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Diário de campo;

1º dia;

 Passo a passo de uma intubação;

1. Preparação do paciente
 Verifique a identidade do paciente e o consentimento informado.
 Realize a pré-oxigenação com máscara facial por 5-10 minutos.
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal com o pescoço
estendido e a cabeça hiperextensida.
 Administre medicação para relaxamento muscular, se
necessário.
2. Introdução do laringoscópio
 Introduza o laringoscópio pela boca, com a lâmina curva
posicionada na valécula.
 Elevar a lâmina do laringoscópio, expondo as cordas vocais.
3. Introdução do tubo endotraqueal
 Introduza o tubo endotraqueal através das cordas vocais e na
traqueia.
 Inflar o balonete do tubo endotraqueal para observar as vias
aéreas.
4. Verificação da posição do tubo endotraqueal
 Verifique a ausculta pulmonar, observando a presença de sons
bilaterais e simétricos.
 Verifique a saturação de oxigênio.

 Vantagens da intubação em cirurgia plástica;

 Garanta a ventilação e oxigenação adequadas ao paciente durante


o procedimento cirúrgico.
 Facilita a administração de medicamentos e fluidos intravenosos.
 Permite a realização de procedimentos que podem causar
obstrução das vias aéreas superiores, como cirurgias de face e
pescoço.

 Indicações para intubação em cirurgia;

 Procedimentos cirúrgicos prolongados ou complexos.


 Pacientes com doenças respiratórias ou cardíacas que podem
prejudicar a ventilação espontânea.
 Pacientes com obesidade mórbida.
 Pacientes com trauma facial ou cervical.

 Contras da intubação;

 É um procedimento invasivo que pode causar complicações, como:


o Lesão dos dentes, língua ou garganta.
o Intubação esofágica.
o Pneumotórax.
o Bronca aspiração.
 Pode causar desconforto e ansiedade no paciente.

No caso específico de cirurgias plásticas, a intubação é realizada na maioria


dos casos, pois permite uma maior segurança e conforto para o paciente.
Além disso, facilita a realização de procedimentos que podem causar
obstrução das vias aéreas superiores, como cirurgias de face e pescoço.
Os contras da intubação devem ser considerados, mas geralmente são
superados pelos benefícios.

2º dia;

 Diferenças entre anestesia raquidiana e peridural;

A anestesia raquidiana e a anestesia peridural são duas técnicas de anestesia


local utilizadas para procedimentos cirúrgicos e obstétricos. A principal
diferença entre as duas técnicas é o local de injeção do anestésico.
 Anestesia raquidiana;

A anestesia raquidiana é realizada inserindo uma agulha na coluna espinhal,


no espaço subaracnóideo, que é o espaço entre a meninge aracnóide e a pia-
máter. O anestésico é injetado diretamente no líquido cefalorraquidiano
(LCR), que envolve a medula espinhal.
A anestesia raquidiana produz um bloqueio sensitivo e motor na metade
inferior do corpo. O bloqueio sensitivo ocorre primeiro, seguido pelo bloqueio
motor. O bloqueio sensitivo geralmente dura de 2 a 4 horas, enquanto o
bloqueio motor geralmente dura de 1 a 2 horas.

 Anestesia peridural;

A anestesia peridural é realizada inserindo uma agulha no espaço peridural,


que é o espaço entre a dura-máter e o ligamento amarelo. O anestésico é
injetado diretamente no espaço peridural.
A anestesia peridural produz um bloqueio sensitivo e motor na metade
inferior do corpo. O bloqueio sensitivo geralmente dura de 2 a 6 horas,
enquanto o bloqueio motor geralmente dura de 1 a 2 horas.
Recomendações e contraindicações
A anestesia raquidiana é geralmente recomendada para procedimentos
cirúrgicos curtos ou procedimentos urgentes que desativam um bloqueio
motor completo. A anestesia peridural é geralmente recomendada para
procedimentos cirúrgicos longos ou procedimentos necessários para desativar
um bloqueio parcial do motor.

 Vantagens e desvantagens;

 Anestesia raquidiana;

 Vantagens:
o É uma técnica rápida e eficaz.
o Pode ser usada para procedimentos cirúrgicos em qualquer
parte do corpo.
 Desvantagens:
o Pode causar dor de cabeça pós-punção lombar.
o Pode causar hipotensão.

