta de freqüência está regulada nos Art. 76 e 77
do RGF.
b. O maçom infrequente terá seus direitos suspensos e tornar-se-á, portanto, irregular.
c. O obreiro regular ativo terá seus direitos suspensos quando deixar de freqüentar, sem justa
causa, 50% (cinqüenta por cento) ou mais das sessões da Loja no período de 12 (doze)
meses.
d. O maçom deve compromisso de freqüência em todas as Lojas a que pertencer não
fazendo jus a atestado de presença, ou documento equivalente, da Loja em que for filiado
(Art. 53 do RGF).
e. De acordo com o Art. 33, §4º da Constituição do GOB estão dispensados de freqüência,
em qualquer Loja a que pertencerem, para os fins previstos neste número 16. DA
SUSPENSÃO DOS DIREITOS DO MAÇOM POR FALTA DE FREQUÊNCIA os:
- Grão-Mestre Geral;

- Grão-Mestre Geral Adjunto;

- Grãos-Mestre dos Estados e do Distrito Federal;

- os membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do poder central e dos


grandes orientes estaduais;

- os Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil perante potências maçônicas


estrangeiras.

f. O maçom infrequente será notificado a justificar suas faltas no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data do recebimento da notificação.
g. Esgotado o prazo
previsto na notificação sem o cumprimento da obrigação por parte do obreiro
infrequente, o Venerável, depois da leitura do relatório de faltas, designará sessão
extraordinária para deliberar sobre a suspensão dos direitos do infrequente, notificando-o
da sessão, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, com aviso de recebimento.
h. Na data prevista a loja reunir-se-á em sessão extraordinária especialmente convocada,
somente com os membros de seu quadro de obreiros. O oficial responsável apresentará o
relatório de faltas e, em seguida, o Venerável concederá a palavra ao infrequente, se
presente à sessão, para expor suas razões e pleitos. Depois desta exposição, o obreiro
infrequente terá o Templo coberto e a Loja decidirá por maioria de votos de seus membros
presentes (o Venerável só vota em caso de empate – Art. 117 do RGF) se acata ou não as
razões e os seus pleitos.
i. Se o infrequente não comparecer à sessão ou se as razões e os pleitos por ele
apresentados forem recusadas pela Loja, o Venerável declarará de imediato a suspensão
dos direitos maçônicos desse obreiro infrequente.
j. Estando o maçom presente, ser-lhe-á franqueado o retorno ao Templo e comunicada
também de imediato a decisão. Se o infrequente não estiver presente será comunicada,
em no máximo 72 (setenta e duas) horas, a decisão tomada.
k. Se o infrequente tiver seus direitos suspensos a Loja enviará, também no prazo máximo de
72 (setenta e duas) horas, a Comunicação de Suspensão dos Direitos à Secretaria da
Guarda dos selos do GOB-PR. O GOB-PR comunicará, de imediato, à Secretaria Geral da
Guarda dos Selos a suspensão dos direitos maçônicos para registro e publicação no
Boletim Oficial do GOB. A Comunicação de Suspensão dos Direitos poderá ser enviada ao
GOB-PR por e-mail (gds@gob-pr.org.br)
l. Depois da sessão, e no mesmo dia, será lavrada a ata e assinada por todos os presentes
na sessão.
17. A REGULARIZAÇÃO

a. Prescrições Gerais
1) A regularização representa a porta de retorno oficial do Irmão que se encontra
irregular.
2) São irregulares os Maçons que (Art. 31, § 2º da Constituição do GOB):
- estão com seus direitos suspensos;

- não possuem documento de regularidade, ou cujo documento esteja vencido;

- estão excluídos da federação.


3) No RGF a
regularização está normatizada em vários artigos disseminados em outros tantos
capítulos, a saber:
- Art. 3º, inciso III; (Título I, Capítulo I)

- Art. 57; (Título I, Capítulo V)

- Art. 64; (Título I, Capítulo V)

- Art. 65 e 66; (Título I, Capítulo V)

- Art. 75; (Título I, Capítulo VI)

- Art. 77, §6º; (Título I, Capítulo VII)

- Art. 82 e 83; (Título I, Capítulo IX)

b. Da Regularização

1) Para efeito prático e abragendo todo o prescrito nos artigos acima citados deve-se
considerar a admissão de um Obreiro irregular ao quadro de uma Loja nas seguintes
situações:

a) quando se tratar de Obreiros irregulares oriundos de Loja federada ao Grande


Oriente do Brasil:

- portadores de quitte placet vencido;

- portadores de placet ex-officio;

- que tenham se tornado irregulares por inadimplência ou falta de freqüência;

b) quando se tratar de Obreiros irregulares oriundos de potência regularmente


reconhecida pelo GOB;

c) quando se tratar de Obreiros inativos ou irregulares oriundos de instituições não


reconhecidas pelo GOB.

