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CBMF-1

Primeiras Provas

1. Quais técnicas anestésicas usar para exodontia do 1MS ? (colocar o lado D ou E)


Para a extração do 1MS são adotadas as seguintes técnicas (de acordo com o lado): 16 – Alveolar superior
posterior do lado direito, Alveolar Superior media do lado direito e Palatina Maior do lado direito.
2. Após anestesia ptérigomandibular, o paciente sente a língua dormente mas não lábio. Por que isso
aconteceu?
Por um erro de técnica o anestésico não chegou (ou chegou uma quantidade mínima) ao Nervo Alveolar Inferior,
de forma que somente o Nervo Lingual foi anestesiado.
3. Descreva movimentos de luxação para dentes superiores anteriores
Usando o fórceps o primeiro movimento utilizado e o de intrusão, seguido de movimentos firmes e contínuos
para vestibular primeiro (devido a menor espessura do osso da região) seguido de movimento para palatino,
esses movimentos tem a função de alargar o alvéolo afim de facilitar a saída do dente. Em dentes anteriores
uniradiculares ainda pode ser lançada mão de movimentos giratórios, por ultimo o movimento de extrusão para
retirar o elemento do alvéolo.
4. Cite 3 complicações anestésicas relacionadas com a agulha e 3 com a solução anestésica
Agulha – Dor a injeção/ Lesão nervosa pela agulha (não comum) / Equimose / Fratura de Agulha / Edema
Solução anestésica – Cegueira temporária / Mal Estar / Toxicidade quando não feito aspiração / Lesão nervosa
por injeção de anestésico contaminado
5. Qual a complicação que um paciente usuário de bifosfonatos pode ter após uma extração?
Um dos efeitos do uso de bifosfonados e a ma vascularização dos ossos, tornando-os “secos”, desta forma após
uma extração a cicatrização não e eficiente podendo gerar, oteonecrose e infecção;
6. Quais os cuidados devemos ter com pacientes diabéticos e hipertensos?
Hipertensos – Paciente apresenta sangramento excessivo durante a cirurgia, alem de poder apresentar casos de
angina, acidente vascular encefálico (hemorrágico ou isquêmico). Deve-se optar por anestésicos que não usem
adrenalina como vasoconstrictor, optando pela Prilocaina com Felipressina por exemplo.
Dioabéticos – Paciente apresenta sangramento excessivo, dificuldade de cicatrização alem de maior chance de
infecção, Como a adrenalina pode contribuir para o aumento da glicose, anestésicos com adrenalina como
vasocontrictor devem ser evitados, optando pela Prilocaina com felipressina.
7. Calcule a dose máxima de lidocaina para um paciente de 70kg
De acordo com o Malamed 8 tubetes de anestésico local.
8. Como proceder no pré e trans operatorio de um paciente que há dois anos sofreu infarto do miocárdio?
Na literatura atual, não e necessária a terapia antibiótica previa para pacientes com mais de 1 ano pos incidente,
desta forma a conduta será de um paciente saudável, a prescrição de medicamentos vai variar de acordo com a
cirurgia
9. Cite os instrumentos utilizados na exodontia e os fórceps específicos para cada dente
Forceps:
150 – Dentes anteriores de Maxila
151- Dentes anteriores de mandíbula
01 – Incisivo Central e Canino Superiores
18L Pre molares e molares Superiores Esquerdos
18R – Pre molares e Molares Superiores Direitos
17- Molares inferiores
69 – Raiz Residual Universal
65 – Raízes residuais Superiores
68 – Raízes Residuais Inferiores
Além de Alavancas, Reta, Apexo.
10. Cite os movimentos de luxação utilizados nos dentes 1MI, 1PMS. CS, 1PMI
1MI – Movimentos de Intrusão alem de Vestibular e Lingual
1PMS – Movimentos de Intrusão alem de Vestibular e Palatino
CS – Movimentos de Vestibular e Palatino alem de poder se lançar mão de movimentos em rotação
1PMI – Movimento de Intrusão alem de movimentos para Lingual e Palatino
11. Cite os princípios da incisão
Lamina afiada, corte preciso e continuo, preservar estruturas vitais e planejamento.
12. Definição completa para técnicas anestésicas para exodontia do 26
Alaveolar Superior Posterior
Nervo anestesiado – Alveolar Superior Posterior
Ponto de Puntura – Prega mucojugal
Ponto de Reparo – Face distal do 2º ou 3º Molar superior
Penetração da agulha – Aproximadamente 0,5cm
Volume do Anestésico – 1,6 ml
Alveolar Superior Media
Nervo anestesiado – Alveolar Superior Médio
Ponto de Puntura – Prega mucojugal
Ponto de Reparo – Metade da coroa do 1PM superior
Penetração da agulha – Aproximadamente 0,5cm
Volume do Anestésico – 1,6ml
Palatina maior
Nervo anestesiado – Palatino Maior
Ponto de Puntura – Forame Palatino Maior (final do palato duro)
Ponto de Reparo – Face distal do ultimo dente da arcada a meia distancia da margem até a rafe palatina
Penetração da agulha – Maximo de 3mm
Volume de Anestesico – 0,2ml
Antes de injetar o anestésico se certificar que foi feito a aspiração e que a agulha não esta na luz de um vaso,
ainjeção do anestésico deve ser lenta (aprox 2min), o bisel da agulha deve estar voltado para o osso, agulha a
45º com o osso, a primeira empunhadura deve preceder a 2.
13. 0 que fazer se o paciente for cardiopata
Pacientes Cardiopatas precisam de parecer medico prévio, alem de ser de extrema importância o
monitoramento da pressão do mesmo, sendo assim podendo ser suspenso o procedimento eletivo em alguns
casos. Pacientes que apresentem quadros de angina e de infarto agudo do miocárdio recentes devem passar
por terapia antibiótica previa
14. Cite 8 acidentes e complicações relacionados a anestesia e escolha duas para descrever as causas e
tratamento
Fratura de Agulha
Equimose
Trismo – Pode ser causado pela agulha ou solução anestésica contaminada. Fisioterapia de abertura de boca e
analgésicos.
Lesao nervosa pela agulha
Lesao nervosa por anestésico contaminado
Queimação
Dor a Injeção
Necrose
Paralisia Facial
Cegueira temporária
Toxicidade – Deve ser feita aspiração para se certificar que a agulha não esteja na luz de um vaso, o quadro se da
com o paciente apresentando em um primeiro momento, sudorese, inquietação e agitação, seguida de sincope
e/ou perda de consciência.

