Fisiologia Do Sistema Muscular

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 01
Profª. Jéssica Carvalho Lima

@JESSICACARVALHO_FISIO Fisioterapeuta e Mestre em Fisioterapia
Grupo de Estudos em Saúde das Populações – GRUESP
@JessicaJulioti Núcleo de Estudos em Saúde do Trabalhador - NUESTRAB
SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA
@EquipeMySete
(jcarvalho.fisio.uftm@hotmail.com)
OBJETIVOS DO CURSO
• Compreender a anatofisiologia do sistema muscular
• Entender o mecanismo de contração muscular
• Entender o mecanismo molecular da contração
• Sistema nervo e sistema muscular
• Reflexos e aplicações clínicas

AULA 01
ANATOMIA FISOLÓGICA
• Junção neuromuscular
• Músculo esquelético
MECANISMO PARA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Caso clínico: MIASTENIA GRAVIS

FISIOLOGIA
Ciência que busca explicar os fatores físicos e químicos, que são

responsáveis pela origem, desenvolvimento e progressão da vida.
SISTEMA MUSCULO
ESQUELÉTICO
- Tecido
- Ativação
- Função
SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
40% por músculo esquelético

Do nosso corpo é composto
10% Músculo liso e Cardíaco
CONTRAÇÃO
ANATOMIA
FIBRAS MUSCULARES
• Cada fibra se prolonga por todo

Numerosas
comprimento do músculo
MÚSCULO
FIBRAS MUSCULARES • Cada fibra é inervada por uma
terminação nervosa localizada no meio
da fibra

ANATOMIA

ANATOMIA – Fibra Muscular

SARCOLEMA
• Membrana celular da fibra muscular
• Membrana plasmática
• Nas extremidades do músculo o sarcolema

funde-se às fibras do tendão.
• Polissacaírdeo + Fibras de colágenos.


SARCOPLASMA
• Miofibrilas
• Líquido sarcoplasmático
• Potássio, Magnésio e Fosfato.
• Mitocôndria (ATP para a contração)

ANATOMIA

ANATOMIA

ANATOMIA
MIOFIBRILAS
FIBRAS MUSCULARES
MIOFIBRILAS
MIOFIBRILAS
MÚSCULO FIBRAS MUSCULARES

MIOFIBRILAS
MIOFIBRILAS
FIBRAS MUSCULARES
MIOFIBRILAS

ANATOMIA
MIOFIBRILAS (série de SARCÔMERO)
• Composta cerca de:
- 1.500 filamentos de Miosina
- 3.000 filamento de Actina
• Moléculas proteicas
• Função: Contração!
ANATOMIA
MIOFIBRILAS
• Composta cerca de:
- 1.500 filamentos de Miosina
- 3.000 filamento de Actina

ANATOMIA
ACTINA E MIOSINA
• Parcialmente Interdigitados
• Faixas Escuras e Faixas Claras

ANATOMIA
ACTINA
MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
ACTINA
MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
MÚSCULO FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
ACTINA
MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA

ANATOMIA
DISCO Z
• Filamentos de proteínas (≠ Ac. Mio.)

MIOSINA
• Conecta as Miofibrilas umas às outras. ACTINA
• Por isso o nome “Estriado”.

ANATOMIA
ACTINA E MIOSINA
• Parcialmente Interdigitados
MIOSINA
• Faixas Escuras e Faixas Claras ACTINA
Act: Isotrópica
Mios: Anisotrópica
ANATOMIA

ANATOMIA

ANTES DE ESTUDAR A
CONTRAÇÃO...
Anatomia e fisiologia dos

componentes que enviam a
mensagem.