 Anestesia peridural;
 Vantagens:
o Pode ser usada para procedimentos cirúrgicos longos.
o Pode ser usada para analgesia pós-operatória.
 Desvantagens:
o Pode causar dor no local da punção.
o Pode causar hipotensão.

Passo a passo;

 Preparação do paciente;

O paciente deve estar em jejum de pelo menos 8 horas antes do


procedimento. O paciente também deve informar ao anestesiologista sobre
quaisquer alergias ou problemas médicos.

 Anestesia raquidiana;

1. O paciente está posicionado em decúbito lateral com o abdômen


para cima.
2. O anestesiologista limpa e desinfeta a área da punção.
3. O anestesiologista inseriu uma agulha na coluna espinhal, no
espaço subaracnóideo.
4. O anestesiologista injeta o anestésico no espaço subaracnóideo.

 Anestesia peridural;

1. O paciente é posicionado em decúbito lateral ou decúbito dorsal.


2. O anestesiologista limpa e desinfeta a área da punção.
3. O anestesiologista inseriu uma agulha no espaço peridural.
4. O anestesiologista injeta o anestésico no espaço peridural.

3º dia;

Fentanil e Remifentanil são dois opióides sintéticos, altamente potentes e de


curta duração de ação, utilizados na prática anestésica para analgesia
intraoperatória.

 Fentanil;
O Fentanil é um agonista µ-opioide seletivo, com início de ação rápida (1-2
minutos) e duração de ação curta (30-60 minutos). É administrado por via
intravenosa, em bolus ou infusão contínua.

o Vantagens e desvantagens;

A principal vantagem do Fentanil é sua alta potência, que permite a


administração de doses menores. Isso é importante em pacientes com
condições clínicas que contraindicam o uso de doses elevadas de opióides,
como insuficiências respiratórias ou cardiopulmonares.
Entretanto, o Fentanil também apresenta algumas desvantagens. Uma delas
é o potencial de causar depressão respiratória, que pode ser grave em
pacientes com doenças cardiopulmonares, devesse tambem ficar atento ao
foto do potencial de causar náusea e vômito.

o Recomendações e contraindicações;

O Fentanil é recomendado para procedimentos cirúrgicos de curta duração,


em pacientes com condições clínicas que contraindicam o uso de doses
elevadas de opióides.
O Fentanil é contraindicado para pacientes com insuficiência respiratória ou
cardiopulmonar grave, com bradicardia sinusal ou com uso de bloqueadores
beta-adrenérgicos.

 Remifentanil;

O Remifentanil é um agonista µ-opioide seletivo, com início de ação ainda


mais rápido (30-60 segundos) e duração de ação ultracurta (5-10 minutos). É
administrado por via intravenosa, em infusão contínua.

o Vantagens e desvantagens;

O Remifentanil também é um opioide potente, mas sua duração de ação


ultracurta é uma vantagem adicional. Isso permite que o paciente seja
despertado rapidamente após o término da cirurgia, o que facilita a extubação
traqueal e a recuperação pós-operatória.
O Remifentanil também apresenta algumas desvantagens. Uma delas é o
potencial causador de bradicardia, que pode ser grave em pacientes com
bradicardia sinusal ou com uso de bloqueadores beta-adrenérgicos. Outra
desvantagem é o potencial de causar hipertensão intracraniana.

o Recomendações e contraindicações;

O Remifentanil é recomendado para procedimentos cirúrgicos de longa


duração ou procedimentos que excluem analgesia controlada pelo paciente.
O Remifentanil é contraindicado para pacientes com hipertensão
intracraniana grave.

o Administração;

O Fentanil e o Remifentanil são administrados por via intravenosa.


O Fentanil pode ser administrado em bolus, na dose de 1-5 µg/kg. A dose
pode ser repetida a cada 5-10 minutos, conforme necessário. Também pode
ser administrado em infusão contínua, na dose de 0,1-1 µg/kg/min.
O Remifentanil é administrado em infusão contínua, na dose de 0,1-0,3
µg/kg/min.

o Dosagens adequadas;

A dosagem adequada de Fentanil ou Remifentanil deve ser individualizada


para cada paciente, levando em consideração fatores como idade, peso,
condição clínica e tipo de procedimento cirúrgico.
A fórmula para calcular a dosagem de Fentanil ou Remifentanil é a seguinte:
Dose = (Peso x 0,1-0,3) / 1000
Onde:
 Peso = peso do paciente em quilogramas
 0,1-0,3 = dose inicial recomendada
 1000 = fator de conversão de microgramas para miligramas

 Exemplo:
Paciente de 70 kg, submetido a cirurgia de 2 horas.
o Dose inicial de Fentanil: (70 x 0,1) / 1000 = 0,07 mg
o Dose inicial de Remifentanil: (70 x 0,2) / 1000 = 0,14 mg
A dosagem pode ser ajustada conforme necessário durante a cirurgia, com
base na resposta do paciente ao anestésico.

