Você está na página 1de 54

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE


CAMPUS-CUITÉ

FISIOLOGIA:
SISTEMA MUSCULAR
Ma.: Márcia Dantas
GERAR MOVIMENTO E FORÇA
M. Esquelético

TIPOS
MUSCULARES

M. Liso M. Cardíaco
SISTEMA MUSCULAR
CLASSIFICAÇÃO

FISIOLOGIA:
ESTRIADO LISO

M. Esquelético M. Cardíaco M. Liso


SISTEMA MUSCULAR
TIPOS
MUSCULARES

Aderidos aos ossos → capacidade de

FISIOLOGIA:
controlar os movimentos do corpo.
• Movimentos
voluntários/involuntário

Movimento do sangue pelo sistema


circulatório.
• Sob controle do SNA .
OBS: Encontrado somente no coração

Órgãos e tubos internos →


Movimento de materiais dentro do
corpo e para dentro e fora do corpo.
• Sob controle do SNA e hormonal.
SISTEMA MUSCULAR
FUNÇÕES DO
MÚSCULOS

✓ Geração de movimento (interação com ossos e articulações);

FISIOLOGIA:
✓ Manutenção da postura;

✓ Movimento de substâncias dentro do corpo;

✓ Produção de calor;

✓ Homeostase da temperatura corporal(calor adicional).


FISIOLOGIA:
MÚSCULO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA
✓ Equivalem a cerca de 40% do peso corporal;
✓ Responsáveis pelo POSICIONAMENTO e MOVIMENTO do esqueleto;
✓ Aderidos aos ossos pelos TENDÕES;
✓ Células delgadas(≈ 10 a 80 μm de diâmetro),
✓ Células longas (até 25 cm de comprimento);
✓ Multinucleada.

Silverton
Berne e
Levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA

Silverton
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

Músculo

Fascículos

Fibras musculares

Miofibrilas

SARCÔMEROS
Berne e
levi

Silverton
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

Berne e
UNIDADE CONTRÁTIL DA FIBRA MUSCULAR levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

Berne e
levi Silverton
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
MIOFIBRILAS
SARCOMÊRO
• Feixes extremamente organizados de
proteínas contráteis e elásticas que executam
o trabalho de contração muscular.

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
MIOFIBRILAS
SARCOMÊRO

• 2 Bandas I: é a banda mais clara


do sarcomêro e apresenta,
apenas, filamentos finos.
• Disco Z: estruturas proteicas que
atuam como sítio de fixação para
os filamentos finos.
• 1 Banda A: nas bordas externas
há filamentos grossos e finos, e
na região central há, apenas,
filamentos grossos.
• Zona H: é a região central e
mais clara da banda A.
• Linha M: sítio de ancoragem
para os filamentos grossos.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
MIOFIBRILAS
SARCOMÊRO

• TITINA
ACESSÓRIAS • NEBULINA

• MIOSINA
Proteínas CONTRÁTEIS
• ACTINA

• TROPONINA Berne e
REGULATÓRIAS levi
• TROPOMIOSINA
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

ACESSÓRIAS • TITINA
• NEBULINA

Proteínas CONTRÁTEIS • MIOSINA


• ACTINA

REGULATÓRIAS • TROPONINA
• TROPOMIOSINA

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
CONTRÁTEIS

MIOSINA ACTINA

Filamentos finos
Filamentos grossos

Silver
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

ACESSÓRIAS • TITINA
• NEBULINA

Proteínas CONTRÁTEIS • MIOSINA


• ACTINA

REGULATÓRIAS • TROPONINA
• TROPOMIOSINA

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
REGULATÓRIAS
TROPOMIOSINA TROPONINA

Silver
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR

ACESSÓRIAS • TITINA
• NEBULINA

Proteínas CONTRÁTEIS • MIOSINA


• ACTINA

REGULATÓRIAS • TROPONINA
• TROPOMIOSINA

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ANATOMIA DA FIBRA MUSCULAR
ACESSÓRIAS
NEBULINA X TITINA

Google imagens

SILVERTOHN
MÚSCULO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CONTRAÇÃO
MUSCULAR

A contração muscular ocorre em função de três eventos


principais:

1. Eventos na junção neuromuscular

2. Acoplamento excitação-contração

3. Ciclo de contração-relaxamento
( teoria do deslizamento dos filamentos)
1.Eventos na junção
neuromuscular
MÚSCULO ESQUELÉTICO
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Terminal axonal pré-sináptico

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Berne e
levi
MÚSCULO ESQUELÉTICO
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Aula da prof Vânia


MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
2. Ativação dos canais de Ca++
dependentes de voltagem;
MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
2. Ativação dos canais de Ca++
dependentes de voltagem;
3. Exocitose das vesículas de Ach;
MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
2. Ativação dos canais de Ca++
dependentes de voltagem;
3. Exocitose das vesículas de Ach;
4. Ligação da Ach a receptores no
sarcolema e ativação de canais de
Na+;
MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
2. Ativação dos canais de Ca++
dependentes de voltagem;
3. Exocitose das vesículas de Ach;
4. Ligação da Ach a receptores no
sarcolema e ativação de canais de
Na+;
5. Despolarização da fibra muscular;
MÚSCULO ESQUELÉTICO
EVENTOS NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
1. Chegada do PA no terminal
axonal;
2. Ativação dos canais de Ca++
dependentes de voltagem;
3. Exocitose das vesículas de Ach;
4. Ligação da Ach a receptores no
sarcolema e ativação de canais de
Na+;
5. Despolarização da fibra muscular;
6. Potencial de ação no sarcolema.
2.ACOPLAMENTO
EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO 1

DHP= Di-hidropiridina

Google imagens
3.CICLO DE CONTRAÇÃO-
RELAXAMENTO
TEORIA DO DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO
TEORIA DO DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS
“Os filamentos de actina e miosina deslizam uns sobre os outros em um processo que
requer energia e que resulta na contração do músculo.”
A contração gera força para mover ou resistir a uma carga

Miosina: proteína motora com capacidade de


gerar movimento.
Actina: cada molécula de actina possui um sítio
de ligação para a miosina.

Ligação entre actina e miosina produz a


contração do sarcômero e consequentemente a
contração muscular.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO
TEORIA DO DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

→QUEM INICIA A CONTRAÇÃO ?

Sinais de Ca++ nas miofibrilas.


MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

ESTADO DE RIGIDEZ
A cabeça de miosina está fortemente
ligada à molécula de actina G.
Nenhum nucleotídeo (ATP ou ADP)
está ligado a miosina. Isso permanece
por pouco tempo.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

O ATP SE LIGA E A MIOSINA DESLIGA

O ATP se liga a cabeça de miosina,


diminuindo a afinidade da ligação da
actina com a miosina, desligando-a.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

A HIDRÓLISE DO ATP FORNECE


ENERGIA PARA MIOSINA
Há hidrólise do ATP em ADP e fosfato
inorgânico(Pi). A energia liberada gira
a cabeça de miosina até formar um
ângulo de 90, se ligando a uma nova
actina.

Ponte cruzada
“Cabeça engatilhada”
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

Movimento de força

Começa após a ligação do cálcio se


liga a troponina e expõe o sítio de
ligação da miosina. A liberação do Pi
proporciona a energia necessária
para a miosina “empurrar” o
filamento de actina até o centro do
sarcomêro.
Há inclinação das pontes cruzadas
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CICLO CONTRAÇÃO-RELAXAMENTO- TEORIA DO
DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS

Miosina libera ADP

Ao final do movimento de força, o


ADP é liberado da miosina. Assim, a
miosina se liga fortemente a actina,
iniciando um novo ciclo.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESQUELÉTICO
CONTRAÇÃO X ENERGIA
CONTRAÇÃO X ENERGIA

As células musculares convertem energia química


em mecânica

ATP
CONTRAÇÃO X ENERGIA
Carboidrato
METABOLISMO ENERGÉTICO Áciidos graxos

Anaeróbio alático/fosfagênico Anaeróbio


Aeróbio

Glicogênio muscular

2 ATPs/glicose
https://museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.php?id=2&pag=2&num=3&sub=40 30 ATPs/glicose
MÚSCULO ESQUELÉTICO
Informações
complementares Câimbra
ESTADO DE RIGIDEZ

Contração involuntária do
RIGOR músculo esquelético
MORTIS Fadiga seguida de dor intensa.

A característica comum é o
desgaste energético
Fraqueza progressiva e acentuado e também a
perda da capacidade de desidratação.
contração do músculo
devido uso prolongado.

ATP Google imagens


MÚSCULO ESQUELÉTICO
Referências bibliográficas

Silverthorn, D.U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 5ª edição. Porto Alegre,
Artmed, 2010.

Berne, R.M; Levy, M.N : Fisiologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2009.

Disponível: https://museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.php?id=2&pag=2&num=3&sub=40
MÚSCULO ESQUELÉTICO

Você também pode gostar