Você está na página 1de 49

Anatomia

SNC: • encéfalo
• ME

SNP: • nervos
• gânglios
• terminações nervosas
jnm
COLUNA
• VERTEBRAS CERVICAIS = 7
• VERTEBRAS TORÁCICAS = 13
• VERTEBRAS LOMBARES = 7
• VERTEBRAS SACRAIS = 3

• DIV C2/C3 À L7/S1


Anatomia

Medula espinhal / Coluna Vertebral


• cervical
• torácica
• lombar
• sacral
• caudal
Segmentos Vertebrais/ Medulares

SNC

Esquema de localização dos segmentos medulares e vertebrais

Fonte: Handbook of veterinary neurology, 1993


Cão L5 Gato L6
Anatomia
Meninges: pia mater
aracnóide
dura mater

Intumescências : cervical
lombar
Plexo braquial
Supraescapular (C5), C6, C7

Subscapular C6,7
C6 Musculocutâneo C6, 7, 8
Axilar (C6), 7, 8
C7

Radial C7, 8, T1, (2)


C8

T1 Mediano C8, T1, (2)


T2 Ulnar C8,T1, (2)
Plexo Lombo-sacro

Femoral L4, 5, 6

L4 Obturador (L4), 5, 6

L5 Glúteo cranial L6, 7, S1

L6 Glúteo caudal L7, (S1, S2)

L7 Ciático L6, 7, S1, (2)

S1
S2
S3 Pudendo S1,2,3
Anatomia

§ substância cinzenta: corpos de neurônios


céls. da neuróglia
axônios amielínicos

§ substância branca: axônios


céls. da neuróglia
Anatomia
Corno
dorsal
Funículo dorsal
Raiz
nervosa
dorsal

Funículo
Corno lateral
ventral Funículo Raiz nervosa
ventral vental
Anatomia

Substância branca

Tratos ascendentes (sensoriais):

Tratos descendentes (motores):


TRATOS - SUBST. BRANCA

• TRATOS ASCENDENTES – SENSITIVOS

• TRATOS DESCENDENTES – MOTORES


CORTICO ESPINHAL = FLEXORES
RUBROESPINHAL = FLEXORES
VESTIBULOESPINHAL = EXTENSORES
RETICULOESPINHAL = EXTENSORES
TRATOS ASCENDENTES

• FASCICULO GRACIL (+ SUPERFICIAL)


• FASCICULO CUNEIFORME (+ SUPERF)
PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
• ESPINOCEREBELARES VENTRAL E DORSAL
PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE
• ESPINOTALAMICO = DOR , TATO e TEMP.
(+PROFUNDAMENTE)
NMS / NMI
• NEURONIO MOTOR SUPERIOR: FORMAM OS
TRATOS MOTORES

• NEURONIO MOTOR INFERIOR: FORMAM OS


NERVOS PERIFÉRICOS
Tratos descendentes
• NMI
• NMS

Fonte: small animal spinal disorderes, 1994


Diferenciação em lesões do tipo NMS e NMI

Lesão NMI Lesão de NMS

Função motora paresia/ paralisia – perda paresia/ paralisia – perda


da força muscular, flacidez dos movimentos
voluntários

Reflexos Hiporreflexia/ arreflexia Normal/ hiperreflexia

Atrofia muscular Precoce e severa; Tardia e leve: desuso


neurogênica; contratura
após algumas semanas

Tônus muscular Diminuido Normal a diminuido


Anamnese / Exame físico

• idade, sexo, raça ?

• início e duração dos


sintomas ?

• histórico vacinal ?

• traumatismo ?

• histórico familiar ?
Fonte: Handbook of Veterinary Neurology, 1993
Anamnese / Exame físico
• episódios prévios da doença ?

• resposta a tratamentos prévios ?

• alterações uni ou bilaterais ?

• dor ?

