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CROCHETAGEM

MIOFASCIAL

Bráulio Souza
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F
is
CROCHETAGEM
FIBRÓLISE PERCUTÂNEA / MIOFIBRÓLISE TRANSCUTÂNEA / IATSM

CROSS FIBER INSTRUMENTAL MASSAGE / LIBERAÇÃO MIOFASCIAL

1. DEFINIÇÃO
CROCHETAGEM é uma técnica complementar às terapias manuais. Consiste de
manobras mecânicas diretamente sobre a pele do paciente com o objetivo de
liberar, com precisão, os planos de deslizamento intertecidual, antes
inacessíveis devido à forma dos dedos.

É empregada com o auxílio de um Gancho (Crochet).

Há diversos modelos de Ganchos e apesar dos significativos estudos e


avanços, a técnica e suas manobras permanecem inalteradas em sua
essência.

2. HISTÓRICO
Não há uma data precisa que marque o início da CROCHETAGEM. Sabe-se que
na década de 40 e foi proposta pelo Fisioterapeuta sueco Kurt EKMAN, que foi
colaborador do Dr. James CYRIAX (inglês). O Dr. CYRIAX foi cirurgião
ortopédico e estudioso da OSTEOPATIA (proposta pelo Dr. Andrew Taylor
STILL) e criou a técnica conhecida por: MASSAGEM TRANSVERSA PROFUNDA
ou MASSAGEM DE CYRIAX. No Brasil a CROCHETAGEM ainda é pouco
conhecida pelos Fisioterapeutas, contudo vem sendo apresentada em
congressos de terapias manuais (Osteopatia), cursos específicos e pós-
graduações.

Fundamentos da CROCHETGEM:

1. A ferramenta jamais substituirá a mão do Terapeuta;


2. Na presença de uma dor pontual, o Terapeuta SEMPRE iniciará seu
trabalho LONGE do local de dor;
3. A terapêutica se guiará palas provas anatômicas (mecânica, circulação e
neural);
4. O objetivo da técnica é reduzir aderências entre estruturas do Tecido
Conjuntivo.

EKMAN observou que a forma dos dedos não lhe permitia atingir de modo
preciso os elementos anatômicos pretendidos, daí elaborou diversos
experimentos com materiais e formas até chegar ao GANCHO em aço
inoxidável, com uma forma pouco diversa da que hoje conhecemos.

No início, apesar dos ótimos resultados, a dor era uma constante nos
tratamentos, devido aos limitados conhecimentos da época e a forte herança
da MASSAGEM TRANSVERSA PROFUNDA de CYRIAX, o que afugentou
pacientes e terapeutas. Hoje, porém a dor praticamente inexiste na
CROCHETAGEM.

3. DADOS ANATÔMICOS
Pesquisas científicas realizadas pelo cirurgião plástico Dr. Jean Claude
GUIMBERTEAU comprovam a existência de uma CONTINUIDADE
HISTOLÓGICA, sem uma separação nítida, assegurando um sistema de
DESLIZAMENTO entre os diferentes tecidos. Tais descobertas só foram
possíveis graças a dissecações cirúrgicas em vivo, filmadas durante endoscopia
com câmeras de alta definição. Foi verificado que existe um tecido composto
de filamentos fibrilares tridimensionais que vão em TODAS as direções. A esse
tecido dá-se o nome de FÁSCIA.
Sua estrutura é formada por Fibras Colágenas tipo I, II e IV, elastina e lipídeos.
A FÁSCIA apresenta, em estado normal, forma PSEUDOGEOMÉTRICA
POLIGONAL. Sua repartição desordenada, fractal e a relativa
HOMOGENEIDADE das formas podem se aproximar das formas desenvolvidas
na TEORIA da TENSEGRIDADE. No espaço tridimensional formado entre as
fibras formam-se vacúolos, em seu interior temos um gel de proteoglicanos
altamente hidrófilo, cuja pressão interna é variável explicando assim seu papel
adaptativo nas mudanças de volume, resistência e pressão que ocorrem a cada
instante.