4º dia;

 Cloroidrato de petidina;

O cloridrato de petidina é um analgésico opioide sintético, com propriedades


sedativas e ansiolíticas. Age no sistema nervoso central, se ligando aos
receptores opioides, principalmente os receptores µ.

o Efeitos;

A petidina pode causar os seguintes efeitos:

 Analgesia: ruptura da dor


 Sedação: aumento da consciência
 Ansiolítica: diminuição da ansiedade
 Euforia: sensação de bem-estar
 Disforia: sensação de mal-estar
 Náuseas e vômitos
 Constipação
 Retenção urinária
 Boca seca
 Sudoração
 Bradicardia
 Hipotensão
 Respiração diminuída
 Tremores
 Convulsões

o Contraindicações;

A petidina é contraindicada em pacientes com:


 Hipersensibilidade à petidina ou a outros opioides
 Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
 Glaucoma
 Hipertensão intracraniana
 Uso concomitante de inibidores da MAO

o Indicações;

A petidina é indicada para o tratamento da dor moderada a grave, incluindo


dor pós-operatória, dor oncológica e dor crônica. Também pode ser utilizado
como sedativo e ansiolítico, antes de procedimentos cirúrgicos ou
diagnósticos.

o Dosagens;

A dose de petidina deve ser individualizada para cada paciente, levando em


consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 50 a 100 mg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Para crianças, a dose usual é de 1 a 2 mg/kg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.

o Complicações;

As principais complicações da petidina são:

 Depressão respiratória: a petidina pode causar depressão respiratória,


que pode ser grave em pacientes com doenças cardiopulmonares.
 Reação alérgica: a petidina pode causar ocorrência alérgica, que pode
ser grave, incluindo choque anafilático.
 Convulsões: a petidina pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com epilepsia ou com histórico de convulsões.

o Reversão de complicações;
A depressão respiratória causada pela petidina pode ser revertida com a
administração de naloxona. Uma ocorrência alérgica causada pela petidina
pode ser revertida com a administração de epinefrina. As convulsões
causadas pela petidina podem ser revertidas com a administração de
benzodiazepínicos, como Diazepam ou lorazepam.

 Cloridrato de cetamina (Ketamina);

A cetamina é um anestésico geral dissociativo, que age no sistema nervoso


central, bloqueando a transmissão de impulsos nervosos.

o Locais de ação;

A cetamina age no sistema nervoso central, bloqueando os canais de som


dependentes de voltagem, que estão localizados em todas as células
nervosas.

o Mecanismo de ação;

O bloqueio dos canais de rádio dependentes de tensão impede que os


neurônios transmitam impulsos nervosos. Isso leva a uma redução da
atividade cerebral, que resulta nos efeitos anestésicos da cetamina.

o Efeitos;

A cetamina pode causar os seguintes efeitos:

 Anestesia: perda da consciência


 Amnésia: perda de memória
 Analgesia: ruptura da dor
 Disforia: sensação de mal-estar
 Alucinações: percepção de sensações que não existem na realidade
 Ilusões: percepção distorcida de sensações que existem na realidade
 Visões coloridas
 Alterações visuais
 Alterações auditivas
 Alterações táteis
 Alterações gustativas
 Alterações olfativas
 Distúrbios do movimento
 Hipertensão arterial
 Taquicardia
 Hipertermia

o Contraindicações;

A cetamina é contraindicada em pacientes com:

 Hipersensibilidade à cetamina
 Hipertensão intracraniana
 Aneurisma cerebral
 Transtornos convulsivos
 Uso concomitante de inibidores da MAO

o Indicações;

A cetamina é indicada para o seguinte:

 Indução e manutenção da anestesia geral


 Analgesia aguda
 Tratamento da dor crônica
 Tratamento de doenças psiquiátricas

o Dosagens;

A dose de cetamina deve ser individualizada para cada paciente, levando


em consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose usual para adultos é de 2 a 5 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 1 a 2 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.

o Complicações;
As principais complicações da cetamina são:

 Disforia: sensação de mal-estar


 Alucinações: percepção de sensações que não existem na realidade
 Ilusões: percepção distorcida de sensações que existem na realidade
 Visões coloridas
 Alterações visuais
 Alterações auditivas
 Alterações táteis
 Alterações gustativas
 Alterações olfativas
 Distúrbios do movimento
 Hipertensão arterial
 Taquicardia
 Hipertermia

o Reversão de complicações;

As complicações da cetamina podem ser tratadas com medicamentos ou


medidas clínicas.