2) O Obreiro irregular oriundo de Loja federada ao GOB portador de


quitte placet vencido (mais de 180 dias a contar da data de publicação no Boletim do
GOB) poderá regularizar-se em qualquer Loja da federação. Para tanto:
- encaminhará à Loja seu Pedido de Regularização acompanhado do quitte placet
vencido;
- a Loja, depois de
analisar e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos de seus
membros sobre o pedido de regularização, votando pela continuidade ou não do
processo de regularização;

- sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o Venerável determinará


ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja e conferir se o Obreiro
irregular está inscrito em um desses livros. Deverá, também, determinar a consulta, no
prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do
GOB-PR) pelo formulário Consulta se o Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro.
Em caso negativo, dará continuidade ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no
Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os
impedimentos ao ingresso do Obreiro irregular; se permanecerem os motivos,
encaminhará a proposta à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o
nome do candidato constar do Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá permanecendo
por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;

- os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não) e o


escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive


o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate,
a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha solicitando


Placet de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração certificando
que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o Placet de
Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes: uma solicitação
feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido pela Loja, em duas
vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR
para análise,
registro e numeração, após o que uma via será devolvida à Loja. Em nenhuma
hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem que tenha recebido uma via do
Placet de Regularização registrado e numerado. A validade deste placet é de 6 (seis)
meses, mas a Loja, através de exposição de motivos, poderá solicitar a prorrogação de
seu prazo de validade por uma única vez por período não superior a 3 (três) meses.
Em qualquer dos casos, a caducidade do Placet de Regularização deverá ser
comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet de Regularização pode ainda ser enviado
à Grande Secretaria da Guarda dos Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro irregular


oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser arquivados na
Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

3) O Obreiro irregular oriundo de Loja federada ao GOB portador de placet ex-officio


dentro do prazo de validade (até 180 dias a contar da data da publicação no Boletim do
GOB) poderá regularizar-se em qualquer Loja da federação:
a) se o motivo do placet ex-officio foi a falta de freqüência:
- o maçom irregular encaminhará qualquer Loja seu Pedido de Regularização
acompanhado do placet ex-officio dentro do prazo de validade;

- a Loja, depois de analisar e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos
de seus membros sobre o pedido de regularização, votando pela continuidade ou
não do processo de regularização;

- sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o Venerável


determinará ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja e
conferir se o Obreiro irregular está inscrito em um desses livros. Deverá, também,
determinar a consulta, no prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e
também ao GOB (por intermédio do GOB-PR) pelo formulário Consulta se o
Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará continuidade
ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M, auxiliado
pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do
Obreiro irregular; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do
Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR;
- se não houver
impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá
permanecendo por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;

- os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não)


e o escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão,


inclusive o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em
caso de empate, a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o
desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha


solicitando Placet de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração
certificando que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o
Placet de Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes:
uma solicitação feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido
pela Loja, em duas vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR para análise, registro e numeração, após o que uma via será
devolvida à Loja. Em nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem
que tenha recebido uma via do Placet de Regularização registrado e numerado. A
validade deste placet é de 6 (seis) meses, mas a Loja, através de exposição de
motivos, poderá solicitar a prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez
por período não superior a 3 (três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade
do Placet de Regularização deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet
de Regularização pode ainda ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos
Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro


irregular oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser
arquivados na Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.
b)
se o motivo do placet ex-officio foi a inadimplência:
- o maçom deverá dirigir-se à Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularização
(Pedido de Regularização acompanhado do placet ex-officio) e pagando seu débito
(para com a Loja, para com o Grande Oriente Estadual e para com o GOB) de
acordo com a tabela de emolumentos em vigor no dia do pagamento;

- a Loja decidirá, por maioria simples de votos de seus membros, sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização ou
pela expedição de Certidão de Quitação de Débitos (débitos para com a Loja, para
com o Grande Oriente Estadual e para com GOB);

