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1º dia;
2º dia;
Anestesia raquidiana
A anestesia raquidiana é realizada inserindo uma agulha na coluna espinhal,
no espaço subaracnóideo, que é o espaço entre a meninge aracnóide e a pia-
máter. O anestésico é injetado diretamente no líquido cefalorraquidiano (LCR),
que envolve a medula espinhal.
A anestesia raquidiana produz um bloqueio sensitivo e motor na metade inferior
do corpo. O bloqueio sensitivo ocorre primeiro, seguido pelo bloqueio motor. O
bloqueio sensitivo geralmente dura de 2 a 4 horas, enquanto o bloqueio motor
geralmente dura de 1 a 2 horas.
Anestesia peridural
A anestesia peridural é realizada inserindo uma agulha no espaço peridural,
que é o espaço entre a dura-máter e o ligamento amarelo. O anestésico é
injetado diretamente no espaço peridural.
A anestesia peridural produz um bloqueio sensitivo e motor na metade inferior
do corpo. O bloqueio sensitivo geralmente dura de 2 a 6 horas, enquanto o
bloqueio motor geralmente dura de 1 a 2 horas.
Recomendações e contraindicações
A anestesia raquidiana é geralmente recomendada para procedimentos
cirúrgicos curtos ou procedimentos urgentes que desativam um bloqueio motor
completo. A anestesia peridural é geralmente recomendada para
procedimentos cirúrgicos longos ou procedimentos necessários para desativar
um bloqueio parcial do motor.
Vantagens e eficiência
Anestesia raquidiana
Vantagens:
* É uma técnica rápida e eficaz.
* Pode ser usada para procedimentos cirúrgicos em qualquer parte do corpo.
Desvantagens:
* Pode causar dor de cabeça pós-punção lombar.
* Pode causar hipotensão.
Anestesia peridural
Vantagens:
* Pode ser usada para procedimentos cirúrgicos longos.
* Pode ser usada para analgesia pós-operatória.
Desvantagens:
* Pode causar dor no local da punção.
* Pode causar hipotensão.
Passo a passo
Preparação do paciente
O paciente deve estar em jejum de pelo menos 8 horas antes do procedimento.
O paciente também deve informar ao anestesiologista sobre quaisquer alergias
ou problemas médicos.
Anestesia raquidiana
1. O paciente está posicionado em decúbito lateral com o abdômen
para cima.
2. O anestesiologista limpa e desinfeta a área da punção.
3. O anestesiologista inseriu uma agulha na coluna espinhal, no
espaço subaracnóideo.
4. O anestesiologista injeta o anestésico no espaço subaracnóideo.
Anestesia peridural
1. O paciente é posicionado em decúbito lateral ou decúbito dorsal.
2. O anestesiologista limpa e desinfeta a área da punção.
3. O anestesiologista inseriu uma agulha no espaço peridural.
4. O anestesiologista injeta o anestésico no espaço peridural.
Protocolos
Não há um protocolo único para a realização da anestesia raquidiana ou
peridural. O protocolo específico a ser utilizado é determinado pelo
anestesiologista, com base nas necessidades do paciente e no procedimento
cirúrgico.
3º dia;
4º dia;
Cloroidrato de petidina
O cloridrato de petidina é um analgésico opioide sintético, com propriedades
sedativas e ansiolíticas. Age no sistema nervoso central, se ligando aos
receptores opioides, principalmente os receptores µ.
Efeitos
A petidina pode causar os seguintes efeitos:
Analgesia: ruptura da dor
Sedação: aumento da consciência
Ansiolítica: diminuição da ansiedade
Euforia: sensação de bem-estar
Disforia: sensação de mal-estar
Náuseas e vômitos
Constipação
Retenção urinária
Boca seca
Sudoração
Bradicardia
Hipotensão
Respiração diminuída
Tremores
Convulsões
Contraindicações
A petidina é contraindicada em pacientes com:
Hipersensibilidade à petidina ou a outros opioides
Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
Glaucoma
Hipertensão intracraniana
Uso concomitante de inibidores da MAO
Indicações
A petidina é indicada para o tratamento da dor moderada a grave, incluindo dor
pós-operatória, dor oncológica e dor crônica. Também pode ser utilizado como
sedativo e ansiolítico, antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
Dosagens
A dose de petidina deve ser individualizada para cada paciente, levando em
consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 50 a 100 mg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Para crianças, a dose usual é de 1 a 2 mg/kg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Complicações
As principais complicações da petidina são:
Depressão respiratória: a petidina pode causar depressão respiratória,
que pode ser grave em pacientes com doenças cardiopulmonares.