A FÁSCIA recobre todas as estruturas do corpo e desempenha funções tais


como: levar informação, nutrir, conectar cadeias de músculos, recobrir ossos
e vísceras. As PERTURBAÇÕES da sua estrutura tridimensional levam à
deficiência de circulação local, a partir daí vários sinais e sintomas são
percebidos.

“A Fáscia contém um rico suprimento de sensores neurais, inclusive receptores


proprioceptivos e terminações nociceptoras. Alguns tecidos fasciais, como o
retináculo, apresentam ainda mais inervação que outros. É o nosso MAIS
IMPORTANTE ÓRGÃO para PROPRIOCEPÇÃO. ELSEVIER Journal of Bodywork
& Movement Terapies (2012).
⮚ While dynamic stretching may be a more effective warm-up practice
before sports (McMillian et al., 2006).

⮚ Recent examinations suggests that slow static stretching can induce


anti-inflammatory as well as analgesic effects in inflammatory tissue
conditions (Corey at al., 2012).

4. FISIOLOGIA
O Sistema Nervoso SIMPÁTICO recebe permanentemente sinais aferentes das
diversas regiões do corpo. De fato, não existe um único tecido do corpo que
não receba um tipo qualquer de inervação simpática. É também o sistema
VASOMOTOR do corpo, sensível às modificações químicas dos tecidos. Tem a
capacidade de controlar a vasomotricidade nas diferentes partes do corpo, em
função de necessidades pontuais. Logo, é essencial para a regulação trófica
dos sistemas locomotores e viscerais. Pesquisas indicam que uma estimulação
pontual do SISTEMA SIMPÁTICO melhora a eficiência de acoplamento do
mecanismo contrátil. Do mesmo modo, após uma estimulação local e contínua
do SIMPÁTICO (provocada por uma tensão persistente), a velocidade de
regeneração dos tecidos e os processos de cicatrização são bastante
diminuídos. Um tônus simpático cronicamente elevado tem quase sempre
uma influência nefasta sobre qualquer tipo de tecido.

O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO representa a fonte mais importante e a


mais variável de influxos aferentes para o SNC. Estes sinais endógenos têm
como origem os PROPRIOCEPTORES, que têm percepções e funções muito
específicas.

⮚ Os receptores articulares ou CORPÚSCULOS DE RUFFINI estão


localizados nas cápsulas e indicam a direção e a rapidez do movimento,
entretanto não têm influência direta sobre a atividade motora, mas sim
sobre o controle da postura a da coordenação por meio dos centros
superiores.

⮚ As terminações de GOLGI se situam nos tendões, próximas à junção


miotendínea. São sensíveis às variações de tensão, mas não de
comprimento. Sua estimulação resulta em uma inibição.
⮚ FUSOS NEUROMOSCULARES são muito mais complexos. Distribuídos
nos músculos, seu número varia de acordo com a complexidade e com
a função do músculo onde se situam. Cada FUSO NM contém fibras
intrafusais inervadas pelos motoneurônios GAMA. Quando o músculo é
alongado bruscamente além do comprimento de repouso, o fuso
também é alongado, provocando (via reflexa) uma contração a este
alongamento. Inversamente, o encurtamento do músculo diminui a
descarga aferente no fuso, favorecendo o relaxamento. TÔNUS - A
atividade dos motoneurônios gama é tal que mantém uma descarga
aferente tônica originária do fuso, o que mantém os neurônios motores
alfa num estado de facilitação moderada.
Graças a este sistema gama, o SNC pode controlar o grau de relaxamento ou
tensão do fuso, por intermédio das fibras intrafusais.

“Cada elemento do Tecido Conjuntivo tem sua própria tensão fisiológica. Além desse
limiar de tensão, os receptores sensitivos enviam informações de dor ao
alongamento. Estas informações desencadeiam imediatamente, por reflexo,
uma resposta do músculo. O Músculo Piramidal, por exemplo, será solicitado
para proteger o Ligamento grande Ciático. O Músculo Fibular Longo é
solicitado para proteger o Ligamento Lateral Externo do Tornozelo. O tecido
Conjuntivo falsamente chamado “substância neutra” é, de fato, o exemplo
mais importante para manter o equilíbrio estático, em conformidade com a Lei
da Economia, e para garantir a Coordenação Motora”.

ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS NO TECIDO CONJUNTIVO

Quando o Tecido Conjuntivo é alterado, haverá a reorganização das aderências no


centro desse tecido. As causas são:

CICATRIZAÇÃO – Pós Operatório, Pós Traumático;


BIOMECÂNICAS – Excesso de Uso, Gestos Repetitivos;
METABÓLICAS – Padrão de eliminação com intoxicação.

ADERÊNCIAS ou FIBROSITES

“As Aderências são a doença das bandas fibrosas, resultam de formação de exudatos
inflamatórios ou traumáticos, causados pela estagnação dos líquidos teciduais.
Tendem a se formar entre os ossos, músculos, fáscias das vísceras e áreas
periarticulares” (Perronneaud-Ferré).

Quando uma aderência se instala, há uma elevação de tensão tão grande que pode
levar à cristalização de corpúsculos fibrosos. Os lactatos e uratos podem
produzir inflamação local e assim servir de suporte para cristalizações
calcárias. Uma aderência dentro do tecido conjuntivo é acompanhada por uma
deficiência de colágeno, e portanto, uma perda de elasticidade dos tecidos. Os
tecidos próximos, super solicitados pelo fenômeno que freia a aderência,
informam em excesso receptores sensitivos do tecido conjuntivo que induzem
modificações neurológicas, mecânicas, vasculares e funcionais
correspondentes (compensação / adaptação). Uma dessas perturbações é a
perda de mobilidade, compensada pela tensão dos tecidos de sustentação).
Infelizmente, essas compensações podem também contatar o tecido mais
distante. Por exemplo: Quando um trauma provoca uma cicatriz no tecido
conjuntivo muscular, a cicatriz residual acabará por levar a mudanças na
qualidade do músculo (limitação da extensão e contração, parte contrátil).
Esta imobilidade parcial provoca modificações nas relações com outros
músculos e na ADM das articulações (cadeias).

5. O GANCHO
Confeccionado em AÇO INOX com
cabo em Polímero POLIACETAL,
materiais de altíssima resistência,
possui duas espátulas nas
extremidades e curvaturas
diferentes para melhor se adaptar às diferentes manobras da técnica. É a
ferramenta da CROCHETAGEM que, quando manuseada corretamente,
proporciona benefícios ao paciente e ao terapeuta também. O modelo de
Gancho que adotamos é universal e reúne, numa única peça, as formas
necessárias para o tratamento das diversas regiões do corpo.

Conhecimento profundo da Anatomia Palpatória e das diferentes


SEPARAÇÕES (CLOISONS) INTERTECIDUAIS, a fim de diagnosticar as
perdas de mobilidade dos Planos de Deslizamento.
⮚ Gestual preciso, “sentir” com a mão e com o Gancho.

⮚ Abordagem CENTRÍPETA em relação à patologia. É importante liberar


os CLOISONS à distância da lesão a tratar, aproximando
progressivamente.

6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Inicia-se por um exame palpatório minucioso para localizar as perdas de
mobilidade sobre os tecidos de separação em torno da lesão. Localizadas as
regiões a tratar, o terapeuta inicia uma palpação com o auxílio do Gancho
buscando alterações (nódulos, aderências) locais que possam trazer DOR.

Em seguida, o terapeuta cria uma “onda” com o tecido em questão, coloca a


espátula do GANCHO interposta entre os tecidos a liberar, bem próxima ao
dedo indicador da mão palpatória. O terapeuta efetua lentos movimentos
anteroposteriores desta onda em direção à lesão. O GANCHO promove um
toque refinado ao movimento, neste momento procura-se por zonas de
restrição de mobilidade fascial.

A técnica consiste em liberar as zonas de resistência através de uma tração


suplementar efetuada via espátula do GANCHO, visando restaurar a
mobilidade tecidual (fibrólise) dos planos fasciais afetados.

