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Sistemas Integrados Básicos

Prof. Me. Flavio Marcos de Souza


flavio.souza@estacio.br
Conteúdo Programático

1. ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR.

o PLANOS E EIXOS ANATOMICOS, DIFERENÇAS CONCEITUAIS DO ESTUDO SISTÊMICO E TOPOGRÁFICO.


o ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO, ARTICULAR, MUSCULAR.

2. ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOPULMONAR.

o ESTRUTURAS ANATOMICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR.


o CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA E ESTRUTURAS ANATOMICAS.
o VENTILAÇÃO PULMONAR, TROCA E TRANSPORTE DE OXIGÊNIO E DIÓXIDO DE CARBONO E EQUILÍBRIO ÁCIDO E BÁSICO.
o FUNÇÃO, PROPRIEDADES SANGUÍNEAS E FORMAÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS,
CONTROLE DO VOLUME, DA PRESSÃO E FLUXO SANGUÍNEO.
o IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS VASOS DO CORPO HUMANO.

3. ANATOMIA DO SISTEMA LINFÁTICO.

o CONCEITOS GERAIS SOBRE O SISTEMA LINFÁTICO.


o ÓRGÃOS LINFÁTICOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS.
Conteúdo Programático

4. ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA RENAL.

o CONTROLE ÁCIDO BÁSICO E CONTROLE DO FLUXO SANGUÍNEO.


o SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA ALDOSTERONA.

5. ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO.

o PRINCIPAIS ESTRUTURAS DO SISTEMA NERVOSO E CONCEITOS GERAIS.


o TRANSMISSÃO SINÁPTICA, POTENCIAL DE REPOUSO E AÇÃO DA MEMBRANA, NEUROTRANSMISSORES
DIVISÃO AUTÔNOMA DO SISTEMA NERVOSO.
o SISTEMAS SENSORIAIS, MOTOR E INTEGRADOR.
o INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DE CABEÇA E PESCOÇO.
Conteúdo Programático

AVALIAÇÃO TEÓRICA ATIVIDADES

AV (PNI) 8,0 2,0

AVS (PNI) 10,0 -------------

Para aprovação na disciplina o aluno deverá:

1- Atingir resultado igual ou superior a 6,0, na AV ou AVS.

2 – AVA 1 = 1,0 (Professor monta) / AVA 2 = 1,0 (SAVA) – As notas se somam.

3 – Nova Chance da AV – Apenas para alunos que tirarem nota menor que 6,0.

4 - Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.


REFERÊNCIAS

Bibliogradia Básica

GRAAFF, Van de. Anatomia Humana. 6 ed.. São Paulo: Manole Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520452677/cfi/0!/4/4@0.00:0.00

MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/cfi/6/2!/4/2/2@0:0

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier


Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595150553/cfi/6/6!/4/2/4@0:0
Materiais de Aula - Padlet
POSIÇÃO ANATÔMICA, PLANOS, CORTES, EIXOS, TERMOS DE
COMPARAÇÃO EM ANATOMIA
Generalidades e Sistema Osteomioarticular
A anatomia pode ser definida como a estrutura morfológica de um
determinado organismo.

O termo anatomia no grego significa “cortar em partes; no latim,


“dissecar.
POSIÇÃO ANATÔMICA

A fim de padronizar a descrição da anatomia humana e


evitar um número exacerbado de termos, visto que a
posição de uma pessoa no espaço é variável,
convencionou-se que o objeto de estudo esteja em uma
posição padrão: a posição anatômica.

Com isso, os anatomistas descrevem uma determinada


estrutura levando em consideração essa posição.

A posição anatômica é caracterizada da seguinte


maneira (DÂNGELO; FATTINI, 2011:
CORTES E PLANOS

Plano mediano

É o plano de corte que divide o corpo humano em duas


metades, direita e esquerda. Quando esse corte é
realizado exatamente no meio do corpo, alguns
autores o denominam de plano sagital mediano.

Plano frontal

É o plano de secção que divide o corpo em duas


metades, uma anterior e uma posterior (ventral e
dorsal, respectivamente).

Plano transversal

É o plano de corte que divide o corpo humano em


metades superior e inferior.
EIXOS ANATÔMICOS
TERMOS DE COMPARAÇÃO
OSTEOLOGIA
OSTEOLOGIA

Agora, vamos descrever os aspectos gerais dos elementos ósseos do corpo humano. Esse estudo é
denominado de osteologia, que significa estudo dos ossos.

O sistema esquelético é composto por um elemento principal: o osso. Esse elemento pode ser
considerado um órgão. O osso, por si só, é um tecido vivo complexo e dinâmico e está sempre
submetido a processos de remodelamento: construção de novo tecido ósseo e degradação de tecido
ósseo “velho”.
OSTEOLOGIA
FUNÇÕES DOS OSSOS

• Base para inserção • Proteção de órgãos • Juntamente com • Armazena sais • Produz células
de músculos e viscerais. músculos e minerais e gordura sanguíneas na
manutenção da articulações em suas matrizes medula vermelha,
postura. permite o orgânicas e especialmente nos
movimento. inorgânicas. ossos longos.

ARMAZENAMENTO
SUPORTE PROTEÇÃO MOVIMENTO DE MINERAIS E HEMATOPOIESE
TRIGLICERÍDEOS
TECIDO ÓSSEO

Em nível microscópico, o tecido ósseo possui uma abundante matriz extracelular que circunda as células
ósseas de fato. Essa matriz possui em sua constituição em torno de 15% de água, 30% de colágeno e 55%
de sais minerais cristalizados (fosfato de cálcio e hidróxido de cálcio, que formam, juntos, cristais
de hidroxiapatita).