ANATOMIA: Fibra muscular

ANATOMIA: PLACA MOTORA
ESPAÇO
GOTEIRA SINÁPTICO
SINÁPTICA
Aumentar a superfície de
contato para ação do
SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA transmissor simpático
ANATOMIA
ACTINA
MIOFIBRILAS
M MIOSINA
ACTINA
FIBRA FIBRAS MUSCULARES

Ú MIOFIBRILAS
ACTINA
MIOSINA
NERVOSA ACTINA
S MIOFIBRILAS
ACTINA
MIOSINA
ACTINA
C FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MIOFIBRILAS MIOSINA
U ACTINA
ACTINA
L MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
O FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MIOFIBRILAS MIOSINA
ACTINA
PLACA SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA

MOTORA
ANATOMIA: PLACA MOTORA
MITOCÔNDRIAS
Produção de ATP para
síntese de acetilcolina

CONTRAÇÃO
MUSCULAR

CONTRAÇÃO MUSCULAR
IMPULSO NERVOSO JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Placa Motora
LIBERAÇÃO DE
CERCA DE 125
VESÍCULAS DE
ACETILCOLINA

1. Impulso Nervoso
2. EXOCITOSE

ABERTURA E FECHAMENTO DE CANAIS

ACONTECEM DE DOIS MODOS:
1) Variação de voltagem
2) Controle químico

EXOCITOSE
1. Barra Densa: Canais de cálcio controlado a voltagem.
2. Potencial de ação
3. Abertura dos canais de cálcio
4. Cálcio: Espaço Sináptico para o espaço intraneural.
5. Íons de cálcio: Atraem as vesículas Acetil para próximo da barra densa.
6. Fusão da vesícula pela membrana.
7. EXOCITOSE
CANAIS IÔNICOS
CONTROLADOS FORMAM O
PELA ACETILCOLINA CANAL COLINÉRGICO

CANAL COLINÉRGICO
ESPAÇO SINÁPTICO
ÍONS NEGATIVOS
Repelem os íons de Cloretos.
SARCOLEMA
CANAIS IÔNICOS
CONTROLADOS
PELA ACETILCOLINA
FECHADO
SARCOPLASMA
CANAL COLINÉRGICO
ESPAÇO SINÁPTICO
SARCOLEMA
SARCOPLASMA
VIAS DE TRANSPORTE E MECANISMOS

CANAL COLINÉRGICO 1º) ACETILCOLINA Conecta
2º) ABERTUA DO CANAL ESPAÇO SINÁPTICO

COLINÉRGICO
SARCOLEMA
3º) PASSAGEM DE ÍONS

POSITIVOS (SÓDIO Na+)
SARCOPLASMA
Amato A A, MD. Salajegheh, M K, MD.

Neuromuscular Junction Disorders, SAM.
English language work has been published by
DECKER INTELLECTUAL PROPERTIES INC.
Hamilton, Ontario, Canada.


BARRA DENSA




CANAL COLINÉRGICO 1º) ACETILCOLINA Conecta
2º) ABERTUA DO CANAL ESPAÇO SINÁPTICO

COLINÉRGICO
SÓ PASSA SÓDIO PELO CANAL COLINÉRGICO?
SARCOLEMA
3º) PASSAGEMNÃO. Mas

DE ÍONS a concentração de íons de sódio é maior.
POSITIVOS (SÓDIO Na+)
SARCOPLASMA

SARCOPLASMA
• Miofibrilas
• Líquido sarcoplasmático
K+
• Potássio, Magnésio e Fosfato.
• Mitocôndria (ATP para a contração)


CANAL COLINÉRGICO
Na+
Na+
Na+
Na+ Na+
Na+ Na+
Na+
ESPAÇO SINÁPTICO
ENTRADA DE Na+
IRÁ EVITAR O
EFLUXO DE K+ SARCOLEMA
ALTAMENTE
K+ SARCOPLASMA NEGATIVO 
K+
K+ CARVALHOK+
K+
K+ SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA
K+ K+ LIMA
CANAL COLINÉRGICO
ENTRADA DE Na+
IRÁ EVITAR O
EFLUXO DE K+ ALTERAÇÃO POTENCIAL
LOCAL POSITIVA  INÍCIO DO

POTENCIAL
DE AÇÃO

ESTRUTURA SEU RESUMO
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
MÚSCULO
FIBRA MUSCULAR
MIOFIBRILAS
SARCÔMERO
SARCOLEMA
SARCOPLASMA
ACTINA
MIOSINA

