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Índice

Introdução.....................................................................................................................................2

Miologia – Músculos....................................................................................................................3

Tipos de músculos........................................................................................................................4

Músculo liso ou involuntário........................................................................................................4

Músculo estriado esquelético........................................................................................................4

Músculo estriado cardíaco............................................................................................................5

Características dos músculos........................................................................................................5

Classificação dos músculos..........................................................................................................6

De acordo com as características estruturais:...............................................................................6

De acordo com as suas características de contracção, os músculos podem ser:...........................6

De acordo com a sua função, podem ser classificados em:..........................................................7

Quanto a situação:.........................................................................................................................7

Quanto a forma:............................................................................................................................7

Quanto à Disposição da Fibra:......................................................................................................8

Constituição dos Músculos...........................................................................................................8

Doenças Musculares.....................................................................................................................9

Causas da distrofia muscular e factores de risco........................................................................11

Sintomas de Distrofia muscular..................................................................................................12

Diagnóstico de Distrofia muscular.............................................................................................13

Tratamento e Cuidados de Distrofia muscular...........................................................................13

Conclusão....................................................................................................................................14

Bibliografia.................................................................................................................................15
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Anatomia Animal e Humana, o qual


pretende-se abordar a temática sobre Miologia-Musculos. Nisto pretende-se referenciar
conteúdos como tipos de músculos, características dos músculos, classificação dos músculos,
constituição dos músculos e finalmente as doenças musculares.

A miologia é a parte da anatomia responsável por estudar os músculos e seus anexos. O músculo
é definido como uma estrutura anatómica capaz de se contrair quando devidamente estimulado,
em outras palavras, é  capaz de diminuir sua longitude mediante um estímulo.

Os músculos são os órgãos responsáveis pelo movimento dos animais. Eles possuem a
capacidade de contrair-se e de relaxar, e, em consequência, de transmitirem movimentos aos
ossos nos quais se inserem.

Portanto, para a descrição deste trabalho, ditou de várias consultas bibliográficas pela internet,
consultas no manual da cadeira de Anatomia Animal e Humana da UCM, e explicações dadas
pela docente da cadeira, que nortearam o trabalho. O trabalho em alusão está estruturado em
introdução, desenvolvimento do tema, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que


constituem os objectivos pelos quais se pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Descrever as enzimas em relação a classificação e os factores que afectam a sua


actividade;

 Descrever o metabolismo dos glícidos e a sua classificação;

 Descrever a origem e o metabolismo dos lípidos.


1. Miologia – Músculos

Segundo Débora Carvalho Meldau, autora do site https://www.infoescola.com/anatomia-


humana/miologia/, conceitua a  miologia  como a parte da anatomia responsável por estudar os
músculos e seus anexos, incluindo o estudo da estrutura, função e doenças musculares e o
músculo como uma estrutura anatómica capaz de se contrair quando devidamente estimulado, em
outras palavras, é  capaz de diminuir sua longitude mediante um estímulo.

Os músculos são os órgãos responsáveis pelo movimento dos animais. Eles possuem a
capacidade de contrair-se e de relaxar, e, em consequência, de transmitirem movimentos aos
ossos nos quais se inserem. (Manual de Anatomia Animal e Humana B0034 da UCM – CED/ 3º
Ano, pág. 206).

O movimento de todo o corpo humano ou de algumas das suas partes - cabeça, pescoço, tronco,
membros inferiores e superiores deve-se aos músculos. Temos no nosso corpo aproximadamente
212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Eles são constituídos por
milhares de células longas, delgadas e cilíndricas, que se designam fibras musculares. Cada fibra
muscular contém um feixe de centenas de milhares de pequenas unidades, designadas miofibrilas.
(Manual de Anatomia Animal e Humana B0034 da UCM – CED/ 3º Ano, pág. 207).

O sistema muscular consiste em músculo esquelético, que se contrai para mover ou posicionar


partes do corpo (por exemplo, os ossos que se articulam nas articulações), músculo liso e
cardíaco que impulsiona, expele ou controla o fluxo de fluidos e substância contida.
(https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/miologia).