Esse elemento mineral confere rigidez ao osso, enquanto o colágeno confere a flexibilidade e força de
tensão. Além desses elementos, o tecido ósseo possui células específicas, que estudaremos,
sucintamente, a seguir:
TECIDO ÓSSEO

Osteoblastos

São células ósseas jovens, que possuem a função de “criar”


tecido ósseo. Assim sendo, elas sintetizam e secretam colágeno e
outros componentes para formar a matriz extracelular óssea, além
de começarem o processo de calcificação.

Osteócitos

São célula ósseas maduras. Nada mais são que osteoblastos que já
secretaram o suficiente de matriz e ficaram “presos” nessa
própria sintetização. São as células principais do tecido ósseo
e são fundamentais para o metabolismo deste.

Osteoclastos

São células ósseas gigantes, derivadas da união de monócitos (um


tipo de célula sanguínea branca). Enquanto os osteoblastos são
responsáveis pela construção de tecido ósseo, os osteoclastos
possuem a função de degradar esse tecido (reabsorção óssea).
OSSO COMPACTO

É caracterizado por ter poucos espaços entre os elementos de constituição óssea. O osso compacto é mais
rígido e resistente. Está presente na diáfise de ossos longos, por exemplo. Possui uma unidade estrutural
fundamental, denominada de ósteon (ou sistema de Havers). Esses ósteons possuem lamelas que se dispõem ao
redor de um canal central (canal de Havers), que permite a passagem de vasos e nervos, além de serem
paralelos à longitude do osso. Existe, no tecido ósseo compacto, a presença de canais transversais,
denominados de canais perfurantes (canais de Volkmann) que se conectam com a cavidade medular, periósteo e o
canal central.
OSSO ESPONJOSO

Também conhecido como “trabecular”. Está situado no interior dos ossos, geralmente protegido por uma
camada de osso compacto. Possui uma série de trabéculas e, entre essas trabéculas, existe uma série de
pequenos espaços que podem ser vistos a olho nu. Esses espaços estão repletos de medula óssea vermelha
(nos ossos curtos) e medula óssea amarela (nos ossos longos adultos).
As trabéculas do osso esponjoso ficam dispostas de forma orientada, no que se conhece como “linhas de
estresse”, e permitem que um determinado osso resista a uma pressão sem ser lesionado. Isso pode ser
evidenciado, por exemplo, na cabeça do fêmur, que recebe cargas do corpo na posição ortostática.
CLASSIFICAÇÃO E ANATOMIA DOS OSSOS
ESQUELETO AXIAL

ESQUELETO AXIAL
ESQUELETO AXIAL

OSSOS DO CRÂNIO

NEUROCRÂNIO VISCEROCRÂNIO
ESQUELETO AXIAL

NEUROCRÂNIO

• Frontal;
• Parietais;
• Temporais;
• Occipital;
• Etmóide;
• Esfenóide.
ESQUELETO AXIAL

VISCEROCRÂNIO

• Nasais;
• Lacrimais;
• Maxilas;
• Zigomáticos;
• Vômer;
• Conchas nasais inferiores;
• Palatinos;
• Mandíbula.
ESQUELETO AXIAL

VISCEROCRÂNIO

• Nasais;
• Lacrimais;
• Maxilas;
• Zigomáticos;
• Vômer;
• Conchas nasais inferiores;
• Palatinos;
• Mandíbula.
ESQUELETO AXIAL

OSSO HIÓIDE
ESQUELETO AXIAL

Coluna Vertebral
• Vértebras cervicais (C1-C7)
• Vértebras torácicas (T1-T12)
• Vértebras lombar (L1-L5)
• Vértebras Sacrais - Sacro (S1-S5)
• Vértebras Coccígeas - Cóccix (Co1-Co4)
ESQUELETO AXIAL

OSSO ESTERNO

PORÇÕES
- Manúbrio
- Corpo (gladíolo)
- Processo Xifóide
ESQUELETO AXIAL

COSTELAS

PORÇÕES
• Cabeça
• Ângulo
• Corpo

CLASSIFICAÇÃO
• Verdadeiras
• Falsas
• Flutuantes
ESQUELETO APENDICULAR

ESQUELETO APENDICULAR

• Membros Superiores
• Membros Inferiores
ESQUELETO APENDICULAR

Clavícula

Escápula
ESQUELETO APENDICULAR
• Membros Superiores

OSSOS DO CARPO Úmero


• Escafóide;
• Semilunar;
• Piramidal;
• Pisiforme; Rádio
• Trapézio;
• Trapezóide;
• Capitato; Ulna
• Hamato.

Carpo

Metacarpo

Falanges
ESQUELETO APENDICULAR

Pelve
ESQUELETO APENDICULAR
• Membros Inferiores

OSSOS DO TARSSO
• Calcâneo; Fêmur
• Tálus;
• Navicular;
Patela
• Cubóide;
• Cuneiforme medial;
Tíbia
• Cuneiforme intermédio;
Fibula
• Cuneiforme lateral.
Tarso

Metatarso
Falanges
ARTROLOGIA
ARTROLOGIA

Em linguagem popular, o termo “juntura” é utilizado quando duas coisas se mantêm juntas. Na
anatômica, utilizamos o termo “articulação”, cuja definição é: ponto de conexão existente
entre qualquer parte rígida que compõe o esqueleto, sejam ossos sejam cartilagens.

Artrologia é o nome do estudo das articulações.


ARTROLOGIA

SUTURAS
• Coronal;
• Sagital;
• Lambdóide;
• Escamosa.

