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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP


INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA

COLORAÇÃO E CULTIVO DE BACTÉRIAS

Caroline Noetzold Damiani

Professora Mª Rafaela Zanardo

SINOP – MATO GROSSO


2019
RESUMO:
Confecção de laminas utilizando a técnica de gram que é amplamente
empregada na microbiologia para identificar alguns grupos bacterianos, como
gram positivas e gram negativas.
INTRODUÇÃO:
Hans Christian Joachim Gram (1853 – 1938), médico dinamarquês que
desenvolveu a técnica de Gram, mundialmente conhecida como coloração de
Gram, é um método capaz de diferenciar bactérias com estruturas de parede
celular distintas a partir das colorações.
A coloração permite diferenciar os mais variados tipos de bactérias e
que tipo de parede celular elas são formadas, se por uma única camada ou se
por uma camada composta, ou ainda com mais ou com menos peptidioglicanos
– principal componente da parede celular bacteriana.
Além disso, essa técnica é muito utilizada para diagnósticos para
erradicação e controle de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), é uma
técnica simples e que permite um diagnóstico rápido e seguro.
OBJETIVO:
Confeccionar e fazer a coloração de uma determinada colônia de
bactérias e determinar de qual grupo pertence, se são bacilos ou cocos e
também se são Gram-positivas ou Gram-negativas.
PARTE EXPERIMENTAL:
Materiais:
 Bactéria para a coloração Gram
 Lâminas
 Haste de inoculação
 Bico de Bunsen
 Água destilada
 Cristal de Violeta
 Lugol
 Álcool
 Fucsina
 Microscópio com objetiva de imersão

ETAPAS:
1. Com uma haste de inoculação, espalha-se sobre a lâmina um
pouco da cultura bacteriana;
2. Passa-se a lâmina suavemente sobre a chama do bico de
Bunsen, até que seque completamente;
3. Depois que a lâmina estiver fria, começa-se o primeiro passo
para a coloração, deixando um minuto com o Cristal de Violeta,
depois disso lava-se com água destilada, a primeira etapa já é
um diferencial, pois com a primeira lavagem as bactérias que
apresentam parede celular espessa a coloração será mais forte,
enquanto as de parede celular mais fina o Cristal de Violeta sairá
com mais facilidade;

4. Em seguida, usa-se o Lugol para fazer com que o Cristal de


Violeta fixe-se na parede celular da bactéria, deixando agir
também por um minuto e depois lava-se com água destilada;
5. Na terceira etapa de coloração, usa-se o álcool, durante um
minuto, para que as bactérias Gram-positivas se incorporem com
o Cristal de Violeta, e as bactérias Gram-negativas irão perder a
coloração nessa etapa, lave-se com água destilada;

6. Na última etapa, cora-se com Fucsina, ela irá corar as bactérias


Gram-negativas e as bactérias Gram-positivas não irá acontecer
nada, pois já foram coradas com Cristal de Violeta e fixadas com
o Lugol. Esse passo é importante para diferenciar as bactérias
Gram-positivas das Gram-negativas. Deixa-se apenas trinta
segundos, lava-se com água destilada e a lâmina já está pronta
para ser observada.

 
RESULTADO:
Depois de completas todas as etapas, observa-se a lâmina no
microscópio e obtém-se o seguinte resultados: Bactérias Gram-negativas do
tipo bacilos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

 http://www.ufrgs.br/agrofitossan/fit35/carolineGram.pdf

 http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/07/06/saude-
geriatria/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas/

 http://www.forp.usp.br/restauradora/calcio/citolog.htm

 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_m
icrobiologiaclinica_controle_infechospitalar.pdf
CULTIVO DE BACTÉRIAS
RESUMO:
Cultura bacteriana é uma técnica dirigida e controlada do crescimento de
colônias de bactérias, a fim de facilitar o seu estudo. O estudo da morfologia,
arranjo e interpretação das propriedades de coloração não são suficientes para
identificar o agente bacteriano e, o objetivo de melhorar o desempenho dos
processos envolvidos, estudando as características culturais da bactéria como
a capacidade de crescer em meio seletivo.

INTRODUÇÃO:
Microrganismos são indicados, inicialmente como seres microscópicos
individualmente invisíveis a olho nu. São os seres vivos dotados de maior
diversidade biológica conhecida, tanto morfológica como fisiológica e ecológica.
Podem ser encontrados em quase todos os ambientes, dos mais simples aos
mais extremos, possuem morfologia muito organizadas, capazes de crescer e
se reproduzir. Portanto em qualquer ambiente estamos expostos a
microrganismos, no entanto este contato pode ocorrer de forma positiva e
indispensável à vida, ou bastante negativa, neste caso, tendo efeito prejudicial
à saúde, quando há contato do organismo com microrganismos patogênicos.
Por mais que seja bom ficar em algum ambiente que possua ar-
condicionado, este pode ser muito prejudicial à saúde se não limpado na forma
correta. O ar-condicionado pode ajudar a espalhar a bactéria Legionella
pneumophyla. Essa bactéria aloja-se nos alvéolos pulmonares resultando
graves complicações, como forte pneumonia ou também causar morte do
individuo.

OBJETIVO:
Tentou-se fazer cultivo de bactérias com o ar que saía do ar-
condicionado. Para isso fez-se necessário formar cultivos nas condições de
laboratório, com equipamentos e condições de esterilização e assepsia
adequados.
Para a realização de uma cultura bacteriana, precisamos de um inoculo
e de um meio de cultura. O meio de cultura é uma substância líquida ou sólida,
simples ou complexa, que permite a nutrição, o crescimento e a multiplicação
dos microrganismos do inoculo. Essa prática consiste em introduzir
artificialmente microrganismos presentas no ar que saía do ar-condicionado,
num meio de cultura esterilizado, com o intuito de as bactérias que se
encontravam nessa superfície se multiplicarem, formando colônias.
EXPERIMENTO, RESULTADOS:
Para verificar a presença de bactérias no ar-condicionado, foi colocada a
placa de cultivo em frente a saída de ar, para fazer a coleta, depois foi
colocado na estufa para a proliferação das bactérias sobre a placa de cultivo.
Infelizmente, não houve o cultivo de bactérias sobre a placa.

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