VIAS DE TRANSPORTE
CANAIS EXEMPLO LOCALIZAÇÃO COMUNICAÇÃO Função
Espaço Sináptico –
VARIAÇÃO DE VOLTAGEM Canais de Ca- Terminação axonal Liberação da Ach
Intracelular nervoso
Espaço Sináptico – Abertura do canal

CONTROLE QUÍMICO Canal colinérgico Fenda Sinpáptica
Espaço sarcoplasmático colinérgico -> Na+

MIASTENIA GRAVIS
É uma doença auto-imune caracterizada por
auto-anticorpos contra receptores de
acetilcolina da placa neural. Tais anticorpos
competem com o neurotransmissor
1. Qual mecanismo que é comprometido na
determinando uma ampla gama de
doença de Miastenia Gravis?
acometimento muscular da doença.
2. Qual a repercussão dessa alteração?

FISIOLOGIA
Sistema Músculo
Esquelético

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 01

@EquipeMySete (jcarvalho.fisio.uftm@hotmail.com)
O conteúdo desse curso
foi oferecido pelo
Centro Educacional Sete
de Setembro
em parceria com o
Professor(a)
JÉSSICA CARVALHO
LIMA

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 02

MIASTENIA GRAVIS
É uma doença auto-imune caracterizada por
auto-anticorpos contra receptores de
acetilcolina da placa neural. Tais anticorpos
competem com o neurotransmissor
1. Qual mecanismo que é comprometido na
determinando uma ampla gama de
doença de Miastenia Gravis?
acometimento muscular da doença.

MIASTENIA GRAVIS
1. Qual mecanismo que é comprometido
na doença de Miastenia Gravis?

MIASTENIA GRAVIS
1. Qual mecanismo que é comprometido
na doença de Miastenia Gravis?

MIASTENIA GRAVIS

MIASTENIA GRAVIS

CANAL COLINÉRGICO
ENTRADA DE Na+
IRÁ EVITAR O
EFLUXO DE K+ ALTERAÇÃO POTENCIAL
LOCAL POSITIVA  INÍCIO DO

POTENCIAL
DE AÇÃO

AULA 02
MECANISMO GERAL DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
MECANISMO MOLECULAR DA CONTRAÇÃO
• Teoria Walk Along
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
• Somação das forças
• Tônus musculo esquelético
Caso clínico

MECANISMO GERAL DA CONTRAÇÃO
Liberação de Entrada de Na+ nos
Potencial de ação no
Acetilcolina na Placa canais colinérgicos
N. Motor
Motora para o sarcoplasma
Desencadeia o Despolarização para Estimula o retículo

potencial de ação na o centro da fibra Sarcoplasmático
membrana muscular por meio Liberando íons de
(Sarcolema) dos Túbulos T cálcio para contração
POTENCIAL DE
AÇÃO

POTENCIAL DE AÇÃO
TÚBULOS T
MIOFRIBRILAS

Ca
Ca
Os íons de Ca2+ ativam
as forças atrativas entre
os filamentos de actina e
miosina.
Após a contração o Ca+ volta para o
retículo por meio de uma bomba
de Ca.
ESTRUTURA DA ACTINA E MIOSINA
SEIS cadeias polipeptídeas

2 CADEIAS PESADAS:
Cauda + cabeça
4 CADEIAS LEVES:
Cabeça -> 2 para cada cabeça.

ATPase da cabeça da miosina:

Cliva o ATP para degradar em ADP e
realizar o uso da energia para a
contração.

TRÊS COMPONENTES PROTEÍCOS: Actina

TRÊS COMPONENTES PROTEÍCOS: Actina LOCAIS ATIVOS

- Existem moléculas de ADP.
- Local de interação com as Pontes
Cruzadas da miosina para
produzir a contração.

TRÊS COMPONENTES PROTEÍCOS: Actina LOCAIS ATIVOS

- Repouso: Tropomiosina cobre os
locais ativos para evitar atração
com a miosina, evitando a
contração.