Reação alérgica: a petidina pode causar ocorrência alérgica, que pode
ser grave, incluindo choque anafilático.
Convulsões: a petidina pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com epilepsia ou com histórico de convulsões.
Reversão de complicações
A depressão respiratória causada pela petidina pode ser revertida com a
administração de naloxona. Uma ocorrência alérgica causada pela petidina
pode ser revertida com a administração de epinefrina. As convulsões causadas
pela petidina podem ser revertidas com a administração de benzodiazepínicos,
como Diazepam ou lorazepam.
Cloridrato de cetamina (Ketamina)
A cetamina é um anestésico geral dissociativo, que age no sistema nervoso
central, bloqueando a transmissão de impulsos nervosos.
Locais de ação
Cetamina
A cetamina age no sistema nervoso central, bloqueando os canais de som
dependentes de voltagem, que estão localizados em todas as células nervosas.
Mecanismo de ação
O bloqueio dos canais de rádio dependentes de tensão impede que os
neurônios transmitam impulsos nervosos. Isso leva a uma redução da atividade
cerebral, que resulta nos efeitos anestésicos da cetamina.
Efeitos
A cetamina pode causar os seguintes efeitos:
Anestesia: perda da consciência
Amnésia: perda de memória
Analgesia: ruptura da dor
Disforia: sensação de mal-estar
Alucinações: percepção de sensações que não existem na realidade
Ilusões: percepção distorcida de sensações que existem na realidade
Visões coloridas
Alterações visuais
Alterações auditivas
Alterações táteis
Alterações gustativas
Alterações olfativas
Distúrbios do movimento
Hipertensão arterial
Taquicardia
Hipertermia
Contraindicações
A cetamina é contraindicada em pacientes com:
Hipersensibilidade à cetamina
Hipertensão intracraniana
Aneurisma cerebral
Transtornos convulsivos
Uso concomitante de inibidores da MAO
Indicações
A cetamina é indicada para o seguinte:
Indução e manutenção da anestesia geral
Analgesia aguda
Tratamento da dor crônica
Tratamento de doenças psiquiátricas
Dosagens
A dose de cetamina deve ser individualizada para cada paciente, levando em
consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose usual para adultos é de 2 a 5 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 1 a 2 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Complicações
As principais complicações da cetamina são:
Disforia: sensação de mal-estar
Alucinações: percepção de sensações que não existem na realidade
Ilusões: percepção distorcida de sensações que existem na realidade
Visões coloridas
Alterações visuais
Alterações auditivas
Alterações táteis
Alterações gustativas
Alterações olfativas
Distúrbios do movimento
Hipertensão arterial
Taquicardia
Hipertermia
Reversão de complicações
As complicações da cetamina podem ser tratadas com medicamentos ou
medidas clínicas.
Disforia e alucinações: A administração de benzodiazepínicos, como
Diazepam ou lorazepam, pode ajudar a aliviar esses sintomas.
Hipotensão: A administração de líquidos intravenosos ou vasopressores
pode ajudar a elevar a pressão arterial.
Taquicardia: A administração de betabloqueadores ou bloqueadores dos
canais de cálcio pode ajudar a reduzir a frequência cardíaca.
Hipertermia: A administração de medicamentos antipiréticos, como
paracetamol ou ibuprofeno, pode ajudar a reduzir a temperatura
corporal.
Restrições no meio da anestesiologia
A cetamina é um anestésico geral eficaz e seguro, mas apresenta algumas
restrições no meio da anestesiologia.
