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3 - Reflexo
• A rapidez dos efeitos da compressão, principalmente durante a
crochetagem ao nível dos trigger points, sugerem a presença de um
efeito reflexo.
Principais indicações
• As aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual.
• As aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica cirúrgica.
• As algias inflamatórias ou não inflamatórias do aparelho locomotor: miosite,
epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, torcicolo, ajustes
ortodônticos...
• As nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos,
occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervico-braquial, nevralgias intercostais,
ciatalgia.
• As síndromes tróficas dos membros: canal do carpo.
Descrição do material
• Depois de ter testado vários materiais tal a madeira, osso, e outros, K.
Ekman criou uma série de gancho de aço para atender às exigências do
seu método.
• Cada gancho apresenta uma curvatura diferente permitindo o contato com
os múltiplos acidentes anatômicos que se interpõem entre a pele e as
estruturas a serem tratadas.
• Cada curvatura se acaba em uma espátula que permite reduzir a pressão
exercida sobre a pele. Isto permite reduzir a irritação cutânea provocada
pelo instrumento. Além disso, cada espátula apresenta uma superfície
externa convexa e uma superfície interna plana.
• Esta estrutura melhora a interposição da espátula entre os planos
tissulares profundos inacessíveis pelos dedos do terapeuta, e permite a
crochetagem das fibras conjuntivas delgadas ou dos corpúsculos fibrosos
em vista de uma mobilização eletiva.
Descrição da Técnica
• O princípio do tratamento se baseia numa abordagem do tipo “centrípeta”. Na presença de
uma dor localizada num local específico, o terapeuta inicia sua busca palpatória manual
nas regiões afastadas (proximais e distais) do foco doloroso.
• Esta busca palpatória segue cadeias lesionais que estão em relação anatômica (mecânica,
circulatória e neurológica) com a lesão. Esta concepção permite evitar o aumento da dor,
chamado de efeito rebote, consequência de um tratamento exclusivamente sintomático.
• Esta descrição se aplica a um terapeuta destro, que segura seu gancho na mão direita e que
palpa com a mão esquerda.
• A técnica da diafibrólise percutânea comporta três fases sucessivas: palpação digital,
palpação instrumental, e fibrólise.
Fases de tratamento
1 - Palpação digital
• Esta primeira fase se realiza com a mão esquerda do
terapeuta. Ela consiste em uma espécie de
amassamento digital que permite delimitar
grosseiramente as áreas anatômicas a tratar.
2 - Palpação instrumental
• Esta segunda fase se realiza com ajuda do gancho
escolhido em função do volume da estrutura anatômica
a tratar. Ela permite localizar com precisão as fibras
conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos.
• A espátula do gancho coloca-se ao lado do indicador
localizador da mão esquerda.
• A mão esquerda cria uma “onda” com os tecidos moles.
Fases de tratamento
3 - Lise do Tecido Fibroso anormal
• A terceira fase, a lise da fibra corresponde ao tempo
terapêutico.
• Esta fase consiste, no final do movimento de palpação
instrumental, em uma tração complementar da mão
que possui o gancho. Este movimento induz, portanto,
um cisalhamento, uma abertura, que se visualiza como
um atraso breve entre o indicador da mão palpatória e
a espátula do gancho.
• Esta tração complementar é feita para alongar ou
romper as fibras conjuntivas que formam a aderência,
ou a deslocar ou a achatar o corpúsculo fibroso.
Fases de tratamento
4 - Técnica Perióstea
• Esta técnica é utilizada para um trabalho de
descolamento de áreas de inserções ligamentares ou
tendinosas no periósteo.
• Ela consiste em uma “raspagem” superficial da
estrutura anatômica, com ajuda do gancho, associado á
uma mobilização manual do tecido no periósteo. Ela é
utilizada para uma abordagem terapêutica articular:
por exemplo, o joelho..
Principais contra-indicações
• Agressividade terapêutica: terapeuta agressivo ou não acostumado com o método.
• Os maus estados cutâneos: pele hipotrófica, pele com úlceras, as dermatoses
(eczema, psoríase).
• Os maus estados circulatórios: fragilidade capilar sanguínea, reações hiper
histamínicas, varizes venosas, adenomas.
• Pacientes que estão fazendo uso de anticoagulantes.
• Abordagens demasiadamente diretas em processos inflamatórios (tendosinovite).
• Hiperalgia insuportável.
• Fobia
• Rejeição ao tratamento
• Criança?!?!?
METODOLOGIA DA CROCHETAGEM
5 etapas sucessivas:
• 2- Palpação Instrumental – Realiza-se pela mão dominante do terapeuta. Ela permite localizar
com precisão as aderências e corpúsculos fibrosos. A sensação palpatória instrumental do tecido
patológico caracteriza-se por uma resistência seguida de um ressalto, em caso de corpo fibroso,
ou de resistência seguida de parada brusca, em caso de aderência.
• Cicatrização – Fenômeno
pelo qual se garantem a
restauração e o fechamento
de uma lesão, ferimento, ou
da perda de substâncias dos
tecidos.