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Índice

Introdução........................................................................................................................................6

Estrutura do Músculo-Esquelético...................................................................................................7

Sistema Muscular.............................................................................................................................7

Tipos de fibras.................................................................................................................................7

As capacidades Físicas....................................................................................................................9

Capacidades coordenativas..............................................................................................................9

Força................................................................................................................................................9

Caminhada.......................................................................................................................................9

Corrida.............................................................................................................................................9

Velocidade.......................................................................................................................................9

Flexibilidade..................................................................................................................................10

Flexão............................................................................................................................................10

jogar...............................................................................................................................................10

Agilidade........................................................................................................................................10

Os criterios Avaliação física e Avaliação fisiológica....................................................................10

Anamnes........................................................................................................................................10

Avaliação Antropométrica.............................................................................................................11

Teste de Flexibilidade....................................................................................................................11

Manifestações da força e treinamento...........................................................................................11

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Força Explosiva.............................................................................................................................11

Importância da força na prevenção de lesões................................................................................11

Importância da força no rendimento..............................................................................................12

Formas de manifestação da Flexibilidade......................................................................................12

Principais factores condicionantes da flexibilidade.......................................................................13

Factores endógenos........................................................................................................................13

Factores exógenos..........................................................................................................................15

Objectivos da avaliação da flexibilidade.......................................................................................16

O usode tipos de doping................................................................................................................17

Uso de de eritropoietina.................................................................................................................17

Uso de anabolizantes.....................................................................................................................18

Conclusão......................................................................................................................................18

Bibliografia....................................................................................................................................20

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Introdução

O Presente trabalho enquadra – se na cadeira de Fisiologia do exercício, que tem como tema:
Actividades da 2ª sessão, com os seguintes objectivos:
 Conhecer as adaptações músculo – esqueléticas resultantes do exercício físico;
 Conhecer e diferenciar os diversos testes para avaliação física e fisiológica;
 Conhecer o conceito e a importância da força no desporto;
 Conhecer o conceito e a importância da flexibilidade ; e
 Saber as diferentes formas da manifestação da flexibilidade

O músculo esquelético possui capacidade de alterar suas propriedades estrutural e funcional, de


acordo com os estímulos que recebe do meio ambiente. Uma das alterações é a mudança do tipo
de fibra, que tendem a ocorrer seguindo um esquema de transição sequencial de rápida para lenta
ou de lenta para rápida.

Avaliação física e fisiológica É um instrumento composto por diversos testes e medidas que
devemos utilizar para avaliar o individuo e o trabalho realizado, podendo assim, prescrever e
direccionar o treinamento de maneira mais específica o que irá levar a melhores resultados.

Segundo Dantas (2001), a flexibilidade é a “amplitude de movimentos disponíveis em uma


articulação ou conjunto de articulações”, esta qualidade física é fundamental para a “execução
voluntária de um movimento de amplitude articular máxima, por uma articulação ou conjunto de
articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de promover lesão”.

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a consulta de obras literárias cujos
nomes dos respectivos autores encontram-se citados ao longo do incremento do trabalho e na
bibliografia.

O trabalho consertou-se de forma dedutiva como fonte da recolha de dados para melhor
formulação dos procedimentos no contexto laboral e aquisição do conhecimento do âmbito
laboral de acordo com os objectivos preconizados.

O trabalho tem a seguinte estrutura: capa, folha de Feedback, folha de recomendações, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

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Estrutura do Músculo-Esquelético

O músculo-esquelético constitui, aproximadamente, 45% do peso corporal e é o maior sistema


orgânico do ser humano, sendo um importante tecido na homeostasia bioenergética, tanto em
repouso como em exercício. Representa o principal local de transformação e de armazenamento
de energia, sendo o destino final dos sistemas de suporte primários envolvidos no exercício,
como o cardiovascular e o pulmonar.

o estudo da fisiologia do músculo esquelético é de uma importância fulcral para os profissionais


de desporto, dado que a principal função do músculo é a de desenvolver tensão e executar
trabalho mecânico, ou seja, promover o movimento.

Sistema Muscular

O Tecido Muscular é dividido em 3 Tipos:

 Liso: reveste os órgãos internos e são de contracção involuntária.


 Cardíaco: miocárdio músculo do coração.
 Esquelético: são de contracção voluntária.