A cetamina não é um anestésico total: Os pacientes submetidos à
anestesia com cetamina permanecem conscientes, mas não conseguem
sentir dor.
A cetamina pode causar alucinações e ilusões: Essas complicações
podem ser benéficas para os pacientes e dificultar a comunicação com o
anestesiologista.
A cetamina pode causar hipertensão e taquicardia: Essas complicações
podem ser graves em pacientes com doenças cardíacas.
Por essas razões, a cetamina é geralmente reservada para procedimentos
cirúrgicos curtos ou para pacientes que não podem ser submetidos à anestesia
geral tradicional.
Cloridrato de petidina
O cloridrato de petidina é um analgésico opioide sintético, com propriedades
sedativas e ansiolíticas. Age no sistema nervoso central, se ligando aos
receptores opioides, principalmente os receptores µ.
Locais de ação
A petidina age no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opioides,
principalmente aos receptores µ. Esses receptores estão localizados em todo o
sistema nervoso central, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos
periféricos.
Mecanismo de ação
A petidina se liga aos receptores opioides, ativando-os. A ativação dos
receptores opioides leva a uma série de efeitos, incluindo:
Inibição da dor
Sedação
Ansiedade
Efeitos
A petidina pode causar os seguintes efeitos:
Analgesia: ruptura da dor
Sedação: aumento da consciência
Ansiolítica: diminuição da ansiedade
Euforia: sensação de bem-estar
Disforia: sensação de mal-estar
Náuseas e vômitos
Constipação
Retenção urinária
Boca seca
Sudoração
Bradicardia
Hipotensão
Respiração diminuída
Tremores
Convulsões
Contraindicações
A petidina é contraindicada em pacientes com:
Hipersensibilidade à petidina ou a outros opioides
Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
Glaucoma
Hipertensão intracraniana
Uso concomitante de inibidores da MAO
Indicações
A petidina é indicada para o tratamento da dor moderada a grave, incluindo dor
pós-operatória, dor oncológica e dor crônica. Também pode ser utilizado como
sedativo e ansiolítico, antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
Dosagens
A dose de petidina deve ser individualizada para cada paciente, levando em
consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 50 a 100 mg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Para crianças, a dose usual é de 1 a 2 mg/kg, por via intramuscular ou
intravenosa. A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas, conforme
necessário.
Complicações
As principais complicações da petidina são:
Depressão respiratória: a petidina pode causar depressão respiratória,
que pode ser grave em pacientes com doenças cardiopulmonares.
Reação alérgica: a petidina pode causar ocorrência alérgica, que pode
ser grave, incluindo choque anafilático.
Convulsões: a petidina pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com epilepsia ou com histórico de convulsões.
Reversão de complicações
A depressão respiratória causada pela petidina pode ser revertida com a
administração de naloxona. Uma ocorrência alérgica causada pela petidina
pode ser revertida com a administração de epinefrina. As convulsões causadas
pela petidina podem ser revertidas com a administração de benzodiazepínicos,
como Diazepam ou lorazepam.
Midazolam
O Midazolam é um benzodiazepínico, com propriedades sedativas, ansiolíticas,
hipnóticas e anticonvulsivantes. Age no sistema nervoso central, aumentando a
atividade dos neurotransmissores GABA.
Locais de ação
O Midazolam não age no sistema nervoso central, aumentando a atividade dos
receptores GABA. Os receptores GABA estão localizados em todo o sistema
nervoso central, incluindo o cérebro, a espinhal e os nervos periféricos.