15. Cite os instrumentos mais indicados para:


a) osteotomia – Caneta de alta rotação e broca ou esférica nº 6 (Estereis)
b) exodontia do 31 pela técnica primeira – Forceps nº 151
c) Odontosecçåo – Caneta de alta rotação e broca Zecrya Longa ou Curta
d) exodontia do 15 pela técnica primeira – Forceps 18R
e) alveolopastia – Alveolótomo ou lima para osso
f) remoção de fragmentosdentários ou corpo estranho da ferida cirúrgica - Pinça hemostatica
16. Cite os movimentos luxação para os seguintes elementos
a)14 – Movimentos para palatino e para Vestibular, se for uniradicular pode-se utilizar movimento
rotatorio
b)35 – Movimento para lingual e vestibular, uniradiculares movimento de rotação
c)11 – Movimento par palatino e vestibular, alem de rotação
d)26 – Movimento para vestibular e palatino
Primeira prova 2015/1

1. Cite as técnicas anestésicas dos seguintes elementos:


a) 45 b)16 c)38 d)31
2. Sequência para colocação do EPI em procedimento crítico
3. Cite 5 complicações anestésicas relacionadas à solução
4. Calcule a dose máxima de lidocaína para um paciente de 70kg e as técnicas anestésicas para exodontia do 26
(Colocar todas as leis)
5. Paciente hipertenso faz uso de medicamentos e sua pressão arterial é de 14Ox9OmmHg. É doente renal crônico
e faz diálise renal 3x por semana - Cite a conduta que deve ser feita em relação a esse paciente (pré, tras, pós
operatória)
6. Relacione AVC com uma técnica anestésica durante a cirurgia
7. Como acontece a toxicidade e como evitar?
8. Cite dois fios de sutura utilizados na clínica de acordo com os três princípios ditos em aula
9. Cite as complicações sistêmicas (causa, problema) que podem levar a óbito
10. Cite a sequencia de odontosecção do 16 e os instrumentos necessários