• Sutura metópica.
ARTROLOGIA

SINDESMOSE SINCONDROSES
SÍNFISE
ARTROLOGIA

SINOVIAL

MORFOLOGIA

• Cápsula articular;
• Cartilagem articular;
• Membrana sinovial;
• Cavidade articular;
• Sinóvia;
• Bolsas sinoviais
(bursas).
ARTROLOGIA

SINOVIAL

Componentes Extracapsulares
• Cápsula articular;
• Retináculos;
• Tendão patelar;
• Ligamento patelar;
• Ligamento colateral tibial;
• Ligamento colateral fibular.

Componentes Intracapsulares
• Meniscos lateral e medial;
• Cartilagens articulares;
• Lig. menisco femoral
posterior;
• Lig. cruzado anterior;
• Lig. cruzado posterior.
ARTROLOGIA

MOVIMENTOS
• Flexão;
• Extensão;
• Abdução;
• Adução;
• Rotação; ORIENTAÇÃO DO EIXO ARTICULAR
• Circundução;
• Supinação; • Longitudinal = crânio-caudal;
• Pronação; • Transversal = látero-lateral;
• Eversão; • Sagital = ântero-posterior.
• Inversão;
• Protração;
• Retração;
• Elevação;
• Depressão.
MIOLOGIA
MIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS DOS MÚSCULOS

Cada um dos músculos esqueléticos pode ser considerado um órgão composto por milhares de células, que são
chamadas de fibras musculares. O músculo esquelético também contém tecidos conjuntivos em torno das fibras
musculares, que podem ser chamados de anexos.
MIOLOGIA

Existem fibras musculares especializadas denominadas de fuso muscular. O fuso muscular é na verdade um
grande receptor sensorial de propriocepção, ou seja, envia informações ao sistema nervoso central sobre a
posição e grau de estiramento dos músculos.

À medida que os fascículos musculares vão se agrupando, o ventre muscular (parte carnosa) é formado. Esse
ventre é revestido por uma camada denominada de epimísio.
MIOLOGIA

Essas camadas (epimísio, perimísio e endomísio) são extensões do tecido conjuntivo que circundam o
músculo e são coletivamente denominadas de FÁSCIA. Essa fáscia pode se tornar mais espessa dependendo
da região, formando verdadeiros septos que separam a musculatura em compartimentos e se estendem para
além do ventre muscular a fim de formar a porção tendinosa de um músculo.
MIOLOGIA
MIOLOGIA

A musculatura do corpo humano é bastante complexa e existem mais de 500 músculos presentes no corpo. Nomeá-los
exige um exercício de combinação, visto que os nomes da maioria dos músculos esqueléticos contêm combinações
das raízes da palavra de suas características principais. Dessa maneira, um músculo pode ser nomeado de acordo
com as seguintes características:
MIOLOGIA

Aponeurose
Ventre

Tendão

Fáscia
MIOLOGIA

Largos

M. Glúteo Máximo

M. Diafragma
MIOLOGIA

Longo

Leque

Fusiformes

M. Peitoral maior
M. Deltóide
M. Bíceps braquial
MIOLOGIA

Orbicular

M. Orbicular do olho
M. Orbicular da boca
MIOLOGIA

Paralelas

M. Occiptofrontal
M. Temporal
MIOLOGIA

Oblíquas Unipenados

M. Quadríceps femoral
(Vasto lateral e o medial)

Oblíquas Bipenados

M. Quadríceps femoral
(Reto femoral)
MIOLOGIA

Bíceps Tríceps

M. Tríceps sural
M. Bíceps braquial (Gastrocnêmios e o Sòleo)
MIOLOGIA

Quadríceps

M. Quadríceps femoral
(Vastos lateral, intermédio, medial e o reto)
MIOLOGIA

Bicaudado

M. Esternocleidomastòideo

Policaudado

M. Extensor dos dedos


MIOLOGIA

Poligástrico Digástrico

M. digástrico

M. Omohiòideo

M. Reto do abdome
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR

O coração é um órgão musculofibroso, ou seja, possui, em maior parte, componentes musculares e, em


menor parte, uma porção fibrosa. Está situado dentro da cavidade torácica na região
denominada mediastino médio, entre as pleuras e os pulmões.

Em torno de 70% dele fica no lado esquerdo do corpo, sobre o diafragma. Pesa aproximadamente de 250 a
300g em um indivíduo adulto.
CARDIOVASCULAR

O coração é revestido por uma grande


membrana denominada pericárdio. Essa
membrana limita o coração dentro do
mediastino, ao mesmo tempo que permite
liberdade de movimento suficiente para a
contração rápida e vigorosa. O
pericárdio é dividido em pericárdio
fibroso e pericárdio seroso.
CARDIOVASCULAR

Pode-se dizer que o coração tem o


formato de um cone cujo ápice está
voltado inferiormente e para a esquerda
e cuja base está voltada superiormente.

Ele é um órgão oco, dividido em quatro


câmaras por meio de septos.

Na porção superior, encontraremos as


cavidades denominadas átrios, direito e
esquerdo, enquanto, na porção média e
inferior do coração, encontramos
os ventrículos, direito e esquerdo.
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR

Como vimos, o coração se assemelha a um cone cujo ápice está voltado para baixo e para a esquerda,
enquanto a base está voltada para cima e para a direita. Em geral, descreve-se o coração como tendo, além
do ápice e da base, quatro faces:
CARDIOVASCULAR

A base do coração é formada pelos átrios e se dirige para trás. Dessa forma, os átrios são cavidades mais
posteriores em relação aos ventrículos. Podemos observar a presença das veias cavas inferior e superior
penetrando no coração por meio do átrio direito. Na superfície cardíaca, vemos duas projeções dos átrios em
forma de orelha, são as aurículas esquerda e direita, respectivamente.
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR

Cada câmara cardíaca possui características anatômicas, forma, tamanho e espessura distintas, assim, convém-se
analisá-las separadamente. Para isso, iremos descrevê-las na sequência que o sangue percorre ao chegar no
coração.