- se a Loja votar pela expedição de Certidão de Quitação de Débitos, o maçom


irregular, de posse desta certidão, poderá solicitar a regularização em outra Loja
(Pedido de Regularização + placet ex-officio vencido + Certidão de Quitação de
Débitos). Neste caso, a Loja que receber o Pedido de Regularização decidirá, por
maioria simples de seus membros, sobre o Pedido de Regularização, votando pela
continuidade ou não do processo;

- em qualquer caso, sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o


Venerável determinará ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da
Loja e conferir se o Obreiro irregular está inscrito em um desses livros. Deverá,
também, determinar a consulta, no prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR
e também ao GOB (por intermédio do GOB-PR) pelo formulário Consulta se o
Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará continuidade
ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M, auxiliado
pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do
Obreiro irregular; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do
Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao


Obreiro irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a
Proposta de Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos,
lá permanecendo por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-
PR;

- os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não)


e o escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão,


inclusive o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em
caso de empate, a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o
desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha


solicitando Placet de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração
certificando que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o
Placet de Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes:
uma solicitação feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido
pela Loja, em duas vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR para análise, registro e numeração, após o que uma via será
devolvida à Loja. Em nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem
que tenha recebido uma via do Placet de Regularização registrado e numerado. A
validade deste placet é de 6 (seis) meses, mas a Loja, através de exposição de
motivos, poderá solicitar a prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez
por período não superior a 3 (três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade
do Placet de Regularização deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet
de Regularização pode ainda ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos
Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro


irregular oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser
arquivados na Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

c) Se o motivo do placet ex-officio foi a incompatibilidade com os


princípios da Ordem (Art. 1º da Constituição do GOB):
- o maçom deverá dirigir-se à Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularização
(Pedido de Regularização acompanhado do placet ex-officio vencido);
- a Loja
decidirá, por maioria simples de votos de seus membros, sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização ou
pela expedição de Certidão de Compatibilidade com os Princípios da Ordem
informando terem cessados os motivos que o tornaram incompatível com estes
princípios;

- se a Loja votar pela expedição de Certidão de Compatibilidade com os Princípios da


Ordem, o maçom irregular, de posse desta certidão, poderá solicitar a
regularização em outra Loja (Pedido de Regularização + placet ex-officio vencido +
Certidão de Quitação de Débitos). Neste caso, a Loja que receber o Pedido de
Regularização decidirá, por maioria simples de seus membros, sobre o Pedido de
Regularização, votando pela continuidade ou não do processo;

- em qualquer caso, sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o


Venerável determinará ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da
Loja e conferir se o Obreiro irregular está inscrito em um desses livros. Deverá,
também, determinar a consulta, no prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR
e também ao GOB (por intermédio do GOB-PR) pelo formulário Consulta se o
Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará continuidade
ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M, auxiliado
pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do
Obreiro irregular; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do
Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao


Obreiro irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a
Proposta de Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá
permanecendo por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;

- os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não)


e o escrutínio secreto;
- no escrutínio
secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive o
Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de
empate, a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o
desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha


solicitando Placet de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração
certificando que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o
Placet de Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes:
uma solicitação feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido
pela Loja, em duas vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR para análise, registro e numeração, após o que uma via será
devolvida à Loja. Em nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem
que tenha recebido uma via do Placet de Regularização registrado e numerado. A
validade deste placet é de 6 (seis) meses, mas a Loja, através de exposição de
motivos, poderá solicitar a prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez
por período não superior a 3 (três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade
do Placet de Regularização deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet
de Regularização pode ainda ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos
Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro


irregular oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser
arquivados na Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

4) O Obreiro irregular oriundo de Loja federada ao GOB portador de placet ex-officio


vencido (mais de 180 dias a contar da data de publicação no Boletim do GOB)
pretendendo regularizar-se cumprirá o previsto para o portador de placet ex-officio no
prazo de validade [nº. 3), letras a) ou b) ou c) acima, dependendo do placet ex-officio do
portador] e também deverá apresentar os documentos referidos no procedimento de
admissão (os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF) exceto a proposta de
admissão e o formulário de prévia.
- Sendo aprovada a regularização em escrutínio secreto (no escrutínio secreto votam
todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive o Venerável Mestre. A
decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate, a votação será
repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate) a Loja encaminhará à
Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR uma Prancha solicitando Placet
de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração certificando que os
documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o Placet de
Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes: uma solicitação
feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido pela Loja, em duas
vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR
para análise, registro e numeração, após o que uma via será devolvida à Loja. Em
nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a Regularização sem que tenha recebido
uma via do Placet de Regularização registrado e numerado. A validade deste placet é
de 6 (seis) meses, mas a Loja, através de exposição de motivos, poderá solicitar a
prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez por período não superior a 3
(três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade do Placet de Regularização
deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja.