Segundas provas

1. Cite 4 possíveis complicações e/ou acidentes durante /ou após a extração de um 2MS. Selecione 2 e escreva a
causa, o tratamento e o que pode ser feito para preveni-los.
Fratura Radicular
Deslocamento de elemento para o Seio Maxilar - Erro te técnica de luxação, Uso de instumental inapropriado.O
movimento de luxação do dente deve ser feita de forma efetiva porem atraumatica e delicada, afim de evitar o
incidente. Caso ocorra o dente dever ser retirado, por meio de aspiração, utilização de pinças ou ate mesmo
abertura da parede do seio.
Comunicação buço-sinusal
Fratura de Coroa – Erro de técnica cirúrgica, Mal adaptação do fórceps. O fórceps deve ser encaixado de forma
que fique bem adaptado e o mais apical possível para se evitar a fratura, caso ocorra a fratura todas as partes
tem que ser removidas por meio de pinça hemostática, curetas, ou ate mesmo se lançar mão de uma osteotomia
para a retirada da raiz.
2. Qual a diferença entre angina do peito e infarto do miocárdio? O que pode desencadeá-los durante um
procedimento cirúrgico?O que fazer pare tratar o paciente?
A Angina e a obstrução parcial de 1 ou mais artérias coronarianas, gera uma falta de aporte sanguíneo para a
área onde a artéria faria a irrigação gerando dor subesternal, já o infarto e a obstrução total de 1 ou mais
artérias coronarianas, pode causar necrose e perda de função. Ambos podem se desencadeados por um aumento
da pressão e deslocamento de um trombo, por exemplo, o que vai definir o quadro e o grau de obstrução do
vaso. O tratamento consiste em suspensão do procedimento e deve-se acalmar o paciente, em casos de infarto o
socorro deve ser acionado imediatamente.
3. Alveolite. Dê as causas, sinais, sintomas e tratamento.
Ocorre devido a uma inflamação do alvéolo, se dar por quebra da cadeia asséptica, fumo ou uso de anestésicos
com vasoconstrictor. Os sinais e sintomas são halitose, dor aguda e intensa de 3 a 4 dias após a extração (não
passa com analgésicos), alvéolo vazio e “seco”. O tratamento se da de diversas formas como, realização de
radiografias e reavaliação ou irrigação com soro morno, alem disso ainda podem ser usadas substancias como
alveolex.
4. Paciente apresenta indicação de exodontia do elemento 18 e na história médica relata alergia após
administração de AL. O que pode ser feito para investigar mais profundamente este relato e como proceder
na cirurgia? Encaminha-lo para um alergista. Provavelmente a alergia do paciente pode ser ao sal do anestésico
(conservante).

5. Paciente compareceu ao ambulatório com histórico de hepatopatia crônica e necessidade de exodontia do


elemento11. Cite duas possíveis causas do transtorno hepático e a conduta mais apropriada frente a esse
caso.
Paciente pode estar em um quadro de cirrose alcoólica ou hepatite (A,B ou C), a conduta mais apropriada e pedir
o parecer medico frente ao caso. Alem disso deve-se ter cautela quanto ao uso de anestésicos locais uma vez que
são de metabolismo hepático, sendo assim recomendado o uso de apensas 2 tubetes, alem disso outro cuidado a
se tomar e com a prescrição de medicamentos de metabolismo hepático como o Paracetamol, sendo
recomendado o uso de drogas que não sejam metabolizadas no fígado e em casos de necessidade a dose dessas
deve ser reajustada.
6. Diferença entre celulite e abcesso crônico
Celulite é um processo agudo, com progressão rápida, tamanho grande, pastoso e endurecido à palpação, com
ausência de secreção purulenta, limites difusos, mais grave, dor intensa e difusa, e microbiota aeróbia ou mista.
Abscesso é um processo crônico, com progressão lenta, tamanho pequeno, flutuante e amolecido à palpação, com
presença de secreção purulenta, bem delimitado (circunscrito), menos grave, dor menor e localizada, e microbiota
anaeróbia.
7. Paciente diabético, edema na face. Infecção nos espaços submandibular, sublingual e bucal. Como proceder?
Antibioticoterapia, com amoxicilina 500 mg a cada 8h, durante 07 dias.
8. Espaços fasciais. Citar todos e os que apresentam ameaça a vida.
Os espaços fasciais primários são: sublingual, submandibular, submentoniano, infratemporal, canino e bucal. Os
espaços fasciais secundários são: massetérico, temporal, retrofaríngeo, faríngeo lateral, pré-vertebral, e
pterigomandibular.
Os que apresentam ameaça à vida são: sublingual, submandibular, submentoniano, retrofaríngeo, faríngeo lateral e
pterigomandibular; considerando que todos estes podem drenar pro retrofaríngeo, podendo atingir o mediastino e
levar à uma mediastinite.