Tipos de fibras

As fibras musculares dividem-se em:

Fibras do Tipo I

De contracção lenta, vermelhas ou ST (slowtwitch). São fibras com menor diâmetro, com um
maior fornecimento sanguíneo, quando expresso em capilares por fibra, possuem muitas e
grandes mitocôndrias e muitas enzimas oxidativas. São por isso fibras com um metabolismo
energético de predomínio aeróbico, resultando uma grande produção de ATP, permitindo
esforços duradouros. Estas fibras predominam nos músculos dos atletas de endurance ou
resistência.

A enzima desidrogenase do succinato, que é uma enzima típica do metabolismo aeróbico,


encontra-se em quantidades elevadas e constitui um marcador deste tipo de fibras. Têm uma
grande actividade da NAD desidrogenase e da citocromo oxídase.

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Fibras do Tipo II

Fibras Tipo II, as quais se subdividem na lIa, IIb, e IIc.

De contracção rápida, brancas ou FT (fast twitch). São fibras brancas, de maior diâmetro, com
predomínio de metabolismo energético de tipo anaeróbico. Possuem grandes quantidades de
enzimas ligadas a este tipo de metabolismo, como por exemplo a CPK (creatinofosfoquínase),
necessária à regeneração rápida de ATP a partir da fosfocreatina (CP) quantidades das enzirnas
desidrogenase láctica (LDH) e fosfofrutoquínase (PFK) são também elevadas. O músculo
constituído por este tipo de fibras tem uma velocidade de contracção, uma velocidade de
condução na membrana e uma tensão máxima maior do que nas fibras do tipo I. Têm elevados
níveis de actividade da ATPase miofibrilar, o que revela grande velocidade na elaboração das
interacções actina-miosina.

Fibras do subtipo lIa

são também fibras brancas, com predomínio do metabolismo anaeróbico, mas já com uma
capacidade oxidativa superior, o que as toma ligeiramente mais resistentes à fadiga do que as
anteriores.

Fibras subtipo IIb:

constituem o subtipo mais característico. São fibras de contracção rápida (fast twitch), nas quais
o metabolismo anaeróbico é dominante, o que origina uma grande acumulação de ácido láctico
no final do exercício. O componente aeróbico é reduzido. São fibras com um mau rendimento
energético, que acumulam muito ácido láctico e H +, são de contracção rápida e facilmente
fatigáveis.

Fibras do subtipo IIc

são fibras que se encontram no músculo em quantidades muito pequenas, cerca de 1% do total.
Possuem predomínio do metabolismo anaeróbico e uma capacidade oxidativa bastante superior à
encontrada nos subtipos anteriores, o que as coloca entre estas e as fibras tipo I, no que se refere
à resistência à fadiga.

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As capacidades Físicas

As capacidades Físicas podem ser definidas como todo o atributo “treinável” num organismo, ou
seja, passiveis de adaptações. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras
passíveis de treinamento. É preciso ver o condicionamento físico de maneira mais ampla,
portanto, não adianta desenvolver a força e não ter resistência, ou ter flexibilidade e não ter
força, ou ter resistência sem ter velocidade, etc.

Capacidades coordenativas

São relativas à facilidade de aprendizagem de novos e complexos movimentos e capacidade de


reestruturar a actividade motora de acordo com as circunstâncias exteriores. Em todas as
definições é comum a associação da manifestação das capacidades coordenativas aos contextos
que fazem apelo à adaptação das acções motoras. Gestos coordenados e ajustados na sua em
relação às referências exteriores constituem a essência do treino técnico (Sobral, 1988).

Força

É a capacidade física que permite que um músculo, ou grupo de músculos, produza tensão
evença uma resistência na acção de empurrar, ou elevar.

Caminhada

É uma das actividades desportivas que possui maiores qualidades. É uma actividade física que
possui baixo custo, pode ser realizada em qualquer lugar, além de que todas as pessoas podem
praticá-la, excepto quando apresenta limitações físicas.

Corrida

É uma competição de velocidade ou resistência. Os competidores tentam completar uma


determinada tarefa no menor período de tempo. Envolve tradicionalmente percorrer alguma
distância, mas pode se referir a qualquer tarefa em que o tempo/velocidade se apliquem.

Velocidade

É a capacidade física que permite realizar movimentos no menor tempo possível ou reagir
rapidamente a um sinal.

