Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bruno Rocha
Gonçalo Cunha
g.cunha@campus.ul.pt
bruno.rocha@campus.ul.pt
www.examedaespecialidade.pt
Índice
a) Electrocardiograma
b) Ecocardiograma-TT
c) Raio-X de Tórax
d) Troponinas cardíacas
e) CK-MB
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
1. Relativamente a este caso clínico, indique qual dos seguintes exames
complementares de diagnóstico considera MAIS IMPORTANTE:
a) Electrocardiograma
b) Ecocardiograma-TT
c) Raio-X de Tórax
d) Troponinas cardíacas
e) CK-MB
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
No exame objetivo há a destacar: pele e mucosas coradas e hidratadas, palidez e
sudorese, PAS 167mmHg, PAD 93mmHg, FC 80bpm, auscultação cardíaca com
tons rítmicos e sem sopros, e auscultação pulmonar com fervores crepitantes
bibasais. Não se observa ingurgitamento venoso jugular ou refluxo hepatojugular
nem edema dos membros inferiores.
Killip-Kimball
Fervores bibasais
- Classe I – sem sinais de IC por congestão
- Classe II – fervores crepitantes e/ou S3 Edema Agudo do
- Classe III – edema agudo do pulmão Pulmão
Hipoperfusão Confusão mental, oliguria,
- Classe IV – choque cardiogénico com PASistólica Periférica extremidades frias, ↓PA
<90mmHg e evidência de vasoconstrição periférica
com cianose, confusão mental e oligúria
Sinais tão mais prováveis quanto maior a
extensão do EAM
SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO
ENFARTE DA PAREDE ANTERIOR
Tempo ótimo
10-30 minutos
ABSOLUTAS RELATIVAS
- História de hemorragia cerebral - Anticoagulação prévia
- AIT ou AVC não-hemorrágico <1 ano - CPR prolongado (>10 minutos)
- Pressão Arterial >180 / 110mmHg* - História de HTA de difícil controlo*
- Suspeita de disseção da Aorta - Doença ulcerosa péptica ativa
- Hemorragia ativa (exceto menstruação) - Gravidez
- Lesão com efeito de massa no SNC - Cirurgia major ou hemorragia GI recente
- Trauma cranioencefálico recente - Condição oftalmológica hemorrágica
- Cirurgia intracraniana ou intraspinhal recente - Diátese hemorrágica conhecida
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
3. O diagnóstico de EAM com supra-ST extenso da parede inferior foi
efetuado. Indique a estratégia farmacológica MAIS INDICADA:
a) Aspirina + Clopidogrel
c) Aspirina + Ticagrelor
Trombocitopenia ligeira em 1-5% e HIT Risco de coagulação durante PCI, a Redução de hemorragia relacionada
numa minoria (mais provável com UFH) combinar com outro anticoagulante com os acessos vasculares (femoral)
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
4. Neste caso, procedeu-se a fibrinólise com tPA-TNK. Indique a estratégia
antitrombótica concomitante MAIS ADEQUADA:
a) Aspirina + Clopidogrel
c) Aspirina + Ticagrelor
Síndrome
Obstrução Parcial Coronário Agudo Obstrução Total
NSTEMI STEMI
Subendocárdico Transmuralidade
EAM sem Q EAM com Q
Maior correlação com extensão do enfarte
DAC - ELETROCARDIOGRAFIA
DERIVAÇÕES POSTERIORES
V9 Território de vascularização
V8
da artéria circunflexa
V7
V6
V5
V4R V4
Território de vascularização V3R V1 V2 V3
da artéria coronária direita
Oclusão da artéria
FRIO E SECO coronária direita ou de
DC reduzido
um ramo marginal
Baixo Débito significativo
Fluidos, Inotrópicos,
Vasodilatadores ↑PVC
PCWP normal
TERAPÊUTICA
EXPANSÃO DE VOLUME e inotrópicos
Causas de Hipovolemia no EAM: vómitos, redução
da ingesta de fluidos, sobreutilização de diuréticos e
Diuréticos e venodilatadores estão enfarte ventricular direito.