 Disforia e alucinações: A administração de benzodiazepínicos, como


Diazepam ou lorazepam, pode ajudar a aliviar esses sintomas.
 Hipotensão: A administração de líquidos intravenosos ou
vasopressores pode ajudar a elevar a pressão arterial.
 Taquicardia: A administração de betabloqueadores ou bloqueadores
dos canais de cálcio pode ajudar a reduzir a frequência cardíaca.
 Hipertermia: A administração de medicamentos antipiréticos, como
paracetamol ou ibuprofeno, pode ajudar a reduzir a temperatura
corporal.

o Restrições no meio da anestesiologia;

A cetamina é um anestésico geral eficaz e seguro, mas apresenta algumas


restrições no meio da anestesiologia, tais como;
 A cetamina não é um anestésico total: Os pacientes submetidos à
anestesia com cetamina permanecem conscientes, mas não
conseguem sentir dor.
 A cetamina pode causar alucinações e ilusões: Essas complicações
podem ser benéficas para os pacientes e dificultar a comunicação com
o anestesiologista.
 A cetamina pode causar hipertensão e taquicardia: Essas
complicações podem ser graves em pacientes com doenças cardíacas.

Por essas razões, a cetamina é geralmente reservada para procedimentos


cirúrgicos curtos ou para pacientes que não podem ser submetidos à
anestesia geral tradicional.

 Cloridrato de petidina;

O cloridrato de petidina é um analgésico opioide sintético, com propriedades


sedativas e ansiolíticas. Age no sistema nervoso central, se ligando aos
receptores opioides, principalmente os receptores µ.

o Locais de ação
A petidina age no sistema nervoso central, se ligando aos receptores
opioides, principalmente aos receptores µ. Esses receptores estão localizados
em todo o sistema nervoso central, incluindo o cérebro, a medula espinhal e
os nervos periféricos.

o Mecanismo de ação

A petidina se liga aos receptores opioides, ativando-os. A ativação dos


receptores opioides leva a uma série de efeitos, incluindo:

 Inibição da dor
 Sedação
 Ansiedade

o Efeitos;

A petidina pode causar os seguintes efeitos:


 Analgesia: ruptura da dor
 Sedação: aumento da consciência
 Ansiolítica: diminuição da ansiedade
 Euforia: sensação de bem-estar
 Disforia: sensação de mal-estar
 Náuseas e vômitos
 Constipação
 Retenção urinária
 Boca seca
 Sudoração
 Bradicardia
 Hipotensão
 Respiração diminuída
 Tremores
 Convulsões

o Contraindicações;

A petidina é contraindicada em pacientes com:

 Hipersensibilidade à petidina ou a outros opioides


 Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
 Glaucoma
 Hipertensão intracraniana
 Uso concomitante de inibidores da MAO

o Indicações;

A petidina é indicada para o tratamento da dor moderada a grave, incluindo


dor pós-operatória, dor oncológica e dor crônica. Também pode ser utilizado
como sedativo e ansiolítico, antes de procedimentos cirúrgicos ou
diagnósticos.

o Dosagens;

A dose de petidina deve ser individualizada para cada paciente, levando em


consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 50 a 100 mg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Para crianças, a dose usual é de 1 a 2 mg/kg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.

o Complicações;

As principais complicações da petidina são:

 Depressão respiratória: a petidina pode causar depressão respiratória,


que pode ser grave em pacientes com doenças cardiopulmonares.
 Reação alérgica: a petidina pode causar ocorrência alérgica, que pode
ser grave, incluindo choque anafilático.
 Convulsões: a petidina pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com epilepsia ou com histórico de convulsões.

o Reversão de complicações;

A depressão respiratória causada pela petidina pode ser revertida com a


administração de naloxona. Uma ocorrência alérgica causada pela petidina
pode ser revertida com a administração de epinefrina. As convulsões
causadas pela petidina podem ser revertidas com a administração de
benzodiazepínicos, como Diazepam ou lorazepam.

 Midazolam;

O Midazolam é um benzodiazepínico, com propriedades sedativas,


ansiolíticas, hipnóticas e anticonvulsivantes. Age no sistema nervoso central,
aumentando a atividade dos neurotransmissores GABA.

o Locais de ação;

O Midazolam não age no sistema nervoso central, aumentando a atividade


dos receptores GABA. Os receptores GABA estão localizados em todo o
sistema nervoso central, incluindo o cérebro, a espinhal e os nervos
periféricos.
o Mecanismo de ação;

O Midazolam se liga aos receptores GABA, ativando-os. A ativação dos


receptores GABA leva uma série de efeitos, incluindo:

 Sedação: aumento da consciência


 Ansiedade: diminuição da ansiedade
 Hipnose: indução do sono
 Anticonvulsivante: prevenção de convulsões

o Efeitos;

O Midazolam pode causar os seguintes efeitos:

 Sedação: aumento da consciência


 Ansiedade: diminuição da ansiedade
 Hipnose: indução do sono
 Anticonvulsivante: prevenção de convulsões
 Amnésia anterógrada: perda de memória das experiências que
ocorrem após a administração do medicamento
 Ataxia: dificuldade de coordenação motora

o Contraindicações;

O Midazolam é contraindicado em pacientes com:

 Hipersensibilidade ao Midazolam ou a outros benzodiazepínicos


 Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
 Glaucoma de ângulo fechado
 Síndrome de apneia do sono
 Uso concomitante de inibidores da MAO

o Indicações;

O Midazolam é indicado para o seguinte:

 Sedação pré-operatória
 Sedação para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos
 Indução da anestesia geral
 Analgesia
 Tratamento da insônia

o Dosagens;

A dose de Midazolam deve ser individualizada para cada paciente, levando


em consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 0,5 a 2 mg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 0,2 a 0,5 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.

o Complicações;

As principais complicações do Midazolam são:

 Depressão respiratória: o Midazolam pode causar depressão


respiratória, que pode ser grave em pacientes com doenças
cardiopulmonares.
 Reação alérgica: o Midazolam pode causar ocorrência alérgica, que
pode ser grave, incluindo choque anafilático.
 Amnésia: o Midazolam pode causar amnésia anterógrada, ou que pode
dificultar a memória de eventos que ocorrem após a administração do
medicamento.
 Ataxia: o Midazolam pode causar ataxia, ou que pode dificultar o
progresso motor.

o Reversão de complicações;

As complicações do Midazolam podem ser tratadas com medicamentos ou


medidas clínicas.

 Depressão respiratória: A administração de oxigênio ou estimulantes


respiratórios pode ajudar a melhorar a respiração.
 Reação alérgica: A administração de epinefrina ou outros
medicamentos antialérgicos pode ajudar a tratar um fenômeno
alérgico.
 Amnésia: Não há tratamento específico para amnésia causada pelo
Midazolam.
 Ataxia: O paciente deve ser monitorado e pode ser necessário fornecer
assistência para atividades que sejam significativamente motoras.

o Restrições no meio da anestesiologia;

O Midazolam é um sedativo eficaz e seguro, mas apresenta algumas


restrições no meio da anestesiologia.

 O Midazolam pode causar depressão respiratória, que pode ser grave


em pacientes com doenças cardiopulmonares.
 O Midazolam pode causar amnésia, o que pode dificultar a
comunicação do paciente.

Por essas razões, o Midazolam é geralmente usado em combinação com


outros agentes anestésicos, como opioides ou anestésicos inalatórios.

5º dia;

 Cloridrato de naloxona;

O cloridrato de naloxona é um antagonista opioide puro, o que significa que


bloqueia os efeitos dos opioides.

o Locais de ação;

O cloridrato de naloxona atua no sistema nervoso central, ligando-se aos


receptores opioides, principalmente aos receptores µ.

o Mecanismo de ação;
A naloxona se liga aos receptores opioides, bloqueando-os. Isso impede que
os opioides se liguem aos receptores e produzam seus efeitos.

o Efeitos;

A naloxona pode causar os seguintes efeitos:


 Reversão da depressão respiratória causada por opioides
 Reversão da sedação causada por opioides
 Reversão da analgesia causada por opioides

o Contraindicações;

O cloridrato de naloxona é contraindicado em pacientes com:

 Hipersensibilidade à naloxona ou a outros opioides


 Abstinência de opioides

o Indicações;