5) O Obreiro do GOB que tenha se tornado irregular por inadimplência (Título I,


Capítulo VII, Seção III do RGF) pretendendo regularizar-se:
- deverá dirigir-se à Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularização (Pedido de
Regularização) citando o motivo que o tornou irregular e pagando seu débito (para com
a Loja, para com o Grande Oriente Estadual e para com o GOB) de acordo com a
tabela de emolumentos em vigor no dia do pagamento;

- a Loja decidirá, por maioria simples de votos de seus membros, sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização ou pela
expedição de Certidão de Quitação de Débitos (débitos para com a Loja, para com o
Grande Oriente Estadual e para com GOB);

- se a Loja votar pela expedição de Certidão de Quitação de Débitos, o maçom irregular,


de posse desta certidão, poderá solicitar a regularização em outra Loja (Pedido de
Regularização + placet ex-officio vencido + Certidão de Quitação de Débitos). Neste
caso, a Loja que receber o Pedido de Regularização decidirá, por maioria simples de
seus membros, sobre o Pedido de Regularização, votando pela continuidade ou não do
processo;

- em qualquer caso, sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o


Venerável determinará ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja
e conferir se o Obreiro irregular está inscrito em um desses livros. Deverá, também,
determinar a consulta, no prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao
GOB (por
intermédio do GOB-PR) pelo formulário Consulta se o Obreiro consta em Livro
Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará continuidade ao processo. Se o Obreiro
estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo Secretário, verificará se
deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do Obreiro irregular; se
permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande Secretaria da Guarda
dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do Livro Negro, o Venerável
encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá permanecendo
por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;

- os passos seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não) e o


escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive


o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate,
a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha solicitando


Placet de Regularização para Obreiro oriundo do GOB (com declaração certificando
que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o Placet de
Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes: uma solicitação
feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido pela Loja, em duas
vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR
para análise, registro e numeração, após o que uma via será devolvida à Loja. Em
nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem que tenha recebido uma
via do Placet de Regularização registrado e numerado. A validade deste placet é de 6
(seis) meses, mas a Loja, através de exposição de motivos, poderá solicitar a
prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez por período não superior a 3
(três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade do Placet de Regularização
deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet de Regularização pode ainda
ser enviado à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro irregular


oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser arquivados na
Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

6) O Obreiro do GOB que tenha se tornado irregular por falta de freqüência (Título I,
Capítulo VII, Seção IV do RGF) poderá regularizar-se em qualquer Loja da federação.
Para isso:
- o maçom irregular encaminhará qualquer Loja seu Pedido de Regularização citando o
motivo que o tornou irregular;

- a Loja, depois de analisar e discutir o assunto, decidirá por maioria simples de votos de
seus membros sobre o pedido de regularização, votando pela continuidade ou não do
processo de regularização;

- sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o Venerável determinará


ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja e conferir se o Obreiro
irregular está inscrito em um desses livros. Deverá, também, determinar a consulta, no
prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do
GOB-PR) pelo formulário Consulta se o Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro.
Em caso negativo, dará continuidade ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no
Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os
impedimentos ao ingresso do Obreiro irregular; se permanecerem os motivos,
encaminhará a proposta à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o
nome do candidato constar do Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento nos Livros Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro
irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a Proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá permanecendo
por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;
- os passos
seguintes são: a apresentação de oposições (que podem existir ou não) e o
escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive


o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate,
a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha solicitando


Placet de Regularização para Obreiro oriundo dlo GOB (com declaração certificando
que os documentos exigidos instruíram o processo) tendo em anexo o Placet de
Regularização. Este é um documento de uma folha com duas partes: uma solicitação
feita pela Loja e um despacho do GOB-PR. Deve ser preenchido pela Loja, em duas
vias, as quais são remetidas à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR
para análise, registro e numeração, após o que uma via será devolvida à Loja. Em
nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem que tenha recebido uma
via do Placet de Regularização registrado e numerado. A validade deste placet é de 6
(seis) meses, mas a Loja, através de exposição de motivos, poderá solicitar a
prorrogação de seu prazo de validade por uma única vez por período não superior a 3
(três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade do Placet de Regularização
deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet de Regularização pode ainda
ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos Selos por e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro irregular


oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser arquivados na
Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

