Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
1
5.1 Respostas adaptativas neurofisiológicas............................................ 23
2
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
3
2 SISTEMA MUSCULAR
Fonte: Pixabay.com
4
2.2 Tecido muscular estriado esquelético
Está presente em diversos órgãos internos (tubo digestivo, bexiga, útero, etc) e
também na parede dos vasos sanguíneos. As células musculares lisas são
uninucleadas e os filamentos de actina e miosina se dispõem em hélice em seu
interior, sem formar padrão estriado como o tecido muscular esquelético. A contração
dos músculos lisos é geralmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos
esqueléticos (TORTORA, 2016).
5
2.5 Músculo esquelético
7
novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da
vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
3 FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR
Fonte: Pixabay.com
9
As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras nervosas
mielinizadas que se originam nos grandes neurônios motores nos cornos anteriores
da medula espinhal. Cada fibra nervosa, depois de penetrar no feixe muscular,
normalmente se ramifica e estimula de três a várias centenas de fibras musculares
esqueléticas. Cada terminação nervosa faz uma junção, chamada junção
neuromuscular, com a fibra muscular próxima de sua porção média. O potencial de
ação, iniciado na fibra muscular pelo sinal nervoso, viaja em ambas as direções até
as extremidades da fibra muscular. Com exceção de cerca de 2% das fibras
musculares, existe apenas uma dessas junções por fibra muscular (GUYTON & HALL,
2011).
As células nervosas se comunicam entre si e com outras células do organismo,
como células musculares e secretoras. Assim como existem sinapses entre neurônios,
existem sinapses entre neurônios e as fibras musculares. Essas junções são
chamadas de sinapses neuromusculares e tem a finalidade de transmitir impulsos
nervosos ao músculo (BRASIL, 2020).
A porção pré-sináptica é formada pela porção terminal do neurônio motor cujo
axônio vai do SNC até a célula muscular. Nesta porção terminal do neurônio,
encontramos inúmeras vesículas que contém uma substância química
(neurotransmissor) que no caso do sistema muscular é a acetilcolina (BRASIL, 2020).
A função da sinapse neuromuscular é transmitir uma mensagem de potencial de
ação de forma unidirecional (neurônio – músculo) a uma célula muscular esquelética
com frequência e duração estabelecidas pelo sistema nervoso central (SNC) (BRASIL,
2020).
A fenda sináptica, localizada entre a porção pré-sináptica localizada no neurônio
e a porção pós-sináptica localizada no músculo (muscular), tem um espaço de 20 a
30 mm de largura, é neste espaço que são liberados os neurotransmissores que vão
ligar-se a receptores para acetilcolina no terminal pós-sináptico (BRASIL, 2020).
A chegada de um potencial de ação do axônio em uma fenda sináptica
neuromuscular faz com que as vesículas sinápticas fundam-se com a membrana, se
abram e liberem acetilcolina. Este neurotransmissor liga-se a receptores na
membrana pós-sináptica, promovendo a abertura de canais de sódio. A entrada de
sódio desencadeia o potencial de ação. A acetilcolina liberada, rapidamente é
destruída por uma enzima chamada acetilcolinesterase (BRASIL, 2020).
10
Existem três tipos de músculos em um organismo: esquelético, cardíaco e liso.
A musculatura esquelética corresponde a aproximadamente 40% do corpo animal, já
a lisa e a cardíaca, juntas, equivalem a cerca de 10%. Todo movimento do corpo é
resultado da contração de um músculo esquelético que é composto de uma parte
central contrátil e duas extremidades com tendões que se fixam em ossos diferentes
entre os quais encontra-se uma articulação (BRASIL, 2020).
O processo de contração do músculo pode ocorrer sem encurtamentos das
fibras (contração isométrica) e com o encurtamento das fibras (contração isotônica).
Se você segurar um peso na mão com o braço estendido verá que seu músculo
contrai, porém não aumenta em volume, isso é uma contração isométrica (BRASIL,
2020).
Se você levanta esse peso em direção a seu ombro verá que há um aumento de
volume em seu bíceps, isso ocorre porque há um encurtamento das fibras musculares
e é chamada de contração isotônica. Mas o que ocorre com as fibras musculares
durante esse processo de contração? (BRASIL, 2020).