O cloridrato de naloxona é indicado para o seguinte:

 Reversão da depressão respiratória causada por opioides


 Reversão da sedação causada por opioides
 Reversão da analgesia causada por opioides
 Tratamento de overdose de opioides

o Dosagens;

A dose de cloridrato de naloxona deve ser individualizada para cada


paciente, levando em consideração fatores como idade, peso, condição
clínica e tipo de overdose.
A dose usual para adultos é de 0,4 a 2 mg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 0,01 a 0,1 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.

o Complicações;
As principais complicações da naloxona são:

 Síndrome de abstinência de opioides: em pacientes com abstinência


de opioides, a naloxona pode causar sintomas de abstinência, como
ansiedade, náuseas e vômitos.
 Reação alérgica: a naloxona pode causar ocorrência alérgica, que
pode ser grave, incluindo choque anafilático.

o Reversão de complicações;

As complicações da naloxona podem ser tratadas com medicamentos ou


medidas clínicas.

 Síndrome de abstinência opioide: O tratamento da síndrome de


abstinência opioide consiste na administração de medicamentos para
aliviar os sintomas.
 Reação alérgica: O tratamento da ocorrência alérgica consiste na
administração de epinefrina ou outros medicamentos antialérgicos.

o Restrições no meio da anestesiologia;

O cloridrato de naloxona é um medicamento eficaz e seguro para a reversão


da depressão respiratória causada por opioides. No entanto, é importante
estar ciente das possíveis consequências, como a síndrome de abstinência
opioide.

 Flumazenil;

O Flumazenil é um antagonista benzodiazepínico, o que significa que


bloqueia os efeitos dos benzodiazepínicos.

o Locais de ação;
O Flumazenil atua no sistema nervoso central, ligando-se aos receptores
benzodiazepínicos.

o Mecanismo de ação;
O Flumazenil se liga aos receptores benzodiazepínicos, bloqueando-os. Isso
impede que os benzodiazepínicos se liguem aos receptores e produzam seus
efeitos.

o Efeitos;

O Flumazenil pode causar os seguintes efeitos:

 Reversão da sedação causada por benzodiazepínicos


 Reversão da amnésia causada por benzodiazepínicos
 Reversão da depressão respiratória causada por benzodiazepínicos

o Contraindicações;

O Flumazenil é contraindicado em pacientes com:

 Hipersensibilidade ao Flumazenil ou a outros benzodiazepínicos


 Abstinência de benzodiazepínicos

o Indicações;

O Flumazenil é indicado para o seguinte:

 Reversão da sedação causada por benzodiazepínicos


 Reversão da amnésia causada por benzodiazepínicos
 Reversão da depressão respiratória causada por benzodiazepínicos
 Tratamento de overdose de benzodiazepínicos

o Dosagens;

A dose de Flumazenil deve ser individualizada para cada paciente, levando


em consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
overdose.
A dose habitual para adultos é de 0,2 mg, por via intravenosa. A dose pode
ser repetida a cada 1 a 2 minutos, conforme necessário.
Para crianças, a dose habitual é de 0,01 a 0,02 mg/kg, por via intravenosa. A
dose pode ser repetida a cada 1 a 2 minutos, conforme necessário.
o Complicações;
As principais complicações do Flumazenil são:

 Reações alérgicas: o Flumazenil pode causar reações alérgicas, que


podem ser graves, incluindo choque anafilático.
 Convulsões: o Flumazenil pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com história de convulsões ou com uso concomitante de
certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos.

o Reversão de complicações;

As complicações do Flumazenil podem ser tratadas com medicamentos ou


medidas clínicas.

 Reações alérgicas: O tratamento das reações alérgicas consiste na


administração de epinefrina ou outros medicamentos antialérgicos.
 Convulsões: O tratamento das convulsões consiste na administração
de medicamentos anticonvulsivantes, como Diazepam ou lorazepam.

o Restrições no meio da anestesiologia;

O Flumazenil é um medicamento eficaz e seguro para a reversão dos efeitos


dos benzodiazepínicos. No entanto, é importante estar ciente das possíveis
consequências, como as reações alérgicas e as convulsões.