7) O Obreiro irregular oriundo de potência regularmente reconhecida pelo Grande


Oriente do Brasil poderá, mediante prova de sua qualidade, requerer sua regularização
em qualquer Loja da federação. Os procedimentos serão os mesmos adotados no
processo de iniciação, exceto a deliberação prévia. Para tanto:
- o maçom irregular oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB dirigirá à
Loja em que deseja regularizar-se um Pedido de Regularização acompanhado do
“Quite Placet” original (ou documento original, aprovado pela Secretaria da Guarda dos
Selos do GOB-PR, que prove sua qualidade de maçom);
- a Loja que receber
o Pedido de Regularização decidirá por maioria simples de votos de seus
membros, depois de analisar e discutir o assunto, sobre o pedido de regularização do
Obreiro;

- se aprovado, o Venerável determinará ao Secretário para consultar os livros Amarelo e


Negro da Loja e conferir se o Obreiro irregular está inscrito em um desses livros.
Deverá, também, determinar a consulta, no prazo máximo de 1 (uma) semana, ao
GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do GOB-PR) pelo formulário Consulta se o
Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro. Em caso negativo, dará continuidade ao
processo. Se o Obreiro estiver inscrito no Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo
Secretário, verificará se deixaram de existir os impedimentos ao ingresso do Obreiro
irregular; se permanecerem os motivos, encaminhará a proposta à Grande Secretaria
da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o nome do candidato constar do Livro Negro, o
Venerável encaminhará a petição à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-
PR;

- se não houver impedimento no Livro Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro


irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF;

- em seguida é preenchido o Edital de Pedido de Regularização em duas vias: uma é


remetida à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR e a outra é afixada
imediatamente no quadro de avisos da Sala dos Passos Perdidos, lá permanecendo
por 30 (trinta) dias contados da publicação no Boletim do GOB-PR;

- os passos seguintes são: a realização das sindicâncias, a apresentação de oposições


(que podem existir ou não) e o escrutínio secreto;

- depois desses passos o Secretário encaminhará ao GOB-PR uma Prancha solicitando


Placet de Regularização para Obreiro oriundo de Potência regularmente reconhecida
pelo GOB (com declaração certificando que os documentos exigidos instruíram o
processo) tendo em anexo o Placet de Regularização. Este é um documento de uma
folha com duas partes: uma solicitação feita pela Loja e um despacho do GOB-PR.
Deve ser preenchido pela Loja, em duas vias, as quais são remetidas à Grande
Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR para análise, registro e numeração, após
o que uma via será devolvida à Loja. Em nenhuma hipótese a Loja poderá realizar a
regularização sem que tenha recebido uma via do Placet de Regularização registrado e
numerado. A validade deste placet é de 6 (seis) meses, mas a Loja, através de
exposição de
motivos, poderá solicitar a prorrogação de seu prazo de validade por uma única
vez por período não superior a 3 (três) meses. Em qualquer dos casos, a caducidade
do Placet de Regularização deverá ser comunicada ao GOB-PR pela Loja. O Placet de
Regularização pode ainda ser enviado à Grande Secretaria da Guarda dos Selos por
e-mail (gds@gob-pr.org.br).

- Todos os documentos que instruíram o processo de regularização de Obreiro irregular


oriundo de potência regularmente reconhecida pelo GOB deverão ser arquivados na
Secretaria da Loja e ficarão à disposição para consulta.