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Flexibilidade

É a capacidade física que permite executar movimentos com grande amplitude. É a capacidade
funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas acções.
É a amplitude de movimento e depende da mobilidade articular e da elasticidade muscular.

Flexão

é a acção e o efeito de dobrar o corpo ou algum dos seus membros. Trata-se de um movimento
de aproximação entre partes do corpo através da acção dos músculos.

jogar

Consiste numa actividade física ou intelectual formada por um conjunto de regras e define um
indivíduo (ou um grupo) como vencedor e outro como perdedor.

Agilidade

É capacidade de alterar a posição do corpo de forma eficiente, e requer a integração de


competência de movimentos isolados utilizando uma combinação de equilíbrio, coordenação,
velocidade, reflexos, resistência e força.

Os critérios Avaliação física e Avaliação fisiológica

Algumas avaliações podem trazer a tona enumeras respostas, tanto no factor fisiológico como
psicológicos. Estes testes vão responder quais as limitações e dificuldades que o indivíduo tem
para que possa ser organizado melhor o treinamento físico. Existem alguns tipos de avaliações e
testes, antropométrica, flexibilidade e uma que não é prática mais importantíssima, a anamnese.

Anamnes

Consistes em é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu cliente, que tem a
intenção de ser um ponto inicial no diagnostico de uma doença ou patologias. Em outras
palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam problemas de
saúde.

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Avaliação Antropométrica

É o conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes. Delas
conseguimos gerar inúmeros resultados como: IMC (índice de massa corpórea), relação cintura
quadril entre outras.

Teste de Flexibilidade

É uma das principais variáveis da aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho físico,
pode ser definido como a amplitude máxima passiva fisiológica de um movimento articular. O
teste de flexibilidade mensura qual a amplitude de alguns grupos musculares.

Avaliação Física durante o decorrer do treinamento planeado pelo profissional de educação


física é importantíssimo para saber se esta ocorrendo tudo como planeado e se a necessidade de
alterar o treino para que o resultado esperado aconteça.

Manifestações da força e treinamento

Diferentes tipos de treinamentos são prescritos pelos profissionais de educação física de acordo
com a necessidade do aluno ou do seu atleta. De acordo com o objectivo diferentes
manifestações de força são requisitados. Pode ser realizado o treinamento para desenvolver a
resistência de força, força máxima, força explosiva e força hipertrófica.

Força Explosiva

É velocidade que a pessoa consegue utilizar a sua força. Isso envolve pesos altos em movimentos
rápidos e curtos para algumas repetições com longos períodos de descanso. Também é a
capacidade de gerar contracção muscular com a maior força no menor tempo possível.

Importância da força na prevenção de lesões

Estudos recentes mostram os benefícios do treinamento de força para atletas profissionais e


amadores. A publicação dos resultados destes estudos pode explicar o facto de muitos atletas de
elite e amadores, praticantes de corridas de longa e curta distância, além de triatletas terem
optado por utilizar o treinamento de força muscular para melhorar a resistência. A ocorrência de
lesões durante as corridas está associada a repetição de movimentos e a impactos constantes nos

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sistemas musculares e osteoarticulares. Portanto, um grande aliado dos corredores na busca da
melhora de desempenho e diminuição de lesões é o treinamento de força.

Importância da força no rendimento

A força muscular é uma importante componente da aptidão física e que está associada à saúde e
ao desempenho atlético, além de ajudar e melhorar a prática de actividades físicas ou
desportivas.

O processo inevitável de envelhecimento provoca alterações psicofisiológicas e sociais que


acarretam uma diminuição da força muscular, perda da massa óssea e maior porosidade da
mesma, aumentando os riscos de quedas. Estudos recentes fazem referencia aos benefícios que o
exercício físico proporciona na nossa saúde, diminuindo o percentual de doenças crónicas e
degenerativas, melhoria da qualidade de vida e capacidade funcional, ajudando na prevenção de
doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.

Formas de manifestação da Flexibilidade

Como toda qualidade física, a flexibilidade também tem a sua classificação, e esta de acordo com
Dantas (1999), classifica-se quanto ao tipo, abrangência, referencial e as articulações envolvidas.
Dessa forma existe a flexibilidade balística, estática, dinâmica e controlada.