9. Cite as 3 fases da coagulação e os 5As


AS 3 fases da coagulação são: Vascular (onde ocorre a diminuição da luz do vaso por vasoconstricção),
Plaquetaria (onde acontece a formação do coagulo) e humoral (onde há participação do fatores da cascata de
coagulação. Os fatores envolvidos são 2,5,9,10. As: ass, anticoagulante, antibiótico, antineoplásico, álcool.

10. Paciente com hemorragia no molar inferior. Como proceder?


O primeiro passo em um caso de hemorragia e identificar de onde vem o sangramento, se é ósseo (Leitoso) ou de
tecido mole (geralmente pulsátil) muitas vezes uma compressão do tecido mole entorno do alvéolo e o suficiente
para detectar, caso o sangramento seja de Tecido mole pode ser contido por pinça hemostatica, suturas oclusivas
ou ate mesmo uso de Hemostop. Em casos de sangramento em tecido duro, deve-se identificar o ponto de onde
vem o sangramento, após identificado poder ser feito uma compressão com gaze no interior do alvéolo ou fazer
uso de um instrumento de ponta romba para obliterar o local de onde esta saindo o sangramento, muitas vezes o
uso de um fragmento de outra parte do alvéolo (como uma crista óssea) pode ajudar a tamponar o ponto, alem
disso ainda pode ser feito o uso de cera pra osso, gelfloan ou telas de celulose oxidada.

11. Montagem da mesa clínica (detalhadamente)


Lavagem das mãos e paramentação (pos degermar a superfície da mesa), o auxiliar faz a abertura do grau com
os campos e entrega para o cirurgião, abertura do campo da mesa principal e colocar o papel alumínio no foco,
retirada do campo da mesa auxiliar e colocar o mesmo na mês, transferir o campo fenestrado para a mesa
auxiliar junto com os protetores de mangueiras. Pegar a caixa do interior do grau peviamente aberto pelo
auxiliar e montar na sequencia do decorrer da cirurgia sendo:
Jogo clinico
Afastador Minessota
Seringa Carpule
Molt
Alavancas
Forceps
Cureta de Lucas
Lima pra osso
Alveolotomo
Porta agulhas
Pinca (dente de rato ou Dietrich)
Na parte superior da mesa devem ficar, Pinças hemostática, 2 cubetas (alcool e soro, sendo a com álcool com um
pedaço de gase dentro), seringa para irrigação, fio de sutura, tubetes de anestesico.
A agulha da seringa de irrigação deve ser curvada a 45º e seu bisel retirado.
Os tubetes não devem ficar imersos no álcool por mais de 5 min.
Gaze deve ficar na parte de cima da mesa também
12. Mecanismo da heparina e Mareven (Warfarin).
Heparina – afeta o mecanismo intrínseco e comum da coagulação. Previne a formação do ativador da pro-
trombina, consequentemente inibindo a ação da trombina no fibrinogênio.
Warfarina – inibe os fatores II, VII, IX e X.

13. Diferença entre lipotimia e sincope.


Lipotímia – E a sensação de desmaio sem a perda da consciência, ocorre vasodilatação periférica, hipoxia
cerebral transitória e perda de tônus muscular. Sinais e sintomas são a palidez cutânea, midriase, pulso filiforme,
sudorese e diminuição dos batimentos cardíacos.
Síncope – É a súbita perda de consciência, pode ser acompanhada de parada cardiopulmonar.