8) Os maçons inativos ou irregulares, oriundos de potência não reconhecida que


pretendam ingressar nos quadros do GOB deverão dirigir-se individualmente à Loja
em que deseja regularizar-se enviando um Pedido de Regularização acompanhado do
documento original aprovado pela Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR, que
prove sua qualidade de maçom. Os procedimentos para a regularização são os
seguintes:
- a Loja que receber o Pedido de Regularização, depois de analisar e discutir o assunto,
decidirá por maioria simples de votos de seus membros sobre o pedido de
regularização, votando pela continuidade ou não do processo de regularização;

- sendo aprovada a continuidade do processo de regularização o Venerável determinará


ao Secretário para consultar os livros Amarelo e Negro da Loja e conferir se o Obreiro
irregular está inscrito em um desses livros. Deverá, também, determinar a consulta, no
prazo máximo de 1 (uma) semana, ao GOB-PR e também ao GOB (por intermédio do
GOB-PR) pelo formulário Consulta se o Obreiro consta em Livro Amarelo ou Negro.
Em caso negativo, dará continuidade ao processo. Se o Obreiro estiver inscrito no
Livro Amarelo, o V M, auxiliado pelo Secretário, verificará se deixaram de existir os
impedimentos ao ingresso do Obreiro irregular; se permanecerem os motivos,
encaminhará a proposta à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR. Se o
nome do candidato constar do Livro Negro, o Venerável encaminhará a petição à
Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR;

- se não houver impedimento no Livro Amarelo ou Negro, a Loja solicitará ao Obreiro


irregular os documentos constantes do Art. 5º, § 2º do RGF, exceto a proposta de
Admissão e o Formulário de Prévia;
- os passos
seguintes são: a realização das sindicâncias, a apresentação de oposições
(que podem existir ou não) e o escrutínio secreto;

- no escrutínio secreto votam todos os Obreiros do quadro presentes à sessão, inclusive


o Venerável Mestre. A decisão será por maioria simples de votos. Em caso de empate,
a votação será repetida, quantas vezes forem necessárias, até o desempate;

- em seguida a Loja encaminhará o processo ao Grão-Mestre do GOB-PR, o qual


concederá o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para a impugnação do pedido de
ingresso; o prazo será contado a partir da publicação em Boletim do GOB-PR.

- qualquer obreiro regular ativo do GOB poderá apresentar, dentro do prazo estipulado,
razões escritas ao Grão-Mestre do GOB-PR solicitando a impugnação do pedido de
ingresso;

- ao término do prazo estipulado, o Grão-Mestre do GOB-PR decidirá sobre o pedido.

- se a decisão do Grão-Mestre do GOB-PR for favorável ao ingresso, a Secretaria da


Guarda dos Selos encaminhará à Loja uma via de Placet de Regularização já
devidamente registrado, juntamente com o processo de regularização, o qual deverá
ficar arquivado na Secretaria da Loja e à disposição para consulta. Em nenhuma
hipótese a Loja poderá realizar a regularização sem que tenha recebido uma via do
Placet de Regularização registrado e numerado. A validade deste placet é de 6 (seis)
meses, mas a Loja, através de exposição de motivos, poderá solicitar a prorrogação de
seu prazo de validade por uma única vez por período não superior a 3 (três) meses.
Em qualquer dos casos, a caducidade do Placet de Regularização deverá ser
comunicada ao GOB-PR pela Loja.

- a Loja regularizará o maçom no seu grau de origem, mas antes o comprovará por
documentos e pelo exame de conhecimento do grau, nomeando, para isso, uma
comissão especial composta por três Mestres Maçons encarregada da verificação. De
tal ato será confeccionada uma ata assinada por todos os membros da comissão; esta
ata ficará arquivada na Secretaria da Loja juntamente com o Processo de
Regularização.

- em caso de rejeição da regularização pelo Grão-Mestre do GOB-PR, o processo será


encaminhado ao Grão-Mestre Geral para deliberação. A decisão do Grão-Mestre Geral
é irrecorrível.
9) Em todos os casos de regularização, a Loja deverá encaminhar, no prazo máximo de 7
(sete) dias os seguintes documentos à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-
PR:

- Comunicação de Regularização;

- Ficha Cadastral atualizada;

- Proposta de Adesão à Mútua Maçônica do GOB-PR e Ficha de Cadastro


(ANEXOII).

10) Em todos os casos, a regularização deverá ser realizada de acordo com o ritual de cada
rito.

11) A qualquer momento o maçom irregular poderá desistir de sua regularização. Mas,
quando da desistência, se a Loja já recebeu autorização do GOB-PR, ela deve informar
o fato à Grande Secretaria da Guarda dos Selos, mediante prancha, para as
providências. Esta comunicação pode também ser enviada por e-mail (gds@gob-
pr.org.br)

12) Nenhum maçom irregular poderá ser regularizado com dispensa das exigências
legais.