Mecanismo de ação
O Midazolam se liga aos receptores GABA, ativando-os. A ativação dos
receptores GABA leva uma série de efeitos, incluindo:
Sedação: aumento da consciência
Ansiedade: diminuição da ansiedade
Hipnose: indução do sono
Anticonvulsivante: prevenção de convulsões
Efeitos
O Midazolam pode causar os seguintes efeitos:
Sedação: aumento da consciência
Ansiedade: diminuição da ansiedade
Hipnose: indução do sono
Anticonvulsivante: prevenção de convulsões
Amnésia anterógrada: perda de memória das experiências que ocorrem
após a administração do medicamento
Ataxia: dificuldade de coordenação motora
Contraindicações
O Midazolam é contraindicado em pacientes com:
Hipersensibilidade ao Midazolam ou a outros benzodiazepínicos
Insuficiência respiratória ou cardiopulmonar grave
Glaucoma de ângulo fechado
Síndrome de apneia do sono
Uso concomitante de inibidores da MAO
Indicações
O Midazolam é indicado para o seguinte:
Sedação pré-operatória
Sedação para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos
Indução da anestesia geral
Analgesia
Tratamento da insônia
Dosagens
A dose de Midazolam deve ser individualizada para cada paciente, levando em
consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
procedimento.
A dose habitual para adultos é de 0,5 a 2 mg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 0,2 a 0,5 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Complicações
As principais complicações do Midazolam são:
Depressão respiratória: o Midazolam pode causar depressão
respiratória, que pode ser grave em pacientes com doenças
cardiopulmonares.
Reação alérgica: o Midazolam pode causar ocorrência alérgica, que
pode ser grave, incluindo choque anafilático.
Amnésia: o Midazolam pode causar amnésia anterógrada, ou que pode
dificultar a memória de eventos que ocorrem após a administração do
medicamento.
Ataxia: o Midazolam pode causar ataxia, ou que pode dificultar o
progresso motor.
Reversão de complicações
As complicações do Midazolam podem ser tratadas com medicamentos ou
medidas clínicas.
Depressão respiratória: A administração de oxigênio ou estimulantes
respiratórios pode ajudar a melhorar a respiração.
Reação alérgica: A administração de epinefrina ou outros medicamentos
antialérgicos pode ajudar a tratar um fenômeno alérgico.
Amnésia: Não há tratamento específico para amnésia causada pelo
Midazolam.
Ataxia: O paciente deve ser monitorado e pode ser necessário fornecer
assistência para atividades que sejam significativamente motoras.
Restrições no meio da anestesiologia
O Midazolam é um sedativo eficaz e seguro, mas apresenta algumas restrições
no meio da anestesiologia.
O Midazolam pode causar depressão respiratória, que pode ser grave
em pacientes com doenças cardiopulmonares.
O Midazolam pode causar amnésia, o que pode dificultar a comunicação
do paciente.
Por essas razões, o Midazolam é geralmente usado em combinação com
outros agentes anestésicos, como opioides ou anestésicos inalatórios.
5º dia;
Cloridrato de naloxona
O cloridrato de naloxona é um antagonista opioide puro, o que significa que
bloqueia os efeitos dos opioides.
Locais de ação
O cloridrato de naloxona atua no sistema nervoso central, ligando-se aos
receptores opioides, principalmente aos receptores µ.
Mecanismo de ação
A naloxona se liga aos receptores opioides, bloqueando-os. Isso impede que
os opioides se liguem aos receptores e produzam seus efeitos.
Efeitos
A naloxona pode causar os seguintes efeitos:
Reversão da depressão respiratória causada por opioides
Reversão da sedação causada por opioides
Reversão da analgesia causada por opioides
Contraindicações
O cloridrato de naloxona é contraindicado em pacientes com:
Hipersensibilidade à naloxona ou a outros opioides
Abstinência de opioides
Indicações
O cloridrato de naloxona é indicado para o seguinte:
Reversão da depressão respiratória causada por opioides
Reversão da sedação causada por opioides
Reversão da analgesia causada por opioides
Tratamento de overdose de opioides
Dosagens
A dose de cloridrato de naloxona deve ser individualizada para cada paciente,
levando em consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de
overdose.
A dose usual para adultos é de 0,4 a 2 mg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Para crianças, a dose habitual é de 0,01 a 0,1 mg/kg, por via intravenosa ou
intramuscular.
Complicações
As principais complicações da naloxona são:
Síndrome de abstinência de opioides: em pacientes com abstinência de
opioides, a naloxona pode causar sintomas de abstinência, como
ansiedade, náuseas e vômitos.
Reação alérgica: a naloxona pode causar ocorrência alérgica, que pode
ser grave, incluindo choque anafilático.