De forma “centrípeta”, o terapeuta aborda inicialmente as restrições à


distância, depois se aproxima da dor inicial que estigmatiza, com frequência,
as tensões acumuladas pelos tecidos à sua volta. Importante também levar em
consideração as interações musculares (cadeias).
MANOBRAS COM O GANCHO:

1-GANCHAR ou PINÇAR:

MÃO PALPATÓRIA: MÃO INSTRUMENTAL:

● Precede a mão instrumental; ● Espátula ao nível do


● Contato e formação da “onda”; indicador;
● Polegar traciona a onda em ● Sempre apoiada;
direção à espátula; ● Dedo indicador no
● Movimento perpendicular ao instrument
sentido dos tecidos.

IMPORTANTE!!

O terapeuta NÃO PUXA em sua direção para fazer o GANCHO entrar na


“onda”, o GANCHO acompanha a “onda” induzida pela mão palpatória. Em
seguida efetua uma tração com o GANCHO no final do movimento, sem o
deslizamento da espátula por sobre a pele.

2-RASPAR ou DRENAR:

Consiste em realizar pequenos deslizamentos longitudinais e/ou


perpendiculares às estruturas com a curva maior / menor do GANCHO.
Bastante usada em ligamentos, tendões e inserções musculares.

7. EFEITOS:
Os efeitos da CROCHETAGEM são alvos de raros estudos científicos. No início
a técnica mostrou-se eficaz, porém não havia estudos comprobatórios das
reações fisiológicas aplicadas.

EFEITO MECÂNICO

As tensões causadas por uma disfunção dos planos de deslizamentos (sejam


de origem traumática, estática ou secundária a lesão osteopática) provocam
modificações da estrutura, da plasticidade e elasticidade dos tecidos
correspondentes, levando a verdadeiras “pontes fibrosas”. Estes colamentos,
por sua vez, provocam outras lesões à distância, sobre os tecidos das cadeias
fasciais vizinhas e até mesmo lesões traumáticas dos músculos implicados,
quando em tensionamento submáximo. A CROCHETAGEM restitui a
mobilidade dos planos de deslizamentos perturbados na maior parte das
patologias em ortopedia e reumatologia.

EFEITO REFLEXO

Os Fusos Neuro musculares (FNM) regulam, por via reflexa, as contrações das
fibras musculares situadas na sua vizinhança imediata. Além do efeito
mecânico, a CROCHETAGEM libera as tensões musculares de intenção
“protetora” provocadas pelos colamentos. A ação transversal da
CROCHETAGEM sobre o tecido muscular diminui as descargas aferentes e
reequilibra a disparidade entre as fibras intra e extrafusais. Isto implica na
liberação da sensação palpatória dos cordões fibrosos situados ao longo das
aponeuroses em lesão, após a aplicação da técnica. O reequilíbrio das tensões,
mantidas por um desregulamento dos FNM, permite numerosas aberturas
terapêuticas em patologias onde o tônus muscular é parasitado por uma
disfunção da atividade reflexa.

EFEITO TRÓFICO

O colamento dos planos de deslizamento contribui para a estase líquida, a qual


cria um entorno hipóxico, favorecendo a formação de radicais livres. Estes são,
potencialmente, destruidores das células endógenas, o que leva a episódios
de fibrose e tendinose.

As tensões fasciais, por outro lado, induzem uma hiperatividade simpática que
diminui a capacidade reparadora intrínseca dos tecidos. Estes elementos
podem explicar casos de atrasos na cicatrização musculoligamentar e
tendinites crônicas sem causa evidente.

O reequilíbrio das tensões fasciais induzido pela CROCHETAGEM regulariza a


atividade simpática. A técnica participa da mesma maneira na liberação do
sistema vasculonervoso contido no tecido de conjugação e assim, melhora as
trocas teciduais a omeostase e a cicatrização tecidual.
EFEITO PREVENTIVO EM PATOLOGIAS ESPORTIVAS

A CROCHETAGEM é fundamental no tratamento e na prevenção das patologias


desportivas.