TRÊS COMPONENTES PROTEÍCOS: Actina

TROPONINA
TROPONINA I
TROPONINA C
TROPONINA D
TRÊS COMPONENTES PROTEÍCOS: Actina TROPONINA
SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA SÍTIO DE LIGAÇÃO DOS ÍONS DE CÁLCIO

INTERAÇÃO: Actina e Miosina pelos Íons de cálcio
Cálcio se liga a TROPONINA C
Ca

Ligado ao Cálcio as TRÊS moléculas de TROPONINA contrai

Ligado ao Cálcio as TRÊS moléculas de TROPONINA contrai
“Tracionando” a tropomiosina
Descobrindo a os LOCAIS ATIVOS

LOCAIS ATIVOS EXPOSTOS
LIGAÇÃO COM A MIOSINA
CONTRAÇÃO

LOCAIS ATIVOS EXPOSTOS
LIGAÇÃO COM A MIOSINA
CONTRAÇÃO

TEORIA: WALK ALONG (ir a diante)
MOVIMENTO DE FORÇA PRODUZIDO

APARTIR DA LIGAÇÃO DA CABEÇA DA
MIOSINA AOS LOCAIS ATIVOS
MAIOR pontes cruzadas se ligando

MAIOR a força de contração

COMPRIMENTO E TENSÃO
D: Sem sobreposição Actina e Miosina
B e C: Sobreposição, contração.
A: Sobreposição máxima, diminuição do

comprimento do sarcômero = queda na
força de contração.

SOMAÇÃO DAS FORÇAS
SOMAS de contrações INDIVIDUAS

para aumentar a CONTRAÇÃO TOTAL.

1. SOMAÇÃO de fibras múltiplas
PRINCÍPIO DO
ASSINCRÔNICA
TAMANHO
2. SOMAÇÃO da frequência e tetanização

SOMAÇÃO de fibras múltiplas

- Pequenas unidades motoras = menor força de contração!
- Pequenas unidades motoras = mais excitáveis = contrai primeiro!
PRINCÍPIO DO
- AUMENTO DA EXCITAÇÃO
- Ativação de grandes unidades motoras = capacidade de 50 vezes a TAMANHO
força contrátil que as pequenas fibras
- Maior contração.
SOMAÇÃO de fibras múltiplas

- As unidade motoras ativam em tempos diferentes
- ASSINCRÔNIA ASSINCRÔNICA
- As primeiras unidades ativadas produzem força contrátil
- Que é somada as demais unidades que são ativadas posteriormente

SOMAÇÃO da frequência e tetanização

- INÍCIO: Frequência de contrações
- Aumento da frequência -> fusão do tempo de contração e
relaxamento
- Uma nova contração começa, antes que a anterior termine
- FORÇA DE CONTRAÇÃO MÁXIMA!


ACONTECE ....
- Quantidade de Ca no meio sarcoplasmático já é suficiente
- Independente do envio de novos estímulos do potencial de ação.

ACONTECE ....

TÔNUS MUSCULAR
- MANUTENÇÃO DA TENSÃO
- ESTÍMULOS DE BAIXA FREQUÊNCIA DE IMPULSOS NERVOS VINDOS DA MEDULA
ESPINHAL
- MODULADOS POR:
- Sinais transmitidos pelo cérebro pelo neurônio anterior
- Pelo Fuso Muscular

O que vimos hoje?
- MECANISMO DE CONTRAÇÃO A NÍVEL DA CÉLULA MUSCULAR;

- ESTRUTURAS DOS FILAMENTOS DE ACTINA E MIOSINA
- FUNÇÃO DAS ESTRUTURAS E DAS MOLÉCULAR PARA O MECANISMO DE CONTRAÇÃO
- INTERAÇÃO DA ACTINA E MIOSINA
- TEORIA DE WALK ALONG
- CONTRAÇÃO MUSCULAR, TÔNUS E FORÇA.

