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COLORAÇÃO DE GRAM
Ilhéus
14 de junho de 2023
Sumário
1 Introdução 3
2 Objetivos 7
3 Metodologia 7
3.1 Materiais, Equipamentos e Utensílios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4 Resultados e Discussão 13
5 Conclusão 15
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Resumo
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1 Introdução
Fonte: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/bacterias.html
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Figura 2: Etapas do procedimento de coloração de Gram.
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No processo de coloração de Gram, as células são inicialmente coradas com um corante
básico, como o cristal violeta, que confere uma coloração roxa às células. Em seguida, as
células são tratadas com etanol para descolorir as células gram-negativas, mas não as gram-
positivas. Após esse processo, é realizada uma coloração de contraste utilizando um corante de
cor diferente, geralmente a safranina. Essa etapa permite distinguir microscopicamente os dois
tipos de células com base em suas cores diferenciadas (MADIGAN, 2016).
A coloração de Gram é uma ferramenta importante na identificação e classificação
de bactérias, pois fornece informações sobre a estrutura da parede celular. As diferenças na
composição e organização da parede celular entre as bactérias gram-positivas e gram-negativas
estão relacionadas à sua resposta a diferentes antibióticos e a outras propriedades biológicas.
Portanto, a coloração de Gram desempenha um papel crucial na caracterização das bactérias e na
orientação de tratamentos adequados (MADIGAN, 2016).
Nesse sentido, a diferença na coloração de Gram é atribuída às características estruturais
da parede celular das bactérias. A parede celular das bactérias gram-positivas é composta
principalmente por uma única camada espessa de peptidoglicano, conferindo-lhes uma coloração
roxo-violeta após a coloração de Gram. Por outro lado, a parede celular das bactérias gram-
negativas é composta por duas camadas, uma camada fina de peptidoglicano e uma camada
externa lipídica chamada de membrana externa, como pode ser observado na Figura 4. Essa
estrutura mais complexa resulta na retenção do corante de contraste, como a safranina, conferindo
às células gram-negativas uma coloração cor-de-rosa (MADIGAN, 2016).
Figura 4: Micrografias eletrônicas de transmissão (MET) apresentando a parede celular de uma bactéria gram-
positiva e de uma bactéria gram-negativa.
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É importante ressaltar que a coloração de Gram é apenas uma das várias técnicas de
coloração utilizadas na microbiologia, cada uma com sua própria finalidade e aplicação. No
entanto, a coloração de Gram é uma das mais amplamente utilizadas e valiosas para a classificação
preliminar de bactérias com base em suas características estruturais.
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2 Objetivos
3 Metodologia
• Lâminas;
• Conta gotas;
• Alça de platina;
• Bico de Bunsen;
• Água destilada;
• Solução de Lugol;
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Figura 6: Solução Álcool-acetona (8:2)
• Solução de safranina;
• Microscópio.
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Figura 8: MIcroscópio utilizado
Figura 9: Lâminas.
2. Uma gota (ou colônia) de cada amostra das culturas bacterianas foi colocada em sua res-
pectiva lâmina de vidro e misturada gentilmente com o auxílio da alça (um microrganismo
para cada lâmina).
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Figura 10: Secagem.
4. Foi adicionado o corante Violeta Genciana sobre o esfregaço e deixado em repouso por 1
minuto.
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Figura 12: Aplicação do corante Violeta Genciana.
6. O lugol foi escorrido da lâmina e, em seguida, a lâmina foi lavada com água.
7. O esfregaço foi descorado gota a gota com álcool-acetona por 15 segundos. Não foi
gotejado diretamente sobre o esfregaço.
9. A lâmina foi lavada com água corrente e seca suavemente com papel toalha. Não foi
esfregada a lâmina com o papel.
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Figura 14: Lavagem.
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4 Resultados e Discussão
Tabela 1: Tipos de bactérias
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aeruginosa e comprovamos através da literatura.
Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria de grande preocupação devido ao seu papel
como uma das principais causadoras de infecções hospitalares e infecções em pacientes com
fibrose cística. Essa bactéria é classificada como um bacilo gram-negativo que não fermenta
lactose (Sanar Medicina, 2021).
Existem fatores de risco bem estabelecidos para o desenvolvimento de infecções por Pseu-
domonas aeruginosa, incluindo imunossupressão, queimaduras, uso de ventilação mecânica e a
presença de fibrose cística. Essas condições fornecem um ambiente propício para a colonização
e proliferação dessa bactéria (Sanar Medicina, 2021).
A Pseudomonas aeruginosa tem forma de bastonete, que é aeróbia e gram-negativa.
Ela pode ser encontrada em todos os ambientes e tem a capacidade de crescer em uma ampla
variedade de meios de cultura. Uma das características distintivas dessa bactéria é o seu odor
característico de doce de uva. Além disso, a Pseudomonas aeruginosa é positiva para o teste de
oxidase e possui a capacidade de liberar um pigmento verde (Sanar Medicina, 2021).
Amostra D: Inicialmente identificamos a amostra D como Gram positiva, Staphylococcus
epidermidis e comprovamos através da literatura.
O Staphylococcus epidermidis é uma bactéria Gram-positiva e coagulase negativa que faz
parte da nossa microbiota normal. Essa bactéria tem a capacidade de colonizar a pele humana e
as mucosas, especialmente as áreas úmidas do corpo, como as axilas e as narinas. Uma das razões
pelas quais o Staphylococcus epidermidis pode causar infecções é a sua capacidade de formar
biofilmes. Esses biofilmes são estruturas complexas formadas por camadas de bactérias aderidas
a uma superfície, como a de um cateter. Os biofilmes proporcionam proteção às bactérias contra a
ação do sistema imunológico e dificultam a eficácia dos tratamentos antimicrobianos (Analytica,
2023).
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5 Conclusão
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Referências Bibliográficas
MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D.A.
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em https://revistaanalytica.com.br/microbiologia-staphylococcus-epidermidis/#:
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