Reversão de complicações
As complicações da naloxona podem ser tratadas com medicamentos ou
medidas clínicas.
Síndrome de abstinência opioide: O tratamento da síndrome de
abstinência opioide consiste na administração de medicamentos para
aliviar os sintomas.
Reação alérgica: O tratamento da ocorrência alérgica consiste na
administração de epinefrina ou outros medicamentos antialérgicos.
Restrições no meio da anestesiologia
O cloridrato de naloxona é um medicamento eficaz e seguro para a reversão da
depressão respiratória causada por opioides. No entanto, é importante estar
ciente das possíveis consequências, como a síndrome de abstinência opioide.
Flumazenil
O Flumazenil é um antagonista benzodiazepínico, o que significa que bloqueia
os efeitos dos benzodiazepínicos.
Locais de ação
O Flumazenil atua no sistema nervoso central, ligando-se aos receptores
benzodiazepínicos.
Mecanismo de ação
O Flumazenil se liga aos receptores benzodiazepínicos, bloqueando-os. Isso
impede que os benzodiazepínicos se liguem aos receptores e produzam seus
efeitos.
Efeitos
O Flumazenil pode causar os seguintes efeitos:
Reversão da sedação causada por benzodiazepínicos
Reversão da amnésia causada por benzodiazepínicos
Reversão da depressão respiratória causada por benzodiazepínicos
Contraindicações
O Flumazenil é contraindicado em pacientes com:
Hipersensibilidade ao Flumazenil ou a outros benzodiazepínicos
Abstinência de benzodiazepínicos
Indicações
O Flumazenil é indicado para o seguinte:
Reversão da sedação causada por benzodiazepínicos
Reversão da amnésia causada por benzodiazepínicos
Reversão da depressão respiratória causada por benzodiazepínicos
Tratamento de overdose de benzodiazepínicos
Dosagens
A dose de Flumazenil deve ser individualizada para cada paciente, levando em
consideração fatores como idade, peso, condição clínica e tipo de overdose.
A dose habitual para adultos é de 0,2 mg, por via intravenosa. A dose pode ser
repetida a cada 1 a 2 minutos, conforme necessário.
Para crianças, a dose habitual é de 0,01 a 0,02 mg/kg, por via intravenosa. A
dose pode ser repetida a cada 1 a 2 minutos, conforme necessário.
Complicações
As principais complicações do Flumazenil são:
Reações alérgicas: o Flumazenil pode causar reações alérgicas, que
podem ser graves, incluindo choque anafilático.
Convulsões: o Flumazenil pode causar convulsões, principalmente em
pacientes com história de convulsões ou com uso concomitante de
certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos.
Reversão de complicações
As complicações do Flumazenil podem ser tratadas com medicamentos ou
medidas clínicas.
Reações alérgicas: O tratamento das reações alérgicas consiste na
administração de epinefrina ou outros medicamentos antialérgicos.
Convulsões: O tratamento das convulsões consiste na administração de
medicamentos anticonvulsivantes, como Diazepam ou lorazepam.
Restrições no meio da anestesiologia
O Flumazenil é um medicamento eficaz e seguro para a reversão dos efeitos
dos benzodiazepínicos. No entanto, é importante estar ciente das possíveis
consequências, como as reações alérgicas e as convulsões.
Considerações adicionais
O Flumazenil é um medicamento de ação rápida, com início de ação em 1 a 2
minutos e duração de ação de 30 a 60 minutos. Isso significa que o paciente
deve ser monitorado de perto após a administração do Flumazenil, pois os
efeitos dos benzodiazepínicos podem retornar.
O Flumazenil pode ser utilizado para a reversão da sedação e da depressão
respiratória causada por benzodiazepínicos, incluindo o Midazolam, o
Diazepam e o clonazepam. Também pode ser utilizado para o tratamento de
overdose de benzodiazepínicos.
O Flumazenil é um medicamento seguro e eficaz, mas é importante estar
ciente das possíveis complicações, como as reações alérgicas e as
convulsões.
6º dia;