Átrio direito Átrio esquerdo


O átrio direito forma a superfície O átrio esquerdo forma a superfície
direita do coração. É a cavidade que esquerda do coração. É a cavidade
recebe o sangue venoso do corpo que recebe o sangue arterial dos
inteiro por meio de três vasos: pulmões por meio de quatro vasos:
Veias Cavas Superior e Inferior, e Veias Pulmonares Direita e Esquerda,
Seio Coronário. Superior e Inferior.

Ventrículo Direito Ventrículo Esquerdo


É o responsável por enviar o sangue É o responsável por enviar o sangue
rico em CO2 para os pulmões por meio rico em O2 para todo o corpo por
da artéria troncopulmonar e artérias meio da artéria aorta.
pulmonares direita e esquerda.
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR

Sistema Porta Hepático Tronco Celíaco


CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR

Veia axilar
Veia cefálica

Veia intermédia Veia basílica


do cotovelo

Veia intermédia
do antebraço
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

As células do corpo usam continuamente o oxigênio (O2) para


realizar diversas ações metabólicas. Ao mesmo tempo, essas
reações liberam dióxido de carbono (CO2).

Como uma quantidade excessiva de CO2 produz acidez (que pode ser
tóxica para as células), o excesso de CO2 precisa ser eliminado
de forma rápida e eficiente. Os sistemas cardiovascular e
respiratório trabalham em conjunto para fornecer O2 e eliminar
o CO2. O sistema respiratório fornece a troca gasosa (hematose)
e o sistema cardiovascular transporta o sangue contendo os gases
para os pulmões e as células do corpo.

A falha de qualquer um dos sistemas interrompe a homeostase,


causando a morte rápida das células por falta de oxigênio e
acúmulo de produtos residuais. Além de trabalhar nas trocas
gasosas, o sistema respiratório também participa da regulação do
pH sanguíneo, contém receptores para o olfato, filtra o ar
inspirado, produz sons e livra o corpo do calor do ar exalado.
RESPIRATÓRIO

GENERALIDADES SOBRE O SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é composto por nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Esses
elementos podem ser classificados de acordo com sua estrutura ou função. Estruturalmente, o sistema
respiratório consiste em duas partes:
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

O nariz tem várias funções: aquece, filtra e umidifica o ar inalado, detecta odores na corrente de ar e
serve como uma câmara de ressonância que amplifica a voz.

A cavidade nasal começa em uma pequena câmara dilatada chamada de vestíbulo nasal, logo na parte interna
de cada narina, limitada pela asa do nariz, e se estende até as aberturas nasais posteriores (coanas),que
comunicam a cavidade nasal com a nasofaringe.

O vestíbulo nasal é revestido por epitélio escamoso estratificado, assim como a pele da face e por sua vez
possui pelos duros, as vibrissas, que bloqueiam partículas grandes transportadas pelo ar do nariz.

A cavidade nasal é dividida em metades direita e esquerda (fossas nasais) por uma parede de osso e
cartilagem, o septo nasal.

O septo tem três componentes: o osso vômer, que forma a parte inferior; a lâmina perpendicular do osso
etmoide, que forma a parte superior; e a cartilagem septal nasal, que forma a parte anterior do septo.
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

Faringe

A faringe pode ser considerada um túnel


musculofascial que liga as cavidades oral e
nasal até a laringe e o esôfago. A cavidade
faríngea é uma via comum para o ar e os
alimentos, portanto, uma porta de
comunicação entre os sistemas respiratório e
digestório.

As paredes da faringe são abertas


anteriormente para a cavidade nasal,
cavidade oral e laringe. Com base nessas
relações, a faringe é subdividida em três
regiões: nasofaringe, orofaringe e
laringofaringe.
RESPIRATÓRIO

Laringe

A laringe, além de participar do sistema respiratório ao conduzir o ar, é o principal órgão da fonação.

A estrutura da laringe consiste em nove cartilagens. As três primeiras são ímpares e grandes. A mais
superior, a cartilagem epiglótica, é uma placa cartilaginosa em forma de folha. A maior, a cartilagem
tireoide, ela cobre amplamente os aspectos anterior e lateral da laringe.

Inferior à cartilagem tireoide encontra-se a cartilagem cricoide, semelhante a um anel.

As cartilagens restantes são menores e possuem três pares:

Posteriormente à cartilagem tireoide estão as duas cartilagens aritenoides e, anexadas às suas extremidades
superiores, está um par de pequenos chifres, as cartilagens corniculadas (elástica e de ocorrência
variável).

As cartilagens aritenoide e corniculada funcionam na fala. Um par de cartilagens cuneiformes suporta os


tecidos moles entre as aritenoides e a epiglote.
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

Traqueia

A traqueia é um tubo de cerca de 9-15cm de comprimento, 2,5cm de diâmetro. Situada anteriormente ao esôfago, é
formada por 16 a 20 anéis de cartilagem hialina em formato de C, alguns dos quais são palpáveis entre a
laringe e o esterno.

Os anéis de cartilagem reforçam a traqueia e evitam que ela entre em colapso quando o ar é inalado. A parte
aberta do C fica voltada posteriormente e permite espaço para o esôfago se expandir conforme o alimento
engolido passa. Esse espaço é ocupado por tecido muscular liso denominado músculo traqueal.