CASO CLÍNICO
POLIOMIELITE
Muitas pessoas infectadas com o poliovírus

não ficam doentes nem apresentam
sintomas. No entanto, aquelas que ficam
doentes desenvolvem paralisia, o que pode
ser fatal.

CASO CLÍNICO
POLIOMIELITE
Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as
pessoas podem ter:
No corpo: fadiga, febre, mal-estar, sensação de
desmaio ou fraqueza
Nos músculos: fraqueza muscular, perda de massa
muscular ou tremor muscular
Também é comum: crescimento lento, dor de
cabeça ou náusea

CASO CLÍNICO
POLIOMIELITE
QUAL ESTRUTURA É ACOMETIDA PELO POLIVIRUS?

Dentre o que foi estudado, qual mecanismo é
afetado para que aconteça a contração muscular?

FISIOLOGIA
Sistema Músculo
Esquelético

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 02

foi oferecido pelo
de Setembro
em parceria com o
Professor(a)
JÉSSICA CARVALHO
LIMA

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 03

CASO CLÍNICO
POLIOMIELITE
QUAL ESTRUTURA É ACOMETIDA PELO POLIVIRUS?

NEURÔNIO MOTOR

CASO CLÍNICO
POLIOMIELITE
Dentre o que foi estudado, qual mecanismo é

afetado para que aconteça a contração muscular?
ENVIO DO POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE
AÇÃO

AULA 03
CONTRAÇÃO Isométrica x Isotônia
FIBRAS MUSCULARES Rápidas x Lentas
FADIGA MUSCULAR
HIPERTOFIA E ATROFIA MUSCULAR
DESNERVAÇÃO MUSCULAR
Curiosidade: Rigor Mortis.

CARACTERÍSTICAS
MÚSCULO
AULA 1
Mecanismo a nível das estruturas
AULA 2
AULA 3
A nível do “músculo” como um todo
AULA 4

CARACTERÍSTICAS DA CONTRAÇÃO
DIVERSIDADE NOS TIPOS DE MÚSCULOS
DIFERENTES TIPOS DE CONTRAÇÕES
DIFERENTES TIPOS DE MÚSCULOS
DIFERENTE NECESSIDADES FUNCIONAIS

ISOMÉTRICA X ISOTÔNICA
ISOTÔNICA
Ocorre o encurtamento do músculo,
sem alteração da TENSÃO.

ISOMÉTRICA
Contração sem alteração do
comprimento muscular. “Não encurta”

ISOMÉTRICA
Só registra a informações da própria
contração!
*Sem deslocamento, comprimento do
musculo...
Contração isométrica é
comumente usado, frente as
características funcionais!
SUSTENTAÇÃO MOVIMENTO
MANUTENSÃO VELOCIDADE
POSTURAL RESISTÊNCIA

FUNCIONALIDADE

FUNCIONALIDADE
OCULAR: Contrações rápidas para manutenção da

acuidade visual;
GASTROCNÊMIOS: Velocidade rápida para permitir
movimentos como corrida e saltos;
SÓLEO: Contração lenta para manutenção da
suporte do corpo contra a gravidade por longo
período de tempo.
FUNCIONALIDADE
CONTRAÇÃO RÁPIDA
TIPOS DE FIBRAS
CONTRAÇÃO LENTA
FIBRAS MUSCULARES RÁPIDAS
FIBRAS MUSCULARES LENTAS

FUNCIONALIDADE
CONTRAÇÃO RÁPIDA
TIPOS DE FIBRAS
CONTRAÇÃO LENTA
FIBRAS MUSCULARES RÁPIDAS

EXISTE DIFERENÇA A
NÍVEL CELULAR?
FIBRAS MUSCULARES LENTAS
TIPOS DE FIBRAS
FIBRAS MUSCULARES LENTAS TIPO I - AERÓBIO
FIBRAS MENORES
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO EXTENSO Para rápida liberação de íons de cálcio e gerar rápida contração
Armazena e transporta o oxigênio para as mitocôndrias
MIOGLOBIA
*AVERMELHADA
SEPRIMENTO SANGUINEO EXTENSO Suprir quantidade EXTRAS de oxigênio
GRANDE NÚMERO DE MITOCÔNDRIAS Metabolismo oxidativo IMPORTANTE