A Miologia olha para a estrutura Miologiafísica dos músculos, estudando os diferentes tipos de


fibras musculares, a forma de músculos saudáveis, os nervos que enervam diversos músculos, as
funções de músculos específicos, e as conexões entre os diferentes grupos musculares.
(https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/miologia).

Também de interesse são as doenças degenerativas envolvendo os músculos, a recuperação da


lesão muscular, os resultados dos procedimentos de miotomia (dissecação ou corte de músculos)
em que os músculos são cortados, e o impacto de alterações do sistema nervoso em função do
músculo. (https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/miologia).
2. Tipos de músculos.

a) Músculo liso ou involuntário

As fibras musculares que formam este tecido são compridas, lisas (não apresentam estrias) e
possuem um núcleo central. Tendem a ser de cor pálida, a sua concentração é lenta e não está
sujeita à vontade da pessoa, donde deriva o nome de involuntário. Esse músculo reveste ou forma
parte das paredes de órgãos ocos tais como a traqueia, o estômago, o trato intestinal, a bexiga, o
útero e os vasos sanguíneos. (Manual de Anatomia Animal e Humana B0034 da UCM – CED/ 3º
Ano, pág. 207).

Fonte: https://www.gettyimages.com.br/fotos/m%C3%BAsculo-humano.

b) Músculo estriado esquelético

As células do músculo-esquelético são cilíndricas e filiformes. As fibras musculares possuem


estrias e vários núcleos. É avermelhado (o músculo), de contracção brusca, e os seus movimentos
dependem da vontade dos indivíduos. Constitui o tecido mais abundante do organismo e
representa entre 40 e 45% do peso corporal total. (Manual de Anatomia Animal e Humana B0034
da UCM – CED/ 3º Ano, pág. 208).

Fonte: https://www.gettyimages.com.br/fotos/m%C3%BAsculo-humano.
c) Músculo estriado cardíaco

Como o esquelético, apresenta fibras musculares bastante compridas. É também chamado


miocárdio, e o que constitui a parede do coração. Apesar de ser estriado, possui movimentos
involuntários e as suas fibras têm apenas um núcleo central. Este músculo contrai-se e relaxa sem
parar. (Manual de Anatomia Animal e Humana, B0034 da UCM – CED/ 3º Ano, pág. 208).

Fonte: https://www.gettyimages.com.br/fotos/m%C3%BAsculo-humano.

3. Características dos músculos

Segundo Helivania Sardinha dos Santos, autora do site https://www.biologianet.com/histologia-


animal/tecido-muscular.htm,diz que os músculos são caracterizado pela presença de células
alongadas, denominadas fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em filamentos
proteicos, principalmente actina e miosina. A actina é uma fibra proteica do citoesqueleto e, junto
a outras proteínas, forma os chamados filamentos finos. A miosina é uma proteína associada ao
citoesqueleto e forma os filamentos espessos.

As células musculares apresentam ainda tecido conjuntivo conjugado e sua matriz extracelular


são constituídas pela lâmina basal e fibras reticulares. Algumas estruturas das células musculares
recebem denominações especiais. A membrana das células musculares é denominada sarcolema,
seu citoplasma chama-se sarcoplasma, e seu retículo endoplasmático liso é chamado de retículo
sarcoplasmático. (https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-muscular.htm).

Os músculos podem contrair-se e encurtar, tornando-se mais tensos e duros, em resposta a um


estímulo vindo do sistema nervoso; podem ser distendidos, aumentando o seu comprimento,
podem retomar à forma e ao tamanho original. A propriedade de o tecido muscular se contrair
chama-se contractilidade e a propriedade de poder ser distendido recebe o nome de elasticidade.
(Manual de Anatomia Animal e Humana B0034 da UCM – CED/ 3º Ano, pág. 210).

4. Classificação dos músculos

Heitor Abreu de Oliveira Dantas, autor escreveu no seu site


http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/17/Sistema-Muscular, que os músculos podem ser
classificados de acordo com a sua estrutura, a sua função e as suas características de
contracção, sua situação, sua forma e à disposição da fibra.

a) De acordo com as características estruturais:

Os músculos podem ser classificados em liso, esquelético e cardíaco, descritos anteriormente.