A contração ou relaxamento desse músculo estreita ou alarga a traqueia para ajustar o fluxo de ar para as
condições de repouso ou exercício.
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

Brônquios

A partir do momento em que a traqueia se bifurca, ao nível da quinta vértebra torácica, ela gera um
brônquio principal direito e um brônquio principal esquerdo.

O brônquio principal direito mede cerca de 2 a 3cm de comprimento e é um pouco mais largo e vertical
do que o esquerdo; consequentemente, os corpos estranhos inalados se alojam mais frequentemente no
brônquio principal direito do que no esquerdo.

Os brônquios principais são formados, assim como a traqueia, por cartilagens hialinas em forma de C.
Todos os brônquios são revestidos por um epitélio colunar pseudoestratificado ciliado, mas as células
ficam mais curtas e o epitélio mais fino à medida que vai se ramificando.

Todas as divisões da árvore brônquica possuem uma quantidade substancial de tecido conjuntivo
elástico, que contribui para o recuo que expele o ar dos pulmões em cada ciclo respiratório. A mucosa
também tem uma camada bem desenvolvida de músculo liso, a muscular da mucosa, que regula o diâmetro
das vias aéreas e o fluxo de ar.
RESPIRATÓRIO

Cada pulmão é envelopado e protegido por uma


membrana serosa de dupla camada chamada de pleura.
A camada superficial, denominada pleura parietal,
reveste a parede da cavidade torácica; a camada
profunda, a pleura visceral, cobre o parênquima
pulmonar.

Entre a pleura visceral e parietal existe um


pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém uma
pequena quantidade de fluido lubrificante
secretado pelas membranas.

O líquido pleural reduz o atrito entre as


membranas, permitindo que deslizem facilmente uma
sobre a outra durante a respiração.
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO
RESPIRATÓRIO

Bronquíolos, ductos alveolares e alvéolos

Os bronquíolos são continuações das vias aéreas


que não possuem cartilagem e têm 1mm ou menos de
diâmetro. A porção do pulmão ventilada por um
bronquíolo é chamada de lóbulo pulmonar.

Os bronquíolos respiratórios são o início da


divisão respiratória. Suas paredes têm músculos
lisos escassos, e os menores deles são não
ciliados. Cada bronquíolo respiratório se divide
em duas a dez passagens alongadas de paredes
finas chamadas ductos alveolares, que também
possuem alvéolos ao longo de suas paredes.
RESPIRATÓRIO

Alvéolos

Na superfície externa dos alvéolos, a


arteríola e a vênula do lóbulo se
dispersam em uma rede de capilares
sanguíneos que consistem em uma única
camada de células endoteliais e membrana
basal. A troca de O2 e CO2 entre os
espaços aéreos nos pulmões e o sangue
ocorre por difusão através das paredes
alveolar e capilar, que juntas formam a
membrana respiratória.
RESPIRATÓRIO
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

Sistema Digestório

Os alimentos que ingerimos contêm uma variedade de nutrientes que são usados para construir novos tecidos
corporais e reparar tecidos danificados. Também são vitais para a vida, porque são a nossa única fonte de
energia. No entanto, a maior parte dos alimentos que comemos consiste em moléculas grandes demais para serem
usadas pelas células do corpo.

Por essa razão, os alimentos devem ser quebrados em moléculas pequenas o bastante para entrar nas células do
corpo, cujo processo é conhecido como digestão. Os órgãos envolvidos na degradação e digestão dos alimentos
participam do sistema digestório, cada um com uma função distinta.

O sistema digestório é um sistema tubular que se inicia na cavidade oral e se estende até o ânus, e possui
relações fundamentais com os sistemas respiratório e cardiovascular.
DIGESTÓRIO

Sistema Digestório

O sistema digestório tem duas subdivisões


anatômicas: o trato digestório e os órgãos
acessórios.

O trato é composto por um tubo


musculomembranoso que se estende da boca ao
ânus, que mede cerca de 5m de comprimento in
vivo, mas, devido à perda de tônus muscular
na morte, normalmente, tem cerca de 9m de
comprimento no cadáver.

É também conhecido como canal alimentar.


DIGESTÓRIO

Sistema Digestório

Pertencem ao sistema digestório a boca, a


faringe, o esôfago, o estômago, o intestino
delgado e o intestino grosso.

Os órgãos acessórios, na parte proximal, são


os dentes, a língua e as glândulas
salivares. Os dentes auxiliam
na decomposição física dos alimentos; a
língua auxilia na mastigação e na
deglutição.

Na cavidade abdominal, os anexos são o


fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

A parede do trato digestório, desde a parte inferior (1/3) do esôfago até o canal anal, tem o mesmo arranjo
estrutural de tecidos em quatro camadas, a saber:
DIGESTÓRIO

Cavidade oral

Conhecida popularmente como boca, a cavidade oral possui a função de ingestão, além de fornecer respostas
sensoriais dos alimentos ou líquidos ingeridos graças às papilas gustativas da língua.

A boca participa no processo mecânico de mastigação (graças aos dentes), digestão química, deglutição, fonação
e respiração.

A boca é delimitada pelas bochechas, lábios, palato e língua.

Sua abertura anterior, situada entre os lábios, é denominada de comissura labial e sua abertura posterior é
denominada de istmo das fauces.

É revestida por epitélio escamoso estratificado, sendo queratinizado em áreas sujeitas à maior abrasão, como
as gengivas e palato duro, e não queratinizado no assoalho da boca, no palato mole e na superfície interna das
bochechas e lábios.

A parede lateral da cavidade oral é formada também pelo músculo bucinador.


DIGESTÓRIO

Cavidade oral

Conhecida popularmente como boca, a cavidade oral possui a função de


ingestão, além de fornecer respostas sensoriais dos alimentos ou
líquidos ingeridos graças às papilas gustativas da língua.

