Marina Rangel; Emilly Duarte; Ana Carolina Rosolen; Bruna Rodrigues; Thamires
Amaral.
PATOLOGIA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS I
ATIVIDADE AVALIATIVA
CIRURGIAS OFTÁLMICAS
1) Quais técnicas cirúrgicas o vídeo aborda nos casos clínicos apresentados?
R: 1- Pregueamento palpebral 2- Bolsa conjuntival 3 – Enucleação transconjuntival 4 – Procedimento de Hotz-Celsus 2) Quais as principais indicações desta técnica cirúrgica? R: 1 – 2– 3– 4 – A seleção da técnica é baseada na espécie animal e na gravidade e posição da anormalidade. 3) Descreva as técnicas cirúrgicas abordadas no vídeo.
R: 1 - Pregueamento palpebral: Para o procedimento é utilizado fio de sutura 3-0
ou 4-0 com agulha circular traumática de tamanho médio (3/8). O material de sutura pode ser poli ou monofilamentar e absorvível ou não absorvível. Múltiplas suturas do tipo Lembert são realizadas na porção afetada da pálpebra.
FONTE: LACERDA, André. Técnicas cirúrgicas em pequenos animais. Elsevier Brasil, 2012.
2 – Bolsa conjuntival: Seu princípio baseia-se na criação, por dissecção romba,
de uma bolsa conjuntival constituída pelos folhetos conjuntivais externo e interno da terceira pálpebra, que são, na sequência, suturados com fio inabsorvível (mononáilon 6-0 ou 7-0) de forma contínua.
FONTE: LACERDA, André. Técnicas cirúrgicas em pequenos animais. Elsevier Brasil, 2012.
3 – Enucleação transconjuntival: Realizar uma cantotomia lateral com tesoura. Fazer
uma peritomia em 360º (incisão conjuntival) com uma tesoura de tenotomia. Identificar as ligações musculares extraoculares e incisá-las perto da esclera. Prender o nervo óptico e músculo retrator bulbar com uma pinça hemostática curva e em seguida, incisá- los. Excisar as nictitantes e toda a conjuntiva associada. Excisar as margens da pálpebra antes de fechar a órbita.
FONTE: Material de aula.
4 - Procedimento de Hotz-Celsus: Utilizando uma pinça delicada, esticar a pele
na área do entrópio para avaliar o tamanho da elipse a ser removida. Estabilizar a pálpebra, colocando uma placa palpebral dentro do fórnice conjuntival. Incisar ao longo do comprimento do entrópio começando a 3 mm da margem da pálpebra, e remover um pedaço de pele em formato crescente. Começar fechando o defeito pelo centro do ferimento com um ponto simples separado da espessura de metade da pele (suplemento). Fazer suturas adicionais com 2 a 3 mm uma da outra.
FONTE: Material de aula.
4) Evidencie as particularidades de cada técnica, as principais complicações e
cuidados no pós-operatório. R: 1 – COMPLICAÇÕES: Raças com excessivas dobras de pele apresentam maior potencial de complicações na cirurgia de entrópio por requererem ressecção concomitante, o que pode alterar a aparência. O autotraumatismo pode resultar em deiscência. • PÓS OPE: Colar elisabetano. Se a correção tiver sido insuficiente, repetir o método. 2 – COMPLICAÇÕES: As úlceras de córnea podem ocorrer após trauma na córnea associado a lacerações ou abrasões, sutura exposta e cirurgia periocular. PÓS OPE: Tratamento oftálmico com colírios por 10 dias. Uso do colar elisabetano. 3 – COMPLICAÇÕES: O autotraumatismo pode resultar em deiscência. Desalinhamentos do tecido de cicatrização após trauma próximo da margem palpebral. PÓS OPE: Os analgésicos são essenciais para evitar dor e prurido. Tranquilizantes perioperatórios também são benéficos na prevenção de autotraumatismo. Colar Elisabetano. Medicações tópicas oculares devem ser administradas, pelo menos, quatro vezes por dia.
4 – COMPLICAÇÕES: Chance de ocorrer danos na córnea, causados pela sutura,
se as incisões forem feitas muito próximas da margem da pálpebra ou se as pontas das suturas forem compridas. O autotraumatismo pode resultar em deiscência. PÓS OPE: Uso do colar elisabetano, analgésicos, antibióticos e corticosteróides de uso tópico.