Esses músculos actuam directamente ligados com o sistema nervoso com o objectivo de permitir
que a movimentação aconteça de forma correcta e coordenada.

b) De acordo com as suas características de contracção, os músculos podem ser:

Voluntários, quando a sua contracção é coordenada pelo sistema nervoso, que é influenciado
pelo desejo da pessoa;

Involuntários, em que a contracção e o relaxamento do músculo não depende da vontade da


pessoa, acontecendo de forma regular, como no caso do músculo cardíaco e do músculo presente
no intestino que permite os movimentos peristálticos, por exemplo.

c) De acordo com a sua função, podem ser classificados em:

Agonistas, que contraem com o objectivo de gerar o movimento, são ainda os músculos
principais que activam um movimento específico do corpo, eles se contraem activamente para
produzir um movimento desejado. Ex: realizar uma flexão de cotovelo, o agonista é o bíceps
braquial;

Sinergistas, que contraem na mesma direcção dos agonistas, ajudando a produzir o movimento;

Antagonistas, que opõem-se ao movimento desejado, ou seja, enquanto os músculos agonistas


estão gerando o movimento de contracção, os antagonistas promovem o relaxamento e
alongamento gradual do músculo, permitindo que o movimento aconteça de forma coordenada.
Ex: no exemplo anterior, o antagonista é o tríceps braquial;

Fixadores, estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.
Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.

d) Quanto a situação:

Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo da pele e apresentam, no mínimo, uma de suas
inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e
na mão (região hipotenar). Ex: platisma.

Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções na camada


profunda da derme e, na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da
fáscia superficial. Exemplo: pronador quadrado.

e) Quanto a forma:

Longos: são encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos,
podendo passar duas ou mais articulações (uni ou bi-articulares). Exemplo: bíceps braquial.

Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos têm pouca amplitude, o que não exclui
força nem especialização. Exemplo: músculos da mão.

Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes
cavidades (tórax e abdome). Exemplo: diafragma.

f) Quanto à Disposição da Fibra:

Recto: Paralelo à linha média. Ex: recto abdominal.

Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: transverso abdominal.

Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: oblíquo externo.

5. Constituição dos Músculos


Segundo Rafael Santos autor do site https://www.iespe.com.br/blog/o-musculo-e-suas-estruturas/,
diz que os músculos são constituídos de duas partes: o ventre muscular e os tendões. O ventre
muscular é a parte carnosa da musculatura e, é responsável pela contracção muscular, que, como
já dito, é o que produz os movimentos e movem os pesos que carregamos. Sendo assim, podemos
afirmar que este é o agente activo do movimento humano, ao passo que, os tendões são formados
por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Para lembrar: o tecido conjuntivo (alguns autores
chamam, inclusive de tecido conectivo, justamente por sua função) é caracterizado por apresentar
células distanciadas entre si, em maior ou menor grau, responsáveis por unir, ligar, nutrir,
proteger e sustentar os outros tecidos.

Muito importante: os tendões não possuem unidade de contracção muscular, sendo assim, são
elementos passivos do movimento, pois transmitem a tensão gerada no músculo durante a
contracção muscular para as estruturas onde estão fixados, como o joelho, por exemplo. Quando
esse músculo cruza uma articulação, e a contracção é forte o bastante para movimentar as
alavancas corporais formadas pelos ossos e suas articulações, presenciamos o movimento, como
aquele de “fazer o muque”, que, tecnicamente, é a flexão do cotovelo quando o bíceps braquial
entra em acção (https://www.iespe.com.br/blog/o-musculo-e-suas-estruturas/).

Os músculos são órgãos carnudos, contrácteis. Movem as peças do esqueleto, fecham os orifícios
do corpo, esticam a pele e tomam parte, directa ou indirectamente, na actividade de certo número
de vísceras. (Manual de Anatomia Animal e Humana B0034 da UCM – CED/ 3º Ano, pág. 212).

6. Doenças Musculares

Segundo o site https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular a Distrofia


muscular se refere ao grupo de doenças genéticas nas quais os músculos que controlam o
movimento enfraquecem progressivamente. No geral, apenas os músculos de movimentos
voluntários são afectados, mas algumas formas dessa doença também podem atingir o coração e
outros órgãos de movimentos involuntários.