A boca participa no processo mecânico de mastigação (graças aos


dentes), digestão química, deglutição, fonação e respiração.

A boca é delimitada pelas bochechas, lábios, palato e língua.

Sua abertura anterior, situada entre os lábios, é denominada


de comissura labial e sua abertura posterior é denominada de istmo das
fauces.

É revestida por epitélio escamoso estratificado, sendo queratinizado em


áreas sujeitas à maior abrasão, como as gengivas e palato duro, e não
queratinizado no assoalho da boca, no palato mole e na superfície
interna das bochechas e lábios.
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

Faringe

A faringe é definida como um funil musculomembranoso que


conecta a cavidade oral ao esôfago e a cavidade nasal à
laringe; é um órgão que participa da formação dos
sistemas digestório e respiratório. Consiste em três
regiões chamadas de:

(1) nasofaringe, (2) orofaringe e (3) laringofaringe.


DIGESTÓRIO

Esôfago

O esôfago é um órgão tubular musculomembranoso


retilíneo de 25 a 30 cm de comprimento.

Após descer pelo mediastino superior e atingir o


segmento posterior desse espaço, o esôfago atravessa o
diafragma em uma abertura chamada hiato esofágico,
continua por 3 a 4cm e encontra o estômago. Sua abertura
para o estômago é chamada de orifício cárdico.

O bolo alimentar faz uma breve pausa neste ponto antes


de entrar no estômago, devido à presença do esfíncter
esofágico inferior, que evita que o conteúdo do estômago
regurgite para o esôfago, protegendo a mucosa esofágica
do efeito dos ácidos gástricos.
DIGESTÓRIO

Estômago

O estômago é uma dilatação do trato digestório entre o


esôfago e o intestino delgado. É especializado no
acúmulo de alimentos ingeridos, os quais prepara química
e mecanicamente para a digestão e passagem para o
duodeno.

O estômago atua como um liquidificador e reservatório de


alimentos; sua função principal é a digestão enzimática.

O suco gástrico converte gradualmente uma massa de


alimento em uma mistura semilíquida, denominada de
quimo, que passa rapidamente para o duodeno.
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

Intestino delgado

A maior parte da digestão e absorção dos nutrientes


ocorre em um longo tubo estreito, o intestino delgado.
Por isso, sua estrutura é especialmente adaptada para
essas funções.

O intestino delgado inicia-se no esfíncter pilórico do


estômago, apresenta-se enovelado (enrolado) na parte
central e inferior da cavidade abdominal e se abre
para o intestino grosso.

Tem em média 2,5cm de diâmetro; seu comprimento é de


cerca de 3 metros no organismo vivo, e cerca de 6,5
metros em um cadáver devido à perda do tônus da
musculatura lisa após a morte.
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

Funções do fígado:

Digestão: Sintetiza bile, que emulsifica lipídeos e facilita


sua digestão.

Metabolismo: É capaz de realizar gliconeogênese, um processo


que visa produzir glicose a partir de compostos que não são
carboidratos; metaboliza e sintetiza aminoácidos, além de
ser capaz de converter amônia em ureia; participa do
metabolismo do calcitriol, forma ativa da vitamina D.

Síntese proteica: Sintetiza a maioria das proteínas


plasmáticas, como a albumina, fibrinogênio, protrombina e
outros fatores de coagulação.

Desintoxicação: O fígado é capaz de remover álcool e


diversas drogas da corrente sanguínea.

Defesa: Possui macrófagos (células de Kupffer) que auxiliam


o organismo na defesa de patógenos.
DIGESTÓRIO
DIGESTÓRIO

Intestino grosso

O intestino grosso mede cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de


diâmetro no cadáver. Seu nome é devido ao seu diâmetro,
relativamente grande. Consiste em oito partes:
DIGESTÓRIO

Reto e canal anal

O reto possui cerca de 15 cm de comprimento, é a continuação do


intestino grosso para a cavidade pélvica e se inicia a partir da
junção reto sigmoide.

Apesar do nome, não é uma porção do intestino perfeitamente reta,


pois possui três ligeiras curvas laterais, além de uma curvatura
anteroposterior.

A mucosa retal é mais lisa que a do cólon. Possui três dobras


(pregas) retais transversais internas (valvas retais: superior,
média e inferior) que permitem reter fezes durante a passagem dos
gases.
RENAL
SISTEMA RENAL

O metabolismo gera uma variedade de produtos residuais (escórias nitrogenadas) que, além de desnecessários
para o organismo, ainda podem se tornar tóxicos caso se acumulem. O corpo conta com a presença de alguns
mecanismos especializados em remover esses resíduos, como, por exemplo, a respiração, digestão e até o suor
(uremia). No entanto, o sistema urinário é o principal meio de excreção de resíduos nocivos.

Os rins são órgãos que separam os resíduos metabólicos do sangue. Os outros órgãos do sistema urinário
servem apenas para o transporte, o armazenamento e a eliminação da urina. Contudo, as tarefas dos rins vão
muito além da excreção de resíduos.

Eles também desempenham papéis indispensáveis em:


SISTEMA RENAL

GENERALIDADES SOBRE O SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário tem como principal função remover os resíduos metabólicos (escórias nitrogenadas) do
sangue e eliminá-los na urina. Esse sistema é composto por seis órgãos principais:
SISTEMA RENAL

GENERALIDADES SOBRE O SISTEMA URINÁRIO

Embora a função primária do sistema urinário seja a excreção, ele também é capaz de realizar outras
funções. Listaremos algumas delas a seguir:
SISTEMA RENAL

Função principal do sistema urinário, a excreção é o


processo de extração e eliminação de resíduos dos fluidos
corporais, evitando, com isso, o “envenenamento”
metabólico do corpo.
SISTEMA RENAL

O rim é um órgão que contém cerca de um A superfície lateral do rim é convexa,


milhão de unidades morfofuncionais chamadas enquanto a medial é côncava e possui uma
de néfrons. Na comparação com objetos de uso fenda, o chamado hilo renal (nível de
pessoal, ele tem o tamanho aproximado de uma L2). Esse hilo permite a passagem de:
barra de sabonete.