CONTRA-INDICADOS Sinais de IC direita: ingurgitamento venoso jugular,
sinal de Kussmaul e hepatomegalia
COMPLICAÇÕES DO EAM
COMPLICAÇÕES MECÂNICAS
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
FEVE<30% FEVE<35%
NYHA II-III NYHA III
Aspirina Aspirina
AAS 325mg AAS 75-100mg AAS 75-100mg
Anticoagulação
OU
Prasugrel 60mg* Prasugrel 10mg Prasugrel 10mg
Clopidogrel 600mg Clopidogrel 75mg Clopidogrel 75mg
Ticagrelor 180mg Ticagrelor 90mg/bid Ticagrelor 90mg/bid
Inibidor P2Y12 Inibidor P2Y12
Inibidor da GpIIb/IIIa
Reservado como
terapêutica bailt out Monoterapia
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
8. Neste momento encontra-se a programar a alta do Sr. António. Indique
qual a estratégia para controlo de fatores de risco MAIS ADEQUADA:
c) Beta-bloqueante
e) Todas as anteriores
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
8. Neste momento encontra-se a programar a alta do Sr. António. Indique
qual a estratégia para controlo de fatores de risco MAIS ADEQUADA:
c) Beta-bloqueante
e) Todas as anteriores
DAC – FATORES DE RISCO
Fatores de risco para DAC Marcadores de risco de DAC
Fatores de risco NÃO-MODIFICÁVEIS Sem impato na história natural
Idade Lipoproteína (a)
Sexo masculino Hiperhomocisteinemia
História Familiar de DAC prematura PCR de elevada sensibilidade
Fatores de risco MODIFICÁVEIS Calcificação Arterial Coronária
Diabetes mellitus
DAC constitui a principal
Hiperlipidemia manifestação de doença
aterosclerótica
Hipertensão Arterial
DCV
Obesidade
DAC
Síndrome Metabólico
Sedentarismo
DAP
Tabagismo Mais de metade dos doentes
com DAP sintomática têm DAC
Alcoolismo angiograficamente confirmada
EAM COM SUPRA-ST – TERAPÊUTICA
MANEJO TERAPÊUTICO CRÓNICO APÓS EVENTO CORONÁRIO AGUDO
- A avaliação inicial com ECG e cTn negativas não exclui S. Coronário agudo
- O ECG deve ser repetido a cada 30-60 minutos e/ou perante recorrência da dor
- As cTn-us devem ser repetidas de acordo com o protocolo a cada 4-6 horas
- Antecedentes Pessoais: DAC com EAM há 22 anos e disfunção VE; HTA, DM-II,
DL e Ex-Fumador (50 UMA)
- Medicação Habitual: aspirina 100mg; atenolol 50mg; valsartan 80mg, amlodipina
10mg; eplerenona 25mg; metformina 1000mg/bid; empagliflozina 50mg;
rosuvastatina 20mg.
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
1. Relativamente a este caso clínico, qual das seguintes hipóteses
diagnósticos é a MAIS PROVÁVEL:
a) Insuficiência Cardíaca
b) Insuficiência Renal
a) Insuficiência Cardíaca
b) Insuficiência Renal
c) Angio-TC
d) Angio-RM
e) D-dímeros
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
2. Qual dos seguintes exames complementares de diagnóstico pediria para
confirmar a sua hipótese diagnóstica? :
c) Angio-TC
d) Angio-RM
e) D-dímeros
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
Enquanto estava a imprimir a requisição do ecodoppler dos membros inferiores, o
Sr. António refere sensação de mal estar, dispneia súbita e uma opressão torácica.
Quando inicia a reavaliação clínica, o doente deixa de responder. Não tem
movimentos respiratórios e não tem pulso palpável.
Chama de imediato a enfermeira e pede para trazer o carrinho de reanimação.
No tempo até à chegada do carrinho, inicia compressões e ventilações num rácio
de 30 para 2. Ao monitorizar o doente, observa a seguinte tira de ritmo:
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
a) Desfibrilhar
b) Administrar adrenalina
e) Administrar metoprolol
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
a) Desfibrilhar
b) Administrar adrenalina
e) Administrar metoprolol
Paragem cardio-respiratória
Paragem
cardio-
respiratória
Atividade
Taquicardia Fibrilhação
elétrica sem Assistolia
ventricular ventricular
pulso
Paragem cardio-respiratória Tx
Ritmo não-desfibrilhável (AEP, assistolia)
SAV Entubar, ventilar de imediato
e) Tromboembolectomia cirúrgica
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
e) Tromboembolectomia cirúrgica
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
6. No relatório mais detalhado da angio-TC encontrava-se evidência de um nódulo
com 6 centímetros no pulmão direito, de limites mal definidos, espiculado, e com
necrose central, associada a derrame pleural bilateral moderado e adenopatias
com critérios de suspeição. Qual das seguintes medidas terapêuticas a longo
prazo é a mais indicada?