Na flexibilidade balística: não há existência prática do dia-a-dia, tal flexibilidade pode ser
observada em um movimento em que toda a musculatura que envolve a articulação empregada
no movimento ficaria em estado de relaxamento total e o segmento corporal seria mobilizado por
agentes externos (outro grupo muscular ou outra pessoa) de forma rápida e explosiva. Este tipo
de flexibilidade possui uma poderosa influência sobre o fuso muscular, provocando o reflexo
miotático com grandes possibilidades de causar uma lesão muscular devido ao desequilíbrio
provocado no mecanismo de próprio acepção. Porém é uma flexibilidade requerida nos gestos
desportivos. (Dantas, 1999).

Flexibilidade estática: é o tipo de flexibilidade mais facilmente mensurável. Sua mensuração


pode ser realizada através do relaxamento de toda a musculatura ao redor da articulação que
participará do movimento e mobilização do segmento de forma lenta e gradual por agente

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externo, buscando alcançar o limite máximo e, no entanto, tem pouca ou nenhuma influência na
prática desportiva e na actividade física, por não ser observado no dia-a-dia.

A flexibilidade dinâmica: é determinada pelo maior alcance do movimento voluntário utilizando-


se a força dos músculos agonistas e o relaxamento dos músculos antagonistas, pode se dizer que
essa flexibilidade é a mais utilizada na educação física, e o tipo de flexibilidade normalmente é
observável na prática desportiva.

A flexibilidade dinâmica relacionada a saúde: parece ser mais apreciada e proporcionar menor
risco de lesões, se feito com suavidade no final da amplitude do movimento. Hollmann,
Hettinger e Dantas, (1998), ressaltam que geralmente a flexibilidade dinâmica é maior do que a
estática.

A flexibilidade controlada: é observável quando se realiza um movimento sobre a acção do


músculo agonista, de forma lenta até chegar a maior amplitude na qual seja possível realizar uma
contracção isométrica,. Esse tipo de flexibilidade é que permite, ao praticante de uma actividade,
sustentar um segmento corporal, numa contracção estática, realizada num amplo arco articular,
pode-se observar que este tipo de flexibilidade se encaixa perfeitamente na execução dos
movimentos.

Principais factores condicionantes da flexibilidade

A flexibilidade pode ser condicionada por vários factores de ressaltar: Endógenos e exógenos.

Factores endógenos

DalmolinKiss (2003), decompõe este factor observando os pormenores seguintes:

Composição corporal

A hipertrofia muscular e a obesidade são factores que condicionam a flexibilidade.

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Superfícies articulares

A mobilidade articular depende da forma e do comprimento mecânico dos ossos que compõem a
articulação, assim como das superfícies articulares. Uma vez que esta mobilidade é determinada
por factores genéticos, existem algumas diferenças de pessoa para pessoa.

Capacidade de alongamento muscular, dos tendões, ligamentos e cápsulas articulares

São as bainhas que envolvem os músculos, tendões e cápsulas articulares que condicionam a
resistência decisiva ao alongamento. Os tendões, ligamentos e cápsulas articulares têm como
principal função manter os ossos e as superfícies articulares devidamente colocados, de forma a
permitir o bom funcionamento das articulações.

Coordenação dos processos neuromusculares

A capacidade de alongamento de um músculo, para além de estar dependente da sua


extensibilidade e elasticidade, está também dependente da ação do sistema nervoso central sobre
o seu tónus muscular e sobre a sua capacidade de relaxamento. Quando as fibras musculares
chegam a um determinado grau de alongamento, os fusos neuromusculares são excitados, de
modo a que se dê a contração muscular e a interrupção do movimento.

Os fusos neuromusculares desempenham um papel importante no caso dos alongamentos


excessivos. Quando as fibras musculares sofrem alongamento excessivo, os fusos euro
musculares sofrem também esse alongamento, o que faz com que enviem estímulos nervosos à
medula espinal, levando à contracção de um maior número de fibras musculares.

Fadiga

Os índices de flexibilidade diminuem quando um músculo apresenta elevados níveis de fadiga.


As razões apontadas para explicar este fenómeno são: a diminuição da sensibilidade dos fusos
neuromusculares e a diminuição das reservas de ATP no músculo, o que não permite o
alongamento máximo, uma vez que o músculo não se relaxa.