18. DO FALECIMENTO DE OBREIRO (ORIENTE ETERNO)

a. Quando um Obreiro regular ativo vier a falecer, o Secretário da Loja a que ele pertencer
preencherá a Comunicação de Oriente Eterno e a remeterá, juntamente com cópia
autenticada do Atestado de Óbito, à Grande Secretaria da Guarda dos Selos do GOB-PR,
num prazo máximo de 7 (sete) dias, via EBCT ou pessoalmente. Tal providência visa à
retirada do Obreiro do Quadro da Loja, publicação no Boletim Informativo do GOB-PR e
remessa ao GOB para providências.
b. A solicitação da Mútua Maçônica do GOB-PR deverá seguir o prescrito no item específico
do Portal do GOB-PR (Mútua Maçônica do GOB-PR).
c. A solicitação do auxílio funeral do GOB (Brasília) deverá seguir o prescrito no item
específico do Portal do GOB-PR (http://www.gob-pr.org.br/ link Auxílio Funeral do GOB).
III - DAS LOJAS

19. DA FUNDAÇÃO DE LOJA

a. A fundação de uma Loja está regulada pelos:


I. Art. 14 a 18 da Constituição do GOB;
II. Art. 84 a 87 do Regulamento Geral da Federação.
b. Os fundadores de uma Loja devem ser todos MMMM regulares ativos (Art. 84 do RGF.
c. A Loja será sempre fundada em caráter provisório:
1) Por no mínimo 07 (sete) MMMM regulares ativos, se no Oriente não houver Loja do
GOB, sendo presidida por um deles, denominado Ven Mestre , ocupando os demais
os cargos necessários ao seu funcionamento.
2) Por no mínimo 21 (sete) MMMM regulares ativos, se no Oriente já houver Loja do
GOB.
d. Os MMMM regulares ativos reúnem-se, fundam a Loja e lavram a Ata de Fundação na
qual constará obrigatoriamente:
1) nome completo, Grau Maç e nº. da CIM dos fundadores;
2) nome escolhido para Loja (não poderá ser em homenagem a pessoa viva, Art. 17,
parágrafo único da Constituição do GOB);
3) Rito adotado;
4) local, dia e horário que funcionará;
5) administração provisória;
6) compromisso expresso de que freqüentarão assiduamente os trabalhos da Loja
fundada;
7) descrição do timbre e do estandarte da Loja, com as respectivas interpretações.
e. A Ata de Fundação será assinada por todos os fundadores, devendo observar-se:
1. No cabeçalho, a expressão “À GDGADU” é usada geralmente por todos os
ritos, à exceção do Rito Moderno, que usa “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
2. Se a reunião de fundação for realizada num Templo, a ata deve registrar o fato, se for
em outro local, deve ser indicado “...no da rua (insere rua), nº. (insere nº.), ao Oriente
(insere Oriente/PR), a coberto de olhares profanos...”.
f. Depois da fundação, a Loja solicitará imediatamente autorização para seu funcionamento,
mediante Prancha solicitando autorização para funcionamento provisório, encaminhada ao
Grão-Mestre do GOB-PR.
g. Acompanharão a Prancha os seguintes documentos:
1) cópia da Ata de
Fundação;
2) dois exemplares do Quadro de Obreiros da Loja, sendo um com os nomes grafados do
próprio punho e outro redigido;
3) desenho, em papel tamanho A4, do Estandarte da Loja, com sua interpretação;
4) desenho, em papel tamanho A4, do Timbre da Loja, com sua interpretação;
5) Ficha Cadastral de cada um dos fundadores;
6) declaração, para cada fundador, expedida pela Loja de recolhimento, certificando a
condição de regularidade no GOB e atestando estar em dia com a Tesouraria
(Declaração de Regularidade).
h. Analisada e aprovada a documentação recebida, o Grão-Mestre do GOB-PR expedirá
decreto autorizando o funcionamento provisório da Loja, o qual será remetido ao Ven
Mestre Interino.
i. Após autorizado o funcionamento provisório, a Loja requererá a sua carta constitutiva, por
intermédio do Grande Oriente do Brasil-Paraná. O Requerimento da Carta Constitutiva
deverá ser acompanhado de:
1) uma cópia do decreto que foi autorizado o funcionamento provisório;
2) declaração de que a Loja reúne-se regularmente, assinada pela Administração
provisória (interina).
j. O GOB-PR, depois de analisar a documentação, fará o encaminhamento para o GOB para
autorização da Carta Constitutiva.
20. DA REGULARIZAÇÃO DA LOJA

a. A Regularização de uma Loja está regulada pelo Art. 88 a 92 do RGF.