TIPOS DE FIBRAS
FIBRAS MUSCULARES RÁPIDAS TIPO II - ANAERÓBIO
FIBRAS GRANDES Grande força de contração

RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO EXTENSO Para rápida liberação de íons de cálcio e gerar rápida contração
GRANDE QUANTIDADE DE ENZIMA
Maior e mais rápida geração de energia
GLICOLÍTICA
SEPRIMENTO SANGUINEO MENOS
Metabolismo oxidativo de importância secundária
EXTENSO
MENOR NÚMERO DE MITOCÔNDRIAS Metabolismo oxidativo de importância secundária
TIPOS DE FIBRAS

Mesmo as fibras com

grande quantidade de FADIGA MUSCULAR
vasos, mioglobinas e
mitocôndrias podem
alcançar o estado de

FADIGA MUSCULAR
Surge... ACUMULO
DE
LACTATO
INCAPACIDADE
DEPLEÇÃO
EXCESSO DE CONTRÁTIL
DO
TRABALHO ASSOCIADO....
MANUTENÇÃO DO
GLICOGÊNIO
MUSCULAR PROCESSO
MUSCULAR
METABÓLICO
FADIGA MUSCULAR
Surge...
PELA
QUEDA NA
EXCESSO DE JUNÇÃO
TRANSMISSÃO
TRABALHO NEUROMUSCULAR
DE SINAL
MUSCULAR
NERVOSO MENOR CONTRAÇÃO
FADIGA MUSCULAR

FADIGA MUSCULAR
É um processo que pode ser

experimentado por quem deseja
aumentar o rendimento em
atividades musculares

OBJETIVO DO EXERCÍCIO INTENSO
MELHORA CARDIORESPIRATÓRIA
FORÇA
HIPERTROFIA
VELOCIDADE


HIPERTROFIA
Aumento progressivo dos

filamentos de ACTINA e MIOSINA


HIPERTROFIA


HIPERTROFIA

PROCESSO DE DIMINUIÇÃO DA MASSA
MUSCULAR
ATROFIA MUSCULAR
DESNERVAÇÃO

2 MESES
MUDANÇAS DEGENERATIVAS NAS
FIBRAS MUSCULARES

2 MESES
MUDANÇAS DEGENERATIVAS
NAS FIBRAS MUSCULARES
CASO O SUPRIMENTO NERVOSO SEJA

ESTABELECIDO IMEDIAMENTE (após 2 meses)
3 MESES É POSSIVEL recuperação total.


CONTRATURAS

HOJE VIMOS
CONTRAÇÃO Isométrica x Isotônica

FIBRAS MUSCULARES Rápidas x Lentas
REPERCUSSÕES
FADIGA MUSCULAR
HIPERTOFIA E ATROFIA MUSCULAR

FISIOLOGIA
Sistema Músculo
Esquelético

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 03

foi oferecido pelo
de Setembro
em parceria com o
Professor(a)
JÉSSICA CARVALHO
LIMA

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 04

AULA 04
FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL
• Organização das funções motoras
CONTROLE MUSCULAR – RECEPTORES SENSORIAIS
• Função Receptora
Órgão Tendionoso de Golgi
Fusos musculares
APLICAÇÃO CLÍNICA
• Reflexo de estiramento
• Reflexo de retirada
• Reflexo extensor cruzado
• Inibição recíproca
• Clonus
FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA
ESPINHAL
O QUE SABER?
Ponto inicial de transmissão de informação: RECEPTORES SENSORIAIS
1. Início na medula espinhal
2. Gera reflexos musculares simples
3. Estende-se ao TRONCO CEREBRAL
4. PROSENCÉFALO: Onde as habilidades musculares mais complexas
são controladas.
FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA
ESPINHAL
AGORA VAMOS TRATAR DAS
FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA!!

ORGANIZAÇÃO
SUBSTÂNCIA
CINZENTA
Área integrativa para os

Reflexos Espinhas.