Há nove principais formas de distrofia muscular, a mencionar: Miotônica, Duchenne, Becker,


Distrofia muscular do tipo cinturas (Erb), Distrofia muscular facio-escapulo-umeral,
Congénita, Distrofia muscular óculo faríngea, Distrofia muscular distal e Emery-Dreifuss.
A distrofia muscular pode aparecer em qualquer idade, sendo que a forma e gravidade da doença
são determinadas pela época da vida em que aparecem. Algumas pessoas com distrofia muscular
vivem de forma normal, com os sintomas se desenvolvendo muito lentamente. Outras podem
sentir fraqueza muscular rápida e severa, o que pode ser muito debilitante.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

a) Distrofia muscular Miotônica

Conhecida também como doença de Steinert, essa é a forma mais comum de distrofia muscular
em adultos, afectando um em cada 8.000 a 10.000 nascimentos de ambos os sexos, de acordo
com a Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM). O nome refere-se a um sintoma
chamado miotomia, que é um prolongado espasmo ou enriquecimento dos músculos após o uso.
Este sintoma é geralmente pior em temperaturas frias. A doença provoca fraqueza muscular e
também afecta o sistema nervoso central, coração, trato gastrointestinal, olhos e glândulas
produtoras de hormônios. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

b) Distrofia muscular de Duchenne

Essa é a forma mais comum de distrofia muscular em crianças e afe cta apenas pessoas nascidas
com cromossoma Y. Dados da ABDIM apontam que a Duchenne afecta um em cada 3.500
nascimentos. Ela aparece entre as idades de dois e seis anos. Os músculos diminuem de tamanho
e crescem mais lentamente com o passar dos anos, ficando enfraquecidos. A progressão da
doença é variável, mas muitas pessoas com Duchenne precisam de uma cadeira de rodas até a
adolescência. Problemas respiratórios e cardíacos graves marcam os estágios mais avançados da
doença. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

c) Distrofia muscular facio-escapulo-umeral

Esse tipo de distrofia muscular afecta um em 20.000 nascimentos de ambos os sexos e refere-se
aos músculos que movem o rosto, ombro e ossos do braço. Esta forma de distrofia muscular
aparece na adolescência e início da idade adulta, afectando homens e mulheres. Ela progride
lentamente, causando dificuldade para andar, mastigar, deglutir e falar. Cerca de 50% das pessoas
com Distrofia muscular facio-escapulo-umeral consegue continuar caminhando normalmente, e a
maioria vive uma vida normal. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
d) Distrofia muscular de Becker

Acometendo um em cada 30.000 nascimentos masculinos, a distrofia muscular de Becker é


semelhante à distrofia Duchenne, afectando apenas pessoas com cromossoma Y.

Mais suave que a distrofia de Duchenne, os sintomas aparece mais tarde e progridem mais
lentamente. É comum a doença se manifestar entre os dois e 16 anos, mas pode ser que ocorra
mais tardiamente. A gravidade da doença varia e as complicações mais comuns são cardíacas.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

e) Distrofia muscular do tipo cinturas

A distrofia muscular do tipo cinturas é mais comum a partir da adolescência e na fase adulta,
acometendo homens e mulheres. A incidência da doença, segundo a ABDIM, gira em torno de
um caso para cada 10.000 a 20.000 nascimentos de ambos os sexos. Na sua forma mais comum, a
distrofia muscular do tipo cinturas causa uma fraqueza progressiva que se inicia nos quadris e
move-se para os ombros, braços e pernas. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-
muscular).

f) Distrofia muscular congénita

Distrofia muscular congénita é aquela que está presente desde o nascimento. Ela causa fraqueza
muscular durante os primeiros meses de vida, podendo causar convulsões e anormalidades
neurológicas. No entanto, a distrofia muscular congénita tem desenvolvimento lento e não afecta
drasticamente a vida dos portadores. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-
muscular).