Massa: Cerca de 150g.


Comprimento: Por volta de 12cm de
comprimento do polo superior ao inferior.
Largura: 6cm da margem (borda) lateral à
medial (hilo).
Espessura: 3cm da face anterior à posterior.
Formato: Reniforme (forma de um grão de
feijão).
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL

Os ureteres passam em uma posição posterior em relação à bexiga e entram


nela por baixo, penetrando obliquamente por sua parede muscular e
abrindo-se em seu assoalho. Uma pequena aba da mucosa da bexiga atua como
uma válvula na abertura de cada ureter para impedir que a urina retorne
para ele quando a bexiga se contrai.

O ureter possui três camadas:


SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL

A bexiga urinária está situada atrás da sínfise púbica e abaixo do peritônio, sendo revestida por ele
somente em sua superfície superior. O ápice da bexiga é direcionado para a sínfise púbica, estrutura
conhecida como ligamento umbilical mediano contínuo, a partir do ápice em direção ao umbigo.

A eliminação de urina da bexiga urinária é chamada de micção. Ela ocorre por meio de
uma combinação de contrações musculares involuntárias e voluntárias.
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
SISTEMA RENAL
NERVOSO
NERVOSO

O sistema nervoso é o sistema-chave para a homeostase do corpo; seus constituintes são responsáveis por
controlar os processos moleculares para a manutenção da vida, por meio de impulsos nervosos. Ele está
intimamente relacionado com os demais sistemas, sendo o responsável por percepções, comportamentos,
movimentos voluntários e involuntários do corpo. Portanto, além de desempenhar um papel na manutenção da
vida vegetativa, também interfere na nossa vida na relação com o meio.

O sistema tegumentar, por sua vez, é composto de pele, cabelo, glândulas sudoríparas e oleosas, unhas e
receptores sensoriais. Esse sistema ajuda a manter a temperatura corporal, protege o corpo e fornece
informações sensoriais sobre o ambiente circundante. Iremos estudar os aspectos do sistema tegumentar em
conjunto com alguns elementos do sistema nervoso periférico.
NERVOSO

Com uma massa de apenas 2kg, cerca de 3% do peso corporal total, o sistema nervoso é um dos menores e o
mais complexo dos demais sistemas do corpo humano.

Sua tarefa de coordenação é realizada em três etapas básicas:

1.Por meio das terminações nervosas sensoriais, recebe


informações sobre mudanças no corpo e no ambiente externo e
transmite mensagens codificadas para a medula espinal e o
encéfalo.

2.A medula espinal e o encéfalo processam essas informações,


relacionam-nas com experiências anteriores e determinam qual
resposta é apropriada para as circunstâncias.

3.A medula espinal e o encéfalo enviam essa resposta para os


demais tecidos/células, que executam uma determinada ação.
NERVOSO

Nervos Plexos entéricos


Um nervo é um feixe de centenas a milhares Os plexos entéricos são extensas redes de neurônios
de axônios de neurônios + tecido localizadas nas paredes de órgãos do trato
conjuntivo. gastrointestinal.

Gânglios
Receptores sensoriais
Os gânglios são pequenas massas de tecido
Os receptores sensoriais se referem a uma estrutura
nervoso, consistindo principalmente de
do sistema nervoso que monitora mudanças no ambiente
corpos celulares de neurônios, localizados
externo ou interno.
fora do SNC.
NERVOSO
NERVOSO

O sistema nervoso periférico pode ser dividido funcionalmente em componentes sensitivo e motor, que podem
ser subdivididos em somático ou visceral.
NERVOSO
NERVOSO

O tecido nervoso compreende dois tipos de células: neurônios e neuróglia. Essas células se combinam de
várias maneiras em diferentes regiões do sistema nervoso.

Neurônios Neuróglias

Além de formar as redes de processamento As células da glia superam em muito o número de


do encéfalo e da medula espinal, os neurônios (25 vezes). A neuróglia sustenta, nutre e
neurônios também conectam todas as regiões protege os neurônios os tornando funcionais.
do corpo ao encéfalo e à medula espinal.
NERVOSO

Como células especializadas, capazes de alcançar grandes extensões e fazer conexões complexas com outras
células, os neurônios fornecem a maioria das funções exclusivas do sistema nervoso, como sentir, pensar,
lembrar, controlar a atividade muscular e regular as secreções glandulares.