ORGANIZAÇÃO
SUBSTÂNCIA
CINZENTA

Reflexos Espinhas.

ORGANIZAÇÃO
SUBSTÂNCIA
CINZENTA

Reflexos Espinhas.

CONTROLE MUSCULAR –
RECEPTORES SENSORIAIS
MONITORAMENTO
Para função motora adequada:
• Retroalimentação contínua de informação sensorial de cada músculo para
medula;
• Indicando o estado funcional a cada instante:
1. Qual comprimento do músculo;
2. Qual a tensão;
3. Velocidade da mudança de tensão e comprimento.
MONITORAMENTO
Para transmitir essas informações os músculos e tendões são supridos por
DOIS receptores:
FUSO MUSCULAR ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI

MONITORAMENTO
FUSO MUSCULAR ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI
Ventre muscular Tendões musculares

- Comprimento do musculo - Tensão do tendão
- Velocidade na mudança de - Velocidade na alteração da tensão
comprimento do tendão

MONITORAMENTO
FUSO MUSCULAR
ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI

MONITORAMENTO
FUSO MUSCULAR ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI
AMBOS RECEPTORES
• Enviam GRANDE QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO
• Auxiliam no controle da contração muscular
• Tanto a nível da medula
• Quanto ao cerebelo e córtex.
FUSO
MUSCULAR

FIBRAS INTRAFUSAIS
- Não são contráteis (não possuem
actina e miosina)
- Possuem no centro receptores
sensíveis
- São ativados ao estiramento

FIBRAS EXTRAFUSAIS
- São as Fibras Musculares
Esqueléticas!
- São contráteis (possuem actina e
miosina)
- Inervadas por neurônios motores

Qual a diferença de
ambas?
FRENTE AO ESTÍMULO
RESPOSTA ESTÁTICA
RESPOSTA DINÂMICA
RESPOSTA ESTÁTICA
1. Estiramento LENTO da região receptora
do fuso.
2. Receptores primário e secundário
enviam os estímulos de forma
proporcional e direta.

RESPOSTA DINÂMICA
1. Estiramento RÁPIDO da região receptora
do fuso.
2. Receptores primários enviam os
estímulos de forma proporcional e
direta.

REFLEXO DE ESTIRAMENTO
MUSCULAR
RESPOSTA MAIS SIMPLES DO FUSO MUSCULAR
MUSCULO É ESTENDIDO
EXCITAÇÃO DOS FUSOS
RAPIDAMENTE
CONTRAÇÃO REFLEXA

MUSCULAR
Via Monossináptica
Menor atraso da
resposta

O FUSO TEM AÇÃO NA

ATIVIDADE MUSCULAR
VOLUNTÁRIA? SIM

CO-ATIVAÇÃO
Contração das fibras Intra e Extrafusais
- Evita que o reflexo de estiramento
seja ativado em um contração

APLICAÇÃO CLÍNICA DO
REFLEXO DO ESTIRAMENTO!
EXAGERADO
1. Lesão nas áreas motoras corticais.
2. Avalia a espasticidade.

MONITORAMENTO
FUSO MUSCULAR
ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI

ÓRGÃO
TENDINOSO
DE GOLGI

OTG
- Estimulado quando os feixes do OTG são
TENSIONADOS
- Por ação da: Contração Muscular ou Estiramento
do músculo.

FUSO MUSCULAR
COMPRIMENTO ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI
ALTERAÇÃO NO COMPRIMENTO DO MUSCULO TENSÃO DO MUSCULO



RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA
- Previne o desenvolvimento de uma
tensão excessiva no músculo.

