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Via aérea
avançada
Prof. Jean Naves
Você Vai Aprender Nesse Módulo
Anatomia das vias aéreas
Técnica de intubação orotraqueal
Sequencia rápida de intubação
Sedativos e bloqueadores neuromusculares
Avaliação da necessidade de
intubação
O paciente consegue proteger a via
4 Perguntas são aérea?
fundamentais na
decisão de intubar Há falha de ventilação ou de
oxigenação?
um paciente
Qual a evolução clínica esperada do
paciente?
Dentes quebrados
É o método de escolha para a maior parte das
intubações, tal método consiste em utilizar Intubação pulmonar seletiva
concomitantemente medicação hipnótica e
bloqueador neuromuscular no paciente Vazamento de balonete
devidamente pré-oxigenado. Intubação esofágica
Aspiração
Quando utilizada corretamente, a SRI tem taxa de
Pneumotórax
sucesso de 99% e aproximadamente 12% de taxa de
complicações Parada cardiorrespiratória
Anatomia das
vias aéreas
Anatomia das
vias aéreas
Técnica de
intubação orotraqueal
Posicionamento correto do paciente: colocar um coxim embaixo de sua cabeça para alinhar os eixos faríngeo, laríngeo e oral, com
hiperextensão da cabeça
Nesse momento, tendo uma boa visualização, pede-se ao auxiliar para abrir a boca pelo lado direito
A mão direita deve ser colocada na região occipital para segurar a cabeça e abrir a boca.
Introduz-se a lâmina do laringoscópio ao longo da borda direita da língua até que ela se insira na valécula, quando a lâmina é curva, ou
ultrapasse-a e se sobreponha à epiglote, quando se usar lâmina reta
O cabo do laringoscópio deve ser tracionado para cima e para a frente em um plano perpendicular à mandíbula. Nesse momento, deve-se
evitar o movimento de alavanca, que leva a traumatismo dentário. A elevação da língua desloca a epiglote e expõe as cordas vocais.
Técnica de
intubação orotraqueal
Quando visualizar as cordas vocais, o assistente deve passar o tubo endotraqueal e segurar a cabeça
com sua mão esquerda.
O tubo é introduzido na traqueia, e a borda proximal do balonete deve ultrapassar as cordas vocais.
• Lembre-se de que a visão direta da passagem do tubo pelas cordas vocais é um ponto importante de comprovação da IOT.
O tubo endotraqueal deve estar com sua extremidade distal de 5 a 7 cm da carina; a posição da cabeça
é indiferente, já que é possível uma movimentação de 3 a 5 cm com a extensão e flexão da cabeça.
Não encher o balonete com pressão maior do que 20 mmHg e confirmar a IOT e a fixação do tubo.
Técnica de
intubação orotraqueal
Confirmar se o tubo orotraqueal está mesmo na
via aérea (e não no esôfago):
• Durante a IOT: ver que o tubo passou mesmo pelas cordas
vocais.
• Presença de vapor de água pelo tubo, embora possa,
isoladamente, ser enganosa (o ar pode vir do estômago após
uma intubação esofágica).
• Expansão torácica bilateral, embora possa, isoladamente, ser
enganosa (p. ex., no paciente muito obeso).
• Auscultar os cinco pontos: primeiro no epigástrio, depois nas
bases pulmonares esquerda e direita e nos campos médios
axilares pulmonares esquerdo e direito.
• Confirmação com a capnometria, deve ser obrigatória.
Técnica de
intubação orotraqueal
A propedêutica pulmonar permite, ainda, diagnosticar uma intubação seletiva, algo que pode
ocorrer graças à peculiaridade de o brônquio-fonte direito ser o caminho mais “fisiológico” para a
progressão da cânula, já que a angulação do brônquio-fonte esquerdo com o eixo traqueal é maior
É importante guardar o conceito de que, se a dúvida permanece, deve-se supor que o paciente não
está intubado, retirar o tubo e realizar nova tentativa.
2. Pré-oxigenação
3. Otimização da pré-intubação
5. Posicionamento
7. Pós intubação
Preparação
As medicações escolhidas precisam estar separadas e identificadas
Paciente deverá estar conectado a um monitor com cardioscopia, oximetria, pressão arterial e capnografia em
forma de onda
Tubo endotraqueal do tamanho desejado e 0,5 mm menor também devem estar a mão com balonete testado
Caso o profissional opte por usar o fio guia para o TET, ele deverá ficar proximal ao olho de Murphy (abertura
lateral do tubo) e ser reto em todo o seu trajeto com um curvatura anterior menor que 35° proximal ao balonete
O paciente deve ser levado o mais próximo da cabeceira da cama quanto possível
Deve-se elevar a cabeça do paciente de forma que o meato auditivo externo fique
na mesma altura do manúbrio do esterno
O tubo deve ser introduzido até que as pregas vocais fiquem na altura da marca preta
proximal ao balonete (tubos com uma marca) ou entre as marcas pretas proximais ao
balonete (tubo com duas marcas)
Pacientes em que a condição de base permita e que tenham sido devidamente pré-
oxigenados podem receber mais do que uma tentativa de intubação (o máximo de 2
tentativas)
Caso a oximetria de pulso fique abaixo de 93%, deve-se interromper o procedimento para
ventilar o paciente e evitar maior hipoxemia
Pós-intubação
Após o procedimento do tubo e a confirmação da posição, ele deve ser fixado para evitar extubação ou intubação seletiva
acidental
O paciente deve ser conectado ao ventilador mecânico com ajustes personalizados ao seu tamanho e patologia
Na configuração do ventilador deve-se optar por um volume corrente entre 4 e 6ml/kg de peso ideal, aferindo de acordo com o
sexo e altura do paciente
As curvas de pressão e volume devem ser analisadas para confirmar que não há auto-PEEP, ou seja, inicio da inspiração antes
do término complemento da expiração anterior
Deve-se permanecer do lado do paciente nos momentos que seguem o procedimento; instabilidade hemodinâmica pode
ocorrer e requer correção
Deve-se obter radiografia de tórax para confirmação do posicionamento do tubo (2-4 cm acima da carina) e avaliar o
parênquima pulmonar
Sugere-se iniciar analgesia continua após a intubação em razão da manipulação recente da via aérea
Sedativos - hipnóticos
Etomidato
Quetamina
Propofol
Midazolam
Fentanil
Etomidato
É uma medicação sem efeitos cardiovasculares significativos, rápido inicio de ação e
meia-vida curta, tornando-a ideal para o uso no departamento de emergência
Quando utilizada na sequência prolongada de intubação, deve ser a administrada, deve ser
administrada ao longo de 60 segundos para evitar depressão respiratória
A redução da pressão arterial se expressa no sistema nervoso central com uma redução da
PPC
Apresenta efeito hipotensor moderado quando utilizado sozinho e intenso quando utilizado em conjunto
com opioides (como fentanil)
Quando utilizado com opioides, causa redução significativa da PPC pela hipotensão causada e pelo aumento
da PIC em razão da laringoscopia
Deve ser feita Infusão lenta, no mínimo 3-5 minutos antes da indução da hipnose para
evitar a síndrome do tórax rígido
Dose: 3mcg/kg
Succinilcolina
Rocurônio
Succinilcolina
Contraindicações:
• Hipertemia maligna
• Miopatias
• Lesão ou desnervação muscular aguda
• Doenças neuromusculares progressivas
• Hipercalemia
Dose habitual de indução em adulto: 1,5mg/kg (EV) 4mg/kg, máx. -
150mg(IM)