g) Distrofia muscular óculo faríngeo

Óculo faríngeo significa olhos e garganta. Portanto, essa distrofia muscular pode causar
dificuldade para engolir e fraqueza nos músculos da face. Afectando principalmente homens e
mulheres acima dos 40 anos, a distrofia muscular óculo faríngea pode afectar também os
músculos pélvicos e do ombro conforme progride. Em casos graves, podem ocorrer pneumonias e
até mesmo asfixia. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

h) Distrofia muscular distal

Este grupo de doenças raras afecta homens e mulheres na fase adulta. A distrofia muscular distal
provoca fraqueza e atrofia dos músculos conhecidos como ditais, como antebraços, mãos, pernas
e pés. Geralmente, a distrofia muscular distal progride lentamente e afecta menos músculos do
que outras formas de distrofia muscular. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-
muscular).

i) Distrofia muscular de Emery-Dreifuss

É uma forma rara de distrofia muscular, que aparece desde a infância até o início da adolescência,
afectando apenas os homens. Ela provoca fraqueza muscular nos ombros, braços e pernas. A
fraqueza pode se espalhar para o peito e os músculos pélvicos. A doença progride lentamente e
provoca fraqueza muscular menos grave do que algumas outras formas de distrofia muscular,
com risco de complicações cardíacas. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-
muscular).

6.1. Causas da distrofia muscular e factores de risco

Centenas de genes estão envolvidos na produção de proteínas que protegem as fibras musculares
de danos. A distrofia muscular ocorre quando um desses genes está com defeito. Cada forma de
distrofia muscular é causada por uma mutação genética específica. Muitas destas mutações são
herdadas, mas algumas podem ocorrer espontaneamente no óvulo da mãe ou no embrião em
desenvolvimento. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

Apesar de a distrofia muscular ocorrer em ambos os sexos, em todas as idades e raças, as formas
mais comuns da doença acometem apenas pessoas com o cromossoma Y. Pacientes que têm uma
história familiar de distrofia muscular estão em maior risco de desenvolver a doença ou passá-la
para os seus filhos e filhas. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

6.2. Sintomas de Distrofia muscular


Fraqueza muscular progressiva é a principal característica de distrofia muscular. Cada forma
separada de distrofia muscular, no entanto, pode variar um pouco o local dos sintomas:

a) Distrofia muscular de Duchenne - os sinais e sintomas geralmente surgem quando a criança

começa a andar e podem incluir: quedas frequentes, dificuldade de se levantar de uma


posição deitada ou sentada, problemas para correr e pular, andar gingado, músculos da
panturrilha maiores que o normal, dificuldades de aprendizagem.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
b) Distrofia muscular de Becker - esta variedade tem sinais e sintomas semelhantes à distrofia
muscular de Duchenne, mas eles são mais leves e progridem mais lentamente. O início
dos sintomas é geralmente na adolescência, mas pode não ocorrer até meados dos 20 anos
ou mesmo mais tarde. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
c) Distrofia muscular Miotônica: apresenta uma incapacidade de relaxar os músculos à
vontade. Na maioria das vezes começa no início da idade adulta. Músculos da face são
geralmente os primeiros afectados. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-
muscular).
d) Distrofia muscular tipo cinturas: os músculos do quadril e ombro são geralmente os
primeiros afectados neste tipo de distrofia muscular. Em alguns casos, torna-se difícil para
levantar a parte frontal do pé. Os sinais e sintomas podem começar desde a infância até a
idade adulta. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
e) Distrofia muscular congénita: é evidente no nascimento ou até os dois anos de idade.
Algumas formas progridem mais lentamente e causam apenas incapacidade leve,
enquanto outras avançam rapidamente e causam prejuízos graves.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
f) Distrofia muscular facio-escapulo-umeral: um dos sinais mais marcantes é que as
omoplatas podem ficar para fora, como asas, quando a pessoa levanta seus braços. O
início geralmente ocorre em adolescentes ou adultos jovens.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).
g) Distrofia muscular óculo faríngeo: o primeiro sinal é a queda das pálpebras. A
fraqueza dos músculos dos olhos, face e garganta muitas vezes resulta em
dificuldades de deglutição. Os sinais e sintomas aparecem pela primeira vez na
idade adulta, geralmente entre 40 e 50 anos.
(https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

6.3. Diagnóstico de Distrofia muscular

De acordo o site https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular), diz que o


diagnóstico das distrofias musculares se dá a partir dos seguintes procedimentos:

 Dosagem de creatinofosfoquinase (DK), normalmente elevada na distrofia muscular


 Estudo molecular do DNA, buscando alterações genéticas que justifiquem a distrofia
muscular
 Biópsia muscular: retira-se uma amostra do músculo a fim de identificar quais
proteínas estão faltando ou possuem mutações. Isso ajuda a diferenciar as distrofias
musculares
 Estudo do RNA: caso haja dificuldade em encontrar a mutação genética responsável
pela distrofia, pode-se fazer o teste da proteína truncada (PTT), que utiliza o RNA
extraído dos linfócitos do sangue.

