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Bacharelado em Biomedicina
RIO CLARO
2021
INTRODUÇÃO
Brain Heart Infusion (BHI) é uma agar para a cultura utilizado para vários tipos
de microrganismos. É constituído de nutrientes dos componentes da infusão de
cérebro-coração de animal, da peptona e da glucose
Patógenos cultivados: Streptococcus pneumoniae, Trichophyton mentagrophytes,
Candida albicans, Listeria monocytogenes, Shigella flexneri
Caracteristicas macroscópicas: colónias isoladas nas áreas estriadas com o
crescimento.
Àgar sangue:
O ágar sangue tem a finalidade de isolar microrganismos como base para os
meios que contêm sangue de animais. É também utilizado para realizar teste CAMP
Patógenos cultivados e características macroscópicas: Escherichia coli (crescimento
beta hemolítico), Enterococcus faecalis, Shigella flexneri, Staphylococcus aureus (beta-
hemólise), Streptococcus agalactiae (beta-hemólise), Streptococcus pneumoniae
(colônias verdes acizentadas com alfa-hemólise), Streptococcus pyogenes (beta-
hemólise).
Àgar EMB:
É um meio seletivo utilizado para isolamento e diferenciação de bacilos entéricos
gram negativos (Enterobacteriaceae e outros bastonetes gram-negativos) pela
formulação de Holt-Harris e Teague.
Patógenos cultivados e características macroscópicas: Escherichia coli (colónias pretas
azuladas com reflexo verde metalizado), Salmonella Typhimurium (colónias cinzentas
claras a âmbar), Shigella flexneri (colónias incolores a âmbar claro), Enterococcus
faecalis (colônias incolores).
Àgar salmonella-shigella:
O ágar Salmonella Shigella Agar (SS Agar) é um meio seletivo utilizado para
diferenciar no isolamento de bacilos entéricos patogénicos, especialmente os que
pertencem ao género da Salmonella.
Patógenos cultivados e características macroscópicas: Escherichia (colónias cor-de-
rosa a vermelhas com precipitado), Salmonella Typhimurium (colônias bege e centro
pretos).
O ágar Triple Sugar Iron (TSI), quando utilizado como um meio em placas, é
utilizado para diferenciação de Enterobacteriaceae, especialmente para diferenciar a
Salmonella de outras bactérias entéricas.
Patógenos cultivados e características macroscópicas: Escherichia coli (colónias
amarelas, meio amarelo à volta das colónias), Salmonella Typhimurium (colónias cor-
de-rosa com centros pretos e meio vermelho), Salmonella Abony (colónias rosa com
centros pretos e meio vermelho), Shigella flexneri (colônias rosa e meio vermelho).
Tipos de semeio
A inoculação dos microrganismos no meio de cultura é chamada de semeio,
sempre perto do raio de um bico de busen, com uma alça estéril ou alça de platina. A
estria simples pode ser realizada na placa petri ou tubo de ensaio, na placa realiza o
movimento de zig zag. A estria por esgotamento, tenta-se esgotar pequenas
quantidades do material na tentativa de isolar as colônias. Também utilizamos a técnica
de semeio de pique central para meio sim e cultura de fungos. A técnica de
espelhamento utiliza-se uma porção de amostra diluída e se espalha com a alça de
Drigaslsk por toda a placa até ficar homogénea para inoculação de discos de
antibióticos para realizar antibiograma.
Teste de Pyr
Procedimento:
Com auxílio de uma pinça, retirar um disco de PYR do frasco e colocá-lo sobre
uma lâmina ou placa de Petri vazia;
Pingar uma gota de água destilada estéril (não utilizar salina, pois torna a reação
mais lenta e menos intensa);
Realizar um esfregaço com a bactéria a ser testada, recém-isolada, sobre o
disco de PYR umidecido;
Aguardar alguns minutos e colocar uma gota do reagente PYR. A reação
ocorrerá em até 1 minuto.
Prova de Catalase:
Procedimento:
Colocar sobre uma placa de Petri, ou uma lâmina, uma porção do isolado de
uma cultura 18 - 24 horas, evitando tocar no meio de cultura. Repetir o
procedimento com cepas controle positivo e negativo;
Adicionar uma gota de peróxido de hidrogênio a 3%;
Observar a formação de bolhas de ar, indicativo de teste positivo para catalase.
Prova de Coagulase:
Procedimento:
Colocar 2 gotas de salina em uma lâmina;
Colocar uma porção da colônia isolada a ser testada;
Colocar uma gota de plasma e misturar.
Não se recomenda realizar o teste a partir de um ágar com grande concentração de sal
como, por exemplo, o ágar manitol.
Leitura:
Formação de grumos em 10 segundos.
Interpretação:
Técnica de microcultivo
Material necessário: placa petri estéril, tubo em U, lâmina, lamínula, agar batata 1 cm²,
papel absorvente no fundo da placa, agulha de inoculação.
Procedimento:
Com auxílio de uma espátula flambada ou bisturi cortar um quadrado de agar
batata.
Colocar a lâmina sobre o tubo U dentro da placa petri, e colocar o pedaço de
agar batata sobre a lamina.
Com auxílio de uma agulha de inoculação flambar a agulha, coletar uma
pequena porção do fungo e tocar no agar batata.
Cobrir com a lamínula
Umidecer um chumaço de algodão com água destilada estéril para umidificar
a camera
Deixar na estufa de 7 a 10 dias e observar o crescimento de fundo no meio
agar sob a lâmina e a lâmínula
Retirar a lamínula com cuidado e sob uma lâmina pingar uma gota de azul de
lactofenol e também sob a lâmina utilizada.
Observar no microscópio a presença de esporos e hifas aderidos à lâmina
(tipo e cor da hifa, forma disposição e formato dos esporos)
Resultados:
Figura 6. Coloração de Ziel Neilsen. Fonte: autoria própria das aulas práticas
Prova de catalase positiva realizada das amostras de orofaringe (Lais) (Figura 10)
Figura 10. Prova de catalase
Figura 16. Meios SIM com diferentes bactérias. Fonte: autoria própria estagios, 2021
Provas bioquímicas meios ágar tubo inclinada (uréia, TSI, citrato de Simmons e
lisina).
Discussão e conclusões
Ao desenvolver as atividades no laboratório prático nas técnicas de
microbiologia e entendimento e a interpretação dos resultados, conseguimos aprimorar
maior compreensão do estudo teórico, clínico e patológico. Os resultados obtidos nas
análises tiveram algumas variações não esperadas ou inconclusivas, podendo observar
algumas causas como erro na técnica como por exemplo o aquecimento da alça sem
deixar esfriar para realizar estria, matando o microrganismo.
As diversas análises de microbiologia desenvolvidas no estágio, desde o
prepara do meio, até as técnicas de semeio, exame direto, provas bioquímicas e
técnicas adicionais, auxiliaram na compreensão e o melhor entendimento desses
diferentes tipos de microrganismos relacionando com a patologia clínica, sendo um
fator importante para auxílio na identificação e na liberação do resultado.
A utilização dos laboratórios multiuso da faculdade Claretiano nos auxiliou para
o primeiro passo de iniciação na rotina laboratorial, revisando os conceitos teóricos e
clínicos em microbiologia, o desenvolvimento prático capacitou a termos princípios
básicos nas atividades técnicas, com certeza de grande valor de aprendizagem para a
capacitação profissional e o mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS