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Discentes: (Grupo F) Ana Vitória Freitas da Silva, Ellis Fernanda de Souza Balieiro,
Emanuelle Monteiro Matos, Kamylla Geovanna Ferreira Villaça, Letícia Elvira
Nascimento de Lima e Mariana Achão Cabral
Data: 10/09/2022
Nesta aula, será realizado a utilização do método da coloração de Gram, que é baseado na
capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta
no citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de
bactérias Gram-negativas não o fazem.
A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em
laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a
caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas
das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-
positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação
permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível
a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As
lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação.
A técnica de Gram, é um
método de coloração de
bactérias desenvolvido para
iferenciar bactérias com
diferentes estruturas de parede
celular a partir das colorações
que estas adquirem após
tratamento com agentes
químicos específicos. O
método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os
reagentes cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactéricas que adquirem a
coloração azul violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração
vermelho são chamadas de Gram-negativas.
A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico
dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Em 1884, Gram observou que as bactérias
adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-las
em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Grampositivas, e as que
ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas
2. MATERIAIS e MÉTODOS
MATERIAIS:
• Lâminas ;
• óleo de imersão;
• lamínulas;
• alça de platina;
• bico de Bunsen;
• tubo contendo solução com água esterilizada e corante: cristal de violeta.
• Violeta dilenciana ,solução discorante foxina fericada
PROCEDIMENTOS:
4) Preparo do esfregaço:
a- Pegar uma lâmina limpa no recipiente, secar e flambar rapidamente na chama do bico
de Bunsen;
c-Flambar a alça bacteriológica deixá-la esfriar e colocar na lâmina uma gota de solução
salina fisiológica;
d- Flambar a agulha bacteriológica, deixar esfriar próximo a chama, abrir a placa com a
cultura teste e tocar a colônia para retirada da amostra, e esfregar o material com
movimentos de rotação da alça bacteriológica, para se obter um esfregaço de forma oval,
bem fino e uniforme;
f- Deixar secar nas proximidades da chama;
1) Cobrir toda a lâmina com solução cristal violeta (corante roxo), aguardar um minuto;
2) Lavar rapidamente em água destilada ou escorrer o corante;
3) Cobrir a lâmina com solução de lugol (mordente) por um minuto;
4)Lavar em água destilada ou escorrer o lugol;
5) Inclinar a lâmina e gotejar álcool-acetona ou álcool absoluto (cerca de 30 segundos).
Lavar a lâmina rapidamente em água corrente ou escorrer o álcool;
6) Cobrir com fucsina de gram e aguardar 30 segundos;
7) Lavar a lâmina em água destilada e secar (sem esfregar);
8) Colocar uma gota de óleo de imersão sobre a lâmina e observar em objetiva de imersão
(100X).