Existem diversos níveis de organização em um músculo esquelético. A massa
muscular é constituída de células denominadas fibras musculares. Cada fibra
muscular contém, milhares de miofibrilas disposta paralelamente como um punhado
de espaguete, por sua vez, cada miofibrila é formada por uma série de sarcômeros
que se repetem e são a unidade contrátil da fibra muscular (BRASIL, 2020).
Os sarcômeros têm um disco em cada extremidade, chamados de disco Z. O
sarcômero apresenta quatro tipos de grandes moléculas proteicas que são
responsáveis pela contração muscular. A actina, que se estende ao centro do
sarcômero e está ligada ao disco Z. Cada filamento de actina é composto por dois fios
da proteína actina e dois da proteína tropomiosina, torcidos em hélice. Ao longo da
molécula de tropomiosina encontram-se moléculas globulares denominadas troponina
que possuem afinidade aos íons cálcio (BRASIL, 2020).
Suspensos entre os filamentos de actina, encontram-se filamentos espessos de
miosina, também constituída de hélices, que interagem com a actina para encurtar o
sarcômero (BRASIL, 2020).
Paralelos às miofibrilas estão inúmeros retículos endoplasmáticos denominados,
nas células musculares, retículo sarcoplasmático. Estas estruturas tem a finalidade de
sequestrar íons cálcio no músculo relaxado (BRASIL, 2020).
11
Perpendicularmente ao eixo longitudinal das fibras musculares estão os túbulos
transversos que atravessam o diâmetro da célula muscular de um lado a outro do
sarcolema, como se perfurasse uma salsicha. Estes túbulos contêm líquido
extracelular e são importantes na condução do potencial de ação (BRASIL, 2020).
14
3.3 Efeito da acetilcolina na membrana pós-sináptica da fibra muscular para
abrir os canais iônicos
15
Como mostrado na Figura 7-3B, o principal efeito da abertura dos canais
controlados pela acetilcolina é permitir que grande número de íons sódio entre na
fibra, levando com eles grande número de cargas positivas. Isso provoca alteração
potencial local positiva, no lado interno da membrana da fibra muscular, chamado
potencial da placa motora. Por sua vez, esse potencial da placa motora inicia um
potencial de ação que se propaga ao longo da membrana muscular, causando a
contração muscular (GUYTON & HALL, 2011).
Figura 7-3 Canal colinérgico. A, Estado fechado. B, Depois que a acetilcolina (Ach) se
ligou e uma alteração de conformação abriu o canal, permitindo que íons sódio
penetrassem na fibra muscular e estimulassem a contração. Observe as cargas
16
negativas na abertura do canal que impedem a passagem de íons negativos como o
cloreto.
Figura 7-4 Potenciais de placa motora (em milivolts). A, Potencial de placa motora de
pequena amplitude, registrado em um músculo curarizado, insuficiente para
desencadear um potencial de ação. B, Potencial de placa motora normal,
desencadeando um potencial de ação muscular. C, Potencial de placa motora
reduzido em amplitude pela toxina botulínica, que diminui a liberação de acetilcolina
na placa motora; o potencial é insuficiente para desencadear um potencial de ação
muscular.
18
3.6 Fator de segurança para a transmissão na junção neuromuscular - fadiga
da junção
19
onde é armazenada em forma altamente concentrada, com cerca de 10.000 moléculas
de acetilcolina em cada vesícula.
3. Quando um potencial de ação chega ao terminal nervoso, ele abre muitos
canais de cálcio na membrana do terminal nervoso, uma vez que esse terminal tem
canais de cálcio controlados por voltagem. Como resultado, a concentração do íon
cálcio, no interior do terminal, aumenta por cerca de 100 vezes, o que por sua vez
aumenta a velocidade de fusão das vesículas de acetilcolina com a membrana do
terminal por cerca de 10.000 vezes. Essa fusão faz com que muitas das vesículas se
rompam, permitindo a exocitose da acetilcolina para espaço sináptico. Cerca de 125
vesículas são submetidas à exocitose a cada potencial de ação. Depois de alguns
milissegundos, a acetilcolina é clivada pela acetilcolinesterase em íon acetato e em
colina, e a colina é reabsorvida ativamente pelo terminal neural e usada para formar
nova acetilcolina. Essa sequência de eventos ocorre em período de 5 a 10
milissegundos.