6.4. Tratamento e Cuidados de Distrofia muscular

Não há duas pessoas com distrofia muscular exactamente iguais. Portanto, os tratamentos serão
diferentes a depender do caso e tipo de doença. É importante ter profissionais de saúde
disponíveis para ajudar no tratamento e acompanhar o paciente. Estes profissionais de saúde
podem incluir: neurologistas ou neuropediatras, especialistas em reabilitação, geneticistas
clínicos e pediatras. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

O principal cuidado no tratamento da distrofia muscular é preservar os músculos e monitorar o


andamento da fraqueza muscular. Os problemas causados pela fraqueza muscular podem incluir
dificuldade em aprender a engatinhar e andar, dificuldade para se levantar do chão, dificuldades
para subir escadas, dificuldade de deglutição e quedas frequentes.
Check-ups médicos regulares são importantes para medir o quão bem os músculos estão
trabalhando e descobrir se são necessários tratamentos. Os tratamentos podem incluir:
medicamentos esteróides, alongamento e outros exercícios específicos para pessoas com
distrofia. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular).

Conclusão

Músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua
contracção são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efectuado por células especializadas
denominadas fibras musculares, cuja energia latente é, ou pode ser, controlada pelo sistema
nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.

De acordo com a estrutura, o tecido muscular pode ser classificado em três tipos diferentes, a
mencionar: músculos lisos, estriados esqueléticos e estriado cardíaco. A sua classificação é feita
de acordo com a sua estrutura, a sua função e as suas características de contracção, sua situação,
sua forma e à disposição da fibra.

Os músculos caracterizam-se pela presença de células alongadas, denominadas fibras musculares


ou miócitos, com um citoplasma rico em filamentos proteicos, principalmente actina e miosina.
Apresentam em suas células musculares um tecido conjuntivo conjugado e uma matriz
extracelular constituída pela lâmina basal e fibras reticulares.

Os músculos são constituídos de duas partes: o ventre muscular e os tendões, onde o ventre
muscular é a parte carnosa da musculatura responsável pela contracção muscular, produzindo os
movimentos como agente activo do movimento humano, ao passo que, os tendões são formados
por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas.

Contudo, o sistema muscular é a base responsável por diversos movimentos que ocorrem no


organismo, como a contracção de órgãos, por essa razão precisamos ter muito cuidado com ele
para não deformas a forma, estrutura e outras características do corpo humano.
Bibliografia

Carlos José Pedro. Manual de Anatomia Humana e Animal. Curso de Licenciatura em Ensino de
Biologia - (B0034) / 3ºAno, CED – UCM. Beira - Moçambique;

Débora Carvalho Meldau “Miologia” Infoescola.com. Disponível em:


https://www.infoescola.com/anatomia-humana/miologia/. Acesso em 08 de Julho de 2021; pelas
16:50;

Heitor Abreu de Oliveira Dantas. “Tecido Muscular” Ulbrato.br. Disponível em: http://ulbra-
to.br/morfologia/2011/08/17/Sistema-Muscular;

Helivania Sardinha dos Santos. “Tecido Muscular” Biologianet.com. Disponível em:


https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-muscular.htm. Acesso em 08 de Julho de
2021,pelas 20:20;

Rafael Santos. “Músculo e sua Estrutura” Iespe.com.br. Disponível em


https://www.iespe.com.br/blog/o-musculo-e-suas-estruturas/. Acesso em 08 de Julho de
2021,pelas 20:30;

https://www.gettyimages.com.br/fotos/m%C3%BAsculo-humano, Acesso em 08 de Julho de


2021; pelas 16:55;

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distrofia-muscular), Acesso em 08 de Julho de 2021;


pelas 16:55;

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