A unidade funcional do sistema nervoso é o neurônio; os neurônios desempenham o papel comunicativo do


sistema e possuem três propriedades fisiológicas fundamentais que são necessárias para essa função:

A maioria dos neurônios tem três partes:


NERVOSO
NERVOSO
NERVOSO

MENINGES

O SNC é envolvido por três membranas, as meninges, que ficam entre o tecido nervoso e o osso. São elas:
NERVOSO

Medula Espinal

A medula dá origem aos nervos espinais, que se ramificam da medula espinal, e correm lateralmente de modo a
sair do canal vertebral pelo forame intervertebral entre as vértebras adjacentes.
NERVOSO

Terminações Nervosas
NERVOSO

Condução Nervosa

Arco Reflexo
NERVOSO

Condução Nervosa
NERVOSO

Medula Espinal
NERVOSO

Nervos Espinais
NERVOSO

Nervos Cranianos

Nervo
Ação Função
craniano
I-OLFATÓRIO Sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO Sensitiva Percepção visual.
III- Controle da movimentação
Motora
OCULOMOTOR do globo ocular.
Controle da movimentação
IV-TROCLEAR Motora
do globo ocular.
Controle dos movimentos da
mastigação.
V-TRIGÊMEO Mista
Percepções sensoriais da
face.
Controle da movimentação
VI-ABDUCENTE Motora
do globo ocular.
NERVOSO

Nervos Cranianos

Nervo craniano Ação Função


Controle dos músculos
VII-FACIAL Mista faciais.
Percepção gustativa.
Percepção postural
VIII-VESTÍBULO-
Sensitiva originária do labirinto.
COCLEAR
Percepção auditiva.
Percepção gustativa da
IX-
Mista língua, faringe, laringe
GLOSSOFARÍNGEO
e palato.
Percepções sensoriais da
X-VAGO Mista orelha, faringe, laringe,
tórax e vísceras.
Controle motor da
XI-ACESSÓRIO Motora faringe, laringe e
palato.
Controle dos músculos da
XII-HIPOGLOSSO Motora faringe, laringe e
língua.
NERVOSO

Sistema Nervoso Autônomo


NERVOSO

Sistema Nervoso Autônomo


NERVOSO

Sistema Nervoso Autônomo


NERVOSO
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC


NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Tronco Encefálico

É a parte do encéfalo que está localizada entre a medula


espinal e o diencéfalo.

É considerada como o centro de controle da homeostase, como


as funções de respiração, pressão arterial e ritmo cardíaco.

Divisão Funcional

Condução – por este passam as vias ascendentes que atingem o tálamo


e o cerebelo, ou ainda as vias descendentes que vão para a medula
espinal.

Integração – como a integração da atividade respiratória e vascular


e alguma regulação consciente. A grande maioria desta informação
está contida na formação reticular (Ativação cortical).

Nervos Cranianos - quase todos os nervos cranianos (exceto o nervo


olfatório e o nervo óptico que projetam para o TELENCÉFALO e para o
DIENCÉFALO respectivamente).
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Cerebelo

A área central é chamada de verme e cada hemisfério é formado por lobos.

O lobo anterior e o posterior vão controlar os aspectos subconscientes dos movimentos dos músculos
esqueléticos, enquanto que o lobo flóculo-nodular contribui para o controle postural e equilíbrio.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC


NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

A substância branca é constituída por axônios mielinizados que estão agrupados em tratos de
associação, comissurais e de projeção.

A substância cinzenta são constituições de corpos neuronais e ficam na região cortical (mais
externa) do cérebro.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

TRATOS DE ASSOCIAÇÃO possuem axônios que conduzem os


impulsos nervosos entre os giros no mesmo hemisfério.

TRATOS COMISSURAIS contêm axônios que conduzem impulsos


nervosos dos giros de um hemisfério cerebral para os
giros correspondentes do outro hemisfério.

TRATOS DE PROJEÇÃO possuem axônios que vão conduzir os


impulsos nervosos do cérebro para outras partes do
sistema nervoso central.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Em cada hemisfério existem três núcleos de massas de


substância cinzenta que são chamados de núcleos da base:
globo pálido, putâmen e núcleo caudado.

Uma das funções dos núcleos da base é auxiliar na


regulação do início e do término dos movimentos.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Tálamo

O tálamo é constituído de substância cinzenta, também


contribui com FUNÇÕES MOTORAS, transmitindo a
informação do cerebelo e dos núcleos da base para a
área motora primária.

A regulação das atividades autônomas e a manutenção da


consciência são também exercidas pelo tálamo.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Hipotálamo

Manutenção da homeostase corporal;


Integração e redirecionamento de
impulsos (Circuitaria);
Produção de Hormônios Reguladores.

• Ingesta alimentar;
• Gasto energético;
• Peso corporal;
• Ingesta e balanço de fluidos;
• Pressão arterial;
• Temperatura corporal;
• Sono;
• Reprodução;
• Crescimento e desenvolvimento.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Hipófise
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Glândula Pineal

A glândula pineal produz


melatonina, um hormônio derivado
da serotonina que modula os
padrões de sono nos ciclos
circadianos e sazonais.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Sistema Límbico

Compreende todas as estruturas cerebrais


que estejam relacionadas, principalmente,
com comportamentos emocionais e sexuais,
aprendizagem, memória e motivação.

Todas as funções relacionadas ao


comportamento e emoção estão associadas ao
sistema límbico, sendo a conexão entre o
Área Pré-Frontal (límbica) e o hipotálamo
posterior um dos principais meios de
controle da resposta à emoção.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Funções Executivas

São as habilidades cognitivas necessárias para controlar


nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações.

São prioritárias para compreendermos:

o O processamento das informações;


o O controle comportamental;
o A execução de tarefas complexas;
o Desenvolvimento de operações mentais;
o Conduta social;
o Tomada de decisões;
o Planejamento e ações adequadas ao objetivo proposto;
o A formação da criatividade.
NERVOSO

Divisão Estrutural do SNC

Funções Executivas

As Funções Executivas constituem um conjunto de processos


cognitivos de controle e integração destinados à execução de
um comportamento dirigido a objetivos, e necessita de
subcomponentes como:

o Atenção;
o Programação;
o Planejamento de sequências;
o Inibição de processos de informações irrelevantes;
o Avaliação e monitoramento das próprias ações.
NERVOSO

Divisão Funcional do Cérebro


Até a próxima!

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