4. O número de vesículas disponíveis na terminação nervosa é suficiente para
permitir a transmissão de apenas algumas centenas de impulsos do nervo para o
músculo. Portanto, para a função contínua da junção neuromuscular, novas vesículas
precisam ser reformadas rapidamente. Em alguns segundos após cada potencial de
ação ter terminado, “pequenas invaginações” aparecem na membrana do terminal
nervoso, causadas por proteínas contráteis na terminação nervosa, especialmente a
proteína clatrina; essa proteína está associada à membrana nas áreas de fusão das
vesículas originais. Em cerca de 20 segundos, as proteínas se contraem e formam as
invaginações, que se separam para o lado interior da membrana, e se transformam
então em novas vesículas. Dentro de poucos segundos mais, a acetilcolina é
transportada para o interior dessas vesículas e elas estão prontas para um novo ciclo
de liberação de acetilcolina.
20
4 EXERCÍCIO FÍSICO E AS ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES
Fonte: Pixabay.com
21
5 EXERCÍCIO ANAERÓBIO
Fonte: Pixabay.com
22
Fonte: MEDEIROS et al 2009.
23
desempenho desses estão associados a maiores velocidades de condução dos
estímulos neuro-elétricos e a superiores capacidades de recrutamento de fibras
musculares específicas, nesta situação, de contração rápida. Adicionalmente, os
mesmos autores também abordam a temática da fadiga neural, atribuindo a mesma
os seguintes fatores de causa: falha da ação “ótima” da medula supraespinhal e
inibição da atuação do(s) motoneurônio(s) eferente(s), além da concomitante
depressão da excitabilidade destes. No entanto, Ross et al (2001) não destacam os
mecanismos pelos quais o treinamento de sprint capacita o organismo humano a
promover respostas de reação diante dos efeitos depressores da fadiga neural
(MEDEIROS et al 2009).
24
algumas características divergentes, acabam sendo subdividas em tipo IIB e IIA, tendo
esta última, níveis de contratilidade mais elevados (MEDEIROS et al 2009).
Treinamentos de curta duração e alta intensidade, parecem estimular mudanças
no fenótipo IIB para o IA (CAMPOS et al 2002; FRY et al 2003). Em consonância com
tais achados, estudos realizados por Dawson et al (1998) e Blazevich et al (2003),
demonstraram que o treinamento de sprint em atletas promoveu mudanças nas
características das fibras glicolíticas, assinalando-se, assim, uma transição dos
fenótipos IIB para o IIA (MEDEIROS et al 2009).
25
5.5 Hipertrofia muscular
26
5.6 Reservas de substratos energéticos
6 EXERCÍCIO AERÓBIO
Fonte: Pixabay.com
31
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CADORE, Eduardo Lusa; PINTO, Ronei Silveira; KRUEL, Luiz Fernando Martins.
Adaptações neuromusculares ao treinamento de força e concorrente em
homens idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v.
14, n. 4, p. 483-495, 2012.
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
HIRSCHBRUCH, M.D. Nutrição Esportiva: uma visão prática. 3ed. São Paulo:
Manole, 2014.
KLEINER, S.M. Nutrição para o Treinamento de Força. 3ed. São Paulo: Manole,
2002.
32
MEDEIROS, Rômulo José Dantas; DE SOUZA, Maria do Socorro Cirilo. Adaptações
neuromusculares ao exercício físico: síntese de uma abrangente
temática. Conexões, v. 7, n. 1, p. 98-120, 2009.
SHILS, M.E.; SHIKE, M.; ROSS, A.C.; CABALLERO, B.; COUSINS, R.J. Nutrição
Moderna na Saúde e na Doença. 10ed. São Paulo: Manole, 2009.
33
8 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAIOR, Alex Souto. Fisiologia dos exercícios resistidos. Phorte Editora LTDA,
2011.
34