 Considerações adicionais;

O Flumazenil é um medicamento de ação rápida, com início de ação em 1 a


2 minutos e duração de ação de 30 a 60 minutos. Isso significa que o paciente
deve ser monitorado de perto após a administração do Flumazenil, pois os
efeitos dos benzodiazepínicos podem retornar.
O Flumazenil pode ser utilizado para a reversão da sedação e da depressão
respiratória causada por benzodiazepínicos, incluindo o Midazolam, o
Diazepam e o clonazepam. Também pode ser utilizado para o tratamento de
overdose de benzodiazepínicos.
O Flumazenil é um medicamento seguro e eficaz, mas é importante estar
ciente das possíveis complicações, como as reações alérgicas e as
convulsões.
6º dia;

A pressão arterial e os corações cardíacos são duas características


específicas que devem ser monitoradas de perto durante uma cirurgia. Eles
são importantes para garantir que o corpo receba o oxigênio e os nutrientes
necessários para funcionar adequadamente.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce sobre as paredes das
artérias. Ela é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). A pressão arterial
ideal é de 120/80 mmHg. Uma pressão arterial baixa pode levar a uma
redução do fluxo sanguíneo para os órgãos específicos, enquanto uma
pressão arterial alta pode aumentar o risco de complicações cardíacas. O
paciente deve possuir uma pressão media ideal durante uma cirurgia de 50
mmHg, para que assim, possa se evitar possíveis complicações.
Os corações cardíacos são o número de vezes que o coração bate por
minuto. Eles são medidos em limites máximos por minuto (bpm). A frequência
cardíaca ideal é de 60 a 100 bpm. Uma frequência cardíaca baixa pode
indicar que o coração não está bombeando sangue com eficiência, enquanto
uma frequência cardíaca alta pode aumentar o risco de arritmias cardíacas.
Existem vários medicamentos que podem ser usados para aumentar a
pressão arterial e os batimentos cardíacos durante uma cirurgia. Alguns
desses medicamentos incluem:

 Estimulantes cardíacos: Esses medicamentos aumentam a força do


bombeamento do coração. Exemplos incluem epinefrina, dopamina e
dobutamina.
 Agentes vasopressores: Esses medicamentos aumentam a resistência
vascular periférica, ou que aumentam a pressão arterial. Exemplos
incluem noradrenalina, vasopressina e fenilefrina.
 Corticoides: Os corticoides podem aumentar a pressão arterial por
meio de vários mecanismos.

É importante ressaltar que o uso de medicamentos para aumentar a pressão
arterial e os efeitos cardíacos deve ser feito sob a supervisão de um
anestesiologista. O anestesiologista irá avaliar o paciente individualmente e
prescrever a medicação mais adequada para cada caso.
A seguir, são descritos alguns medicamentos que podem reagir com
cloridrato de petidina, cetamina np (cloridrato de petidina), cloridrato de
Midazolam, Fentanil, Remifentanil, cloridrato de naloxona e Flumazenil:

 Cloridrato de petidina: A petidina pode interagir com outros


medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como
benzodiazepínicos, antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação
pode aumentar o risco de depressão respiratória e sedação excessiva.

 Ketamina np (cloridrato de petidina): A cetamina pode interagir com


outros medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como
antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação pode aumentar o risco
de alucinações e distúrbios do humor.

 Cloridrato de Midazolam: O Midazolam pode interagir com outros


medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como
benzodiazepínicos, antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação
pode aumentar o risco de sedação excessiva e depressão respiratória.

 Fentanil: O Fentanil pode interagir com outros medicamentos que


atuam no sistema nervoso central, como benzodiazepínicos,
antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação pode aumentar o risco
de depressão respiratória e sedação excessiva.

 Remifentanil: O Remifentanil é um análogo do Fentanil que é mais


potente e tem uma duração de ação mais curta. Ele pode interagir com
outros medicamentos que atuam no sistema nervoso central, como
benzodiazepínicos, antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação
pode aumentar o risco de depressão respiratória e sedação excessiva.

 Cloridrato de naloxona: A naloxona é um antagonista opioide que pode


reverter os efeitos dos opioides, como petidina, Fentanil e Remifentanil.
No entanto, a naloxona pode interagir com outros medicamentos que
atuam no sistema nervoso central, como benzodiazepínicos,
antidepressivos e antipsicóticos. Essa interação pode aumentar o risco
de convulsões.
 Flumazenil: O Flumazenil é um antagonista benzodiazepínico que pode
reverter os efeitos dos benzodiazepínicos, como o Midazolam. No
entanto, o Flumazenil pode interagir com outros medicamentos que
atuam no sistema nervoso central, como antidepressivos e
antipsicóticos. Essa interação pode aumentar o risco de convulsões.