Segunda prova 2015/1

1. Cite as técnicas anestésicas para os seguintes elementos


a)11b)24 c)16d)18
2. Cite tres critérios de escolha entre lidocaína 2% e prilocaína 3%
Lidocaina – Padrão Ouro, Pacientes Gestantes, pacientes saudáveis.
Prilocaina – Pacientes Diabéticos, Pacientes hipertensos e Pacientes com histórico de asma (verificar esse)

3. Critérios de escolha entre o uso da técnica regional e a técnica infiltrativa


A técnica infiltrativa e utilizada como um reforço para as técnicas tronculares ou em casos como drenagem de
abcessos.
4. Cite os movimentos de luxação
a)12 b)43 c)14 d)38

5. Paciente hipertenso com PA 150x 110 apresenta elemento 11 destruído por cárie irrecuperável. Tumefação no
rebordo alveolar vestibular com evolução há 15 dias Qual a conduta pré, trans e pós operatória com esse
paciente?
-Pré: Antibioticoterapia- amoxicilina 500mg 8/8 durante 7 dias e parece médico do cardiologista quanto a PA.
-Trans: monitoramente da PA do paciente durante o procedimento.
-Pós: Antibioticoterapia? Analgésico (caso tenha dor).

6. Cite a principal diferença e semelhanças entre angina pectoris e infarto do miocárdio


-Angina: obstrução parcial de uma ou mais artéria coronariana, causando dor na região do peito.
-Infarto do miocárdio: obstrução total de uma ou mais artéria coronariana, causando isquemia e levando a
necrose tecidual.

7. RCP:
a)Cite a frequência de massagem cardíaca
100 por minuto

b)Quantidade de compressões e espirações necessárias


30 compressões para 2 respirações

c) Espessura de compressão do peito do paciente (cm)


5cm

8. Fases da coagulação e mecanismos da Heparina


-Vascular(vasoconstricção), plaquetária (agregação e adesão) e humoral (cascata de coagulação).
-Heparina: inibe a ação da trombina no fibrinogênio. Ela previne a formação do ativador da pró-trombina.

9. Conduta terapêutica em comunicação bucosinusal de 7mm.


Antes de realizar o procedimento deve-se fazer uma antibioticoterapia prévia : amoxicilina+clavulanato 500mg
de 8/8h ou amoxicilina+clavulanato 875mg de12/12h durante 2 dias.
- realizar o fechamento com retalho vestibular ou palatino, deve-se ter cuidado para não romper a artéria
palatina maior e causar um sangramento, a incisão deve ser em forma de U, abranger a artéria no retalho e que
esse retalho seja suficiente para cobrir todo o alvéolo.

10. Cite a necessidade de profilaxia antibiótica e a conduta para cada caso.


a) Paciente apresenta válvula cardíaca protética e necessita de restauração classe II.
Sim, há necessidade, pois existe a expectativa de sangramento, desde a colocação do grampo para
isolamento absoluto até a possibilidade de atingir a polpa dentária em restaurações profundas. A conduta
seria a prescrição de amoxicilina 500 mg, 4 cápsulas 1 h antes do procedimento.

b) Paciente possui história prévia de endocardite e fará a exodontia do elemento 31.


Sim, pois com história prévia há maiores chances de ocorrer novamente a infecção. A conduta seria a
prescrição de amoxicilina 500 mg, 4 cápsulas 1 h antes do procedimento.

c) Paciente 54 anos, dente incluso necessitará de osteotomia e odontossecção. Apresenta saúde


sistêmica normal.
Não, porque como o paciente não apresenta nenhuma condição sistêmica incapacitante, não há a
necessidade de realização de profilaxia antibiótica.