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
indefinidamente
a) Insuficiência Cardíaca
c) Anemia Crónica
d) Asma Noturna
a) Insuficiência Cardíaca
c) Anemia Crónica
d) Asma Noturna
Gasimetria em
Resultados
ar ambiente
pH 7,34
pO2 53mmHg
pCO2 47mmHg
HCO3 21mmol/L
Lactatos 1,1mg/dL
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
3. Relativamente a este caso clínico, indique a causa de descompensação
da Insuficiência Cardíaca MAIS PROVÁVEL:
e) Incumprimento terapêutico
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
3. Relativamente a este caso clínico, indique a causa de descompensação
da Insuficiência Cardíaca MAIS PROVÁVEL:
e) Incumprimento terapêutico
DESCOMPENSAÇÃO DA IC
e) Nitrato endovenoso
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
4. Tendo em conta a descompensação da IC em contexto de FA-RVR,
indique qual a opção de tratamento que NÃO PROPORIA:
e) Nitrato endovenoso
ALGORITMO DE TRATAMENTO DA FA
Sintomática Assintomática
Cirurgia na IM funcional é mais controversa e geralmente
envolve revascularização de DAC simultaneamente. A
Sintomas NYHA III-IV anuloplastia ou reparação poupando cordas são opções.
persistentes
Reparação apresenta menor mortalidade mas com maior
risco de recorrência.
RISCO CIRÚRGICO
- IM isquémica: cirurgia é de última linha se
FEVE <30% apesar de terapêutica médica
- IM na miocardiopatia dilatada de etiologia
Cirurgia valvular não-isquémica: a cirurgia por rotina NÃO
Vigilância mostrou ↑ sobrevivência a longo prazo
Mitral (IIb)
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
6. Neste momento encontra-se a programar a alta do Sr. António. Para o
tratamento da HTA na IC refira a classe farmacológica MAIS INDICADA:
c) Beta-Bloqueante
c) Beta-Bloqueante
a) Paracetamol per os
b) Naproxeno per os
d) Morfina per os
e) Fentanilo transdérmico
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
7. Neste momento encontra-se a programar a alta do Sr. António. Para
controlo farmacológico da dor, indique a opção que NÃO CONSIDERARIA:
a) Paracetamol per os
b) Naproxeno per os
d) Morfina per os
e) Fentanilo transdérmico
NEFROTOXICIDADE DE AINES E IECAS
Exposição a anti-inflamatórios não-esteróides Exposição a iECAs ou ARA-II
e) Todas as anteriores
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
8. Neste momento encontra-se a programar a alta do Sr. António. Indique
qual a estratégia farmacológica MAIS INDICADA:
e) Todas as anteriores
TRATAMENTO DA IC COM FEVE REDUZIDA
TRATAMENTO DA IC COM FEVE REDUZIDA
Patient with symptomatic HFrEF
If LVEF≤35% despite OMT or a history of symptomatic VT/VF, implant ICD
Stabilized
Able to tolerate ACEi Sinus rhythm, QRS Sinus rhythm
(or ARB) duration >130ms HR≥70 bpm
Monitor
ARNI to replace ACEi Evaluate need for CRT Ivabradine
Patient
No
No antiplatelet or
OAC should be Exclude contraindications Oral anticoagulation
anticoagulant
considered indicated
treatment
devem ser medicados com iECA e BB, adicionalmente com MRA se sintomáticos
FEVE reduzida (≤35%) tem indicação para CRT se RS, BCRE e QRS ≥150ms
MENSAGENS FINAIS
- A FA deve ser cardiovertida se causar instabilidade hemodinâmica
Bruno Rocha
Gonçalo Cunha
g.cunha@campus.ul.pt
bruno.rocha@campus.ul.pt
www.examedaespecialidade.pt