• função urinária ?
PRIMEIRA ABORDAGEM
• exame neurológico
- colocar o animal para andar
- avaliação de nervos cranianos
- reações posturais
- determinar os membros envolvidos
pesquisar presença de reflexo
- avaliar a percepção da sensibilidade
Exame neurológico

1 estado mental

2 postura

3 caminhar
Exame neurológico
5 - reflexos espinhais dos MT:

• reflexo do mm. bíceps do braço (n.musculocutâneo)

• reflexo do mm.tríceps
(n. radial)

• reflexo do mm.extensor radial do carpo (n. radial)


Exame neurológico:

6) reflexos espinhais dos MP:

• reflexo patelar (n. femoral)

• reflexo tibial cranial (n. ciático)

• reflexo do mm. gastrocnêmio (n. ciático)

7) reflexo perineal

8) reflexo flexor

9) reflexo extensor cruzado


Exame neurológico:

10) reflexo de dor superficial (dermátomos)

dor cervical

• n. radial
• n. ulnar MT
• n. mediano
• n. musculocutâneo

• n. femoral MP
• n. ciático

• panículo

11) reflexo de dor profunda


Exame neurológico:

Retenção urinária (NMS)

Incontinência urinária (NMI)

N pudendo (S2-S3): inerva mm uretral estriada


Exame neurológico:

Sequência de perda das funções na ME


Tamanho da fibra Função Compressão Prognóstico

deficiência bom
propriocepção
proprioceptiva
motora reservado
paresia
... voluntária

.. ...
perda da
sensação ruim
Dor superficial
cutânea

Dor profunda perda da pobre


dor profunda
Fonte: Handbook of Veterinary Neurology, 1993
FIBRAS DOS TRATOS
DIAMETRO DA FUNÇÃO SINAIS DE LESÃO PROGNÓSTICO
FIBRA / NEUROLOGICA
MIELINIZAÇÃO
GRANDE E PROPRIOCEPÇÃO DEFICITS FAVORÁVEL
MIELINIZADA PROPRIOCEPTIVO
(RÁPIDAS)
MÉDIA E MOVIMENTAÇÃO PARESIA / PARALISIA FAVORÁVEL A
MIELINIZADA VOLUNTÁRIA RESERVADO
(MOTORAS)
PEQUENA E PERCEPÇÃO DA DOR PERDA DA RESERVADO
MIELINIZADA SUPERFICIAL PERCEPÇÃO DE DOR
SUPERFICIAL
PEQUENA PERCEPÇÃO DA DOR PERDA DA
EAMIELINIZADA PROFUNDA PERCEPÇÃO DA DOR
PROFUNDA
Localização das lesões

C6 - T2
C1 -C5 T3 - L3
L4 - S3
Local da lesão Deficiência no MT Deficiência no MP

NMS NMS

NMI NMS

Normal NMS

Normal NMI
SINAIS CLÍNICOS
• DOR
• DISFUNÇÃO MEDULAR (LEVE / SEVERA)
• DEFICIT DE PROPRIOCEPÇÃO
• CIFOSE
ALTERAÇÕES LOCOMOTORAS
• Paresia:↓ da atividade motora voluntária (fraco)
• Paralisia ou plegia: ausência da atividade motora
voluntária

DENOMINAÇÕES
• monoparesia / monoplegia
• paraparesia / paraplegia (mps)
• hemiparesia / hemiplegia (dir ou esq)
• tetraparesia / tetraplegia
DIV
• NÚCLEO PULPOSO = TECIDO GELATINOSO

