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ITUIUTABA/MG
ABRIL/2023
ANA LAURA MARQUES DA SILVA
MARINA PIRES DE CAMPOS DE ARAÚJO
TAIALA RODRIGUES INÁCIO
TAMIRIS MARINA ARAÚJO
THAÍS FÉLIX MUNIZ BUENO
ITUIUTABA/MG
ABRIL/2023
TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
Ana Laura Marques da Silva1; Marina Pires de Campos de Araújo1, Taiala Rodrigues Inácio1;
Tamiris Marina Araújo1, Thaís Félix Muniz Bueno1; Meiriane Sanches Colombo2
INTRODUÇÃO
Em 1884, o bacteriologista Hans Christian Gram desenvolveu a coloração
de Gram, que classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas, as quais
coram-se de roxo e gram-negativas que coram-se de rosa avermelhado. Essas bactérias reagem
de modo diferente a coloração de Gram, devido as diferenças estruturais presentes
em suas paredes celulares que afetam a retenção ou liberação do complexo violeta-
iodo (PEREIRA, PETRECHEN, 2011). Devido ao número de etapas, reagentes envolvidos na
coloração de Gram e variabilidade das bactérias o resultado pode não ser confiável (MOYES;
REYNOLDS; BREAKWELL, 2009).
MATERIAIS E MÉTODOS
A aula foi ministrada presencialmente pela professora Meiriane Sanches Colombo, no
dia 28 de março de 2023, no horário das 20h35min às 22hrs no laboratório de química da
Faculdade Mais (FacMais) de Ituiutaba-MG. Através da metodologia ativa, foi realizada a aula
prática de coloração de Gram utilizando os seguintes materiais:
● Placas de Petri contendo culturas de bactérias;
● Alça microbiológica;
● Lâmina;
11
Acadêmicos do primeiro período do curso de Graduação (Bacharelado) em Enfermagem da Faculdade Mais de
Ituiutaba (FACMAIS).
2
Pós-Graduada em Higiene e Segurança Alimenta pelo IFTM, Bacharel e Licenciatura em Ciências Biológicas
pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Docente da Faculdade Mais de Ituiutaba (FACMAIS); e-mail:
meiriane@facmais.edu.br
● Lamínula;
● Pincel;
● Papel toalha;
● Pipeta;
● Pisseta;
● Cristal violeta;
● Água destilada;
● Lugol;
● Descorante;
● Fucsina;
● Béquer;
● Microscópio óptico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste relatório, será apresentado o passo a passo de técnicas de coloração de Gram,
realizado em aula prática. Além desta técnica ser a principal maneira de identificar os tipos de
bactérias, seja ela gram-positiva (cor azul) ou gram-negativa (cor rosa/vermelha), tem como
função auxiliar laboratórios de diagnóstico.
Para que pudéssemos realizar esta técnica utilizamos esfregaços feitos a partir de
colônias bacterianas expostas em Placa de Petri, as quais foram colhidas na área interna da
FacMais de Ituiutaba, como em maçanetas, celulares e mãos após a assepsia com álcool.
Figura 01: Colônias de bactérias em Placa Petri. À esquerda a partir de esfregaço de maçaneta. Ao centro, a
partir de esfregaço de celular. À direita, a partir de esfregaço das mãos após o uso de álcool em gel.
Fonte: Obtida por Thaís Félix (2023)
Após fixar o esfregaço de colônias de bactéria, colhidos através de celular, na lâmina
para microscópio, a mesma foi coberta com cristal violeta e, após 1 minuto, foi lavada
rapidamente com água destilada.
Figura 02: À esquerda, lâmina sendo coberta com cristal violeta. À direita, lâmina sendo lavada com água
destilada.
Fonte: Obtida por Thaís Félix (2023).
Figura 07: À esquerda e ao centro bactérias gram-positivas e, à direita, pequena colônia de bactérias gram-
negativa em formato de bacilos.
Fonte: Obtida por Taiala Rodrigues (2023).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados apresentados, notamos que a coloração de Gram é uma
importante ferramenta presente nos laboratórios de microbiologia, uma vez que permite a
caracterização e classificação inicial das bactérias, sendo um recurso auxiliar no diagnóstico de
doenças bacterianas.
Sendo assim, conclui-se que essa técnica se trata de um avanço significativo dentro do
ramo que estuda os micro-organismos, pois permite uma melhor visualização das células no
microscópio óptico, já que sem o corante, é exposto apenas o contorno e a conformação dos
arranjos, além de permitir a diferenciação entre grupos de micro-organismos e, eventualmente,
a identificação de alguns grupos.
Por fim, ressaltamos sobre a importância de aulas práticas dentro dos laboratórios, uma
vez que proporciona o desenvolvimento dos conceitos científicos e análises dentro do tema
proposto, além de obter uma maior fixação do conteúdo dado em salas de aulas, contribuindo,
desta forma, no aprendizado dos alunos.
REFERÊNCIAS
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. [S.l.: s.n.], 2012
MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S; MICHAEL, A.P. Microbiologia Médica. 6a Ed. Editora
Elsevier, 2009.
OPLUSTIL, C.P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3. Ed. São Paulo:
Sarvier, 2010.