Factores psíquicos

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Situações de excitação emocional podem originar uma tensão muscular acrescida, o que
influencia, de forma negativa, os índices de flexibilidade. Por outro lado, uma situação
emocional positiva, como a vontade de vencer e todos os factores psíquicos positivos, ajudam a
elevar a capacidade de trabalho e, consequentemente, verifica-se uma melhoria dos níveis de
flexibilidade.

Factores exógenos

Temperatura interior e exterior e aquecimento

São obtidos melhores resultados quando existe aquecimento; se a temperatura ambiente


(exterior) é baixa, e não existe aquecimento prévio, a flexibilidade é muito condicionada, ou seja,
o frio reduz e o calor aumenta a elasticidade muscular. Através da actividade física, do contacto
com água quente, através de massagens, pode aumentar-se a temperatura ao nível do músculo, o
que provoca uma diminuição da viscosidade muscular, permitindo um melhor alongamento com
menor risco de lesões, o aumento da temperatura ao nível do músculo provoca também uma
maior irrigação sanguínea, o que tem como consequência um aumento da capacidade de
estiramento das fibras musculares.

Hora do dia

Os índices de flexibilidade variam conforme a hora do dia em que esta é treinada. Por exemplo,
logo de manhã, depois de acordar, os índices de flexibilidade são mais baixos do que à tarde. Isto
deve-se, entre outros factores, à elevada sensibilidade dos fusos neuromusculares que ao mínimo
alongamento levam à contracção das fibras musculares.

Idade

Os tendões, ligamentos, músculos sofrem alterações com o envelhecimento. Essas alterações


provocam a diminuição da capacidade de estiramento das estruturas associadas à flexibilidade.

Sexo

A capacidade de estiramento das estruturas ligadas flexibilidade – músculos, ligamentos e


tendões – no sexo feminino é superior à do sexo masculino. Isto acontece em qualquer idade. A

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razão pela qual isto se verifica está ligada às diferenças existentes na produção de hormonas
entre o sexo feminino e masculino. Uma vez que a mulher produz maior quantidade de
estrogénio, nela existe uma maior retenção de água e uma maior quantidade de tecido adiposo,
em vez de massa muscular. Deste modo, a mulher possui uma maior flexibilidade devido ao
facto de possuir uma menor densidade de tecidos.

Individualidade biológica

Pessoas do mesmo sexo e idade podem possuir graus de flexibilidade totalmente diversos entre
si, mesmo mantidas estáveis todas as demais variáveis. O grau da flexibilidade depende de vários
factores, como estrutura óssea, tecido, elasticidade dos músculos, e qualquer variação que
ocorrer nessas variáveis podem provocar modificações na amplitude máxima possível do
movimento.

Estado de condicionamento físico

A elasticidade do tecido muscular e do tecido conjuntivo é reduzida pela inactividade, que pode
reduzir indirectamente a flexibilidade, por possibilitar o acúmulo de gordura que reduz os arcos
de amplitude do movimento. Portanto uma pessoa bem condicionada fisicamente tem mantida
sua flexibilidade.

Tonicidade muscular
O tónus muscular é o grau de firmeza dos tecidos musculares, podendo sofrer alterações. Seu
aumento poderá prejudicar a flexibilidade, se o grau de contracção muscular basal não for
trabalhado em conjunto.
No que diz respeito aos factores exógenos (Dantas, 2005), acrescenta ainda o exercício como
sendo um dos factores condicionantes da flexibilidade é poderosamente influenciada pelos
exercícios, que tanto provocam seu aumento quanto sua redução. Exercícios leves visando
aquecimento provocam aumento da flexibilidade; e exercícios intensos causando fadiga
provocam diminuição da flexibilidade.

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Objectivos da avaliação da flexibilidade

Segundo Rodolphi (2009), o corpo humano é projectado para a acção. Os grupos musculares
longos, os tendões e os ligamentos permitem que os braços e as pernas realizem uma ampla
variedade de esforços e actividades desportivas, enquanto o cérebro coordena a liberação de
sangue, oxigénio, combustíveis do coração e dos pulmões. Todos os vários sistemas do corpo se
comunicam entre si pelas vias químicas e nervosas para assegurar uma coordenação precisa da
actividade. Quanto mais esses sistemas são utilizados, mais o exercício torna-se fácil e prazeroso.