EM TENSÃO EXTREMA
- O efeito inibitório do moto neurônio
é tão grande que promove o:
REAÇÃO DE ALONGAMENTO

EM TENSÃO EXTREMA
- O efeito inibitório do moto neurônio
é tão grande que promove o:
REAÇÃO DE ALONGAMENTO

EQUALIZAÇÃO DAS FORÇAS CONTRÁTEIS - OTG
Aos músculos que
Músculos com muita provocam POUCA
tensão, o OTG inibe tensão, tornam-se
contração, provocando mais excitados pela
relaxamento. AUSENCIA DE
inibição.
REFLEXOS Medulares Exteroceptivos
Os reflexos exteroceptivos estão relacionados

com a somestesia e são originados de
receptores cutâneos geralmente ativados por:
• pressão,
• dor,
• temperatura e
• tato.
REFLEXO FLEXOR
REFLEXO DE RETIRADA
REFLEXO EXTENSOR CRUZADO

REFLEXO FLEXOR

REFLEXO DE RETIRADA
Não se restringe aos músculos flexores

0,2 – 0,5
O membro
segundos após o
oposto começa a
reflexo de
estender!
retirada

A extensão do membro oposto pode empurrar

todo o corpo para longe do objeto que
provocou o estímulo doloroso.

Bíceps: Ativado
Tríceps: Inibido
REFLEXO
EXTENSOR
CRUZADO Bíceps: Inibido
Tríceps: Ativado

FUNÇÕES MEDULARES
CONTRAÇÕES MUSCULARES A NÍVEL MEDULAR

Proteção
Receptores sensitivos
Respostas mais rápidas e imediatas
Equilíbrio muscular

FUNÇÕES MEDULARES
FUNÇÃO ESTRUTURA RESULTADO

Reflexo de Estiramento Fuso muscular Contração do músculo
estirado
Reação de Alongamento Órgão Tendinoso de Golgi Relaxamento da musculatura
após tensão excessiva
Reflexo Flexor / Retirada Receptores sensitivos Contração da musculatura
flexora
Reflexo Extensor Cruzado Receptores sensitivos Contração dos músculos
Receptores inibitórios extensores do lado
(medula) contralateral ao estímulo
doloroso

FISIOLOGIA
Sistema Músculo
Esquelético

FISIOLOGIA
Sistema Musculo
Esquelético
AULA 04

foi oferecido pelo
de Setembro
em parceria com o
Professor(a)
JÉSSICA CARVALHO
LIMA


Fisiologia Do Sistema Muscular

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FISIOLOGIA

Profª. Jéssica Carvalho Lima

• Entender o mecanismo de contração muscular

• Entender o mecanismo molecular da contração

• Sistema nervo e sistema muscular

• Reflexos e aplicações clínicas

SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA

SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA

Ciência que busca explicar os fatores físicos e químicos, que são

40% por músculo esquelético

10% Músculo liso e Cardíaco

• Cada fibra se prolonga por todo

SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA

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ANATOMIA – Fibra Muscular

• Membrana celular da fibra muscular

• Nas extremidades do músculo o sarcolema

• Polissacaírdeo + Fibras de colágenos.

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ANATOMIA – Fibra Muscular

• Mitocôndria (ATP para a contração)

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MÚSCULO FIBRAS MUSCULARES

ANATOMIA – Fibra Muscular

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• Composta cerca de:

- 1.500 filamentos de Miosina

- 3.000 filamento de Actina

• Composta cerca de:

- 1.500 filamentos de Miosina

- 3.000 filamento de Actina

• Faixas Escuras e Faixas Claras

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FIBRAS MUSCULARES ACTINA

MÚSCULO FIBRAS MUSCULARES ACTINA

FIBRAS MUSCULARES ACTINA

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• Filamentos de proteínas (≠ Ac. Mio.)

• Por isso o nome “Estriado”.

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Anatomia e fisiologia dos

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ANATOMIA: Fibra muscular

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ANATOMIA: PLACA MOTORA

FIBRA FIBRAS MUSCULARES

C FIBRAS MUSCULARES ACTINA

O FIBRAS MUSCULARES ACTINA

PLACA SLIDE DA PROFESSORA JÉSSICA CARVALHO LIMA

ANATOMIA: PLACA MOTORA

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IMPULSO NERVOSO JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

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ABERTURA E FECHAMENTO DE CANAIS

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1. Barra Densa: Canais de cálcio controlado a voltagem.

3. Abertura dos canais de cálcio