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CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS
DOS SISTEMAS TEGUMENTAR,
LOCOMOTOR E REPRODUTOR
Este roteiro orientará a sua aprendizagem por meio da leitura de livros e artigos que cabem na sua
rotina de estudos. Experimente esse recurso e aumente a sua habilidade de relacionar a teoria à
prática profissional.
No seu caminho de aprendizagem, você encontrará os seguintes tópicos:
É importante ressaltar: o seu esforço individual é fundamental para a sua aprendizagem, mas você
não estará sozinho nessa!
UNIDADE 3
Sistema muscular
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apresentam, em fibras paralelas como os músculos peniformes; retos, quando se encontram
em paralelo à linha mediana; transversos, quando as fibras se encontram perpendiculares à
linha mediana; ou oblíquos, quando as fibras se encontram em diagonal à linha mediana.
Quanto à função, temos agonistas (ativadores do movimento específico do corpo);
antagonistas, opõem-se à ação dos agonistas e sinergistas, auxiliadores do movimento ou
estabilizadores articulares. Com relação a nomenclatura, pode estar relacionada à fisiologia,
topografia ou localização que se encontram. A exemplo, o método pareado agonista-
antagonista (PAA) consiste em estimular previamente a musculatura antagonista que se deseja
otimizar, aumentando a ativação neural e força dos músculos agonistas.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed.
[Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Link do material na BV:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/cfi/6/10!/4/6/4@0:90.1
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abdome e torso, estão os músculos que nos permitem a respiração e mantêm o corpo em
posição ereta, dentre eles os peitorais, deltoide, intercostais, reto e transverso do abdome. Os
músculos dos membros superiores e inferiores permitem grandes movimentos, flexibilidade e
locomoção, sendo exemplos nos membros superiores trapézio, deltoide, bíceps, tríceps,
braquiorradial e lumbricais e inferiores os glúteos (máximo, médio e mínimo), quadríceps (reto
femoral, vastos medial, lateral e intermédio) sartório, fibulares (longo e curto), gastrocnêmio e
sóleo. Na contração muscular há encurtamento, onde uma de suas extremidades geralmente
permanece fixa, enquanto a outra extremidade, que é mais móvel, é puxada e m direção a ele,
sendo as fixações musculares chamadas de origem (fixa) e inserção (se movimenta durante a
contração), sendo que nos membros, geralmente a origem de um músculo é proximal e sua
inserção é distal. Porém, um grande problema relacionado à contração muscular eficaz se refere
a fadiga muscular, sendo que um dos primeiros questionamentos de quem começa a treinar é
com relação a quantidade de peso e intensidade do exercício, que afetam respostas
metabólicas, hormonais, neurais e cardiovasculares ao treinamento ou mesmo terapia à custa
de exercícios, e sua prescrição deve ser feita de acordo com o estado de treinamento e clínico
do indivíduo. O intervalo de descanso entre cada série também deve ser respeitado, bem como
a determinação da carga máxima deverá ser individualizada.
WOLF, Heidegger. Atlas de anatomia humana . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 , 2v. :
il.
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A contração muscular: metabolismo
Os músculos são estruturas que, juntamente com os componentes de nosso esqueleto e através
de contrações musculares, são capazes de gerar os movimentos do corpo humano, sendo esse
movimento proporcionado por células especializadas denominadas fibras musculares e a
energia latente das fibras musculares é controlada pelo sistema nervoso. Portanto, a
coordenação interna do organismo é função do sistema nervoso e a recepção das mensagens
provenientes do meio ambiente ser função do nosso sistema sensorial, porém resposta a esses
estímulos, é papel do sistema muscular. As fibras musculares são compostas de filamentos
proteicos contráteis de dois tipos: actina (filamento fino) e miosina (filamento grosso), as
miofibrilas, e esta interação desencadeia a contração muscular. A massa muscular é composta
por dois tipos principais de fibras musculares que possuem coloração vermelhas ou brancas,
chamadas de tipos I (vermelhas e lentas) e II (brancas e rápidas), estando ambos os tipos de
fibras estão presentes em todos os grupos musculares do nosso organismo, porem
apresentando predominância, relacionadas a fatores genéticos porem modificáveis conforme o
tipo de atividade. A contração muscular é iniciada por um impulso nervoso, que ao ser
transmitido ao retículo sarcoplásmico, irá induzir a liberação de íons de cálcio para o
sarcoplasma de cada célula muscular e o trifosfato de adenosina (ATP) é “quebrado” pela
molécula de miosina em um processo de hidrólise, liberando a energia necessária para a
ocorrência de contração, ocorrendo então o deslizamento dos filamentos. A produção de ATP é
controlada pelo estado energético da célula, sendo regulada pelo ATP e pelos nucleosídeos
derivados, sendo essa ação exercida nas principais enzimas que regulam as vias metabólicas do
processo, refletindo no consumo de oxigênio pelos miócitos. Portanto, na falta de ATP, a miosina
se manterá unida à actina, causando enrijecimento muscular, como o estado de rigidez
cadavérica, conhecida como rigor mortis.
Fisiologia básica / Rui Curi, Joaquim Procopio. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2017.
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GRILLO, D. E.; SIMÕES, A. C. Atividade Física Convencional (Musculação) E Aparelho
Eletroestimulador: Um Estudo Da Contração Muscular. Estimulação Elétrica: Mito Ou Verdade?
/ Conventional Workout Activity and Electrical Stimulation: A Muscular Contraction Study.
Electrical Stimulation: Belevie It or Not? Revista Mackenzie de Educacao Fisica e Esporte, [s.
l.], v. 2, n. 2, p. 31–43, 2003. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=s3h&AN=24414635&lang=pt-
br&site=ehost-live. Acesso em: 29 abr. 2019.
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musculares, podendo ser injetáveis com alívio imediato da dor. Sprays e pomadas são
comumente utilizados por atletas de esportes.
WALKER, Brad. Lesões no esporte : uma abordagem anatômica .Barueri, SP : Manole, 2010.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520441879/cfi/5!/4/4@0.00:17.4.
COLLI PELUSO, H. G. et al. Cãibras Musculares: Uma Abordagem Prática Em Três Passos. Brazilian
Journal of Surgery & Clinical Research, [s. l.], v. 23, n. 2, p. 180–185, 2018. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=a9h&AN=130633129&lang=pt-
br&site=ehost-live. Acesso em: 29 abr. 2019.