O grau de contração muscular é controlado, a cada instante, por variações no


número de influxos que passam ao longo dos axônios motores que inervam o
músculo. A QUALIDADE das informações proprioceptivas (especialmente
aquelas que provêm dos receptores musculares) enviadas à medula espinhal
durante o movimento da articulação, desempenha um papel protetor sobre as
articulações.

As fibras musculares, em relação com os fusos neuromusculares alterados, não


poderão mais desempenhar corretamente seu papel de ligamento ativo e de
proteção das articulações.

No esportista fadigado ou com sobrecarga de exercícios a frequência das


lesões articulares associadas às lesões interaponeurótucas, encontradas nos
músculos relacionados à articulação atingida, tende a destacar a importância
do papel preventivo da CROCHETAGEM nas lesões traumáticas. Recuperando
a mobilidade dos planos de deslizamento, a CROCHETAGEM restabelece a
eficácia dos órgãos proprioceptivos localmente alterados.

Nas rupturas recentes do LCA, podemos observar frequentemente uma perda


de mobilidade das separações interaponeuróticas sobre a face anterior da
coxa, sobretudo sobre o sartório, cujo papel biomecânico é mal definido. Este
músculo, considerando sua situação espiralada e biarticular, parece
desempenhar um importante papel na informação proprioceptiva do
equilíbrio do joelho em cadeia fechada.

Estas alterações intermusculares (sobretudo nos músculos fadigados)


parasitam o equilíbrio proprioceptivo da articulação. Elas podem explicar o
número de rupturas de LCA mesmo em situações não traumáticas, devido a
uma perda de vigilância neuromuscular, induzindo à ruptura num gesto
inofensivo, repetido por várias vezes.

Do mesmo modo, a CROCHETAGEM nos Músculos Fibulares, dolorosos após


um entorse de tornozelo, é um primeiro gesto proprioceptivo que o terapeuta
pode efetuar com o objetivo de potencializar o trabalho sensoriomotor de
readaptação e permitir precocemente o retorno à atividade em boas
condições.

8. INDICAÇÕES

A CROCHETAGEM é indicada sempre que encontramos restrições de mobilidade dos


planos de deslizamento tecidual, causadas por trauma, desequilíbrio postural,
microtraumas de repetição etc., sinalizando que há um campo muito vasto.
O objetivo da CROCHETAGEM é propor ao terapeuta uma técnica suplementar sem,
contudo, substituir outras, potencializando seus efeitos:

⮚ Na massagem, onde o terapeuta vai utilizar o GANCHO pontualmente


para liberar um músculo difícil de acessar com os dedos;

⮚ Na harmonização das cadeias musculares, onde o terapeuta vai liberar


o ponto de fixação criado pelo colamento tecidual, antes de colocar o
paciente em postura.

⮚ Na terapia manual, onde a CROCHETAGEM vai reequilibrar o entorno


fascial da articulação em lesão, antes ou após a técnica corretiva.

⮚ No meio esportivo, profissional ou amador, acelerando o retorno ás


atividades e na prevenção de lesões.

Ao reequilibrar os planos de deslizamento entre os músculos antes de uma lesão, o


terapeuta vai prevenir especialmente as tendinopatias (periostites, pubalgias,
fasceítes plantares, tendinopatias patelares e calcâneas) que podem
comprometer o desempenho e a presença do atleta nas competições.

9. CONTRA INDICAÇÕES

As contra indicações da técnica são poucas e se bem observadas garantem a


eficiência do tratamento. Evite crochetar:
✔ Nódulos suspeitos (cistos, tumores) dolorosos ou não;

✔ Nas patologias reumatológicas em fase inflamatória;

✔ Sobre o envoltório do tendão em caso de tenossinovite;

✔ Em casos de problemas cutâneos, queimaduras, feridas abertas etc.;

✔ Sobre lesão traumática recente, podendo fazê-lo à distância;

✔ Idosos com fragilidade capilar (testar antes);

✔ Crianças inquietas;

✔ Paciente desacordado, desorientado, não colaborativo ou sensível à


Técnica (seja por dor ou cócegas).

A melhor forma de aplicar é SEMPRE modular a dor do paciente. Cada


indivíduo tem uma percepção diferente, daí PERGUNTAE SEMPRE.

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