• ANEL FIBROSO = FIBROCARTILAGEM DE


CAMADAS CONCENTRICAS

• PLACA DE CARTILAGEM = FINA CAMADA DE


CARTILAGEM HIALINA
DOENÇA DO DIV TIPO I

• HERNIA DE HANSEN TIPO I OU EXTRUSÃO DE DISCO = RUPTURA DO


ANEL FIBROSO DORSAL COM A SAÍDA DO NÚCLEO PULPOSO
DETERMINANDO COMPRESSÃO DA MEDULA ESPINHAL - OCORRE
METAPLASIA CONDROIDE DO DIV.
• O DISCO SOFRE DESIDRATAÇÃO E O NUCLEO PULPOSO É INVADIDO
POR CARTILAGEM HIALINA E POSTERIOR CALCIFICAÇÃO
• 60 – 70% DOS DISCOS ESTÃO CALCIFICADOS, MAS NÃO SIGNIFICA
QUE A MEDULA ESTEJA COMPRIMIDA
• TECKEL, POODLE, BEAGLE, COCKER, SHIH TZU
FISIOPATOLOGIA tipo I
• LESÃO PRIMARIA: DECORRENTE DA
EXTRUSÃO DO NÚCLEO PULPOSO,
DETERMINANDO UM PROCESSO AGUDO COM
INJÚRIA NEURAL, VASCULAR E MENINGEAL (8
hs)
• SECUNDÁRIA: ISQUEMIA COM DANOS
MEDULARES PROGRESSIVOS QUE PERDURAM
ALGUNS DIAS
HANSEN TIPO II / PROTRUSÃO
• É A RUPTURA PARCIAL DO ANEL FIBROSO DORSAL COM DESLOCAMENTO
DO NÚCLEO PULPOSO SOBRE A MEDULA ESPINHAL•
• É O ABAULAMENTO SEM RUPTURA
• MAIS COMUM EM RAÇAS NÃO CONDRODISTRÓFICAS
• OCORRE A DEGENERAÇÃO FIBROSA DO DIV, QUE SOFRE METAPLASIA
FIBROIDE – O NÚCLEO É INVADIDO POR FIBROCARTILAGEM
• RAÇAS GRANDES
PROTRUSÃO DISCAL (TIPO II)

• Degeneração fibroide
• Deslocamento do disco
• Animais medio/grandes
• Progressão crônica
• Animais acima de 6 anos
• PROGNOSTICO: reservado
(geralmente pior que de animais com extrusão)
SINTOMAS - TIPO II
• Paraparesia
• Dor moderada
• Osteoartrose das facetas articulares
• Mais frequente entre T 10 e L3
• Lombo sacra
• Hansen tipo I - extrusão • Hansen tipo II - protrusão

- raças condrodistróficas -animais de grande porte


-animais jovens /adultos -animais idosos
(3 a 6 anos) (6 a 8 anos)
-metaplasia condróide: -metaplasia fibróide:
Presença de cartilagem e Presença de fibrocartilagem no
posterior calcificação no nucleo
nucleo
HÉRNIA TIPO III
• PROJEÇÃO EM MÍSSEL
extrusão aguda e não compressiva do núcleo
pulposo do disco interveterbral – é uma hérnia
de disco de baixo volume e alta velocidade
(explosão discal) associado a atividade física
intensa
SINAIS CLINICOS
• Cães jovens (1 – 5 anos)
• Sintomas agudos de dor a palpação
• Ausência de propriocepção
• Ausência de locomoção
• Histórico de atividade física
DIAGNÓSTICO
• RM = áreas de hipersinal e edema, mas sem
sinais de compressão medular
• Presuntivo
TRATAMENTO/ PROGNÓSTICO

• CORTICOIDE 0,5 - 1mg/k sid


• ANALGÉSICO
• REPOUSO POR 7 DIAS
• FISOTERAPIA

• PROGNÓSTICO = normalmente favorável


DISCOPATIA
Regiões mais acometidas: 70%
T12-T13; T13-L1; T11-T12 e L1-L2

Principal alteração neurológica em cães

Raro em gatos
CLASSIFICAÇÃO

• Sintomas
Grau 1: hiperestesia
Grau 2: paresia com locomoção
Grau 3: paresia sem locomoção
Grau 4: paralisia com controle da micção e defecação
Grau 5: paralisia sem controle da micção e/ou
ausência de dor profunda
Fisiopatologia da DDIV
• DDIV → mielopatia compressiva (desarranjo
mecânico do tec nervoso + hipóxia)
• Alt. vasculares → isquemia e edema →
lesões espinhais + severas
• Severidade da lesão:
– Força e velocidade da protrusão
– Reação inflamatória e diâmetro do canal
medular
Fisiopatologia da DDIV
• Edema , desmielinização → necrose da
mielina e axônios → mielomalácia

• Sinais clínicos ocorrem em função:


– Necrose de neurônios motores
– Necrose de fibras sensoriais
Localização da DDIV

cervical
tóraco-lombar
Lombar
Lombo-sacro

Você também pode gostar