É importante informar ao anestesiologista sobre todos os medicamentos que


o paciente está tomando, incluindo medicamentos prescritos, medicamentos
sem prescrição e medicamentos naturais.

7º dia;

Recuperação pós-anestésica (RPA)

A recuperação pós-anestésica é uma fase crucial no processo de


recuperação de um paciente após um procedimento cirúrgico. Durante esse
período, o paciente está passando por uma série de mudanças físicas e
psicológicas, e assim é importante que ele receba cuidados especializados
para evitar complicações.

A importância do RPA pode ser resumida nos seguintes pontos:

 Garantir a segurança do paciente: A RPA é um local onde o paciente


pode ser monitorado de perto por profissionais de saúde, o que ajuda a
prevenir complicações graves, como a parada cardíaca ou respiratória.
 Ajuda a recuperar da anestesia: A anestesia pode causar uma série de
efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor e confusão. A equipe de
enfermagem da RPA pode ajudar o paciente a lidar com esses efeitos
e a se recuperar da anestesia de forma segura e confortável.

Os cuidados que se deve tomar com o paciente na recuperação pós-


anestésica para evitar complicações incluem:

 Monitorar os sinais específicos: A equipe de enfermagem deve


monitorar os sinais específicos do paciente regularmente, incluindo a
frequência cardíaca, a pressão arterial, a respiração e a temperatura,
isso ajuda a identificar qualquer problema precocemente.
 Controlar a dor: A dor pós-operatória é comum, e é importante que ela
seja controlada de forma eficaz isso é importante para evitar o
sofrimento do paciente.
 Prevenir náuseas e vômitos: As náuseas e os vômitos também são
comuns após uma cirurgia e podem causar desidratação e desnutrição.
A equipe de enfermagem pode fornecer medicamentos para prevenir
ou tratar esses sintomas.
 Prevenir trombose venosa profunda (TVP): A TVP é uma condição que
ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda,
geralmente na perna. A TVP pode ser grave e levar à embolia
pulmonar, uma condição ambientalmente fatal. A equipe de
enfermagem pode ajudar a prevenir a TVP usando meias de
alongamento e movimentando o paciente regularmente.

Os principais problemas que podem surgir na RPA incluem:

 Reações adversas à anestesia: As reações adversas à anestesia são


raras, mas podem ser graves. Alguns exemplos incluem parada
cardíaca, parada respiratória, convulsões e alergias.
 Dor pós-operatória: A dor pós-operatória é comum, e pode ser intensa.
Se a dor não for controlada, pode causar complicações, como infecção
e alteração do sono.
 Náuseas e vômitos pós-operatórios: As náuseas e os vômitos também
são comuns após uma cirurgia. Se não forem tratados, podem causar
desidratação e desnutrição.
 Trombose venosa profunda (TVP): A TVP é uma condição que ocorre
quando um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda,
geralmente na perna. A TVP pode ser grave e pode levar à embolia
pulmonar.

Os cuidados para evitar esses problemas incluem:

 Usando anestesia segura: Os anestesistas estão treinados para usar


anestesia de forma segura e eficaz.
 Monitorar os sinais restritos: A equipe de enfermagem deve monitorar
os sinais restritos do paciente regularmente para identificar qualquer
problema precocemente.
 Controlar a dor: A dor pós-operatória deve ser controlada de forma
eficaz usando medicamentos, técnicas não farmacológicas ou uma
combinação das duas.
 Prevenir náuseas e vômitos: A equipe de enfermagem deve usar
medicamentos para prevenir ou tratar náuseas e vômitos.
 Prevenir a TVP: A equipe de enfermagem deve usar meias de
alongamento e movimentar o paciente regularmente para ajudar a
prevenir a TVP.

Caso ocorram complicações, a equipe de enfermagem deve agir


rapidamente para revertê-las. Por exemplo, se o paciente apresentar parada
cardíaca, a equipe deve iniciar a ressuscitação cardiopulmonar. Se o paciente
apresentar náuseas e vômitos, a equipe deve administrar medicamentos para
controlá-los. Se o paciente apresentar TVP, a equipe deverá iniciar o
tratamento para dissolver o coágulo sanguíneo.
A RPA é uma fase importante no processo de recuperação de um paciente
após um procedimento cirúrgico. Com cuidados especializados, é possível
evitar complicações e garantir que o paciente tenha uma recuperação segura
e confortável.

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