Prova Final CBMF 2014/02

1. Odontosecção do 16
Após realizada a anestesia, sindesmotomia e havendo a necessidade de realizar a odontosecção, deve-se proceder da
seguinte forma: utilizando uma caneta de alta rotação com uma broca zecrya (de 23 mm ou 28 mm, dependendo do
tamanho do dente), deve-se inserir o instrumental paralelo ao longo eixo do dente e seccionar o elemento no sentido
mesio-distal, separando as raízes vestibulares da palatina. A broca deve ser inserida até a região de separação das
raízes. Logo após, deve-se seccionar o remanescente vestibular no sentido vestíbulo-palatino, separando a raiz
mesiovestibular da distovestibular.

2. Classifique 2 fios de sutura, diâmetro e filamento.


Fio de nylon, que possui diâmetro 4.0 e é monofilamentado;
Fio de seda, que possui diâmetro 3.0 e é multifilamentado.
***Os dois são não reabsorvíveis.

3. Espaços que são atingidos pela angina de Ludwig


Espaços submandibular e sublingual bilateralmente e espaço submentual.

4. a)Anestesia do 16 (1ºMSD)
Alveolar superior média, alveolar superior posterior e palatina maior, todas do lado direito.
b)Quantos tubetes lidocaína 2%
Dois tubetes.
c)Em casos de pacientes cardiopatas, quantos tubetes?
No máximo dois tubetes.
d)Em casos de pacientes com asma crônica, mudaria algo?
Sim, pois deve-se avaliar a hipersensibilidade a sulfitos, como o bissufito de sódio, que está presente como
conservante nos vasoconstrictores adrenérgicos, como a adrenalina associada à lidocaína. Então, nesses
pacientes deve-se trocar o anestésico para outro que não possua esse vasoconstrictor, como a prilocaína
3% associada a felipressina 0,03 UI/ml, que é um vasoconstrictor não adrenérgico.
***No pós-operatório, deve-se evitar AINES como o AAS, porque podem induzir crise asmática. Preferir
corticoesteróides

5. [objetiva] O que influencia na toxicidade do anestésico


Técnica anestésica (necessidade de repetição), quantidade de anestésico injetado, se está associado a
vasoconstrictor ou não, injeção de anestésico no interior de um vaso, não aspirar antes de injetar ou não observar o
refluxo, injeção muito rápida, validade do anestésico, defeitos de fabricação.
6. Falar técnicas anestésicas do:
a) 38 incluso (3º MIE)
Pterigomandibular e bucal do lado esquerdo.
b) Freio lingual
Lingual do lado direito e esquerdo.
c) 41 (ICID)
Mentoniana e lingual ambas dos dois lados, ou pterigomandibular dos dois lados.
d) 24 incluso (1º PMSE)
Alveolar superior média e palatina maior do lado esquerdo. Se o ápice estiver mais para anterior, pode ser
necessário a nasopalatina esquerda.
7. 3 fases da hemostasia (COAGULAÇÃO???). Qual a heparina atua?
Fase vascular (vasoconstricção), fase plaquetária (agregação e adesão de plaquetas), e fase humoral (cascata de
coagulação), seguida pela fibrinólise do coágulo. A heparina atua sobre a fase humoral, pois interfere na cascata de
coagulação, inibindo o ativador da pró-trombina e os fatores Va e Xa, da via comum.

8. [objetiva] Sinais e sintomas da alveolite


Alvéolo com aspecto seco, parecendo estar vazio, com coágulo cinza “sujo”, podendo ter resíduos de alimentos;
exposição das paredes ósseas; paciente com muita dor (que não é eliminada com analgésicos); hálito fétido.

9. [objetiva] Comunicação buço-sinusal - maior de 7mm


Deve-se fazer o fechamento com retalhos: vestibular é mais comum, utilizando a mucosa jugal; ou palatino,
utilizando a mucosa palatina. No caso do retalho vestibular, deve-se ter cuidado para não provocar a extrusão do
corpo adiposo da bochecha com incisões verticais muito altas; e no caso do palatino, deve-se ter cuidado para não
incisar a luz da artéria palatina maior e causar sangramento excessivo, devendo a incisão ser em forma de U,
abrangendo toda a artéria. Deve-se tomar cuidado também para a incisão ser suficientemente grande para cobrir
todo o alvéolo. Ainda no caso do retalho palatino, devido ao deslocamento do tecido, para evitar infecção e dor,
pode-se lançar mão do recobrimento com cimento cirúrgico.

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