Para condições fisiológicas e de saúde ideais é essencial à existência de uma função músculo-
esquelética sadia. Uma boa condição muscular e de flexibilidade proporciona maior capacidade
para realizar as actividades da vida diária, com eficiência e menos fadiga. Também permitem
realizar actividades desportivas com melhor desempenho e menor riscos de lesões, além de
ajudar a manter uma boa postura (Rodolphi,2009).

Embora seja verdade que poucas pessoas morrem em decorrência da falta de força muscular e da
falta de flexibilidade, um número significativo de indivíduos – que se não fosse por isso seriam
considerados sadios –, sofre de problemas lombares crónicos e de redução na massa muscular. A
medida que o corpo perde tecido magro, observa-se uma redução concomitante em seus níveis
metabólicos basal e de repouso. Frequentemente, a ingestão alimentar não se reduz na mesma
proporção em que o gasto metabólico diminui, resultando daí um aumento dos depósitos de
gordura. Finalmente, na ausência de um estímulo apropriado, os ossos perdem força, em
consequência da perda de matriz óssea e dos sais minerais. (Polachini, 2005). Por isso a
flexibilidade é de suma importância na realização de determinados gestos e movimentos que de
outra forma, seriam impossíveis de serem realizados sem essa capacidade física. Ela aumenta a
eficiência mecânica dos movimentos.

O uso de tipos de doping

Uso de eritropoietina

Os tletas que seria beneficiado com o uso de de eritropoietina, seria: maratonista e ciclista.
Porque a eritropoietina é um harmónio que promove a maior produção de emacias, portanto,
maior produção de oxigénio aos tecidos , gerando maior produção de energia, o que seria mais
adequado a actividade aeróbicas de resistência.

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Uso de anabolizantes

Os atletas beneficiados com o uso de anabolizantes seriam os anabolizantes. Estes fármacos


induzem uma maior produção de energia nas vias rápidas, como a fermentação láctica e creatina,
sendo coerente com o halterofilismo, um exporte que exige força muscular altíssima em pouco
tempo.

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Conclusão

Ao finalizar o presente trabalho, percebeu-se que, A fisiologia do exercício oferece um maior


conhecimento para o educador físico e cientista do exporte na prescrição do exercício nos casos
de doenças coronarianas, hipertensão, diabetes, osteoporose deterioração músculo-esquelética,
fibromialgia, artrite reumatóide, redução da concentração sérica de colesterol entre outras
patologias, ajudando no tratamento ou na prevenção.

O treinamento físico moderno, realizado com qualidade, deve ser constantemente monitorado
por meio de controle fisiológico, direccionado para o desenvolvimento apropriado das qualidades
físicas pertinentes à actividade esportiva.

A coordenação interna do organismo e o seu relacionamento com o meio ambiente são funções
exercidas pelo sistema nervoso. Ao sistema sensorial cabe a recepção das mensagens
provenientes do meio ambiente. A resposta, muitas vezes representada por um movimento, é
papel dos tecidos musculares.

A flexibilidade não se apresenta de modo uniforme nas diversas articulações e nos movimentos
corporais, sendo comum, em um dado indivíduo, que sua amplitude máxima seja boa para
determinado movimentos e limitada para outros.

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Bibliografia

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Parker, S. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano. Ed. Civilizaçã. (2007).

20
Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Tema: Actividades da 2ª sessão

Eusébio Fernando
Código: 708191661

Curso: Licenciatura em ensino de Educação Física e Desporto


Disciplina: Fisiologia do exercício
Ano de frequência: 4º Ano

Docente:
dr. Idelson Alfrredo

Nampula
Julho de 2022

Folha de feedback dos tutores

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Sobtotal
máxima do
tutor
 Capa 0,5
 Índice 0,5
Estrutura Aspectos 0,5
 Introdução
organizacionais
 Discussão 0,5
 Conclusão 0,5
 Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução  Contextualização 1,0
(indicação clara do
tema)
 Descrição dos objectivos 1,0
 Metodologia adequada 2,0
ao objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 2,0
Alise e (Expressão escrita
Discussão cuidado,
coerência/coesão
textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2,0
relevante na área de
estudo
 Exploração de dados 2,0
Conclusão  Contributo teórico e 2,0
prático
Aspectos Formação  Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
paragrafa, 1,0
espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA  Rigor e coerência da
Bibliográfic 6ª edição em citações/ referências
a citações e Bibliográfica 4,0
bibliografia

22

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