b. O Grande Oriente do Brasil, depois de analisar e aprovar a documentação enviada pelo
GOB-PR (ver item 1. j), expedirá ato autorizando a Regularização da Loja.
c. Depois da expedição do ato de regularização o GOB o enviará ao GOB-PR, acompanhado
dos seguintes documentos:
I. Carta Constitutiva;
II. Quadro de Obreiros;
III. três exemplares dos rituais de cada um dos Graus Simbólicos do rito adotado pela
Loja;
IV. três exemplares da Constituição do GOB;
V. três exemplares do Regulamento Geral da Federação, além de um exemplar de cada
um dos códigos vigentes;
VI. dois exemplares
do Compromisso de Adesão e Obediência ao Grande Oriente do Brasil;
VII. um exemplar do Ritual de Regularização de Lojas;
VIII. a Palavra Semestral.
d. Recebida a documentação do GOB, o GOB-PR informará ao Ven Mestre provisório e
solicitará a indicação de no mínimo 03 (três) membros, todos MMMM regulares ativos,
para comporem a Comissão Regularizadora.
e. Recebida a indicação, o Grão-Mestre do GOB-PR expedirá ato nomeando a Comissão
Regularizadora e o seu presidente, que deverá ser Mestre Instalado.
f. Ao presidente da Comissão Regularizadora compete realizar a Sessão Magna
correspondente dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do recebimento do material
descrito no item II. c., anterior. O Presidente receberá também um modelo de Ata da
Sessão Regularizadora.
g. Uma vez regularizada a Loja, o presidente da Comissão Regularizadora enviará ao Grão-
Mestre do GOB-PR, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, os seguintes documentos:
1) a primeira via da Ata de Regularização (a segunda via é arquivada na Loja), aprovada
na Sessão e assinada pelos membros da Comissão Regularizadora;
2) uma via do Compromisso Expresso de Adesão e Obediência ao Grande Oriente do
Brasil (a outra via é arquivada na Loja), assinada por todos os fundadores da Loja.
h. Depois de Regularizada a Loja, a Administração Provisória, no prazo máximo de 7 (sete)
dias, solicitará ao Tribunal Eleitoral Maçônico do GOB-PR a autorização para realizar
eleição para a primeira Administração da Loja (modelo de Prancha ao TEM). Concedida a
autorização, a Administração Provisória realizará a eleição no prazo máximo de 45
(quarenta e cinco) dias.
i. Durante o período de Administração Provisória a Loja não poderá realizar Sessões de:
1) Iniciação;
2) Colação ao 2º Grau (Elevação);
3) Colação ao 3º Grau (Exaltação);
4) Regularização;
5) Sagração de Estandarte;
6) Sagração do Templo;
7) Adoção de Lowtons;
8) Consagração e Exaltação Matrimonial;
9) Concessão de quitte-placet;
10) Concessão de placet ex-offício;
11) Conselho de Família;
12) Suspensão dos
Direitos do Maçom.
j. Como complemento ao título distintivo da Loja e depois do número, figurarão,
obrigatoriamente, as expressões “Federado ao Grande Oriente do Brasil” e “Jurisdicionada
ao Grande Oriente do Brasil-Paraná”, que deverão figurar em todos os impressos, papéis e
documentos (art. 17 do RGF).
21. DO ESTATUTO SOCIAL DA LOJA

a. A elaboração do Estatuto Social da loja está regulado pelos Art. 93 a 95 do RGF.


b. Depois de receber a Carta Constitutiva na Sessão Magna de Regularização, a Loja
elaborará seu Estatuto Social seguindo as Orientações Gerais para Elaboração do
Estatuto da Loja e o Modelo de Estatuto.
c. Alerta-se que as Lojas que já possuíam estatuto também devem adaptá-lo segundo o
Modelo de Estatuto e seguindo as Orientações Gerais para Elaboração do Estatuto da
Loja.
d. Depois de aprovado pela Loja e seguir o tramite previsto nas Orientações Gerais para
Elaboração do Estatuto, o estatuto será levado para registro no Cartório de Registro de
Pessoas Jurídicas da Comarca a que pertencer a Loja; o estatuto só entrará em vigor
após o registro.

Você também pode gostar